Jennifer Garner está oficialmente em modo Natal muito antes do calendário o permitir. A actriz, conhecida desde os tempos de Alias e eternizada em filmes como 13 Going on 30, confessou que, quando ainda faltavam duas semanas para o Thanksgiving, já tinha as luzes de Natal montadas e a casa pronta para a época festiva. É um ritual que leva muito a sério: toda a família reúne-se religiosamente para uma viagem de ski no Natal e, pelo que garante, há tanta comida caseira que ninguém sai de lá com frio ou com fome.
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Este ano, Garner está particularmente entusiasmada com a cozinha graças à parceria que fez com uma marca de electrodomésticos — e ao facto de ter tido a oportunidade de gravar um vídeo ao lado da mãe, Patricia, recriando a cozinha da sua infância. As duas aparecem a preparar os famosos “cowboy cookies”, tão grandes que, segundo a própria, “um cowboy conseguia fazer uma refeição inteira com um só”. Quando fala do vídeo, a actriz assume que se emocionou antes de entrar na chamada: “É tão doce… parece que me deram um presente.”
Garner descreve a mãe como alguém naturalmente carismático, divertida e impossível de não adorar — alguém que, segundo ela, até pode ser mais à vontade em frente às câmaras do que a própria filha. As duas partilham uma cumplicidade visível e Garner reconhece que a mãe continua a ser a sua maior fonte de inspiração, tanto no ecrã como na cozinha.
Quando chega a época das festas, Garner transforma-se numa verdadeira força culinária. Para o jantar de Natal, prepara sempre um boeuf bourguignon da receita de Ina Garten que toda a família disputa — ao ponto de ter de triplicar a receita para garantir sobras. Junta-lhe um pão de dez cereais, tirado directamente do livro The Bread Bible, e toda uma panóplia de iguarias caseiras que fazem parte do calendário interno da família: há dias de bagels, dias de muffins ingleses, dias de pão de canela… e a casa enche-se de sobrinhos e filhos a pedir: “O que é que há amanhã?”
Apesar de adorar doces festivos, Garner é também uma defensora assumida de alimentação saudável. É cofundadora da Once Upon a Farm, dedicada a comida orgânica para crianças, e tenta replicar em casa as lições que aprendeu com a mãe: comida feita do zero, ingredientes simples e o mínimo de açúcar possível. “É perfeitamente possível ter comida deliciosa sem açúcar adicionado”, explica. Muitas vezes reduz as quantidades, substitui o açúcar por ingredientes de digestão mais lenta ou elimina-o por completo. Para Garner, se algo é feito em casa, já está meio caminho andado para ser mais saudável — uma filosofia que herdou de Patricia, que fazia tudo: comida, roupa e uma infância completa dentro de uma cozinha sempre a borbulhar.
Mas a actriz também admite que a sua relação com o bem-estar mudou. Aos 53 anos, já não treina às quatro da manhã para encaixar o exercício antes das filmagens. Agora dorme — porque percebeu que, sem descanso, o corpo e a mente simplesmente não respondem. Há dias em que prefere uma hora extra de sono ao ginásio, e assume essa escolha sem culpa. “Se é para estar no set às quatro e meia da manhã, acordo às quatro. Mas não acordo às quatro só para treinar. Sinto a diferença no meu humor e no meu corpo.”
O que mais deseja é que os filhos levem consigo uma ideia equilibrada de alimentação e saúde — algo que não se resuma a regras rígidas, mas sim a sensações de bem-estar, gratidão e respeito pelo corpo. Considera-se uma mãe pragmática: quer que os filhos sejam saudáveis, sim, mas também quer que apreciem a criatividade e o conforto da comida. E sabe que eles crescerão e tomarão decisões sozinhos, tal como ela e as irmãs fizeram com os ensinamentos da mãe.
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A filosofia de Garner é simples e profundamente humana: criar tradições, cozinhar com amor, evitar excessos sem transformar a comida num campo minado emocional, e ensinar que equilíbrio não é perfeição — é continuidade. “A minha mãe deu-nos um começo tão saudável que nós continuámos isso para os nossos filhos. Só esperas que essa bondade continue a rolar.” E, pelo que parece, na família Garner, continua mesmo.
