🧙‍♂️ John Lithgow surpreendido com a polémica em torno de J.K. Rowling: “Porquê tanto alarido?”

O veterano ator John Lithgow, recentemente anunciado como o novo Albus Dumbledore na aguardada série de Harry Potter da HBO, expressou surpresa face à controvérsia gerada pela sua participação no projeto, devido às declarações polémicas da autora J.K. Rowling sobre questões de identidade de género. 

Em entrevista ao The Times, Lithgow, de 79 anos, revelou que não antecipava a reação negativa: 

“Foi uma grande decisão porque provavelmente é o último grande papel que vou interpretar. É um compromisso de oito anos, por isso estava apenas a pensar na mortalidade e que este é um bom papel para encerrar a carreira.” 

Após o anúncio do seu envolvimento na série, recebeu uma mensagem de uma amiga, mãe de uma criança trans, alertando-o para um artigo intitulado “Uma Carta Aberta a John Lithgow: Por Favor, Afaste-se de Harry Potter”. O ator admitiu que isso foi um “alerta precoce” para a dimensão da controvérsia. 

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Apesar disso, Lithgow mantém-se entusiasmado com o papel e curioso sobre como Rowling lida com as críticas: 

“Pergunto-me como é que J.K. Rowling tem lidado com isto. Suponho que, a certa altura, a conhecerei e estou curioso para falar com ela.” 


🎭 Um ator habituado a personagens complexas

John Lithgow tem uma carreira marcada por interpretações de personagens multifacetadas, incluindo papéis de figuras LGBTQ+. Atualmente, está em cena em Londres com a peça Giant, onde interpreta o autor Roald Dahl, abordando as polémicas declarações antissemitas do escritor. 

O ator reconhece que tanto Dahl como Rowling são autores que encantaram gerações de crianças, mas cujas opiniões pessoais geraram controvérsia entre os adultos:

“É interessante que, neste momento da minha vida, quando sempre adorei entreter crianças, esteja envolvido com escritores — J.K. Rowling e Roald Dahl — que são génios a entreter crianças, mas que tiveram crises entre os adultos.” 


📺 A nova série de Harry Potter e o envolvimento de Rowling

A série da HBO pretende ser uma adaptação fiel dos sete livros originais, com cada temporada dedicada a um livro. Além de Lithgow como Dumbledore, o elenco confirmado inclui Janet McTeer como Minerva McGonagall, Paapa Essiedu como Severus Snape e Nick Frost como Rubeus Hagrid. 

J.K. Rowling está envolvida na produção como produtora executiva, o que tem gerado críticas devido às suas declarações sobre pessoas transgénero. Apesar disso, o CEO da HBO, Casey Bloys, afirmou que as opiniões de Rowling não afetaram o desenvolvimento da série. 

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🎭 Bill Maher responde a sátira de Larry David: “Insultar 6 milhões de judeus mortos”

O comediante Bill Maher criticou severamente o ensaio satírico de Larry David, intitulado My Dinner With Adolf, publicado no The New York Times, que comparava a sua recente reunião com Donald Trump a um jantar com Adolf Hitler. Maher considerou a analogia “insultuosa para os 6 milhões de judeus mortos” e afirmou que usar referências ao Holocausto em debates políticos é inadequado. 

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📝 A sátira de Larry David

No ensaio, David descreve um jantar fictício com Hitler, onde o ditador é retratado de forma surpreendentemente afável. Embora não mencione Maher ou Trump diretamente, o texto é amplamente interpretado como uma crítica à descrição de Maher sobre o seu encontro com Trump, no qual o comediante afirmou que o ex-presidente foi “gracioso e comedido”. 

O editor de opinião do New York Times, Patrick Healy, esclareceu que o objetivo do ensaio era destacar os perigos de interpretar encontros pessoais como reflexos precisos do caráter de figuras públicas controversas. 


🎙️ A reação de Maher

Em entrevista ao programa Piers Morgan Uncensored, Maher expressou desagrado com a comparação: 

“Acho que é um pouco insultuoso para os 6 milhões de judeus mortos. Hitler deve permanecer no seu lugar na história como o maior símbolo do mal.” 

Maher defendeu a sua decisão de se encontrar com Trump, argumentando que relatar honestamente a experiência não equivale a apoiar o ex-presidente. Ele enfatizou que continua a ser um crítico de Trump e que o encontro foi uma tentativa de promover o diálogo entre lados opostos. 


🤝 Amizade em risco?

Apesar da tensão, Maher expressou esperança de reconciliação com Larry David, seu amigo de longa data: 

“Não quero tornar isto constantemente pessoal entre mim e o Larry. Podemos voltar a ser amigos.” 

Até o momento, David não comentou publicamente sobre a reação de Maher. 

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Ridley Scott desmente alegações de Denzel Washington sobre cena cortada em “Gladiador 2”

Uma controvérsia inesperada surgiu em torno de “Gladiador 2”, com o ator Denzel Washington e o realizador Ridley Scott a discordarem sobre uma cena de beijo entre dois homens que teria sido supostamente cortada do filme. Washington, que interpreta o ambicioso Macrinus na aguardada sequela, afirmou que uma cena breve, mas significativa, foi retirada durante a edição. No entanto, Scott foi enfático ao desmentir a alegação.

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“Nunca aconteceu”, diz Ridley Scott
Washington, em declarações anteriores, afirmou ter filmado uma cena onde o seu personagem beijava outro homem antes de o matar. “Acho que ficaram com medo. Beijei um homem nos lábios e, depois de cinco minutos, matei-o,” explicou o ator, sugerindo que o momento era crucial para a evolução da narrativa do seu personagem.

Contudo, na estreia de “Gladiador 2” em Hollywood, Scott refutou as afirmações, classificando-as como “bull****”. “Nunca aconteceu. Discutimos a cena e ensaiámos, mas não foi filmada ou considerada seriamente para o filme,” disse o realizador à Variety.

Washington minimiza o incidente
Também presente na estreia, Washington minimizou a controvérsia, descrevendo-a como “muito barulho por nada”. O ator esclareceu que o gesto foi mais simbólico, envolvendo apenas um beijo na mão do outro personagem. “Beijei-o na mão, dei-lhe um toque… e depois matei-o,” brincou, sublinhando que o impacto emocional da cena foi talvez exagerado.

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A estreia de “Gladiador 2”
Apesar da polémica, “Gladiador 2” chegou aos cinemas com reações divididas. A história decorre 16 anos após o filme original, seguindo Lucius Verus (Paul Mescal), filho de Maximus, enquanto procura vingar-se do General Marcus Acacius (Pedro Pascal). Envolvido na brutalidade das arenas romanas, Lucius é orientado por Macrinus (Denzel Washington), um ex-escravo com ambições de poder.

Enquanto alguns críticos elogiam a sequela como um sucessor digno do clássico de 2000, outros consideram que fica aquém do impacto cultural e emocional do original.

Uma narrativa de poder e vingança
“Gladiador 2” explora temas de vingança, liberdade e ascensão ao poder, trazendo de volta a grandiosidade visual e as intrigas políticas que definiram o primeiro filme. Com um elenco de peso e direção de Ridley Scott, o filme promete dividir opiniões, mas certamente mantém a relevância da saga.

“Gladiador 2” já está em exibição nos cinemas.

Ben Stiller admite que fazer “Tempestade Tropical” hoje seria impossível

A sátira de Hollywood lançada em 2008, “Tempestade Tropical”, tornou-se um clássico da comédia, mas o seu criador e protagonista, Ben Stiller, revelou recentemente que o filme dificilmente seria produzido no ambiente atual. Em entrevista ao Collider, o ator e realizador destacou as dificuldades crescentes para criar obras de humor mais ousado.

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Uma comédia que desafiou os limites
“Tempestade Tropical” reuniu nomes de peso como Robert Downey Jr., Jack Black e até uma aparição memorável de Tom Cruise. A história segue um grupo de atores egocêntricos que, enquanto filmam um filme de guerra caríssimo no Sudeste Asiático, acabam a enfrentar vilões reais. O enredo irónico satiriza a indústria cinematográfica e o comportamento exagerado das estrelas de Hollywood.

Um dos elementos mais controversos foi a interpretação de Downey Jr. como Kirk Lazarus, um ator que, para interpretar um soldado negro, submete-se a uma cirurgia de “alteração de pigmentação”. Embora a intenção fosse criticar o narcisismo de atores que fariam qualquer coisa por um prémio, Stiller reconhece que o papel é considerado problemático nos dias de hoje. “Mesmo naquela época era arriscado, mas tentámos porque a piada era clara. Agora, não sei se teria coragem de o fazer”, admitiu.

Orçamento e contexto tornariam o filme inviável
Além das controvérsias, Stiller sublinhou que o orçamento do filme, que ultrapassou os 90 milhões de dólares, seria hoje um obstáculo difícil de superar. “Na altura, tivemos sorte em contar com o apoio de Steven Spielberg e da DreamWorks. Hoje, seria incrivelmente difícil justificar tal investimento numa comédia desse tipo.”

Uma reflexão sobre os limites do humor
A discussão em torno de “Tempestade Tropical” reflete as mudanças culturais e sociais que influenciam a produção cinematográfica. Para Stiller, a liberdade criativa tem sido limitada pelas sensibilidades contemporâneas, tornando a comédia um género cada vez mais difícil de explorar.

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Enquanto isso, o legado de “Tempestade Tropical” permanece como uma sátira ousada que marcou uma época, mas que talvez nunca tivesse visto a luz do dia no ambiente atual.


Armie Hammer: Um Regresso Polémico ao Cinema com Faroeste

Armie Hammer, outrora um dos nomes em ascensão em Hollywood, está a tentar reconstruir a sua carreira cinematográfica após três anos de afastamento devido a acusações de abuso sexual e comportamento controverso. Conhecido por papéis de destaque em filmes como A Rede Social e Chama-me Pelo Teu Nome, Hammer viu a sua vida e carreira desmoronarem em 2021, quando surgiram alegações graves e mensagens privadas com conteúdo perturbador. Agora, o ator tenta retomar a sua presença no grande ecrã com o filme independente Frontier Crucible.

O Filme: Uma Aposta Modesta

Frontier Crucible, realizado por Thomas Jane, é descrito como uma mistura de Cães Danados e Rastro de Maldade. A narrativa, situada no Arizona da década de 1870, segue um ex-soldado que carrega um passado sombrio e que se junta a três foras-da-lei, uma mulher sedutora e o seu marido ferido. Juntos, o grupo enfrenta os perigos de uma fronteira hostil, enquanto tenta sobreviver em condições adversas. O filme será uma produção independente, e a maioria dos projectos do realizador Travis Mills têm sido lançados diretamente em vídeo, o que sugere que Frontier Crucible poderá seguir o mesmo caminho.

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Hammer anunciou o seu envolvimento no filme com a frase “De volta à sela” nas redes sociais, acompanhada de imagens relacionadas com o faroeste. Contudo, o seu regresso está longe de ser consensual. A indústria e o público continuam divididos sobre se o ator merece uma segunda oportunidade, especialmente depois de as acusações que enfrentou terem sido abandonadas por falta de provas.

O Impacto na Carreira de Hammer

Antes das alegações, Armie Hammer era um dos atores mais promissores da sua geração. Com interpretações notáveis em O Agente da U.N.C.L.E. e Chama-me Pelo Teu Nome, estava a caminho de se tornar uma figura regular em grandes produções. Contudo, o escândalo resultou na sua exclusão de projectos importantes e na rescisão de contratos com agências de representação.

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Embora Hammer negue todas as acusações, o impacto na sua reputação e nas suas oportunidades profissionais foi devastador. Frontier Crucible pode ser a sua tentativa de redenção, mas o caminho de regresso a Hollywood será longo e incerto.


Rebecca Hall Reflete Sobre Decisão no Caso Woody Allen

Rebecca Hall, atriz britânica conhecida por filmes como Vicky Cristina Barcelona, expressou recentemente arrependimento pela forma como lidou com o caso Woody Allen durante o auge do movimento #MeToo. Em 2018, Hall distanciou-se publicamente do realizador, doando o seu salário de Um Dia de Chuva em Nova Iorque e pedindo desculpa por ter trabalhado com Allen, após Dylan Farrow, filha do cineasta, reafirmar acusações de abuso sexual.

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Passados quase sete anos, Hall admitiu ao jornal The Guardian que a sua declaração foi precipitada. “Não me arrependo de ter trabalhado com ele. Deu-me uma oportunidade profissional incrível e foi sempre gentil comigo”, afirmou, enfatizando que, na altura, agiu sob intensa pressão social e pessoal, incluindo o facto de estar grávida.

A atriz reflete que os artistas não deveriam ser forçados a tomar posições públicas sobre questões controversas. “O meu trabalho é ser uma artista, não fazer proclamações públicas”, disse. Hall lamenta que a sua declaração tenha contribuído para o que descreve como uma tendência na indústria: atores a tomarem posições consideradas “seguras” para proteger as suas carreiras.

Woody Allen, vencedor de quatro Óscares, continua a ser uma figura polarizadora. Embora tenha negado consistentemente as acusações e estas não tenham sido corroboradas em investigações, a controvérsia afetou gravemente a sua carreira nos EUA, embora continue a ser celebrado na Europa.

O caso de Hall sublinha o impacto do escrutínio público na vida pessoal e profissional dos artistas, bem como as complexidades envolvidas em lidar com temas sensíveis na indústria do entretenimento.

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Lionsgate Retira Trailer de “Megalopolis” Após Polémica com Citações Falsas de Críticos de Cinema

A Lionsgate foi recentemente envolvida numa controvérsia significativa ao ser forçada a retirar o trailer do tão aguardado filme de Francis Ford Coppola, Megalopolis. O motivo? A inclusão de citações falsas de críticos de cinema renomados, que nunca foram pronunciadas ou escritas nas suas críticas originais. Esta gafe gerou um pedido de desculpas público por parte do estúdio, tanto aos críticos afetados quanto ao icónico realizador, cuja carreira é amplamente celebrada por filmes como O Padrinho e Apocalypse Now.

O trailer, que estreou na segunda-feira, apresentava supostas citações de críticas passadas sobre as obras-primas de Coppola. Estas citações, que sugeriam uma crítica negativa de filmes que mais tarde se tornaram clássicos, pareciam ter o objetivo de sublinhar que Coppola já havia sido subestimado antes, apenas para provar que os críticos estavam errados. No entanto, conforme foi primeiro revelado pelo Vulture, nenhuma dessas citações negativas era autêntica.

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Entre as citações falsificadas incluídas no trailer estavam afirmações atribuídas a Andrew Sarris, que teria descrito O Padrinho como “um filme desleixado e auto-indulgente”, e a Pauline Kael, que supostamente afirmou que o filme era “diminuído pelo seu excesso de arte”. Outras críticas falsificadas incluíam Vincent Canby, do The New York Times, que alegadamente teria chamado Apocalypse Now de “oco no seu núcleo”, e Roger Ebert, que teria acusado Drácula de Bram Stoker de ser “mais estilo do que substância”. No entanto, estas declarações não aparecem nas críticas originais dos referidos críticos.

A resposta da Lionsgate foi rápida, com o estúdio a emitir um comunicado em que expressa remorsos pelo erro. “A Lionsgate está a retirar imediatamente o nosso trailer de Megalopolis. Oferecemos as nossas mais sinceras desculpas aos críticos envolvidos e a Francis Ford Coppola e à American Zoetrope por este erro inaceitável no nosso processo de verificação. Cometemos um erro. Lamentamos profundamente”, declarou um porta-voz da Lionsgate.

Megalopolis, que estreou em maio no Festival de Cannes com uma impressionante ovação de 10 minutos, tem sido uma das produções cinematográficas mais discutidas de 2024. Apesar da calorosa receção do público no festival, a resposta dos críticos foi mista, refletindo a natureza divisiva do filme. Coppola, que dedicou décadas a realizar este épico de $120 milhões, viu o seu projeto enfrentar desafios, tanto na produção quanto na receção crítica. A Lionsgate, que se envolveu como distribuidora, enfrenta agora um constrangimento adicional com este incidente relacionado com o marketing do filme.

Como uma Fotografia Mudou o Rumo da Franquia 007

Apesar de o trailer ter sido removido da página oficial da Lionsgate, ainda está disponível em contas de terceiros no YouTube, perpetuando a polémica. Este incidente destaca a sensibilidade necessária no processo de promoção de filmes, especialmente quando envolve figuras icónicas como Francis Ford Coppola, cuja obra se encontra profundamente enraizada na história do cinema.