🍽️ Larry David Imagina Jantar com Hitler para Criticar Encontro de Bill Maher com Trump

Larry David não tem papas na língua — nem quando está a brincar, nem quando está a ser mortalmente sério. E no seu mais recente ensaio publicado no The New York Times, o criador de Seinfeld e Curb Your Enthusiasm mistura ambos os registos de forma cirúrgica.

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Com o título provocador My Dinner With Adolf (O Meu Jantar com Adolf), David aponta diretamente à decisão do comediante Bill Maher de ter um “simpático jantar” com Donald Trump. A resposta veio em forma de sátira — e o impacto foi imediato.


🗣️ Uma sátira com pontaria afinada

No ensaio, Larry David constrói uma narrativa absurda onde imagina um jantar cordial com Adolf Hitler, usando o encontro fictício como espelho crítico da atitude de Maher. A mensagem é clara: a simpatia pessoal não deve ser usada como desculpa para branquear figuras com historial político e moral profundamente questionável.

“O que é mais perigoso do que um déspota? Um déspota que te faz rir enquanto te rouba a democracia,” poderia muito bem ser o subtexto da crítica de David.

Sem nunca mencionar Trump diretamente durante grande parte do texto, David desmonta a ideia de que é possível separar uma figura pública das suas ações, apenas porque, em privado, “é um tipo porreiro para se estar à mesa”.


📺 A cruzada anti-Trump de Larry David

Esta não é a primeira vez que Larry David se manifesta contra Donald Trump. Já em 2024, numa entrevista a Chris Wallace na CNN, referiu-se ao ex-presidente como “um sociopata”, “doente” e “um bebé” por recusar aceitar os resultados das eleições de 2020.

“Ele deitou 250 anos de democracia pela janela. É insano,” disse David na altura, com a contundência que lhe é característica.

Com o ensaio agora publicado no The New York Times, o comediante reforça a ideia de que figuras públicas devem ser responsabilizadas — mesmo quando são colegas de profissão.


🤝 Entre comediantes, nem sempre há piadas

A crítica de Larry David a Maher causou desconforto no mundo da comédia americana, mas também levantou um debate importante: até que ponto figuras públicas podem conviver com líderes polémicos sem legitimar as suas ações?

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O ensaio de David é, no fundo, um alerta disfarçado de provocação — e lembra-nos que, mesmo nos círculos da comédia, há limites que não devem ser ignorados em nome da “boa disposição”.

SNL Traz Paródia de Trump e Musk com Humor Sarcástico e Críticas Sociais

O programa Saturday Night Live (SNL) voltou a captar a atenção dos espectadores com uma paródia hilariante de Donald Trump e Elon Musk, transmitida na estreia da 50ª temporada. Em tom sarcástico, o elenco de SNL abriu o episódio com uma “homenagem” a Trump, onde cada membro fingia apoiar o ex-presidente de forma exagerada e cómica. Enquanto os comediantes abordavam de forma leve e irónica temas da política americana, Dana Carvey surpreendeu ao estrear uma imitação de Elon Musk, acrescentando uma nova camada de humor ao sketch.

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O segmento inicial começou com os atores a refletirem “sombramente” sobre a vitória política de Trump, referindo que, agora, “graças ao Supremo Tribunal, já não há guardrails” — um toque subtil sobre a perceção de ausência de limites e controle na política atual. Num tom de falsa devoção, Kenan Thompson declarou com seriedade que o programa sempre esteve ao lado de Trump, e que “nunca vacilou no apoio” ao ex-presidente. O sarcasmo atingiu o auge quando outros membros do elenco reforçaram este ponto, com declarações como “Cada pessoa neste palco acreditou em ti, Trump” e “Todos aqui votaram em ti!”.

A paródia elevou-se ainda mais quando Carvey surgiu a interpretar Elon Musk, assumindo a postura excêntrica e ligeiramente perturbadora que Musk é conhecido por ter nas redes sociais. Vestido de preto, a imitar o estilo característico de Musk, Carvey representou o empresário com uma dança desajeitada, afirmando num exagerado sotaque sul-africano: “América será como um dos meus foguetões: super fixe e super divertido, mas com uma pequena hipótese de explodir e matar toda a gente, haha!”

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A imitação de Musk e a representação de Trump como figuras satíricas refletem a capacidade de SNL de lidar com temas sérios e polémicos, usando o humor para criticar a cultura de celebridades e a política americana. A temporada 50 de SNLjá começou a estabelecer um elenco de estrelas para as eleições de 2024, preparando-se para abordar os próximos desenvolvimentos políticos com o seu estilo icónico de comédia e sátira.