Crise no Universo Colleen Hoover: Nova Adaptação Regretting You é Arrasada Pela Crítica

O novo drama baseado num dos romances mais populares da autora estreou-se com apenas 17% no Rotten Tomatoes — e há quem diga que pode ser o fim da “febre Hoover” em Hollywood.

O império cinematográfico de Colleen Hoover pode estar a abanar. A mais recente adaptação dos seus romances, Regretting You, chegou esta sexta-feira aos cinemas e foi recebida com gelo pela crítica. O filme, realizado por Josh Boone (A Culpa é das Estrelas), arrecadou uns miseráveis 17% no Rotten Tomatoes após as primeiras 24 críticas — um número que, convenhamos, nem o mais indulgente dos fãs conseguiria defender.

Inspirado no livro homónimo publicado em 2019, Regretting You acompanha uma mãe jovem e a sua filha adolescente que enfrentam uma tragédia familiar e descobrem um segredo devastador: o marido e pai, afinal, mantinha há anos um caso com a melhor amiga da mãe.

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O elenco reúne Allison Williams e Mckenna Grace nos papéis principais, com Dave FrancoMason Thames e Willa Fitzgerald em papéis secundários. Mas nem o talento do elenco, nem o pedigree do realizador conseguiram salvar o drama do veredicto impiedoso da crítica.

“O fim da loucura Colleen Hoover”?

Hollywood Reporter não poupou nas palavras: o crítico Richard Lawson afirmou que o filme “pode muito bem pôr fim à mania das adaptações de Colleen Hoover”, criticando “a falta de originalidade, o ritmo arrastado e as tentativas forçadas de emocionar o público”.

The Guardian classificou o filme com duas estrelas e chamou-lhe um “fracasso insípido”, enquanto a crítica da IndieWire resumiu tudo dizendo que Regretting You “só funcionará com quem conseguir alinhar com o seu melodrama tresloucado”. Já o Deadline foi ainda mais mordaz, descrevendo a produção como “uma fatia ridícula e exagerada de melodrama” que deixará os espectadores a perguntar-se “o que é que estão ali a fazer”.

Box office modesto e um passado turbulento

As previsões de bilheteira também não são animadoras: entre 8 e 11 milhões de dólares no fim de semana de estreia, longe de destronar Black Phone 2, o grande concorrente do momento.

O mau arranque surge após o sucesso comercial (mas polémico) de It Ends With Us, outra adaptação de Hoover, que rendeu 351 milhões de dólares em todo o mundo, mas mergulhou num caos mediático devido à guerra judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni. O caso, que envolve acusações de assédio, difamação e manipulação mediática, chegará a tribunal em Março.

O futuro do império Hoover

Apesar do desastre crítico, Hollywood ainda não desistiu de Colleen Hoover. Estão previstas mais duas adaptações para os próximos meses: Reminders of Him, com Maika Monroe e Tyriq Withers, chega em Março; e Verity, com Anne HathawayDakota Johnson e Josh Hartnett, tem estreia marcada para Outubro de 2026.

Mas, depois do tropeço monumental de Regretting You, há quem questione se o “fenómeno Hoover” não estará prestes a perder o encanto — e se os leitores devotos do BookTok vão continuar a sustentar este império literário-cinematográfico.

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Uma coisa é certa: se o público partilhar da opinião dos críticos, talvez seja tempo de Hollywood começar a… lamentar-se também.

“Isto Acaba Aqui”: o drama romântico que está a dar que falar estreia nos TVCine

🎬 Blake Lively, neurocirurgiões abusivos, traumas do passado e um ex-namorado que aparece do nada: sim, é oficial, “Isto Acaba Aqui” chega à televisão portuguesa no dia 4 de abril, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.

Baseado no bestseller homónimo de Colleen Hoover, o fenómeno literário que invadiu prateleiras e TikToks, “Isto Acaba Aqui” é muito mais do que um romance tórrido entre bonitos de olhos azuis: é um retrato sensível e honesto sobre violência domésticatrauma geracional e a dolorosa coragem necessária para quebrar ciclos tóxicos.

Um triângulo que nos faz suar (e pensar)

Blake Lively dá vida a Lily Bloom, uma jovem determinada a recomeçar a vida em Boston e abrir a sua própria florista. Um encontro inesperado com Ryle Kincaid (interpretado por Justin Baldoni), um neurocirurgião aparentemente perfeito, dá início a um romance intenso. Mas nem tudo são flores (mesmo com uma florista à mistura): o passado sombrio de Ryle começa a vir ao de cima e Lily vê-se confrontada com padrões que a remetem à sua própria infância.

E como se não bastasse esse dilema, Atlas Corrigan, o primeiro amor da protagonista, reaparece – e Lily terá de tomar uma decisão que poderá mudar o rumo da sua vida. Como diz o slogan do filme: “Ou quebramos o padrão, ou o padrão quebra-nos”.

Um filme que chega à televisão… depois do drama fora do ecrã

O que também não passou despercebido foi o alegado conflito nos bastidores entre os dois protagonistas, Blake Lively e Justin Baldoni, que deram pano para mangas nas redes sociais e nas revistas do costume. Curiosamente, esse drama nos bastidores acabou por contribuir para o buzz do filme, que já era um sucesso de bilheteira antes sequer de chegar à televisão.

Realizado pelo próprio Justin Baldoni (sim, o Ryle do filme), “Isto Acaba Aqui” conta ainda com Jenny SlateHasan Minhaj e Brandon Sklenar no elenco. A adaptação é o primeiro passo da autora Colleen Hoover para o cinema, e ao que tudo indica, não será o último.

Porque vale a pena ver?

• Porque fala, sem paninhos quentes, de temas sérios e actuais, como a violência no namoro e os efeitos dos traumas de infância.

• Porque Blake Lively brilha num dos papéis mais desafiantes da sua carreira.

• Porque apesar do drama, o filme é envolvente, visualmente cuidado e emocionalmente intenso.

• E porque, sejamos sinceros, quem não gosta de um bom triângulo amoroso com dilemas morais à mistura?

📺 Marque na agenda: 4 de abril, sexta-feira, às 21h30 no TVCine Top e no TVCine+. Traga os lenços de papel e prepare-se para uma noite de emoções fortes.

“It Ends With Us”: Um Sucesso Feminino nas Bilheteiras

“It Ends With Us”, o novo drama romântico protagonizado por Blake Lively, superou todas as expectativas ao arrecadar 50 milhões de dólares no seu fim de semana de estreia na América do Norte. Este resultado faz do filme a maior abertura de sempre para Lively como atriz principal, reforçando a sua posição como uma das estrelas mais influentes de Hollywood.

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O filme, que adapta o romance de Colleen Hoover, toca em temas profundos de trauma, amor e escolhas difíceis, centrando-se na personagem de Lively, Lily Bloom, que luta para superar um passado doloroso e construir uma nova vida. A narrativa poderosa e a performance de Lively foram determinantes para o sucesso do filme, especialmente entre o público feminino, que representou 84% dos espectadores.

Internacionalmente, “It Ends With Us” também impressionou, arrecadando 30 milhões de dólares em 42 mercados, totalizando 80 milhões de dólares em todo o mundo. Na Europa, o filme liderou as bilheteiras no Reino Unido, com uma receita de 5,7 milhões de dólares, e teve uma receção calorosa na América Latina e na Ásia-Pacífico, com destaque para a Austrália.

Este desempenho não só destaca a procura por filmes dirigidos ao público feminino, como também sublinha a importância da representação e da diversidade no cinema. O sucesso de “It Ends With Us” demonstra que histórias centradas em personagens femininas complexas e multidimensionais têm um público vasto e fiel.

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Como produtora do filme, Blake Lively desempenhou um papel crucial em todas as etapas da produção, desde a escolha do elenco até à promoção do filme. A sua dedicação e visão ajudaram a transformar “It Ends With Us” num dos filmes mais comentados e bem-sucedidos do ano.

Ryan Reynolds e Blake Lively Dominam as Bilheteiras com “Deadpool & Wolverine” e “It Ends With Us”

O casal de Hollywood, Ryan Reynolds e Blake Lively, alcançou um feito notável nas bilheteiras com os seus mais recentes filmes, “Deadpool & Wolverine” e “It Ends With Us”. Os dois filmes, embora distintos em género e público-alvo, conseguiram capturar a atenção do público global, criando um fenómeno de bilheteiras comparável ao “Barbenheimer”.

“Deadpool & Wolverine” da Marvel Studios e Disney, que se destaca pela sua mistura de humor irreverente e ação desenfreada, continua a quebrar recordes. No seu terceiro fim de semana, o filme arrecadou 54,2 milhões de dólares na América do Norte, elevando o total doméstico para 494,3 milhões e os ganhos internacionais para 535,2 milhões de dólares. Com um total global que ultrapassa a marca de 1,029 mil milhões de dólares, o filme está prestes a destronar “Joker” como o filme R-rated mais lucrativo de sempre nas bilheteiras mundiais.

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Por outro lado, “It Ends With Us”, protagonizado e produzido por Blake Lively, teve uma estreia impressionante, arrecadando 50 milhões de dólares apenas no mercado doméstico, superando todas as expectativas. O filme, baseado no romance best-seller de Colleen Hoover, explora temas de amor, trauma e superação, e captou especialmente o público feminino, com 84% dos bilhetes vendidos a mulheres. A nível global, o filme já arrecadou 80 milhões de dólares, com destaque para os mercados europeus, onde liderou as bilheteiras no Reino Unido.

Este sucesso não só é um marco para o casal, mas também representa um renascimento das bilheteiras de agosto, com as receitas domésticas a subirem 35% em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, é a primeira vez na história que dois filmes de agosto ultrapassam os 50 milhões de dólares no mesmo fim de semana.

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Ryan Reynolds e Blake Lively têm promovido ativamente os filmes um do outro, evitando qualquer competição direta. Este apoio mútuo e a proximidade das datas de lançamento resultaram no que muitos já chamam de um “momento Barbenheimer”, com ambos os filmes a dominarem as conversas e as bilheteiras.