Será Que Ainda Há Vida no Parque?“Jurassic World: Rebirth” já tem nota no Rotten Tomatoes — e o resultado vai surpreender-te

Os dinossauros estão de volta… outra vez. E desta vez, parece que vieram com um pé no acelerador da nostalgia e outro no travão da inovação. “Jurassic World: Rebirth”, a nova aposta da Universal para ressuscitar a saga jurássica, estreia esta semana em Portugal, mas as primeiras críticas já chegaram. E, com elas, uma nota no Rotten Tomatoes que nos deixa a pensar: será que ainda há dentadas de interesse nesta franquia com mais de três décadas?

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Neste momento, Rebirth regista 57% no Rotten Tomatoes, com base em 69 críticas — um valor que, apesar de não chegar ao estatuto “Fresh”, coloca o filme na segunda posição entre os títulos da trilogia Jurassic World, acima de Fallen Kingdom (47%) e Dominion (29%), mas abaixo do original Jurassic World (72%). Se olharmos para todo o universo jurássico, apenas o clássico intocável de Spielberg, de 1993, continua a reinar absoluto com os seus 91%.

Nostalgia ou evolução?

Realizado por Gareth Edwards (Rogue OneThe Creator) e com argumento de David Koepp (que regressa após ter escrito Jurassic Park e The Lost World), Rebirth apresenta-nos novas personagens, incluindo uma interpretada por um vencedor de múltiplos Óscares. O problema? Segundo a crítica, nem o elenco de luxo, nem as boas intenções narrativas conseguem disfarçar os efeitos visuais considerados “constrangedores” por alguns especialistas.

MovieWeb afirma que, embora o filme seja uma melhoria face às últimas entradas da saga, continua a “falhar em empurrar a franquia para um território verdadeiramente novo”. Já a RogerEbert.com destaca que Rebirth “pode ser bastante divertido sempre que se foca em pessoas a fugir de dinossauros mutantes disfuncionais”, mas alerta que a narrativa sofre com um ritmo lento e passagens “literal e figurativamente” aborrecidas pela selva.

A fórmula ainda funciona?

Ao que parece, Jurassic World: Rebirth tenta regressar à fórmula que tornou o primeiro filme num marco da cultura pop — ou, como a Associated Press resumiu, “voltar ao código fonte para tentar recapturar a magia do original de 1993”. E, para esse meio, os criadores “sucedem de forma empolgante”, apontam.

Ainda assim, não faltam vozes críticas que vêem o novo capítulo como mais do mesmo. A Vulture sintetiza com ironia: “Os fãs de Jurassic vão continuar a devorar as sequelas… mas quem as faz parece claramente já não ter novas ideias”.

O público, esse bicho imprevisível

Curiosamente, nem sempre as críticas refletem o entusiasmo do público. Jurassic World: Dominion, o pior classificado pela crítica, conseguiu um robusto 71% no Popcornmeter — indicador de audiência —, mostrando que o apetite por dinossauros teimosos continua vivo. Resta saber se Rebirth, com o seu tom mais sombrio e menos CGI friendly, conseguirá replicar essa façanha junto dos espectadores.

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E tu? Vais embarcar nesta nova visita ao parque ou preferes manter-te em segurança, longe dos velociraptores e da selva reciclada?

Liam Neeson Entra em Cena como Tenente Tresloucado no Reboot de “The Naked Gun”

Preparem-se para um novo festival de disparates: Liam Neeson está pronto para envergar a farda mais absurda do cinema em “The Naked Gun”, o reboot da icónica saga de comédia protagonizada por Leslie Nielsen. Desta vez, o ator de “Taken” troca os sequestros dramáticos por pastelões hilariantes ao encarnar Frank Drebin Jr., o filho do lendário detetive da série original.

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O filme, que estreia nos cinemas a 1 de agosto, é realizado por Akiva Schaffer, conhecido pelo seu trabalho em “Saturday Night Live” e pelo coletivo de comédia musical The Lonely Island. O argumento foi coescrito pelo próprio Schaffer, em parceria com Dan Gregor e Doug Mand, prometendo manter o espírito nonsense e anarquicamente brilhante da saga original.

Segundo a sinopse oficial, apenas um homem tem o conjunto de competências peculiar o suficiente para liderar a Police Squad e salvar o mundo: o tenente Frank Drebin Jr., interpretado por Neeson, segue as pisadas do pai, metendo-se numa série de investigações que, como seria de esperar, descambam rapidamente em comédia do mais absurdo.

O elenco conta ainda com Pamela Anderson, Paul Walter Hauser, CCH Pounder, Kevin Durand, Cody Rhodes, Liza Koshy, Eddie Yu e Danny Huston, compondo um conjunto diversificado de personagens para contracenar com o detetive mais trapalhão do cinema.

Pamela Anderson não poupou elogios ao colega: “Liam é histérico. Você não está à espera, mas ele é mesmo muito engraçado. Foi difícil manter a cara séria durante as filmagens.”

Já Neeson admitiu sentir-se um pouco nervoso com o desafio de liderar uma comédia tão emblemática, mas acredita no potencial do guião e no talento da equipa criativa: “É um bom argumento. Tem momentos de riso em voz alta. Agora é esperar para ver.”

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Com um tom que promete ser fiel aos filmes originais e uma nova geração de talentos a acompanhar Neeson, “The Naked Gun” pode mesmo ser a comédia surpresa do verão.