Demi Moore Conta Porque Acha que Tom Cruise Ficou “Envergonhado” com a Sua Gravidez Durante as Filmagens de A Few Good Men

A atriz recorda os bastidores de um dos seus maiores sucessos e a pressão de ser mãe e estrela ao mesmo tempo

Demi Moore, que estava grávida de oito meses quando filmou A Few Good Men (1992), revelou recentemente que Tom Cruise, seu colega de elenco, pareceu sentir-se “um pouco envergonhado” com a situação. Durante o festival The New Yorker Festival, a atriz contou que percebeu algum desconforto da parte do protagonista de Top Gun durante os ensaios das cenas.

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“Eu estava bem com isso, sinceramente”, contou Moore, citada pela People. “Mas percebia que o Tom estava meio embaraçado. Ele não sabia bem como agir, talvez porque naquela altura não havia muitas atrizes grávidas a trabalhar.”

“Porque não podemos ter as duas coisas?”

Na época, a estrela de Ghost sentia que o meio cinematográfico ainda não aceitava a ideia de uma mulher poder conciliar a maternidade com uma carreira de sucesso. “Era algo que simplesmente não fazia sentido para mim”, explicou. “Por isso, decidi desafiar essa ideia. Porque não? Porque não podemos ter as duas coisas?”

Contudo, essa determinação trouxe também uma pressão acrescida. Moore confessou que se obrigou a treinar intensamente durante a gravidez para manter a forma física para o papel — algo que hoje considera excessivo. “Olho para trás e penso: ‘Mas o que raio estava eu a pensar? E o que é que estava a tentar provar?’”, admitiu.

Uma época diferente para as atrizes de Hollywood

A atriz reconhece que, felizmente, o panorama mudou. “Naquela altura, não era comum ver uma mulher a amamentar e, logo a seguir, a ensaiar uma cena. Hoje em dia há mais apoio e compreensão, mas naquela época isso era visto quase como uma afronta”, disse.

Moore, que teve três filhas com Bruce Willis, acabaria por afastar-se de Hollywood durante algum tempo, depois da morte da mãe e do fim do casamento. “Houve um momento em que percebi que o sucesso já não me bastava”, confessou numa entrevista à Glamour. “Precisava de estar com as minhas filhas, de viver outra fase da minha vida.”

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Enquanto Tom Cruise continua a ser um dos maiores nomes da indústria, Demi Moore volta agora a revisitar o passado com um olhar mais maduro — e, talvez, com a serenidade de quem já não precisa de provar nada a ninguém.

Michael Madsen, Entre “Free Willy” e “Reservoir Dogs”: A Vida de Um Ator com Coração de Gangster e Alma de Pai

🎬 Michael Madsen tem uma daquelas carreiras que, segundo ele próprio, mais parece um monitor cardíaco: cheia de altos e baixos, com picos de glória cinematográfica seguidos de projetos mais discretos (para não dizer duvidosos). E essa imagem não podia ser mais acertada para descrever um percurso que tanto o levou a cortar uma orelha ao som de Stealers Wheel, como a salvar uma orca numa aventura familiar da Warner Bros.

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“Não dá para fazer grandes filmes todos os dias, nem mesmo o Marlon Brando conseguiu isso”, afirmou o ator com a franqueza que sempre o caracterizou. E com a honestidade de quem assume que, por vezes, é preciso aceitar um papel só para “pôr comida na mesa e manter o teto sobre a cabeça dos pequenos monstros lá de casa.”

Madsen é um daqueles atores cuja presença impõe respeito — até quando o reconhecem no Taco Bell. E por falar nisso, uma das histórias mais deliciosas do seu percurso vem precisamente dos bastidores do clássico de culto Reservoir Dogs, de Quentin Tarantino. Durante a rodagem, Kirk Baltz — o infeliz Marvin Nash, polícia amordaçado e torturado — pediu para ser mesmo colocado dentro da bagageira de um carro, para melhor entrar na pele da sua personagem. Madsen, com o sentido prático que o caracteriza, não só acedeu ao pedido como aproveitou para… desenvolver o seu próprio personagem.

Decidiu dar uma volta prolongada por ruelas com buracos e terminou a excursão com uma visita ao drive-thru de um Taco Bell. Tudo em nome da autenticidade. E, sejamos honestos, há poucas formas mais eficazes de entrar na mente de Mr. Blonde do que enfiar alguém no porta-bagagens e pedir um burrito.

Mas nem tudo são risos nos bastidores. As icónicas cenas de tortura foram particularmente difíceis para Madsen, que admitiu ter uma forte aversão à violência. A coisa tornou-se ainda mais complicada quando Baltz improvisou uma linha em que dizia que tinha um filho pequeno em casa. Madsen, recém-pai na altura, ficou tão abalado com a ideia de deixar uma criança órfã — mesmo em ficção — que quase não conseguiu terminar a cena. Essa tomada foi a escolhida para o corte final do filme. E em algumas versões é possível ouvir alguém fora do campo — possivelmente o próprio Tarantino — murmurar “Oh, no no!”, como se estivesse a reagir à intensidade inesperada do momento.

É curioso que, apesar desta carga dramática, Madsen seja frequentemente reconhecido nas ruas pelas crianças como “Glen”, o cuidador do jovem Jesse no Free Willy (1993). Só que, ao lado dos miúdos em êxtase, estão os pais, que o identificam de imediato como o sádico Mr. Blonde. “As crianças dizem ‘É o Glen!’ e os pais dizem ‘Não te aproximes desse homem!’”, brinca Madsen. É um contraste que resume a sua carreira: o carinho de quem salva uma orca e o pavor de quem dança com uma navalha.

Com uma filmografia extensa, que vai de Kill Bill a Donnie Brasco, e de The Hateful Eight (numa participação cortada à última hora) a projetos mais obscuros lançados diretamente em vídeo, Madsen continua a ser um enigma fascinante no panorama de Hollywood. Um homem com cara de vilão, coração de poeta e, por vezes, feitio de monstro… mas daqueles que só aparecem quando as contas têm de ser pagas.

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🎬 Natural Born Killers: Quando Tarantino encontrou Stone… e não gostou do que viu

Lançado em 1994, Natural Born Killers é um daqueles filmes que continua a dividir opiniões e a alimentar debates intensos, décadas depois da sua estreia. Realizado por Oliver Stone, a partir de um argumento original de Quentin Tarantino — que viria a renegar o resultado final — o filme é um frenesim audiovisual que mistura sátira, violência estilizada, crítica à cultura mediática e um retrato distorcido da obsessão americana com o crime.

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Mas por trás do filme existe também uma história de bastidores que envolve egos, visões artísticas incompatíveis e uma disputa sobre o verdadeiro significado do texto original. Afinal, como é que um dos argumentos mais brutos e irónicos de Tarantino se transformou num dos delírios mais psicadélicos da carreira de Stone?


O argumento original de Quentin Tarantino

O argumento de Natural Born Killers foi escrito por Quentin Tarantino antes de se tornar um nome consagrado em Hollywood. Na época, o jovem argumentista tentava vender os seus roteiros, e NBK (como é frequentemente abreviado) era um dos seus projectos favoritos. A história gira em torno de Mickey e Mallory Knox, um casal de assassinos em série que se tornam celebridades mediáticas devido à cobertura sensacionalista dos seus crimes.

Tarantino pretendia que o filme fosse mais cru, contido e carregado de ironia — uma espécie de Bonnie and Clydereimaginado para a era pós-moderna. O seu guião era marcado por diálogos afiados, violência estilizada mas realista, e uma crítica subtil mas corrosiva ao culto da fama na América. Em suma, um filme tipicamente tarantinesco.

No entanto, ao vender os direitos do guião por cerca de 10 mil dólares (valor irrisório, tendo em conta o futuro prestígio do seu nome), Tarantino perdeu o controlo criativo sobre o projecto. Quando Oliver Stone foi contratado para o realizar, a história tomou um rumo radicalmente diferente.


A visão psicadélica de Oliver Stone

Conhecido por obras de forte carga política e estilo visual arrojado (PlatoonJFKThe Doors), Oliver Stone viu em Natural Born Killers uma oportunidade para fazer uma crítica feroz à sociedade mediática americana, mas à sua maneira: exagerada, barulhenta e profundamente estilizada.

Stone reescreveu extensivamente o argumento de Tarantino, colaborando com David Veloz e Richard Rutowski. O tom tornou-se muito mais surreal e alegórico, e o realismo seco que Tarantino desejava foi substituído por uma abordagem quase psicadélica, com múltiplos formatos de imagem, colagens visuais, animações, sequências de estilo “sitcom”, e uma banda sonora frenética coordenada por Trent Reznor, dos Nine Inch Nails.

O resultado é um filme que funciona como uma descarga sensorial: frenético, esquizofrénico, deliberadamente desconfortável e tão auto-consciente que por vezes parece paródico. Stone não queria apenas criticar os media — queria explodir a forma como os media moldam e glorificam a violência, criando heróis a partir de monstros. E fá-lo com uma estética que, para muitos, é genial… e para outros, insuportável.


Tarantino rejeita… mas não consegue escapar à influência

A reacção de Tarantino ao filme de Stone foi imediata e negativa. Chegou mesmo a declarar publicamente que odiava o resultado final e que nunca mais quis ver nada relacionado com o filme. Para o realizador de Pulp FictionNatural Born Killers era uma traição ao espírito do seu argumento, que considerava ter sido “violentamente deturpado”.

Não era apenas uma questão de mudanças no guião — Tarantino abominava a direcção visual e ideológica que Stone impôs ao material. Numa das suas entrevistas, chegou a afirmar que “se tivessem feito o filme como eu o escrevi, teriam tido o próximo Bonnie and Clyde. Em vez disso, fizeram um cartoon”. Essa crítica ficou para sempre colada ao filme, como uma espécie de ferida aberta entre dois gigantes do cinema.

Curiosamente, no entanto, os elementos essenciais do ADN de Tarantino permanecem no filme: a relação simbiótica entre violência e cultura pop, o casal fora-da-lei com charme letal, e o humor negro que permeia até os momentos mais brutais. Ainda que envolto numa embalagem psicadélica e delirante, Natural Born Killers carrega consigo ecos inconfundíveis do seu criador original.


Um filme singular, imperfeito… mas fascinante

Com o passar do tempo, Natural Born Killers foi ganhando o estatuto de filme de culto. É, simultaneamente, uma relíquia do seu tempo (marcada pelos excessos visuais dos anos 90) e um objeto artístico intemporal na sua crítica aos media. Stone, num dos seus momentos mais ousados, usa o cinema como um espelho deformado da sociedade americana — onde assassinos em série são celebridades e os jornalistas são parasitas.

Apesar das críticas ferozes, das polémicas e das discussões com Tarantino, o filme sobrevive como uma das obras mais ousadas e originais da década. Sim, o look pode ser “demasiado cartoonish”, como muitos acusam. Sim, a mensagem nem sempre é subtil. Mas também é inegável que Stone conseguiu criar algo que tem a essência de Tarantino, mas através de uma lente completamente diferente — mais política, mais psicadélica, mais suja e, ao mesmo tempo, incrivelmente artística.

Natural Born Killers não é apenas um filme — é um manifesto visual, uma descarga de raiva e sátira que nos obriga a questionar a nossa própria relação com a violência e com os media. Um filme que, goste-se ou não, continua a provocar, a incomodar e a fascinar. E isso, convenhamos, é uma conquista raríssima.

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Natural Born Killers está disponível em Stream no Disney +

Gene Hackman (1930-2025): O Último dos Grandes Duro na Queda do Cinema Americano

O cinema perdeu uma das suas últimas lendas vivas. Gene Hackman, um dos atores mais versáteis e carismáticos de Hollywood, morreu aos 95 anos, deixando para trás uma carreira marcada por personagens inesquecíveis e uma presença inigualável no grande ecrã. O protagonista de French Connection (1971), Bonnie and Clyde (1967) e Imperdoável (1992) tornou-se uma das forças dominantes do cinema americano ao longo de quase quatro décadas, redefinindo o conceito de anti-herói e provando que um ator não precisava de ser um galã para conquistar a grande tela.

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Um Ícone do Realismo e da Intensidade

Nascido em 1930, Hackman teve um percurso de vida que o preparou para os papéis intensos que desempenharia mais tarde. O seu primeiro grande destaque veio com Bonnie and Clyde (1967), onde interpretou Buck Barrow, o irmão de Clyde (Warren Beatty). O seu desempenho valeu-lhe a primeira nomeação para um Óscar e abriu as portas para uma carreira repleta de interpretações icónicas.

No entanto, foi com French Connection (1971) que Gene Hackman atingiu a imortalidade cinematográfica. Como Popeye Doyle, um polícia duro e obcecado, entregou uma performance crua e visceral que lhe rendeu o primeiro Óscar de Melhor Ator. A cena da perseguição de carro pelas ruas de Nova Iorque permanece como uma das mais lendárias do cinema. Hackman encarnou a dureza e o pragmatismo que se tornariam a sua assinatura.

Versatilidade e Longevidade

Ao longo dos anos 70 e 80, Hackman provou que não era um ator de um só registo. Brilhou como vilão carismático ao interpretar Lex Luthor em Superman (1978), trouxe profundidade ao atormentado Harry Caul em O Vigilante (1974) e demonstrou a sua veia cómica como o eremita cego de Frankenstein Júnior (1974). Não importava o género, Hackman elevava qualquer filme em que participasse.

Nos anos 90, Clint Eastwood convenceu-o a sair da sua zona de conforto para interpretar um dos seus papéis mais marcantes: Little Bill Daggett, o sádico xerife de Imperdoável (1992). A sua interpretação valeu-lhe o segundo Óscar da carreira, agora como Melhor Ator Secundário. Foi um regresso ao cinema clássico do western, mas com a complexidade moral que sempre marcou as suas personagens.

A Saída Discreta e a Vida Após Hollywood

Diferente de muitos dos seus colegas, Gene Hackman não fez da sua reforma um evento mediático. Simplesmente desapareceu do radar, sem despedidas dramáticas ou regressos tardios. Em 2004, depois de Alce Daí, Senhor Presidente, Hackman retirou-se oficialmente da representação, dedicando-se à escrita e à pintura.

Apesar dos inúmeros convites, nunca cedeu à tentação de regressar, nem mesmo quando Clint Eastwood tentou convencê-lo para mais um filme. Para Hackman, Hollywood tinha sido um capítulo incrível, mas era apenas um capítulo da sua vida.

O Legado de um Ator Inigualável

O que fez de Gene Hackman uma figura tão especial no cinema americano foi a sua capacidade de ser genuíno em qualquer papel. Ele não representava, ele habitava as suas personagens. Não precisava de maneirismos ou artifícios – apenas de um olhar ou de um pequeno gesto para transmitir emoções complexas.

Para qualquer cinéfilo, filmes como French Connection, Bonnie and Clyde e Imperdoável são visionamentos obrigatórios. A sua filmografia é um verdadeiro manual de representação realista e visceral, onde cada cena em que ele aparece se torna automaticamente mais rica e intensa.

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Com a sua morte, desaparece um dos últimos grandes duros do cinema. Mas os seus filmes continuam, e a sua presença no grande ecrã nunca deixará de ser sentida. Gene Hackman não era apenas um ator – era uma força da natureza. E essa força nunca se extinguirá.

Johnny Depp e o Papel de Edward Mãos de Tesoura: Uma Jornada de Insegurança a Emoção Profunda

Quando pensamos em Johnny Depp, um dos primeiros papéis que nos vem à mente é o icónico Edward Mãos de Tesoura, uma personagem que se tornou emblemática na sua carreira. No entanto, nem sempre foi certo que Depp conseguiria este papel que mudaria a sua vida. De facto, o ator inicialmente sentiu que não tinha hipóteses de ser escolhido para o papel e estava relutante até mesmo em se encontrar com o realizador Tim Burton, temendo que o seu passado como ator de televisão jogasse contra ele.

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Numa entrevista para a Interview Magazine, Depp revelou: “Eu queria [encontrar-me com ele], mas pensei que era inútil. Tracey [Jacobs, a agente de Depp] forçou-me. Eu apenas disse, ‘De jeito nenhum, é embaraçoso.’ Sabes, algo que queres tanto e ele nunca vai ver-me como isso, nunca.” Na época, Depp era mais conhecido pelo seu papel na série dramática policial 21 Jump Street, e isso alimentava a sua insegurança sobre ser levado a sério para um papel tão diferente.

Depp contou que pensava que Tim Burton iria desconsiderar a sua audição devido ao seu histórico na televisão: “‘Aaw, um ator de televisão, que se lixe.’ Toda a gente queria aquele papel, por isso eu só pensei, ‘Por que raio ele o daria a mim?'” Apesar das suas dúvidas, Burton viu algo especial em Depp e acabou por lançá-lo no papel que viria a definir a sua carreira e a estabelecer uma longa colaboração entre os dois.

Uma Conexão Profunda com a Personagem

A insegurança inicial de Depp sobre o papel de Edward Mãos de Tesoura foi rapidamente superada quando ele mergulhou na personagem. Depp sentiu uma conexão profunda com Edward, um ser inocente e incompreendido, que ressoou com o próprio ator. Esta ligação emocional ficou especialmente evidente quando as filmagens estavam a chegar ao fim.

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“Eu lembro-me que era o 89º dia [de filmagens] — mesmo antes de fazer a minha última cena no filme, que era fazer a escultura de gelo com Kim, a personagem de Winona [Ryder],” Depp relembrou. “E eu lembro-me de colocar a maquilhagem, e tudo mais, e olhar no espelho mesmo antes de ir para o set, e estou a pensar, ‘Caramba, esta é a última vez que vou ver este tipo,’ sabes, é isso, esta é a última vez. Foi como dizer adeus.”

Este momento final foi muito emotivo para Depp, que sentiu uma tristeza profunda ao perceber que estava a despedir-se de uma personagem que ele tinha aprendido a amar. Ele descreveu o sentimento como “bizarro” e recordou como as lágrimas vieram enquanto se preparava para deixar Edward para trás.

O Legado de Edward Mãos de Tesoura

O papel de Edward Mãos de Tesoura não só lançou Depp ao estrelato, mas também cimentou o seu status como um ator versátil, capaz de interpretar personagens complexas e emotivas. A colaboração com Tim Burton abriu portas para muitos outros papéis memoráveis ao longo da sua carreira. O filme continua a ser uma peça fundamental no repertório de Johnny Depp, mostrando como uma conexão emocional profunda com uma personagem pode criar uma performance inesquecível.

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