Keeper: Para Sempre — O Amor, o Medo e os Segredos Que Nunca Deveriam Sair da Cabana

O novo pesadelo psicológico de Osgood Perkins chega aos cinemas portugueses

O terror elegante e profundamente psicológico de Osgood Perkins regressa às salas portuguesas este mês com Keeper: Para Sempre, um thriller inquietante onde o amor e a loucura dançam de mãos dadas. O filme, que estreia a 20 de novembro nos cinemas, promete ser uma das experiências cinematográficas mais intensas da estação — uma viagem ao interior de uma relação e aos abismos da mente.

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Perkins, realizador de O Colecionador de Almas (The Blackcoat’s Daughter) e do aclamado Longlegs, volta a explorar a fragilidade humana através de uma narrativa que começa como um drama íntimo e termina num pesadelo de segredos, sombras e arrependimento.

Um aniversário de casamento… e um inferno à espera

A premissa é simples, mas o resultado promete ser devastador: um casal viaja até uma cabana isolada para celebrar o aniversário de casamento. O cenário é idílico — neve, silêncio e promessas de reconciliação. Mas, à medida que a noite cai, algo começa a mexer-se nas paredes, nas vozes e nas memórias.

O que deveria ser um refúgio romântico transforma-se num labirinto de culpa e paranóia, onde o tempo parece distorcer-se e os laços de amor se confundem com as correntes da possessão. As “forças sombrias” que emergem naquela cabana não são apenas sobrenaturais — são também os fantasmas da intimidade, as verdades enterradas e os segredos que nenhuma relação sobrevive a ouvir.

Perkins descreve o filme como “uma história de terror emocional disfarçada de conto de amor”, e, conhecendo a sua obra, é seguro esperar o inesperado: ambientes minimalistas, silêncios longos e uma tensão que se infiltra lentamente, até que já é tarde demais para fugir.

O estilo Perkins: terror com elegância e alma

Filho do lendário Anthony Perkins (Psycho), Osgood construiu o seu próprio espaço no cinema contemporâneo com uma assinatura distinta — o terror atmosférico, cerebral e profundamente humano.

Em Keeper: Para Sempre, essa abordagem parece atingir nova maturidade. Perkins não se contenta com sustos fáceis: prefere explorar a psicologia das personagens, a dor do passado e o peso das escolhas. O resultado é um terror que se sente na pele, mas também no coração.

Visualmente, o filme promete a habitual estética fria e milimetricamente composta — cada plano uma pintura gótica, cada sombra um eco de culpa. A banda sonora, minimalista e dissonante, reforça o desconforto emocional que atravessa toda a narrativa.

O terror como metáfora

O que distingue o cinema de Osgood Perkins é a forma como o sobrenatural serve de espelho para o que é profundamente humano. Em Keeper: Para Sempre, a cabana isolada funciona como uma metáfora de confinamento — o local onde os segredos do casal, cuidadosamente trancados ao longo dos anos, encontram forma e voz.

É um filme sobre o que escondemos das pessoas que amamos e o que acontece quando o passado exige ser ouvido. E, como em Longlegs, o medo não vem apenas do exterior, mas da inevitabilidade do confronto interior.

A promessa de um novo clássico moderno

Com Keeper: Para Sempre, a Neon e Osgood Perkins consolidam uma parceria que tem redefinido o terror contemporâneo: inteligente, visualmente sofisticado e emocionalmente devastador.

Em tempos em que o género é dominado por sustos fáceis e clichés, Perkins propõe outra coisa: um mergulho no íntimo, onde o horror nasce da empatia e da dor, não apenas do medo.

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Prepare-se para um filme que não grita — sussurra. Que não assusta com monstros, mas com verdades. Que não se esquece quando termina.

🎬 Keeper: Para Sempre

📅 Estreia: 20 de novembro de 2025

🎭 Género: Thriller Psicológico

🎥 Realização: Osgood Perkins (O Colecionador de AlmasLonglegs)

🏠 Distribuição em Portugal: Estreia nacional nas principais salas de cinema

Nicole Kidman Junta-se a The Young People — O Novo Thriller de Osgood Perkins

A rainha do suspense regressa ao terror com o realizador de Longlegs

Nicole Kidman está de volta ao género que a consagrou como uma das grandes damas do cinema contemporâneo. A actriz australiana, vencedora de um Óscar e recordada por papéis que equilibram vulnerabilidade e frieza, juntou-se ao elenco de The Young People — o novo filme de Osgood Perkins, o realizador que arrepiou o público com Longlegs e The Monkey.

O projecto, produzido pela Neon, será lançado nos cinemas norte-americanos e promete continuar a ascensão meteórica de Perkins como o novo mestre do terror psicológico. O estúdio descreve The Young People como o início de uma parceria prolongada com o realizador, depois do sucesso estrondoso de Longlegs, que se tornou o filme independente mais lucrativo de 2024, com mais de 75 milhões de dólares nas bilheteiras dos EUA.

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Um elenco jovem, mas de peso

Além de Kidman, o elenco principal inclui Lola Tung (The Summer I Turned Pretty) e Nico Parker (How to Train Your Dragon), duas estrelas emergentes que assumem o protagonismo da história, ao lado de um grupo diversificado de nomes de culto e talento televisivo: Brendan Hines (The Tick), Cush Jumbo (The Good Wife), Heather Graham (Drugstore Cowboy), Johnny Knoxville (Jackass), Lexi MinetreeLily Collias (Good One) e Tatiana Maslany (Orphan Black).

Detalhes sobre o enredo ainda estão sob sigilo — o que, vindo de Osgood Perkins, só aumenta a expectativa. Conhecido pela sua abordagem subtil e profundamente atmosférica, o realizador raramente entrega histórias lineares. Em The Young People, espera-se mais uma viagem pela psicologia do medo, onde a juventude e a inocência se tornam terreno fértil para o horror.

O terror elegante de Nicole Kidman

Nicole Kidman não é estranha ao género. Antes de brilhar em dramas como The Hours ou Big Little Lies, a actriz já tinha arrepiado o público em “The Others” (2001), de Alejandro Amenábar — um dos grandes clássicos do terror moderno. A sua interpretação da mãe isolada numa mansão assombrada valeu-lhe nomeações ao BAFTA e ao Globo de Ouro, além de ter transformado o filme num fenómeno mundial, com mais de 210 milhões de dólares arrecadados.

Agora, com The Young People, Kidman regressa às sombras, prometendo um papel que mistura o seu domínio emocional com o toque inquietante de Perkins — um realizador que prefere sugerir o medo a mostrá-lo, e que, como poucos, sabe transformar o silêncio em desconforto.

Entre Scarpetta (para a Prime Video) e Margo’s Got Money Trouble (para a Apple TV+), Kidman volta a demonstrar uma versatilidade raramente igualada. Aos 58 anos, continua a desafiar-se com papéis que fogem à previsibilidade de Hollywood — e o terror, com o seu magnetismo sombrio, parece ser o terreno ideal para esse novo capítulo.

O futuro do horror tem assinatura Neon

Com The Young People, a Neon reforça o seu papel como casa do cinema de autor contemporâneo. A produtora e distribuidora — que lançou títulos como Parasite e Titane — aposta agora em Osgood Perkins como figura central de uma nova era do terror: inteligente, estético e desconcertante.

Depois de Longlegs, considerado por muitos críticos o filme mais perturbador dos últimos anos, e de The Monkey, que teve uma das melhores estreias da história do estúdio, The Young People surge como o próximo passo lógico — e, com Nicole Kidman a bordo, o mais ambicioso até agora.

Um segredo à espera de ser revelado

Ainda sem sinopse oficial, o filme promete manter o estilo enigmático que tornou Osgood Perkins uma das vozes mais singulares do cinema contemporâneo. O que se sabe é que o realizador continua obcecado com os temas da juventude, da culpa e da herança emocional — tópicos que, nas suas mãos, se transformam em terror puro.

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Com estreia prevista para 2026The Young People promete ser um dos filmes mais aguardados do próximo ano — e, com Kidman à frente do elenco, há razões de sobra para acreditar que o terror vai continuar a ser o género mais sofisticado de Hollywood.

Gremlins 3 Está Oficialmente a Caminho: Chris Columbus Regressa com Apoio de Spielberg e dos Criadores de Final Destination: Bloodlines

O clássico de 1984 vai ganhar nova vida. Chris Columbus regressa ao comando com Steven Spielberg como produtor executivo — e o lançamento já tem data marcada: Novembro de 2027.

Preparem-se para esconder os Mogwais e desligar as luzes — os Gremlins estão de volta. A Warner Bros. confirmou que Gremlins 3 está oficialmente em desenvolvimento, com Chris Columbus (argumentista do original de 1984) a assumir a realização e o argumento, numa colaboração que reúne novamente Steven Spielberg e a Amblin Entertainment.

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A grande novidade é a entrada de Zach Lipovsky e Adam B. Stein, a dupla responsável pelo sucesso de Final Destination: Bloodlines (2024), que agora se junta a Columbus na escrita do guião. O estúdio já marcou a data de estreia para 19 de Novembro de 2027, prometendo uma nova geração de caos, humor e nostalgia.

O regresso dos monstros mais travessos do cinema

Gremlins marcou a cultura popular dos anos 80 ao lado de Ghostbusters, com uma mistura irresistível de terror, comédia e criaturas adoravelmente destrutivas. O filme original, realizado por Joe Dante, contava a história de Billy, um jovem que recebe de presente um Mogwai — o fofinho Gizmo — acompanhado de três regras essenciais:

  1. Não o exponhas à luz forte.
  2. Não o deixes molhar.
  3. E, sobretudo, nunca o alimentes depois da meia-noite.

Como seria de esperar, todas essas regras acabam por ser quebradas, dando origem a uma invasão de pequenos monstros que semeiam o pânico numa pequena cidade americana.

A sequela, Gremlins 2: The New Batch (1990), levou o conceito para territórios ainda mais loucos e satíricos, mas desde então a franquia ficou adormecida — até agora.

Columbus e Spielberg juntos outra vez

Chris Columbus mostrou-se entusiasmado com o regresso ao universo que ajudou a criar:

“Sinto uma enorme inspiração e paixão ao embarcar nesta nova jornada cinematográfica. É uma honra voltar a colaborar com Steven Spielberg e com a Warner Bros. para apresentar esta aventura a uma nova geração de espectadores.”

Spielberg regressa como produtor executivo, enquanto a produção ficará a cargo de Kristie Macosko Krieger e Holly Bario, pela Amblin Entertainment, e de Michael Barnathan e Mark Radcliffe pela 26th Street Pictures.

O presidente da Warner Bros., Jesse Ehrman, reforçou a importância do projeto:

“Poucos títulos são tão amados e icónicos como Gremlins. Estamos entusiasmados por trazer de volta esta saga, combinando magia, caos e coração — tudo o que tornou o original inesquecível.”

Do sucesso de 

Bloodlines

 à nostalgia dos anos 80

A dupla Lipovsky e Stein chega ao projeto com prestígio renovado após revitalizar a série Final Destination com Bloodlines, que arrecadou mais de 315 milhões de dólares em bilheteira mundial e se tornou o capítulo mais lucrativo e bem recebido da saga. Para os dois, que cresceram fãs de Gremlins e de clássicos como The Goonies e Home Alone, trabalhar com Columbus é “um sonho de infância tornado realidade”.

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Com o aval de Spielberg, o regresso de Columbus e o toque moderno dos novos argumentistas, Gremlins 3 promete recuperar o espírito do original — com novas criaturas, nova tecnologia e, claro, a mesma advertência de sempre: não alimentem o Gizmo depois da meia-noite.

Robert Englund Recebe Estrela no Passeio da Fama — e Faz Homenagem Assustadora a Freddy Krueger

No Halloween, o eterno vilão de A Nightmare on Elm Street foi imortalizado em Hollywood… com direito à icónica luva de lâminas.

Um dos nomes mais temidos — e amados — do cinema de terror acaba de ser eternizado em Hollywood. Robert Englund, o homem por detrás de Freddy Krueger, recebeu a sua estrela no Passeio da Fama precisamente no dia 31 de Outubro, o que só podia significar uma coisa: Halloween com estilo (e lâminas).

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Com mais de 100 filmes no currículo, Englund é há décadas uma das figuras mais emblemáticas do género. Mas foi o papel de Freddy Krueger — o assassino dos sonhos da saga A Nightmare on Elm Street — que o transformou num ícone cultural. E, claro, o actor não perdeu a oportunidade de fazer uma entrada digna do seu alter ego: apareceu na cerimónia com a célebre luva de garras afiadas.

Uma Homenagem ao Mestre Wes Craven

Durante o discurso, Robert Englund recordou o criador de Freddy, o lendário Wes Craven, a quem prestou uma sentida homenagem. “Sem o Wes, não haveria pesadelos… e provavelmente não haveria esta estrela”, disse o actor, emocionado, perante fãs e colegas que o aplaudiram de pé.

Craven, falecido em 2015, escreveu e realizou o filme original de 1984 que deu início à saga A Nightmare on Elm Street e definiu uma geração de amantes do terror. Englund, por sua vez, encarnou Freddy em oito filmes e inúmeras aparições televisivas, tornando o vilão num símbolo inconfundível do medo — e também de humor macabro.

Um Legado que Nunca Dorme

Embora seja inseparável de Freddy Krueger, Robert Englund construiu uma carreira diversificada que vai muito além da icónica personagem. Participou em mais de uma centena de produções, de filmes independentes a séries de culto, e continua activo tanto em frente como atrás das câmaras.

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Ainda assim, é impossível negar que o seu nome e o de Freddy permanecem entrelaçados para sempre — algo que o actor parece abraçar com orgulho. Ao posar junto da sua estrela, de luva calçada e sorriso diabólico, Englund parecia estar a dizer aos fãs: “Um, dois… o Freddy voltou outra vez.”

E assim, no Halloween de 2025, Hollywood voltou a sonhar com Freddy Krueger — desta vez, felizmente, acordado.

Novo Filme de The Conjuring em Desenvolvimento — Prequela Irá Explorar as Origens dos Warren Após o Sucesso de Last Rites

Depois do recorde histórico de bilheteira com The Conjuring: Last Rites, a Warner Bros. confirma o regresso do universo sobrenatural criado por James Wan — agora com uma nova história que recua ao início da carreira do casal de investigadores paranormais.

Os fãs do terror sobrenatural podem respirar de alívio (ou talvez não): The Conjuring vai continuar. Apesar de The Conjuring: Last Rites ter sido anunciado como o capítulo final da saga, o enorme sucesso comercial do filme levou a Warner Bros. e a New Line Cinema a avançar com um novo projecto — desta vez, uma prequela que explorará os primeiros casos do casal Ed e Lorraine Warren.

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Segundo o Variety, o realizador francês Rodrigue Huart está em negociações para assumir a direcção do novo filme. Huart ainda não tem longas-metragens no currículo, mas é um nome em ascensão no género, com curtas premiadas como Transylvanie (vencedora do Prémio do Júri no SXSW 2024), Trigger e Real.

O argumento ficará a cargo de Richard Naing e Ian Goldberg, dupla responsável pelos guiões de The Nun II (2023) e do recente The Conjuring: Last Rites. Embora os contratos ainda não estejam fechados, as negociações estão bem encaminhadas — e a expectativa é alta.

O Sucesso Que “Fechou”… Para Abrir

The Conjuring: Last Rites estreou em Setembro e rapidamente se tornou o maior êxito da franquia, arrecadando 487 milhões de dólares a nível mundial — um recorde absoluto para o universo criado por James Wan. Diante destes números, era apenas uma questão de tempo até o suposto “último capítulo” se transformar em mais um ponto de partida.

O novo filme irá, segundo fontes próximas da produção, recuar aos primeiros anos de actividade dos Warren, muito antes dos eventos do primeiro The Conjuring (2013). Isso significa que Vera Farmiga e Patrick Wilson, que interpretaram o casal nas histórias anteriores, poderão não regressar — abrindo espaço para novos actores assumirem os papéis dos icónicos investigadores do oculto.

Do Grande Ecrã à Televisão

A expansão do universo Conjuring não se limita ao cinema. A HBO está a desenvolver uma série televisiva que dará continuidade à narrativa dos filmes. A produção está a cargo de Nancy Won, que será argumentista, produtora executiva e showrunner do projecto. Embora os detalhes do enredo estejam a ser mantidos em segredo, a série deverá manter o mesmo tom sobrenatural e psicológico que define o universo da saga.

Um Império do Medo

Criado por James Wan e produzido por Peter Safran, o universo Conjuring é hoje o franchise de terror mais rentável da história, com nove filmes (incluindo Annabelle e The Nun) e mais de 2,7 mil milhões de dólares de receita global. Além de rentável, é também um caso raro de consistência artística num género conhecido pela irregularidade das suas sequelas.

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O próximo capítulo promete levar os fãs de volta às origens — antes da fama, antes das possessões mediáticas e antes da casa de Amityville. Um regresso às sombras onde tudo começou.

Neve Campbell Está de Volta em “Scream 7” — Sidney Prescott Enfrenta o Seu Fantasma Mais Pessoal

O novo capítulo da icónica saga de terror estreia em Portugal a 26 de Fevereiro, com Kevin Williamson a regressar à realização e um novo Ghostface à solta.

O grito mais famoso do cinema está de volta. 🩸 A Paramount e a Spyglass divulgaram o primeiro trailer de Scream 7, o aguardado novo capítulo da saga que marca o regresso triunfal de Neve Campbell como Sidney Prescott — a sobrevivente original que há quase três décadas foge (e enfrenta) o assassino mascarado mais famoso de Hollywood.

O filme chega aos cinemas portugueses a 26 de Fevereiro, e promete devolver à série o suspense psicológico e o humor negro que tornaram o original de 1996 num clássico instantâneo.

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Sidney Prescott: um regresso com feridas antigas

Depois de anos afastada, Sidney vive agora uma vida tranquila com a filha (interpretada por Isabel May) numa pequena cidade aparentemente pacífica. Mas, como sempre, a paz é breve: um novo Ghostface ressurge, e o pesadelo recomeça. Quando a filha se torna o novo alvo, Sidney vê-se obrigada a enfrentar novamente os demónios do passado — e a proteger aquilo que mais ama.

“Este é o confronto final”, promete o trailer, que deixa antever uma mistura de nostalgia e brutalidade moderna, com ecos diretos do primeiro Scream.

Kevin Williamson assume o comando

O grande trunfo de Scream 7 está atrás das câmaras: Kevin Williamson, o argumentista que criou a saga original, regressa não só como guionista, mas também como realizador.

Williamson co-escreveu o guião com Guy Busick, a partir de uma história de Busick e James Vanderbilt, dupla responsável por Scream VI (2023), que arrecadou 166,6 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais.

O elenco promete agradar tanto aos fãs de longa data como às novas gerações: Courteney Cox volta como Gale Weathers, acompanhada de Jasmin Savoy BrownMason GoodingAnna CampMckenna GraceJoel McHaleMichelle RandolphCeleste O’ConnorEthan Embry e Mark Consuelos, entre outros.

Um novo grito para uma nova geração

Com Scream 7, a saga que reinventou o slasher nos anos 90 promete voltar a provar que o terror pode ser inteligente, auto-referencial e, acima de tudo, divertido.

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E com Neve Campbell de volta — agora como mãe e guerreira —, a emoção e o medo ganham uma nova camada: a de uma mulher que já viu o pior… mas ainda não o suficiente.

A contagem decrescente já começou. O grito, esse, nunca passou de moda.

O Realizador de Nightmare on Elm Street 3 Quer Jim Carrey Como Freddy Krueger — e a Ideia é Mesmo Assustadora 😱

Chuck Russell, responsável por um dos filmes mais populares da saga, acredita que só um “novo rumo ousado” justificaria o regresso do assassino dos pesadelos — e que Jim Carrey poderia ser o homem certo para o papel.

Freddy Krueger pode estar prestes a trocar de rosto — e não, não é um pesadelo. Chuck Russell, realizador e coargumentista de A Nightmare on Elm Street 3: Dream Warriors (1987), acredita que Jim Carrey teria o que é preciso para dar nova vida ao icónico vilão criado por Wes Craven.

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Durante uma entrevista ao podcast Development Hell, do site Dread Central, Russell explicou que, embora Robert Englund continue a ser “o único Freddy” no seu coração, Carrey poderia surpreender o público se o projeto tomasse um rumo arrojado.

“O Jim, na minha opinião, pode fazer praticamente tudo se colocar o coração nisso”, disse o realizador. “Para ele aceitar, e para eu o dirigir, teríamos de fazer algo que representasse um novo salto para a saga — como o Wes fez com New Nightmare. Teria de ser uma direção realmente ousada.”

Um Freddy à altura de um novo pesadelo

Jim Carrey, recorde-se, trabalhou com Chuck Russell em The Mask (1994), um dos maiores sucessos da década de 90 — e também um exemplo perfeito de como o actor consegue equilibrar o humor e o terror visual com carisma e intensidade. A ideia de o ver como Freddy Krueger — o monstro dos sonhos armado com uma luva de lâminas — é, no mínimo, intrigante.

Ainda assim, Russell fez questão de sublinhar que, para tal acontecer, o projeto teria de contar com apoio total do estúdio e do elenco original. Aliás, Patricia Arquette, que interpretou Kristen Parker em Dream Warriors, já afirmou publicamente que gostaria de regressar à franquia.

O legado de Robert Englund

O eterno Freddy Krueger, Robert Englund, confessou em 2023 que se sente “demasiado velho e pesado” para voltar ao papel.

“Não consigo fazer cenas de luta durante mais do que uma tomada. Tenho problemas no pescoço, nas costas e artrite no pulso”, disse à Variety. “Mas adorava fazer uma participação especial.”

Englund chegou mesmo a sugerir outro nome para o papel: Kevin Bacon, elogiando a sua fisicalidade e o respeito que demonstra pelo género do terror.

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Desde a sua última aparição oficial como Freddy em Freddy vs. Jason (2003), apenas Jackie Earle Haley tentou vestir a pele queimada do assassino no remake de 2010 — com resultados mistos.

Um pesadelo à espera de renascer

Chuck Russell não esconde o desejo de voltar ao universo que o consagrou.

“Adorava fazer outro Elm Street, se toda a gente estivesse envolvida”, disse.

Com o público de terror a viver uma nova era de renascimentos — de Scream a Halloween —, talvez seja apenas uma questão de tempo até alguém se atrever a trazer Freddy de volta. E se for Jim Carrey a invadir os nossos sonhos… bem, nesse caso, o pesadelo pode ser ainda mais interessante.

“The Hand That Rocks the Cradle”: Remake Com Mary Elizabeth Winstead e Maika Monroe Perde o Norte Entre Vítimas e Vilãs 🍼🔪

A nova versão da Hulu tenta reinventar o thriller de 1992, mas o resultado é morno e sem o charme perverso do original

Trinta anos depois do clássico The Hand That Rocks the Cradle (A Mão que Embala o Berço), de Curtis Hanson, a Hulu decidiu ressuscitar o thriller psicológico que traumatizou uma geração. A realização está a cargo da mexicana Michelle Garza Cervera (Huesera), e o elenco é liderado por Mary Elizabeth Winstead e Maika Monroe. O problema? A tensão que fazia o original vibrar parece ter ficado no passado.

Entre a culpa e a loucura: duas mulheres, um conflito sem chama

Nesta nova versão, Winstead interpreta Caitlin Morales, advogada e mãe de duas crianças que, à beira do segundo parto, conhece Polly Murphy (Maika Monroe), uma jovem aparentemente inofensiva que se oferece para ajudar como ama. O que começa como uma relação de apoio transforma-se lentamente num jogo de manipulação, sabotagem e paranoia — só que o filme nunca decide quem é realmente a vítima.

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Monroe, conhecida pelos papéis em It Follows e Longlegs, encarna Polly com um olhar vazio e inquietante, mas falta-lhe o magnetismo ameaçador que Rebecca De Mornay trouxe ao original. Winstead, por seu lado, entrega uma performance sólida, mas o guião força-a a oscilar entre fragilidade e histeria sem consistência. O resultado é uma dinâmica confusa em que as duas personagens parecem competir pelo título de “mais instável da casa”.

Um thriller sem suspense (e sem piscina)

Apesar de uma estética elegante e de uma casa moderna em vidro — perfeita para o caos —, a encenação raramente aproveita o potencial visual ou psicológico da história. Pequenos actos de sabotagem (remédios trocados, comida adulterada, explosões infantis) substituem o suspense genuíno por um desfile de clichés previsíveis.

“Que espécie de thriller familiar não aproveita uma piscina à espera de tragédia?”, ironiza um crítico norte-americano.

A realizadora, que em Huesera explorou com mestria o terror da maternidade, aqui entrega um produto demasiado polido e sem nervo. A tentativa de acrescentar tensão sexual e subtexto queer entre patroa e ama fica tão subdesenvolvida que se torna quase decorativa.

Um remake que não justifica a existência

Com Raúl Castillo e Martin Starr em papéis secundários desperdiçados, The Hand That Rocks the Cradle versão 2025 carece de energia, perigo e propósito. A música sombria de Nick Cave e Low tenta disfarçar a falta de atmosfera, mas o ritmo glacial e os momentos de violência gratuita só agravam a sensação de vazio.

É um contraste gritante com o filme de 1992, que dominou o box office durante quatro semanas e arrecadou 140 milhões de dólares com um orçamento de apenas 12 milhões. Este remake, por outro lado, estreia diretamente na Hulu e dificilmente terá vida longa fora do catálogo.

Em resumo

Entre intenções feministas mal cozinhadas e um tom excessivamente contido, The Hand That Rocks the Cradle perde a oportunidade de homenagear o legado de Hanson. É um thriller sem tesão, sem alma e sem necessidade — e uma prova de que, às vezes, o passado deve ficar onde está: no berço do terror bem feito.

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Em Portugal o filme deverá chegar ao Disney + para stream, mas até ao fecho deste artigo não nos foi possível confirmar a data de chegada.

The Shrouds – As Mortalhas: David Cronenberg Confronta o Luto com Tecnologia e Horror Psicológico 🖤📱⚰️

O regresso inquietante de um mestre do cinema

O pioneiro do body horror está de volta. The Shrouds – As Mortalhas, o mais recente filme de David Cronenberg, estreia já este sábado, 27 de setembro, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+ .

Descrito como um dos projetos mais pessoais do realizador canadiano — escrito após a morte da sua mulher —, o filme mergulha no território onde o luto e a tecnologia se cruzam de forma perturbadora.

Uma app que fala com os mortos

A narrativa acompanha Karsh (interpretado por Vincent Cassel), um empresário de tecnologia devastado pela morte da esposa, Becca (Diane Kruger). Incapaz de aceitar a perda, Karsh cria uma invenção polémica: mortalhas inteligentes, que permitem aos vivos observar os corpos dos seus entes queridos em tempo real, mesmo após a morte.

Instalado em cemitérios de última geração, o sistema transforma o luto num negócio — mas também abre portas que nunca deveriam ter sido abertas. Quando vários caixões são profanados, Karsh vê-se envolvido numa teia de conspiração, paranoia e feridas emocionais que o obrigam a confrontar os limites da dor, da memória e da própria intimidade.

Cronenberg na sua essência

Fiel ao seu estilo, Cronenberg volta a explorar o lado mais inquietante da condição humana, onde corpo, tecnologia e psicologia se entrelaçam em cenários desconfortáveis. Mas aqui há uma camada extra de intensidade: a inspiração autobiográfica. O realizador escreveu o guião após a morte da sua companheira, transformando The Shrouds num filme que é ao mesmo tempo arte, catarse e reflexão sobre o ato de “deixar partir”.

Um elenco de peso

Além de Vincent Cassel e Diane Kruger, o filme conta com interpretações que reforçam o ambiente claustrofóbico e emocional da história. Juntos, dão corpo a uma narrativa que questiona os limites da nossa necessidade de ligação com quem já partiu.

Uma estreia a não perder

Mais do que um filme de terror, The Shrouds – As Mortalhas é um drama psicológico desconcertante que desafia o espectador a refletir sobre a fronteira entre intimidade e invasão, memória e obsessão. Uma experiência cinematográfica imperdível para fãs de Cronenberg — e para todos os que não têm medo de encarar o lado mais sombrio da tecnologia.

James Wan fala sobre Saw XI: “É um desafio e uma excitação voltar ao início”

A saga Saw pode estar longe de terminar. James Wan, o realizador que em 2004 lançou o primeiro capítulo desta que se tornou numa das franquias de terror mais populares (e sangrentas) do século XXI, quebrou o silêncio sobre o enigmático Saw XI.

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Em entrevista ao Screen Rant, o cineasta australiano, hoje mais conhecido por comandar blockbusters como Aquaman ou por ter fundado universos de terror como The Conjuring e Insidious, deixou claro que regressar ao mundo que lhe deu a carreira “é algo que não encara de forma leviana”.

“É um pouco cedo para falar sobre isso, mas posso dizer que estou muito entusiasmado. É desafiante e emocionante, porque é voltar ao filme que iniciou a minha carreira – a minha e a de Leigh Whannell”, afirmou.

Entre nostalgia e reinvenção

Wan sublinhou que o grande desafio passa por equilibrar dois mundos: respeitar o que os fãs mais fiéis adoram em Saw, mas também encontrar uma nova abordagem que conquiste outra geração de espectadores. “É fundamental manter-nos fiéis ao universo que criámos, mas também precisamos de lhe dar um novo fôlego”, disse.

A verdade é que, apesar do entusiasmo do realizador, o caminho de Saw XI não tem sido simples. O filme foi confirmado após o sucesso de Saw X, mas divergências internas entre a Lionsgate e os produtores levaram a que o projeto fosse retirado do calendário de estreias em março deste ano. Até ao momento, não há nova data oficial nem confirmação de que as filmagens estejam prestes a começar.

O peso de um legado

Com mais de 20 anos de existência, Saw tornou-se sinónimo de armadilhas macabras, dilemas morais e litros de sangue. Mas também serviu como porta de entrada para o talento de James Wan e Leigh Whannell, que redefiniram o terror no início dos anos 2000.

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Agora, Wan parece disposto a voltar às origens, com a promessa de um capítulo que seja simultaneamente nostálgico e renovador. Resta saber quando — e como — Saw XI conseguirá finalmente arrancar.

Guillermo del Toro Reinventa o Clássico: Frankenstein Chega aos Cinemas em Outubro Antes da Estreia na Netflix

Guillermo del Toro concretiza finalmente um sonho antigo: levar a sua visão pessoal de Frankenstein para o grande ecrã. A Netflix confirmou que o filme terá estreia nos cinemas a 17 de outubro, em lançamento limitado, antes de chegar à plataforma de streaming a 7 de novembro.

Esta notícia surge como um alívio para os fãs do realizador mexicano, que temiam que o projeto fosse confinado apenas ao streaming. A aposta em dar-lhe uma passagem pelas salas mostra que estamos perante uma obra pensada também para a experiência coletiva do cinema.

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Um elenco de luxo para um clássico imortal

A adaptação reúne um elenco de peso: Jacob Elordi interpreta a Criatura, enquanto Oscar Isaac dá vida ao cientista Victor Frankenstein. Mia Goth surge como Elizabeth Lavenza e Christoph Waltz assume o papel de Dr. Pretorius, uma das figuras mais sombrias do mito.

A estes juntam-se ainda Felix Kammerer (A Oeste Nada de Novo), Lars Mikkelsen (Ahsoka), David Bradley (Harry Potter), Christian Convery (Sweet Tooth), Ralph Ineson (The WitchNosferatu) e Charles Dance (Game of Thrones).

O projeto de uma vida

Del Toro já tinha revelado, em 2023, no evento TUDUM da Netflix, que Frankenstein era o filme que sempre quis realizar:

“Queria fazer este filme antes mesmo de ter uma câmara”, confessou o cineasta, sublinhando o seu fascínio pela obra-prima de Mary Shelley, publicada em 1818.

A sua abordagem promete ser mais do que uma simples adaptação: será uma reflexão sobre a obsessão científica, o poder e a solidão da criatura que nunca pediu para existir.

Frankenstein no cinema: um mito em constante reinvenção

A história de Mary Shelley tem sido adaptada inúmeras vezes ao longo da história do cinema, e cada versão refletiu a sua época:

  • James Whale (1931) – Foi esta adaptação da Universal que imortalizou a imagem do monstro com a maquilhagem icónica de Boris Karloff, transformando Frankenstein num símbolo do cinema de terror clássico.
  • O Filho de Frankenstein (1939) e os sucessivos filmes da Universal expandiram o mito, mas também cristalizaram o monstro como figura da cultura pop.
  • Mary Shelley’s Frankenstein (1994) – Realizado e protagonizado por Kenneth Branagh, trouxe uma versão mais fiel ao romance, ainda que marcada por um tom melodramático.
  • Entre estas, surgiram leituras mais livres, desde o humor de Abbott and Costello Meet Frankenstein (1948) até versões modernas como Victor Frankenstein (2015).

Guillermo del Toro promete algo diferente: uma versão adulta, gótica e carregada de melancolia, que resgata a essência filosófica e trágica do livro de Shelley. Se Karloff definiu a imagem e Branagh tentou a fidelidade literária, Del Toro parece querer fundir o terror com poesia visual.

Terror gótico com assinatura de autor

Descrito como uma versão “classificada para maiores de 18 anos”, o filme promete não suavizar o lado mais sombrio da história. Sangue, tragédia e reflexão filosófica deverão marcar esta nova leitura, fiel ao espírito do romance original, mas com o toque visual exuberante e gótico que caracteriza o cinema de Del Toro.

Com Frankenstein, o realizador regressa ao território onde sempre brilhou: o cruzamento entre fantasia sombria, horror clássico e uma inesperada ternura pelas suas criaturas marginalizadas. Depois de A Forma da Água — que lhe valeu o Óscar de Melhor Filme —, a expectativa é que este novo projeto seja outro marco da sua carreira.

Uma estreia aguardada

Frankenstein estreia-se nos cinemas a 17 de outubro de 2025, com lançamento mundial na Netflix a partir de 7 de novembro. Para já, a Netflix divulgou também novos posters oficiais, reforçando o tom gótico e melancólico da obra.

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Preparem-se: este não será apenas mais um filme de monstros, mas sim a versão definitiva de um dos maiores mitos da literatura e do cinema e veja os Posters:

Weapons e Sinners: O Terror Original Está a Vencer no Box Office

O novo filme de Zach Cregger chega aos 100 milhões de dólares em apenas uma semana e junta-se ao restrito clube de sucessos do género — onde Sinners também brilha.

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Não é todos os dias que um filme de terror original — ou seja, que não pertence a nenhuma saga pré-existente — consegue ultrapassar a barreira dos 100 milhões de dólares nas bilheteiras. Mas Weapons, de Zach Cregger, não só o fez… como o conseguiu em apenas uma semana.

Com um orçamento de produção estimado em 38 milhões de dólares, o filme já é altamente lucrativo e prova que o público ainda tem apetite por histórias frescas e inesperadas no grande ecrã.

O clube restrito dos 100 milhões

Este ano, apenas quatro filmes de terror atingiram os 100 milhões: 28 Years LaterFinal Destination: BloodlinesSinnerse agora Weapons.

E é aqui que a lista fica realmente curta: quando falamos apenas de filmes originais — sem ser sequelas, “reboots” ou adaptações — o grupo reduz-se a dois nomes: Sinners e Weapons.

Ambos chegam com propostas distintas, mas igualmente eficazes: enquanto Sinners conquistou o público com um enredo perturbador e atmosfera sufocante que se tornou tema de conversa nas redes sociais, Weapons aposta numa estrutura narrativa pouco convencional e numa mistura de mistério e horror visceral que muitos já comparam a Magnólia, de Paul Thomas Anderson… mas numa versão muito mais retorcida.

O que torna Weapons especial

A premissa é simples e inquietante: “Quando todas as crianças de uma turma, exceto uma, desaparecem misteriosamente na mesma noite e à mesma hora, a comunidade começa a questionar quem — ou o quê — está por detrás do desaparecimento.”

A crítica especializada também se rendeu. A Bloody Disgusting descreve-o como “um filme que confia na inteligência do público, com violência feita com efeitos práticos, sustos meticulosamente construídos e um humor mordaz que faz rir e contorcer-se ao mesmo tempo”.

Terror: o género “à prova de morte”

O sucesso de Weapons e Sinners reforça uma ideia que Hollywood parece esquecer de tempos a tempos: não são apenas as grandes franquias que enchem salas. O terror, mesmo quando original, continua a ser o género mais resistente e previsível na hora de gerar lucro, enquanto outras áreas — como a comédia — enfrentam maiores dificuldades nas bilheteiras.

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Zach Cregger já tem o próximo desafio em vista: uma nova abordagem à franquia Resident Evil, com estreia marcada para setembro de 2026. Mas por agora, o feito de Weapons merece ser celebrado — especialmente por ter conquistado um lugar ao lado de Sinners como prova viva de que o medo original vende.

O Filme de Terror Mais Estranho do Ano… É Também uma História de Amor

Em Together, Alison Brie e Dave Franco levam a relação ao limite — até ao ponto de os seus corpos se fundirem.

No cinema de terror, já vimos monstros, fantasmas e criaturas de pesadelo. Mas em Together, o novo filme realizado por Michael Shanks, o horror surge como metáfora para a vida a dois: Alison Brie e Dave Franco interpretam um casal cujo corpo — literalmente — se transforma numa só entidade. O resultado é uma mistura inquietante de body horror à la Cronenberg (A Mosca) com ecos grotescos de The Thing, de John Carpenter.

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Amor, co-dependência e… horror físico

Na trama, Millie (Brie), professora, e Tim (Franco), músico desempregado e orgulhosamente citadino, mudam-se para uma zona remota devido ao novo trabalho dela. Um dia, explorando a área, encontram uma gruta com marcas misteriosas e um lago aparentemente puro. Tim bebe dessa água — e pouco depois, os seus corpos começam a fundir-se.

O argumento, escrito por Shanks, equilibra momentos de terror gráfico com uma leitura mais simbólica: a relação de Millie e Tim está longe de perfeita, marcada por frustrações, dependência mútua e rotinas difíceis de quebrar. Franco admite que a escolha do filme teve tudo a ver com o realismo que poderiam trazer: “A nossa relação de 13 anos ajudou a dar peso a estes personagens.”

Brie acrescenta: “O body horror é uma metáfora directa para os medos em torno da monogamia e da co-dependência tóxica.”

Colados… no trabalho e no ecrã

Este é o quinto projecto em conjunto do casal, depois de The Rental (2020) e Somebody I Used To Know (2023). Gravado em apenas 21 dias, Together exigiu que Brie e Franco passassem até 10 horas fisicamente colados para certas cenas. E, sim, há um momento — já muito comentado — que envolve um pormenor anatómico de Tim… em versão prostética.

Entre os momentos mais insólitos está uma cena em que Franco grita “MUSCLE RELAXANTS!” com intensidade digna de Nicolas Cage — algo que, segundo ele, deveria ser material obrigatório para se tornar meme.

Terror, humor e leitura pessoal

Para lá do grotesco, Together funciona como um espelho para o público: casais, solteiros, cépticos ou românticos, cada um verá o filme de forma diferente. Franco conta que um casal em crise disse ter feito as pazes depois de o ver; já alguns solteiros saíram da sala a dizer que foi “o melhor argumento para continuar solteiro”.

O elenco conta ainda com Jay Lycurgo, como Shy, um jovem problemático, e a dupla Tracey Ullman e Emily Watson.

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Estreia e recepção esperada

Together chega hoje (14 de Agosto) aos cinemas em Portugal, com distribuição da NOS Audiovisuais) e promete não só provocar desconforto e risos nervosos, mas também debates acesos sobre relações, intimidade e os limites do “até que a morte nos separe”.

“Together”: O Body Horror Que Vai Fazer os Fãs de “The Substance” Delirar 🩸🎥

Um romance… e um pesadelo no campo

O realizador e argumentista australiano Michael Shanks estreia-se nas longas‑metragens com Together, uma mistura inquietante de drama relacional e body horror que já passou por vários festivais e que agora chega finalmente às salas de cinema.

Desde a primeira cena — dois cães de busca a beber de um poço subterrâneo antes de começarem a comportar‑se de forma estranha — percebemos que o filme não esconde o seu rumo. Aqui, o suspense não vem do “o que vai acontecer?”, mas sim do “como é que vamos lá chegar?”. Shanks confia que o público sabe juntar as peças: título sugestivo + horror corporal + pessoas desaparecidas + um casal co‑dependente que troca a cidade por uma vila isolada = uma história atmosférica, perturbadora e com um humor tão negro quanto a sua narrativa.

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Dave Franco e Alison Brie: química real em tensão fictícia

A trama segue Tim (Dave Franco) e Millie (Alison Brie), um casal que troca o caos urbano pela tranquilidade — ou assim pensam — da zona rural. Pouco depois de chegarem, descobrem que um casal local desapareceu misteriosamente na mesma área onde agora vivem.

Mas Tim e Millie estão demasiado absorvidos pelos próprios problemas para dar a devida atenção ao perigo. Ele carrega o trauma de ter visto os pais morrerem e enfrenta um bloqueio criativo como músico; ela, pelo contrário, está a florescer com um raro e bem pago lugar como professora numa escola local. A proposta de casamento feita por Millie durante a festa de despedida só aumentou a tensão, com Tim a congelar no momento.

Numa tentativa de reconciliação, Tim sugere um passeio pela floresta. Uma tempestade leva‑os a uma caverna repleta de sinos antigos e símbolos perturbadores — o mesmo local onde vimos os cães beberem daquela água misteriosa. E, claro, quando Tim decide também beber, o espectador já sabe que se avizinha um pesadelo viscoso e sangrento.

Horror atmosférico com humor negro

Apesar da premissa quase absurda, Shanks constrói uma atmosfera verdadeiramente inquietante, equilibrando sustos pontuais com um subtexto relacional carregado de tensão. Não há monstros visíveis — a não ser a assustadora ideia de compromisso absoluto com outra pessoa — mas há imagens perturbadoras, sonhos inquietantes e momentos em que o terror se insinua de forma quase invisível.

A química entre Franco e Brie (casados na vida real) dá autenticidade aos diálogos afiados e às farpas trocadas, funcionando como válvula de escape para o espectador antes que a tensão o sufoque.

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O gore é contido quando comparado com The Substance, de Coralie Fargeat, mas isso não retira impacto ao resultado final. A única nuvem sobre o lançamento é uma acção judicial movida pelos criadores da obscura comédia romântica indie Better Half (2023), que acusam a produção de roubo de ideia — algo que, por agora, não obscurece a recepção positiva desta estreia.

Estreia em Portugal

Em Portugal, o filme estreia a 14 de Agosto, com o título “Juntos” e distribuição da NOS Audiovisuais. 🎟️

James Wan Quer Levar os Zombies de Train to Busan a Nova Iorque – Mas Ainda Está Tudo Parado

“The Last Train to New York” continua vivo… pelo menos no coração dos fãs (e de James Wan)

🚂💀 Sabem aquele projeto que anda a ser falado há anos mas nunca mais anda? Pois bem, The Last Train to New York, o remake/spin-off americano de Train to Busan, está oficialmente… em espera. Mas James Wan garante que ainda não desistiu do comboio dos mortos-vivos.

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Durante uma entrevista à Entertainment Weekly, Wan confirmou que continua apaixonado pelo projeto, mesmo depois de a Warner Bros. ter retirado o filme do calendário de estreias, sem previsão de regresso. Segundo o realizador e produtor de filmes como The ConjuringSaw e Aquaman, o plano nunca foi fazer um remake direto. Em vez disso, o novo filme funcionaria como um spin-off passado no mesmo universo temporal do original coreano, mas a decorrer nos Estados Unidos, durante o mesmo surto viral.

“Se Train to Busan é uma fatia da história na Coreia do Sul, nós queremos que Train to New York seja a versão americana dessa pandemia”, explicou James Wan. “Tudo isto ainda me entusiasma. Espero mesmo que avance.”

O comboio ainda está parado… mas pode arrancar

Inicialmente planeado para abril de 2023 com o título The Last Train to New York, o filme teria Timo Tjahjanto (em breve em Nobody 2) como realizador e Gary Dauberman (Salem’s LotAnnabelle) como argumentista. O projeto parecia ir a todo o vapor, com produção assegurada pela Atomic Monster (de Wan), pela Coin Operated e pela New Line Cinema. Mas em 2022, sem grandes explicações, a Warner Bros. tirou o filme da linha — substituindo a estreia por Evil Dead Rise.

Ainda assim, a esperança não morreu.

Gary Dauberman, que adaptava o argumento, já tinha dito que o seu maior receio era, literalmente, “não estragar tudo”. Afinal, Train to Busan (2016), realizado por Yeon Sang-ho e com Gong Yoo no papel principal, é uma obra de culto entre os fãs de terror moderno. A tensão claustrofóbica, os personagens bem construídos e o comentário social subtil fazem com que qualquer tentativa de adaptação tenha uma fasquia elevadíssima.

“Quero respeitar um filme que adoro. A minha regra é simples: não lixar isto”, confessou Dauberman.

Um zombie chamado expectativas

Para os fãs, a ideia de um Train to New York levanta tantas esperanças quanto medos. James Wan tem crédito mais do que suficiente no mundo do terror, mas a pressão de transformar um fenómeno sul-coreano num sucesso americano é enorme — especialmente agora que o projeto é visto mais como um “filho espiritual” do original do que um remake tradicional.

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Wan está neste momento a cozinhar outros projetos (segundo ele, dois ou três), e não se comprometeu ainda com datas ou planos concretos. O comboio poderá arrancar… ou não. Para já, resta-nos esperar na plataforma com os olhos postos no horizonte. Mas se vier aí uma versão americana tão intensa quanto o original coreano, que venha o bilhete de ida.

“O Exorcista: Crente” chega ao TVCine — o regresso arrepiante de um clássico absoluto

👹 Há filmes que nunca nos deixam. E há demónios que também não. Esta semana, o terror clássico volta a ter um novo capítulo com a estreia de O Exorcista: Crente, a sequela direta do lendário filme de 1973 que redefiniu o cinema de terror. O novo filme chega aos ecrãs portugueses este sábado, dia 7 de junho às 21h30, no TVCine Top e também disponível no TVCine+.

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As raparigas que voltaram… diferentes

A história começa com o desaparecimento de duas adolescentes, Angela e Katherine, num bosque. Três dias depois, reaparecem – mas algo nelas está errado. Não se lembram de nada, falam de forma estranha, e em breve, o mal começa a manifestar-se de formas cada vez mais perturbadoras.

Desesperado, Victor Fielding, o pai de Angela, vê-se obrigado a procurar a única pessoa viva que sabe verdadeiramente o que está a acontecer: Chris MacNeil (interpretada novamente por Ellen Burstyn), mãe da famosa Regan da primeira possessão demoníaca que assombrou audiências há cinco décadas.


Uma nova geração, o mesmo inferno

Com realização de David Gordon GreenO Exorcista: Crente é o sexto filme da saga e traz uma abordagem contemporânea sem nunca perder o ADN que tornou o original um ícone. O elenco conta com Leslie Odom Jr.Olivia MarcumLidya Jewett e Ann Dowd, numa narrativa que mistura trauma, fé, desespero e o confronto com o sobrenatural.

Este novo capítulo não é apenas um susto fácil. É uma reflexão intensa sobre o peso da memória, a perda, e o que somos capazes de fazer quando a escuridão nos invade a casa… e a alma.


Um sábado para ver com as luzes acesas

Se és fã de terror psicológico e ainda hoje tens pesadelos com a voz gutural de Regan e os olhos amarelos do demónio Pazuzu, este filme é obrigatório. E mesmo que sejas novo nestas andanças, prepara-te para suores frios e aquela sensação inconfundível de que não estás sozinho na sala…

📍 O Exorcista: Crente

🗓️ Sábado, 7 de junho

🕤 21h30 no TVCine Top e também disponível no TVCine+.

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O Vírus Está de Volta: 28 Years Later Reacende o Terror Pós-Apocalíptico com Aaron Taylor-Johnson

🧟‍♂️ Está oficialmente aberta a nova era do terror: 28 Years Later, a sequela direta do clássico 28 Days Later (2002), já tem trailer — e promete voltar a deixar-nos agarrados ao sofá. Realizado por Danny Boyle e com argumento de Alex Garland, o filme estreia nos cinemas a 20 de junho de 2025 e assinala o início de uma nova trilogia que dará continuidade ao universo sombrio onde o vírus da raiva viralizou muito mais do que se esperava.

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Três décadas depois… o inferno ainda não acabou

Passaram quase trinta anos desde que o vírus escapou de um laboratório de armamento biológico. A sociedade colapsou. O mundo, agora em ruínas, continua dividido entre zonas de quarentena, pequenos focos de sobreviventes… e legiões de infetados que não conhecem piedade.

Segundo a sinopse oficial, 28 Years Later acompanha um grupo de sobreviventes que vive numa pequena ilha, ligada ao continente apenas por uma ponte fortemente vigiada. Mas a relativa segurança não dura: um deles parte numa missão para o coração do território infetado e descobre que os horrores não se limitam aos que foram contaminados. Os próprios humanos mudaram — e talvez tenham evoluído para algo ainda mais perigoso.


Trailer: tensão, caos e acção visceral

O trailer — recentemente divulgado pela Sony Pictures — mergulha-nos de imediato num cenário de desespero. A estética é crua, suja, frenética. As sequências de ação surgem ao ritmo de um batimento cardíaco acelerado, com destaque para a personagem interpretada por Aaron Taylor-Johnson, que assume o papel central neste novo capítulo.

Embora ainda pouco se saiba sobre a sua personagem, o trailer confirma que ele será o fio condutor da história, liderando missões de risco e confrontando infetados em confrontos brutais. No elenco estão ainda nomes de peso como Jodie Comer, Ralph Fiennes, Jack O’Connell e Erin Kellyman — numa combinação de talentos que promete elevar a fasquia do terror psicológico e físico.

E sim, fãs atentos: Cillian Murphy irá regressar! Embora não apareça no trailer, está confirmado que retomará o seu papel icónico de Jim, “de forma surpreendente e com impacto narrativo”, segundo o presidente da Sony Pictures. Murphy, aliás, é também produtor executivo deste novo filme — uma clara demonstração do seu envolvimento criativo na expansão do universo.


Danny Boyle e Alex Garland: o regresso da dupla infernal

28 Years Later marca o reencontro de dois nomes incontornáveis do cinema britânico contemporâneo. Danny Boyle, realizador de obras como TrainspottingSlumdog Millionaire e Sunshine, volta à cadeira de realizador 22 anos depois de ter criado uma das visões mais perturbadoras do apocalipse moderno. Alex Garland, autor do argumento original e mais recentemente responsável por Ex MachinaAnnihilation e Civil War, assina o guião desta nova incursão no mundo dos infetados.

Ambos são mestres em conjugar horror com crítica social, adrenalina com filosofia existencial. E tudo indica que esta nova trilogia seguirá essa tradição. O segundo filme da série já tem título confirmado — The Bone Temple — e será realizado por Nia DaCosta (The Marvels), mantendo Garland como argumentista.


O regresso de uma lenda… com sede de sangue

28 Days Later é considerado um dos marcos do cinema de terror moderno, tendo reinventado a figura do “zombie” com infetados rápidos, furiosos e quase animalescos. A sua sequela, 28 Weeks Later (2007), embora mais convencional, consolidou o universo. Agora, com 28 Years Later, a saga ganha nova vida — e novo fôlego para aterrorizar toda uma nova geração de espectadores.

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Será este o início de uma nova trilogia à altura do legado? Se o trailer for indicativo, o terror vai regressar mais agressivo, mais inteligente e mais humano do que nunca.

A24 Acerta em Cheio com “Talk to Me”: Terror Australiano Chega à Netflix e Já Tem Continuação Confirmada!

A produtora independente A24 continua a provar que sabe como criar sucessos de bilheteira, especialmente no género do terror. Depois de ter conquistado audiências com filmes como Hereditary e Midsommar, foi com o australiano Talk to Meque conseguiu o seu maior êxito no género — e agora, o fenómeno chegou à Netflix.

Talk to Me estreou nos cinemas em 2023 e rapidamente se tornou num caso sério de sucesso. A premissa é simples, mas viciante: um grupo de adolescentes descobre uma mão embalsamada que lhes permite comunicar com espíritos, mas só durante 90 segundos. Claro que, como qualquer adolescente num filme de terror, alguém decide ignorar essa regra… e o caos instala-se.

Com uma atmosfera intensa, momentos verdadeiramente perturbadores e interpretações de alto nível — em especial de Sophia Wilde, que dá vida à protagonista Mia — o filme arrecadou críticas muito positivas desde a sua estreia. Manteve uma pontuação elevada no Rotten Tomatoes e somou uns impressionantes 91,9 milhões de dólares em receitas mundiais, ultrapassando assim Hereditary (80,9 milhões) como o maior sucesso de terror da A24.

Aliás, Talk to Me não é apenas o filme de terror mais lucrativo da produtora, é também o terceiro título com mais receita da sua história, ficando apenas atrás de Civil War (2024) e do multipremiado Everything Everywhere All at Once (2022).

Com este sucesso, era apenas uma questão de tempo até ser anunciada uma sequela. E assim foi: Talk to Me 2 já está em desenvolvimento, com os irmãos Danny e Michael Philippou de regresso à realização. Ainda não foram revelados detalhes sobre a história, mas o final do primeiro filme deixa várias possibilidades em aberto — incluindo o regresso de Mia como espírito ou a exploração da origem da tal misteriosa mão.

Curiosamente, antes da estreia, os realizadores tinham partilhado online alguns vídeos de curta duração que funcionavam como prequelas da história, centrados na personagem Duckett, vista na cena de abertura. No entanto, devido ao conteúdo violento, os vídeos foram rapidamente retirados das redes sociais.

Agora, com o filme disponível na Netflix, uma nova vaga de espectadores vai poder descobrir este arrepiante (e viciante) fenómeno. Se ainda não viu Talk to Me, prepare-se para 95 minutos de tensão sobrenatural e decisões de adolescentes que o vão fazer gritar “NÃO TOQUES NA MÃO!” mais vezes do que gostaria de admitir.

Se a A24 continuar neste caminho, podemos esperar mais terrores de qualidade nos próximos anos. E sim, já estamos com a mão no ar à espera de Talk to Me 2.


Cujo Vai Ter Remake na Netflix – O Terror de Stephen King Está de Volta! 🐶🔪🎬

Os fãs de terror e de Stephen King têm motivos para comemorar – e talvez para se preocupar. A Netflix confirmou que está a desenvolver um remake de Cujo, o aterrorizante romance publicado pelo mestre do horror em 1981 e que já foi adaptado para o cinema em 1983. A nova versão terá produção de Roy Lee (ItThe Ring), garantindo que a essência sombria do material original será respeitada.

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Para quem não conhece, Cujo conta a história de um adorável São Bernardo que, após ser mordido por um morcego infetado com raiva, transforma-se numa máquina de matar. A trama acompanha uma mãe, Donna (interpretada no filme original por Dee Wallace), e o seu filho, Tad (Danny Pintauro), que ficam presos num carro enquanto a fera sedenta de sangue os mantém encurralados. Um pesadelo de sobrevivência, claustrofobia e puro terror psicológico.

O Legado de Cujo e as Adaptações de Stephen King 📖🎥

Ao longo das décadas, os romances de Stephen King foram uma mina de ouro para Hollywood. Desde os clássicos Carrie(1976) e The Shining (1980), passando pelos dramas icónicos como The Shawshank Redemption e Stand by Me, até aos recentes êxitos como It e Doctor Sleep, o autor continua a provar que as suas histórias têm um poder intemporal.

A adaptação de Cujo em 1983, realizada por Lewis Teague, é um dos filmes mais perturbadores baseados em King, com uma atmosfera opressiva e uma interpretação intensa de Dee Wallace. Mas, apesar de se ter tornado um clássico de culto, o filme original nunca atingiu o estatuto de outras adaptações do autor. Com a aposta da Netflix, é possível que a nova versão dê uma nova vida ao conto aterrador do cão assassino.

O Que Esperar do Novo Cujo? 🩸🐕

O envolvimento de Roy Lee na produção sugere que a Netflix pretende seguir o caminho dos recentes remakes bem-sucedidos de Stephen King, como It e Pet Sematary. Embora ainda não haja informações sobre realizador ou elenco, a abordagem moderna deve explorar novos elementos de terror psicológico e atualizar o tom da história para uma nova geração.

Se há algo que Cujo faz bem é capturar o medo primitivo do ser humano: ficar encurralado sem escapatória e à mercê de um predador. Com as técnicas de filmagem atuais e um orçamento mais robusto do que a produção de 1983, podemos esperar sequências ainda mais intensas, sufocantes e visualmente impactantes.

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Agora, a grande questão é: será que a Netflix vai conseguir superar o original e transformar Cujo num novo fenómeno de terror? Ou o remake acabará por cair no esquecimento como tantas outras tentativas falhadas de revisitar clássicos?


🧟‍♂️ Resident Evil está de volta ao cinema! Novo filme já tem data de estreia 🎬🔥

A icónica saga Resident Evil continua a resistir ao tempo e aos desafios da indústria cinematográfica! 🚀 A Sony confirmou oficialmente que um oitavo filme baseado na popular série de videojogos da Capcom já está em desenvolvimento e tem estreia marcada para 18 de setembro de 2026.

O projeto será realizado por Zach Cregger, conhecido pelo seu trabalho no aclamado terror Barbarian (2022). Segundo a Deadline, o argumento está a ser mantido em segredo, mas tudo aponta para um regresso às raízes de terror do jogo original, tal como aconteceu com Resident Evil: Raccoon City (2021).

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🎥 Regresso ao terror de sobrevivência

Depois de seis filmes entre 2002 e 2017, protagonizados por Milla Jovovich e realizados por Paul W.S. Anderson, a saga voltou às suas origens com Resident Evil: Raccoon City, realizado por Johannes Roberts. Este último filme procurou recriar o ambiente sombrio e claustrofóbico dos primeiros jogos, mas os resultados de bilheteira foram moderados, em parte devido ao impacto da pandemia.

Agora, com Zach Cregger ao leme, os fãs podem esperar uma abordagem mais fiel ao universo do jogo, especialmente considerando que o argumento será coescrito por Shay Hatten, argumentista de John Wick 3John Wick 4 e do spin-off Ballerina.

O realizador não esconde o seu entusiasmo:

“Há décadas que sou um fã fanático destes jogos e poder dar vida a este título incrível é uma verdadeira honra.”

💰 Uma saga de terror extremamente lucrativa

Mesmo sem ser um fenómeno de crítica, a saga Resident Evil mantém-se como uma das mais rentáveis do cinema de terror. Até agora, os sete filmes arrecadaram um total de 1,27 mil milhões de dólares em bilheteira, tornando-se:

• A saga independente de terror mais lucrativa da Europa 🏆

• A adaptação de videojogos de maior sucesso no cinema, ligeiramente à frente dos três filmes Sonic (1,21 mil milhões) 🎮🎞️

Além disso, os filmes têm um orçamento relativamente baixo para os padrões da indústria, com uma média de 45 milhões de dólares por filme, o que os torna especialmente rentáveis.

📺 E a série cancelada da Netflix?

Em 2022, a Netflix tentou levar a franquia para a televisão com uma série de oito episódios, mas esta não conseguiu conquistar os fãs e acabou cancelada após apenas uma temporada.

🎬 O que esperar do novo filme?

Embora os detalhes do enredo sejam escassos, tudo indica que o novo Resident Evil vai apostar no horror de sobrevivência que tornou a saga de jogos num verdadeiro fenómeno global.

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A data de estreia – 18 de setembro de 2026 – também revela a confiança da Sony no projeto, uma vez que setembro costuma ser um mês forte para filmes de terror.

Os fãs podem começar a contar os dias até ao regresso dos zombies mais famosos do cinema! 🧟‍♀️🔫