As 18 Mentiras de Trump no 60 Minutes: CBS Paga para Reconciliar-se com o Ex-Presidente, que Transforma o Regresso num Festival de Falsidades

Depois de um acordo milionário entre a CBS e a equipa de Donald Trump, o ex-presidente voltou ontem ao 60 Minutes— e respondeu com 90 minutos de distorções, números inventados e ataques às instituições. Hoje, a imprensa independente contabiliza pelo menos 18 mentiras ditas em direto.

60 Minutes voltou ontem a receber Donald Trump, quatro anos depois do confronto tenso com Lesley Stahl, que terminou com o então presidente a abandonar a entrevista a meio. Desta vez, porém, o ambiente foi bem diferente — e não por acaso.

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Em 2024, a CBS celebrou um acordo judicial confidencial com a equipa de Trump, resolvendo um processo movido pelo ex-presidente que acusava o canal de difusão enganosa e “corte manipulativo” da sua entrevista de 2020. O settlement, segundo fontes citadas por vários meios americanos, envolveu uma compensação financeira substancial e o compromisso da CBS em conceder uma nova entrevista “sem interferências editoriais”.

Ontem à noite, essa entrevista foi finalmente para o ar — e o resultado foi, no mínimo, paradoxal: o programa histórico de jornalismo de investigação converteu-se num palco de desinformação televisiva, com Trump a repetir pelo menos 18 afirmações falsas ou enganosas, segundo as análises publicadas esta manhã por CNN, BBC, The Guardian, PolitiFact e Associated Press.

O regresso da desinformação em horário nobre

Durante cerca de 90 minutos de conversa (dos quais 28 foram emitidos em antena), Norah O’Donnell tentou manter o tom cordial e seguir o guião de uma entrevista “neutra”. Trump, por sua vez, aproveitou a ocasião para repetir narrativas falsas e teorias conspiratórias já desmentidas há anos.

Logo no arranque, afirmou que:

  • “A eleição de 2020 foi roubada”, sem apresentar provas;
  • “A inflação desapareceu”, embora os dados oficiais mostrem uma taxa homóloga de 3%;
  • “Os preços das compras estão a descer”, quando o índice de preços dos alimentos subiu 2,7% no último ano;
  • e que “17 biliões de dólares” estariam a ser investidos nos EUA, o dobro do número publicado pela própria Casa Branca.

Em poucas frases, Trump conseguiu distorcer a economia, a política externa e a história recente — e fez tudo isso sem interrupções significativas.

O momento mais surreal: “Cada barco abatido mata 25 mil americanos”

Entre as pérolas mais notórias, o ex-presidente declarou que cada barco de tráfico de droga destruído pelo exército norte-americano equivalia a “25 mil mortes americanas”.

CNN Fact Check classificou a frase como “absurda”: em 2024, os EUA registaram 82 mil mortes por overdose, e os barcos visados nas operações não transportavam fentanil (nem são essa a rota habitual). Como resumiu um professor da Johns Hopkins University:

“É como dizer que quatro barcos equivalem a resolver quatro anos de crise de opioides. Não tem qualquer ligação com a realidade.”

Guerras imaginárias e factos reinventados

Trump afirmou também que “acabou com oito guerras” — listando conflitos que nunca existiram, como “Egipto e Etiópia”, ou que continuam ativos, como “Israel e Hamas”.

Outras declarações falsas incluíram:

  • Que “Joe Biden deu 350 mil milhões à Ucrânia” (quando o total auditado é inferior a 100 mil milhões).
  • Que “25 milhões de migrantes” entraram nos EUA sob Biden (o número real é menos de 11 milhões de encontros, muitos com expulsão imediata).
  • Que “os democratas querem 1,5 biliões de dólares para apoiar imigrantes ilegais”, confundindo um pacote orçamental geral com programas de imigração que nem sequer abrangem indocumentados.

Também garantiu que quase “50% dos presidentes” invocaram o Insurrection Act, quando o Brennan Center for Justice confirma que apenas 17 em 45 o fizeram — e que a Presidential Records Act lhe permitiria guardar documentos da Casa Branca, o que é legalmente falso.

A CBS entre a diplomacia e o dano reputacional

A emissão de ontem foi, em teoria, parte de um esforço da CBS para “normalizar relações” com Trump — mas acabou por gerar críticas severas à postura da estação.

Jornalistas e académicos consideraram que a entrevista “decorreu num tom quase deferente”, sem o habitual contraponto incisivo do 60 Minutes, e que o canal “subestimou a capacidade de Trump em usar o palco mediático como megafone político”.

Apesar disso, a CBS publicou a transcrição integral e 73 minutos de vídeo não editado no seu site, num gesto de transparência que procura mitigar a controvérsia. Norah O’Donnell, por sua vez, descreveu o encontro como “intenso, imprevisível e exaustivo”.

A lição do dia seguinte

Hoje, praticamente toda a imprensa independente nos EUA fala da mesma coisa: as 18 mentiras de Trump em horário nobre. Não é apenas uma contagem simbólica — é um retrato do estado atual da política americana, onde o discurso factual disputa espaço com o espetáculo e a retórica.

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A ironia é que, num programa célebre por entrevistas históricas, Trump conseguiu transformar o 60 Minutes num exercício de fact-checking em tempo real — e a CBS, talvez sem querer, num palco de desinformação supervisionada.

Taylor Sheridan e Blake Shelton Criam “The Road” — Mas Keith Urban Acaba Esquecido no Caminho 🎸📺

A nova série mistura reality show, documentário e música country — mas deixa o seu maior nome quase em segundo plano

Quando o rei do western televisivo, Taylor Sheridan (Yellowstone1883Lawmen: Bass Reeves), se junta à estrela country Blake Shelton para criar uma série, a expectativa é imediata: algo grandioso, intenso e cheio de personalidade. No entanto, a sua nova aposta, “The Road”, estreada na CBS e disponível na Paramount+, está a deixar o público dividido — e muitos fãs garantem que Keith Urban ( o ex marido de Nicole Kidman) está a ser completamente desperdiçado.

Um formato confuso entre competição e documentário

Em teoria, The Road é uma competição entre 12 aspirantes a músicos country que disputam o sonho de se tornar acto de abertura nos concertos de Keith Urban. O conceito parece simples, mas o resultado é um híbrido estranho entre reality show e documentário.

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A cantora Gretchen Wilson orienta os concorrentes em breves ensaios antes de cada actuação, e, após as performances, Urban e Shelton assistem discretamente ao espetáculo — julgando em segredo os participantes. No final, decidem qual dos três menos votados será eliminado.

Mas aqui surge o problema: Keith Urban praticamente não faz nada. O público vai ao concerto para o ver, mas ele passa o programa quase todo sentado, a observar e sorrir. Só no final sobe ao palco para cantar uma única música e agradecer à plateia por ter aguentado as doze actuações anteriores.

Entre o brilho do palco e o tédio do ecrã

Em vez de um programa vibrante sobre música, The Road parece um bastidor prolongado de um concurso de talentos. A audiência de casa não tem voz nas votações, o que retira qualquer sensação de envolvimento. É um formato mais próximo de um documentário de bastidores do que de um verdadeiro concurso musical.

Na estreia, filmada em Fort Worth, Texas, o primeiro eliminado foi Blaine Bailey, um dos últimos a actuar antes de Urban subir ao palco. Como muitos apontaram, “ninguém quer ouvir o penúltimo concorrente quando sabe que o headliner está a seguir”.

Um desperdício de talento… e de Keith Urban

O que torna The Road frustrante é que o seu elemento mais valioso — Keith Urban — é usado apenas como isco publicitário. O público vai para o ver, mas o programa prefere concentrar-se em subtramas e formatos confusos.

Há talento nos 12 participantes, sem dúvida, e até uma mensagem interessante sobre as dificuldades de ser opening actpara um artista de renome. Mas o espectáculo falha em dar espaço a essas vozes: as actuações são curtas, fragmentadas e sem impacto real.

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O resultado? Um programa que “podia existir sem Keith Urban”, como já se lê em várias críticas americanas. Sheridan e Shelton quiseram reinventar o formato de reality musical, mas acabaram por criar um híbrido sem identidade, que nem satisfaz o fã de música nem o espectador de televisão.

📅 The Road vai para o ar aos domingos, às 21h30, na CBS, com episódios disponíveis na Paramount+– Em Portugal, desconhecemos por enquanto se algum dos serviços de streaming quererá pegar neste conceito dado o sucesso das séries de Taylor Sheridan.

YouTube TV e Paramount Chegam a Acordo e Evitam Apagão de Canais! 📺🔥

Os fãs de CBS, Comedy Central e Nickelodeon podem respirar de alívio! Depois de negociações tensas, a Paramount Global e o YouTube TV chegaram a um novo acordo de distribuição, evitando o temido apagão de 23 canais. A boa notícia? O serviço de TV por streaming da Google continuará a oferecer uma vasta gama de conteúdos, e ainda virão novidades pelo caminho! 🚀

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O Que Foi Acordado?

O novo contrato, anunciado na noite de sábado, garante a permanência dos canais da Paramount no YouTube TV por vários anos. Mas não é só isso! O acordo também inclui:
Paramount+ com Showtime no catálogo do YouTube TV 🎥
BET+ disponível na loja de canais do YouTube 📺
✅ Possibilidade de novos pacotes que integrem Paramount+ no futuro 🔮

Segundo um porta-voz do YouTube TV, a empresa trabalhou arduamente para garantir que os assinantes mantivessem acesso aos seus canais favoritos. “Agradecemos a paciência dos nossos utilizadores enquanto negociávamos em seu nome”, disse o representante.

Por Que Isto É Importante?

O YouTube TV já conta com mais de 8 milhões de assinantes nos EUA, tornando-se um dos maiores serviços de TV paga no país. Para a Paramount, perder esta plataforma teria sido um grande golpe, especialmente num período delicado para a empresa, que está a tentar fechar uma fusão de 8 mil milhões de dólares com a Skydance Media. 😬💰

Além disso, embora fevereiro não seja um mês de programação de topo para a CBS, grandes eventos estão a caminho, como o Torneio NCAA de Basquetebol e o Masters de Golfe em março e abril. Perder a distribuição no YouTube TV antes destes eventos poderia ter sido um desastre. 🏀⛳

Guerra de Transmissão: O Futuro da TV Está a Mudar!

Conflitos sobre distribuição de canais não são novidade na era da TV paga, mas, com o aumento do streaming e o abandono dos serviços tradicionais (cord-cutting), estas disputas tornaram-se ainda mais intensas. Em 2023, a Charter Communications e a Disney protagonizaram um conflito que resultou num apagão de 10 dias e numa reconfiguração total dos pacotes de TV. A DirecTV também enfrentou problemas com a Disney no verão passado. 🏴‍☠️⚔️

Agora, com este acordo entre YouTube TV e Paramount, a tendência parece ser a integração ainda maior entre TV ao vivo e serviços de streaming. Será este o futuro da televisão? 🤔

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Para já, os assinantes podem comemorar: os seus canais favoritos continuam garantidos. Mas quem sabe qual será a próxima batalha na guerra da televisão digital? 🍿🔥

Kathy Bates Conquista Prémio Critics Choice por “Matlock” e Celebra a Vitória da Televisão Generalista

A lendária atriz Kathy Bates celebrou uma vitória especial nos Critics Choice Awards, onde foi distinguida como Melhor Atriz em Série Dramática pelo seu trabalho na nova versão de Matlock, da CBS.

Mas este prémio não foi apenas uma vitória pessoal: para Bates, é também um triunfo para a televisão generalista, um formato que tem sido cada vez mais eclipsado pelas produções de streaming.

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🏛️ Matlock: Uma Série de Sucesso que Revitaliza a TV Generalista

📌 A versão moderna de Matlock trouxe Kathy Bates no papel de Madeline “Matty” Matlock, uma brilhante advogada septuagenária que decide voltar ao trabalho num prestigiado escritório de advocacia. Com a sua personalidade aparentemente inofensiva e um intelecto afiado, Matlock usa a astúcia para vencer casos e desvendar um segredo pessoal profundo.

💡 A série tem sido um sucesso de audiências na CBS e foi rapidamente renovada para uma segunda temporada em outubro passado.

🗣️ “Quando estávamos a fazer o episódio piloto, recebi um e-mail da Amy Reisenbach, que é a chefe da CBS. Fui ver quem era e vi um artigo com uma foto dela ao lado de um título que dizia: ‘A televisão generalista não está morta’”, revelou Bates.

A atriz reforçou que a vitória nos Critics Choice Awards confirma que a TV aberta ainda tem um papel relevante na indústria do entretenimento:

🔹 “Este prémio é também para a CBS, por ter apostado numa série tão maravilhosa.”

🎭 A Profundidade Emocional da Personagem de Kathy Bates

A veterana atriz, conhecida por papéis icónicos em Misery e American Horror Story, confessou que teve de mergulhar profundamente nas suas emoções para interpretar Matlock.

💬 “A personagem está a lidar com a perda da filha, e como não sou mãe, tive de procurar noutras experiências para canalizar essa dor.”

📌 Bates revelou que se inspirou na relação com a sua própria mãe, nascida em 1907, e na perda trágica de uma grande amiga, uma atriz que morreu num acidente de carro nos anos 80.

🔹 “A perda dessa amiga foi tão tremenda que consegui usar essa dor para compreender a culpa e o sofrimento da Matlock.”

A atriz descreveu a sua personagem como uma mulher que se recusa a aceitar injustiças, sendo este o seu grande motor para regressar à advocacia.

😲 A Reação de Kathy Bates e o Futuro de Matlock

Quando o seu nome foi anunciado como vencedora, Bates ficou visivelmente surpresa, deixando escapar um palavrão em direto antes de subir ao palco.

🎤 No discurso de agradecimento, elogiou toda a equipa técnica de Matlock:

🗣️ “Todos os dias há tanto amor no set. Desde os operadores de câmara até aos figurinistas, é uma equipa de topo e sinto-me abençoada por fazer parte deste projeto.”

💬 A atriz também prestou uma homenagem especial a Eric Christian Olsen, produtor executivo da série e ex-estrela de NCIS: Los Angeles, cuja casa foi destruída pelos incêndios em Los Angeles. Bates prometeu doar-lhe o prémio em solidariedade.

📌 Sobre o que esperar do resto da temporada, a atriz fez mistério:

🔹 “Só posso dizer isto: vamos surpreender-vos completamente.”

🔹 Matlock Está a Revitalizar a Televisão Generalista?

Com o declínio das audiências televisivas tradicionais e o domínio crescente das plataformas de streaming, a vitória de Kathy Bates pode ser um sinal de que as séries de canais abertos ainda têm espaço para brilhar.

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📢 Será que Matlock conseguirá revitalizar o formato? Ou este prémio será apenas uma exceção?

📺 O que achas do regresso desta icónica série? Deixa a tua opinião nos comentários!

Kathy Bates anuncia reforma após última temporada de “Matlock”

A premiada atriz Kathy Bates, vencedora de um Óscar por “Misery” (1990) e conhecida por papéis em filmes como “Titanic” (1997) e séries como “American Horror Story”, anunciou que se vai reformar após a conclusão da nova versão da série “Matlock”, onde interpreta a protagonista.

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Com 76 anos, Bates revelou em entrevista ao The New York Times que a decisão de se retirar da vida profissional já vinha a ser ponderada há algum tempo. A atriz mencionou que, durante a rodagem de um filme (cujo nome não revelou), teve um momento emocional difícil que a fez questionar o futuro da sua carreira. “Esta é a minha última dança”, confessou.

A nova versão de “Matlock”, a popular série de tribunal originalmente protagonizada por Andy Griffith, será o último trabalho da atriz. Nesta versão atualizada, Bates interpreta Madeline Matlock, uma brilhante advogada septuagenária que regressa ao mercado de trabalho após uma longa pausa, num prestigiado escritório de advocacia. O primeiro episódio terá uma antestreia especial no dia 22 de setembro no canal CBS, com a série a estrear oficialmente a 17 de outubro. Os episódios estarão também disponíveis na Paramount+, mas a estreia europeia ainda não foi confirmada em Portugal.

A atriz explicou que, embora tenha considerado a reforma mais cedo, o argumento de “Matlock” a cativou ao ponto de adiar a decisão. “Foi como se tudo pelo qual trabalhei e rezei estivesse a ser colocado à prova”, comentou. No entanto, Bates admitiu que, caso a série seja renovada para uma segunda temporada, terá de rever os seus planos de retirada definitiva.

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Esta notícia marca o fim de uma longa e prolífica carreira de uma das mais respeitadas atrizes de Hollywood.