A Surpreendente Viragem no Debate: Afinal, Die Hard Não é um Filme de Natal? Diz o Público Britânico

Um velho debate, uma nova resposta

Poucas discussões cinematográficas têm resistido ao teste do tempo com a mesma teimosia que a questão: “Die Hard é ou não é um filme de Natal?”. Todos os anos, por esta altura, regressa como um fantasma teimoso que ninguém convidou, mas que acabamos sempre por deixar entrar. Este ano, porém, o Reino Unido decidiu bater com o martelo — e o resultado não é o que muitos fãs esperavam.

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Segundo um novo inquérito realizado pelo British Board of Film Classification (BBFC), a maioria dos britânicos considera que Die Hard não é um filme natalício. Sim, é oficial: John McClane pode salvar reféns, derrotar terroristas e sair de um arranha-céus em chamas… mas não conquistou o estatuto de clássico das festividades. Pelo menos, não para 44% dos inquiridos.

Ainda assim, a disputa continua renhida: 38% insistem que é um filme de Natal — provavelmente os mesmos que o revêem religiosamente todos os Dezembros com um misto de ironia, respeito e pura adrenalina cinematográfica. Os restantes 17% ainda estão a tentar decidir em que campo cair, o que prova que nenhuma estatística, por mais científica que pareça, é capaz de silenciar definitivamente este duelo cultural.

Home Alone reina, Die Hard divide

Se há algo em que os britânicos parecem concordar, é que Home Alone continua a ser o verdadeiro soberano da quadra. Nada de surpresas aqui: 20% escolheram o filme de Chris Columbus como o seu favorito natalício, um domínio confortável sobre concorrentes como Love Actually (9%), It’s a Wonderful Life (8%) e Elf (7%).

Quando questionados sobre o que realmente define um filme de Natal, os inquiridos apontaram em maioria para uma história comovente (33%). Depois disso, a prioridade é a adequação familiar (15%) e o humor (13%). Apenas 2% procuram abertamente um tear-jerker — o que significa que, se há lágrimas no Natal, que sejam de riso ou nostalgia, não de emoção trágica.

Com estes critérios, percebe-se melhor porque é que Die Hard luta tanto para entrar na prateleira dos clássicos natalícios: explosões, tiroteios e Bruce Willis descalço em condutas de ar não cumprem exactamente o que o público define como “calor festivo”.

Culkin reacende a polémica — e é vaiado por isso

O debate ganhou novo fôlego graças a Macaulay Culkin, que celebrou recentemente os 35 anos de Home Alone numa homenagem pública. Durante o evento, o actor — agora com 45 anos — decidiu arriscar e partilhar a sua própria opinião sobre o eterno dilema.

Die Hard não é um filme de Natal”, declarou. A resposta? Uma onda de vaias do público presente.

Fiel ao estilo Kevin McCallister, Culkin respondeu com humor:

“Se o mudassem para o Dia de São Patrício, era exactamente o mesmo filme.”

E, de facto, a lógica é difícil de contrariar: Die Hard usa a época como pano de fundo, mas a narrativa central não depende de forma crítica da quadra natalícia. Já Home Alone, por outro lado, perde metade da sua magia se a trocarem por outra data no calendário — não há árvore, não há viagens de férias, não há família numerosa em caos absoluto.

Nem os próprios criadores se entendem

Parte da diversão deste debate está no facto de nem a própria equipa do filme conseguir chegar a consenso.

— John McTiernan, o realizador, afirmou que nunca teve intenção de o fazer como filme de Natal, mas admitiu estar contente por o público o ter adoptado dessa forma.

— Bruce Willis, sempre fiel ao seu estilo lacónico, declarou em 2018:

Die Hard não é um filme de Natal, é um filme do Bruce Willis.”

Estas divergências internas só alimentam a discussão — e talvez ajudem a explicar porque é que a conversa nunca morre, mesmo quando surgem estudos que tentam pôr ordem na casa.

Ver filmes no cinema é tradição — mas não para todos

A sondagem do BBFC também revelou que 18% dos britânicos mantêm uma tradição anual de ir ao cinema durante o período natalício. Entre estes:

— 33% preferem ir antes da véspera,

— 20% guardam a ida para o Boxing Day.

Num país onde a meteorologia convida a actividades de interior, pode dizer-se que o grande ecrã continua a fazer parte das festividades — apesar de ser cada vez mais dividido com plataformas de streaming.

Conclusão: um empate eterno com sabor a Natal

Por muito que estas estatísticas tentem clarificar o assunto, é pouco provável que o debate acabe aqui. Die Hardcontinuará a ser, para uns, o filme de Natal perfeito precisamente porque não parece um filme de Natal. E para outros, continuará a ser um clássico de acção que, por mero acaso, se passa em Dezembro.

A verdade é que a magia do cinema é suficientemente flexível para acolher ambos os lados — e, no fundo, não há época melhor do que esta para reviver debates que nos fazem rir, discutir e revisitar filmes que nos acompanham há décadas.

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Se Die Hard é ou não é um filme natalício, talvez importe menos do que o simples facto de continuarmos a falar dele. E isso, por si só, é o verdadeiro espírito de Natal cinematográfico

Demi Moore Brilha no LACMA e Reescreve as Regras do Envelhecimento em Hollywood

Aos 62 anos, a actriz de Ghost voltou a dominar o tapete vermelho — e a conversa — com um vestido transparente da Gucci e uma mensagem poderosa sobre liberdade, beleza e longevidade feminina.

Demi Moore voltou a fazer história — e não apenas pela moda. A actriz de 62 anos foi uma das grandes estrelas da LACMA Art+Film Gala 2025, em Los Angeles, onde surgiu deslumbrante com um vestido transparente da Gucci, provando que o tempo é apenas um número quando se fala de estilo, confiança e presença.

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O modelo, uma peça em tule fino com gola halter, estava ricamente bordado com motivos florais multicoloridos em missangas, criando um equilíbrio entre sensualidade e elegância. A acompanhar, brincos de diamantes, uma pulseira tipo ténis e vários anéis discretos completaram o visual.

O cabelo — longo, brilhante e solto em ondas naturais — e a maquilhagem minimalista deram o toque final a um dos looks mais comentados da noite.

“Não acreditei nessa ideia de que mulheres mais velhas não devem ter cabelo comprido”

Demi Moore tem falado abertamente sobre o envelhecimento e a forma como o encara com serenidade e liberdade. Em entrevista à Glamour, a actriz recordou a fase em que rapou o cabelo para G.I. Jane (1997):

“Foi uma experiência muito poderosa em vários níveis. Depois disso, simplesmente comecei a deixar o cabelo crescer — talvez também por preguiça, confesso. Não gosto de estar horas na cadeira do cabeleireiro.”

Mas a decisão acabou por se tornar um manifesto pessoal.

“Ouvimos tantas vezes que, à medida que as mulheres envelhecem, devem cortar o cabelo. Eu nunca acreditei nisso. Notei até que muitas mulheres, especialmente na menopausa, cortavam o cabelo quase de forma masculina, como se se dessexualizassem. Eu não quis seguir esse caminho.”

Um novo olhar sobre o futuro

Moore tem partilhado a sua visão inspiradora sobre envelhecer com propósito. “Sinto-me mais energizada agora do que há 20 anos”, afirmou à Esquire. “Olho para alguém como Helen Mirren, que tem mais de 80 anos e continua a fazer papéis desafiantes, e penso: ‘Ainda há tanto para fazer.’”

A actriz reconhece que Hollywood ainda é um espaço exigente com as mulheres, mas recusa ceder ao conformismo:

“Se quero continuar a fazer o tipo de projectos que me interessam, terei de trabalhar de forma diferente — talvez mais arduamente. Mas não acabou até decidirmos que acabou.”

O regresso em grande

Depois de um período afastada dos holofotes para se dedicar às três filhas que tem com Bruce Willis, Demi Moore regressou em força com o filme The Substance, elogiado pela crítica e celebrado como o seu melhor desempenho em anos.

Em entrevista ao Today Show, em Setembro de 2024, deixou uma mensagem que parece resumir o seu estado de espírito actual:

“Quero que as minhas filhas saibam que não há um fim. Este é o momento mais entusiasmante da minha vida.”

Entre a elegância intemporal, a confiança tranquila e a recusa em aceitar os limites que Hollywood impõe às mulheres, Demi Moore continua a provar que a verdadeira beleza está em nunca deixar de evoluir — nem de brilhar.

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Demi Moore Conta Porque Acha que Tom Cruise Ficou “Envergonhado” com a Sua Gravidez Durante as Filmagens de A Few Good Men

A atriz recorda os bastidores de um dos seus maiores sucessos e a pressão de ser mãe e estrela ao mesmo tempo

Demi Moore, que estava grávida de oito meses quando filmou A Few Good Men (1992), revelou recentemente que Tom Cruise, seu colega de elenco, pareceu sentir-se “um pouco envergonhado” com a situação. Durante o festival The New Yorker Festival, a atriz contou que percebeu algum desconforto da parte do protagonista de Top Gun durante os ensaios das cenas.

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“Eu estava bem com isso, sinceramente”, contou Moore, citada pela People. “Mas percebia que o Tom estava meio embaraçado. Ele não sabia bem como agir, talvez porque naquela altura não havia muitas atrizes grávidas a trabalhar.”

“Porque não podemos ter as duas coisas?”

Na época, a estrela de Ghost sentia que o meio cinematográfico ainda não aceitava a ideia de uma mulher poder conciliar a maternidade com uma carreira de sucesso. “Era algo que simplesmente não fazia sentido para mim”, explicou. “Por isso, decidi desafiar essa ideia. Porque não? Porque não podemos ter as duas coisas?”

Contudo, essa determinação trouxe também uma pressão acrescida. Moore confessou que se obrigou a treinar intensamente durante a gravidez para manter a forma física para o papel — algo que hoje considera excessivo. “Olho para trás e penso: ‘Mas o que raio estava eu a pensar? E o que é que estava a tentar provar?’”, admitiu.

Uma época diferente para as atrizes de Hollywood

A atriz reconhece que, felizmente, o panorama mudou. “Naquela altura, não era comum ver uma mulher a amamentar e, logo a seguir, a ensaiar uma cena. Hoje em dia há mais apoio e compreensão, mas naquela época isso era visto quase como uma afronta”, disse.

Moore, que teve três filhas com Bruce Willis, acabaria por afastar-se de Hollywood durante algum tempo, depois da morte da mãe e do fim do casamento. “Houve um momento em que percebi que o sucesso já não me bastava”, confessou numa entrevista à Glamour. “Precisava de estar com as minhas filhas, de viver outra fase da minha vida.”

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Enquanto Tom Cruise continua a ser um dos maiores nomes da indústria, Demi Moore volta agora a revisitar o passado com um olhar mais maduro — e, talvez, com a serenidade de quem já não precisa de provar nada a ninguém.

Filhas de Bruce Willis Já Estão a “Fazer o Luto do Pai”, Revela Emma Heming 😢💔

O agravamento da demência do actor levou a família a preparar-se emocionalmente para uma ausência inevitável

O estado de saúde de Bruce Willis, de 70 anos, continua a preocupar profundamente os fãs e, sobretudo, a sua família. Diagnosticado com afasia em 2022 e, mais tarde, com demência frontotemporal, o icónico protagonista de Die Hardencontra-se agora institucionalizado, recebendo cuidados médicos especializados e acompanhamento permanente.

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A decisão, tomada pela mulher, Emma Heming Willis, foi tudo menos fácil. Emma admitiu que já não tinha condições para cuidar do marido em casa, explicando que a prioridade passou a ser garantir-lhe o melhor acompanhamento possível. A escolha, contudo, gerou críticas e até ataques nas redes sociais — comentários a que Heming respondeu de forma firme, defendendo o bem-estar do actor e das filhas.

“Elas já estão a fazer o luto do pai”

Em declarações recentes citadas pelo The Independent, Emma revelou um dos aspectos mais dolorosos desta fase: o impacto da doença nas duas filhas mais novas do casalMabel Ray, de 13 anos, e Evelyn Penn, de 11.

“Elas estão a lidar bem com tudo isto, dadas as circunstâncias”, disse a empresária. “Mas têm muitas saudades do pai. O Bruce já não está presente em momentos importantes das vidas delas, e isso sente-se de uma forma muito profunda.”

De forma comovente, Heming admitiu que as meninas “já estão a fazer o luto do pai”, mesmo que ele ainda esteja fisicamente presente.

“São muito resistentes, mas não sei até quando conseguirão manter-se assim. Estão a aprender com tudo isto — e eu também.”

Uma família unida na adversidade

Para além das duas filhas mais novas, Bruce Willis é também pai de RumerScout e Tallulah, fruto do casamento anterior com Demi Moore. As três irmãs mais velhas têm-se mantido muito próximas do pai e de Emma, num raro exemplo de união familiar em Hollywood.

Nas redes sociais, tanto Emma como as filhas mais velhas têm partilhado momentos de ternura e memória, celebrando o actor e homenageando a sua carreira. Entre fotografias antigas e mensagens emocionadas, o amor da família tem sido a principal força contra a progressão da doença.

O silêncio de uma lenda

Com mais de quatro décadas de carreira, Bruce Willis tornou-se um dos rostos mais emblemáticos do cinema de acção — de Die Hard a O Sexto Sentido, passando por Pulp Fiction e Armageddon. Agora, enfrenta uma batalha sem efeitos especiais, mas com a mesma coragem que sempre mostrou no ecrã.

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O seu legado, tanto no cinema como na vida pessoal, permanece vivo — nas filhas que o amam, nos colegas que o respeitam e nos milhões de fãs que continuam a torcer por ele.

Bruce Willis: Entre a Luta Contra a Demência e a Memória de uma Carreira Imortal no Cinema

Bruce Willis, um dos grandes nomes de Hollywood, continua a travar uma dura batalha contra a demência frontotemporal. A sua esposa, Emma Heming Willis, falou abertamente sobre o estado de saúde do ator num especial da ABC, descrevendo a dor, mas também a gratidão de ainda poder partilhar momentos com o marido.

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“Bruce está em muito boa forma física. É só o cérebro que lhe está a falhar”, confessou Emma. A progressão da doença tem-lhe retirado a capacidade de comunicar, mas, por vezes, regressa aquele brilho inconfundível no olhar ou a gargalhada calorosa que marcou toda uma vida. “Não são dias, mas são momentos”, partilhou emocionada.

Um ícone que deixou tudo no ecrã

O anúncio da doença, em 2022, marcou a despedida oficial de Willis da representação, depois de décadas a construir um legado incontornável. Desde o carismático John McClane em Die Hard até aos papéis em Pulp FictionO Sexto Sentidoou Armageddon, Bruce Willis foi sempre mais do que uma estrela de ação: foi um ator capaz de surpreender pela versatilidade, presença magnética e humanidade que transmitia.

A força de uma família unida

Emma e Bruce estão casados desde 2009 e partilham duas filhas pequenas, Mabel e Evelyn. O ator é também pai de Rumer, Scout e Tallulah, fruto da relação com Demi Moore. A família tem sido um pilar, celebrando cada momento, mesmo nos dias mais difíceis. “O que Bruce ensina às nossas filhas vai muito além das palavras: resiliência, amor incondicional e a força silenciosa de simplesmente estar presente”, escreveu Emma no Dia do Pai.

A memória que não desaparece

A doença pode estar a apagar, pouco a pouco, a comunicação direta com o público, mas o cinema garante que Bruce Willis continuará vivo na memória coletiva. O riso, os one-liners inesquecíveis e as personagens icónicas asseguram-lhe um lugar eterno na galeria dos grandes do cinema.

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Neste momento duro, os fãs encontram-se lado a lado com a família, recordando não apenas o ator que redefiniu o cinema de ação, mas o homem que, com simplicidade e intensidade, tocou gerações.

Emma Heming Willis Faz Apelo Emocionante Após Mortes Trágicas de Gene Hackman e Betsy Arakawa 💔

A indústria do cinema foi abalada recentemente pela revelação das trágicas circunstâncias em que morreram Gene Hackman e a sua esposa, Betsy Arakawa. O casal, que vivia recluso em Santa Fé, Novo México, foi encontrado sem vida após vários dias sem contacto com o exterior. Esta situação dramática levou Emma Heming Willis, esposa de Bruce Willis, a fazer um apelo emotivo sobre a importância de cuidar dos cuidadores.

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O Pesadelo Silencioso de Gene Hackman e Betsy Arakawa 🏡💀

As autoridades divulgaram que Betsy Arakawa, pianista clássica de 65 anos, faleceu devido a uma infeção por hantavírus, uma doença rara transmitida por roedores. Hackman, lenda do cinema e vencedor de dois Óscares, sobreviveu mais uma semana sozinho, antes de sucumbir a uma combinação de doença cardíaca grave, hipertensão e Alzheimer avançado. O casal foi encontrado só a 26 de fevereiro, vários dias após a sua morte, uma situação que chocou fãs e colegas de profissão.

Emma Heming Willis: “Os Cuidadores Também Precisam de Cuidados” 🙏

Emma Heming Willis, que tem sido a principal cuidadora do marido desde que Bruce Willis foi diagnosticado com Degeneração Frontotemporal, fez questão de usar as redes sociais para destacar um problema muitas vezes ignorado: quem cuida dos cuidadores?

“Portanto, isto não é algo que normalmente comentaria, mas acredito realmente que há algo a aprender nesta história em relação aos trágicos falecimentos do casal Hackman”, afirmou num vídeo no Instagram. Acrescentou ainda que “os cuidadores também precisam de cuidados” e que é essencial apoiar aqueles que dedicam as suas vidas ao bem-estar dos outros.

Heming Willis tem sido uma voz ativa na defesa dos direitos dos cuidadores, alertando para o desgaste emocional e físico que este papel exige. Desde o diagnóstico do marido, tem-se dedicado não só a garantir a melhor qualidade de vida possível para Bruce Willis, mas também a sensibilizar o público sobre o impacto de doenças neurodegenerativas e o papel fundamental dos cuidadores.

Um Alerta Para a Indústria e Para o Mundo 🎭⚠️

O falecimento de Gene Hackman e Betsy Arakawa levanta questões sobre o isolamento que muitos artistas veteranos enfrentam após deixarem a ribalta. Hackman, que se retirou da representação em 2004, manteve uma vida discreta, longe dos holofotes, e acabou por enfrentar os últimos dias sem apoio adequado.

Casos como este reforçam a necessidade de redes de suporte mais eficazes, não só para figuras públicas, mas para todas as pessoas que enfrentam desafios semelhantes.

Emma Heming Willis deixa, assim, um apelo urgente: é fundamental garantir que os cuidadores também recebem o apoio e a atenção necessários para que possam continuar a desempenhar um papel essencial na vida de quem precisa.

Bruce Willis: O Último Herói de Ação e o Adeus a Uma Carreira Icónica

Bruce Willis é um nome incontornável no panteão dos heróis de ação de Hollywood. Com uma carreira que se estendeu por mais de quatro décadas, Willis conquistou o público com o seu carisma, humor sarcástico e talento inegável. Desde os dias de John McClane, o polícia relutante de “Die Hard”, até aos papéis memoráveis em thrillers como “Pulp Fiction” e ficção científica como “O Quinto Elemento”, Willis definiu um estilo único no género de ação que inspirou gerações de atores e cineastas.

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No entanto, o anúncio em 2022 da sua retirada devido a problemas de saúde marcou um momento triste na história do cinema. O diagnóstico de afasia — um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de comunicação — trouxe um fim abrupto à carreira de um dos mais amados heróis de ação.

O Ascender de um Ícone

A carreira de Bruce Willis começou na televisão, mas foi com a série “Moonlighting” (Luzes da Ribalta no Brasil / Modelo e Detective em Portugal (1985-1989) que ele ganhou visibilidade, interpretando David Addison, um detetive privado cheio de charme e respostas rápidas. Apesar do sucesso na televisão, foi no grande ecrã que Willis encontrou o seu verdadeiro palco.

O papel de John McClane em “Die Hard” (1988) foi o ponto de viragem. McClane era um herói imperfeito, humano, longe do arquétipo imbatível dos filmes de ação da época. Ele sangrava, tropeçava e lutava com inteligência e resiliência, conquistando o público com a sua vulnerabilidade e frases icónicas como “Yippee-ki-yay, motherfer”*.

O sucesso de “Die Hard” tornou Willis num dos atores mais requisitados da década de 1990. Ele protagonizou sucessos como “Armageddon” (1998), onde liderou uma equipa de perfuradores de petróleo numa missão espacial para salvar o planeta, e “O Sexto Sentido” (1999), que revelou o seu talento dramático além da ação explosiva.

O Estilo de Bruce Willis

Willis trouxe algo único para os seus papéis de ação: uma mistura de força física e sagacidade emocional. Diferente dos heróis musculosos de Schwarzenegger ou Stallone, ele interpretava personagens mais próximas do homem comum, alguém que podia facilmente ser um pai de família apanhado em situações extraordinárias. Este elemento humano tornou as suas personagens mais relacionáveis e as suas vitórias mais gratificantes.

Além disso, Willis tinha um timing cómico impecável, frequentemente usado para aliviar a tensão em momentos de perigo. Esta capacidade de equilibrar ação, drama e humor tornou-o num dos atores mais versáteis de Hollywood.

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O Declínio e o Fim da Carreira

Na última década, a carreira de Willis foi marcada por uma proliferação de filmes de baixo orçamento, muitos deles lançados diretamente em plataformas digitais. Estes projetos levaram alguns críticos a questionar as escolhas do ator, mas tornaram-se mais compreensíveis após o anúncio do seu diagnóstico de afasia.

Em março de 2022, a família de Willis revelou que ele iria retirar-se devido à progressão da condição, que afeta a sua capacidade de falar, compreender e atuar. Este anúncio foi recebido com uma onda de solidariedade e tributos de colegas e fãs em todo o mundo.

O Legado de Bruce Willis

Bruce Willis deixa um legado extraordinário na história do cinema. Ele não foi apenas um ator; foi um símbolo de resiliência, humor e humanidade. Os seus filmes de ação redefiniram o género, equilibrando cenas explosivas com profundidade emocional.

Mesmo com o fim precoce da sua carreira, o impacto de Willis continuará a ser sentido. Os seus filmes clássicos, como “Die Hard”“Pulp Fiction”, e “O Sexto Sentido”, permanecem intemporais, lembrando-nos do porquê de termos aclamado este homem comum como um herói extraordinário.

Sylvester Stallone e Bruce Willis: A Amizade Que se Desfez em “Os Mercenários”

Uma amizade que parecia inquebrável entre dois gigantes do cinema de ação, Sylvester Stallone e Bruce Willis, foi posta à prova durante as negociações para o filme Os Mercenários 3. Stallone e Willis, que se conheceram em 1991 ao se tornarem sócios no famoso restaurante Planet Hollywood, protagonizaram um dos momentos mais polémicos em Hollywood quando uma disputa salarial causou a saída abrupta de Willis do terceiro filme da franquia.

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Willis fez parte dos dois primeiros filmes da saga Os Mercenários, uma série repleta de estrelas de ação, como Arnold Schwarzenegger, Jason Statham e Jet Li. No entanto, as negociações para o seu retorno em Os Mercenários 3 não correram conforme o esperado. Segundo relatos, a equipa de Stallone ofereceu a Willis 3 milhões de dólares por quatro dias de filmagens, um valor que o ator considerou insuficiente. Ele exigiu mais um milhão de dólares, o que enfureceu Stallone, que decidiu remover o amigo do elenco e substituí-lo por Harrison Ford.

A reação de Stallone foi imediata e pública, recorrendo às redes sociais para expressar a sua frustração. O ator escreveu: “Ganancioso e preguiçoso… Fórmula certa para o fracasso profissional”, num claro ataque a Willis. A publicação gerou grande controvérsia e, embora Willis tenha preferido não comentar publicamente, a relação entre os dois nunca mais foi a mesma.

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O impacto da saída de Willis da franquia fez-se sentir. Apesar da entrada de Harrison Ford, Os Mercenários 3 teve uma receção morna nas bilheteiras, arrecadando apenas 214 milhões de dólares em todo o mundo, uma queda significativa face aos filmes anteriores. O quarto filme da série foi ainda mais desastroso, com um orçamento de 100 milhões de dólares e uma arrecadação de apenas 37 milhões.

Apesar de Stallone ter mais tarde admitido, em entrevista, que se arrependeu de ter tornado pública a disputa com Willis, a amizade entre os dois nunca voltou ao que era. Este caso é um exemplo claro de como as pressões económicas e as expectativas de Hollywood podem impactar até as amizades mais antigas e solidificadas no meio artístico.