Surpresa na Pole Position: F1 com Brad Pitt Acelera para o Topo das Bilheteiras

Estreia supera expectativas e torna-se o maior lançamento da carreira de Brad Pitt

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🚥 Luz verde para o sucesso! F1 – O Filme, protagonizado por Brad Pitt como um piloto em busca de redenção nas pistas da Fórmula 1, chegou aos cinemas com o pé bem a fundo no acelerador. Contra todas as previsões, o filme arrancou com 55,6 milhões de dólares na América do Norte e mais 88,4 milhões no mercado internacional, totalizando 144 milhões de dólares a nível global — a maior estreia cinematográfica da carreira de Brad Pitt, ainda que sem ajustes à inflação.

Também marca um novo recorde para a Apple Original Films, que produziu a longa-metragem em parceria com a Warner Bros., responsável pela distribuição. As previsões mais optimistas apontavam para 115 milhões no arranque global, mas F1 deixou tudo e todos para trás na curva.

Um drama sobre rodas (e milhões)

Com um orçamento colossal de 200 milhões de dólares (que poderá chegar perto dos 300 com os custos de marketing), F1 não é um filme qualquer. É uma produção ambiciosa, realizada por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick) e produzida por Jerry Bruckheimer, Brad Pitt e o campeão de F1 Lewis Hamilton. O filme segue um piloto veterano a tentar um regresso improvável ao circuito competitivo, numa história de superação, rivalidade e… velocidade, muita velocidade.

Apesar do orçamento astronómico, os analistas explicam que este tipo de produção, pensada para brilhar no cinema mas sobretudo em plataformas de streaming, não precisa gerar lucros imediatos. Se a bilheteira cobrir o marketing, o investimento já é considerado bem-sucedido pela Apple, que ganha em visibilidade e prestígio antes da estreia em streaming.

E os outros filmes? A tabela está a mudar

No segundo lugar das bilheteiras caiu a versão em imagem real de Como Treinares o Teu Dragão, com 19,4 milhões este fim de semana. O conto de amizade entre um jovem viking e um dragão continua a encantar famílias, mas já cedeu o pódio à velocidade furiosa de Pitt e companhia.

Em terceiro, Elio, a mais recente tentativa da Disney/Pixar, que arrecadou apenas 10,7 milhões de dólares no mercado norte-americano este fim de semana. O total global ascende a 72,3 milhões, ainda assim aquém do orçamento de 150 milhões. Um resultado… nada galáctico.

No quarto lugar, o robô assassino mais conhecido da nova geração tropeçou na curva: M3GAN 2.0 abriu com apenas 10,2 milhões nos EUA e 17,2 milhões a nível global, bem abaixo dos 30 milhões do primeiro filme. Parece que o público cansou-se da boneca que dança e mata.

A fechar o top 5 surge 28 Anos Depois, o terceiro capítulo da saga de mortos-vivos iniciada por Danny Boyle em 2002. Com 9,7 milhões no fim de semana e um total doméstico de 50,3 milhões, este é um regresso competente, mesmo que longe de estonteante, ao universo do Vírus da Raiva.


🚦Em resumo:

  • F1 estreia em grande: 144 milhões de dólares em todo o mundo
  • Brad Pitt bate recordes e acelera para o maior lançamento da sua carreira
  • Apple marca novo máximo nos cinemas com um drama original
  • M3GAN 2.0 desaponta, Elio não descola e 28 Anos Depois resiste

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🎬 Lilo & Stitch e Mission: Impossible fazem história no box office do Memorial Day 2025

Fim-de-semana de recordes dá novo fôlego ao cinema e confirma apetite renovado por grandes blockbusters

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O cinema comercial voltou a dar sinais de recuperação este fim-de-semana prolongado. Com a estreia em força da versão live-action de Lilo & Stitch e mais uma missão explosiva de Tom Cruise, o box office do Memorial Day 2025 atingiu valores históricos, ultrapassando os 325 milhões de dólares nos EUA e Canadá — o maior de sempre nesta data, sem ajuste à inflação.


🥇 Disney lidera com Lilo & Stitch

A nova versão de Lilo & Stitch arrecadou impressionantes 183 milhões de dólares na estreia doméstica, tornando-se a maior abertura de sempre no Memorial Day, superando os 160,5 milhões de Top Gun: Maverick em 2022. O total global chegou aos 341,7 milhões, consolidando a aposta da Disney em remakes live-action como aposta segura no calendário de verão.


🕵️ Cruise mantém-se em forma com Mission: Impossible – The Final Reckoning

A última aventura de Ethan Hunt, anunciada como o capítulo final da saga, ficou em segundo lugar com 77 milhões de dólares no mercado doméstico e 190 milhões no total global. O filme que terá custado entre 300 e 400 milhões é agora o título com a maior estreia de sempre da franquia. Só nas salas IMAX, o filme rendeu 31 milhões, o que representa mais de 14% da bilheteira global.

“É um feito extraordinário. O público responde quando há conteúdo para todos” — Chris Aronson, presidente de distribuição da Paramount


🎟️ Um ano que pode marcar viragem

O sucesso destes dois títulos junta-se a um primeiro semestre robusto, com filmes como A Minecraft MovieThunderbolts e Final Destination: Bloodlines a impulsionar o regresso das famílias e jovens adultos às salas. O box office norte-americano de Abril atingiu 875 milhões — muito próximo da média pré-pandémica.

Com uma agenda recheada para o verão — Karate Kid: LegendsBallerinaJurassic World: RebirthHow to Train Your DragonSuperman e The Fantastic Four: First Steps — os analistas preveem um box office anual entre 9,2 e 9,5 mil milhões de dólares, ultrapassando os 9 mil milhões de 2023.


📉 Ainda longe da era pré-pandemia, mas em trajectória ascendente

Apesar do entusiasmo, os números continuam abaixo dos 11,4 mil milhões de 2019 ou dos 11,9 mil milhões de 2018. As mudanças nos hábitos de consumo e a crescente força do streaming continuam a afectar o público casual.

“Quando o conteúdo é bom, as pessoas aparecem. E agora, o ciclo é favorável” — Eric Handler, analista da Roth Capital

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Se este ritmo se mantiver, 2025 pode vir a ser o ano que marca o verdadeiro regresso à saúde do cinema de sala — com o grande ecrã novamente no centro da experiência colectiva.