Curiosidades Sobre Reservoir Dogs (1992)

O orçamento de Reservoir Dogs (1992) era tão reduzido que muitos dos atores tiveram de usar a sua própria roupa como guarda-roupa. Um dos exemplos mais notáveis foi Chris Penn, que utilizou o seu próprio casaco de fato de treino. Os icónicos fatos pretos foram fornecidos gratuitamente pela designer, motivada pelo seu amor pelo género de crime americano. Já Steve Buscemi optou por usar as suas próprias calças de ganga pretas, em vez de calças de fato.

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Uma Banda Sonora Arriscada 🎵

Em 2014, Quentin Tarantino revelou que todo o orçamento da banda sonora foi gasto para garantir os direitos da música “Stuck in the Middle with You”. O realizador estava disposto a não ter qualquer outra música no filme, desde que pudesse utilizar essa canção. As restantes músicas foram asseguradas graças a um acordo feito pelos produtores para lançar um disco com a banda sonora, um plano que poderia não ter funcionado.

Ligação de Madonna com o Elenco 🎤

A conversa inicial do filme gira em torno de uma música da Madonna. Curiosamente, Chris Penn (Nice Guy Eddie Cabot) era ex-cunhado da cantora, pois o seu irmão mais velho, Sean Penn, foi casado com Madonna durante quatro anos.

Acidente na Cena do Confronto 🔫

Na famosa cena do grande tiroteio, os blood squibs de Chris Penn acionaram-se demasiado cedo, obrigando o ator a cair no chão antes do tempo. Contrariando alguns rumores, não existe um disparo misterioso fora do ecrã.

A Origem do Nome Reservoir Dogs 🐕🎬

O título do filme tem duas versões de origem contadas por Tarantino ao longo dos anos:

  • A primeira versão refere-se a uma visita do realizador a uma produtora, onde viu um monte de guiões não solicitados etiquetados como “Reservoir Dogs”, numa metáfora para os roteiros presos a competir por atenção, como cães dentro de um tanque de reservatório.
  • A segunda versão diz respeito ao tempo em que Tarantino trabalhava na Video Archives. Quando recomendou o filme francês Au Revoir les Enfants (1987), um cliente respondeu sarcasticamente: “Eu não quero ver nenhum ‘reservoir dogs’!”. Esta explicação pode ser apenas uma história divertida criada pelo realizador, visto que o título nunca é mencionado no filme.

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Independentemente da verdadeira origem, Reservoir Dogs tornou-se um marco do cinema independente e um dos filmes mais icónicos da carreira de Quentin Tarantino.

“Vaiana 2”: Disney eleva tecnologia para trazer de volta uma heroína icónica

A sequela do sucesso de 2016, “Vaiana 2”, estreia nos cinemas portugueses no dia 28 de novembro, trazendo de volta a carismática heroína Vaiana para enfrentar novos desafios épicos. O filme promete superar o original em termos tecnológicos e narrativos, consolidando o lugar de Vaiana como uma das protagonistas mais queridas da Disney.

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Uma aventura tecnológica e mitológica
Segundo os realizadores David G. DerrickJason Hand e Dana Ledoux Miller“Vaiana 2” inclui cenários e efeitos visuais sem precedentes. “A tempestade no final é maior do que tudo o que já fizemos”, afirmou Derrick. Inspirada por mitos do Pacífico, a nova história segue Vaiana na sua missão de proteger o seu povo, enfrentando um deus das tempestades e explorando ligações ancestrais ao oceano.

Novas músicas, velhos amigos
A banda sonora, que foi um marco no primeiro filme com “How Far I’ll Go” de Lin-Manuel Miranda, ganha novas composições de Abigail Barlow e Emily Bear. O filme também inclui mais cenas com Pua, o porquinho de estimação, atendendo ao pedido dos fãs, e o hilariante galo Heihei retorna em toda a sua glória.

Vaiana: uma heroína global
Com ascendência portuguesa na sua voz original, Auli’i Cravalho, Vaiana tornou-se um ícone de liderança e conexão com a natureza. A nova história recomeça três anos após o primeiro filme e promete ser uma jornada tão emocionante quanto nostálgica.

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Steven Spielberg e a Homenagem ao Seu Parceiro de Sempre: John Williams

Steven Spielberg e John Williams formam uma das parcerias mais icónicas da história do cinema, uma relação criativa que transformou inúmeros filmes em autênticos clássicos. Desde a primeira colaboração em “Louca Escapada” em 1974, até ao recente “Os Fabelmans” em 2022, o duo produziu bandas sonoras que ficaram para sempre na memória coletiva, elevando cada filme a uma nova dimensão. Na estreia do documentário “Music by John Williams”, realizado por Laurent Bouzereau, Spielberg teve a oportunidade de homenagear o compositor, sublinhando a importância da sua música em todos os seus filmes.

Uma Parceria que Redefiniu o Cinema

Spielberg destacou a importância de John Williams na criação de algumas das bandas sonoras mais memoráveis do cinema, como “Tubarão”, “Indiana Jones” e “A Lista de Schindler”. Segundo o realizador, muitas vezes a música de Williams ultrapassa o próprio filme, deixando uma marca indelével nos espectadores. “Pode-se esquecer o filme, mas nunca a música”, comentou Spielberg, sublinhando a forma como Williams, ao longo de cinco décadas, soube dar uma dimensão única aos seus filmes, transformando as suas obras em experiências cinematográficas completas.

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A relação entre Spielberg e Williams vai além do campo profissional, sendo descrita pelo realizador como uma ligação quase familiar. “Ele é muito mais que um amigo; é o melhor parceiro criativo que já tive”, afirmou Spielberg, mostrando o respeito e a admiração por um dos maiores compositores da história do cinema.

John Williams: Uma Lenda da Música para Cinema

Com 54 nomeações ao Oscar e cinco vitórias, Williams é uma referência absoluta na música para cinema. A sua carreira, marcada por colaborações com outros grandes realizadores, solidificou o seu estatuto como uma lenda da indústria cinematográfica. Bandas sonoras como as de “Star Wars”, “E.T. – O Extraterrestre” e “Harry Potter” são apenas alguns exemplos do legado de Williams. Spielberg enfatizou o contributo de Williams para o sucesso dos seus filmes, afirmando que a sua música eleva e acrescenta profundidade às cenas, transformando-as em momentos inesquecíveis.

Uma Amizade que Deixa uma Marca Duradoura no Cinema

A homenagem de Spielberg a Williams é um testemunho da importância da colaboração entre realizador e compositor no cinema. A sua ligação, baseada em respeito e criatividade mútua, deixou um impacto inegável, não só nos filmes em que trabalharam juntos, mas também na forma como o cinema é percecionado pelo público. Para Spielberg, cada melodia de Williams é um presente que engrandece o seu trabalho e que ficará para sempre como parte fundamental da história do cinema.

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