Vince Gilligan Quer Mais Heróis no Cinema e na TV! 🎬✨

Vince Gilligan, o criador de Breaking Bad, deixou um recado poderoso ao receber o Paddy Chayefsky Laurel Award pelo seu contributo para a televisão: já chega de vilões carismáticos! Embora Walter White seja um dos anti-heróis mais icónicos da cultura pop, Gilligan teme que a glorificação das figuras malignas esteja a sair de controlo. Para ele, está na hora de voltar a celebrar os heróis. 💪

Vilões: Aviso ou Inspiração? 🤔

No seu discurso, Gilligan fez uma reflexão sobre como personagens como Darth VaderHannibal LecterMichael Corleone e Tony Soprano se tornaram figuras quase aspiracionais.

🗣️ “Quando criamos vilões tão marcantes, os espectadores prestam atenção. O problema é que, em vez de os verem como um aviso, começam a achá-los fixes e a querer ser como eles. Deus nos ajude, os vilões tornaram-se inspiradores.”

Para o argumentista, a vida real já tem malfeitores suficientes no poder. O que precisamos agora são personagens que inspirem o público a querer ser melhores.

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O Futuro da Televisão: Mais Heróis, Menos Anti-heróis? 🦸‍♂️

Gilligan revelou que o seu próximo projeto, uma série de ficção científica para a Apple TV+, contará com uma protagonista que é, de facto, uma boa pessoa. Interpretada por Rhea Seehorn (Better Call Saul), a personagem será um contraste com a tendência atual de protagonistas moralmente duvidosos.

🗣️ “Os vilões são divertidos de escrever, admito. Mas talvez esteja na hora de criarmos mais heróis ao estilo da ‘Greatest Generation’ – aqueles que dão mais do que recebem, que acreditam que bondade e sacrifício não são fraquezas.”

Será Que o Público Ainda Quer Bons Rapazes? 🤨

Nos últimos anos, séries como Breaking BadThe BoysHouse of Cards e Game of Thrones popularizaram protagonistas ambíguos, mostrando como o público adora explorar o lado negro da humanidade. Mas será que já chega?

Gilligan acredita que os argumentistas e realizadores têm um grande poder sobre a forma como o público vê o mundo. E, para ele, a ficção pode ajudar a relembrar que ser bom ainda vale a pena. ✨

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O que achas? Está na hora de termos mais heróis inspiradores ou ainda há espaço para mais vilões carismáticos? Deixa a tua opinião nos comentários! 🎥🔥

Paul Schrader Elogia ChatGPT e Questiona o Futuro dos Argumentistas: “Por que procurar ideias durante meses se a IA as oferece em segundos?”

O aclamado argumentista de Taxi Driver e realizador de First Reformed, Paul Schrader, causou polémica ao revelar a sua admiração pelo potencial da inteligência artificial na criação de ideias para filmes. Numa publicação recente no Facebook, Schrader descreveu como usou o ChatGPT para gerar tramas para realizadores icónicos, incluindo ele próprio, e ficou impressionado com os resultados.

ver também : “Quase um Ataque Cardíaco: O Impacto de ‘Missão: Impossível – The Final Reckoning’”

A Surpreendente Experiência com ChatGPT

“Fiquei ESTUPEFACTO”, escreveu Schrader. “Pedi ao ChatGPT para criar uma ideia para um filme de Paul Schrader. Depois para Paul Thomas Anderson, Quentin Tarantino, Harmony Korine, Ingmar Bergman, Rossellini, Lang, Scorsese, Murnau, Capra, Ford, Spielberg, Lynch. Cada ideia que a IA apresentou (em poucos segundos) era boa, original e detalhada. Por que é que os argumentistas passam meses à procura de uma boa ideia quando a IA pode fornecê-la em segundos?”

O comentário gerou reações intensas nas redes sociais, com seguidores de Schrader a expressarem choque e preocupação. Entre os comentários estavam: “Paul, está tudo bem?”, “Acho que o Paul foi hackeado” e “Jesus, Paul… para de promover isso, por favor.”

IA e o Futuro da Escrita de Argumentos

Schrader tem discutido frequentemente o papel da inteligência artificial no cinema nas suas redes sociais. Num post anterior, revelou que enviou um guião que escreveu há anos ao ChatGPT, pedindo sugestões de melhoria. “Em cinco segundos, recebi notas tão boas ou melhores do que as que recebi de qualquer executivo de cinema”, afirmou.

O cineasta de 78 anos chegou a admitir: “Percebi que a IA é mais inteligente do que eu. Tem ideias melhores e formas mais eficientes de as executar. Este é um momento existencial, semelhante ao que Kasparov sentiu em 1997, quando percebeu que o Deep Blue o ia derrotar no xadrez.”

Um Debate Existencial no Mundo do Cinema

Embora Schrader veja a inteligência artificial como uma ferramenta poderosa, as suas opiniões levantam questões éticas e existenciais sobre o papel da criatividade humana na indústria do entretenimento. Muitos argumentistas e criadores têm expressado preocupações sobre o impacto da IA no setor, temendo que a tecnologia possa ameaçar os empregos e o valor artístico dos trabalhos criativos.

Paul Schrader: Entre a Tradição e a Inovação

O cineasta, que recentemente lançou Oh, Canada, protagonizado por Richard Gere e Jacob Elordi, prepara-se para o seu próximo projeto, Non Compos Mentis, descrito como um noir sobre “obsessão sexual”. “É sobre as coisas estúpidas que os homens fazem por amor”, disse Schrader em Cannes.

Seja como ferramenta de apoio ou ameaça à criatividade, a inteligência artificial está a transformar a forma como as histórias são concebidas, desafiando tanto cineastas experientes como novos talentos a repensarem o seu papel num cenário cada vez mais digital.

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