Elliot Page Reencontra Christopher Nolan em The Odyssey: “Foi Uma Alegria Voltar, Agora Sinto-me Muito Mais Eu” 🎬

Quinze anos depois de A Origem, o ator regressa ao universo de Nolan, agora mais confiante, mais livre — e profundamente grato pela experiência

Passaram-se 15 anos desde que Elliot Page trabalhou pela primeira vez com Christopher Nolan no monumental Inception – A Origem (2010). Agora, o ator vai voltar a colaborar com o realizador britânico em The Odyssey, a nova epopeia histórica que promete ser um dos filmes-evento de 2026. E, para Elliot, o reencontro teve um sabor particularmente especial.

ver também : O Melhor Filme de Sempre, Segundo Jim Carrey: “É Fenomenal” 🎬🔥

“Fiquei tão entusiasmado quando pensei que ele se tinha lembrado de mim para The Odyssey”, contou Page durante o painel de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido na Comic Con de Nova Iorque. “Adorei trabalhar com ele em Inception e adorei fazer parte desse filme. Estava completamente empolgado. Fui ter com o Chris, falámos sobre o papel, li o argumento… foi uma alegria voltar.”

“Agora, sinto-me mais confortável comigo mesmo”

Desde A Origem, muita coisa mudou na vida de Elliot Page. Em 2020, o ator anunciou publicamente a sua transição de género, um momento de libertação pessoal que transformou também a sua relação com o trabalho e com a câmara.

“Voltar agora, como podem imaginar, sendo mais confortável em mim próprio, torna tudo mais prazeroso”, afirmou. “Ter outra experiência com o Chris Nolan nesta fase da minha vida significou imenso para mim — de uma forma muito pessoal.”

Page descreveu o reencontro como um círculo emocional que se fecha: um regresso ao grande cinema, mas com uma nova consciência de quem é.

Nolan e o regresso à grande epopeia

The Odyssey, com estreia marcada para julho de 2026, é o novo projeto ambicioso de Christopher Nolan depois do sucesso de Oppenheimer. O realizador regressa aqui a um território mítico e histórico, reinterpretando a Odisseia de Homero numa escala cinematográfica grandiosa, como já é marca da sua carreira.

Pouco se sabe sobre o papel de Elliot Page no filme, mas o simples facto de o cineasta tê-lo chamado de volta já diz muito sobre a confiança e a admiração mútua entre ambos. Nolan raramente repete atores, mas quando o faz — como com Cillian Murphy, Michael Caine ou Tom Hardy — é sinal de cumplicidade artística.

Um reencontro com significado

O momento em que Elliot Page falou sobre o projeto aconteceu durante um painel nostálgico dedicado a X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, também com James McAvoy, que aproveitou para comentar os rumores de um reboot da saga e elogiar a ideia de um novo elenco com nomes como Colman Domingo e Bella Ramsey.

ver também : Voando Sobre um Ninho de Cucos: 50 Anos de Liberdade, Loucura e a Melhor Interpretação de Jack Nicholson 🪶🎬

Mas, no meio da nostalgia pelos mutantes e das memórias de Inception, o que se destacou foi a serenidade e a gratidão de Page. Quinze anos depois, regressar a um set de Nolan não é apenas um marco profissional — é também um reencontro com o próprio percurso, com o cinema e com uma identidade agora plenamente assumida.

“Senti que voltei a casa”, resumiu.

E quando alguém como Elliot Page diz isso de um filme de Christopher Nolan, sabemos que vem aí algo verdadeiramente especial.

Will Smith recusou Inception… e voltou a perder o comboio dos clássicos 🎬 Depois de Matrix, mais um murro no estômago da carreira de Will Smith

Will Smith já tinha admitido — com alguma dor na alma — que rejeitar Matrix foi uma das piores decisões da sua carreira. O papel que acabou por ser eternizado por Keanu Reeves tinha sido, inicialmente, oferecido a ele. Mas achou tudo “demasiado estranho”. O que não sabíamos é que essa não foi a única vez que o destino lhe deu um bilhete dourado para um clássico… e ele preferiu ficar na estação.

ver também: Kevin Costner Aos 70: “Reformar-me? Só Se a Imaginação Me Abandonar”

Num momento de rara honestidade emocional, durante uma entrevista à rádio britânica Kiss Xtra, o ator revelou que também recusou o papel principal em Inception (A Origem, em português), o thriller de ficção científica realizado por Christopher Nolan e que acabaria por tornar-se num dos maiores sucessos da carreira de Leonardo DiCaprio.

“Acho que não o disse publicamente, mas vou fazê-lo porque estamos a ser sinceros um com o outro. O Chris Nolan trouxe-me o Inception primeiro e eu não o percebi”, confessou Will Smith.

A dor de ver o sucesso… de longe

Inception estreou em 2010 e tornou-se rapidamente num fenómeno cultural, misturando acção, intriga psicológica e sonhos dentro de sonhos. Leonardo DiCaprio interpretou Dom Cobb, um especialista em invadir o subconsciente durante o sono para roubar ideias. A complexidade da premissa foi precisamente o que assustou Will Smith, segundo o próprio.

“Agora que penso nisso, são aqueles filmes que vão para aquelas realidades alternativas… é difícil apresentá-los bem. Mas esses dois doem-me”, disse, referindo-se a Inception e Matrix.

Se por um lado é fácil rir com memes de Will Smith a ver Keanu Reeves em câmara lenta ou Leo a correr pelas paredes dos sonhos, por outro lado, é impossível não pensar no que poderia ter sido uma carreira ainda mais marcante.

O lugar de DiCaprio foi disputado — e muito

Embora agora pareça impossível imaginar outro actor como Dom Cobb, o percurso até Leonardo DiCaprio não foi assim tão direto. Segundo a revista The Hollywood Reporter, Nolan ofereceu o papel primeiro a Brad Pitt. Mas o ator recusou, aparentemente desconfortável com o facto de só ter 48 horas para tomar uma decisão.

Seguiu-se Will Smith — que também recusou. E só depois é que o guião chegou às mãos de DiCaprio. O resto, como se costuma dizer, é cinema.

E agora, Will?

Ao olhar para trás, Will Smith não esconde o arrependimento. São feridas que ainda doem. E a verdade é que, por muito sucesso que tenha tido com filmes como Homens de Negro ou À Procura da Felicidade, há fantasmas de escolhas passadas que continuam a assombrar.

ver também . Pixar Só Faz Sequelas Se… Toda a Gente Gostar Mesmo Muito (e Houver Uma Boa História, Claro)

Quem sabe que outros filmes memoráveis ficaram por fazer por decisões mal calculadas ou por falta de visão para o que viria a tornar-se icónico? No mundo do cinema, às vezes o guião certo chega… mas nem sempre é compreendido na primeira leitura.