Leonardo DiCaprio Faz 50 Mas Sente-se com 32 — E Revela o Maior Arrependimento da Carreira

O actor reflete sobre a idade, o tempo e o papel que lamenta não ter interpretado.

Para muitos, Leonardo DiCaprio será sempre o jovem de Titanic ou o ambicioso corretor de O Lobo de Wall Street. Mas o actor completou 50 anos em novembro e garante que, no seu íntimo, sente-se como se tivesse apenas 32.

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Em entrevista à revista Esquire UK, conduzida pelo realizador Paul Thomas Anderson, DiCaprio respondeu de forma imediata à pergunta: “Se não soubesse quantos anos tem, quantos diria que tinha?” — “Trinta e dois”, respondeu sem hesitar.

A urgência de não desperdiçar tempo

Ao refletir sobre a nova década, o actor admitiu que a idade trouxe-lhe uma prioridade clara: ser mais honesto e não perder tempo. “A partir de certo ponto, mais da tua vida está para trás do que à frente. É quase uma responsabilidade ser mais direto, mesmo que isso implique desentendimentos ou seguir caminhos separados — seja na vida pessoal ou profissional.”

Inspirando-se na mãe, DiCaprio disse admirar a forma como ela “diz exatamente o que pensa” e já não gasta energia a “fingir”.

O segredo para evitar o “pós-filme”

O actor revelou também como evita a sensação de vazio após terminar uma rodagem: tira longos períodos de descanso entre projectos. “A vida fica em pausa quando estás a filmar. Tudo o resto fica para segundo plano. Se passasse de filme em filme, teria medo de não ter nada a que voltar.”

Desde a estreia no cinema, em 1991, DiCaprio colecionou inúmeros prémios, incluindo o Óscar e o Bafta de Melhor Actor por The Revenant (2015).

O maior arrependimento: não ter feito Boogie Nights

Apesar da carreira recheada de sucessos, o actor confessou que há um papel que gostaria de ter interpretado: Boogie Nights (1997), de Paul Thomas Anderson.

Dos seus próprios filmes, o que mais reviu foi O Aviador (2004), a biografia de Howard Hughes realizada por Martin Scorsese. “Tinha andado com um livro sobre Hughes durante dez anos. Quase o fiz com Michael Mann, mas houve conflitos de agenda. Acabei por levá-lo ao Marty e foi a primeira vez que senti que fazia parte da produção como verdadeiro colaborador.”

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Para DiCaprio, esse papel foi um marco no crescimento enquanto actor e parceiro criativo, dando-lhe uma nova perspetiva sobre a sua própria carreira.