🍽️ Larry David Imagina Jantar com Hitler para Criticar Encontro de Bill Maher com Trump

Larry David não tem papas na língua — nem quando está a brincar, nem quando está a ser mortalmente sério. E no seu mais recente ensaio publicado no The New York Times, o criador de Seinfeld e Curb Your Enthusiasm mistura ambos os registos de forma cirúrgica.

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Com o título provocador My Dinner With Adolf (O Meu Jantar com Adolf), David aponta diretamente à decisão do comediante Bill Maher de ter um “simpático jantar” com Donald Trump. A resposta veio em forma de sátira — e o impacto foi imediato.


🗣️ Uma sátira com pontaria afinada

No ensaio, Larry David constrói uma narrativa absurda onde imagina um jantar cordial com Adolf Hitler, usando o encontro fictício como espelho crítico da atitude de Maher. A mensagem é clara: a simpatia pessoal não deve ser usada como desculpa para branquear figuras com historial político e moral profundamente questionável.

“O que é mais perigoso do que um déspota? Um déspota que te faz rir enquanto te rouba a democracia,” poderia muito bem ser o subtexto da crítica de David.

Sem nunca mencionar Trump diretamente durante grande parte do texto, David desmonta a ideia de que é possível separar uma figura pública das suas ações, apenas porque, em privado, “é um tipo porreiro para se estar à mesa”.


📺 A cruzada anti-Trump de Larry David

Esta não é a primeira vez que Larry David se manifesta contra Donald Trump. Já em 2024, numa entrevista a Chris Wallace na CNN, referiu-se ao ex-presidente como “um sociopata”, “doente” e “um bebé” por recusar aceitar os resultados das eleições de 2020.

“Ele deitou 250 anos de democracia pela janela. É insano,” disse David na altura, com a contundência que lhe é característica.

Com o ensaio agora publicado no The New York Times, o comediante reforça a ideia de que figuras públicas devem ser responsabilizadas — mesmo quando são colegas de profissão.


🤝 Entre comediantes, nem sempre há piadas

A crítica de Larry David a Maher causou desconforto no mundo da comédia americana, mas também levantou um debate importante: até que ponto figuras públicas podem conviver com líderes polémicos sem legitimar as suas ações?

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O ensaio de David é, no fundo, um alerta disfarçado de provocação — e lembra-nos que, mesmo nos círculos da comédia, há limites que não devem ser ignorados em nome da “boa disposição”.

💑 George e Amal Clooney: Uma Década de Amor Sem Discussões

Numa era em que os casais de celebridades frequentemente enfrentam os holofotes por desentendimentos públicos, George e Amal Clooney destacam-se por uma razão surpreendente: afirmam nunca terem discutido ao longo dos seus dez anos de casamento. 

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🗣️ “Ainda Não Encontrámos Motivo para Discutir”

Em entrevista recente ao programa CBS Mornings, George Clooney reiterou que ele e Amal continuam sem qualquer discussão conjugal. “Ainda não tivemos [uma discussão]”, afirmou o ator, acrescentando com humor: “Estamos a tentar encontrar algo para discutir” . 

Amal Clooney, advogada de direitos humanos, partilhou anteriormente que esta harmonia é motivo de espanto entre amigos e familiares. “Tenho um primo que, sempre que nos vê, pergunta: ‘Então, já discutiram?’”, revelou Amal . 


🎭 Uma Vida Familiar Tranquila

Casados desde 2014, George e Amal são pais dos gémeos Alexander e Ella, de sete anos. O ator descreve a vida familiar como “realmente divertida”, destacando o humor e curiosidade dos filhos . 

George Clooney expressou também a sua gratidão por ter conhecido Amal, referindo-se a si próprio como “o homem mais sortudo do mundo” . 


🤔 Um Relacionamento Ideal?

Embora a ausência de discussões no casamento dos Clooney seja admirável, levanta questões sobre a autenticidade desta dinâmica. Será possível um relacionamento conjugal sem qualquer desacordo? Independentemente disso, George e Amal continuam a ser um exemplo de parceria harmoniosa no universo das celebridades.

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🎤 Jennifer Lopez Confrontada com a Pergunta: “O Que Fazes da Vida?”

Num momento insólito que rapidamente se tornou viral, Jennifer Lopez foi abordada por um influencer que, sem a reconhecer, lhe perguntou: “O que fazes da vida?” A artista, conhecida mundialmente pela sua carreira multifacetada na música, cinema e moda, respondeu com humor e elegância, revelando a sua versatilidade e carisma.

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🎬 Uma Estrela de Múltiplos Talentos

Jennifer Lopez é uma figura incontornável da cultura pop, com uma carreira que abrange décadas e múltiplas disciplinas artísticas. Desde os seus primeiros passos como dançarina até ao estrelato como cantora e atriz, J.Lo construiu um império que inclui também linhas de moda e perfumes. A sua presença constante nos media e eventos internacionais torna este episódio ainda mais surpreendente.


🌐 A Viralidade do Momento

O vídeo do encontro foi partilhado nas redes sociais e rapidamente captou a atenção do público, gerando milhares de visualizações e comentários. A situação levanta questões sobre a efemeridade da fama e como, mesmo figuras públicas de renome, podem ser momentaneamente anónimas fora do seu contexto habitual.


💬 Reflexões sobre a Fama e o Reconhecimento

Este episódio serve como um lembrete de que a notoriedade pode ser relativa e que, por vezes, a simplicidade e a humildade são as melhores respostas. Jennifer Lopez demonstrou que, mesmo diante de situações inesperadas, mantém a compostura e o charme que a caracterizam.

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🏎️ Jennifer Lopez Brilha em Rosa no Grande Prémio da Arábia Saudita

Jennifer Lopez voltou a capturar a atenção do mundo ao surgir num ousado macacão rosa durante o Grande Prémio de Fórmula 1 da Arábia Saudita, realizado no circuito de Jeddah, no dia 19 de abril de 2025. A artista de 55 anos, convidada especial da Ferrari, combinou o estilo desportivo com o glamour característico da sua imagem pública. 

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💖 Um Visual “Barbiecore” em Plena Fórmula 1

O look de Lopez, descrito como uma fusão entre o estilo “Barbiecore” e a estética dos fatos de corrida, consistia num macacão de látex rosa-choque com detalhes em rosa mais escuro, fechos prateados e um cinto a marcar a cintura. A cantora complementou o conjunto com óculos de sol rosa com detalhes em forma de estrela, uma clutch metálica prateada e sapatos de salto transparente com base rosa-claro. O cabelo, apanhado num rabo de cavalo elegante, completava o visual arrojado . 


🎤 Presença Marcante no Evento

Além da sua participação como convidada nos bastidores da Ferrari, onde interagiu com membros da equipa e pilotos, Lopez foi uma das atrações principais do evento, atuando ao lado de artistas como Usher e Major Lazer. A sua performance destacou-se não apenas pela energia, mas também pelo impacto visual do seu traje, que refletia a luz sob os holofotes, criando um efeito deslumbrante . 


🌍 Moda, Cultura e Influência Global

A escolha de Lopez por um visual tão marcante num evento de grande visibilidade internacional sublinha a sua capacidade de influenciar tendências e de se manter relevante no panorama cultural global. O look “Barbiecore” adotado pela artista insere-se numa tendência mais ampla de revisitação de estilos nostálgicos com um toque contemporâneo, demonstrando a sua habilidade em fundir moda, música e cultura pop de forma inovadora . 

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🎬 Ben Affleck Critica Hollywood: “Estamos a Deixar a Nossa Casa para Trás”

Ben Affleck voltou a abrir o jogo sobre os bastidores da indústria cinematográfica — e desta vez, com um tom particularmente amargo. À margem da antestreia de O Contador 2, o actor e realizador norte-americano teceu duras críticas ao atual modelo de produção de Hollywood, sublinhando que a meca do cinema está a perder cada vez mais terreno… dentro da própria Califórnia.

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🏭 A desertificação cultural de Los Angeles

“Hollywood está a mudar de sítio”, afirmou Affleck aos jornalistas. E não se referia a uma tendência criativa, mas sim à geografia da produção. Segundo o ator, a indústria cinematográfica tem abandonado progressivamente Los Angeles, em parte devido à incapacidade do estado da Califórnia de competir com os incentivos fiscais oferecidos noutras regiões.

A comparação é clara: enquanto a Califórnia oferece um retorno médio de 20 a 25% em incentivos, o Reino Unido chega a oferecer 40%. Resultado? Blockbusters, séries de prestígio e até produções independentes rumam cada vez mais para outros territórios — incluindo Geórgia, Novo México, Texas e Nova Jérsia.


🎥 Uma indústria em deslocalização

A reflexão de Affleck não é isolada. Muitos profissionais do setor têm vindo a alertar para a perda de identidade cultural e comunitária que acompanha esta “deslocalização” da indústria. Ao abandonar os estúdios históricos de Los Angeles, não se perdem apenas empregos locais, mas também parte da história e da atmosfera que sempre definiu o cinema americano.

“Tínhamos orgulho em fazer cinema aqui. Agora, estamos a levar tudo para sítios onde é mais barato. Perde-se alguma coisa com isso”, lamenta Affleck.


🎞️ O futuro do cinema… ainda é em Hollywood?

Ben Affleck é uma das vozes mais respeitadas da sua geração — e também uma das mais críticas. Com uma carreira que combina êxitos de bilheteira, Óscares e fracassos públicos, sabe melhor do que ninguém como a indústria se reinventa… e se compromete.

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As suas declarações voltam a colocar em cima da mesa uma pergunta essencial: conseguirá Hollywood manter-se como capital simbólica do cinema global, se a sua produção continuar a ser sistematicamente desviada para outros pontos do globo?


🐸 “Estive a Recolher Sapos Mortos”: A Nova História Surreal de Erin Brockovich

Ela ficou conhecida mundialmente graças ao filme Erin Brockovich (2000), onde Julia Roberts interpretou a secretária legal destemida que levou uma gigante da energia a tribunal. Mas, como a própria Erin Brockovich continua a provar, a sua vida real é tão ou mais fascinante do que qualquer argumento de Hollywood.

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Esta semana, a ativista ambiental revelou mais um episódio digno de guião: tudo começou com um salto alto sujo… e acabou com uma nova investigação sobre contaminação tóxica.


🦶 Lama num salto, sapos num campo… e um quiroprático curioso

Durante uma sessão com o seu quiroprático, o profissional notou vestígios de lama nos sapatos de Erin. Quando lhe perguntou o que tinha acontecido, a resposta foi tudo menos banal:

“Estive a recolher sapos mortos.”

O quiroprático ficou naturalmente intrigado — e Erin, como sempre, não resistiu a explicar. Os sapos estavam a morrer numa zona específica, e Brockovich, fiel ao seu instinto, começou a investigar. O que parecia um comportamento excêntrico revelou-se o início de mais uma batalha contra a poluição industrial e a negligência ambiental.


🧪 Quando o detalhe insignificante esconde uma catástrofe

O episódio, revelado numa entrevista recente à Sky News, é mais um exemplo da forma como Erin Brockovich vê o mundo: onde outros vêem lama, ela vê sinais. Onde outros ignoram a natureza, ela escuta. Foi esse olhar atento que, nos anos 90, a levou a desmontar a contaminação de água pela PG&E em Hinkley, Califórnia — e a inspirar um dos filmes mais icónicos do início do século XXI.

Desde então, Erin nunca parou. E continua, literalmente, de saltos altos, a perseguir pistas ambientais, muitas vezes iniciadas por pequenas conversas, comentários estranhos ou… sapos mortos.


🎬 Brockovich, versão 2025: a vigilância continua

Mais de duas décadas depois da estreia do filme, Erin Brockovich continua a ser uma figura relevante — e necessária — num mundo em que as alterações climáticas e a crise ambiental são cada vez mais urgentes. Com humor, resiliência e uma energia contagiante, ela continua a provar que o verdadeiro activismo não precisa de holofotes, mas de atenção aos detalhes.

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E sim, às vezes, tudo começa com uma ida ao quiroprático.

🕷️ O Dia em Que o Justiceiro Ajudou o Homem-Aranha: Como Jon Bernthal Salvou a Audição de Tom Holland

Antes de serem ícones do Universo Cinematográfico da Marvel, Jon Bernthal e Tom Holland cruzaram-se longe dos arranha-céus de Nova Iorque ou dos becos sombrios onde Frank Castle desfere a sua justiça. Foi durante as filmagens do filme medieval Pilgrimage (2017), numa Irlanda cinzenta e molhada, que os dois actores — então jovens promessas — partilharam um momento decisivo nas suas carreiras: gravaram juntos as audições que os levariam à Marvel.

O resto é história. Mas o que não sabíamos, até agora, é que Holland quase não fazia a acrobacia que mudou tudo.

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🎬 “Faz o salto, miúdo”

Em entrevista recente, Bernthal revelou que foi ele quem encorajou Holland a dar um toque de ousadia à sua audição para Peter Parker. O jovem actor britânico, conhecido pelo seu treino em ginástica, hesitou em usar os seus dotes acrobáticos por receio de parecer “demasiado show-off”.

Mas Bernthal — que na altura se preparava para o papel de Frank Castle, o Punisher — insistiu:

“Faz o salto. Corre contra a parede e dá o mortal. Mostra-lhes que és diferente.”

Holland acabou por ceder. Gravou um vídeo onde corre contra uma parede, faz um duplo mortal para trás e aterra com um sorriso de confiança. Resultado? O papel foi seu.


🧨 De um salto para o estrelato

Tom Holland estreou-se como Homem-Aranha em Captain America: Civil War (2016), tornando-se imediatamente um dos favoritos dos fãs. Seguiram-se três filmes a solo, presenças-chave em Avengers: Infinity War e Endgame, e o estatuto de estrela internacional.

Bernthal, por sua vez, assumiu com garra o papel de Punisher nas séries da Netflix — com uma intensidade que lhe valeu aclamação e um lugar garantido no regresso do personagem em Daredevil: Born Again, agora integrado oficialmente no MCU.


📼 Um momento de bastidor, uma viragem de carreira

Este episódio é mais do que uma curiosidade de bastidores — é um lembrete de como a generosidade entre actores pode mudar destinos. Bernthal não precisava de ajudar Holland. Estavam ambos a competir, de certo modo, por uma fatia do mesmo universo. Mas escolheu apoiar. E esse gesto moldou um dos castings mais bem-sucedidos da Marvel dos últimos anos.

Em 2026, Holland regressa em Spider-Man: Brand New Day, e Bernthal prepara um especial centrado no Punisher. Ambos continuam a deixar a sua marca num universo que começou, para eles, com uma simples câmara, um cenário improvisado… e um salto certeiro.

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De Lord Olivier a “Larry”: Como Sleuth  Mudou a Vida de Michael Caine

🎭 Sleuth (1972), realizado por Joseph L. Mankiewicz, é um daqueles raros filmes que coloca duas potências actorais frente a frente — e em pleno duelo psicológico. Mas o que se passou nos bastidores foi tão fascinante quanto o jogo de manipulações entre os personagens na tela. E para Michael Caine, contracenar com Laurence Olivier foi mais do que um marco na sua carreira — foi um momento de transformação pessoal.

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O jovem Caine, já conhecido por The Ipcress File e Alfie, ficou sem saber como se dirigir ao lendário Olivier quando começaram a rodar o filme. A reverência era compreensível. Afinal, estava perante o homem que era não só um ícone do teatro britânico como também… um lorde.

“Como devo tratá-lo?”, perguntou Caine, nervoso.

Olivier respondeu com a elegância descontraída que o caracterizava:

“Bem, sou o Lord Olivier e tu és o Mr. Michael Caine. Claro que isso é só na primeira vez. A seguir, sou o Larry e tu és o Mike.”


De terceira escolha a parceiro de cena

Curiosamente, Caine foi a terceira escolha para o papel de Milo Tindle. Albert Finney foi inicialmente considerado, mas foi descartado por estar “um pouco roliço” para o papel. Alan Bates recusou o convite. E assim, o papel acabou nas mãos de Caine — e que escolha acertada!

Durante uma das cenas mais intensas, na qual o personagem de Caine entra em colapso e chora descontroladamente, Olivier ficou tão impressionado que interrompeu a gravação para fazer um comentário inesperado:

“Pensei que tinha um assistente, Michael. Mas vejo que tenho um parceiro.”

Para Caine, que sempre teve o hábito de guardar elogios com modéstia, este foi “o maior elogio que recebi desde que me tornei actor profissional.”


Quando os papéis se invertem: o remake de 

Sleuth

Décadas mais tarde, em 2007, Caine regressou ao mundo de Sleuth, mas desta vez do outro lado do tabuleiro. No remake realizado por Kenneth Branagh, Caine interpretou o papel que outrora fora de Olivier, enquanto Jude Law assumia o seu antigo papel. Curiosamente, foi a segunda vez que Jude Law herdou um papel de Michael Caine — a primeira foi na reinvenção de Alfie (2004).

Sleuth de 2007, escrito por Harold Pinter, é uma versão muito mais minimalista e cerebral do original. Embora tenha dividido opiniões, foi uma homenagem inteligente ao confronto de egos e à arte da representação — temas centrais do filme original.


Um jogo de inteligência, ego e respeito

Sleuth não é apenas um thriller engenhoso. É uma aula de representação, onde dois actores — um no auge da juventude, outro já imortal — se desafiam mutuamente em cena com inteligência, subtileza e camadas de emoção. Mas é também um testemunho de respeito: o respeito que Michael Caine tinha por Laurence Olivier… e o respeito que Olivier rapidamente desenvolveu por aquele jovem actor que, de “Mike”, se tornou um igual.

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Haley Joel Osment Detido em Resort de Esqui

Haley Joel Osment, o ator que encantou o mundo com a sua interpretação em O Sexto Sentido (1999), foi detido a 8 de abril de 2025 no resort de esqui Mammoth Mountain, na Califórnia. As autoridades responderam a uma chamada sobre um esquiador desordeiro e encontraram Osment, de 37 anos, sob custódia da patrulha de esqui do resort. Foi posteriormente detido por alegada embriaguez em público e posse de uma substância controlada, presumivelmente cocaína, embora a substância esteja ainda a ser analisada em laboratório . 

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Um Passado de Problemas Legais

Esta não é a primeira vez que Osment enfrenta problemas com a justiça. Em 2006, aos 18 anos, sofreu um acidente de viação enquanto conduzia embriagado, resultando em ferimentos e acusações de condução sob influência de álcool e posse de marijuana. Foi condenado a três anos de liberdade condicional, reabilitação e participação em reuniões dos Alcoólicos Anónimos . 


Dificuldades Pessoais Recentes

Recentemente, Osment perdeu a sua casa num incêndio florestal em Altadena, Califórnia, e enfrentou desafios com a seguradora para obter compensação. A sua irmã, a atriz Emily Osment, partilhou nas redes sociais o impacto devastador que o incêndio teve na família, apelando à solidariedade do público . 

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Carreira Atual

Apesar dos contratempos, Osment tem mantido uma carreira ativa, com participações recentes no filme Blink Twice, realizado por Zoë Kravitz, e na série de comédia What We Do In the Shadows. Está também previsto o seu regresso na segunda temporada de Wednesday, da Netflix . 

Courtney Henggeler Despede-se de Hollywood: “Estava Faminta e Cansada de Sobreviver com Migalhas”

🎬 Courtney Henggeler, conhecida do grande público como Amanda LaRusso na série Cobra Kai, decidiu abandonar definitivamente a carreira de atriz — e fê-lo com uma carta de despedida tão sincera quanto amarga. Mais do que um adeus, o seu testemunho tornou-se uma reflexão sobre as exigências da indústria, os sacrifícios silenciosos e o peso da desilusão.

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A decisão chegou pouco depois de terminar as gravações da sexta e última temporada de Cobra Kai, e foi partilhada com os fãs numa publicação pessoal na plataforma Substack. A atriz, que conta hoje com 46 anos, encerra assim uma carreira de duas décadas marcadas por papéis secundários, lutas persistentes e uma constante sensação de instabilidade.


Um percurso que nunca se tornou confortável

Henggeler entrou no mundo da representação em 2005, com uma breve aparição em House. Seguiram-se participações pontuais em séries como The Big Bang TheoryNCISCriminal Minds ou Mom, onde a sua presença passava frequentemente despercebida ao grande público.

O reconhecimento só chegou com Cobra Kai, quando assumiu o papel da esposa de Daniel LaRusso (Ralph Macchio) numa das séries revivalistas mais populares da última década. Ainda assim, e apesar da visibilidade, a atriz revela que a experiência não foi suficiente para preencher o vazio de uma carreira sempre em suspenso.

“Depois de mais de 20 anos a lutar a boa causa na indústria da representação, pendurei as luvas. Liguei aos meus agentes e disse que ia desistir. Não queria mais ser uma engrenagem na roda da máquina”, escreveu. O desabafo ressoou entre muitos artistas que vivem precisamente na mesma corda bamba emocional e financeira.


O sonho de Hollywood… e a realidade dos bastidores

A indústria do entretenimento está repleta de histórias de sucesso meteórico. Mas há uma realidade muito menos falada: a dos atores que vivem entre castings falhados, contratos temporários e promessas que nunca se concretizam. Henggeler descreve essa vivência com palavras duras, mas honestas:

“Sobrevivemos das migalhas. Enchemos a nossa chávena com a possibilidade; as nossas canecas com ilusão. Os nossos pratos estavam vazios, mas uma galinha dos ovos de ouro pairava sobre as nossas cabeças.”

Estas palavras descrevem uma vivência emocional de frustração permanente, na qual o reconhecimento tarda e o trabalho árduo raramente compensa. Mesmo após trabalhar com nomes como George Clooney, a atriz revela nunca ter sentido segurança ou verdadeira realização na carreira que abraçou por paixão.


O valor de parar para recomeçar

O que mais impressiona no testemunho de Courtney Henggeler é a coragem de parar — não por falta de talento, mas por excesso de lucidez. Num momento em que o sucesso parece medido em seguidores e contratos com plataformas de streaming, a atriz escolheu afastar-se para procurar algo que a preencha de forma mais autêntica.

Não são conhecidos, para já, os seus próximos passos. Mas a despedida, publicada com tom sereno e firme, aponta para uma fase de reinvenção. “Estava faminta. E não era por comida”, confessou.

O seu percurso, embora marcado por altos e baixos, oferece uma visão crua e necessária daquilo que é viver da representação sem nunca ter verdadeiramente “chegado lá” — mesmo quando se alcança o ecrã.


Uma saída que é também um espelho

A despedida de Courtney Henggeler surge num momento em que muitas figuras da indústria estão a reavaliar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, especialmente após a pandemia e as recentes greves de actores e argumentistas. O caso de Henggeler não é isolado — mas é um lembrete forte de que nem sempre o sucesso visível representa bem-estar real.

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Para os fãs de Cobra Kai, é o fim de uma era. Para a própria atriz, é talvez o início de algo mais profundo. Como ela própria diz: “Já não quero ser apenas mais uma peça na engrenagem”.

🎄 “Uma maldição”: Realizador de Sozinho em Casa 2 Confessa que Gostava de Apagar Donald Trump do Filme

Se já reviu Sozinho em Casa 2 – Perdido em Nova Iorque vezes sem conta no Natal, é provável que se recorde daquele momento peculiar em que Kevin McCallister (Macaulay Culkin) pergunta direcções no átrio do Hotel Plaza… a ninguém menos que Donald Trump. São sete segundos que marcaram o imaginário natalício de milhões — e que o realizador Chris Columbus agora diz que preferia apagar da história do cinema.

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“Tornou-se uma maldição. Um fardo. Só queria que acabasse”, confessou Columbus numa entrevista recente ao San Francisco Chronicle.

E não ficou por aí. Com um toque de sarcasmo, o realizador acrescentou:

“Não posso cortá-lo. Se o fizesse, provavelmente seria expulso do país. Seria considerado impróprio para viver nos EUA. Teria de voltar para Itália ou algo assim.”

🏨 Uma aparição forçada?

O filme de 1992, sequela do clássico natalício Sozinho em Casa, foi rodado em parte no emblemático Hotel Plaza, em Nova Iorque — que na altura pertencia, pois claro, ao próprio Trump. E foi aí que começou a controvérsia.

Em declarações anteriores ao Business Insider, Columbus revelou que a participação de Trump foi uma exigência para permitir as filmagens no local:

“Pagámos a taxa [de filmagem], mas ele disse: ‘Só podem usar o Plaza se eu aparecer no filme.’ Portanto, concordámos.”

O momento sobreviveu à edição final porque, segundo o realizador, durante as exibições de teste, “as pessoas aplaudiram quando ele apareceu”. Um pequeno ‘crowd-pleaser’… que envelheceu mal.

🎭 De cameo simpático a presença incómoda

Depois da escalada política de Trump e, em particular, dos ataques ao Capitólio em janeiro de 2021, o próprio Macaulay Culkin apoiou publicamente a ideia de apagar a cena. E o realizador confessa que desde então a sua percepção mudou totalmente.

“Gostava mesmo de o remover. É um momento desconfortável”, disse Columbus, reiterando que não foi uma decisão artística, mas sim um negócio condicionado.

🧠 Trump responde — à sua maneira

Como seria de esperar, o ex-presidente dos EUA não ficou calado. Na sua rede Truth Social, publicou a sua própria versão dos acontecimentos — quase como se fosse uma fanfiction alternativa:

“Eles imploraram-me para fazer a participação. Estava muito ocupado. Eles foram simpáticos, persistentes, e eu acedi. Aquela pequena aparição foi um sucesso. As pessoas ainda me ligam quando veem o filme!”

E rematou:

“Se não me queriam, por que me colocaram lá e mantiveram durante mais de 30 anos? Porque fui — e ainda sou — bom para o filme!”

A cereja no topo do bolo: Trump ironizou sobre o nome do realizador.

“Columbus? Qual era o nome verdadeiro dele?”


🎬 Seja qual for o lado em que te encontras nesta batalha de versões — entre a magia natalícia e a política do incómodo — o certo é que Sozinho em Casa 2 continua a ser exibido ano após ano, com Trump a apontar o caminho no Plaza… quer queiramos, quer não.

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🧪 Seth Rogen Aponta Foguetes à Silicon Valley (Mas Censuram os Estilhaços na Versão Oficial)

Há quem diga que não se deve misturar ciência com política. Seth Rogen, felizmente, não recebeu esse memorando.

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Durante a 13.ª edição dos Breakthrough Prize, os chamados “Óscares da Ciência”, o actor e argumentista Seth Rogenaproveitou o palco para lançar umas farpas inesperadas — e visivelmente desconfortáveis — a algumas das figuras mais influentes da Silicon Valley. O problema? As críticas foram convenientemente cortadas da versão “completa” que foi publicada posteriormente no YouTube.

🤐 Ciência com edição especial

O evento, realizado a 5 de abril no Barker Hangar, em Santa Monica, juntou estrelas de Hollywood e titãs da tecnologia — incluindo Mark ZuckerbergSergey Brin e o patrocinador principal Yuri Milner. Rogen subiu ao palco ao lado de Edward Norton para apresentar o Prémio Especial em Física, mas rapidamente desviou-se do guião.

Depois de Norton elogiar os filantropos presentes, Rogen não resistiu:

“É incrível que alguns dos presentes nesta sala tenham ajudado a eleger um homem que, só na última semana, destruiu toda a ciência americana.”

Numa clara referência à administração de Donald Trump (e, talvez, a Elon Musk, frequentemente associado ao evento), Rogen foi mais longe:

“É impressionante quanta boa ciência se pode destruir com 320 milhões de dólares e o RFK Jr., e bem rápido.”

A sala reagiu com um misto de silêncio e desconforto. Norton tentou aliviar com um: “Eu diria que foi uma salva… moderada”, ao que Rogen ripostou: “Isso foi uma amostra.”

🧽 Limpeza digital: versão oficial sem ondas

Na semana seguinte, quando o evento foi transmitido no canal oficial da Breakthrough Prize Foundation no YouTube, essas passagens tinham simplesmente desaparecido. Os cortes foram subtis: a “salva moderada” de Norton foi montada para parecer uma piada sobre a entrada no palco, e uma outra piada de Rogen — sobre uma roda que pode girar “para a esquerda ou para a direita” e uma sala que “rola sempre para a direita” — foi também apagada do registo.

Questionada sobre os cortes, a organização respondeu com um clássico:

“A cerimónia deste ano teve uma duração maior do que em anos anteriores, e vários ajustes foram feitos para cumprir o tempo de emissão previsto.”

Pois claro. E Han Solo nunca disparou primeiro.

🎙️ Um habitual “infiltrado”

Esta não é a primeira vez que Seth Rogen surpreende (ou irrita) em cerimónias formais. Nos Emmys de 2021, criticou em direto as medidas COVID da produção. Nos Globos de Ouro de 2024, o seu comentário atrevido sobre Ryan Goslingteve de ser censurado em tempo real.

Se há algo que se pode dizer de Rogen, é que não se perde na tradução entre entretenimento e activismo — mesmo quando isso significa deixar milionários da tecnologia desconfortáveis com a ironia de financiar prémios científicos… enquanto apoiam políticas que cortam nos mesmos fundos públicos para a ciência.


🎬 Num evento que celebra os maiores feitos científicos do planeta, foi uma crítica inesperada — e posteriormente silenciada — que gerou o maior burburinho. Resta saber se, entre átomos e equações, haverá espaço para a honestidade sem cortes nas próximas edições.

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🕯️ O Último Cenário de Gene Hackman: Fotografias da Polícia Revelam Condições Chocantes na Casa do Actor

Gene Hackman, um dos maiores nomes da história do cinema americano, faleceu recentemente aos 94 anos. Ao longo de décadas, encarnou figuras intensas e inesquecíveis — de Popeye Doyle em The French Connection a Little Bill em Unforgiven. Mas o último cenário da sua vida está longe da grandiosidade dos seus papéis. Esta semana, o Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé divulgou novas imagens e vídeos que revelam o estado alarmante da casa onde Hackman e a sua esposa Betsy Arakawa viveram até à sua trágica morte.

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As imagens, captadas por câmaras corporais dos agentes, mostram divisões da luxuosa propriedade em estado de profunda desorganização e degradação. Uma realidade que contrasta de forma brutal com o estatuto de lenda que Hackman tinha granjeado em vida.

🏚️ Uma mansão desfeita em silêncio

A propriedade multimilionária, situada no Novo México, parecia abandonada ao caos doméstico. Nas filmagens divulgadas, é possível ver caixas, livros, roupas, medicamentos, mantimentos, camas para cães e uma variedade desconcertante de objectos pessoais amontoados pelos corredores e quartos. Algumas áreas estavam visivelmente limpas, mas outras revelavam fezes e urina em casas de banhoalmofadas com manchas de sangue e um cheiro “indefinido”, segundo os próprios agentes.

Uma das filmagens mostra mesmo um dos polícias a comentar com um colega que algo “cheirava estranho” logo à entrada. A esposa de Hackman, Betsy Arakawa, terá sido encontrada morta numa das divisões contíguas.

🕯️ A privacidade como prisão?

Num depoimento prestado a 5 de março, as filhas do actor, Elizabeth e Leslie Hackman, explicaram que o pai e a madrasta eram pessoas extremamente reservadas, recusando-se a permitir a entrada de empregadas ou assistentes na residência.

Contaram ainda que a última vez que estiveram com o casal foi há cerca de um ano e meio, num almoço breve. Desde então, nenhuma outra interação significativa foi registada.

O afastamento familiar e a recusa de ajuda externa poderão ter contribuído para a degradação do ambiente doméstico, que agora serve de palco para uma investigação policial e mediática que levanta questões delicadas sobre solidão, envelhecimento e isolamento — mesmo entre as maiores estrelas do firmamento de Hollywood.


🎬 Gene Hackman brilhou como poucos no grande ecrã. Mas por detrás dos louros, dos Óscares e da mística do velho actor reformado, há agora um retrato sombrio de fim de vida que nos lembra que a glória artística nem sempre se traduz em paz privada.

É um fim inesperado para uma vida cinematográfica memorável — e uma chamada de atenção para o que se passa nas sombras do estrelato.

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🎭 Pierre Palmade Sai da Prisão com Pulseira Electrónica — Justiça Francesa Autoriza Medida Alternativa para Cumprimento da Pena

O humorista francês Pierre Palmade, figura polémica dos últimos tempos em França, foi autorizado pela justiça a cumprir o resto da sua pena em regime de vigilância electrónica. A decisão foi tomada esta segunda-feira, 15 de abril de 2025, pela Câmara de Aplicação das Penas do Tribunal de Recurso de Bordéus, que confirmou a libertação com pulseira electrónica, revertendo a suspensão imposta em março pelo Ministério Público.

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Um caso que abalou a opinião pública francesa

A origem do processo remonta a fevereiro de 2023, quando Pierre Palmade, sob o efeito de drogas, causou um grave acidente rodoviário nos arredores de Paris. O acidente provocou ferimentos sérios a três vítimas, incluindo uma mulher grávida que viria a perder o bebé.

Em novembro de 2024, o comediante foi condenado a cinco anos de prisão, dos quais dois anos em regime fechado. A sentença incluiu ainda:

  • obrigação de tratamento médico regular;
  • exercício de uma actividade profissional;
  • indemnização das vítimas;
  • e a anulação da carta de condução por cinco anos.

A medida de pulseira electrónica foi inicialmente decidida pelo juiz de aplicação de penas a 26 de março, mas foi contestada pelo Ministério Público, o que levou à suspensão da medida até novo julgamento em sede de recurso. Agora, essa suspensão foi levantada, permitindo que Palmade abandone o estabelecimento prisional — embora sob estrito controlo.

A vigilância como alternativa: reinserção ou privilégio?

A vigilância electrónica em França permite que o condenado permaneça em casa, com horários controlados e sob supervisão, sendo monitorizado em tempo real. Trata-se de uma forma de facilitar a reinserção e evitar sobrelotação prisional, mas nem todos concordam com a sua aplicação em casos mediáticos como este.

A libertação de Palmade tem gerado reações divididas na opinião pública, com alguns a verem a medida como uma oportunidade de reabilitação, enquanto outros consideram que o artista está a beneficiar de um tratamento indulgente, dada a sua notoriedade.

Uma carreira interrompida por escândalos

Antes do escândalo, Pierre Palmade era conhecido pelas suas colaborações com Michèle Laroque, pelo seu talento para o humor corrosivo e pelo sucesso de peças como Ils s’aiment. No entanto, os últimos anos foram marcados por episódios de consumo de substâncias, problemas judiciais e quedas abruptas na popularidade.

Resta saber se o artista regressará algum dia aos palcos — ou se esta será uma retirada definitiva da vida pública.

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🎬 Justiça, celebridade e queda pública: o caso Pierre Palmade é um daqueles episódios em que o mundo do entretenimento colide com o da tragédia real. E onde a fronteira entre o perdão e a responsabilização continua em debate.

⚖️ Harvey Weinstein Enfrenta Novo Julgamento por Crimes Sexuais em Nova Iorque

Sete anos depois de ter sido o epicentro do movimento #MeToo, Harvey Weinstein, o outrora todo-poderoso produtor de Hollywood, volta ao banco dos réus em Nova Iorque. O novo julgamento teve início a 15 de abril de 2025, com a seleção do júri a decorrer esta semana num tribunal de Manhattan. Trata-se do terceiro processo criminal que enfrenta num espaço de pouco mais de cinco anos.

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Aos 73 anos, com problemas de saúde e visivelmente debilitado (tem estado detido em Rikers Island com múltiplas estadias hospitalares), Weinstein continua a afirmar-se inocente. Mas os factos que se acumulam ao longo da última década contam uma história bem diferente — a de um padrão de abuso de poder e violência sexual, segundo dezenas de mulheres.

O que motivou este novo julgamento?

Este novo processo surge após a anulação da condenação de 2020 em Nova Iorque, quando um tribunal de recurso considerou que o juiz do julgamento original permitiu testemunhos indevidos de mulheres cujas alegações não faziam parte da acusação formal. A decisão levou à revogação da sentença de 23 anos de prisão a que Weinstein tinha sido condenado.

A procuradoria liderada por Alvin Bragg, no entanto, não perdeu tempo: anunciou a intenção de repetir o julgamento e acrescentou uma nova acusação baseada numa denúncia distinta, até então não incluída nos processos anteriores.

Quem são as vítimas neste julgamento?

Três mulheres irão testemunhar neste processo:

  • Jessica Mann, ex-actriz, que já havia prestado depoimento no julgamento de 2020;
  • Miriam “Mimi” Haley, produtora de televisão, também testemunha anterior;
  • Uma terceira mulher, cuja identidade não foi divulgada publicamente, que alega ter sido forçada a praticar sexo oral em Weinstein num hotel, em 2006.

Os depoimentos deverão decorrer ainda este mês, após a seleção do júri, que está a ser cuidadosamente conduzida pelo juiz Curtis Farber, preocupado com o histórico mediático do caso e os preconceitos que os jurados possam trazer consigo.

O homem por trás dos filmes — e por trás das manchetes

Durante décadas, Harvey Weinstein foi um dos homens mais influentes da indústria do cinema. Com uma carreira ligada a sucessos como Pulp FictionShakespeare in LoveO Paciente Inglês e Génio Indomável, o produtor era sinónimo de prestígio nos Óscares… até 2017.

Foi nesse ano que duas investigações bombásticas, uma do The New York Times e outra da The New Yorker, trouxeram a público décadas de alegações de abuso sexual por parte de Weinstein. O impacto foi sísmico: o produtor foi demitido da sua própria empresa, The Weinstein Company, que viria a declarar falência, e o escândalo ajudou a dar origem ao movimento #MeToo.

Desde então, mais de 80 mulheres vieram a público com relatos de comportamentos abusivos e coercivos. Algumas delas, como Ashley JuddRose McGowan e Asia Argento, tornaram-se vozes centrais de uma nova era de denúncia e responsabilização em Hollywood.

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🎬 A história de Harvey Weinstein é agora menos sobre cinema e mais sobre justiça. O novo julgamento pode não só restabelecer a condenação anterior, como adicionar novas camadas ao processo de reparação — judicial, social e simbólica — que se seguiu a um dos maiores escândalos da história do entretenimento.

🎭 Cate Blanchett Anuncia que Vai Abandonar a Representação: “Sou Profundamente Aborrecida”

É o tipo de frase que se espera de alguém em plena crise existencial ou de um artista a ensaiar um monólogo existencial num palco em Viena. Mas foi Cate Blanchett — a atriz de TárBlue Jasmine e O Aviador, duas vezes vencedora do Óscar — quem a disse, e sem ironia:

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“Estou a desistir. Quero fazer outras coisas com a minha vida.”

A revelação foi feita em entrevista à Radio Times, no contexto da estreia da sua primeira grande peça radiofónica na BBC Radio 4, uma adaptação de The Fever, de Wallace Shawn. A atriz interpreta uma mulher que atravessa um despertar político e espiritual. Não podia haver melhor metáfora.

Uma decisão (aparentemente) séria

Apesar de continuar envolvida em vários projetos — no cinema, no teatro, na rádio — Blanchett afirma que a sua decisão é para levar a sério. “A minha família revira os olhos sempre que digo isto, mas falo a sério”, acrescentou.

É verdade que Blanchett já tinha deixado escapar esta ideia em outras ocasiões, mas desta vez o contexto e o tom mudaram. Não se trata de uma pausa. Trata-se de uma vontade real de deixar de representar.

O que a espera do outro lado? A atriz não foi clara, mas referiu que há “muitas outras coisas” que quer fazer com a sua vida.

No auge, mas com desconforto

Curiosamente, Blanchett continua no auge da sua carreira artística. Recentemente terminou uma temporada de cinco semanas no Barbican Theatre em Londres, onde interpretou Arkadina em A Gaivota, de Tchékhov. Em março, estreou-se no cinema ao lado de Michael Fassbender no thriller Black Bag, realizado por Steven Soderbergh.

Está também envolvida em Father, Mother, Sister, Brother, de Jim Jarmusch, com estreia marcada para 2025, embora o filme tenha ficado de fora da seleção oficial do Festival de Cannes — um detalhe que causou alguma surpresa.

Além disso, está atualmente a filmar Alpha Gang, uma comédia de ficção científica dos irmãos David e Nathan Zellner, onde atua e produz. E prepara ainda The Champions, realizado por Ben Stiller, igualmente como atriz e produtora, através da sua empresa Dirty Films.

Uma estrela que não gosta do brilho

Cate Blanchett, que já conquistou todos os prémios possíveis — de dois Óscares a troféus em Veneza, Cannes e BAFTA — diz sentir-se deslocada na pele de estrela de cinema.

“Nunca me senti no centro de nada. Entro em cada ambiente com curiosidade, sem esperar ser aceite. Passei a vida a habituar-me a sentir-me desconfortável.”

E, talvez mais surpreendente ainda:

“Ninguém me aborrece mais do que eu própria. Acho-me profundamente aborrecida. Os outros são sempre mais interessantes.”

É uma afirmação desconcertante, vinda de alguém que interpretou personagens com camadas psicológicas tão densas e arrebatadoras. Mas talvez seja esse o segredo da sua arte: a capacidade de se apagar para dar lugar a algo maior. O problema é que, agora, ela quer mesmo apagar-se de vez do ecrã.

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🎬 Se esta for mesmo a despedida de Cate Blanchett do cinema, então é uma das saídas mais discretas e, paradoxalmente, mais profundas da história recente de Hollywood. E como qualquer grande artista, mesmo a sua saída é uma performance inesquecível.

🚀 Memes em Órbita: Olivia Wilde, Katy Perry e a Viagem Espacial Que Gerou Mais Reacções na Terra do que no Espaço

Subiram às estrelas… mas foi na internet que explodiram. A mais recente missão da Blue Origin, a empresa aeroespacial de Jeff Bezos, levou um grupo de mulheres famosas — incluindo Katy PerryGayle King e Lauren Sánchez — até à beira do espaço. Mas a verdadeira turbulência aconteceu cá em baixo, nas redes sociais, com reacções que oscilam entre a admiração e o sarcasmo. E quem liderou a investida irónica? Nada mais nada menos do que Olivia Wilde.

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Um meme, uma crítica e um bilhete de mil milhões

A actriz e realizadora partilhou um meme nas suas stories do Instagram, no qual se viam duas fotografias de Katy Perry a sair da cápsula da Blue Origin: numa, segura uma margarida (tributo à filha, Daisy); noutra, beija o chão como se tivesse acabado de sobreviver a um voo Ryanair em hora de tempestade.

A acompanhar as imagens, lia-se o texto:

“A sair de um voo comercial em 2025. #BlueOrigin”

Wilde legendou o post com um comentário certeiro:

“Mil milhões de dólares compraram uns memes porreiros, suponho.”

É claro que a internet entrou em combustão. Perry, com um vestido espacial branco e sorriso triunfante, tornou-se meme em tempo recorde. E se a viagem pretendia ser inspiradora, acabou por dar origem a uma onda de críticas — principalmente pelo seu valor simbólico vs. valor monetário.

Críticas entre estrelas e cientistas

A própria Olivia Munn, em co-apresentação no programa Today, questionou a utilidade da missão:

“Sei que isto provavelmente não é ‘fixe’ dizer, mas há tantas outras coisas mais importantes no mundo agora.”

A modelo e actriz Emily Ratajkowski foi ainda mais directa num TikTok:

“Isto é coisa de fim do mundo. Está para além da paródia.”

Do lado dos protagonistas da missão, no entanto, a resposta foi unânime: isto representa algo maior.

A jornalista Gayle King, uma das passageiras, defendeu a importância simbólica da iniciativa:

“Quem critica não percebe o que isto representa para as mulheres e raparigas que nos contactam diariamente.”

Lauren Sánchez, companheira de Jeff Bezos e também participante, reforçou:

“Convido essas pessoas a visitarem a Blue Origin. Conheçam os engenheiros, os técnicos, os apaixonados que constroem estas naves. Isto é um marco para todos nós.”

Uma missão entre o símbolo e o espetáculo

A missão da passada segunda-feira foi a 11.ª com tripulação da New Shepard e contou com seis mulheres a bordo: Katy Perry, Gayle King, Lauren Sánchez, a ex-cientista da NASA Aisha Bowe, a investigadora em bioastronáutica Amanda Nguyen, e a produtora de cinema Kerianne Flynn.

Mas a pergunta persiste: foi um feito inspirador ou uma exibição de privilégio galáctico?

Para alguns, foi um passo para a representação feminina na exploração espacial. Para outros, um exemplo luxuoso de relações públicas.

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🎬 No fim de contas, seja no espaço ou na timeline, as viagens continuam a ser julgadas pelo impacto que deixam. E se não deixarem pegadas lunares, ao menos que deixem memes com estilo.

🎭 Mickey Rourke Expulso (Com Elegância) do Celebrity Big Brother UK — E Não, Não Foi um Papel

Sim, leu bem. Mickey Rourke, o eterno rebelde de The Wrestler e Sin City, decidiu abandonar — ou melhor, foi “convidado a sair” — da casa do Celebrity Big Brother UK. A decisão foi confirmada após “uso continuado de linguagem imprópria” e um comportamento que a produção considerou “inaceitável”.

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Numa altura em que reality shows vivem do choque e da polémica, Rourke conseguiu mesmo assim ultrapassar os limites do aceitável para o programa da ITV. Se por um lado surpreende, por outro… é o Mickey Rourke.

Discussões, palavrões e desculpas à sua maneira

O actor de 71 anos teve vários momentos tensos na casa, mas tudo escalou após uma discussão durante uma tarefa com o colega Chris. Embora não tenha havido violência física, Rourke usou linguagem que foi classificada como “ameaçadora e agressiva”.

Ainda mais grave foi o episódio com JoJo Siwa, também concorrente no programa. Rourke, ao falar sobre a intenção de voto, terá dito: “Vou votar na lésbica já a seguir”, comentário que Siwa ouviu de imediato e respondeu com firmeza: “Isso é homofóbico, se essa for a tua razão.”

E não ficou por aí. Numa outra ocasião, Rourke terá dito “Preciso de um c***”, referindo-se à área de fumadores, mas logo apontou para Siwa, dizendo “Não estou a falar de ti”. No mínimo… desnecessário.

A última chamada no confessionário

Após estes episódios, o actor foi chamado ao confessionário e avisado de que, se os comportamentos continuassem, seria removido. Rourke apresentou um pedido de desculpas em tom descontraído (demasiado descontraído?):

“Peço desculpa. Não tive más intenções. Estava apenas a falar à parva. Não estava a levar isto muito a sério. Se ofendi alguém, lamento.”

Apesar do mea culpa, a produção decidiu que a sua presença era insustentável. Um porta-voz do programa confirmou à Variety:

“O Mickey Rourke aceitou sair da casa do Celebrity Big Brother esta noite, após uma conversa com o Big Brother sobre o uso continuado de linguagem imprópria e instâncias de comportamento inaceitável.”

A ITV defende os valores da casa

Em comunicado, a ITV reforçou que todos os concorrentes passam por formação em respeito e inclusão, com um briefing claro sobre o comportamento esperado. “Os concorrentes são monitorizados 24 horas por dia e todos os comportamentos impróprios são tratados com a devida diligência”, sublinharam.


🎬 Rourke, que nos habituou a personagens intensas e pouco convencionais, parece ter levado a autenticidade demasiado longe neste reality show britânico. Se procurava redenção mediática ou reinvenção pública, este certamente não foi o palco ideal.

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Mas numa coisa podemos estar de acordo: ninguém esperava um Mickey Rourke “normal” numa casa cheia de câmaras. E, sejamos honestos, os reality shows também vivem destes momentos de caos calculado. Só que desta vez, o caos passou a linha — e a porta da rua foi o limite.

❝’The Breakfast Club’ junta elenco 40 anos depois e emociona fãs. Onde ver o clássico hoje?❞

Quatro décadas depois da estreia de ‘The Breakfast Club’ (O Clube), o elenco original do icónico filme reuniu-se publicamente pela primeira vez, durante a C2E2 – Chicago Comic and Entertainment Expo. O momento contou com a presença de Molly Ringwald, Emilio Estevez, Judd Nelson, Ally Sheedy e Anthony Michael Hall, e foi marcado por emoção, nostalgia… e reflexão.

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“Sinto-me realmente emocionada. Estarmos todos juntos, ao fim de tanto tempo, significa muito”, partilhou Molly Ringwald, sublinhando que esta foi a primeira vez que Emilio Estevez se juntou aos colegas num reencontro oficial.

Durante o painel, os atores recordaram histórias de bastidores e partilharam a visão única do falecido realizador John Hughes, apontando que o filme dificilmente seria feito nos moldes atuais.

“Hoje, estúdios querem ação, efeitos, monstros. Um filme com cinco miúdos sentados numa biblioteca a conversar… não passaria da sala de reuniões”, comentou Estevez.

Também houve espaço para olhar criticamente para o legado da obra:

“É um filme muito branco, sem diversidade ou referências de género. Gostava de ver algo inspirado nele, mas que representasse melhor o mundo de hoje”, acrescentou Ringwald.


📺 Onde ver 

The Breakfast Club

 em Portugal e no Brasil?

Portugal

O filme não está disponível em streaming por subscrição (como Netflix ou HBO Max), mas pode ser:

Brasil

Situação idêntica: não disponível em catálogo de streaming, mas acessível para aluguer ou compra nas mesmas plataformas:

Alan Ritchson: O Novo Filme deAção que Levou o Ator à Terapia

Alan Ritchson, conhecido pelo seu papel como Jack Reacher na série homónima da Prime Video, está a protagonizar um novo filme de ação intitulado Motor City. Este projeto revelou-se tão intenso que o ator necessitou de terapia após as filmagens. 

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Em Motor City, Ritchson interpreta John Miller, um homem comum que, após ser traído por um gangster local, perde a namorada e acaba na prisão. Ao ser libertado, John está determinado a vingar-se de todos os que o prejudicaram. O filme, que se passa em Detroit, combina sequências de ação estilizadas com uma banda sonora de rock cru, prometendo uma experiência cinematográfica única. 

Durante as filmagens da terceira temporada de Reacher, Ritchson já havia enfrentado desafios físicos significativos. Numa cena de luta, o ator foi lançado com tanta força contra uma mesa que ficou inconsciente por mais de 24 horas. Apesar dos avisos da equipa técnica sobre os perigos da cena, Ritchson insistiu em realizar a sequência sem duplê, demonstrando o seu compromisso com a autenticidade das cenas de ação.  

A intensidade das filmagens de Motor City levou Ritchson a procurar apoio terapêutico, destacando os desafios emocionais e físicos que os atores enfrentam em produções de ação de alta intensidade.

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Motor City está previsto para estrear em 2025 e promete ser uma adição marcante ao género de ação, tanto pela sua narrativa envolvente como pelas performances intensas do elenco.