A Comédia Francesa Mais Explosiva do Verão: Christian Clavier Torna-se o Sogro dos Pesadelos em Terapia de Família

Preparem-se para rir, suspirar… e talvez repensar a vossa relação com os sogros. A partir de 7 de agosto, chega às salas de cinema portuguesas a comédia francesa Terapia de Família, um filme onde a psicanálise, o amor e o caos familiar colidem com consequências hilariantes. O grande destaque vai para Christian Clavier, uma lenda viva da comédia francesa, que encarna aqui um terapeuta com uma missão clara: impedir o casamento da própria filha, sabotando o genro… que em tempos foi seu paciente!

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Realizado por Arnaud Lemort, Terapia de Família junta dois pesos pesados da comédia francesa actual: Clavier, eterno “Godefroy” de Os Visitantes, e Baptiste Lecaplain, um dos rostos mais populares do novo humor gaulês. Ao seu lado, um elenco sólido que inclui Claire Chust, Cristiana Reali e Rayane Bensetti, garantindo que o humor, o embaraço e as tensões familiares não faltam neste filme ambientado num cenário idílico — os Alpes franceses, com o Lago Léman como pano de fundo.

Uma Terapia que Correu Muito Mal

Damien (Lecaplain) é um jovem cronicamente ansioso que passou cinco anos em sessões de psicoterapia com o Dr. Beranger (Clavier), sem grandes progressos. No momento de frustração, o terapeuta lança-lhe um desafio peculiar: encontrar o amor da sua vida. Contra todas as expectativas, Damien consegue. Mas o que parecia ser uma vitória emocional transforma-se rapidamente num pesadelo psicológico quando descobre que o pai da sua noiva é… o próprio Dr. Beranger!

O reencontro entre os dois decorre num fim-de-semana familiar aparentemente inocente, mas rapidamente se transforma num campo de batalha emocional. Determinado a afastar Damien da filha, Beranger recorre a sabotagens, manipulações e uma série de estratégias tão duvidosas quanto hilariantes. O resultado? Uma sucessão de mal-entendidos, desabafos reprimidos e verdades inconvenientes que prometem arrancar gargalhadas ao público.

Comédia de Situação com Sotaque Francês

Arnaud Lemort — também responsável por títulos como L’Amour c’est mieux que la vie — volta a mostrar talento na arte da comédia relacional, onde o humor nasce do embaraço, das pequenas vinganças familiares e do eterno confronto entre gerações. Ao colocar um ex-terapeuta no papel de sogro vingativo, Lemort cria uma situação de comédia perfeita: é impossível fugir ao passado… mesmo quando ele está sentado à mesa do jantar a cortar o assado.

O filme aposta no ritmo rápido, nos diálogos certeiros e numa realização luminosa, aproveitando a paisagem alpina para contrastar com a tensão crescente dentro de casa. O Lago Léman, símbolo de paz e serenidade, serve assim de pano de fundo para uma história onde tudo menos paz se encontra à mesa.

Christian Clavier em Forma Vintage

O grande trunfo de Terapia de Família está no regresso de Christian Clavier ao tipo de papel que o tornou uma estrela: o homem obstinado, ligeiramente arrogante e absolutamente determinado a ter razão, mesmo que para isso tenha de destruir a vida de todos à sua volta. A sua química com Baptiste Lecaplain é palpável, e a dinâmica entre os dois proporciona alguns dos momentos mais memoráveis do filme.

Para os fãs de Clavier, esta é uma oportunidade imperdível de o ver em plena forma, num papel que mistura sarcasmo, ternura (muito escondida) e aquele humor tipicamente francês onde os limites são sempre testados.

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Terapia de Família estreia a 7 de agosto, com distribuição da NOS Audiovisuais. Se procura uma comédia de verão com charme europeu, elenco de luxo e gargalhadas garantidas, marque já na agenda. Afinal, todos temos alguém na família que podia muito bem ser este terapeuta…

Peter Jackson Quer Ressuscitar o Moa — e Sim, Estamos a Falar Mesmo de um Pássaro Extinto

O realizador de O Senhor dos Anéis entra no mundo da engenharia genética com um plano (quase) tão ambicioso como a destruição do Anel

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Enquanto o mundo ainda tenta digerir o impacto de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, Peter Jackson decidiu que não chega apenas criar mundos épicos no cinema — agora quer também recriar espécies extintas. Literalmente.

O cineasta neozelandês é o novo rosto por detrás de um projecto insólito: devolver à vida o moa, uma ave gigante, não voadora, extinta há mais de 600 anos. Com a ajuda da empresa de biotecnologia Colossal Biosciences e do centro de investigação Ngāi Tahu, da Universidade de Canterbury, Jackson e a sua parceira Fran Walsh investiram 15 milhões de dólares nesta missão cientificamente ousada e eticamente… debatível.

“Os filmes são o meu trabalho do dia. O moa é aquilo que faço por diversão”, confessou Jackson, como se estar à frente de sagas com centenas de milhões em jogo não fosse o suficiente para manter alguém ocupado.

Um Pássaro com 3,6 Metros de Altura

Para quem não está familiarizado com o moa: pensem num cruzamento entre um avestruz e um dinossauro mal-humorado. A espécie em causa, o South Island Giant Moa, podia chegar aos 3,6 metros de altura — e sim, tinha umas garras que fariam um velociraptor corar de vergonha. Caçados até à extinção pelos primeiros habitantes da Nova Zelândia, os moa desapareceram por volta do século XV.

Mas Jackson não esqueceu. Durante anos, o realizador coleccionou entre 300 e 400 ossos de moa, todos legalmente adquiridos (a venda é permitida apenas para achados em terrenos privados). Agora, esses restos mortais podem tornar-se a chave para uma reconstituição genética.

De Jurassic Park à Realidade?

Com a ajuda da Colossal Biosciences — conhecida pelos seus projectos de “ressurreição” de espécies como o lobo gigante e o mamute lanoso — o plano passa por extrair DNA dos ossos mais bem preservados, compará-lo com genomas de aves vivas (como o emu e o tinamou) e, através de técnicas de edição genética como o CRISPR, criar uma criatura moderna… que se pareça o mais possível com um moa.

Mas como explicou Beth Shapiro, cientista-chefe da Colossal, fazer engenharia genética em aves é um quebra-cabeças. Ao contrário dos mamíferos, os embriões desenvolvem-se em ovos, tornando impossível a tradicional fertilização in vitro. Estamos ainda nos primeiros passos — literalmente.

Um Animal Perigoso ou Uma Ave da Esperança?

A ideia de trazer de volta uma criatura extinta gera inevitáveis perguntas éticas e ambientais. Stuart Pimm, ecólogo da Universidade de Duke, atira o balde de água fria:

“Será que se pode realmente devolver uma espécie à natureza depois de ter sido exterminada? É altamente improvável.”

E avisa: “Este seria um animal extremamente perigoso.”

Por outro lado, o projecto tem apoio e supervisão de investigadores Māori, com o arqueólogo Kyle Davis a sublinhar que o trabalho “reacendeu o interesse nas tradições e mitologias do nosso povo”. Em locais como Pyramid Valley, onde foram descobertos fósseis e arte rupestre que representa o moa, a ligação entre o passado e a ciência moderna ganha nova vida.

Peter Jackson, o Moa e a Nova Trilogia Científica?

Paul Scofield, curador do Museu de História Natural de Canterbury, não esconde o espanto:

“O Peter não tem só alguns ossos de moa — ele tem uma colecção verdadeiramente abrangente.”

Depois de reinventar a Terra Média e encantar o mundo com dragões, elfos e hobbits, Peter Jackson pode agora estar a escrever uma nova trilogia — desta vez com ADN, biotecnologia e aves extintas. Pode não ser tão cinematográfica como O Retorno do Rei, mas ninguém pode acusá-lo de falta de ambição.

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Para quem não tem dificuldades com Inglês, sugerimos a leitura e o video da Associated Press aqui

Johnny Depp Quebra o Silêncio: “Fui Cancelado. Mas Não Me Derrubam Assim Tão Facilmente”

Ator revela como foi afastado dos filmes Fantastic Beasts e deixa resposta à altura

Johnny Depp está de volta às manchetes — não por um novo papel, mas por falar abertamente sobre o momento em que foi “shunned, dumped, booted, deep-sixed, cancelled” (ou seja, chutado para canto de todas as formas possíveis) no auge da batalha legal com Amber Heard. E há um episódio que ainda o incomoda particularmente: a sua saída forçada da saga Fantastic Beasts, onde interpretava o vilão Gellert Grindelwald.

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“Literalmente parou num milésimo de segundo”, contou Depp ao The Telegraph. “Estava a meio do filme. Disseram-me: ‘Queremos que te demitas’. Mas o que eu ouvi foi: ‘Queremos que te reformes.’”

A resposta do ator não deixou margem para dúvidas:

“F***-se. Há demasiados de mim para matarem. Se acham que me conseguem magoar mais do que já me magoaram, estão redondamente enganados.”

Um passado com cicatrizes (e muitas polémicas)

O caso Depp vs. Heard tornou-se um verdadeiro folhetim mediático. Primeiro no Reino Unido, onde perdeu um processo de difamação contra o The Sun, que o rotulou de “espancador de mulheres”. Depois nos Estados Unidos, onde venceu uma acção contra Amber Heard após o artigo da actriz no Washington Post, em que esta dizia ter sido vítima de violência sexual.

Apesar da vitória nos tribunais norte-americanos, Depp sente que a reputação nunca mais foi a mesma. E que Hollywood o tratou como descartável.

No caso concreto de Fantastic Beasts, Depp participou nos dois primeiros filmes da prequela de Harry Potter, mas foi substituído por Mads Mikkelsen no terceiro, The Secrets of Dumbledore (2022), após pedido (ou exigência) da Warner Bros.

A produção, diga-se, já vinha envolta em polémicas: além da saída de Depp, Ezra Miller (outra das estrelas da saga) acumulava acusações graves, e J.K. Rowling era alvo de críticas pelas suas declarações anti-trans.

Depp não quer saber das críticas — e está pronto para seguir em frente

Apesar de tudo, Johnny Depp não tem mágoas. Pelo menos, diz que não.

“Ouvi de tudo sobre mim. Mas isso não me incomoda. Não estou a concorrer a eleições.”

A ligação emocional com o papel de Grindelwald — um dos seus últimos grandes papéis em franquias de estúdio — ainda é sentida, mas Depp parece agora mais preocupado em deixar claro que ainda não se deu por vencido.

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Num momento em que Hollywood reavalia constantemente quem merece uma “segunda oportunidade”, Depp surge como figura complexa e polarizadora, mas determinada a não desaparecer em silêncio. E, para muitos fãs, continua a ser uma das presenças mais magnéticas do grande ecrã — quer venha em modo pirata, feiticeiro, ou apenas como Johnny Depp.

Garfield Vai Voltar ao Cinema: Chris Pratt Confirma Regresso Como a Voz do Gato Mais Preguiçoso do Mundo

Depois do sucesso de bilheteira, Alcon Entertainment anuncia nova aventura felina com data por confirmar

Pelos vistos, as lasanhas não chegaram para uma só aventura. Garfield está de volta ao grande ecrã! Chris Pratt vai regressar como a voz do famoso gato laranja na sequela do filme de animação The Garfield Movie, que em 2024 arrecadou mais de 260 milhões de dólares em receitas mundiais. A confirmação foi feita pela Alcon Entertainment, com distribuição novamente a cargo da Sony Pictures (excepto na China).

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O filme original, realizado por Mark Dindal, contou com um elenco vocal recheado de estrelas como Samuel L. Jackson, Hannah Waddingham, Ving Rhames, Nicholas Hoult, Cecily Strong, Harvey Guillén e até Snoop Dogg. Para já, ainda não há confirmação de quem regressa ao lado de Pratt, mas os produtores prometem novidades em breve — estão neste momento em negociações com realizadores e argumentistas.

A sequela será novamente produzida por John Cohen (Despicable Me), Steven P. Wegner, e pelos fundadores da Alcon, Andrew Kosove e Broderick Johnson. Pratt, para além de dar voz ao protagonista, também assume agora o papel de produtor.

O regresso do gato que detesta segundas-feiras (mas adora sequências)

Criado por Jim Davis em 1978, Garfield tornou-se um fenómeno cultural, conhecido pelo seu humor sarcástico, pela preguiça épica e, claro, pelo ódio visceral a segundas-feiras. O autor da tira cómica regressa também como produtor executivo nesta nova incursão cinematográfica, acompanhado por Bridget McMeel da Amuse.

A sequela volta a contar com a DNEG Animation como parceira de animação, depois do trabalho aclamado no primeiro filme, e será co-produzida pela Prime Focus Studios de Namit Malhotra.

Ainda sem título ou data de estreia, o novo filme deverá dar continuidade à dinâmica entre Garfield, o seu dono Jon Arbuckle, e o inseparável (e muito menos cínico) cão Odie. Mas espera-se que traga também novos personagens e aventuras — ou desventuras, já se sabe que Garfield prefere o sofá à acção.

Chris Pratt: A nova voz das personagens animadas?

Com esta confirmação, Chris Pratt continua a reforçar o seu domínio na animação. Depois de dar voz a Mario em The Super Mario Bros. Movie e de voltar a ser Star-Lord em Guardians of the Galaxy Vol. 3, o actor tornou-se presença habitual em grandes produções animadas. No futuro, será ainda protagonista em Mercy (Amazon MGM) e Way of the Warrior Kid (Apple/Skydance).

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Para já, os fãs de Garfield só têm uma certeza: há mais uma ronda de preguiça, sarcasmo e lasanha a caminho dos cinemas.

“Superwoke”? James Gunn Responde à Polémica: Superman é uma História de Bondade — e de Imigração

Director enfrenta críticas de comentadores conservadores nos EUA por dizer que Superman “é um imigrante” — e não recua

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James Gunn voltou a dar nas vistas. Mas desta vez, o realizador de Superman não está a ser falado pelos efeitos especiais nem pelas escolhas de elenco. Está a ser alvo de críticas por… lembrar algo que qualquer fã dos comics sabe desde sempre: Superman é, literalmente, um imigrante de Krypton.

No entanto, após uma entrevista ao The Times of London, onde Gunn descreveu Superman como “a história de um imigrante que veio de outro lugar”, o realizador viu-se no meio de uma tempestade mediática vinda da ala conservadora dos Estados Unidos. Canais como a Fox News apressaram-se a acusar o filme de ser “Superwoke”, com comentários inflamados que compararam o herói a membros de gangues ou criticaram o suposto “tom moralista”.

Gunn mantém-se firme: “Este é um filme sobre bondade”

Na passadeira vermelha da estreia mundial de Superman, em Los Angeles, James Gunn recusou alimentar a polémica. “Não tenho nada a dizer a quem espalha ódio”, afirmou. “Este é um filme sobre bondade, e acho que isso é algo com que toda a gente se pode identificar.”

Para Gunn, o filme reflecte não apenas os ideais do herói, mas também uma visão sobre a América enquanto país formado por imigrantes. “Superman é a história da América”, disse. “Para mim, é sobretudo uma história que diz que a bondade humana é um valor — e é algo que temos vindo a perder.”

Elenco defende visão do realizador

A defesa do filme não veio só de James Gunn. Nathan Fillion, que interpreta o Lanterna Verde Guy Gardner, respondeu com sarcasmo à indignação nas redes sociais: “Alguém precisa de um abraço. É só um filme, pessoal.”

Já Sean Gunn, irmão do realizador e intérprete de Maxwell Lord, foi mais direto: “O filme é exactamente sobre isto. Amamos os nossos imigrantes. Se não gostas disso, então não és americano. Dizer não aos imigrantes é ir contra o ideal americano.”

A declaração provocou ainda mais reacções — o que, ironicamente, apenas reforça o ponto de vista do próprio filme: vivemos tempos em que a bondade, o acolhimento e a empatia se tornaram ideologias polémicas.

Um super-herói para todos

Com estreia marcada para 11 de Julho, Superman é o primeiro grande capítulo do novo DCU de James Gunn e Peter Safran, na fase intitulada Gods and Monsters. O elenco inclui David Corenswet como Clark Kent, Rachel Brosnahan como Lois Lane, Nicholas Hoult como Lex Luthor, e nomes como María Gabriela de Faría, Skyler Gisondo, Sara Sampaio, Sean Gunn, Edi Gathegi, Isabel Merced e Nathan Fillion.

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A visão de Gunn pode não agradar a todos, mas uma coisa é certa: o seu Superman veio com uma missão clara — não apenas salvar o mundo, mas lembrar-nos que a bondade e o acolhimento são, também eles, superpoderes.

James Gunn Confirma: Argumento de The Batman Part II Está Pronto — e É “Óptimo”

A sombra do Cavaleiro das Trevas volta a crescer enquanto o novo DCU se ergue nos céus com o Superman de James Gunn

Enquanto Superman prepara a sua aterragem triunfal nas salas de cinema a 11 de Julho, James Gunn aproveitou a passadeira vermelha da estreia mundial para lançar uma bomba no universo paralelo de Gotham: o argumento de The Batman Part II já está terminado — e, nas palavras do próprio, “é óptimo”.

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O anúncio foi curto e directo, mas mais do que suficiente para incendiar o entusiasmo dos fãs da visão noir de Matt Reeves. Recorde-se que o realizador de The Batman (2022) partilhou no mês passado a fotografia da capa do argumento terminado, com o icónico símbolo do morcego em destaque — um gesto silencioso que deixou os seguidores atentos a adivinhar novidades.

Duas visões, dois mundos, um universo em expansão

Gunn, agora à frente dos destinos da DC Studios ao lado de Peter Safran, tem sido claro quanto à separação entre o seu novo DCU — que arranca oficialmente com Superman, na fase intitulada Gods and Monsters — e o universo de Matt Reeves, a que chamam internamente Batman Epic Crime Saga.

Este “Bat-verso” paralelo inclui não só o aclamado filme de 2022, protagonizado por Robert Pattinson, como também a série The Penguin, centrada na personagem interpretada por Colin Farrell e lançada em 2024 na Max.

Um regresso esperado… mas adiado

O regresso do morcego ao grande ecrã sofreu um adiamento considerável: The Batman Part II tem agora estreia marcada para 1 de Outubro de 2027. Apesar da frustração de alguns fãs, Gunn já apelou publicamente para que deixem Matt Reeves trabalhar em paz — literalmente pedindo para que “saiam de cima do homem” (com uma linguagem ligeiramente mais colorida).

Matt Reeves, por sua vez, garantiu em declarações anteriores que a história vai dar continuidade aos acontecimentos do primeiro filme, mas espera surpreender os espectadores: “Estamos a fazer algo que continua a narrativa, mas que espero que surpreenda as pessoas.”

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Com o argumento fechado e as filmagens previstas ainda para este ano, o caminho está traçado. Resta agora esperar pacientemente que o detective mais sombrio da DC volte a Gotham — e ao grande ecrã.

Charlize Theron Atira-se a Hollywood: “Os Estúdios Têm Medo de Mulheres em Filmes de Acção”

A estrela de Mad Max: Fury Road denuncia os preconceitos da indústria e defende mais oportunidades para protagonistas femininas

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Charlize Theron não tem papas na língua — e ainda bem. Numa entrevista recente ao The New York Times, a actriz sul-africana decidiu apontar o dedo à indústria que tantas vezes a elogia… mas que hesita quando é hora de investir em mulheres como protagonistas de acção. E a crítica foi clara: Hollywood tem medo de arriscar em filmes de acção com mulheres à frente do combate.

“É mais difícil. Toda a gente sabe disso”, disse Charlize. “Filmes de acção com protagonistas femininas não são aprovados com a mesma frequência que os que têm homens no papel principal. E o que mais me frustra é que os homens têm carta branca.”

Homens podem falhar. Mulheres, nem por isso.

A vencedora de um Óscar foi ainda mais longe, ao realçar o duplo padrão absurdo que reina em Hollywood.

“Quando os homens falham, continuam a receber oportunidades. Quando uma mulher faz um filme que não corre tão bem, muitas vezes não volta a ter hipótese. Os olhos estão sempre postos em nós.”

Theron, que ao longo da sua carreira mostrou ser uma força imparável em títulos como Mad Max: Fury RoadAtomic BlondeThe Old GuardThe Italian Job ou Fast & Furious 8, sabe bem do que fala. Não são suposições — é experiência no terreno.

E mais: mesmo com provas dadas, a resistência continua.

“Não é um risco que os estúdios queiram correr, mas arriscam vezes sem conta no mesmo actor masculino, mesmo que ele tenha feito vários filmes de acção que não funcionaram.”

Corpo em movimento, corpo em risco

Apesar da crítica à indústria, Charlize não esconde o seu amor pelo género.

“Adoro dançar, mas nunca poderia voltar a ser bailarina, certo? Os filmes de acção deram-me essa oportunidade de voltar a ser física, de contar histórias com o corpo.”

E sim, esse amor tem custos. A actriz confessou que já passou por múltiplas cirurgias e “várias fracturas” ao longo dos anos, fruto das exigentes cenas de acção que assume com entrega total.

“Sou propensa a acidentes”, brincou, com um sorriso que esconde cicatrizes reais.

A Guerra Continua

Theron regressou recentemente ao papel de Andy em The Old Guard 2, a sequela do filme de 2020 que se tornou um dos maiores êxitos da Netflix. Mas apesar do sucesso e da aclamação crítica, a batalha para que filmes de acção com protagonistas femininas sejam encarados com a mesma seriedade — e potencial de bilheteira — continua.

Enquanto isso, Hollywood continua a investir milhões em sagas lideradas por homens… mesmo quando os resultados não justificam o entusiasmo.

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Theron não está a pedir favores. Está apenas a exigir equidade. E é difícil não concordar com ela. Afinal, se há alguém que provou que uma mulher pode liderar um blockbuster de acção com garra, estilo e impacto global… é Charlize.

Scarlett Johansson Recebeu um “Email Gigante” de Bryce Dallas Howard ao Entrar no Mundo dos Dinossauros

A ex-Claire Dearing deu as boas-vindas calorosas à nova estrela de Jurassic World: Rebirth: “Os fãs são para a vida!”

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🦖 Há novas estrelas no parque… e também há passagem de testemunho jurássico! Com a estreia de Jurassic World: RebirthScarlett Johansson junta-se oficialmente à família dos dinossauros — mas fê-lo com uma recepção calorosa por parte de quem já conhece o trilho.

A atriz revelou à revista People que recebeu um longo e afetuoso email de boas-vindas de Bryce Dallas Howard, a intérprete de Claire Dearing nas três últimas entregas da saga.

“Quando fui escolhida, a Bryce contactou-me e estava tão entusiasmada”, contou Scarlett. “Escreveu-me um email enorme sobre a experiência dela, sobre como os fãs são maravilhosos e como isso é uma das partes mais incríveis: fazer parte desta família jurássica e ganhar fãs para a vida.”

Zora Bennett entra em cena… e Bryce continua na plateia

Em Jurassic World: Rebirth, Johansson interpreta Zora Bennett, uma ex-agente de operações secretas enviada para uma das últimas ilhas onde os dinossauros ainda vivem. Junta-se a um elenco de luxo que inclui Jonathan Bailey e Mahershala Ali, naquela que é a sétima entrada oficial da saga iniciada por Steven Spielberg em 1993.

Do outro lado do ecrã, Bryce Dallas Howard, que deu vida à gestora de operações Claire Dearing desde Jurassic World(2015), não esconde a emoção com o novo capítulo:

“Estou tão entusiasmada com Jurassic World: Rebirth! Vou estar na estreia, com certeza. O elenco é incrível — Mahershala Ali, Scarlett Johansson, Jonathan Bailey… Vai ser absolutamente fantástico.”

E se os fãs estão a torcer por um regresso da Claire? Howard não diz que não:

“Daqui a 20 anos, se me pedirem para voltar, voltaria num instante.”

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Uma família jurássica que atravessa gerações

A troca de palavras entre Scarlett Johansson e Bryce Dallas Howard mostra bem como a saga Jurassic se tornou mais do que apenas uma série de blockbusters: é uma comunidade de fãs, criadores e atores que continuam a reinventar o mundo dos dinossauros com respeito e entusiasmo. E agora, com Johansson ao leme, a nova era parece em boas mãos — mesmo que essas mãos tenham de fugir de um T-Rex de vez em quando.

Scarlett Johansson Torna-se a Rainha de Hollywood com “Jurassic World: Rebirth”

Atriz destrona Samuel L. Jackson e Robert Downey Jr. como a estrela mais rentável da história do cinema… e sim, os dinossauros ajudaram.

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🦖 Ela já enfrentou deuses nórdicos, robôs assassinos e supervilões cósmicos, mas agora foi a vez de enfrentar… dinossauros. E com isso, Scarlett Johansson entrou oficialmente para a história: tornou-se a atriz (ou ator) com maior receita de bilheteira da história do cinema, em papéis principais, com um total de 14,8 mil milhões de dólaresarrecadados a nível global.

O marco histórico deve-se ao sucesso imediato de “Jurassic World: Rebirth”, onde Johansson assume o protagonismo da franquia, substituindo Chris Pratt, num papel novo e cheio de adrenalina: Zora Bennett, uma ex-operacional militar enviada para uma das poucas ilhas onde ainda existem dinossauros. O filme arrecadou 318 milhões de dólares nos primeiros seis dias, ficando apenas atrás do fenómeno chinês Ne Zha 2 no ranking de estreias de 2025.

Um império construído com dinossauros… e Vingadores

Boa parte da fortuna cinematográfica de Scarlett Johansson foi construída no universo Marvel. Só com os quatro filmes dos Vingadores e Capitão América: Guerra Civil, arrecadou 8,7 mil milhões de dólares. A isto juntam-se papéis de destaque em Iron Man 2 (a sua estreia como Viúva Negra) e as duas animações Cantar! (Sing) onde deu voz à porco-espinho roqueira Ash.

Segundo o site especializado The Numbers, Scarlett passou agora à frente de:

  • Samuel L. Jackson (anterior detentor do recorde, com 14,6 mil milhões)
  • Robert Downey Jr., com 14,2 mil milhões (dos quais 11,8 mil milhões vêm dos seus nove filmes como Tony Stark/Iron Man)

Curiosamente, dos cinco atores mais rentáveis da história, apenas Tom Hanks não passou pelo universo Marvel. Todos os outros — Johansson, Jackson, Downey Jr. e Chris Pratt — devem o seu estatuto à popularidade global das sagas da Marvel.

O futuro? Dinossauros sim. MCU… provavelmente não.

Scarlett já afirmou várias vezes que não voltará ao papel de Natasha Romanoff / Viúva Negra, apesar das inevitáveis especulações em torno de Avengers: Doomsday (2026) e Secret Wars (2027), onde os multiversos podem servir de desculpa para tudo — até para ressuscitar personagens mortos.

Por agora, é Johansson quem reina, com ou sem o uniforme preto. E caso Downey Jr. venha a recuperar o trono, terá de o fazer com o apoio de novos vilões, como o enigmático Doutor Destino.

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Mas a verdade é esta: Scarlett Johansson acaba de fazer história. E fá-lo com estilo, talento e… um velociraptor ao lado.

Michael Douglas Pensa Pendurar as Botas: “Não Estou Reformado, Mas Não Tenho Grandes Intenções de Voltar”

Aos 80 anos, o veterano de Hollywood reflete sobre quase seis décadas de carreira, saúde, família… e uma comédia conjugal com Catherine Zeta-Jones

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🎭 Michael Douglas não se despede com dramatismo, nem faz discursos de adeus com lágrimas nos olhos. Em vez disso, com um sorriso tranquilo e uma elegância à antiga, o ator revelou recentemente que não tem planos concretos para regressar à representação — a não ser que algo verdadeiramente especial surja.

“Não estou reformado, mas também não tenho grandes intenções de voltar”, afirmou Douglas durante o Festival de Cinema de Karlovy Vary, na República Checa. “Se surgir algo especial, volto. Caso contrário, não.”

Douglas, que completa 81 anos em setembro, falou à imprensa enquanto apresentava uma cópia restaurada de Voando Sobre um Ninho de Cucos (1975), o clássico de Miloš Forman que co-produziu no início da sua carreira — antes mesmo de se tornar um dos rostos mais emblemáticos de Hollywood.

“Não queria ser um daqueles que cai morto no set”

A decisão de parar foi consciente. O último papel no grande ecrã foi em “Ant-Man and the Wasp: Quantumania” (2023), e desde então limitou-se à minissérie “Franklin” (Apple TV+, 2024), onde interpretou Benjamin Franklin. Mas já em 2022 tinha decidido abrandar:

“Percebi que tinha de parar. Estive a trabalhar bastante durante quase 60 anos e não queria ser um daqueles que cai morto no set”, confessou.

Ainda assim, há um projeto curioso no horizonte: “Looking Through Water”, um filme onde contracena com o filho, Cameron Douglas — embora sem data de estreia definida.

Um sobrevivente, literal e figurado

Durante a conferência de imprensa, Douglas também falou abertamente sobre a luta contra um cancro da língua em estágio 4, diagnosticado em 2010. Na altura, recusou cirurgia radical que poderia ter comprometido a fala e, consequentemente, a sua carreira:

“O estágio 4 não é um feriado. Não há muitas opções. Escolhi quimioterapia e radioterapia. A cirurgia teria implicado retirar parte da mandíbula e isso teria sido muito limitador para um actor.”

Vida de casado e uma nova forma de representar

Casado há mais de duas décadas com Catherine Zeta-Jones, Michael Douglas garante que, hoje, os papéis que mais aprecia são os domésticos.

“Tenho um pequeno filme independente em mãos, mas neste momento, no espírito de manter um bom casamento, estou feliz por ser ‘a esposa’”, brincou, arrancando gargalhadas da plateia.

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É o tipo de humor afável e auto-consciente que só alguém com décadas de carreira e um Óscar na prateleira pode fazer sem esforço. E se há algo que Douglas provou ao longo da vida é que não precisa de estar em todos os filmes — basta estar no certo.

Brad Pitt, o Feijão e a Flatulência Diabólica: Quando o Método Correu Horrivelmente Mal

O ator tentou levar a sério a sua cena… e acabou por “expulsar” toda a equipa técnica de um café

🥫🎬 Já todos sabíamos que Brad Pitt tem talento, pinta e um Óscar na prateleira. Mas o que talvez não soubéssemos é que, em tempos, tentou ser um actor de Método… e que isso acabou em flatulência épica e fuga colectiva de 60 pessoas de um set de filmagens.

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Durante uma hilariante participação no podcast New Heights, apresentado pelos irmãos e jogadores da NFL Jason e Travis Kelce, Brad Pitt contou um episódio insólito dos seus primeiros tempos como actor. A cena? Um homem esfomeado a devorar um prato de feijão com bacon. O problema? Pitt levou o realismo longe de mais.

“Era num café minúsculo, cheio de gente. Estavam lá cerca de 60 pessoas. Estava calor, não se respirava. A minha personagem não comia há dias, e recebe este prato gigante de feijão e bacon. E eu, todo metódico, pensei: ‘É agora. Vou fazer isto a sério’.”

E fez. E repetiu. E repetiu de novo.

“Primeira cena: devoro o prato. Segunda cena: igual. Terceira cena: igual. Quarta vez… algo aconteceu. Fiquei preso na cadeira. E a natureza seguiu o seu curso.”

Inicialmente, pensou que tinha passado despercebido. Engano redondo.

“Pensei, ‘ufa, escapei’. Mas de repente… algo diabólico invadiu a sala. Toda a equipa fugiu do café. Foi indescritível.”

O homem que come em todos os filmes (menos no “F1”)

A ironia? Hoje em dia, Brad Pitt é conhecido por comer em praticamente todos os seus filmes. Tão conhecido, aliás, que há compilações no YouTube como “15 Minutes of Brad Pitt Eating”, com mais de 2,7 milhões de visualizações.

Questionado pelos irmãos Kelce sobre essa curiosa tendência gastronómica cinematográfica, Pitt respondeu com espanto:

“Não percebo porquê. Toda a gente come, não é?”

Desta vez, no entanto, não há cenas a comer no seu mais recente sucesso, F1, onde interpreta um antigo piloto de Fórmula 1 a treinar um novato. O filme já arrecadou 144 milhões de dólares na estreia global, sendo o maior arranque de sempre da Apple no cinema. E segundo a Varietyjá estão a decorrer conversas para uma possível sequela.

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Moral da história?

Se alguma vez pensou em entrar no Método… evite pratos de feijão com bacon em ambientes fechados. E se for o Brad Pitt, talvez esteja perdoado — porque nem uma nuvem tóxica num café cheio de gente consegue apagar o brilho de uma carreira destas.

Stallone Faz 79 Anos: De Rocky a “Sly”, Uma Vida de Pancadas, Glória e Emoção

O eterno Rambo celebra quase 80 primaveras e mais de 50 anos a dar tudo no grande ecrã (e fora dele)

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🥊 Este domingo, 6 de julhoSylvester Stallone completa 79 anos. E não, não é engano: o homem que correu pelas ruas da Filadélfia ao som de “Gonna Fly Now” está a caminho dos 80… e continua mais ativo do que muitos com metade da idade. Com mais de meio século de carreira, Stallone não é apenas um dos rostos mais reconhecíveis da história do cinema — é um símbolo da persistência, do suor e da resiliência à moda antiga.

Rocky e Rambo: dois socos no coração de Hollywood

Foi em 1976 que o mundo conheceu o pugilista com o coração maior que os músculos. Rocky não era só um filme — era uma lição de vida. Escrito e protagonizado pelo próprio Stallone, o filme deu-lhe não só uma carreira, mas um lugar permanente na história do cinema. Três anos antes de completar 30 anos, Stallone mostrava ao mundo que não precisava de superpoderes para se ser um herói.

Nos anos 80, surgia John Rambo em A Fúria do Herói — um veterano de guerra, solitário, traumatizado e letal. Dois ícones, duas sagas, e um só homem a carregar ambos aos ombros.

Mais tarde, já na fase “tudo ao molho e fé nos explosivos”, criou Os Mercenários, reunindo as lendas da ação num verdadeiro parque de diversões cinematográfico.

Uma segunda vida no pequeno ecrã e na Netflix

Mesmo depois de muitos declararem que a sua carreira estava “a abrandar”, Stallone provou que a reforma não faz parte do vocabulário dos duros. Em 2022, foi protagonista da série Tulsa King, onde interpreta um mafioso envelhecido que sai da prisão e tenta recomeçar. Resultado? Críticas positivas e uma nova geração a descobrir que o “velhote do TikTok” afinal era o Rocky.

Em 2023, foi lançado o documentário “Sly”, disponível na Netflix, onde o próprio ator revisita a sua vida com sinceridade desarmante. E não escondeu as dores: revelou ter sido vítima de violência física por parte dos pais na infância, partilhando memórias que contrastam fortemente com a imagem pública de herói invencível.

Tragédias pessoais e o lado mais humano de um ícone

Apesar da fama e sucesso, Stallone conheceu a dor da perda como poucos. Em 2012, perdeu o filho Sage Stallone, com apenas 36 anos, encontrado morto em casa, vítima de um ataque cardíaco. Sage, que chegou a atuar ao lado do pai em Rocky V, sofria de arteriosclerose. Foi um golpe duríssimo para o ator, que sempre teve um vínculo forte com os filhos.

Com a ex-mulher Sasha Czack, teve ainda Seargeoh Stallone, actualmente com 46 anos. Teve também um breve casamento com Brigitte Nielsen, mas foi com Jennifer Flavin que Stallone encontrou estabilidade. Casaram-se em 1997 e tiveram três filhas: Sophia (28 anos), Sistine (27) e Scarlet (23) — que o próprio já referiu serem “a melhor coisa que já fiz”.

Apesar dos rumores de separação em 2022, o casal reconciliou-se. Uma fonte revelou à People:

“Eles amam-se. Querem manter a família unida.”

79 anos depois, o combate continua

Sylvester Stallone é mais do que músculos, frases curtas e cenas de ação explosiva. É uma lenda viva que soube sempre reinventar-se, abraçar a vulnerabilidade e permanecer relevante num mundo que muda à velocidade de um uppercut.

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E aos 79 anos, uma coisa é certa: ele ainda não atirou a toalha ao chão.

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A nova encarnação da Primeira Família da Marvel já tem data marcada, posters revelados e um Galactus à espreita

🌀 O Quarteto Fantástico regressa — mas não como os conhecíamos! A Marvel Studios revelou os primeiros posters internacionais de The Fantastic Four: First Steps, o filme que dará início à tão esperada Fase 6 do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). E que posters! Cada um deles mostra não só os poderes dos heróis como também o novo visual, retro-futurista, da família mais famosa da Marvel.

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A estreia está marcada para 25 de julho de 2025, mas os motores da máquina promocional já estão a aquecer… e com estilo dos anos 60!

Uma equipa nova com rostos familiares

O novo Quarteto Fantástico será interpretado por um elenco de luxo:

  • Pedro Pascal como Reed Richards / Mr. Fantástico
  • Vanessa Kirby como Sue Storm / Mulher-Invisível
  • Joseph Quinn como Johnny Storm / Tocha Humana
  • Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm / Coisa

Ah, e claro — os posters também trazem o adorável e confiável H.E.R.B.I.E., o robot assistente que faz parte do imaginário mais profundo dos fãs dos comics.

A imagem da equipa foi actualizada com uma estética vibrante e elegante, inspirada numa visão retro-futurista dos anos 60, que promete misturar nostalgia com inovação visual. É o MCU a brincar aos Jetsons, mas com superpoderes e dramas cósmicos.

Galactus está faminto. E não vem sozinho.

A sinopse oficial é clara: os Fantásticos vão enfrentar o seu maior desafio até agora, e ele vem do espaço. O planeta está ameaçado por Galactus — interpretado pelo sempre imponente Ralph Ineson — e pelo seu enigmático arauto, Silver Surfer, numa versão feminina interpretada por Julia Garner (Ozark). O toque cósmico está garantido, e com Matt Shakman (o cérebro por trás de WandaVision) a realizar, podemos esperar emoção, humor e reviravoltas a condizer.

A luta não será apenas física — o maior desafio talvez esteja no equilíbrio entre os laços familiares e a responsabilidade heróica. E como se salvar o mundo não bastasse, as coisas tornam-se muito pessoais

Um reboot com pedigree (e muita pressão)

Antes desta nova abordagem da Marvel Studios, o Quarteto Fantástico já tinha sido adaptado para o grande ecrã por duas vezes sob a alçada da 20th Century Fox. Quem não se lembra de Chris Evans a incendiar o ecrã como o Tocha Humana? Pois é, tempos antes de se tornar o Capitão América…

Agora, com a equipa criativa do MCU ao comando e um elenco renovado, as expectativas estão nas nuvens (ou no espaço, já que falamos de Galactus)

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✨ O Quarteto está de volta, e ao que tudo indica, mais fantástico do que nunca. Agora só nos resta esperar para ver se esta nova aventura vai conquistar os fãs… ou se será engolida por um certo deus cósmico esfomeado.

Adeus ao Homem por Trás do Assobio: Morreu Mark Snow, o Compositor de “Ficheiros Secretos”

Criador de um dos temas mais icónicos da televisão mundial, Snow faleceu aos 78 anos. O mistério… continua.

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👽 Quem ouviu aquele assobio etéreo a ecoar num fundo negro com letras verdes, dificilmente o esqueceu. Era a porta de entrada para um universo de conspirações, extraterrestres, e fenómenos paranormais — era Ficheiros Secretos. Agora, o compositor por trás dessa melodia inquietante, Mark Snow, despediu-se do mundo terreno. Tinha 78 anos.

A notícia foi confirmada pelo seu agente, embora a causa da morte não tenha sido revelada. Segundo o site Variety, Mark Snow faleceu na sexta-feira, 4 de julho, na sua casa em Connecticut, nos Estados Unidos.

O som do inexplicável

Mark Snow não só compôs o tema de abertura de Ficheiros Secretos — lançado como single em 1996 e que chegou aos tops internacionais — como também assinou a banda sonora dos mais de 200 episódios da série, assim como dos dois filmes que dela derivaram. A sua música era quase uma personagem: ambígua, arrepiante, misteriosa, tão ligada a Mulder e Scully quanto as próprias teorias da conspiração.

Ao longo de décadas, Snow tornou-se um nome de culto entre os compositores televisivos, com uma assinatura sonora que aliava tecnologia e melodia emocional. Com recurso a sintetizadores, efeitos minimalistas e texturas atmosféricas, criou um som que era simultaneamente futurista e profundamente humano — o reflexo perfeito da série criada por Chris Carter.

De Brooklyn para o sobrenatural

Nascido a 26 de agosto de 1946, em Brooklyn, Nova Iorque, com o nome Martin Fulterman, Snow estudou na prestigiada Juilliard School, partilhando salas com nomes que mais tarde se tornariam lendas, como Philip Glass.

Começou por seguir carreira mais tradicional na música, mas foi nos anos 70 que descobriu a sua vocação para a televisão. O resto é história: 15 nomeações para os prémios Emmy, uma legião de fãs e uma carreira que atravessou décadas.

Além de Ficheiros Secretos, Mark Snow compôs para séries como “Blue Bloods”“Smallville”“Millennium”“Hart to Hart”, entre muitas outras. Era um verdadeiro artesão da televisão, daqueles que conseguem elevar uma cena apenas com algumas notas bem colocadas.

Um legado que não se apaga

Apesar de discreto na vida pública, Mark Snow deixa um legado profundo na memória emocional de milhões de espectadores. O seu trabalho vive algures entre a nostalgia televisiva e o culto sonoro — e continuará a soar sempre que alguém disser “A verdade está lá fora”.

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Mark Snow deixa a esposa, Glynnis, três filhas e netos. E deixa-nos também com uma certeza: há músicas que nunca desaparecem — apenas entram noutra frequência.

Adeus a Julian McMahon: O Charme Sombrio de “Nip/Tuck” e “Dr. Doom” Apagou-se aos 56 Anos

O actor australiano morreu após uma longa batalha contra o cancro. De “Quarteto Fantástico” a “FBI: Most Wanted”, deixa um legado televisivo e cinematográfico com assinatura própria.

O mundo perdeu esta semana uma das suas presenças mais marcantes da televisão dos anos 2000. Julian McMahon, o actor australiano conhecido por papéis como o misterioso Dr. Christian Troy em Nip/Tuck e o vilanesco Dr. Doom nos filmes Quarteto Fantástico, morreu no dia 2 de Julho em Clearwater, na Florida, aos 56 anos, após uma batalha contra o cancro.

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A notícia foi confirmada pela sua esposa, Kelly McMahon, num emocionado comunicado enviado ao site Deadline:

“Quero partilhar com o mundo que o meu amado marido, Julian McMahon, faleceu pacificamente esta semana, depois de um esforço valente para vencer o cancro.”

“O Julian adorava a vida. Adorava a família. Adorava os amigos. Adorava o seu trabalho e adorava os fãs. O seu maior desejo era trazer alegria ao maior número de vidas possível. Pedimos apoio neste momento, para que a nossa família possa fazer o luto com privacidade. E desejamos que todos aqueles a quem o Julian trouxe alegria continuem a encontrar alegria na vida. Estamos gratos pelas memórias.”

O galã televisivo que se transformava em vilão com facilidade

Julian McMahon começou por se destacar como galã em produções televisivas nos anos 90, mas foi em Nip/Tuck (2003–2010) que se afirmou como uma estrela de primeira linha, no papel do carismático e hedonista cirurgião plástico Christian Troy. A série criada por Ryan Murphy foi um dos grandes marcos da televisão por cabo na altura, e McMahon não passou despercebido nem à crítica nem ao público.

Pouco depois, trocou o bisturi pela máscara metálica: encarnou Victor Von Doom, o icónico vilão dos Quarteto Fantástico (2005 e 2007), contracenando com Ioan Gruffudd, Jessica Alba, Chris Evans (sim, esse Chris Evans) e Michael Chiklis. Embora os filmes tenham recebido críticas mistas, a sua interpretação de Doom conquistou os fãs pela intensidade e presença magnética.

Entre o crime e o sobrenatural

Nos últimos anos, McMahon continuou activo, principalmente na televisão. Deu vida ao agente Jess LaCroix em FBI: Most Wanted, um spin-off da popular franquia criada por Dick Wolf, e participou ainda em Marvel’s Runaways, onde voltou ao universo dos super-poderes.

Mais recentemente, integrou o elenco de A Residência (The Residence), série da Netflix com Uzo Aduba, Giancarlo Esposito e Edwina Findley, mostrando que continuava a ser uma presença requisitada e respeitada no meio.

Uma vida dedicada ao entretenimento

Julian McMahon era filho de William McMahon, antigo primeiro-ministro da Austrália, mas nunca se apoiou na política para se destacar. A sua carreira foi feita de escolhas audazes, personagens intensas e uma entrega visível em tudo o que fazia. Dos dramas médicos à ficção científica, dos vilões aos heróis, McMahon conseguiu o que poucos conseguem: ser lembrado com carinho por públicos tão distintos.

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Partiu demasiado cedo, mas deixa uma galeria de personagens que continuarão a habitar as nossas memórias — e os nossos ecrãs.

“Corações Partidos”: O Filme Que Conquistou França Chega Finalmente aos Cinemas Portugueses

Romance, crime e redenção cruzam-se num dos grandes fenómenos do cinema francês de 2024. Estreia a 17 de julho.

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E se o amor fosse mais forte do que a vingança?

É com esta pergunta que se apresenta Corações Partidos, o novo filme de Gilles Lellouche (Le Grand Bain), que se tornou um verdadeiro fenómeno de bilheteira em França e chega agora às salas portuguesas no dia 17 de julho, com distribuição da NOS Audiovisuais. Aclamado como “o filme de uma geração”, a obra foi apresentada no ano passado na Festa do Cinema Francês, esgotando uma sessão no Cinema São Jorge — um prenúncio do impacto que agora promete repetir em solo nacional.

Um Amor Perdido (e Talvez Encontrado)

A história segue Clotaire e Jackie, dois jovens unidos por um primeiro amor intenso, mas abruptamente separados por um crime que ele não cometeu. Criados num bairro periférico de Paris, crescem marcados por contextos difíceis, e reencontram-se anos depois, com feridas por sarar e vidas irreversivelmente alteradas. Ele, ex-recluso, com uma sede de justiça e mágoa mal digerida. Ela, mulher feita, com um percurso muito diferente — mas ainda com o passado bem vivo.

Será o reencontro uma segunda oportunidade ou uma reabertura de tudo o que ficou por resolver?

Drama, Romance e Realismo Social

Filmado nos arredores de Paris, Corações Partidos mergulha no quotidiano de uma juventude à margem, cruzando violência urbana, dilemas morais e pulsões emocionais num registo cru, mas profundamente sensível. A banda sonora mistura hip hop e pop francês clássicos, criando uma atmosfera que é tanto nostálgica quanto moderna.

A realização de Gilles Lellouche é segura, íntima e sem filtros — e a seleção do filme para a competição oficial do Festival de Cannes 2024 comprova a sua relevância artística e social. Há ecos de La Haine e de Romeu e Julieta, mas com um pé assente na atualidade.

“Corações Partidos” é para quem já amou e se perdeu. Ou se reencontrou.

Mais do que um simples drama romântico, o filme é um retrato de como o amor e o ressentimento podem coexistir — e de como o tempo pode curar, mas também alimentar as feridas. A linha entre o que fomos e o que nos tornámos é ténue, e Corações Partidos explora essa tensão com autenticidade, humanidade e uma dose certa de melancolia.

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Nos cinemas a 17 de julho.

Se gosta de cinema francês contemporâneo, de histórias de amor imperfeitas e de personagens que não se encaixam nos moldes fáceis, Corações Partidos é obrigatório. Leve lenços. E prepare-se para escolher um lado… ou ambos.

Paolo Sorrentino Regressa a Veneza com “La Grazia”, Filme de Abertura do Festival de 2025

Com Toni Servillo no papel principal, a nova obra do realizador de “A Grande Beleza” promete marcar o arranque da 82.ª edição do prestigiado festival italiano

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De volta ao ponto de partida — com mais maturidade e ambição

O cinema italiano estará em destaque na abertura do 82.º Festival Internacional de Cinema de Veneza com La Grazia, o novo filme de Paolo Sorrentino. O realizador napolitano regressa assim ao certame que viu nascer a sua carreira em longas-metragens, há mais de duas décadas, com L’uomo in più (2001).

O anúncio foi feito oficialmente esta segunda-feira pela organização do festival, que decorre de 27 de agosto a 6 de setembro. E, nas palavras do diretor do evento, Alberto Barbera, não podia haver melhor forma de dar início à edição de 2025:

“O regresso de Paolo Sorrentino à competição chega com um filme destinado a deixar a sua marca pela grande originalidade e poderosa relevância para o tempo presente.”

Uma nova história de amor à italiana

La Grazia, escrito e realizado por Sorrentino, é descrito como “uma história de amor passada em Itália” — o que, conhecendo o autor, pode significar tudo menos uma abordagem convencional ao género. Com Toni Servillo no papel principal, o ator-fétiche do cineasta volta a estar no centro de uma narrativa que, à partida, conjuga o existencial com o poético, o grotesco com o sublime — tal como em A Grande Beleza ou Foi a Mão de Deus.

Ainda não há muitos detalhes sobre o enredo, mas sabe-se que o filme foi adquirido para distribuição global pela plataforma Mubi, que se tem destacado nos últimos anos como casa para o cinema de autor mais aclamado.

Sorrentino, o esteta da decadência e da redenção

Nascido em Nápoles em 1970, Paolo Sorrentino é um dos nomes maiores do cinema europeu contemporâneo. Venceu o Óscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira em 2014 com A Grande Beleza, uma espécie de atualização moderna de La Dolce Vita de Fellini, e tem marcado presença regular nos grandes festivais, incluindo Cannes, onde estreou títulos como Youth e The Hand of God.

O seu estilo visual inconfundível, a escrita melancólica e irónica, e a constante interrogação sobre o papel do indivíduo numa sociedade saturada fazem dele um autor reverenciado — e La Grazia promete continuar essa tradição.

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Veneza 2025 começa com alma italiana

Com La Grazia, o Festival de Veneza começa com uma declaração de intenções clara: cinema com assinatura, identidade nacional forte, mas com alcance universal. A escolha de Sorrentino para abrir a edição deste ano não é apenas simbólica — é uma aposta segura de que o festival quer começar em grande.

Morreu Michael Madsen: A Alma Rebelde dos Filmes de Tarantino Tinha 67 Anos

De Mr. Blonde a Budd, o ator foi uma presença inesquecível no cinema independente — e muito mais do que apenas um tipo duro

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Um olhar de aço, uma voz rouca, e uma presença que impunha respeito sem esforço.

Michael Madsen, o eterno Mr. Blonde de Cães Danados, morreu aos 67 anos, vítima de ataque cardíaco. O ator foi encontrado inconsciente em casa, em Malibu, esta quinta-feira de manhã, confirmou o seu agente à NBC News. Assim desaparece um dos rostos mais inconfundíveis do cinema americano das últimas décadas — e um nome incontornável no universo cinematográfico de Quentin Tarantino.


O Irmão do Crime e da Poesia

Michael Madsen era o irmão mais velho da atriz Virginia Madsen (Sideways), mas nunca viveu à sombra de ninguém. Construiu uma carreira que atravessou géneros, orçamentos e estilos, com mais de 300 participações no cinema e televisão. E se há uma palavra que melhor o descreve, talvez seja “prolífico”.

Mas a sua ligação ao cinema de Tarantino foi aquilo que o eternizou.

Foi em 1992 que o mundo o conheceu verdadeiramente, como Vic Vega — também conhecido como Mr. Blonde — em Cães Danados (Reservoir Dogs), o filme que lançou Tarantino. A sua cena ao som de “Stuck in the Middle With You”, onde dança antes de cortar a orelha de um polícia amarrado, tornou-se uma das mais memoráveis (e perturbadoras) da história do cinema.


Do western à sátira, sempre com atitude

Madsen regressou ao mundo tarantinesco como Budd em Kill Bill: Volume 2 (2004), irmão de Bill e ex-assassino resignado ao pó do deserto. Em Os Oito Odiados (2015), voltou a encarnar o tipo durão, ambíguo, misterioso. E até teve uma breve participação em Era Uma Vez… em Hollywood (2019), o mais recente filme de Tarantino.

A sua filmografia não se limitou ao estilo do realizador de culto. Madsen apareceu em títulos mainstream como Jogos de Guerra (1983), Libertem Willy (1993), Wyatt Earp (1994), Espécie Mortal (1995), Donnie Brasco (1997), 007 – Morre Noutro Dia (2002) e Sin City (2005). De dramas históricos a sátiras como Scary Movie 4, ele nunca recusou um papel — mesmo em produções de orçamento reduzido.


O Poeta dos Marginais

Para além do ecrã, Madsen tinha uma veia poética que poucos conheciam. Publicou várias obras, incluindo o ainda inédito Tears for My Father: Outlaw Thoughts and Poems, que seria lançado em breve. Era um escritor de versos crus, intensos e viscerais — como os seus papéis.

Nos últimos anos, o ator dedicou-se ao cinema independente. Tinha vários projetos por estrear, como Resurrection RoadConcessions e Cookbook for Southern Housewives, e mostrava-se entusiasmado com esta nova fase da carreira.

Num comunicado à Variety, os seus representantes escreveram:

“Michael Madsen foi um dos atores mais icónicos de Hollywood, cuja falta será sentida por muitos.”


O Último Cowboy Urbano

Há algo de profundamente americano na figura de Madsen: um misto de James Dean com Sam Shepard, um fora-da-lei com coração. Era o anti-herói perfeito: duro por fora, poético por dentro, e sempre com um cigarro na mão e ironia nos olhos.

Michael Madsen não era só um ator de culto. Era o tipo que dava credibilidade a qualquer filme com um simples levantar de sobrancelha. Um ator que sabia, melhor que ninguém, caminhar entre o excesso e a contenção.

ver também :“Alien: Earth” – A Nova Série da FX Onde Todos Te Ouvem Gritar (E Talvez Não Sejam Humanos a Salvar-nos)

Hoje, o cinema independente — e o de estúdio — fica um pouco mais vazio.

Rumor em Alta: Lucasfilm Pode Estar a Preparar um Reboot de Indiana Jones

Harrison Ford poderá não ser o último Indy — e um anúncio pode estar a caminho do D23 Expo de 2026.

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O Chapéu Pode Voltar a Voar… Mas Com Outra Cabeça Por Baixo

Depois de Indiana Jones e o Marcador do Destino (Dial of Destiny) ter deixado a desejar nas bilheteiras, muitos pensaram que a Disney ia encostar o chapéu e o chicote de Indy de vez. Mas, segundo o site The DisInsider — o mesmo que previu The Incredibles 3 meses antes da confirmação oficial —, Lucasfilm já está discretamente a preparar um reboot da saga. A revelação oficial poderá acontecer já no próximo D23 Expo, em 2026.

Embora ainda não haja confirmação da Disney ou da Lucasfilm, a especulação começa a ganhar força, especialmente porque Indiana Jones continua a ser uma das propriedades mais icónicas do cinema de aventura. E numa altura em que o estúdio procura revitalizar marcas fortes, deixar morrer a saga do arqueólogo mais famoso do mundo parece… pouco provável.

Novo Indy, Novos Tempos… Mas Mesmo Espírito?

O maior desafio, claro, é substituir Harrison Ford. O actor encarnou Indiana Jones de forma tão definitiva que qualquer tentativa de reboot vai ter de enfrentar a inevitável comparação. Ainda assim, o momento pode ser ideal para introduzir uma nova visão — talvez mais jovem, talvez mais sombria, talvez mais ancorada nas raízes dos seriados pulp dos anos 30 e 40 que inspiraram o original.

As dúvidas são muitas:

  • O reboot irá voltar à origem da personagem?
  • Veremos um Indy nos seus anos intermédios, já com alguma bagagem e cicatrizes?
  • O tom será mais aventureiro como Os Salteadores da Arca Perdida, ou mais introspectivo como A Última Cruzada?

Num panorama cinematográfico cada vez mais cauteloso, a forma como Lucasfilm abordará estas questões será decisiva para o sucesso (ou fracasso) de um novo Indiana Jones.


Mas o Nome “Indiana Jones” Ainda Vende? Sim.

Apesar do último filme ter ficado aquém das expectativas, o interesse por Indy mantém-se. O videojogo Indiana Jones and the Great Circle, da MachineGames, lançado para Xbox Series X/S, PlayStation 5 e PC, foi um sucesso crítico, com uma pontuação sólida de 87 no OpenCritic. A narrativa — situada entre Os Salteadores da Arca Perdida e A Última Cruzada — levou o herói a locais como o Vaticano, Egito, Tailândia e China, num regresso entusiasmante às grandes aventuras globais.

Esse entusiasmo mostra que a marca ainda tem força. Só precisa de um bom plano.

Quem Pode Ser o Novo Indiana Jones?

Eis a grande questão que já está a fazer correr tinta (e posts nas redes sociais). O reboot deve apostar num jovem desconhecido com carisma bruto, ou numa estrela já estabelecida? Seria possível recriar o charme bruto, o humor seco e a fisicalidade de Ford com alguém como Glen Powell? Aaron Taylor-Johnson? Jacob Elordi? Chris Pratt? Ou é melhor apostar em alguém completamente novo, sem bagagem de franchise?

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Seja quem for, terá de conquistar uma geração inteira… com um simples levantar de sobrancelha.

Adrian Grenier Fica de Fora de “O Diabo Veste Prada 2” — Mas o Resto da Realeza da Moda Está de Volta

Sequela entra oficialmente em produção com Anne Hathaway, Meryl Streep, Emily Blunt e Stanley Tucci, mas sem o controverso namorado Nate.

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O Diabo está de volta. Mas o ex-namorado ficou pelo caminho.

A sequela de O Diabo Veste Prada está oficialmente em andamento — com filmagens a decorrer entre Nova Iorque e Itália — e já tem data de estreia marcada para 1 de maio de 2026. Anne Hathaway, Meryl Streep, Emily Blunt e Stanley Tucci estão de regresso para retomar os papéis que se tornaram icónicos. Mas há uma ausência notória: Adrian Grenier, o ator que interpretou Nate, o namorado de Andy, não regressa nesta continuação.

A informação foi confirmada pela The Hollywood Reporter, que adianta que o ator de Entourage não fará parte do elenco do novo filme, apesar da especulação dos fãs, que aguardavam um possível reencontro amoroso — ou, pelo menos, uma resolução definitiva.

Relembrar Nate: o namorado que gerou debates infindáveis

Para quem precisa de refrescar a memória, Nate era o namorado de Andy Sachs (Anne Hathaway), que a criticava constantemente por se dedicar ao trabalho exigente na revista Runway. Muitos fãs apontaram Nate como um símbolo de falta de apoio e compreensão — e o debate sobre quem era o verdadeiro vilão do filme continua até hoje.

Embora o primeiro filme tenha terminado com uma reconciliação amistosa entre Andy e Nate, parece que a sequela vai seguir em frente sem ele — e possivelmente sem olhar para trás.

Miranda, Emily e Nigel: os ícones regressam com novos dramas

Nesta nova história, Miranda Priestly (Meryl Streep) enfrenta a crise das revistas em papel, enquanto Emily (Emily Blunt), a antiga assistente sarcástica, se tornou uma executiva de publicidade poderosa que agora colabora com a Runway. Kenneth Branagh junta-se ao elenco como o marido de Miranda, e Stanley Tucci volta como o inesquecível Nigel, diretor de arte da revista.

Com esta configuração, tudo indica que o foco estará mais nas dinâmicas de poder dentro do mundo editorial e da publicidade, deixando os romances do passado — e os ex-namorados sem visão de futuro — fora da passerelle.


A Moda Passa, Miranda é Eterna

Com um elenco de luxo, localizações glamorosas e um argumento que toca na luta pela sobrevivência dos media tradicionais, O Diabo Veste Prada 2 promete ser mais do que uma sequela nostálgica — será uma reflexão mordaz e divertida sobre um mundo que mudou (mas onde Miranda continua a reinar).

enna Davis Está a Dominar 2025: De Boneca Assassina a Estrela Country — e Sempre com Spunk

Quanto a Nate? Pode ficar a queixar-se do tiramisù em off-screen.