O Que Aconteceu ao Terceiro Fantastic Four? Ioan Gruffudd Quebra o Silêncio

O actor galês recorda com carinho o papel de Reed Richards e o plano original para uma trilogia que nunca se concretizou

🦸‍♂️ Ioan Gruffudd, o eterno Mister Fantastic dos filmes Fantastic Four de 2005 e 2007, voltou a falar sobre um tema que há muito intriga os fãs da Marvel: o terceiro filme que estava planeado… mas nunca aconteceu.

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Em entrevista à Vulture, a propósito da estreia de The Fantastic Four: First Steps — a nova abordagem da Marvel ao quarteto fantástico — Gruffudd revelou-se “incrivelmente orgulhoso por ter feito parte de uma franquia tão bonita”, referindo-se aos dois filmes da 20th Century Fox: Fantastic Four (2005) e Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer(2007).

“A ideia era fazermos três filmes”, disse o actor. “O segundo foi tão bem-sucedido como o primeiro e igualmente divertido para os fãs. Adorei trabalhar com o Doug Jones [Silver Surfer], um verdadeiro artista e mestre da expressão física. Ele dá vida às personagens como ninguém.”

Apesar do sucesso moderado nas bilheteiras — ambos os filmes ultrapassaram os 300 milhões de dólares — e de críticas mistas, mas geralmente positivas, o estúdio acabou por cancelar a terceira parte. Em 2009, a Fox anunciou um reboottotal, que viria a estrear em 2015 com Miles Teller como Reed Richards. O resultado? Um desastre crítico e comercial.

“O plano era fazer três, mas essas decisões estão fora do meu controlo”

Gruffudd não esconde a mágoa. “Como actor, é quase como fazer o luto por cada personagem que deixamos de interpretar. E esta não foi diferente. Foi um grande passo na minha carreira, foram dois filmes ao longo de vários anos… a personagem torna-se parte de ti.”

Sobre um possível regresso ao universo Marvel, o actor é pragmático. Apesar dos rumores persistentes e do entusiasmo dos fãs, garante que não foi convidado a regressar.

“Não estou no novo filme. Os fãs acham que vou aparecer numa parte do universo que ainda nem foi escrita ou filmada. Com o John Krasinski a surgir como Reed Richards num cameo, e o Chris Evans como Johnny Storm a ser falado para o novo Deadpool, tudo parece possível. Mas para já, não fui contactado.”

Ainda assim, Gruffudd vê com bons olhos o futuro da franquia. Mostrou-se entusiasmado com a nova versão, passada nos anos 60, protagonizada por Pedro Pascal, e feliz por ver os Fantastic Four a continuar a conquistar novas gerações.

Entretanto, The Fantastic Four: First Steps arrecadou perto de 200 milhões de dólares desde a estreia a 25 de Julho, embora tenha sofrido uma quebra acentuada de 66% no segundo fim-de-semana — uma descida semelhante à registada por Captain America: Brave New World, que estreou em Fevereiro e também teve uma quebra na ordem dos 68%.

Uma trilogia que nunca aconteceu… mas um legado que permanece

Mesmo sem o terceiro capítulo, os filmes de Gruffudd continuam a ter um lugar especial no coração dos fãs. Foram dos primeiros grandes títulos da Marvel nos anos 2000 e ajudaram a pavimentar o caminho para o MCU tal como o conhecemos hoje.

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E embora Ioan Gruffudd tenha seguido outros rumos — de Black Hawk Down a Liar — para muitos, ele será sempre o Mister Fantastic original. E, quem sabe, talvez um dia o vejamos a esticar-se de novo… nem que seja numa cena surpresa.

Johnny Depp e Ridley Scott Reimaginam o Universo de Mr. Hyde numa Novela Gráfica Sombria e Ambiciosa

Nova adaptação gráfica de “O Médico e o Monstro” traz estética cinematográfica, reflexão contemporânea e o toque inconfundível de duas lendas do cinema

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Johnny Depp e Ridley Scott uniram forças para dar nova vida ao clássico literário Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson, agora transformado numa novela gráfica em dois volumes com lançamento previsto para o próximo Halloween. Intitulado simplesmente Hyde, o projecto conta com argumento de Jesse Negron e Joe Matsumoto, direcção artística de Chris Weston e é produzido pelo estúdio independente Mechanical Cake.

A história propõe uma reinterpretação sombria da obra vitoriana, centrando-se na figura de Mr. Hyde após a queda de Jekyll, num mundo subterrâneo onde o personagem dá continuidade aos seus impulsos mais obscuros. Desta vez, Hyde não esconde apenas a sua própria identidade, mas multiplica-se: usa um soro experimental para transformar outros em versões dele próprio.

Depp mergulha na criação visual e dramática de Hyde

Johnny Depp não interpreta apenas a personagem — influencia-a estética e narrativamente. Segundo os produtores, a fisionomia de Hyde foi desenhada com base no próprio Depp, que também participou no desenvolvimento visual da obra e narra o trailer já divulgado nas redes sociais. “Quando era menino, carregava um livrinho de Dr. Jekyll & Mr. Hyde no bolso para onde quer que fosse”, revelou o actor numa publicação no X (antigo Twitter). “Entrar neste mundo com Ridley Scott é mágico e insano.”

Com uma carreira marcada por personagens excêntricas e intensas — de Edward Scissorhands a Sweeney Todd, passando por Jack Sparrow — Depp volta a explorar os limites da identidade, desta vez com um toque literário e gráfico.

Ridley Scott como mentor criativo

Embora não realize nem escreva directamente, Ridley Scott — o nome por trás de Blade RunnerAlien e Gladiador — serve como figura orientadora do projecto. A visão estética e narrativa do realizador britânico inspirou a abordagem visual e o tom cinematográfico da novela gráfica. “Receber essa confiança de Ridley é surpreendente”, declarou Depp. “É insano e belo.”

Londres, ciência e monstros interiores

Hyde não se limita a recontar uma história do século XIX. A equipa criativa quer explorar temas contemporâneos como a dupla identidadeética científicaalienação urbana e controlo social, com o pano de fundo da Londres vitoriana, reconstruída com rigor histórico e riqueza visual por Chris Weston.

Segundo Negron, o objectivo é mergulhar o leitor “num ambiente onde as fronteiras entre bem e mal são tão esbatidas quanto os esgotos por onde Hyde se move”. O primeiro volume está agendado para Outubro, e a Mechanical Cake já admite que o universo de Hyde poderá crescer para outros meios — como cinema, televisão ou videojogos.

Uma abordagem independente com aspirações de estúdio

“Esta é uma oportunidade incrível para criar um projecto com escala de estúdio, mas directamente dos criadores para o público, sem filtros”, explicou Jesse Negron. A editora pretende que a obra marque uma nova era de publicação gráfica onde liberdade criativa e ambição artística andem de mãos dadas.

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Entre o fascínio literário de Stevenson, a visão sombria de Scott e a energia criativa de Depp, Hyde promete ser muito mais do que uma adaptação: será uma reinvenção visual, filosófica e emocional de um dos monstros mais emblemáticos da ficção.

Anthony Hopkins Goza com Máscara de Kim Kardashian e Evoca Hannibal Lecter: “Já Me Sinto Dez Anos Mais Jovem”

Actor britânico faz vídeo irónico com modelador facial da Skims e conquista elogios pelo seu humor negro

Anthony Hopkins voltou a usar uma máscara — mas, desta vez, não é para interpretar o sinistro Dr. Hannibal Lecter, de O Silêncio dos Inocentes. Numa publicação recente no Instagram, o actor britânico aparece com o novo modelador facial da Skims, marca de shapewear de Kim Kardashian, apenas para brincar com a ideia… e com a imagem assustadora que o tornou célebre no cinema.

“Olá, Kim. Já me estou a sentir dez anos mais jovem. Adeus”, diz Hopkins no vídeo, terminando com o icónico som de “slurping” que Hannibal fazia após falar de fígados humanos e vinho Chianti. Na legenda, o actor escreve com ironia: “Obrigado, Kim. Não tenhas medo de vir cá jantar.”

Internet reage ao humor à la Hannibal

A publicação rapidamente se tornou viral e foi partilhada pela própria Kim Kardashian, que já tinha visto a sua nova criação ser comparada à máscara usada por Hannibal Lecter. Comentários como “Vai jantar a Kim?” ou “Fantástico actor com um fantástico sentido de humor” multiplicaram-se, numa onda de elogios à forma como Hopkins soube tirar partido da associação.

A máscara que promete “rejuvenescer o rosto”

O produto em questão é um novo modelador facial da Skims, feito do mesmo material dos famosos calções modeladores da marca. Custa 48 dólares (cerca de 41,50 euros) e promete ajudar a afinar o maxilar durante o sono. Segundo a descrição nas redes sociais da Skims, utiliza um “fio de colagénio” — embora não esteja claro o que isso significa, nem quais os seus benefícios clínicos.

Visualmente, a peça assemelha-se a uma ligadura pós-operatória, semelhante às que são utilizadas após cirurgias plásticas faciais. Tal como outros lançamentos da marca, está apenas disponível por inscrição numa lista de espera, o que não impediu que se tornasse um fenómeno nas redes sociais.

Kim Kardashian continua a apostar na provocação

Este é apenas mais um capítulo numa linha de produtos que aposta no impacto visual e no marketing viral. Em 2023, Kardashian já tinha lançado um sutiã com mamilos salientes incorporados e, em 2024, calções modeladores que enfatizam rabo e ancas, com o objectivo declarado de mimetizar a sua própria silhueta.

“Adoro ultrapassar limites e trazer humor às nossas campanhas”, disse Kim numa entrevista anterior. Fundada em 2019, a Skims é já uma marca avaliada em 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,5 mil milhões de euros) e prepara-se para colaborar com a Nike numa nova linha de vestuário desportivo para mulheres, direccionada para quem é, segundo Kardashian, “obcecada com o corpo”.

Resta saber se Anthony Hopkins aceitará experimentar as leggings ou se já está suficientemente rejuvenescido com a sua máscara de Hannibal em versão Skims.

Josh Brolin Admite Dúvidas Sobre Uma Sequela de “The Goonies”: “Não Quero Estragar a Memória Que Tenho”

Actor mostra-se dividido entre o entusiasmo e o receio em relação ao regresso de um dos maiores clássicos dos anos 80

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Quase quatro décadas depois da estreia de The Goonies (1985), a expectativa em torno de uma possível sequela continua a crescer entre fãs de várias gerações. Mas para Josh Brolin, que interpretou o adolescente atlético Brand no filme original, o entusiasmo vem acompanhado de uma dose de precaução.

Numa entrevista recente ao Entertainment Tonight, durante a estreia do filme Weapons em Los Angeles, Brolin afirmou que adoraria ver o grupo dos Goonies voltar ao ecrã — mas teme que uma sequela possa prejudicar a imagem quase mítica do original. “Espero que aconteça, porque a experiência foi maravilhosa. O filme é bem recebido geração após geração. É só coisas boas associadas a ele”, disse o actor.

Contudo, não esconde a sua preocupação: “O receio que tenho é que se lance algo que estrague isso. Não quero manchar a memória que tenho do filme.” Com humor, acrescentou: “Imagina que fazemos um novo e os Goonies já são adultos, aparecem com andarilhos, tropeçam e caem de um penhasco porque já não vêem bem. O que se pode fazer? Não sei.”

Spielberg como guardião da ideia original

Para Brolin, o envolvimento de Steven Spielberg é essencial para que uma sequela funcione. Spielberg produziu o original e tem estado envolvido em vários esforços para desenvolver uma continuação ao longo dos anos. “Se o Spielberg aprovar, sabemos que vai ser bom”, afirmou Brolin. “Acho que já houve cinco guiões diferentes ao longo dos anos e ele não aprovou nenhum. Portanto, eu ser esquisito? O Spielberg é ainda mais — e com razão, porque tem bom gosto.”

Em 2024, a Warner Bros. confirmou oficialmente que está a desenvolver uma sequela de The Goonies, com Spielberg e Chris Columbus (argumentista do original) como produtores. Ainda não há enredo divulgado nem elenco confirmado, mas a produção está em desenvolvimento.

Elenco continua unido

O espírito de camaradagem que marcou o filme original parece manter-se intacto. Em Fevereiro deste ano, Josh BrolinCorey FeldmanJeff Cohen e Kerri Green estiveram presentes na cerimónia de homenagem a Ke Huy Quan, onde o actor recebeu as tradicionais marcas de mãos e pés no TCL Chinese Theatre, em Los Angeles.

Na ocasião, Quan, que interpretou Data, recordou com carinho os colegas: “The Goonies continua a ser uma das maiores aventuras da minha vida, e não teria sido uma aventura sem vocês — Josh, Corey, Jeff, Kerri, Martha e Sean. Obrigado, meus Goonies.”

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Se o filme regressar com o elenco original ou com uma nova geração de aventureiros, resta saber. Mas uma coisa é certa: os Goonies nunca dizem morrem — só são mais cautelosos depois dos 50.

Justin Baldoni Processa Seguradoras por Recusa em Cobrir Custos Jurídicos em Disputa com Blake Lively

Co-fundador da Wayfarer Studios quer obrigar seguradoras a pagar defesa legal em caso de assédio e difamação envolvendo o filme It Ends With Us

O realizador e actor Justin Baldoni, conhecido por Jane the Virgin e por ter realizado a adaptação cinematográfica de It Ends With Us, avançou com um novo processo judicial na Califórnia. A acção visa algumas das maiores seguradoras do mundo, depois de estas se terem recusado a cobrir os custos legais da sua defesa e da de vários colaboradores da sua produtora Wayfarer Studios, num caso judicial movido por Blake Lively, protagonista do filme.

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O processo foi interposto a 30 de Julho no Tribunal Superior de Los Angeles, tendo como co-queixosos, além de Baldoni, o bilionário Steve Sarowitz (co-fundador da Wayfarer), o CEO Jamey Heath, a empresa It Ends With Us Movie LLC e a própria Wayfarer Studios. Os réus incluem a New York Marine and General Insurance Company, a QBE Insurance Corporation, seguradoras associadas ao grupo Lloyd’s of London, entre outras.

Uma disputa milionária com múltiplas frentes

A acção judicial surge num contexto de litígios já complexos. Em Dezembro de 2024, Blake Lively intentou um processo por assédio sexual, difamação e retaliação contra Baldoni e elementos ligados à produção do filme It Ends With Us. Em resposta, Baldoni apresentou um contra-processo de 400 milhões de dólares contra Lively, o seu marido Ryan Reynolds, a assessoria do casal e até o New York Times. Esse processo foi arquivado em Junho.

Apesar de, alegadamente, Sarowitz ter afirmado que estaria disposto a gastar “100 milhões de dólares para arruinar” Lively, os novos documentos judiciais indicam que o produtor procura agora que as seguradoras assumam os encargos da sua defesa.

As seguradoras, por sua vez, argumentam que a Wayfarer violou os termos das apólices ao não informar previamente que existiam queixas formais de assédio durante a pré-produção e produção do filme — uma alegação que está também a ser avaliada num processo federal separado movido pela Harco National Insurance Company, igualmente contra a Wayfarer.

Pedido de reembolso de honorários legais

Segundo a acção apresentada, a defesa de Baldoni e restantes co-réus no processo de Lively está a ser paga pela Wayfarer e pela It Ends With Us Movie LLC, algo que os autores consideram injusto. “Os segurados têm direito a ser reembolsados por todas as despesas e honorários de defesa que pagaram”, lê-se no processo.

O pedido foi formalmente endereçado à New York Marine no dia 28 de Julho, numa resposta detalhada à recusa de cobertura comunicada pela seguradora em Maio. Até à data, a empresa seguradora “não assumiu o seu dever de defesa”, segundo o documento judicial.

Processo principal segue para julgamento em 2026

Enquanto este novo litígio contra as seguradoras se desenrola nos tribunais da Califórnia, o processo principal — movido por Blake Lively — tem data de julgamento marcada para 9 de Março de 2026 em Nova Iorque, sob responsabilidade do juiz Lewis Liman.

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Nem os representantes de Baldoni e da Wayfarer Studios, nem as seguradoras envolvidas, prestaram declarações até ao momento. Também os porta-vozes de Blake Lively e da sua equipa legal recusaram comentar a nova acção.

Michael Peña Junta-se a Chris Hemsworth e Lily James no Thriller Submarino “Subversion”

Novo filme de acção da Amazon MGM aposta em elenco de luxo e intriga subaquática digna de Hollywood

Michael Peña, conhecido pelos seus papéis em End of WatchThe Martian e American Hustle, é a mais recente adição ao elenco de Subversion, o novo filme de acção da Amazon MGM Studios passado maioritariamente… debaixo de água. A informação foi revelada em exclusivo pelo Deadline, mas os detalhes sobre o papel de Peña permanecem tão secretos como os compartimentos de um submarino nuclear.

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Intriga, crime e perseguições debaixo de água

Com Chris Hemsworth no papel principal e Lily James como antagonista (ou talvez heroína, dependendo do ponto de vista), Subversion promete ser um thriller tenso e claustrofóbico, ambientado nos confins do oceano. A história centra-se num antigo comandante naval (Hemsworth), caído em desgraça, que é chantageado por uma organização com contornos de cartel para pilotar um submarino cheio de carga ilegal por águas internacionais. Do outro lado da linha, uma determinada agente da guarda costeira (James) lidera a perseguição.

O filme é realizado por Patrick Vollrath, que já nos mostrou como criar tensão em espaços apertados com o filme 7500(protagonizado por Joseph Gordon-Levitt a bordo de um avião). O argumento é assinado por Andrew Ferguson, e a produção está a cargo de Lorenzo di Bonaventura, conhecido por blockbusters como Transformers e SaltStephen Shafer e Greg Cohen assumem a produção executiva pela Di Bonaventura Pictures.

Peña continua imparável

A carreira de Michael Peña continua a navegar em velocidade de cruzeiro. Além deste novo projecto subaquático, o actor vai contracenar com Sarah Snook (Succession) na minissérie All Her Fault, baseada no romance de Andrea Mara, com estreia marcada para este ano na plataforma Peacock. Está também confirmado no elenco de Good Luck, Have Fun, Don’t Die, o próximo filme de acção e aventura realizado por Gore Verbinski, ao lado de Sam Rockwell.

Com um talento versátil que tanto brilha no drama como na comédia e na acção, Peña poderá trazer um toque humano (ou talvez humorístico?) a Subversion, um filme que, à primeira vista, promete momentos de cortar a respiração — e não só pela profundidade das águas.

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Quando estreia?

Ainda sem data de estreia confirmada, Subversion está em fase de produção e deverá ser uma das grandes apostas da Amazon MGM para o grande ecrã — ou para o streaming, dependendo da estratégia da distribuidora. Com este trio no elenco (Hemsworth, James e Peña) e um enredo que mistura tensão geopolítica, crime organizado e perseguições marítimas, o filme tem tudo para fazer ondas no panorama dos thrillers de acção.

“Spider-Man: Brand New Day” Apresenta Primeiro Teaser do Novo Fato de Tom Holland

Sony revela imagem preliminar do novo visual de Peter Parker no regresso ao grande ecrã

A Sony Pictures divulgou nas redes sociais o primeiro teaser do novo fato de Spider-Man para o filme Spider-Man: Brand New Day, marcando oficialmente o início da campanha de promoção da próxima longa-metragem protagonizada por Tom Holland. A partilha foi feita no dia 1 de Agosto, data que assinala o Spider-Man Day, em homenagem à primeira aparição do super-herói nos quadradinhos da Marvel, em Amazing Fantasy #15, lançado em 1962.

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O vídeo publicado pela produtora sugere alterações no icónico traje do herói, embora sem revelar todos os detalhes. “Something brand new is coming… #SpiderManDay” lê-se na publicação, alimentando o entusiasmo dos fãs em torno do novo capítulo da saga.

Tom Holland regressa com entusiasmo à personagem

Em declarações recentes à série do YouTube Flip Your Wig, Tom Holland manifestou entusiasmo por regressar ao universo cinematográfico da Marvel (MCU) e voltar a vestir a pele de Peter Parker.

“Estou absolutamente entusiasmado. Voltar a interpretar o Spider-Man é como reencontrar um velho amigo”, afirmou. O actor explicou ainda que o novo filme será marcado por uma abordagem mais próxima da “velha escola”, com filmagens em cenários reais, uma diferença em relação ao anterior título da saga, rodado quase inteiramente em estúdio devido às restrições da pandemia.

“Vamos começar em Glasgow, onde vamos transformar as ruas da cidade num grande cenário para uma sequência de acção. Vai lembrar muito o que fizemos no primeiro filme em 2017. Estou com vontade de voltar a esse tipo de cinema.”

Estreia marcada para 2026

Spider-Man: Brand New Day tem estreia internacional prevista para 31 de Julho de 2026 e será realizado por Destin Daniel Cretton, responsável por Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings (2021). Este novo capítulo deverá explorar novas fases na vida de Peter Parker, numa altura em que o universo Marvel continua a expandir-se para o cinema e televisão.

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Mais informações sobre o enredo e o restante elenco deverão ser divulgadas ao longo dos próximos meses, mas o lançamento do teaser do fato já serviu para confirmar que a produção está em andamento e que o entusiasmo à volta do super-herói continua vivo junto do público.

Tom Holland e os Rumores de James Bond: “Há Especulação” — Mas Nada Confirmado

Enquanto regressa ao universo Marvel, o actor britânico evita confirmar (ou negar) ligação ao novo 007

Será Tom Holland o próximo James Bond? É a pergunta que paira no ar há meses — e que o próprio ator decidiu manter no limbo. Numa recente entrevista no canal de YouTube de Gordon Ramsay, Holland reagiu com um sorriso enigmático aos rumores de que poderá vestir o icónico smoking do agente secreto mais famoso do mundo.

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“Há especulação neste momento. Vamos mantê-la no mínimo, por agora”, disse o actor britânico. E acrescentou com humildade: “Todos os jovens actores britânicos sonham com esse papel. É o pináculo da nossa indústria. Já me considero o miúdo mais sortudo do mundo — nunca teria sonhado com a carreira que tenho.”

Um novo Bond, um novo realizador

A especulação em torno de Tom Holland surge no contexto da revitalização da saga Bond, agora com Denis Villeneuve(realizador de Dune e Arrival) ao leme da nova versão. A produção estará a cargo de Amy Pascal (Spider-Man) e David Heyman (Harry Potter), o que, curiosamente, estabelece uma ligação directa com o passado de Holland, já que trabalhou com Pascal no universo Spider-Man.

A confirmação de Villeneuve como realizador foi oficializada em Junho pela Amazon MGM Studios. Mais recentemente, Steven Knight (Peaky BlindersSpencer) foi anunciado como o argumentista encarregado de dar nova vida ao espião britânico. Os produtores de longa data, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, permanecem associados ao projecto, garantindo alguma continuidade à herança da franquia.

Bond 26 já mexe… mas quem será o novo 007?

Após a era de Daniel Craig, que deu corpo a Bond entre 2006 (Casino Royale) e 2021 (No Time to Die), os fãs estão ansiosos por saber quem será o próximo actor a carregar a licença para matar. Craig sucedeu a nomes como Sean ConneryRoger Moore e Pierce Brosnan, cada um com a sua marca inconfundível. A tarefa de encontrar um sucessor à altura é, por isso, monumental.

Com o novo filme já em pré-produção e com a equipa criativa a trabalhar em Londres, como confirmou a Amazon MGM durante a CinemaCon, o mistério em torno do novo protagonista está a tornar-se numa verdadeira campanha de suspense. Segundo Courtenay Valenti, responsável pela divisão de cinema da Amazon, a nova fase da saga vai “honrar o legado da personagem, ao mesmo tempo que apresenta um novo capítulo empolgante ao público mundial”.

Tom Holland: preparado para o espião mais famoso do mundo?

A juventude de Holland (28 anos), o seu carisma e a sua familiaridade com grandes produções fazem dele um candidato plausível, mesmo que pouco ortodoxo. Seria, de longe, o Bond mais novo desde Sean Connery em Dr. No. A sua interpretação emocional e física como Peter Parker mostrou que consegue equilibrar acção com fragilidade — mas será isso suficiente para um Bond moderno?

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Por agora, o actor opta por jogar pelo seguro. Mas a sua resposta cuidadosamente vaga — “Vamos manter isto no mínimo, por agora” — pode muito bem ser o tipo de não-desmentido que alimenta os rumores. E convenhamos: ninguém se torna espião revelando os segredos todos, pois não?

Sarah Michelle Gellar Regressa ao Papel de Buffy com Nova Caçadora ao Lado — E Já Está em Treinos!

Reboot de Buffy, a Caçadora de Vampiros avança na Hulu com Chloé Zhao a realizar o episódio-piloto

Sarah Michelle Gellar está de volta — e com direito a stake na mão! A eterna Buffy, a Caçadora de Vampiros publicou nas redes sociais um vídeo de treino ao lado da jovem actriz Ryan Kiera Armstrong, a nova escolhida para liderar o reboot da série na Hulu.

“Warrior 1 e 2. Nós não suamos… brilhamos”, escreveu Gellar no Instagram, num tom tão sarcástico quanto familiar para os fãs de longa data da série criada por Joss Whedon nos anos 90.

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O regresso que muitos esperavam… mas com pés bem assentes na terra

O reboot está oficialmente em desenvolvimento e tem Chloé Zhao (NomadlandEternals) como realizadora do episódio-piloto, o que já diz muito sobre a ambição do projecto. Segundo Gellar, a ideia de regressar ao universo de Buffy só se tornou real quando sentiu que era possível fazê-lo com respeito e qualidade.

“Ouço os fãs há anos e percebo o quanto desejam regressar ao mundo de Buffy, mas nunca quis fazê-lo a não ser que estivesse certa de que faríamos justiça à personagem e à sua história”, afirmou. “Esta jornada foi longa, e ainda não terminou. Só faremos esta série se soubermos que será bem feita.”

A nova escolhida: Ryan Kiera Armstrong

A actriz escolhida para herdar o legado de Buffy é Ryan Kiera Armstrong, conhecida por filmes como Firestarter e The Tomorrow War. Descrita nos materiais de casting como uma estudante do secundário introvertida, a nova personagem promete trazer uma abordagem moderna à figura da “Caçadora”.

Gellar não poupou elogios à jovem actriz: “Desde o momento em que vi a audição da Ryan, soube que era ela quem queria ao meu lado. Ter esse nível de inteligência emocional e talento com tão pouca idade é mesmo um dom. E o bónus? O sorriso dela ilumina até a sala mais escura.”

Um reboot com alma de homenagem

A nova versão de Buffy não será um simples “remake”. Pelo que se sabe até agora, vai explorar o legado das Caçadoras e trazer uma nova geração de personagens, mantendo o espírito do original mas adaptado a um novo tempo. E com Gellar a bordo — não só como actriz mas como figura tutelar do universo Buffy — o fandom pode respirar de alívio: o projecto está a ser tratado com carinho e respeito.

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Para os fãs que nunca desistiram de pedir um regresso, este reboot é mais do que nostalgia — é uma nova oportunidade de ver a luta entre bem e mal com olhos renovados. E se depender do entusiasmo de Sarah Michelle Gellar e da força promissora de Armstrong, a próxima Caçadora já está pronta para entrar em acção.

Nova Liderança na Academia: Produtora de Assim Nasce Uma Estrela assume presidência dos Óscares 🎬🏆

Lynette Howell Taylor é a nova presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas — e promete reforçar o papel da instituição no cinema global.

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Os Óscares têm uma nova comandante. A britânica Lynette Howell Taylor, conhecida pela produção de Assim Nasce Uma Estrela (2018), foi eleita presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, o grupo responsável pela mais famosa cerimónia de prémios de Hollywood.

A produtora sucede a Janet Yang e torna-se apenas a quinta mulher a liderar a organização em quase 100 anos de história. Membro da Academia desde 2014, Howell Taylor já tinha ocupado cargos de relevo, como vice-presidente e presidente do comité dos prémios. E em 2020, foi responsável pela produção da cerimónia onde Parasitas fez história ao conquistar o Óscar de Melhor Filme — o primeiro para uma obra em língua não inglesa.

De Blue Valentine a Capitão Fantástico: uma carreira sólida e eclética

Lynette Howell Taylor é muito mais do que Assim Nasce Uma Estrela. Ao longo da sua carreira, produziu filmes marcantes como Half Nelson – Encurralados (2006), Blue Valentine – Só Tu e Eu (2010), Capitão Fantástico (2016) e a saga The Accountant – Acerto de Contas. Esta combinação de cinema independente com sucesso comercial reflecte o tipo de equilíbrio que muitos esperam que leve agora para a liderança da Academia.

A sua eleição foi acompanhada pela escolha de outros nomes de peso para cargos de vice-presidência: Lesley Barber (música), Jennifer Fox (produção), Lou Diamond Phillips (actores) e Howard A. Rodman (argumentistas).

Uma nova era para os Óscares?

O presidente executivo do conselho de governadores da Academia, Bill Kramer, elogiou a nova liderança e destacou o “grupo excecional” agora eleito. Em comunicado, garantiu que este será um mandato com capacidade para “promover a missão da Academia, apoiar os seus membros em todo o mundo, garantir a estabilidade financeira a longo prazo e celebrar as conquistas da comunidade cinematográfica global”.

Kramer não poupou elogios a Howell Taylor, sublinhando o seu papel em “revitalizar o trabalho da Academia nos prémios” ao longo dos últimos anos.

Audiências a recuperar (mas ainda longe dos tempos de ouro)

A cerimónia dos Óscares tem vindo a recuperar algum fôlego após o duro golpe da pandemia. A edição de 2024 atraiu cerca de 20 milhões de telespectadores — um número muito mais saudável do que os 10,4 milhões registados em 2021. Ainda assim, continua longe dos tempos áureos: há apenas uma década, a gala atraía mais de 40 milhões de pessoas.

A 98.ª edição dos Óscares já tem datas definidas: as nomeações serão anunciadas a 22 de Janeiro de 2026, e os vencedores serão revelados na noite de 15 de Março do mesmo ano.

Sob a liderança de Lynette Howell Taylor, a expectativa é que a Academia continue o seu caminho de adaptação aos novos tempos — sem esquecer o prestígio que a tornou sinónimo de excelência no cinema mundial.

Do chapéu de Peaky Blinders ao smoking de Bond: Steven Knight vai escrever o próximo 007 🕵️‍♂️🍸

Amazon MGM aposta forte: criador da série de culto junta-se a Denis Villeneuve para reinventar James Bond no cinema

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Steven Knight, o cérebro por detrás de Peaky Blinders, foi oficialmente anunciado como o argumentista do novo filme de James Bond, numa jogada de alto calibre da Amazon MGM. O anúncio foi feito na passada quinta-feira e marca mais um passo decisivo para o muito aguardado regresso do espião britânico ao grande ecrã — agora com um novo tom, nova visão… e uma equipa criativa de luxo.

Knight irá trabalhar ao lado do já confirmado realizador Denis Villeneuve (Dune), numa colaboração que promete trazer sofisticação, tensão e um toque noir à saga de espionagem mais lucrativa de sempre. O projeto será o 26.º filme da série, mas ainda não tem título nem data de estreia definida.

Amazon com licença para reinventar

Desde Fevereiro que a Amazon MGM detém o controlo criativo da saga Bond, e tem sido célere em marcar a sua posição. A escolha de Villeneuve já era arrojada. Agora, com Steven Knight a bordo, fica claro que a nova era de Bond será tudo menos previsível.

O último filme, 007 – Sem Tempo Para Morrer (2021), encerrou o capítulo de Daniel Craig com pompa, lágrimas e explosões, deixando em aberto quem seria o próximo a vestir o smoking. Desde então, os fãs vivem em permanente especulação.

Nomes como Aaron Taylor-Johnson, Tom Holland, Harris Dickinson, Jacob Elordi e Kingsley Ben-Adir têm circulado como possíveis sucessores, mas até agora a Amazon MGM mantém o segredo mais bem guardado da indústria cinematográfica.

De Birmingham para o mundo: o percurso de Steven Knight

Nascido em Birmingham, Steven Knight conquistou o mundo com Peaky Blinders, uma série que combinou estilo, violência e drama familiar com um universo visual marcante. A história dos Shelby — com Cillian Murphy à cabeça — tornou-se um fenómeno global, com seis temporadas e um filme em desenvolvimento para a Netflix.

Mas o talento de Knight não se limita aos gangsters industriais. O britânico é também o criador de séries como TabooSeeThis Town e a recente Toda a Luz Que Não Podemos Ver. Além disso, tem no currículo a co-criação do famoso Quem Quer Ser Milionário?, quatro romances publicados, e créditos como produtor e realizador.

Agora, tem nas mãos uma missão digna de Bond: reinventar a personagem para uma nova geração, ao lado de um dos cineastas mais respeitados da actualidade.

Uma saga com sete mil milhões de razões para continuar

Desde a estreia de Dr. No em 1962, os filmes de James Bond baseados nos romances de Ian Fleming já renderam mais de 7 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais. Poucas franquias têm este nível de reconhecimento e longevidade — e é por isso que cada passo na produção de um novo filme é seguido com atenção quase religiosa.

Com Steven Knight e Denis Villeneuve ao leme, a fasquia está elevadíssima. Resta saber quem terá a ousadia (e o carisma) de se tornar o novo 007. Uma coisa é certa: este Bond vai ser tudo menos convencional.

Marvel em Modo Poupança: Jovens X-Men, Vingadores em Alta e Blade a Ganhar Pó 🦸‍♂️💸

Estúdio reformula estratégias após desempenho morno de O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos  e coloca o futuro dos super-heróis em novas mãos (e com salários mais baixos).

A era dos super-heróis milionários pode estar a chegar ao fim. Pelo menos, é o que indica o novo plano da Marvel Studios, revelado pela Variety, depois de uma temporada de altos e baixos nas bilheteiras — com Capitão América: Admirável Novo Mundo e Thunderbolts a desiludir, e O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos a deixar um gosto agridoce.

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Com 218 milhões de dólares arrecadados a nível mundial, Quarteto Fantástico ficou ligeiramente abaixo do novo Superman, mas superou as expectativas internas da Disney. Ainda assim, o tempo em que os filmes da Marvel eram sucesso garantido parece ter ficado para trás. Entre um público mais exigente, a saturação de oferta com o Disney+, e a perda de influência no mercado chinês, o estúdio de Kevin Feige está a redefinir prioridades… e orçamentos.

X-Men versão “low cost”: jovens mutantes a caminho

Segundo a Variety, o novo filme dos X-Men vai mesmo avançar — com estreia apontada para 23 de Julho de 2027 — mas com uma estratégia bem diferente do passado: contratar jovens talentos, baratos e ainda longe do estrelato. A ideia é clara: manter os custos baixos e preparar terreno para uma nova geração de fãs.

A realização ficará a cargo de Jake Schreier, o mesmo de Thunderbolts, e o casting deverá começar em breve. “A área está muito em aberto”, diz uma fonte ligada ao projeto. Mas o recado da Marvel às agências foi direto: esqueçam grandes estrelas, queremos miúdos promissores.

Vingadores de luxo e Blade na gaveta

Nem tudo são cortes: os dois próximos filmes dos Vingadores, marcados para Dezembro de 2026 e 2027, continuam a ser as grandes apostas do estúdio — mesmo com orçamentos astronómicos. Robert Downey Jr. está de regresso, mas desta vez como o vilão Doutor Doom, e Chris Hemsworth volta como Thor. Segundo a Variety, nenhum deles ofereceu “desconto”, pelo que estes serão os últimos suspiros do “velho luxo Marvel”.

Já Blade, com Mahershala Ali, continua a marcar passo. Anunciado em 2019, o projeto tem sido um calvário de reescritas, mudanças de realizador e indecisões criativas. E Deadpool 4, apesar do sucesso das anteriores aventuras do mercenário tagarela, também não está no topo da lista de prioridades — talvez porque o humor meta já não chegue para salvar tudo.

Pantera Negra com futuro garantido

Se há um projeto que entusiasma internamente a Marvel é Black Panther 3. Depois do sucesso do recente filme de Ryan Coogler, Pecadores, o realizador deverá regressar para comandar a nova aventura em Wakanda. Ainda não há datas, mas é apontado como o próximo grande filme após a dupla dose de Vingadores.

Para 2026, está ainda marcada a estreia de Spider-Man: Brand New Day, a 31 de Julho, uma nova colaboração com a Sony que promete refrescar o universo do trepador de paredes.

Menos efeitos especiais, mais estratégia

O que está em marcha não é apenas uma mudança de elenco — é uma mudança de filosofia. A Marvel quer manter-se relevante, mas já percebeu que os tempos mudaram. Como resume um agente citado pela Variety:

“Há uma redefinição do que é um sucesso. Já não se atingem mil milhões de dólares como antes — sem a China, com o Disney+, no pós-COVID, e sem megaestrelas.”

Resta saber se o público vai abraçar esta nova vaga de super-heróis “em conta” com o mesmo entusiasmo dos tempos dourados do MCU. Uma coisa é certa: o mundo mudou, e a Marvel sabe que já não basta ter capa, músculos e uma cena pós-créditos para conquistar o mundo.

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Taron Egerton diz não a James Bond: “Sou muito trapalhão para isso” 🎬🍸

Apesar dos rumores, o ator britânico descarta a hipótese de vestir o icónico smoking do espião 007… e explica porquê.

Desde que Daniel Craig entregou oficialmente a sua licença para matar, que o nome de Taron Egerton surge regularmente nas listas dos possíveis herdeiros do trono de James Bond. O ator britânico, conhecido pela sua energia em Kingsman, até parecia uma escolha lógica. Mas… desengane-se quem já o imaginava de Martini na mão e Aston Martin à porta.

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Numa entrevista recente ao Collider, enquanto promovia o seu novo filme independente She Rides Shotgun, Taron não fugiu à questão: estaria interessado em ser o próximo Bond? A resposta foi clara — e surpreendente pela honestidade.

“Não. E não acho que seria uma boa escolha. Acho que sou muito trapalhão para isso”, afirmou com um sorriso.

Uma recusa com classe

Mas antes que alguém o acuse de falsa modéstia, Egerton deixou claro o carinho que sente pela personagem:

“Adoro James Bond e principalmente o período do Daniel Craig. Mas acho que não seria bom naquilo e há tantos atores bons e mais jovens que seriam ótimos no papel. Acho que seria desperdiçado em mim, provavelmente.”

Com 35 anos, o ator parece estar mais interessado em seguir caminhos menos previsíveis. Depois da ação cómica de Kingsman, tem apostado em projectos mais intimistas e independentes — embora diga que continua disponível para “coisas mais comerciais”. Mas o compromisso que um papel como Bond exige parece ser demasiado:

“James Bond é um grande empreendimento e acho que, tanto quanto sei, ninguém me está a pedir para fazê-lo. [risos] Mas também, possivelmente, não é exatamente a coisa que me faria mais feliz.”

O futuro de 007 já está a ser traçado

Enquanto Taron Egerton se afasta do volante do Aston Martin, outros nomes ganham força nos bastidores de Hollywood. Segundo a Variety, os favoritos da Amazon — agora com controlo criativo da saga — são Jacob Elordi (Euphoria), Tom Holland (Spider-Man) e Harris Dickinson (Triangle of Sadness). Todos britânicos, todos com menos de 30 anos, todos com a juventude e a elasticidade necessárias para correr por telhados e saltar de helicópteros.

Com Denis Villeneuve confirmado como realizador de Bond 26, a produção só deverá arrancar em 2027 — depois de Villeneuve concluir Dune: Parte 3. A estreia, segundo a mesma publicação, está prevista para 2028. Ou seja, sete anos depois de 007 – Sem Tempo Para Morrer, o mais longo intervalo entre filmes na história da saga.

A licença para matar pode esperar

Seja qual for o escolhido, está claro que os novos produtores Amy Pascal e David Heyman querem um renascimento total da personagem, de preferência com um novo rosto capaz de aguentar uma década de espionagem cinematográfica.

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Quanto a Taron Egerton? Talvez prefira continuar a explorar as suas rotas menos convencionais. Afinal, como o próprio reconhece, há papéis que não são para todos. E talvez Bond precise de alguém… menos trapalhão.

“O Pátio da Saudade”: Leonel Vieira Regressa à Comédia com um Toque de Revista e Muito Coração

🎭 Sara Matos lidera um elenco de luxo nesta nova comédia dramática sobre sonhos, memórias e… teatro de revista.

Leonel Vieira está de volta com O Pátio da Saudade, uma comédia dramática com laivos musicais que promete conquistar os espectadores portugueses já a partir de 14 de agosto. A nova longa-metragem é descrita pelo próprio realizador como “entretenimento puro” — mas com substância. Porque ninguém quer sair do cinema com a sensação de ter visto “uma tontice”, pois não?

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Protagonizado por Sara Matos, o filme segue a história de uma jovem atriz que herda um velho teatro de uma tia distante, com uma condição peculiar: para ficar com o palacete, terá de recuperar o espaço e montar uma nova revista à portuguesa. Mais do que um desafio artístico, é uma missão emocional com impacto na comunidade e na sua própria identidade.

Uma homenagem ao passado (com um olho no presente)

Para Leonel Vieira, este novo “pátio” não é um remake, mas sim uma evocação afectiva — e artística — daquilo que se fazia no tempo de ouro do cinema português. Tal como fizera com O Pátio das Cantigas (2015), O Leão da Estrela e A Canção de Lisboa, o cineasta volta a piscar o olho ao cinema dos anos 40, agora com um olhar contemporâneo sobre o teatro de revista.

“Este é um filme sobre amizade, sobre pessoas que se unem por uma causa. E isso é algo que, nos dias que correm, parece estar em risco”, afirmou o realizador durante a apresentação do filme. O Pátio da Saudade fala da importância de preservar o que é nosso, de respeitar as raízes e de lutar por aquilo em que acreditamos.

Um elenco de primeira linha

Além de Sara Matos, o filme conta com interpretações de nomes bem conhecidos do público português: José Raposo, Alexandra Lencastre, José Pedro Vasconcelos, José Pedro Gomes, Ana Guiomar e Gilmário Vemba, entre outros. Uma verdadeira constelação da comédia nacional, ao serviço de uma história que mistura emoção, música e muito humor.

O argumento é assinado por Aldo Lima, Manuel Prates, Alexandre N. Rodrigues e Leonel Vieira, enquanto a banda sonora fica a cargo de Manuel Palha e Tiago Perestrelo — elementos essenciais para dar alma a um filme que vive também da energia dos palcos e dos bastidores do teatro.

Expectativas altas, mas com os pés no chão

Depois do enorme sucesso de O Pátio das Cantigas, que se mantém como o filme português mais visto desde 2004, Leonel Vieira prefere manter as expectativas moderadas. “Foi um fenómeno pontual, que às vezes acontece”, disse, sobre o êxito anterior. Ainda assim, espera que o novo filme encontre o seu público.

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Em setembro, o realizador volta à carga com uma nova série para a HBO Max — também protagonizada por Sara Matos — e tem ainda em pós-produção a série Vitória, com Daniela Ruah no elenco. Um calendário cheio para quem, claramente, não sabe estar parado.

John Malkovich Cortado de Quarteto Fantástico: As Cenas Que Nunca Veremos e o Final Que Mudou Tudo

Depois de ter criticado a Marvel, Malkovich foi mesmo removido da nova aposta do estúdio… e com ele foi-se também parte da história original.

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Há apenas alguns meses, John Malkovich causou sensação ao revelar que tinha recusado várias propostas da Marvel devido às condições de trabalho pouco apelativas. “Se vou ficar pendurado numa grua durante seis meses, paguem-me”, disse, numa frase que se tornou viral e que na altura explorámos aqui no Clube de Cinema ver artigo.

Mas, como agora sabemos, Malkovich acabou mesmo por aceitar um papel no novo filme O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, embora a história não tenha terminado como o esperado — literalmente.

Cortado da versão final 🧤

No teaser inicial do filme, John Malkovich surgia como um dos vilões: o misterioso Red Ghost. No entanto, quando o filme estreou, o seu nome não constava nos créditos… e as suas cenas tinham desaparecido.

Segundo o site CBR, que teve acesso a detalhes do processo de edição, Malkovich teve de facto um papel relevante nas versões iniciais da história. Nessa versão, era o seu Red Ghost que surgia na fase final do enredo para travar Reed Richards (Pedro Pascal) numa tentativa desesperada de salvar a Terra de Galactus.

Mas na versão final que chegou aos cinemas, é Silver Surfer (Julia Garner) quem assume esse papel de antagonista moral, mudando por completo a dinâmica do clímax do filme.

O realizador confirma: “Era um desempenho incrível”

Matt Shakman, realizador do filme, confirmou estas alterações e lamentou o corte das cenas de Malkovich. O actor tinha direito a uma sequência inicial com o Quarteto, numa batalha que, segundo Shakman, mostrava um “desempenho incrível”.

Mas a razão do corte foi pragmática: o ritmo da narrativa. “Sentimos que era necessário chegar mais rapidamente à história principal”, explicou. Uma decisão editorial compreensível… mas que deixa um certo travo amargo para quem esperava ver Malkovich finalmente num filme da Marvel.

Uma personagem que se perdeu no espaço (e no tempo)

O Red Ghost é uma figura dos primórdios da Marvel, um cientista soviético com um trio de macacos superpoderosos (sim, é tão peculiar quanto parece). A escolha de Malkovich para o papel prometia algo especial: um vilão com carisma, intensidade e uma pitada de excentricidade — exactamente aquilo que o actor sabe fazer melhor.

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No entanto, parece que o seu conflito com a casa das ideias não ficou totalmente resolvido. Ainda que o tenha feito em nome da arte (e do ritmo narrativo), o corte das suas cenas acabou por o excluir de forma definitiva do filme. Um cameo descartado… ou talvez uma oportunidade futura adiada?

Gremlins 3 Está Mais Perto do Que Nunca — Falta Só Spielberg Dizer “Sim”

🐲 Gizmo pode estar prestes a regressar — e não é numa série animada!

Depois de mais de três décadas de rumores, falsas partidas e especulação nostálgica, Gremlins 3 pode finalmente tornar-se realidade. Segundo Zach Galligan, o eterno Billy Peltzer dos filmes originais, o projecto está em desenvolvimento ativo e aguarda apenas a aprovação final de Steven Spielberg. O ator revelou a novidade durante uma sessão de perguntas e respostas na Comic-Con de Manchester, deixando os fãs em êxtase.

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“Depois de 35 anos, finalmente têm um argumento”, revelou Galligan. “A Warner Bros. está incrivelmente interessada em avançar, aparentemente está agora nas mãos do Sr. Spielberg — só falta ele ler e aprovar.”

🎬 Um clássico dos anos 80 pronto para a nova geração

O primeiro Gremlins estreou em 1984, tornando-se de imediato num fenómeno de culto. Produzido por Steven Spielberg e realizado por Joe Dante, o filme equilibrou com mestria o terror e a comédia, apresentando ao mundo os adoráveis (e perigosos) Mogwai. O sucesso foi tal que acabou por contribuir para a criação da classificação PG-13, tal como Indiana Jones e o Templo Perdido.

Já a sequela, Gremlins 2: The New Batch (1990), foi uma sátira caótica ao próprio conceito de sequelas e à cultura pop da altura — embora não tenha sido um sucesso de bilheteira (ficou-se pelos 41 milhões de dólares), tornou-se com o tempo numa obra de culto, com fãs tão fiéis como o Gizmo é à sua água potável.

📺 Gremlins no século XXI

Nos últimos anos, a saga teve direito a uma prequela animada, Gremlins: Secrets of the Mogwai, que estreou na HBO Max em 2023. Galligan participou com uma voz convidada, provando que continua ligado à criatura mais fofa (e mortal) do cinema.

Mas agora, ao que tudo indica, Gremlins 3 poderá mesmo chegar ao grande ecrã — e em imagem real.

🧃 O “efeito Beetlejuice” e o regresso da nostalgia

Zach Galligan não hesitou em apontar o dedo ao filme responsável por desbloquear o projeto: Beetlejuice Beetlejuice. O sucesso inesperado da sequela de Tim Burton, com mais de 450 milhões de dólares em bilheteira mundial, reacendeu o entusiasmo por franquias oitentistas com ADN cinematográfico — e a Warner Bros. está apostada em repetir o feito com os Gremlins e até com Os Goonies, que também têm continuação em desenvolvimento.

Neste momento, o argumento de Gremlins 3 está concluído, mas ainda não se conhece o nome do realizador ou do argumentista. Também não há confirmação oficial da Warner, embora a própria co-diretora do estúdio, Pam Abdy, tenha confirmado à Deadline em Abril que estavam a trabalhar com a Amblin Entertainment (de Spielberg) em novas entradas para ambas as sagas.

✨ Gizmo Forever

Se Spielberg der luz verde ao projecto, Gremlins 3 poderá ser mais do que um mero exercício de nostalgia: poderá trazer os Mogwai a uma nova geração, com o mesmo charme anárquico e as mesmas regras sagradas (não os molhar, não os expor à luz e nunca — NUNCA — os alimentar depois da meia-noite).

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Por agora, os fãs têm apenas uma missão: cruzar os dedos e esperar que Spielberg leia o guião… e o aprove com um sorriso.

Amor, Terror e Metamorfose: O Regresso de Alison Brie e Dave Franco no Surpreendente Juntos

🖤 Eyes Wide Shut encontra A Mosca nesta intensa viagem emocional e física que estreia a 14 de Agosto em Portugal.

Preparem-se para um dos filmes mais inquietantes, íntimos e surpreendentes do ano. Juntos (Together, no original) chega aos cinemas portugueses a 14 de Agosto com distribuição da NOS Audiovisuais, trazendo consigo uma combinação explosiva de romance, body horror e realismo psicológico protagonizado por um casal real: Alison Brie e Dave Franco.

Realizado por Michael Shanks, na sua estreia em longa-metragem, Juntos acompanha a história de Tim e Millie, um casal à beira da ruptura que decide isolar-se numa casa remota no campo em busca de recomeço. Mas este refúgio transforma-se rapidamente num pesadelo visceral quando uma presença misteriosa começa a manifestar-se, afetando não só a mente mas também o corpo dos protagonistas.

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🎬 Terror na pele (literalmente)

Mais do que um filme de sustos fáceis, Juntos mergulha profundamente no body horror — um género imortalizado por David Cronenberg, que Alison Brie e Dave Franco admitem ter redescoberto durante a pandemia. As influências de A Mosca são claras, mas a dupla leva este conceito mais além ao incorporar dinâmicas relacionais reais, e a transformação física dos personagens torna-se uma metáfora crua para o desgaste emocional da relação.

Apesar da intensidade do argumento, Brie e Franco revelaram numa entrevista recente à IndieWire que trabalhar juntos neste projecto foi não só uma experiência enriquecedora, como surpreendentemente divertida. A química entre ambos — casados na vida real — é palpável, e o facto de viverem juntos permitiu-lhes ensaiar exaustivamente, chegando ao set com uma preparação rara no cinema independente.

🧟‍♀️ Monstros do quotidiano

Com um orçamento contido, filmagens apressadas em 21 dias e o recurso extensivo a próteses físicas e efeitos visuais práticos, Juntos brilha pela ousadia. Não há espaço para overthinking: os atores entregam-se de corpo e alma — literalmente — a uma narrativa que desafia a lógica e desconstrói a ideia de que os maiores monstros vivem fora de nós. Neste filme, o horror vem de dentro.

Além do seu impacto visual, o filme foi já aclamado pela crítica internacional. Após a estreia no Festival de Sundance, Juntos conquistou uma rara pontuação de 100% no Rotten Tomatoes, com muitos a considerarem-no “um dos melhores filmes de terror do ano”.

💔 Amor em decomposição… ou renascimento?

Mais do que um filme de género, Juntos é uma reflexão sobre intimidade, codependência e a natureza transformadora — por vezes corrosiva — do amor. Como Alison Brie descreveu: “Este é um verdadeiro filme de monstros… onde o monstro vive dentro de nós”.

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Se gosta de terror com substância, de personagens que sangram — por dentro e por fora — e de cinema que desafia convenções, Juntos é a proposta obrigatória deste verão.

James Cameron Quer Levar o Mundo de Avatar para a Animação — e Está a Reunir Histórias Para Isso

🌍🎬 Do fundo dos oceanos de Pandora para as séries de animação? O criador de Avatar tem planos ambiciosos para o futuro do seu universo épico.

Depois de conquistar os cinemas, os videojogos e até os parques temáticos da Disney, o universo de Avatar pode estar prestes a expandir-se para o mundo da animação — pelo menos se depender de James Cameron.

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Em entrevista à revista Empire, o realizador de Titanic e O Exterminador Implacável revelou estar a trabalhar numa série de antologia animada passada no mundo dos Na’vi, com histórias paralelas e inesperadas que não foram abordadas nos filmes. E, sim, até uma longa-metragem animada está em cima da mesa.

“Quero fazer uma série de antologia animada que decorra no mundo de Avatar, mas com histórias que ninguém está à espera”, explicou Cameron. “Pode até haver um filme animado no meio disto — talvez para streaming, talvez para os cinemas.”

Inspirado por The Animatrix

Cameron cita como inspiração directa The Animatrix — a coleção de curtas-metragens animadas que expandiram o universo de The Matrix com histórias paralelas e visões estilizadas de vários realizadores. “São excelentes exemplos de como se pode adicionar textura e detalhe barroco a um mundo ficcional já existente”, disse.

As novas histórias de Avatar poderão explorar elementos como as primeiras expedições humanas a Pandora, personagens secundárias dos filmes, ou até momentos que aconteceram fora de cena nas longas-metragens. Em suma, material rico e inexplorado, ideal para o formato de antologia.

Tudo ainda em fase inicial

Mas atenção: os projectos ainda estão em fase de desenvolvimento muito precoce. Cameron confessou que o seu foco tem estado na continuação da saga cinematográfica — com Avatar: Fire and Ash, o próximo capítulo, agendado para estrear a 19 de Dezembro — e que ainda está à procura dos criadores certos para levar a ideia para a frente.

“Ainda não fizemos muito em relação a isso. Estamos a recolher histórias e tenho de encontrar os cineastas e animadores ideais que queiram embarcar nisto”, afirmou.

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Um império em crescimento

Com um total de 5,24 mil milhões de dólares de receita acumulada entre os filmes já lançados, e o primeiro Avatar (2009) ainda a manter o recorde de maior bilheteira da história com 2,92 mil milhões, o universo criado por James Cameron mostra que está longe de esgotar o seu potencial. A série de animação poderá ser a próxima grande etapa — e uma nova porta de entrada para os fãs regressarem a Pandora de uma forma diferente.

O Último Videoclube: Diogo Morgado Celebra o Cinema em “O Lugar dos Sonhos”

🎬 Uma homenagem tocante ao poder do cinema para unir gerações

Numa era de streaming compulsivo, inteligência artificial e redes sociais omnipresentes, há ainda espaço para nos deixarmos guiar por uma velha bobina de filme? O Lugar dos Sonhos, o novo filme realizado e escrito por Diogo Morgado, responde com um sonoro “sim”. Estreia nos cinemas a 28 de agosto e promete ser uma carta de amor ao cinema — daquelas escritas com caneta de feltro, num postal amarelado pelo tempo, mas com emoção bem fresca.

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Um verão, um videoclube e o renascer de uma ligação perdida

No centro desta história está João, um miúdo de 10 anos, típico representante da Geração Z — viciado em videojogos, TikTok e (claro) pouco dado a conversas com adultos. Mas tudo muda quando é levado contra vontade pela mãe para passar uns dias com o avô Júlio, um ex-projecionista de cinema teimoso e dono de “O Lugar dos Sonhos”, o último videoclube do país. Entre prateleiras poeirentas, VHS antigos e posters de clássicos como TitanicMatrix ou Regresso ao Futuro, os dois começam a encontrar terreno comum.

O que começa por ser um verão aborrecido transforma-se numa jornada emotiva de descoberta, perdão e reencontro, onde o cinema funciona como ponte entre gerações, tempo e experiências.

Diogo Morgado ao leme de uma viagem nostálgica

Depois de se afirmar como ator e realizar projetos como Malapata e Solum, Diogo Morgado assina aqui aquele que poderá ser o seu filme mais pessoal até à data. Além de realizar, escreve o argumento, num tom que mistura nostalgia com reflexão contemporânea. É um filme que olha para trás com carinho, mas também para a frente com esperança — sem nunca esquecer o presente.

Com uma estética visual cuidada, entre Lisboa e a vila alentejana de Cabeço de Vide, O Lugar dos Sonhos equilibra-se entre o urbano e o rural, o analógico e o digital, o silêncio da memória e o som de um projetor a ganhar vida.

Elenco intergeracional com sabor português

No elenco brilham Carlos Areia como o avô Júlio, a cantora Áurea num papel surpreendente, José Fidalgo, e jovens talentos como Gonçalo Menino. Há ainda espaço para nomes como Maria Viralhada, Carmen Santos, Guilherme Filipe, Ricardo de Sá, Pedro Lacerda, José Pompeu e Mário Oliveira. O cruzamento de gerações é, afinal, também feito em frente à câmara.

A produção é da Cinemate e SLX Productions (dos irmãos Diogo e Pedro Morgado), com o apoio da TVI e distribuição pela NOS Audiovisuais.

Uma história sobre perdão, herança e o poder de sonhar

A mensagem é clara: mesmo num mundo dominado pelo imediatismo digital, há ainda espaço para sonhar — e os sonhos, por vezes, vivem nas histórias que outros já contaram. O Lugar dos Sonhos é sobre memórias, mas também sobre possibilidades. Sobre como o passado pode ensinar o futuro, e como, entre netos apressados e avôs teimosos, pode nascer uma amizade improvável.

ver também : Adeus, França. Olá, Espanha: The Walking Dead: Daryl Dixon chega ao fim com 4.ª temporada 💀🇪🇸

Se gosta de cinema que emociona sem ser piegas, que recorda sem moralizar, esta pode ser a sua próxima paragem obrigatória na sala escura. Traga lenços. E um coração pronto para lembrar o que já esqueceu.

📅 Estreia a 28 de agosto, só nos cinemas.

Adeus, França. Olá, Espanha: The Walking Dead: Daryl Dixon chega ao fim com 4.ª temporada 💀🇪🇸

Última temporada da série spin-off foi confirmada na Comic-Con, com filmagens a arrancar em Espanha — e um trailer épico já disponível

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A aventura europeia de Daryl Dixon aproxima-se do fim, mas promete sair em grande estilo. Durante a San Diego Comic-Con, foi anunciada a renovação (e despedida) de The Walking Dead: Daryl Dixon, spin-off da eterna saga zumbi criada por Robert Kirkman, que chegará à sua quarta e última temporada.

Protagonizada pelo incansável Norman Reedus, a série receberá mais oito episódios para fechar com chave de ferro (ou talvez de machado). As filmagens arrancam já este mês em solo espanhol, com direito a elenco local de luxo e paisagens cinematográficas entre Madrid, Bilbao, Galiza, Andaluzia, Segóvia e Toledo. Apocalipse zumbi, sim — mas com tapas e arquitetura medieval à mistura.

Uma despedida com sabor a celebração

“Daryl Dixon foi uma viagem incrível”, confessou Norman Reedus, visivelmente grato no comunicado oficial. “O vosso carinho e apoio fizeram com que cada momento valesse a pena. Este final não é apenas uma despedida; é uma celebração de tudo o que partilhámos juntos.”

Ao seu lado estará novamente Melissa McBride como Carol Peletier, cuja presença tem sido essencial nesta nova fase da série. “Ainda há muita história por contar e muito para os fãs descobrirem”, revelou a atriz. “Estou entusiasmada para que vejam no que temos estado a trabalhar nestes locais incríveis.” Daryl e Carol juntos, a percorrer a Europa pós-apocalíptica? Já merecia uma comédia romântica de zombies — ou pelo menos um vinho tinto à beira de um Walker.

Terceira temporada estreia já em Setembro

Enquanto os fãs se preparam para o capítulo final, a terceira temporada já tem data marcada: 8 de Setembro em exclusivo na plataforma AMC SELEKT, com trailer oficial lançado para o mundo inteiro. O novo capítulo acompanha Carol e Daryl na sua longa (e cada vez mais atribulada) tentativa de regressar a casa. Mas quanto mais tentam reencontrar as suas raízes, mais se perdem — geográfica e emocionalmente.

Segundo a sinopse, os dois atravessam “terras distantes com condições em constante mudança e muitas vezes desconhecidas”, testemunhando os diferentes efeitos do apocalipse Walkers em diversos cantos da Europa.

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Da Louisiana para França e agora para Espanha, a odisseia de Daryl Dixon foi uma das mais arrojadas do universo The Walking Dead — e está prestes a encerrar com sangue, suor e uma boa dose de emoção.