Poetic License: A Estreia de Maude Apatow na Realização Divide Críticos em Toronto

Um retrato intergeracional com muito coração, mas pouca direção

Apresentado na secção Special Presentations do Festival de TorontoPoetic License marca a estreia de Maude Apatowcomo realizadora. O filme é descrito pela crítica internacional como uma comédia universitária calorosa e bem interpretada, mas também genérica e sem rumo definido.

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A história acompanha Liz (Leslie Mann), uma mulher de meia-idade que, ao mudar-se para uma nova cidade com o marido (Method Man), decide frequentar uma aula de poesia para ocupar o tempo. Enquanto o marido e a filha Dora (Nico Parker) se adaptam facilmente ao novo ambiente, Liz sente-se deslocada e acaba por se aproximar de dois estudantes: Sam (Andrew Barth Feldman) e Ari (Cooper Hoffman), que rapidamente a transformam numa figura de admiração e conselheira.

Triângulo improvável e conflitos familiares

O enredo mistura elementos de coming-of-age e comédia romântica enviesada: Ari é um jovem rico, sem grandes objetivos além de querer viver com Sam; este, por sua vez, prefere a vida de dormitório, tem ambições académicas em economia e uma namorada (Maisy Stella) que irrita o amigo. Liz, ex-terapeuta de casais, percebe logo a dependência entre os dois rapazes, mas aproxima-se deles tanto pela curiosidade como pela vontade de revisitar a própria juventude.

Enquanto Sam e Ari competem pela sua atenção, Liz lida com o vazio deixado pela independência crescente da filha e com um casamento pouco inspirador.

Críticas à falta de foco

Segundo a imprensa presente em Toronto, Poetic License sofre de uma execução dispersa. A narrativa “vagueia de cena em cena sem grande visão”, com momentos emocionais interrompidos antes de poderem ganhar profundidade. As aulas de poesia, por exemplo, raramente abordam a escrita ou o ofício, servindo mais como pano de fundo cómico para a professora excêntrica interpretada por Martha Kelly.

A crítica aponta ainda que elementos como “poesia” ou “economia” parecem escolhidos ao acaso, sem real impacto na construção das personagens. Method Man surge mal aproveitado e pouco convincente como académico, enquanto Nico Parker, embora competente, não recebe material suficiente para brilhar.

Os pontos fortes: elenco e química

Apesar das fragilidades do guião, o elenco é amplamente elogiado. Leslie Mann, com a sua habitual leveza cómica, lidera a narrativa com charme. Cooper Hoffman é destacado como o grande ladrão de cenas, trazendo dimensão a um personagem que podia facilmente ser irritante. E a relação entre Mann e Parker confere ao filme alguns dos momentos mais ternos, revelando o olhar carinhoso de Apatow sobre a mãe.

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Um começo promissor, mas irregular

Com 1h57 de duração, Poetic License mostra que Maude Apatow tem potencial como realizadora, sobretudo na forma como dirige os atores e capta intimidade em pequenos gestos. No entanto, a crítica sublinha que o filme, apesar de bem-intencionado e “de grande coração”, se dissipa rapidamente da memória quando terminam os créditos.

Cliffhanger: Reboot Com Pierce Brosnan e Lily James Já Tem Sequela em Preparação

Confiança total antes da estreia

Ainda nem estreou e já está garantida uma continuação. O reboot de Cliffhanger, clássico de ação de 1993 protagonizado por Sylvester Stallone, encontra-se em pós-produção e, segundo o Deadline, já tem uma sequela em desenvolvimento. A notícia demonstra a confiança dos produtores — Rocket Science e Thank You Pictures — num projeto que promete combinar espetáculo visual com um novo olhar para a história.

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Do legado de Stallone à visão de Collet-Serra

Originalmente pensado como uma sequela com Stallone a regressar ao papel de Gabe Walker, o projeto acabou por seguir uma direção diferente. O novo filme é realizado por Jaume Collet-Serra (OrphanThe Shallows), a partir de um conceito de Ana Lily Amirpour (A Girl Walks Home Alone at Night), com argumento final de Melanie Toast.

Descrito como uma versão “pai e filha de Die Hard”, o reboot acompanha Naomi (Lily James) e Ray (Pierce Brosnan), donos de um negócio de escalada nos Alpes italianos, que se veem forçados a enfrentar inimigos perigosos após um acontecimento trágico. O elenco inclui ainda Nell Tiger FreeFranz RogowskiAssaad BouabSuzy Bemba e Bruno Gouery.

Filmado nas Dolomitas e com pouco recurso a CGI

Tal como o original de Renny Harlin, rodado nas Montanhas Rochosas, este novo Cliffhanger aposta em cenários reais para aumentar o realismo. O filme foi filmado nas Dolomitas, em Itália, com recurso a câmaras de grande formato e foco em efeitos práticos em vez de CGI — uma promessa que deve agradar aos fãs das acrobacias e sequências de escalada que marcaram o filme de 1993.

Lily James na pele de alpinista

Em declarações à The Hollywood Reporter, Lily James revelou que se preparou intensamente para o papel: “Fiz cinco horas de escalada por dia durante semanas, fiz todas as minhas próprias cenas de escalada e cheguei a fazer flexões entre as filmagens para ganhar força.”

A atriz descreveu o projeto como “uma reimaginação muito cool” que, apesar de surpreender em vários momentos, “mantém toda a glória emocionante do original”.

O legado de um clássico de bilheteira

Cliffhanger de 1993, protagonizado por Stallone, foi um enorme sucesso, com 255 milhões de dólares de bilheteira mundial a partir de um orçamento de 65 milhões, além de três nomeações aos Óscares, incluindo Melhores Efeitos Visuais.

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Com Brosnan, James e Collet-Serra ao leme, a nova versão pretende honrar esse legado ao mesmo tempo que introduz uma abordagem contemporânea. Ainda sem data oficial de estreia, o filme terá lançamento em sala, incluindo exibição em IMAX. Quanto à sequela, fica a promessa: está em preparação, mas os detalhes permanecem em segredo.

Jason Bourne Pode Estar de Volta: Matt Damon e Edward Berger Alimentam Rumores de Reboot Explosivo 🔥🎥


A saga de um espião que não morre

Já lá vão mais de 20 anos desde que Matt Damon encarnou pela primeira vez Jason Bourne, o assassino amnésico que redefiniu o cinema de ação moderno. A franquia, baseada nos livros de Robert Ludlum, arrecadou mais de 1,6 mil milhões de dólares em bilheteira mundial, mas desde Jason Bourne (2016) que o futuro da saga tem sido incerto.

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Agora, os rumores reacenderam-se: Edward Berger, realizador de All Quiet on the Western Front (Óscar de Melhor Filme Internacional em 2023), confirmou estar em negociações para desenvolver um novo capítulo da história.

As palavras do realizador

Em entrevista à The Hollywood Reporter, Berger deixou claro que só avançará com o projeto se sentir que há algo de novo a acrescentar:

“Estou disponível para desenvolver um filme Bourne, e farei isso se o Matt também quiser. Será necessário sentirmos que estamos a adicionar algo realmente novo aos grandes filmes Bourne que já existem. Caso contrário, não faz sentido.”

O realizador destacou ainda que adoraria fazer um blockbuster divertido e envolvente, mas que não quer repetir fórmulas gastas.

Damon abre a porta ao regresso

O próprio Matt Damon já tinha elogiado Berger em fevereiro de 2024, quando foi questionado sobre o futuro da saga:

“Há um grande realizador chamado Edward Berger. All Quiet on the Western Front é um filme fantástico, e ele disse que tinha uma ideia para Bourne. Eu adoraria trabalhar com ele, por isso ele está a desenvolver algo. Estou tão ansioso quanto vocês para ver se acontece.”

Estas declarações deixaram os fãs em pulgas: afinal, Damon nunca fechou totalmente a porta a regressar ao papel que o tornou numa estrela mundial do cinema de ação.

Universal mantém o franchise em mãos

No verão, a NBCUniversal ganhou uma guerra de licitações para manter os direitos sobre o universo Bourne, garantindo assim que qualquer novo filme será produzido pelo estúdio. Esse investimento milionário sugere que a produtora tem planos concretos para relançar a franquia, embora ainda não exista data ou guião confirmado.

Para já, o que há são apenas indícios, mas fortes: direitos renovados, um realizador de prestígio interessado e um protagonista disposto a voltar se o projeto fizer sentido.

O futuro de Jason Bourne

Com ou sem Damon, parece inevitável que Bourne regressará ao grande ecrã. A questão é quando e em que moldes. Será um reboot total? Uma continuação direta com Damon no centro da ação? Ou até um spin-off com novas personagens?

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Seja qual for o caminho, uma coisa é certa: a fasquia está altíssima para um franchise que redefiniu a ação realista e visceral de Hollywood.

Sam Raimi e Roy Lee preparam remake de Magic, o clássico de terror do boneco ventríloquo

O regresso de um pesadelo cult dos anos 70

Lionsgate vai ressuscitar Magic (1978), o clássico de culto realizado por Richard Attenborough e protagonizado por um jovem Anthony Hopkins como Corky, um mágico mentalmente instável cuja marioneta, Fats, começa a ganhar vida própria de forma sinistra.

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Desta vez, o remake junta duas potências do género: Sam Raimi, criador da saga Evil Dead, e Roy Lee, produtor por trás de sucessos recentes como Weapons.

A nova equipa criativa

O guião ficará a cargo de Mark Swift e Damian Shannon, dupla veterana do terror que já escreveu Freddy vs. Jason e o remake de Friday the 13th.

Na produção, além de Raimi e Lee, estão Chris Hammond e Tim Sullivan, responsáveis por acompanhar o projeto desde a sua fase inicial e por reunir os direitos do original. Zainab Azizi, da Raimi Productions, também integra a equipa de produção.

Entre os produtores executivos estão Paul Fishkin e Andrew Childs, da Vertigo Entertainment.

O original: quando o boneco ganha vida

Lançado em 1978, Magic baseava-se no romance de William Goldman (que também escreveu o argumento) e contava ainda com Ann-Margret e Burgess Meredith no elenco.

A história segue Corky, um mágico em ascensão que se apresenta com o seu boneco ventríloquo Fats. À beira de assinar um contrato televisivo, Corky entra em colapso nervoso e refugia-se nos Catskills, onde tenta recuperar um amor do passado — mas Fats começa a dominar a sua mente, levando-o por um caminho de violência e morte.

O filme ganhou notoriedade até antes da estreia graças a uma campanha televisiva arrepiante, focada apenas no rosto do boneco a dizer: “Magic is fun, we’re dead.”

Raimi e Lee em maré de terror

A escolha de Raimi e Lee não é coincidência: ambos vivem um momento forte no género. Lee produziu Weapons, que já arrecadou mais de 236 milhões de dólares mundialmente, e prepara novas adaptações de Stephen King, incluindo The Girl Who Loved Tom Gordon e The Long Walk. Raimi, por sua vez, tem em pipeline Send Help, thriller de sobrevivência com Rachel McAdams e Dylan O’Brien, escrito também por Swift e Shannon.

O que esperar do remake?

Ainda sem elenco anunciado, o remake de Magic promete recuperar a atmosfera claustrofóbica e psicológica do original, mas com uma estética moderna e os toques inconfundíveis de Raimi e Lee.

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Se o sorriso sardónico de Fats já gelou espinhas em 1978, tudo indica que o boneco voltará a falar — e a matar — para uma nova geração de espectadores.

Street Fighter: novo elenco reúne-se para reboot da saga de videojogos

Um novo combate começa

A icónica saga de luta da Capcom prepara-se para regressar ao grande ecrã. O novo filme de Street Fighter, produzido pela Legendary Pictures, já entrou em rodagem e ganhou esta semana um primeiro olhar aos bastidores, com o elenco reunido numa fotografia partilhada nas redes sociais.

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Na imagem publicada por Vidyut Jammwal (que interpreta Dhalsim), vemos todo o grupo de atores escolhido para dar vida aos lendários lutadores. Ainda sem figurinos revelados — segredo guardado para a campanha oficial —, a foto serve para mostrar a química e camaradagem que o realizador Kitao Sakurai (Bad Trip) procura entre os protagonistas.

Quem é quem no torneio?

O elenco conta com nomes surpreendentes e diversificados:

  • Andrew Koji como Ryu
  • Noah Centineo como Ken
  • Cody Rhodes como ele próprio e no papel de lutador convidado
  • Callina Liang como Chun-Li
  • David Dastmalchian como M. Bison
  • 50 Cent como Balrog
  • Olivier Richters em papel ainda não detalhado
  • Andrew Schulz como Dan Hibiki
  • Vidyut Jammwal como Dhalsim
  • Orville Peck como Vega

O destaque recente vai para Centineo, que já partilhou no Instagram a preparação física para encarnar Ken, deixando os fãs ansiosos pelo primeiro vislumbre oficial.

Uma adaptação que demorou a sair do papel

O projeto passou por várias fases antes de avançar. Inicialmente, os irmãos Danny e Michael Philippou (Talk to MeBring Her Back) estavam ligados à realização, mas abandonaram para se concentrarem nos seus filmes de terror. Sakurai assumiu então a cadeira de realizador.

Este será o primeiro filme live-action da saga desde 2009, quando estreou o pouco celebrado Street Fighter: The Legend of Chun-Li. Agora, com o sucesso recente de adaptações como Mortal Kombat (2021) e a sequela prevista para 2026, a Legendary aposta em transformar Street Fighter num novo fenómeno cinematográfico.

Quando chega?

O filme estava inicialmente marcado para março de 2026, mas foi adiado sem nova data confirmada. Ainda assim, a produção está em andamento e deverá ficar concluída no outono, apontando para estreia em algum momento de 2026.

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Com a sequência de Mortal Kombat empurrada para o verão do mesmo ano, tudo indica que teremos um duelo direto entre duas das franquias de luta mais populares do mundo — um verdadeiro combate de bilheteiras.

James Gunn esclarece título da sequela de Superman: chama-se apenas Man of Tomorrow

Nem “Superman 2” nem “Superman: Man of Tomorrow”

Depois de semanas de especulação entre fãs, James Gunn veio esclarecer finalmente o título da próxima entrada na sua Superman Saga. A sequela do aclamado Superman (2025) chama-se simplesmente Man of Tomorrow — sem o nome do herói no título.

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A revelação surgiu numa troca de mensagens no Threads, onde Gunn respondeu diretamente a um fã que perguntava se o título completo seria “Superman: Man of Tomorrow”. O realizador foi claro: “É só Man of Tomorrow.”

Uma nova fase na saga

Gunn sublinha que o filme não é “Superman 2”, mas sim a continuação direta da narrativa iniciada no primeiro filme. O cineasta já tinha adiantado ao Hollywood Reporter que o guião está pronto, descrevendo-o como “a próxima história naquilo a que chamo Superman Saga”.

A estreia está marcada para 9 de julho de 2027, data confirmada pelo próprio Gunn no Instagram, acompanhada de uma arte de Jim Lee que mostra Superman frente a frente com Lex Luthor na sua clássica armadura verde e roxa — visual icónico dos comics, mas ainda nunca visto em live-action.

Reações dos fãs e especulação sobre trilogia

Nas redes sociais, a ausência do nome “Superman” no título levantou debate. Muitos fãs defendem que continua a ser uma sequela, “apenas não se chama Superman 2”. Outros já teorizam que Gunn poderá estar a preparar uma trilogia baseada nos epítetos do herói, com futuros capítulos a adotarem nomes como Last Son of Krypton.

O que vem a seguir no DCU

Man of Tomorrow surge depois do sucesso do novo Superman, que arrecadou 611,6 milhões de dólares em box office mundial e introduziu personagens como Guy Gardner, Mister Terrific e Hawkgirl, preparando terreno para o novo DCU.

Antes da estreia da sequela, a agenda da DC Studios inclui outros títulos:

  • Supergirl, realizado por Craig Gillespie, estreia a 26 de junho de 2026;
  • Clayface, de James Watkins, chega a 11 de setembro de 2026.

O futuro do Homem de Aço

Ao retirar o nome “Superman” do título, Gunn parece querer destacar o caráter mais temático e autoral desta segunda parte, reforçando que a sua visão para a saga vai muito além de convenções numéricas de sequelas. Uma jogada ousada — mas que já mantém os fãs a contar os dias até 2027.

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007: First Light — Primeiras imagens revelam um James Bond com estilo… e muito de Hitman

A estreia do novo Bond no mundo dos videojogos

IO Interactive, criadora da saga Hitman, mostrou finalmente as primeiras imagens extensas de 007: First Lightdurante a mais recente transmissão State of Play da Sony. O resultado? Um jogo que mistura o charme e a grandiosidade de James Bond com a jogabilidade estratégica e criativa que tornou o Agente 47 um ícone.

Com lançamento previsto para 27 de março de 2026First Light promete ser o blockbuster digital que coloca os jogadores na pele de 007, mas com uma abordagem que oscila entre a infiltração silenciosa e as sequências de ação explosivas.

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Espionagem em estilo Hitman

Um dos trechos apresentados mostrou Bond infiltrado num torneio de xadrez exclusivo, na Eslováquia. O espião começa disfarçado de motorista num parque de estacionamento, mas rapidamente se envolve em situações de infiltração clássica: criar distrações ambientais para confundir seguranças, roubar identidades e manipular o ambiente a seu favor.

Segue-se uma sequência variada: social stealth no bar, perseguições de carro ao estilo arcade, tiroteios num aeródromo e até um hack de emergência para sabotar o controlo de um avião em fuga. Tudo temperado com gadgets dignos de Q — lasers que derrubam candelabros, granadas de fumo e, claro, a possibilidade de usar a famosa “Licença para Matar”.

Bond em Londres

Outro excerto revelou uma missão num gala em Kensington, Londres, que fez muitos fãs recordarem as melhores fases da trilogia World of Assassination de Hitman. Bond mistura-se na multidão, ouve conversas em busca de pistas, rouba discretamente e manipula situações com a calma calculista de um espião experiente.

O jogo introduz também um sistema de Instinct, que permite gastar pontos acumulados para enganar inimigos, criar emboscadas e até abrandar o tempo para tiros certeiros.

Entre Connery e Craig

Curiosamente, a versão de James Bond apresentada pela IO Interactive parece inspirar-se mais nos atores pré-Daniel Craig: um espião elegante, seguro de si e com humor sarcástico. Um contraste com o Bond mais frio e realista das últimas décadas no cinema.

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O que esperar

À primeira vista, 007: First Light é um cruzamento fascinante: um jogo de Bond que aprendeu muito com Hitman, ou um Hitman que veste smoking e pede martinis “shaken, not stirred”. Seja como for, a combinação promete agradar tanto aos fãs de videojogos de espionagem como aos admiradores do agente secreto mais famoso do cinema.

Call of Duty vai para o cinema: Paramount prepara filme em imagem real da saga de culto

Do campo de batalha virtual para o grande ecrã

Depois de anos de rumores, a adaptação cinematográfica de Call of Duty é finalmente oficial. A Paramount assinou um acordo com a Activision, estúdio detentor da franquia, para desenvolver, produzir e distribuir um filme em imagem real baseado no icónico videojogo de tiro em primeira pessoa.

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A notícia foi avançada pela Variety e abre a porta não apenas a um filme isolado, mas potencialmente a um universo partilhado que poderá expandir-se para cinema e televisão, caso o projeto tenha sucesso.

O peso da história… e das tentativas falhadas

Não é a primeira vez que Hollywood tenta adaptar Call of Duty. No passado, nomes como Stefano Sollima (Sicario 2) chegaram a ser associados à realização, com Tom Hardy e Chris Pine na lista de potenciais protagonistas. Mas os projetos acabaram por não sair do papel.

Agora, com os exemplos bem-sucedidos de adaptações como The Last of Us (HBO), Fallout (Prime Video), A Minecraft Movie e The Super Mario Bros. Movie, o terreno parece finalmente preparado para que Call of Duty conquiste também o grande ecrã.

Um videojogo já com pedigree cinematográfico

Parte do segredo pode estar no facto de a própria saga sempre ter explorado um lado muito próximo do cinema. Ao longo de mais de 30 títulos, Call of Duty percorreu desde a Primeira Guerra Mundial à Guerra Fria, passando pela Guerra ao Terror, sempre com um olhar de espetáculo e intensidade visual.

Além disso, os jogos já contaram com vozes e interpretações de luxo: Gary Oldman deu vida a Viktor Reznov em World at WarIdris Elba surgiu em Modern Warfare 3, e até nomes como John Malkovich, Helena Bonham Carter, Bill Paxton, Jon Bernthal, Katee Sackhoff e Malcolm McDowell emprestaram a sua presença à popular vertente Zombies.

O que esperar do filme?

Ainda não há realizador, elenco ou enredo confirmados. Com tantas opções narrativas disponíveis — mais de 30 jogos — a Paramount poderá inspirar-se em episódios históricos ou apostar numa história original dentro do universo bélico da franquia.

O desafio será manter a imersão e intensidade que fizeram do jogo um fenómeno global, ao mesmo tempo que constrói uma narrativa capaz de atrair tanto os fãs de longa data como o público que nunca pegou num comando.

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Seja qual for a direção escolhida, o projeto promete ser uma das apostas mais ambiciosas da Paramount no género da ação e poderá redefinir o futuro das adaptações de videojogos no cinema.

28 Years Later: The Bone Temple — O regresso sombrio do universo pós-apocalíptico já tem trailer

Ralph Fiennes lidera o elenco na sequela de Nia DaCosta

A Sony Pictures revelou o primeiro trailer de 28 Years Later: The Bone Temple, a aguardada sequela realizada por Nia DaCosta. O filme dá continuidade aos acontecimentos de 28 Years Later, expandindo ainda mais o universo criado por Danny Boyle e Alex Garland.

Nesta nova etapa, acompanhamos Spike (Alfie Williams), que se cruza com o misterioso Sir Jimmy Crystal (Jack O’Connell) e o seu gangue de assassinos acrobatas numa Inglaterra devastada pelo apocalipse. Mas a verdadeira surpresa chega com Dr. Kelson (Ralph Fiennes), que se vê preso numa relação inesperada cujas consequências podem alterar para sempre o destino da humanidade.

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Segundo a sinopse oficial, “no mundo de The Bone Temple, os infetados já não são a maior ameaça — a crueldade dos sobreviventes revela-se ainda mais assustadora.”

O regresso de Cillian Murphy (mesmo que breve)

Embora a sua participação seja curta, Cillian Murphy volta a encarnar Jim, a personagem central de 28 Days Later(2002). Para os fãs, é uma ligação direta à génese desta saga de culto.

O produtor executivo Danny Boyle, que realizou o filme original, confirmou à Variety que Murphy terá um papel de enorme relevância na terceira parte da trilogia, atualmente em desenvolvimento.

Um elenco de peso para um mundo em ruínas

Além de Fiennes, O’Connell e Murphy, o filme conta ainda com Emma Laird, Maura Bird, Erin Kellyman e Chi Lewis-Parry, compondo um leque de protagonistas que promete intensificar o drama e a violência do cenário pós-apocalíptico.

O futuro da trilogia

Escrito e produzido por Alex GarlandThe Bone Temple aprofunda o enredo deixado em aberto no primeiro filme e prepara terreno para a terceira entrada na saga. Boyle reforçou que a sequela dará maior destaque às linhas narrativas do “continente”, que até agora tinham sido apenas sugeridas.

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Com produção da Columbia Pictures, DNA Films e Decibel Films, e distribuição da Sony, o filme tem estreia marcada para 16 de janeiro de 2026.

Preparem-se: se os infetados eram aterradores, o verdadeiro horror pode estar no coração dos sobreviventes.

Magellan, de Lav Diaz, é o escolhido das Filipinas para os Óscares

As Filipinas já têm candidato oficial à categoria de Melhor Filme Internacional nos Óscares de 2026: Magellan, a mais recente obra do cineasta Lav Diaz.

A escolha foi anunciada no arranque das celebrações do Philippine Film Industry Month, depois de o filme ter sido selecionado de entre sete concorrentes locais. O júri destacou critérios como excelência estética e técnica, representação dos valores e cultura filipinos, apelo internacional e, claro, capacidade de organizar uma campanha forte para a shortlist de dezembro e a nomeação em fevereiro.

Rodado entre as Filipinas, Portugal e EspanhaMagellan estreou mundialmente no Festival de Cannes e conta no elenco com o mexicano Gael García Bernal, além de Arjay Babon, Ronnie Lazaro, Bong Cabrera e Hazel Orencio.

A narrativa centra-se nos últimos meses de vida de Fernão de Magalhães, explorador português que perdeu a vida na Batalha de Mactan, em 1521. Contudo, ao contrário das abordagens tradicionais, Diaz não o retrata como herói: o realizador apresenta-o como um homem confrontado com a sua própria mortalidade, cruzando a sua história com a dos filipinos capturados por traficantes de escravos em Malaca, que acabariam ao seu serviço.

Film Academy of the Philippines sublinhou que o filme “fornece uma perspetiva intransigente sobre a História, desafiando narrativas familiares para revelar realidades desconfortáveis”.

Produzido por Paul Soriano e Mark Victor, com Bianca Trinidad como produtora executiva, Magellan já tem distribuição assegurada pela Luxbox Films para vendas internacionais e pela Janus Films para a América do Norte.

Depois da estreia em Cannes, o filme segue agora para o Festival de Toronto e o New York Film Festival, antes de chegar às salas filipinas a 10 de setembro.

Paolo Villaluna, diretor-geral da Academia, descreveu-o como “um filme poderoso e poético”, garantindo que o governo filipino apoiará ativamente a campanha rumo a Hollywood:

“O percurso de Magellan para os Óscares está apenas a começar, mas faremos tudo para garantir que a sua visão chega ao mundo.”

Resta agora saber se a epopeia de Lav Diaz conseguirá repetir a rota de Magalhães e conquistar o Atlântico até chegar à cobiçada estatueta dourada.

Kim Novak manifesta preocupação com biopic sobre relação com Sammy Davis Jr.

A lendária atriz Kim Novak, ícone da era dourada de Hollywood e conhecida sobretudo por Vertigo – A Mulher Que Viveu Duas Vezes de Alfred Hitchcock, partilhou receios em relação ao próximo biopic que dramatiza a sua relação com o cantor e ator Sammy Davis Jr.

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Em entrevista ao The Guardian, Novak explicou que o título do filme — Scandalous! — não lhe agrada. “Não acho que a relação tenha sido escandalosa”, afirmou. “Ele foi alguém de quem gostei muito. Tínhamos muito em comum, incluindo a necessidade de sermos aceites pelo que fazíamos e não pela aparência. Mas temo que tentem reduzir tudo a aspetos sensacionalistas.”

O relacionamento entre Novak e Davis Jr. começou em 1956, após ambos se terem cruzado no programa The Steve Allen Show. No entanto, a ligação foi mantida em segredo devido ao preconceito racial da época e às leis de segregação ainda vigentes em vários estados norte-americanos.

Quando Harry Cohn, cofundador da Columbia Pictures, descobriu o envolvimento, pressionou Novak a terminar a relação, receando repercussões comerciais e sociais. O casal acabou por se separar pouco tempo depois.

O filme será a estreia de Colman Domingo como realizador e tem Sydney Sweeney no papel de Kim Novak, enquanto David Jonsson interpreta Sammy Davis Jr. Segundo Domingo, a produção deverá arrancar em 2025, após a conclusão da terceira temporada da série Euphoria.

“Espero que consigamos fazer um filme belo e delicado, que fale da possibilidade do amor em circunstâncias difíceis, sob o olhar de muitos, mas ainda assim tentando preservar a intimidade e a vida pessoal”, declarou o cineasta.

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Atualmente, Kim Novak encontra-se em Veneza, onde está a ser homenageada com o Leão de Ouro de Carreira. O festival apresenta ainda a estreia mundial do documentário Kim Novak’s Vertigo, realizado por Alexandre Philippe em colaboração com a atriz.

Bradley Cooper surpreende com “Is This Thing On?”: divórcio, comédia e um elenco de luxo

Bradley Cooper já nos habituou a ver o seu nome em múltiplas frentes — ator, realizador, produtor e argumentista — mas o seu novo projeto, Is This Thing On?, mostra um lado diferente do cineasta norte-americano. O filme, que acaba de ganhar o seu primeiro teaser trailer, cruza divórcio e comédia com um toque autobiográfico inspirado na vida do comediante britânico John Bishop.

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Um elenco de peso para uma história íntima

Embora assuma um papel mais secundário em cena, Cooper dirige e assina o argumento ao lado de Will Arnett e Mark Chappell. Os grandes protagonistas são Will Arnett e Laura Dern, que lideram a narrativa como um casal a braços com o fim do casamento. Arnett interpreta Alex, um comediante em crise de meia-idade que procura reinventar-se no competitivo panorama humorístico de Nova Iorque, enquanto Dern dá vida a Tess, uma mulher que confronta os sacrifícios feitos em nome da família.

O elenco de apoio reforça a ambição do projeto: Andra Day, Sean Hayes, Amy Sedaris e Ciarán Hinds juntam-se à produção, prometendo acrescentar novas camadas de intensidade e humor.

Entre risos e lágrimas

Segundo a sinopse oficial, o filme acompanha Alex e Tess enquanto enfrentam não só o processo de divórcio, mas também o desafio da coparentalidade e a redefinição da identidade pessoal. O que poderia ser um retrato pesado transforma-se, nas mãos de Cooper, numa exploração delicada e espirituosa da forma como o amor pode assumir novas formas mesmo após uma separação.

A caminho dos Óscares?

Depois do sucesso crítico e da corrida às estatuetas douradas com Assim Nasce Uma Estrela (2018) e Maestro (2023), Is This Thing On? surge como mais uma das grandes apostas da Searchlight Pictures para a temporada de prémios. O filme terá a sua estreia de prestígio no Festival de Nova Iorque a 10 de outubro, chegando aos cinemas da América do Norte a 19 de dezembro — uma data estratégica, próxima das nomeações para os Óscares. Para já, ainda não foi anunciada a data de estreia em Portugal.

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Comédia e drama voltam a cruzar-se no olhar de Cooper, que, mesmo fora do centro das atenções, continua a afirmar-se como um dos nomes mais versáteis e consistentes da Hollywood contemporânea.

veja o trailer original aqui

The Goonies 2: Quarenta Anos Depois, a Nostalgia Continua a Mexer

Quarenta anos depois de Mikey, Chunk, Mouth e Data se aventurarem pelos túneis de Astoria, parece que a nostalgia ainda não disse adeus. Sim, The Goonies pode estar a caminho de um regresso — e, desta vez, há mesmo um guionista que garante que o barco pirata não se afundou em águas turvas de rumores.

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O escolhido é Potsy Ponciroli, realizador e argumentista que ganhou créditos com o western Old Henry (2021). Em plena promoção do seu novo filme Motor City, no Festival de Veneza, Ponciroli não resistiu a falar sobre o projeto que está a incendiar a imaginação dos fãs: The Goonies 2.

“Eu sei que muitos se perguntam se precisamos de um novo Goonies. Mas eu sou o maior fã do original, é o meu filme preferido de sempre”, confessou. “Nunca faria um ‘remake’. Para mim, era uma história que nunca tinha acabado — por isso, este é o filme que eu quero ver como fã.”

E é aqui que os olhos de qualquer saudosista brilham: Ponciroli garante já ter entregue um primeiro rascunho “muito bem recebido” e que o segundo está praticamente concluído. O entusiasmo é palpável. O problema? Ainda não há realizador nem elenco confirmado — nem sabemos se os sobreviventes da aventura original (Sean Astin, Josh Brolin, Corey Feldman, Martha Plimpton…) regressarão para este novo capítulo.

Mas, sejamos francos: o simples facto de The Goonies estar em desenvolvimento formal na Warner Bros., anunciado em fevereiro, já é mais do que os fãs podiam esperar depois de décadas de boatos e esperanças vãs. E Ponciroli não parece estar apenas a tentar surfar a onda da nostalgia: fala como um verdadeiro miúdo dos anos 80 que nunca esqueceu o mapa do tesouro.

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Se tudo correr bem, o que começou como uma caça a riquezas escondidas pode transformar-se, quatro décadas depois, num tesouro de bilheteira. Afinal, como diziam os próprios Goonies: “Goonies never say die.”

“Springsteen: Deliver Me From Nowhere” emociona Telluride com Jeremy Allen White a dar vida a Bruce Springsteen

O Festival de Telluride recebeu um dos momentos mais aguardados do ano: a estreia mundial de Springsteen: Deliver Me From Nowhere, a cinebiografia que coloca Jeremy Allen White (The Bear) na pele de Bruce Springsteen.

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O próprio “The Boss” marcou presença na sessão, arrancando aplausos entusiásticos de uma plateia composta por cinéfilos de todo o mundo, figuras da indústria e até celebridades como Oprah.


Um retrato íntimo e ousado

Realizado por Scott Cooper (Coração Louco), que também adaptou o argumento, o filme foca-se em momentos menos convencionais da vida e carreira do músico: o confronto com traumas de infância, as batalhas contra a depressão e o equilíbrio entre a energia explosiva em palco e a vulnerabilidade fora dele.

Jeremy Allen White mergulha de corpo e alma na personagem, com interpretações intensas de clássicos como Born to Run. Segundo Cooper, a escolha do ator foi natural:

“Ele tinha duas qualidades que reconheço no Bruce: humildade e ‘swagger’. E não se ensina ‘swagger’ em Juilliard”, disse o realizador.

A química com Odessa Young, que interpreta uma mãe solteira com quem Springsteen vive um romance atribulado, acrescenta uma camada de paixão e turbulência emocional ao retrato do músico.


Elenco de luxo

Além de White e Young, o filme conta com:

  • Jeremy Strong (Succession) como Jon Landau, o histórico manager de Springsteen,
  • Stephen Graham como o pai do músico, em intensos flashbacks,
  • Paul Walter Hauser como o técnico de guitarra Mike Batlan, responsável pelos momentos mais cómicos da narrativa.

Completam o elenco Gaby Hoffmann, David Krumholtz, Marc Maron, Johnny Cannizzaro, Harrison Gilbertson, Chris Jaymes e Matthew Anthony Pellicano (no papel do jovem Bruce).


Springsteen no centro das atenções

Visivelmente emocionado, o próprio Springsteen fez uma breve intervenção antes da sessão, recordando a amizade com Scott Cooper e até brincando com o facto de ter acolhido a família do realizador durante os incêndios de Los Angeles:

“Quero a minha casa de volta”, atirou em tom de humor.

A receção em Telluride foi calorosa, com alguns espectadores a cantar em uníssono durante as cenas musicais. Para muitos, o filme é mais do que uma biografia: é uma carta de amor a uma das vozes mais icónicas da música norte-americana.

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Estreia marcada

Springsteen: Deliver Me From Nowhere chega aos cinemas a 24 de outubro, numa estreia que promete emocionar tanto fãs de longa data como novas gerações que descobrem agora o poder da música e da história de Bruce Springsteen.

Star Wars: Starfighter já começou a ser filmado – e Ryan Gosling surge na primeira imagem oficial

O universo de Star Wars prepara-se para abrir um novo capítulo. A Lucasfilm anunciou oficialmente o arranque da rodagem de Star Wars: Starfighter, a primeira grande aventura cinematográfica a explorar a galáxia muito, muito distante após os acontecimentos de The Rise of Skywalker. E, para marcar o momento, foi divulgada a primeira imagem de Ryan Gosling no set, ao lado do jovem ator Flynn Gray, sentado num veículo que faz lembrar o icónico landspeeder.

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Ryan Gosling lidera um elenco de luxo

Nesta nova história, passada cinco anos após o Episódio IX, Gosling interpreta uma personagem inédita, cujo papel ainda está envolto em mistério. O elenco confirma-se como um dos mais fortes dos últimos anos na saga: além de Mia Goth e Matt Smith, já anunciados, juntam-se Amy AdamsAaron Pierre (Rebel Ridge), Simon Bird (The Inbetweeners), Daniel Ings (I Hate Suzie), Jamael Westman (estrela do Hamilton londrino) e o estreante Flynn Gray.

Shawn Levy assume a realização

A realização está nas mãos de Shawn Levy (Deadpool & WolverineFree Guy), que descreveu o arranque da produção como “um sonho tornado realidade”.

Star Wars moldou o meu entendimento do poder das histórias e de como as personagens e os momentos cinematográficos podem ficar connosco para sempre”, disse o cineasta. “Entrar nesta galáxia com colaboradores tão brilhantes é a maior emoção da minha vida.”

O futuro da saga no cinema

Com estreia marcada para 28 de maio de 2027Starfighter inaugura uma nova era para a Lucasfilm, que procura expandir a cronologia para além da saga dos Skywalker. Trata-se de um projeto particularmente aguardado, uma vez que será o primeiro filme da franquia a abordar este período inexplorado.

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O anúncio da rodagem e o vislumbre de Gosling no papel principal já estão a incendiar a curiosidade dos fãs, que aguardam para saber que nova direção a galáxia vai tomar.

“Vingadores: Doomsday”: rumores de egos e conflitos no set aumentam pressão sobre o regresso da Marvel

O Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) atravessa um momento de viragem e, inevitavelmente, de enorme pressão. A superprodução “Vingadores: Doomsday”, que já está em rodagem entre Londres e o Bahrain, é encarada como a oportunidade para devolver ao estúdio o brilho dos tempos de Endgame (2019). Mas, entre atrasos, rumores de conflitos e egos a colidirem no set, a internet já transformou os bastidores num autêntico espetáculo paralelo.

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O rumor mais viral das últimas semanas? Uma alegada zanga entre Robert Downey Jr. e Ryan Reynolds. O primeiro está oficialmente confirmado no elenco, regressando ao MCU numa reviravolta inesperada — não como Tony Stark/Homem de Ferro, mas como o vilão Doutor Destino. O segundo, Deadpool de serviço, nem sequer está confirmado, mas a especulação disparou depois de partilhar nas redes sociais um logotipo dos Vingadores rabiscado a vermelho, cor associada à sua personagem.

A história ganhou força quando o The Hot Mic Podcast, de Jeff Sneider, sugeriu que a produção tinha sido prolongada porque Downey Jr. não aprovou os duplos usados no fato do Doutor Destino, exigindo refilmagens com ele próprio. Sneider descreveu ainda o ambiente da rodagem como “disfuncional” e comparável ao de Velocidade Furiosa, célebre pelos desentendimentos entre Vin Diesel e Dwayne Johnson.

Dias depois, o também jornalista John Rocha revelou que houve, de facto, um confronto entre dois atores “bastante conhecidos”, motivado por uma piada mal recebida. A situação terá escalado a ponto de a Marvel considerar filmar as cenas em separado — o que aumentaria os custos em milhões de dólares. Mas uma mediação entre os envolvidos resolveu a tensão, com pedidos de desculpa incluídos, e o plano de rodagem seguiu em frente.

Ainda assim, os fãs transformaram-se em detetives: todas as pistas apontariam para Downey Jr. e… Reynolds. A especulação atingiu tamanha proporção que uma fonte oficial recorreu à People para desmentir: “Não há nenhum ressentimento. Os dois nunca se conheceram pessoalmente.”

Seja mito ou verdade, o episódio mostra a enorme pressão que rodeia “Doomsday”. Realizado novamente pelos irmãos Russo, responsáveis por alguns dos capítulos mais celebrados do MCU (O Soldado do InvernoGuerra InfinitaEndgame), o filme junta uma autêntica constelação de estrelas: Chris Hemsworth, Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Paul Rudd, Letitia Wright, Florence Pugh, Tom Hiddleston, Patrick Stewart, Ian McKellen, Rebecca Romijn, James Marsden e Channing Tatum, entre muitos outros.

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Com estreia marcada para 17 de dezembro de 2026, e a sequela Avengers: Secret Wars já apontada para dezembro de 2027, o peso do futuro da Marvel parece condensar-se nestas duas produções. Para já, os rumores só alimentam o hype. Mas se os Vingadores querem salvar o mundo (e o próprio MCU), terão primeiro de sobreviver aos seus próprios bastidores.

“I Play Rocky”: Encontrado o Ator Que Vai Dar Vida a Sylvester Stallone no Filme Sobre os Bastidores de Rocky

A história de bastidores de um dos maiores clássicos do cinema já tem protagonista. Anthony Ippolito, que recentemente interpretou um jovem Al Pacino na minissérie The Offer, vai agora assumir o papel de Sylvester Stallone em I Play Rocky, o novo filme da Amazon MGM sobre a criação do lendário Rocky.

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Realizado por Peter Farrelly — vencedor do Óscar por Green Book — o projeto promete estrear-se em salas de cinema e revisitar a trajetória improvável de Stallone: um ator praticamente desconhecido, que acreditava com todas as forças que tinha nascido não apenas para escrever Rocky, mas para ser o próprio Rocky Balboa.

O Verdadeiro “Underdog Story” de Hollywood

I Play Rocky será tanto um drama biográfico como uma história inspiradora. O argumento, escrito por Peter Gamble, centra-se na forma como Stallone enfrentou inúmeras rejeições em Hollywood ao insistir que ninguém mais poderia interpretar Balboa. Contra todas as probabilidades, arriscou tudo, recusando vender o guião sem o direito de ser também protagonista. O resultado? Um filme que não só arrecadou o Óscar de Melhor Filme em 1977, como deu início a uma das sagas mais icónicas do cinema, que viria a render mais de 1,7 mil milhões de dólares em bilheteira ao longo de várias décadas, incluindo os recentes spin-offs Creed.

Curiosamente, o próprio Anthony Ippolito parece ter encarnado o espírito de Stallone na hora de conquistar o papel. O ator gravou por iniciativa própria uma audição caseira, enviou-a diretamente aos produtores e, graças a essa ousadia, garantiu a oportunidade de interpretar o jovem Stallone.

De The Godfather a Rocky

A escolha de Ippolito para este papel ganha ainda mais simbolismo ao lembrarmos o seu percurso: depois de encarnar Al Pacino em The Offer (a série sobre a rodagem de O Padrinho), passa agora para outra história de bastidores de um clássico dos anos 70. A sua carreira inclui ainda Purple Hearts (Netflix), Pixels — onde interpretou a versão jovem de Adam Sandler — e Not Fade Away, de David Chase.

O Que Esperar do Filme

Produzido por Toby Emmerich, antigo presidente do Warner Bros. Pictures Group, e Christian Baha, I Play Rockypromete ser não apenas um retrato da luta de Stallone pelo papel da sua vida, mas também uma reflexão sobre Hollywood, os seus mecanismos e as histórias de persistência que se tornam lenda.

Ao dar vida ao jovem Stallone, Anthony Ippolito terá de captar não apenas a fisicalidade e o sotaque inconfundível, mas sobretudo a determinação feroz que transformou um aspirante a ator no criador de um dos maiores símbolos do cinema mundial.

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Se Rocky foi “a derradeira história de underdog”, I Play Rocky promete ser o seu espelho fora do ringue: a luta de um homem para ser ouvido e reconhecido na meca do cinema.

Musk: O polémico documentário de Alex Gibney sobre Elon Musk vai chegar às salas de cinema

Elon Musk já inspirou debates, memes, guerras digitais e até revoluções industriais. Agora, será também o centro de um documentário de grande escala, assinado por Alex Gibney, vencedor de um Óscar e um dos nomes mais respeitados do cinema documental. O projeto, simplesmente intitulado Musk, garantiu distribuição para salas de cinema nos Estados Unidos antes de chegar ao streaming na HBO Max.

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Descrito pelos produtores como “um olhar incisivo por detrás da lenda de Elon Musk, o mais celebrado ‘inventor-empreendedor’ do nosso tempo”, o filme promete dissecar não só o homem, mas também a sua influência avassaladora na forma como vivemos — do espaço às redes sociais, dos carros elétricos às polémicas políticas.

Uma obra em mutação constante

O documentário foi anunciado pela primeira vez em março de 2023, mas a sua estreia tem sido adiada por uma razão curiosa: a própria vida de Musk. O protagonismo constante do empresário nas notícias globais fez com que Gibney e a sua equipa tivessem dificuldade em decidir onde terminar a narrativa. “O filme continua a crescer em escala à medida que a história evolui”, disseram HBO Films e Bleecker Street em comunicado conjunto.

Musk, por sua vez, não perdeu tempo em reagir quando o projeto foi revelado: classificou-o como “um ataque”. Gibney respondeu de imediato, perguntando-lhe: “Como é que sabes?”.

O realizador que expõe os poderosos

Alex Gibney não é estranho a polémicas. O cineasta construiu carreira ao mergulhar em figuras e instituições controversas:

  • Enron: The Smartest Guys in the Room (2005), sobre a queda da gigante energética;
  • Taxi to the Dark Side (2007), que lhe valeu o Óscar, sobre detenção e tortura no Médio Oriente;
  • Going Clear: Scientology and the Prison of Belief (2015), premiado com três Emmys, sobre os segredos da Cientologia;
  • We Steal Secrets: The Story of WikiLeaks (2013), sobre Julian Assange;
  • Citizen K (2019), sobre Vladimir Putin e o oligarca Mikhail Khodorkovsky.

É este olhar crítico e meticuloso que agora se volta para Musk, considerado por alguns um visionário e por outros um vilão moderno.

Uma estreia esperada em Veneza

A distribuição para salas foi anunciada na véspera do Festival de Veneza, onde o projeto deverá marcar presença. O filme conta com produção de Gibney através da Jigsaw Productions, em parceria com Closer Media, Anonymous Content e Double Agent, e terá ainda a Universal Pictures envolvida na distribuição internacional.

Ainda sem data de estreia definida, Musk chega num momento em que o empresário continua a dividir opiniões — seja pelo papel na SpaceX, Tesla e Neuralink, seja pela compra do Twitter (rebatizado como X), ou pelas suas declarações controversas sobre política e tecnologia.

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Tudo indica que, mais do que um simples retrato biográfico, Alex Gibney está prestes a entregar um filme-acontecimentoque colocará em perspetiva a ascensão e os dilemas de uma das figuras mais polarizadoras do século XXI.

LEGO recria o lendário navio Black Pearl de Piratas das Caraíbas – com Jack Sparrow e toda a tripulação

Os fãs de Piratas das Caraíbas têm agora um novo tesouro à vista – e não vem do fundo do mar, mas sim em versão LEGO. A marca dinamarquesa acaba de anunciar o LEGO Icons: Captain Jack Sparrow’s Pirate Ship, um set monumental inspirado no Black Pearl, o mais famoso navio pirata do cinema recente.

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Um regresso em grande estilo

O set (#10365) é uma verdadeira homenagem à saga que imortalizou Johnny Depp como o excêntrico Jack Sparrow. São 2.862 peças que recriam ao detalhe o navio outrora conhecido como Wicked Wench, distinguido pelo seu design negro e ameaçador.

Mais do que uma simples construção, este é um objeto de coleção pensado para adultos (18+), com um nível de desafio elevado e resultado final digno de ser exibido em qualquer prateleira.

Uma tripulação completa

O set inclui oito minifiguras exclusivas, reunindo os personagens centrais da saga:

  • Captain Jack Sparrow, claro, pronto para mais uma fuga mirabolante;
  • Will Turner e Elizabeth Swann, o casal heróico que se vê arrastado para o mundo da pirataria;
  • Hector Barbossa, eterno rival e aliado ocasional de Jack;
  • Gibbs, o leal imediato;
  • Cotton, com o seu papagaio inseparável;
  • Anamaria, a destemida pirata;
  • Marty, o baixinho mas valente membro da tripulação.

É, portanto, uma verdadeira cápsula da primeira trilogia de filmes, capaz de fazer qualquer fã revisitar as aventuras em alto-mar.

Mais do que nostalgia

O preço também não é para marinheiros de água doce: 379,99 dólares (cerca de 350 euros), disponível a partir de 15 de setembro na loja online da LEGO. Mas a aposta é clara: este set não é apenas brinquedo, é uma peça de memória cinematográfica, que celebra uma saga que, no auge, dominou o box office global e deixou personagens gravadas no imaginário coletivo.

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LEGO e o cinema: uma parceria sem fim

Este lançamento é também mais um capítulo na longa relação entre LEGO e o cinema. Depois de sets dedicados a Star WarsIndiana JonesHarry Potter ou até Batman, o regresso de Pirates of the Caribbean à linha LEGO Icons mostra como estas colaborações continuam a alimentar tanto a nostalgia como o desejo dos fãs em ter “um pedaço” dos seus filmes favoritos em casa.

E para os que sonham em ser piratas, mas sem risco de ficarem presos em Port Royal, construir o Black Pearl em LEGO pode ser a aventura perfeita.

Marvel prepara reboot dos X-Men: o futuro mutante do MCU começa a ganhar forma

Depois do sucesso crítico de Thunderbolts e da confirmação de que os mutantes terão um papel central na nova fase do MCU, o realizador Jake Schreier revelou que o trabalho no aguardado reboot dos X-Men já começou — e descreveu-o como “muito, muito entusiasmante”.

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Um novo começo para a saga mutante

Schreier, que encerrou a Fase 5 com Thunderbolts (88% de aprovação crítica no Rotten Tomatoes), admitiu à revista Empire que essa experiência lhe deu a preparação necessária para comandar um projeto de enorme escala como os X-Men:

“A maior aprendizagem foi equilibrar ação e emoção. Por mais dias de rodagem que haja, a ação consome tudo muito rápido. No final, senti que finalmente percebia como fazer isto melhor.”

Segundo o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, o filme será “youth-focused”, isto é, centrado em personagens mais jovens e numa dinâmica semelhante à das bandas desenhadas originais. Na prática, isso significa que muitos dos papéis deverão ser recast, afastando-se do elenco da era 20th Century Fox.

A transição para a nova era

O reboot dos X-Men será lançado depois de Avengers: Secret Wars, marcando um reset decisivo para o Universo Cinematográfico Marvel e dando início à chamada “era mutante” do estúdio.

Antes disso, os fãs ainda poderão rever as versões originais dos mutantes em Avengers: Doomsday, atualmente em produção no Reino Unido. Patrick Stewart (Professor X), Ian McKellen (Magneto), Alan Cumming (Nightcrawler), James Marsden (Cyclops) e Rebecca Romijn (Mystique) regressam, acompanhados por Channing Tatum como Gambit, após a sua estreia em Deadpool & Wolverine.

O peso da herança Fox

Não é a primeira vez que a saga tenta reinventar-se. Depois da trilogia original, a Fox apostou em X-Men: First Class(2011) e em Dias de um Futuro Esquecido (2014), que conquistaram a crítica e o público. Mas o entusiasmo arrefeceu com Apocalypse (2016) e Dark Phoenix (2019), ambos considerados pontos baixos da franquia.

O novo reboot da Marvel procura evitar os mesmos erros, apostando na juventude e em histórias de origem com relevância para o público de hoje.

Expectativas em alta

Ainda não existe data de produção ou de estreia confirmada, mas a máquina promocional da Marvel já trabalha a todo o gás. Com um foco assumido em novos rostos e narrativas mais próximas do espírito das bandas desenhadas, a grande questão é: será este o capítulo que finalmente devolverá os X-Men ao topo do cinema de super-heróis?

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