Vingadores: Doomsday — Ou Como Perder Uma Semana de Vida Para Perceber Um Filme

🦸‍♂️ Alerta para todos os aspirantes a super-heróis: tragam mantimentos, carregadores de telemóvel e possivelmente um psicólogo. Vai ser preciso.

“Avengers: Doomsday” é o novo titã da Marvel, aquele que promete juntar tudo o que conhecemos, amamos e… esquecemos porque já passaram 15 anos e ninguém consegue acompanhar esta saga sem um Excel. A pergunta do momento, que ecoa pelas redes sociais como o grito de guerra do Capitão América: Quantos filmes e séries tenho de ver para perceber o raio deste novo filme?

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A resposta é curta: demasiados.

A resposta longa: 35 horas, 2.100 minutos, possivelmente um divórcio e o agravamento da sua miopia.

O Novo Recrutamento da Marvel: Ver Filmes é Agora um Emprego a Tempo Inteiro

A Marvel, sempre generosa, compilou uma pequena lista de “essenciais” para quem quiser perceber o que se vai passar em Avengers: Doomsday. E quando dizemos “pequena”, queremos dizer que cabe num USB de 64GB. Prepare-se para rever os X-Men (sim, os velhos, os novos, os recauchutados), Loki em dose dupla, a nova Capitã América, o Deadpool a gritar com o Wolverine, o Shang-Chi a dançar com anéis místicos, a Marvel de Brie Larson a tentar convencer-nos outra vez… e claro, os Quatro Fantásticos antes mesmo de o filme sair. Tudo isto com cameos de personagens que só aparecem se viu uma série que foi cancelada ao fim de três episódios no Disney+.

Robert Downey Jr. volta… mas não como pensa

Sim, Tony Stark está de volta, mas num daqueles twists Marvel com assinatura em letras garrafais: ele será… o Doutor Destino.

Ou seja, passou de playboy filantropo a ditador da Latvéria. Não é propriamente uma evolução profissional típica, mas numa economia instável nunca se sabe. Uma coisa é certa: vai ser divertido vê-lo a dar sermões de armadura nova em folha enquanto tenta destruir universos paralelos por motivos ainda por explicar.

O Efeito “Teste de Paternidade Cinemático”

Se antigamente bastava ver Iron Man e Vingadores para perceber quem era quem, agora a experiência Marvel parece um daqueles programas de tribunal onde cada novo episódio revela mais uma ligação de parentesco improvável. “Ah! Este personagem é filho daquele que apareceu em Thor: Love and Thunder, mas que namorava com a irmã do vilão de Doctor Strange 2, que morreu mas não morreu porque voltou em What If…?.”

É isto. A Marvel virou uma árvore genealógica com superpoderes.

Conclusão? Vem aí uma obra monumental… se conseguir chegar até ela

“Avengers: Doomsday” quer ser o novo Endgame, mas com menos despedidas emotivas e mais confusão existencial. Vai ser grande, vai ser caro, e vai ser, muito provavelmente, espectacular. Mas antes de entrar na sala de cinema, prepare-se: há um curso intensivo de 6 dias e noites, com direito a intervalo para refeições e banho (se for mesmo necessário).

A pergunta legítima continua a ser: vale a pena tanto esforço?

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A resposta mais honesta: depende da quantidade de pipocas e paciência que tiver.

🎬 Do mundo dos jogos para o grande ecrã: “Elden Ring” ganha adaptação cinematográfica

A aclamada produtora A24 confirmou que está a desenvolver uma adaptação cinematográfica live-action do videojogo “Elden Ring”, com realização e argumento a cargo de Alex Garland, conhecido por obras como “Ex Machina” e “Annihilation”.

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O projeto é uma colaboração entre a A24, a Bandai Namco Entertainment e a FromSoftware, com produção de Peter Rice, Andrew Macdonald, Allon Reich, George R. R. Martin e Vince Gerardis.  


🗺️ Uma jornada épica nas “Lands Between”

Lançado em fevereiro de 2022, “Elden Ring” é um RPG de ação em mundo aberto, desenvolvido pela FromSoftware e publicado pela Bandai Namco. O jogo transporta os jogadores para as “Lands Between”, um mundo sombrio e mágico, onde assumem o papel de um “Tarnished” em busca de restaurar o Elden Ring e tornar-se o novo Elden Lord. Com mais de 30 milhões de cópias vendidas, tornou-se um dos jogos mais bem-sucedidos de todos os tempos.  


🎥 O desafio de adaptar uma narrativa não linear

A adaptação de “Elden Ring” para o cinema apresenta desafios únicos, dada a sua narrativa fragmentada e dependente da exploração do jogador. Garland, conhecido por explorar temas complexos e atmosferas imersivas, é visto como uma escolha adequada para transpor a essência do jogo para o grande ecrã.  

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🗓️ Lançamento e expectativas

Ainda não há data de estreia anunciada para o filme de “Elden Ring”. No entanto, a confirmação do projeto já gerou grande expectativa entre os fãs do jogo e do realizador. Com a colaboração de nomes como George R. R. Martin e a experiência de Garland em narrativas complexas, espera-se uma adaptação que honre o legado do jogo.

✈️ “Top Gun 3”: História Definida e Pronta para Descolar

Christopher McQuarrie, colaborador de longa data de Tom Cruise, revelou que a história de “Top Gun 3” já está delineada. Em entrevista ao podcast “Happy Sad Confused”, McQuarrie mencionou que a ideia surgiu rapidamente após uma proposta do coargumentista Ehren Kruger. Embora ainda não esteja confirmado como realizador, McQuarrie expressou interesse em capturar o estilo visual de Tony Scott, diretor do filme original de 1986.  

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🕺 Les Grossman: O Retorno do Produtor Mais Excêntrico de Hollywood

Tom Cruise está em conversações para reprisar o papel de Les Grossman, o produtor irreverente de “Tropic Thunder”. McQuarrie confirmou que ambos estão a desenvolver ideias para um possível spin-off centrado neste personagem, destacando que as discussões têm sido criativas e promissoras.  

🏁 “Dias de Tempestade 2”: Acelerando para uma Nova Corrida

Após o sucesso de “Top Gun: Maverick”, Cruise e McQuarrie estão a considerar uma sequela para “Dias de Tempestade” (1990). McQuarrie revelou que a premissa surgiu quase instantaneamente após refletir sobre a receção positiva de “Maverick”, indicando que o projeto está em fase de desenvolvimento.

🔥 Cruise e McQuarrie: Uma Parceria em Alta Velocidade

Com “Missão: Impossível – A Sentença Final” a marcar o possível fim da jornada de Cruise como Ethan Hunt, o ator parece focado em revitalizar personagens icónicos do seu repertório. A colaboração contínua com McQuarrie promete trazer novas emoções aos fãs, combinando ação intensa com narrativas envolventes. 

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🎬 The Salt Path: Gillian Anderson e Jason Isaacs dão rosto à crise da habitação no Reino Unido

Filme baseado em memórias reais alerta para o crescimento do sem-abrigo e a dignidade na adversidade

A actriz Gillian Anderson fez um alerta contundente: a crise de sem-abrigo no Reino Unido “vai piorar” — sobretudo se o país entrar em recessão. As declarações foram feitas no contexto de The Salt Path, filme onde interpreta uma mulher que, a par do marido (interpretado por Jason Isaacs), enfrenta a perda de tudo: casa, estabilidade e saúde.

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O filme adapta o livro de memórias de Raynor Winn, sucesso literário de 2018 que passou quase dois anos na lista de bestsellers do Sunday Times e vendeu mais de um milhão de cópias.


🥾 Uma caminhada de 630 milhas contra o desespero

Em The Salt Path, Ray e Moth são forçados a abandonar a sua quinta depois de uma acção judicial e vêem-se, com um diagnóstico terminal à perna, a dormir ao relento. Sem apoio do Estado, pegam numa tenda e duas mochilas e partem à descoberta do South West Coast Path, caminhando 630 milhas ao longo da costa de Somerset, Devon, Dorset e Cornualha.

A viagem torna-se uma meditação sobre a resistência, a natureza e o amor — com a própria paisagem a assumir um papel central, como explica Gillian Anderson: “A natureza tornou-se um terceiro personagem do filme.”

Jason Isaacs partilha essa visão, revelando que Raynor Winn o surpreendeu ao dizer: “Não é apenas a natureza, é o caminho. Aquele caminho.”

🏠 Um drama que reflecte o presente

Num Reino Unido onde uma em cada 200 famílias vive em situação de sem-abrigo, segundo dados recentes do Financial Times, a mensagem do filme não podia ser mais urgente.

Anderson afirma que a realidade nas ruas britânicas mudou radicalmente nos últimos anos, e que agora se aproxima daquilo que costumava ver em Vancouver ou na Califórnia. Já Isaacs destaca que espera que o filme ensine o público a olhar novamente — e com compaixão — para quem vive nas margens.


🎥 Filmado no terreno — e com impacto real

Rodado em 2023 nos próprios locais descritos nas memórias, o filme beneficia da beleza natural da costa britânica, mas sem nunca romantizar a precariedade dos seus protagonistas. Pelo contrário: o filme é um lembrete brutal e poético de que a dignidade pode sobreviver à exclusão.

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The Salt Path estreia nas salas de cinema do Reino Unido a 30 de Maio de 2025, com distribuição internacional ainda por anunciar.

Evil Dead Burn: Novo capítulo da saga promete terror visceral em 2026

Hunter Doohan, Luciane Buchanan e Tandi Wright juntam-se ao elenco do próximo filme da franquia, que será realizado por Sébastien Vaniček

A saga Evil Dead prepara-se para regressar aos cinemas com Evil Dead Burn, um novo filme que promete levar o terror a novos patamares. Com estreia marcada para 24 de julho de 2026, o projeto conta com a realização de Sébastien Vaniček, conhecido pelo seu trabalho em Infested (2023), e um elenco que inclui Hunter Doohan (Wednesday), Luciane Buchanan (The Night Agent) e Tandi Wright (Pearl) . 

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Uma nova abordagem ao universo Evil Dead

Vaniček, que coescreveu o argumento com Florent Bernard, descreve o filme como “um filme desagradável, um filme que dói, do qual se sai testado” . Esta nova entrada na franquia será produzida por Sam Raimi e Robert Tapert, com Bruce Campbell e Lee Cronin como produtores executivos . 


🧟‍♂️ O que esperar de Evil Dead Burn

Embora os detalhes do enredo permaneçam em segredo, espera-se que o filme continue a tradição da franquia de explorar o terror sobrenatural, possivelmente introduzindo novos elementos e personagens. A produção está a decorrer na Nova Zelândia, com distribuição a cargo da Warner Bros. Pictures e New Line Cinema .


🎭 Elenco promissor

  • Hunter Doohan: Conhecido pelo seu papel em Wednesday, Doohan traz uma nova energia à franquia.
  • Luciane Buchanan: Após o sucesso em The Night Agent, Buchanan junta-se ao elenco para enfrentar os horrores do Necronomicon.
  • Tandi Wright: Com experiência em filmes de terror como Pearl, Wright promete uma performance memorável. 

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🔮 O futuro da franquia

Além de Evil Dead Burn, está em desenvolvimento outro projeto da franquia, liderado por Francis Galluppi, embora ainda não tenham sido divulgados detalhes adicionais . 

🤖 Visão Branco regressa aos quadradinhos — e a Feiticeira Escarlate está por trás disso

A nova série da Marvel Comics aproxima-se do MCU e reacende a ligação entre Wanda e Visão

A Marvel Comics acaba de lançar The Vision & The Scarlet Witch #1, e os fãs do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) vão reconhecer algo familiar: o Visão Branco está de volta — e desta vez, nos quadradinhos. A série, escrita por Steve Orlando e ilustrada por Lorenzo Tammetta, traz uma reinterpretação emocionante da relação entre Wanda Maximoff e Visão, com ecos diretos da série WandaVision da Disney+. 

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🧟‍♂️ A morte (e renascimento) de Visão

Na nova história, Visão é mortalmente ferido pelo vilão Grim Reaper. Nos seus últimos momentos, pede a Wanda que cuide dos seus filhos, Wiccan e Speed. Mas a Feiticeira Escarlate recusa-se a aceitar a perda e, com um sussurro — “Recuso este momento” —, utiliza a sua magia do caos para ressuscitar Visão. O resultado? Um Visão com aparência branca, semelhante ao que vimos no MCU, mas com todas as memórias e emoções restauradas.  


🔄 MCU e quadradinhos: uma dança sincronizada

Esta transformação de Visão nos quadradinhos reflete a sua evolução no MCU. Em WandaVision, vimos a criação do Visão Branco pela S.W.O.R.D., sem memórias ou emoções, até que uma versão “Hex” de Visão lhe devolve as lembranças, levando-o a desaparecer para parte incerta.  

Agora, nos quadradinhos, Wanda não só restaura Visão, como também reacende a esperança de reconciliação entre os dois. Este desenvolvimento pode ser um prenúncio do que veremos na próxima série da Disney+, Vision Quest, centrada no Visão Branco e com estreia prevista para 2026.  


🧙‍♀️ Wanda: a Feiticeira do destino

A nova série também destaca o poder e a complexidade de Wanda Maximoff. Ao recusar a morte de Visão e utilizar a sua magia para o ressuscitar, Wanda demonstra uma vez mais a profundidade dos seus poderes e a intensidade das suas emoções. Esta narrativa reforça o papel central de Wanda no universo Marvel, tanto nos quadradinhos quanto no ecrã. 


📚 O que esperar nos próximos capítulos?

Com The Vision & The Scarlet Witch #1, a Marvel oferece uma história que entrelaça habilmente os quadradinhos e o MCU, proporcionando uma experiência enriquecedora para os fãs de ambas as mídias. À medida que a série avança, será interessante ver como esta nova dinâmica entre Wanda e Visão se desenvolve e como influenciará futuras histórias, tanto nos quadradinhos quanto no ecrã. 

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Marvel Adia Avengers: Doomsday e Secret Wars: O Multiverso Vai Esperar

Robert Downey Jr. regressa como Doutor Destino, mas só em dezembro de 2026. E a conclusão épica? Só em 2027.

Os fãs da Marvel terão de aguardar um pouco mais para testemunhar o próximo grande evento do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). A Disney anunciou o adiamento das estreias de Avengers: Doomsday e Avengers: Secret Wars. Inicialmente previstas para maio de 2026 e 2027, respetivamente, as novas datas são 18 de dezembro de 2026 para Doomsday e 17 de dezembro de 2027 para Secret Wars . 


🎬 Uma Nova Ameaça: Doutor Destino

Um dos destaques destas produções é o regresso de Robert Downey Jr. ao MCU, não como Tony Stark, mas sim como o icónico vilão Doutor Destino. Esta escolha marca uma reviravolta significativa na narrativa, introduzindo um dos antagonistas mais complexos e poderosos do universo Marvel . 


🧑‍🤝‍🧑 Um Elenco Estelar

Além de Downey Jr., os filmes contarão com a participação de Chris Hemsworth, Paul Rudd e membros do elenco original dos X-Men, como Patrick Stewart e Ian McKellen. Esta reunião de personagens de diferentes franquias promete uma experiência cinematográfica sem precedentes . 


🎥 Produção em Grande Escala

As filmagens de Avengers: Doomsday começaram em abril de 2025 no Pinewood Studios, em Inglaterra, sob a direção dos irmãos Russo. A produção está prevista para durar cerca de seis meses, com Secret Wars a iniciar as gravações em meados de 2026 . 


🎶 Música e Efeitos Visuais

Alan Silvestri, conhecido pelo seu trabalho em Infinity War e Endgame, regressa como compositor para ambos os filmes, garantindo uma trilha sonora épica à altura das expectativas . 


🗓️ Calendário Atualizado do MCU

  • 25 de julho de 2025The Fantastic Four: First Steps
  • 31 de julho de 2026Spider-Man: Brand New Day
  • 18 de dezembro de 2026Avengers: Doomsday
  • 17 de dezembro de 2027Avengers: Secret Wars

Este adiamento permite à Marvel Studios dedicar mais tempo ao desenvolvimento das histórias e à produção, visando entregar filmes que satisfaçam as altas expectativas dos fãs . 

✈️ Top Gun 3 Confirmado: Tom Cruise Prepara Novo Voo nas Alturas

Actor revela que já está a trabalhar em ideias para a próxima missão de Maverick — e promete mais velocidade, adrenalina e nostalgia

Depois do sucesso estrondoso de Top Gun: Maverick em 2022, Tom Cruise acaba de confirmar aquilo que muitos já suspeitavam: a terceira entrada na saga está oficialmente em desenvolvimento. Em entrevista ao programa australiano Today, o ator revelou que está “a pensar e a falar sobre várias histórias diferentes” para o futuro de Pete “Maverick” Mitchell.

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“Estamos a explorar o que podemos fazer e o que é possível. Estou constantemente envolvido em filmagens, desenvolvimento, pós-produção… nunca paro.”

Uma franquia de voo contínuo

A confirmação de Top Gun 3 surge num momento em que Cruise se mostra mais ativo do que nunca. Ao mesmo tempo que promove o último capítulo de Missão: Impossível, o ator afirmou que também está a considerar novas sequências para outros clássicos, incluindo Days of Thunder.

Com Top Gun: Maverick a ultrapassar os mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e a tornar-se o maior sucesso da carreira de Cruise, o regresso a este universo era quase inevitável. A questão era apenas quando — e como.

Reencontros esperados?

Embora a produção esteja ainda numa fase inicial, tudo indica que Miles Teller (Rooster) e Glen Powell (Hangman) deverão regressar para o terceiro capítulo, ao lado de Cruise. O trio conquistou o público com a sua dinâmica carismática, e o realizador Joseph Kosinski poderá também voltar a assumir os comandos, embora nada esteja ainda confirmado oficialmente.

E agora, para onde voamos?

Com o final de Top Gun: Maverick a deixar Maverick mais em paz consigo próprio — mas a abrir espaço para novas aventuras aéreas —, os fãs podem esperar mais desafios pessoais, voos supersónicos e uma possível passagem de testemunho entre gerações.

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Seja como for, Cruise não mostra sinais de abrandar. E a julgar pelo entusiasmo do ator, podemos esperar mais uma dose de ação clássica com o selo inconfundível de quem vive para o grande ecrã.

🌍 Magalhães: Gael García Bernal Encabeça Épico Histórico com Selo Português Estreado em Cannes

Lav Diaz reinterpreta a figura de Fernão de Magalhães numa coprodução luso-hispano-filipina que desafia a narrativa colonial

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O Festival de Cannes 2025 acolheu a estreia mundial de Magalhães, a mais recente obra do realizador filipino Lav Diaz, protagonizada por Gael García Bernal no papel do navegador português Fernão de Magalhães. Apresentado na secção Cannes Première, o filme é uma coprodução entre Portugal, Espanha e Filipinas, com a participação da portuguesa Rosa Filmes


Uma Perspectiva Descolonizadora

Diferenciando-se das abordagens tradicionais, Diaz oferece uma visão crítica da presença europeia no Sudeste Asiático, centrando-se na chegada de Magalhães às Filipinas no século XVI. O realizador questiona a figura de Lapu-Lapu, considerado herói da resistência filipina, sugerindo que possa ter sido uma invenção de Humabon, rajá de uma ilha vizinha, como parte de uma armadilha para Magalhães . 


Rodagem em Território Nacional

A produção contou com filmagens em Portugal, nomeadamente em BelémÉvoraBorba e Vila Viçosa, além de Espanha e Filipinas. A versão apresentada em Cannes tem cerca de duas horas e quarenta minutos, embora Diaz tenha mencionado planos para uma versão mais extensa, possivelmente com nove horas de duração . 


Gael García Bernal no Papel de Magalhães

O ator mexicano Gael García Bernal assume o papel de Fernão de Magalhães, trazendo uma nova dimensão à figura histórica. Durante a apresentação em Cannes, Bernal agradeceu em português, demonstrando a sua dedicação ao papel e à produção . 

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Uma Produção Internacional

Magalhães é uma coprodução entre Rosa Filmes (Portugal), Andergraun Films (Espanha), BlackCap Pictures(Filipinas) e Volos Films (Taiwan). A cinematografia ficou a cargo de Artur Tort, colaborador habitual de Albert Serra, e de Larry Manda, parceiro frequente de Diaz . 

🎬 Shia LaBeouf Enfrenta o Passado em Cannes com Documentário Controverso

“Slauson Rec” expõe métodos abusivos do ator numa escola de representação experimental

Shia LaBeouf regressou ao Festival de Cannes para a estreia de Slauson Rec, um documentário que lança luz sobre a sua controversa escola de representação, encerrada em 2020. O filme, realizado por Leo Lewis O’Neil, apresenta imagens inéditas de LaBeouf a utilizar métodos pedagógicos agressivos, incluindo gritos e confrontos físicos com alunos . 

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Uma experiência intensa e não convencional

Fundada em 2018 em Los Angeles, a Slauson Recreational Center Theater oferecia formação gratuita a aspirantes a atores, independentemente da sua experiência. O’Neil, antigo aluno e realizador do documentário, captou centenas de horas de material que revelam a intensidade do ambiente, com LaBeouf a empurrar e a gritar com participantes durante os exercícios . 

Apesar das críticas, LaBeouf apoiou o projeto, afirmando: 

“Dei ao Leo esta câmara e encorajei-o a partilhar a sua visão e experiência pessoal sem edição. Estou ciente do documentário e apoio totalmente o seu lançamento.”

Reflexão e redenção

O documentário surge num momento em que LaBeouf procura reconstruir a sua carreira e imagem pública. Após enfrentar acusações de abuso por parte da ex-namorada FKA Twigs e admitir comportamentos abusivos, o ator tem-se dedicado à reflexão pessoal e à espiritualidade . 

Em entrevistas recentes, LaBeouf revelou ter passado por períodos difíceis, incluindo dormir em estábulos do Central Park durante uma crise pessoal em 2013. A conversão ao catolicismo e o tempo passado num mosteiro foram passos importantes na sua jornada de autoconhecimento . 

Um novo capítulo na carreira

Além de Slauson Rec, LaBeouf protagoniza Henry Johnson, um drama prisional realizado por David Mamet, já disponível em plataformas digitais. O filme marca o seu regresso ao grande ecrã, após um período de afastamento . 

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O oitavo capítulo da saga estreia a 23 de maio e promete ação, emoção e despedidas

No domingo, 18 de maio, Tom Cruise e o elenco de “Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final” desfilaram pela passadeira vermelha no Lincoln Center, em Nova Iorque, para a estreia mundial do filme. Acompanhado pelo realizador Christopher McQuarrie e co-estrelas como Hayley Atwell, Simon Pegg, Angela Bassett e Ving Rhames, Cruise celebrou quase três décadas de aventuras como Ethan Hunt . 

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Uma missão emocional

Em declarações à imprensa, Cruise afirmou que não mudaria nada na sua jornada com a franquia, destacando a colaboração com a equipa e a dedicação ao cinema. O ator também elogiou Michael B. Jordan após um encontro significativo na estreia em Londres, expressando o seu compromisso contínuo em apoiar outros artistas . 

A trama: IA, submarinos e o destino da humanidade

“O Ajuste de Contas Final” dá continuidade à história de “Dead Reckoning – Parte Um”, com Ethan Hunt e a sua equipa a enfrentarem a Entidade, uma inteligência artificial descontrolada que ameaça a humanidade. O filme apresenta sequências de ação impressionantes, incluindo cenas em submarinos e acrobacias aéreas . 

O futuro da franquia

Embora este seja anunciado como o capítulo final, Cruise deixou em aberto a possibilidade de futuras colaborações com McQuarrie, mencionando o interesse em explorar outros tipos de filmes. O desempenho de bilheteira poderá influenciar a continuidade da saga . 

Estreia em Portugal

“Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final” estreia nos cinemas portugueses a 22 de maio de 2025, prometendo encerrar a saga com emoção e adrenalina. 

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🌀 “Lilo & Stitch” (2025): O Melhor Remake Live-Action da Disney?

Primeiras reações apontam para um sucesso inesperado e emocionante

A nova versão live-action de Lilo & Stitch, com estreia marcada para 23 de maio de 2025, está a surpreender críticos e fãs. As primeiras reações descrevem o filme como “emocionante”, “adorável” e, para muitos, “o melhor remake live-action da Disney até agora” . 

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Uma homenagem fiel com sabor a novidade

Realizado por Dean Fleischer Camp, o filme mantém a essência do original de 2002, centrando-se na relação entre Lilo, uma rapariga havaiana solitária, e Stitch, um alienígena travesso. Maia Kealoha interpreta Lilo, enquanto Chris Sanders retoma o papel de voz de Stitch. O elenco inclui ainda Sydney Agudong como Nani, Zach Galifianakis como Dr. Jumba Jookiba e Billy Magnussen como Agent Pleakley . 

A banda sonora combina músicas clássicas de Elvis Presley com novas versões, incluindo uma interpretação de “Hawaiian Roller Coaster Ride” por Iam Tongi e o Kamehameha Schools Children’s Chorus . 

Controvérsias e críticas

Apesar das críticas positivas, o filme não escapou a controvérsias. A ausência das disfarces femininas de Pleakley, presentes no original, gerou críticas de fãs que viam o personagem como um ícone queer. O realizador afirmou ter tentado manter esse aspeto, mas não conseguiu devido a decisões do estúdio . 

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Expectativas elevadas

Com uma estreia mundial no El Capitan Theatre em Los Angeles a 17 de maio, Lilo & Stitch está a gerar grande expectativa. As pré-vendas de bilhetes são as mais altas do ano para um filme PG, e espera-se que o filme arrecade 120 milhões de dólares no fim de semana de estreia nos EUA . 

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O ator e artista marcial volta a interpretar o lendário mestre de Wing Chun, numa produção anunciada no Mercado de Cannes

A icónica franquia de artes marciais “Ip Man” prepara-se para mais uma entrada, com Dennis To a retomar o papel do lendário mestre de Wing Chun em “Ip Man: Kung Fu Legend”. O filme foi anunciado no Mercado de Cannes e encontra-se atualmente em produção, com previsão de conclusão no terceiro trimestre de 2025.  

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Dennis To: Um Regresso ao Papel que o Tornou Famoso

Dennis To, ator e artista marcial de Hong Kong, é conhecido por interpretar Ip Man em filmes como “The Legend Is Born: Ip Man” (2010) e “Ip Man: Kung Fu Master” (2019). Com uma carreira iniciada no wushu competitivo, To venceu várias medalhas em competições internacionais antes de transitar para o cinema.  

Continuação de uma Saga de Sucesso

“Ip Man: Kung Fu Legend” segue-se a “Ip Man: Kung Fu Master” (2019), que apresentou uma nova perspetiva sobre o ícone das artes marciais. A franquia “Ip Man”, iniciada em 2008 com Donnie Yen no papel principal, tornou-se uma das séries de filmes de artes marciais mais reconhecidas mundialmente.  

Distribuição e Lançamento

A All Rights Entertainment, responsável pela distribuição global de “Ip Man: Kung Fu Master”, irá supervisionar as vendas internacionais deste novo capítulo. A Well Go USA será responsável pela distribuição na América do Norte, abrangendo várias plataformas.  

Expectativas Elevadas

Com Dennis To a liderar o elenco e uma equipa de produção experiente, “Ip Man: Kung Fu Legend” promete continuar a tradição de filmes de artes marciais que combinam ação intensa com narrativas envolventes. Os fãs da franquia aguardam ansiosamente por mais detalhes sobre o enredo e a data de lançamento oficial. 

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Da recriação de vozes a curtas geradas por IA, os estúdios experimentam — mas os criadores levantam o sobrolho

Com Star Wars: Field Guide, a Lucasfilm lançou a sua primeira curta-metragem totalmente gerada por IA. E embora o resultado tenha causado alguma curiosidade, também gerou críticas — por parecer demasiado “normal”, demasiado mecânico… e, para muitos, assustadoramente desinspirado.

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Mas este não é um caso isolado. De vozes recriadas digitalmente a guiões parcialmente escritos por modelos generativos, o cinema está a atravessar um novo limiar tecnológico. A pergunta que paira no ar? Estamos a assistir a uma revolução… ou ao princípio do fim da autoria humana?


🎙️ A Voz de Darth Vader… sem James Earl Jones

Na série Obi-Wan Kenobi, a voz icónica de Darth Vader foi recriada por inteligência artificial, com autorização do próprio James Earl Jones, que se retirou da personagem após décadas. A ILM usou tecnologia da empresa Respeecher, alimentando o sistema com gravações do ator para gerar novas falas digitalmente.

Foi um momento simbólico: um dos personagens mais míticos da cultura pop, agora perpetuado por uma máquina.


🧠 A24 e o algoritmo dramatúrgico

Vários estúdios independentes, incluindo a A24, começaram a experimentar modelos de IA para análise de guião: prever a receção crítica, identificar arcos narrativos frágeis e até sugerir cortes. Uma ferramenta para ajudar os criadores ou um primeiro passo para os substituir?


🧟 

The Late Actor

: O filme com protagonistas gerados a partir de artistas falecidos

Um estúdio europeu provocou polémica ao anunciar um projeto experimental onde os protagonistas seriam gerados por IA com base em atores já falecidos. A produção, que nunca chegou a ser concretizada, gerou um debate aceso sobre direitos de imagem póstumos e ética na recriação digital.


✍️ Argumentos com IA? Já há quem o faça

Há cada vez mais relatos de guiões híbridos, escritos em colaboração entre humanos e IA — seja para gerar diálogos preliminares, sugestões de cenas ou mesmo descrições visuais. Alguns guionistas defendem o uso como ferramenta de brainstorming. Outros consideram que é uma porta aberta para a perda de identidade artística.


Onde traçamos o limite?

O uso da inteligência artificial no cinema levanta questões que não são apenas técnicas, mas profundamente filosóficas e éticas.

  • Quem é o autor de um filme feito com IA?
  • Deve um ator ter direitos sobre a sua imagem digitalizada?
  • É legítimo recriar vozes e rostos de pessoas falecidas?
  • E o que acontece à alma do cinema, quando a máquina começa a contar histórias?

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Por agora, a IA ainda é usada como apoio — mas os experimentos estão a crescer, e o debate está longe de terminar.

🎬 Richard Linklater Recria a Revolução da Nouvelle Vague em Cannes

Nouvelle Vague estreia com homenagem estilizada a Godard e ao nascimento do cinema moderno francês

Richard Linklater, o cineasta texano conhecido por obras como Boyhood e a trilogia Before, apresenta a sua mais recente criação, Nouvelle Vague, no Festival de Cannes 2025. Este filme é uma homenagem ao movimento cinematográfico francês dos anos 60, recriando a produção de À Bout de Souffle (O Acossado), o icónico filme de Jean-Luc Godard. 

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Uma carta de amor ao cinema francês

Nouvelle Vague é filmado em preto e branco, com proporção 4:3, evocando o estilo visual dos filmes da época. Linklater optou por rodar o filme inteiramente em francês, marcando a sua primeira incursão nesta língua. A narrativa centra-se na figura de Jean-Luc Godard, interpretado por Guillaume Marbeck, e na sua colaboração com Jean Seberg, papel de Zoey Deutch, durante a realização de À Bout de Souffle

Estreia em Cannes e receção crítica

O filme teve a sua estreia mundial a 17 de maio de 2025, na competição oficial do Festival de Cannes. Críticos destacam a abordagem metacinematográfica de Linklater, que mistura comédia romântica, ensaio visual e crítica cultural, numa narrativa lúdica que dialoga com o próprio cinema. Lee Marshall, da ScreenDaily, descreveu o filme como “uma homenagem nostálgica a um tempo e lugar de extraordinária efervescência criativa”.  

Elenco e equipa técnica

Além de Marbeck e Deutch, o elenco inclui Aubry Dullin como Jean-Paul Belmondo, Adrien Rouyard como François Truffaut, e representações de figuras como Agnès Varda, Éric Rohmer e Jacques Rivette. A cinematografia está a cargo de David Chambille, conhecido pelo seu trabalho com Bruno Dumont, e a montagem é de Catherine Schwartz. 

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Lançamento internacional

Nouvelle Vague está previsto para estrear nas salas de cinema francesas a 8 de outubro de 2025. Ainda não há data confirmada para lançamento em Portugal.

🪖 Rambo Regressa ao Cinema — Mas Sem Stallone

Prequela centrada no jovem John Rambo durante a Guerra do Vietname começa a ser filmada em outubro

John Rambo prepara-se para regressar ao grande ecrã, mas desta vez sem a presença de Sylvester Stallone. Seis anos após o último filme, a personagem icónica do cinema de ação dos anos 80 vai ganhar uma nova vida numa prequela que explorará as origens do veterano de guerra. 

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Uma nova abordagem à lenda

O novo projeto, intitulado John Rambo, será uma prequela do clássico A Fúria do Herói (1982), centrando-se no jovem Rambo durante a Guerra do Vietname. A produção está a cargo da Millennium Media, estúdio conhecido por sagas como Os Mercenários e Assalto à Casa Branca. A realização ficará nas mãos de Jalmari Helander, cineasta finlandês responsável pelo aclamado Sisu (2022). 

O processo de casting encontra-se numa fase inicial, com a rodagem prevista para começar em outubro na Tailândia. O projeto será apresentado a potenciais investidores no “Mercado do Filme”, uma área do Festival de Cannes dedicada a estabelecer relações diretas com distribuidores e produtores de todo o mundo. 

Stallone fora do projeto, mas com conhecimento

Segundo informações divulgadas pelo Deadline, Sylvester Stallone está ciente da existência do projeto, mas não está envolvido. Os produtores deixam em aberto a possibilidade de participação do ator, caso surja um papel adequado. 

Uma personagem com legado

John Rambo nasceu para o cinema com A Fúria do Herói (1982), baseado no livro de David Morrell. O sucesso do filme originou duas sequelas nos anos 80: Rambo II – A Vingança do Herói (1985) e Rambo III (1988). Após um hiato, a personagem regressou em John Rambo (2008) e, mais recentemente, em Rambo – A Última Batalha (2019), que recebeu críticas negativas e teve um desempenho fraco nas bilheteiras. 

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🎬 Die, My Love: Jennifer Lawrence Brilha em Cannes com Drama Psicológico Produzido por Scorsese

Adaptação do romance de Ariana Harwicz estreia no Festival de Cannes com aclamação da crítica e uma ovação de nove minutos

Jennifer Lawrence regressa em grande ao drama com Die, My Love, uma intensa adaptação do romance de Ariana Harwicz, que teve a sua estreia mundial no Festival de Cannes de 2025. O filme, realizado por Lynne Ramsay e produzido por Martin Scorsese, recebeu uma ovação de pé de nove minutos, destacando-se como um dos momentos mais marcantes do festival . 

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Uma História de Maternidade e Psicose

Em Die, My Love, Lawrence interpreta Grace, uma jovem mãe que enfrenta uma profunda depressão pós-parto e psicose, isolada numa zona rural de Montana. O filme explora os limites da sanidade e os desafios da maternidade, oferecendo uma visão crua e visceral da saúde mental feminina . 

Produção e Elenco de Peso

O projeto foi impulsionado por Martin Scorsese, que, após ler o livro de Harwicz no seu clube de leitura, enviou-o para a produtora de Lawrence, Excellent Cadaver, insistindo que ela era a escolha perfeita para o papel principal . O elenco inclui ainda Robert Pattinson como Jackson, o marido de Grace, LaKeith Stanfield, Sissy Spacek e Nick Nolte . 

Estilo Visual e Narrativa

A realização de Ramsay é marcada por uma estética intensa e simbólica, com influências de filmes como Repulsion e Rosemary’s Baby. A cinematografia de Seamus McGarvey e a banda sonora evocativa contribuem para uma atmosfera onírica e perturbadora, refletindo o estado mental fragmentado da protagonista . 

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Receção Crítica

A performance de Lawrence foi amplamente elogiada, sendo descrita como “assombrosamente poderosa” e uma das melhores da sua carreira . Críticos destacaram a forma como o filme aborda temas complexos como a depressão pós-parto e a identidade maternal, oferecendo uma narrativa provocadora e emocionalmente carregada .

🤖 Star Wars: Field Guide — Lucasfilm Explora o Futuro da IA no Cinema com Curta-Metragem Gerada por Inteligência Artificial

Uma incursão experimental da Lucasfilm e ILM no uso de IA para criação de conteúdo visual

A Lucasfilm, em colaboração com a Industrial Light & Magic (ILM), lançou recentemente Star Wars: Field Guide, uma curta-metragem de dois minutos gerada por inteligência artificial. Apresentada durante uma palestra TED por Rob Bredow, vice-presidente sénior de inovação criativa da Lucasfilm, a obra visa demonstrar o potencial da IA na produção cinematográfica . 

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Uma exploração visual de um novo planeta no universo Star Wars

O filme simula a perspectiva de um droide sonda explorando um planeta desconhecido no universo Star Wars. Utilizando modelos generativos de IA, a curta apresenta uma série de criaturas híbridas, como um pavão com concha de caracol e um chimpanzé com listras de zebra, acompanhadas por uma banda sonora evocativa . 

Receção crítica e debate sobre o uso de IA na criatividade

Apesar da inovação tecnológica, Star Wars: Field Guide recebeu críticas mistas. Alguns espectadores consideraram a curta visualmente pouco inspiradora, apontando que as criaturas apresentadas se assemelham demasiado a animais terrestres com alterações mínimas . Comentários online questionaram a originalidade do conteúdo, sugerindo que resultados semelhantes poderiam ser alcançados por utilizadores comuns com acesso a ferramentas de IA . 

O papel da IA no futuro da produção cinematográfica

Rob Bredow destacou que a curta serve como um experimento para avaliar como a IA pode ser integrada no processo criativo cinematográfico. A ILM já utilizou técnicas de IA em projetos anteriores, como na recriação digital da voz de Darth Vader, originalmente interpretada por James Earl Jones, para a série Obi-Wan Kenobi . 

Este projeto levanta questões sobre o equilíbrio entre inovação tecnológica e criatividade humana no cinema. Enquanto a IA oferece novas ferramentas para os criadores, a autenticidade e originalidade continuam a ser elementos cruciais na narrativa cinematográfica.

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🎬 Ana de Armas e Tom Cruise: Parceria Profissional ou Romance em Ascensão?

Os dois atores têm sido vistos juntos com frequência, alimentando rumores sobre a natureza da sua relação

Ana de Armas e Tom Cruise têm sido o centro das atenções nos últimos meses, com múltiplas aparições públicas que levantaram questões sobre a natureza da sua relação. Desde jantares em Londres até passeios de helicóptero, os dois atores têm sido fotografados juntos em diversas ocasiões.

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Em entrevista ao programa “Good Morning America”, Ana de Armas referiu-se à colaboração com Cruise como “muito divertida”, mencionando que estão a trabalhar em vários projetos juntos, incluindo com os realizadores Doug Liman e Christopher McQuarrie . 

Apesar das especulações, fontes próximas afirmam que a relação entre os dois é estritamente profissional. No entanto, a frequência das suas aparições conjuntas, incluindo a celebração do 37.º aniversário de Ana de Armas em Londres, continua a alimentar os rumores . 

Enquanto os fãs aguardam por confirmações oficiais, Ana de Armas prepara-se para o lançamento do seu próximo filme, “Ballerina”, um spin-off do universo “John Wick”, previsto para estrear a 6 de junho. Já Tom Cruise regressa aos cinemas com “Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final”, com estreia marcada para 23 de maio. 

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🤖 Inteligência Artificial em Cannes: Entre a Inovação e o Medo no Cinema

A IA invade o Festival de Cannes, gerando entusiasmo e apreensão entre cineastas e profissionais da indústria

A edição de 2025 do Festival de Cannes está marcada por uma presença notável: a Inteligência Artificial (IA). Enquanto alguns veem nesta tecnologia uma ferramenta revolucionária para a criação cinematográfica, outros expressam preocupações sobre o seu impacto na criatividade e na autenticidade artística.

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IA como protagonista e vilã no grande ecrã

Filmes exibidos no festival exploram a IA tanto como tema central quanto como ferramenta de produção. Em Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final, apresentado fora da competição, o agente Ethan Hunt enfrenta uma IA descontrolada com intenções maléficas. Já em Dolloway, de Yann Gozlan, uma escritora recorre a uma IA generativa para superar o bloqueio criativo, apenas para se ver dominada por ela, levantando questões sobre dependência tecnológica e perda de autonomia criativa. 

O debate no Marché du Film

No Mercado do Filme, empresas como a Largo.ai oferecem soluções baseadas em IA para otimizar processos de produção, desde a análise de roteiros até sugestões de elenco. Sami Arpa, cofundador da empresa, afirma que a IA pode “melhorar a criatividade”, proporcionando insights valiosos para cineastas. No entanto, esta visão não é unânime. Cineastas como Gozlan alertam para o risco de a IA substituir a intuição humana, essencial na arte de contar histórias.

Uma ferramenta ou uma ameaça?

A discussão sobre o papel da IA no cinema está longe de ser consensual. Enquanto alguns argumentam que a tecnologia pode ser uma aliada na superação de desafios criativos, outros temem que a sua utilização excessiva possa comprometer a originalidade e a autenticidade das obras. A presença da IA em Cannes reflete esta dualidade, servindo tanto como inspiração para novas narrativas quanto como catalisador de debates sobre o futuro da sétima arte.

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