007 à Procura de Realizador: Villeneuve, Nolan, Edgar Wright e Outros em Conversações Para o Próximo James Bond 🍸🎬

A nova era de James Bond está a ganhar forma — ainda sem protagonista definido, mas com um círculo cada vez mais fascinante de candidatos a realizador. Com os direitos criativos da franquia agora nas mãos da Amazon MGM Studios, o próximo capítulo da saga do espião mais famoso do cinema está oficialmente em fase de pré-produção… e promete ser explosivo.

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Segundo o mais recente relatório da Puck News, a corrida para escolher quem vai comandar a nova missão de 007 já começou. E os nomes envolvidos fazem tremer qualquer fã de cinema: Denis VilleneuveJonathan NolanEdgar WrightPaul King e Edward Berger estão entre os cineastas que foram convidados a apresentar as suas visões para o futuro de Bond — muitos deles reunidos discretamente na casa de David Heyman, em Londres, o produtor que lidera esta nova fase, ao lado de Amy Pascal.

A lista inicial chegou a incluir Alfonso Cuarón, realizador de Gravidade e Roma, mas o próprio retirou-se da equação no mês passado. Já Edward Berger, responsável pelo poderoso Conclave, terá sido o primeiro a apresentar um esboço concreto para o novo rumo da saga.

Os outros — Villeneuve, que triunfou com Dune; Jonathan Nolan, criador de Fallout; Edgar Wright, o irreverente autor de Baby Driver; e Paul King, responsável pelos encantadores Paddington — vão apresentar propostas ao longo deste verão. Só depois será escolhido o realizador, para então se avançar com o argumento… e, claro, com o novo Bond.

Quem será o novo James Bond?

A pergunta que todos fazem continua em aberto. Os produtores estão ainda longe de anunciar o sucessor de Daniel Craig, mas circulam rumores que apontam Aaron Pierre como um dos nomes em cima da mesa. Conhecido por Rebel Ridge e por dar voz a Mufasa na nova adaptação da Disney, Pierre também fará parte do universo DC como o Lanterna Verde John Stewart. Será ele o novo rosto de Bond? Por agora, é apenas especulação.

Uma nova era Bond… em modo silencioso

Apesar do entusiasmo, o novo filme não tem ainda qualquer data de estreia. A Amazon e os produtores querem garantir que esta nova etapa seja não apenas rentável, mas relevante. E isso implica tempo — e escolhas arrojadas.

Será que Denis Villeneuve trará um Bond mais introspectivo e visualmente ambicioso? Ou Jonathan Nolan poderá mergulhá-lo num labirinto de tecnologia e geopolítica? Talvez Edgar Wright o devolva ao charme excêntrico com ação estilizada. E se for Paul King a humanizá-lo com um toque de humor britânico?

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O que é certo é que esta não é apenas mais uma aventura de James Bond. É o primeiro passo de uma nova visão para uma das maiores instituições do cinema.

E nós cá estaremos para acompanhar cada passo da missão.


A Família Mais Embaraçosa do Cinema Está de Volta:Meet the Parents 4  Chega em 2026 — Com Owen Wilson e Ariana Grande

O Natal de 2026 promete reencontros… e constrangimento em grande escala. É oficial: Meet the Parents vai ter uma quarta entrada, e Owen Wilson está de regresso como o espiritual e eternamente entusiasmado Kevin Rawley. A grande surpresa? Ariana Grande junta-se ao elenco desta comédia familiar caótica, cuja estreia está marcada para 25 de novembro de 2026, nos cinemas.

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Robert De Niro volta a vestir a pele do lendário Jack Byrnes, o sogro mais intimidante de Hollywood, e Ben Stiller regressa como Greg Focker, o genro que continua a tropeçar em tudo o que é protocolo familiar. Também Teri Polo está de volta como Pam, agora mais mediadora de paz do que nunca, e com os filhos já crescidos.

Ainda não se sabe quase nada sobre o enredo, mas segundo a produtora Jane Rosenthal, a nova história parte de um ponto curioso: Ben Stiller tem agora a idade que De Niro tinha no primeiro filme, o que abre caminho a uma inversão geracional. Os filhos dos Fockers estão crescidos… e é a vez deles de apresentar os namorados e namoradas aos pais. E, como é tradição nesta casa, nada vai correr bem.

O argumento e a realização ficam a cargo de John Hamburg, que conhece esta saga como ninguém — escreveu os três filmes anteriores e dirigiu os dois últimos. A produção junta pesos pesados como Rosenthal e De Niro (Tribeca), Jay Roach (realizador do original), Ben Stiller (pela Red Hour Films), e o próprio Hamburg.

O primeiro Meet the Parents, lançado em 2000, foi um sucesso esmagador, com mais de 330 milhões de dólares em bilheteira. As sequelas Meet the Fockers e Little Fockers mantiveram o público fiel, tornando a série numa das comédias mais lucrativas de sempre, com um total superior a 1,13 mil milhões de dólares a nível mundial.

Agora, quase duas décadas depois, o objetivo é claro: reanimar o espírito da saga com uma nova geração — e, ao que parece, com mais música. A inclusão de Ariana Grande promete trazer um novo sabor ao enredo, embora ainda não se saiba que papel terá. Será filha? Neta? Ninguém sabe — mas o risco de alguém estragar um jantar de família é, como sempre, altíssimo.

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O reencontro promete gargalhadas, embaraços, e talvez um ou dois detectores de mentiras. Uma coisa é certa: quando a família Focker se junta, o caos está garantido.

Homem-Aranha vs. O Justiceiro? Nova Aventura Cinematográfica Ganha Reforço de Peso

🎬 Spider-Man: Brand New Day chega aos cinemas a 31 de julho de 2026 e promete reviravoltas inesperadas. E a mais recente é explosiva: Jon Bernthal regressa ao papel de Frank Castle, o temido Punisher (Justiceiro), desta vez num confronto ou aliança – ainda é mistério – com o nosso amigo da vizinhança.

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Quando a Aranha encontra a Bala

A notícia foi avançada pelo The Hollywood Reporter: o filme realizado por Destin Daniel Cretton (conhecido por Shang-Chi) vai começar a rodar já neste verão, em Inglaterra, e promete ser um novo capítulo ousado no universo cinematográfico da Marvel.

Embora pouco se saiba da trama, o título Brand New Day (referência direta à famosa série de banda desenhada que reconfigurou o universo do Homem-Aranha após eventos traumáticos) sugere uma nova fase na vida de Peter Parker, interpretado por Tom Holland. Uma vida onde, depois do feitiço de No Way Home, ninguém sabe quem ele é.

A pergunta que todos fazem: porquê o Justiceiro?

A inclusão de Frank Castle, uma das figuras mais violentas e implacáveis da Marvel, levanta questões. Estará Spidey a enfrentar ameaças demasiado sombrias para lidar sozinho? Ou o Justiceiro será antagonista?

Recorde-se que Jon Bernthal interpretou o Justiceiro na segunda temporada de Daredevil (Netflix) e mais tarde na série solo The Punisher, ganhando aplausos pela sua intensidade e complexidade emocional. O regresso do personagem em Daredevil: Born Again, já sob o guarda-chuva da Disney+, confirmou que Frank Castle está de volta — e mais perigoso do que nunca.

Um reencontro… com obstáculos

Zendaya (MJ) e Jacob Batalon (Ned) também estão confirmados no elenco. No entanto, com a memória de todos apagada em No Way Home, o reencontro com Peter promete ser agridoce… ou até impossível. Será que o filme vai reconquistar o coração da MJ? Irá Ned lembrar-se do seu melhor amigo?

E mais importante: com o universo em constante expansão e os rumores sobre novas ameaças (será que veremos Kingpin ou Kraven?), o que motivará o Justiceiro a cruzar o caminho de Peter Parker?

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O que podemos esperar?

Spider-Man: Brand New Day promete uma narrativa mais “terra-a-terra” segundo fontes próximas da produção. Menos multiverso, mais conflito de rua, mais peso emocional. E com a adição de Frank Castle, uma coisa é certa: Peter Parker não vai poder confiar apenas no seu sentido de aranha — vai precisar de nervos de aço.

Clássicos de Kung Fu com Rosto Novo? China Lança Projeto Ambicioso de Remakes com Inteligência Artificial 🤖🥋

O futuro chegou com murros e pontapés voadores. E vem com um selo oficial. No Festival Internacional de Cinema de Xangai, foi revelado um dos projetos mais arrojados — e polémicos — da indústria cinematográfica atual: a China vai dar nova vida a 100 clássicos do cinema de artes marciais com recurso a inteligência artificial.

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Bruce Lee, Jackie Chan, Jet Li, Chow Yun-fat e outros ícones da ação oriental serão digitalmente rejuvenescidos, reanimados e — em certos casos — reinventados, naquele que está a ser promovido como o “Kung Fu Movie Heritage Project: 100 Classics AI Revitalization Project”.

De “Fist of Fury” a “Cyber Frontier”: Clássicos no ringue da tecnologia

Entre os títulos escolhidos para esta revitalização tecnológica estão:

• Fist of Fury (1972), de Bruce Lee

• Drunken Master (1978), com Jackie Chan

• Once Upon a Time in China (1991), de Tsui Hark com Jet Li

• A Better Tomorrow (1986), de John Woo — agora transformado numa animação cyberpunk completa com IA

Este último já teve até direito a trailer, onde o anti-herói outrora interpretado por Chow Yun-fat surge numa versão digital estilo Blade Runner, com armas futuristas e um ambiente visual de videojogo distópico. O estúdio Quantum Animation já o apelida de “o primeiro filme de animação produzido inteiramente por IA do mundo”.

“Preservar e transformar” — eis a missão

Segundo Zhang Pimin, presidente da China Film Foundation, a intenção do projeto é “preservar o património estético e cultural” destas obras, mas ao mesmo tempo atualizá-las para um público que “consome cinema de forma diferente”. Ou seja: um Bruce Lee com mais definição, som remasterizado, mas sem perder o golpe de vista.

Tian Ming, da Shanghai Canxing Culture & Media, promete uma “reformulação visual” que irá “prestar homenagem às obras originais” ao mesmo tempo que as torna apelativas para audiências contemporâneas. O orçamento inicial ronda os 100 milhões de yuans (cerca de 13,9 milhões de dólares), e as autoridades chinesas apelam à colaboração com “as maiores empresas de animação por IA do mundo”.

Uma arte milenar, um dilema moderno

Para muitos cinéfilos, a ideia de reanimar Bruce Lee com inteligência artificial pode parecer tanto um milagre técnico como uma profanação. Afinal, o apelo destes filmes está no suor, na fisicalidade, nas falhas humanas que tornam cada cena autêntica. Como irá uma versão “limpa”, digital e perfeitamente renderizada capturar a intensidade de um combate de The Legend of the Drunken Master?

Mas para o governo chinês e os estúdios envolvidos, trata-se de dar continuidade ao legado. Não apenas conservar as obras como cápsulas do tempo, mas dar-lhes nova relevância cultural e económica. E não é só no kung fu: a abertura do festival contou com uma montagem que misturava cenas clássicas com imagens geradas por IA, incluindo Roman Holiday, de Audrey Hepburn.

O que está realmente em jogo?

Este projeto levanta questões sérias sobre o papel da IA na arte. Onde está a linha entre restauro e reinterpretação? Quando uma personagem digital deixa de ser um tributo e passa a ser uma apropriação? E, sobretudo: será que o mundo quer ver Bruce Lee a lutar com drones num cenário gerado por computador?

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Para já, a China está decidida: o futuro do passado é digital. Resta saber se o público global vai aceitar essa proposta de combate… ou preferir o bom e velho VHS com legendas tortas e chiado de fundo.

“Days of Thunder 2” Acelera com Tom Cruise ao Volante: O Regresso da NASCAR em Alta Velocidade 🏁🚗💨

Sim, ouviu bem: Days of Thunder está prestes a fazer um regresso às pistas, e com Tom Cruise novamente ao volante. O icónico filme de corridas NASCAR de 1990, que juntava velocidade, suor e uma boa dose de adrenalina cinematográfica, vai ter uma sequela. E quem confirmou a notícia — de forma meio casual, mas claramente intencional — foi ninguém menos que o produtor original, Jerry Bruckheimer.

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Em entrevista recente no tapete vermelho da estreia do novo filme de Fórmula 1 (também produzido por Bruckheimer), o lendário produtor foi apanhado com uma pergunta direta: “Há uma sequela de Days of Thunder a caminho?”Bruckheimer sorriu… e respondeu com um enigmático mas promissor: “A próxima, queres dizer?”

Cruise, velocidade e o regresso de Cole Trickle?

Para os fãs do original, lançado em 1990, a ideia de Tom Cruise voltar ao papel de Cole Trickle é gasolina de alta octanagem nas veias da nostalgia. O filme, realizado por Tony Scott e com música de Hans Zimmer, não foi um sucesso crítico imediato, mas tornou-se um clássico de culto entre os fãs de corridas e da aura invencível de Cruise nos anos 90.

Com uma bilheteira de 157 milhões de dólares e uma aura que só cresceu ao longo das décadas, o filme consolidou o charme rebelde de Cruise e lançou a paixão do público pela NASCAR no cinema.

Timing perfeito, volante quente

Não é por acaso que os rumores agora se transformam em promessas. Com o sucesso da produção centrada em Fórmula 1 (também com Cruise e Bruckheimer envolvidos) e o renascimento do interesse por corridas em alta definição no grande ecrã, o momento para reviver Days of Thunder nunca foi tão oportuno.

Jeff Gordon, ex-campeão da NASCAR, confirmou ter falado com Cruise diretamente, e garante que a resposta foi clara: “Vamos fazê-lo. Vamos fazer Days of Thunder 2.”

O que esperar do novo capítulo?

Ainda sem detalhes confirmados sobre a história ou o elenco, é provável que a sequela siga o modelo “legacy sequel” — uma continuação que respeita a narrativa original mas introduz novas personagens, rivalidades e um protagonista mais velho, mas ainda com a mão firme no volante. Será Cole Trickle agora um mentor? Um piloto que regressa para “uma última corrida”? Ou talvez um executivo que vê-se obrigado a voltar à pista?

Bruckheimer deixou no ar: “Com a tecnologia de hoje e as ideias do Tom, vamos entregar algo verdadeiramente empolgante.”

E conhecendo Cruise, não será apenas CGI — será real, arriscado e com o actor (literalmente) ao volante.

O legado de “Days of Thunder”

Lançado entre Top Gun e Missão: ImpossívelDays of Thunder foi muitas vezes apelidado de “Top Gun em quatro rodas”. E com razão: o espírito rebelde, o mentor severo, a tensão nas pistas, o romance inesperado, tudo encaixava. Mas ao longo dos anos, o filme conquistou o seu lugar próprio — e numa altura em que o culto da velocidade está novamente em alta (basta ver o sucesso de Gran Turismo ou Ford v Ferrari), este regresso é tudo menos gratuito.

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Um novo motor está a roncar nos bastidores de Hollywood. E Cole Trickle pode muito bem estar pronto para a corrida final.

“Nuremberg”: Russell Crowe Enfrenta o Passado Nazi num Thriller Histórico com Rami Malek e Michael Shannon 🎖️🧠

Russell Crowe está prestes a encarnar um dos papéis mais controversos e intensos da sua carreira: o de Hermann Göring, figura central do regime nazi, no novo thriller histórico Nuremberg, realizado por James Vanderbilt. O filme, adquirido pela Sony Pictures Classics para distribuição na América do Norte, tem estreia marcada para 7 de novembro de 2025, em plena comemoração dos 80 anos dos julgamentos de Nuremberga.

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Um duelo psicológico no pós-guerra

Baseado no livro The Nazi and the Psychiatrist, de Jack El-Hai, Nuremberg centra-se na relação tensa entre Göring (Russell Crowe) e Douglas Kelley (Rami Malek), o psiquiatra do Exército norte-americano encarregado de avaliar a sanidade dos líderes nazis após o colapso do Terceiro Reich.

O que poderia ser uma avaliação clínica transforma-se num verdadeiro campo de batalha mental, onde um dos mais perigosos homens do século XX tenta manipular a narrativa — e o próprio Kelley, que se vê forçado a confrontar o mal numa das suas formas mais desconcertantes: fria, carismática e racional.

Um elenco de luxo ao serviço da história

Além de Crowe e Malek, Nuremberg conta com Michael Shannon, Richard E. Grant, Leo Woodall, John Slattery, Colin Hanks, Lydia Peckham, Lotte Verbeek e Andreas Pietschmann. É uma lista de actores que promete intensidade dramática, contenção emocional e diálogos à flor da pele — tudo o que se espera de uma obra sobre os bastidores de um dos julgamentos mais significativos do século XX.

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A realização e argumento ficam a cargo de James Vanderbilt, que já nos trouxe o subestimado Truth (com Cate Blanchett e Robert Redford) e o celebrado Zodiac de David Fincher. Aqui, Vanderbilt não só regressa ao lugar de realizador como também mergulha num terreno denso, repleto de implicações éticas e psicológicas.

Porquê “Nuremberg” agora?

Num mundo onde o extremismo ideológico volta a ganhar terreno e onde o revisionismo histórico ameaça a memória coletiva, Nuremberg surge como uma chamada de atenção. Não se trata apenas de recordar o que aconteceu, mas de refletir sobre como lidamos com o mal — especialmente quando ele veste fato e fala com eloquência.

A Sony Pictures Classics descreve o filme como “uma obra de relevância profunda, que ressoa com públicos de todas as idades.” E não é difícil perceber porquê. Nuremberg não é apenas uma história de pós-guerra — é uma história sobre responsabilidade, justiça e os limites da compreensão humana.

Uma estreia que promete marcar o outono cinematográfico

Com estreia agendada para novembro, e com um elenco em forma e um tema carregado de tensão moral, Nurembergpromete ser uma das grandes apostas para a temporada de prémios. Russell Crowe, num papel que já está a gerar burburinho, poderá muito bem estar de regresso às grandes ligas da interpretação.

O julgamento está marcado. E o público, tal como Douglas Kelley, terá de escutar — e decidir o que fazer com o que ouve.

Dos Tubarões aos Brinquedos: 50 Verões de Blockbusters e Bilheteiras Milionárias 🦈🎬

Em 1975, Steven Spielberg lançou um tubarão ao mar — e, sem querer, mudou para sempre o calendário de Hollywood. Jaws (ou Tubarão, para os fãs de verão com memória) inaugurou o conceito moderno de “filme de verão”, transformando os meses quentes numa temporada sagrada para os grandes estúdios. Meio século depois, o legado do monstro marinho mantém-se firme, com sucessores coloridos, barulhentos, cheios de efeitos e, claro, de bilhetes vendidos.

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Mas nem só de explosões e super-heróis se faz esta história. Há animação, nostalgia, naves espaciais e até uma boneca com tendências feministas a dominar os rankings mais recentes.

Vamos a uma viagem no tempo com os campeões de bilheteira do verão, ano a ano — e, já agora, com alguns comentários (nem sempre sérios) pelo caminho.


Os primeiros mergulhos (1975–1984)

  • 1975: Jaws – $260MO pai de todos os blockbusters. Nunca mais olhámos para a praia da mesma forma.
  • 1977: Star Wars – $221.3MA Força despertou… e nunca mais adormeceu.
  • 1978: Grease – $132.5MCabelo brilhante, calças justas e John Travolta no auge. “Summer lovin’”, versão caixa registadora.
  • 1984: Ghostbusters – $189.1MQuem é que vais chamar? O teu contabilista, para contar o lucro.

Os musculos e os tiros (1985–1994)

  • 1986: Top Gun – $131.3MAviões, Ray-Bans e o início do reinado de Tom Cruise.
  • 1989: Batman – $239MTim Burton, um morcego e um joker que ainda hoje assombra.
  • 1993: Jurassic Park – $316.6MSpielberg + dinossauros = dinheiro a sair do chão como se fosse DNA de mosquito.
  • 1994: The Lion King – $262.3MCircle of Life… e de receitas.

A era digital e o império da Pixar (1995–2004)

  • 1999: Star Wars: Episode I – $421.4MJar Jar Binks pode ter sido controverso, mas a bilheteira não teve dúvidas.
  • 2001: Shrek – $263MUm ogre destronou os contos de fadas. E os filmes de princesas nunca mais foram os mesmos.
  • 2004: Shrek 2 – $436.7MO burro voltou. E trouxe ainda mais dinheiro.

Super-heróis e sequelas até dizer chega (2005–2019)

  • 2008: The Dark Knight – $504.8MA prova de que um filme de super-heróis podia ser sério, sombrio… e um colosso de bilheteira.
  • 2012: The Avengers – $620.3MA Marvel encontrou a fórmula mágica. E os cofres abriram-se.
  • 2015: Jurassic World – $647.4MOs dinossauros ainda tinham dente para mais um round.
  • 2018: Incredibles 2 – $602.6MEsperámos 14 anos. A Pixar entregou. E as famílias correram para o cinema.
  • 2019: The Lion King (remake) – $523.6MA nostalgia vende. E em CGI, vende ainda mais.

Pandemia e reinvenção (2020–2024)

  • 2020: Tenet – $20MO verão em que o cinema quase morreu. E Nolan quase salvou… mas não foi suficiente.
  • 2022: Top Gun: Maverick – $701.3MNunca subestimes Tom Cruise. Nunca.
  • 2023: Barbie – $612.3MCor-de-rosa, sarcástica, feminista e uma máquina de fazer dinheiro.
  • 2024: Inside Out 2 – $650.8MA Pixar voltou ao centro das emoções — e das receitas.

O Verão: estação oficial da nostalgia… e das filas no cinema

Em cinco décadas, vimos heróis a nascer, franquias a crescer, e géneros a renascer. Dos tubarões aos aliens, dos brinquedos falantes aos super-heróis com crises existenciais, o verão transformou-se num campo de batalha bilheteiro. Mas uma coisa é certa: há sempre espaço para o inesperado.

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E agora que os estúdios já estão a preparar os verões de 2025 e 2026, só nos resta perguntar:

Será que alguma estreia conseguirá, um dia, bater Top Gun: Maverick? Ou teremos de esperar por Barbie vs Dinossauros?

“Saw” Está de Volta — e nas Mãos da Blumhouse: Um Novo Jogo Vai Começar? 🔪🩸

Preparem-se para ouvir novamente “I want to play a game…”, mas desta vez com um novo tabuleiro e mestres do terror diferentes por trás da cortina. A Blumhouse, o estúdio responsável por algumas das maiores explosões do horror moderno como InsidiousM3GANGet Out e Five Nights at Freddy’s, acaba de adquirir os direitos da mítica franquia Saw — incluindo filmes, séries e tudo o que envolva o sádico Jigsaw e os seus jogos macabros.

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A compra, feita à dupla de produtores Oren Koules e Mark Burg, marca uma viragem histórica para uma das sagas mais longevas e lucrativas do cinema de terror. Os números não mentem: com 10 filmes lançados desde 2004, Saw arrecadou mais de mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais. E parece que o jogo está longe de acabar.

Um regresso ao início — com Wan e Whannell de volta ao jogo

A cereja no topo desta serra ensanguentada é o regresso de James Wan, o realizador do Saw original, lançado em 2004, que ajudou a redefinir o terror no século XXI. Wan e Leigh Whannell, argumentista e co-criador da saga, estarão de volta para liderar criativamente os novos projetos. Desde 2024 que a produtora de Wan, a Atomic Monster, está fundida com a Blumhouse — e esta junção promete trazer não apenas nostalgia, mas também inovação.

Saw ocupa um lugar especial no meu coração,” afirmou Wan, sublinhando que o regresso ao universo de Jigsaw será tanto uma viagem emocional como uma oportunidade para “abraçar o espírito original e empurrar o legado em direcções ousadas e inesperadas.”

Lionsgate continua a bordo (e à espreita)

Apesar da aquisição, a Lionsgate — que distribuiu todos os capítulos até agora — mantém 50% da propriedade e continuará a co-produzir os próximos títulos. O jogo, afinal, não se joga sozinho.

Já os antigos produtores Oren Koules e Mark Burg despedem-se da saga com dignidade. Koules disse sentir que era “o momento certo para passar o testemunho,” enquanto Burg afirmou querer “seguir em frente e contar novas histórias.” Dois veteranos do género a deixarem o palco com a consciência tranquila… e com a certeza de que o legado está em boas mãos.

Uma jogada estratégica para o futuro do terror

Jason Blum, o homem por detrás da Blumhouse, disse-o de forma simples: Saw “definiu uma geração do terror” e o seu impacto cultural continua a crescer. Com esta aquisição, a Blumhouse reforça a sua posição como império do medo — agora com Jigsaw no seu arsenal ao lado de Annabelle, M3GAN e os Purge.

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E nós, espectadores? Podemos apenas preparar-nos para o que aí vem. Porque se a Blumhouse nos habituou a pesadelos criativos, o que fará agora com o brinquedo mais cruel de todos?

O novo jogo ainda não começou. Mas já ouvimos o estalido da serra. E ninguém vai sair ileso.

“Springsteen: Deliver Me From Nowhere” — A Criação de um Álbum Lendário Chega ao Cinema 🎸🎬

Poucos artistas conseguiram transformar a crueza da vida americana em poesia com a mesma força de Bruce Springsteen. E foi precisamente num dos momentos mais silenciosos da sua carreira que nasceu Nebraska — um álbum gravado em casa, com um gravador de quatro pistas, e que viria a tornar-se num dos mais enigmáticos e reverenciados da música popular. Agora, essa história chega ao grande ecrã em Springsteen: Deliver Me From Nowhere, com estreia marcada para 23 de outubro de 2025 nos cinemas portugueses.

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Um filme sobre o silêncio, a dúvida e a criação

Realizado por Scott Cooper (Crazy HeartHostiles), o filme adapta o livro homónimo de Warren Zanes e promete ser mais do que um simples biopic. Deliver Me From Nowhere é uma viagem interior — um retrato da fase em que Springsteen, ainda a digerir o sucesso de The River, se isolou em busca de respostas que não encontrava nas digressões nem no estúdio.

A sua arma? Um gravador Tascam 144, um punhado de cassetes e uma sensibilidade à flor da pele.

Foi assim que Nebraska nasceu: com canções sombrias sobre assassinos, perdidos, fracassados e fantasmas da estrada americana. Um disco que foi, na altura, incompreendido por muitos, mas que hoje é considerado um dos trabalhos mais íntimos e corajosos da carreira do Boss.

Jeremy Allen White: do ginásio à guitarra

A escolha de Jeremy Allen White (The Bear) para interpretar Springsteen pode parecer, à partida, inesperada — mas o trailer já deixa antever uma performance contida, introspectiva, sem caricatura. É um Bruce silencioso, vulnerável, à procura de uma forma de sobreviver ao próprio sucesso sem perder a alma.

No elenco, destaca-se também Jeremy Strong (Succession) como Jon Landau, o manager e confidente do músico, numa dinâmica que deverá ser central na narrativa. Paul Walter Hauser, Stephen Graham, Odessa Young, Gaby Hoffman, Marc Maron e David Krumholtz completam um leque de actores que promete muito mais do que imitadores: personagens reais, com vida própria, a respirar num universo criativo profundamente marcado pela dúvida, solidão e persistência.

Um filme sobre música… mas sem pose de palco

Scott Cooper já demonstrou em filmes anteriores que prefere a melodia das personagens ao ruído do estrelato. Aqui, tudo indica que opta pela mesma abordagem. Em vez de concertos grandiosos, teremos cenas de ensaios solitários, frustrações artísticas, relações pessoais complexas — e, acima de tudo, a tensão entre o homem e o artista.

A ambição é clara: mostrar o momento em que Springsteen se olhou ao espelho e percebeu que a sua voz — crua, imperfeita, verdadeira — podia mudar vidas mesmo sem bateria nem saxofones. Nebraska não precisava de produção: bastava-lhe a dor, a estrada e uma narrativa devastadora.


Um filme para os fãs… e para os que ainda não sabem que o são

Se é fã de Springsteen, este é um filme obrigatório. Se não é — ou julga que não é — talvez esta seja a oportunidade certa para descobrir o lado mais humano de uma das maiores figuras da música americana. Porque Deliver Me From Nowherenão é sobre fama. É sobre arte, identidade e a capacidade de criar algo belo quando tudo o que sentimos é escuridão.

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Estreia nos cinemas a 23 de outubro. E sim, há coisas que não se dançam — apenas se escutam em silêncio

“Dune 3”: Os Filhos Gémeos de Paul Atreides Já Têm Rosto — e Um Deles É Filho de Jason Momoa! 🌌🔥

A areia de Arrakis volta a agitar-se. Com Dune: Messiah prestes a entrar em produção, Denis Villeneuve começa a revelar as primeiras peças do seu tabuleiro galáctico — e a mais recente jogada tem tanto de simbólica como de surpreendente: os filhos gémeos de Paul Atreides e Chani já foram escolhidos. E sim, um deles é descendente directo de um guerreiro muito querido do universo Dune.

Segundo a Deadline, Nakoa-Wolf Momoa, filho de Jason Momoa, e Ida Brooke, conhecida da série Silo, vão interpretar Leto II e Ghanima Atreides, as crianças que, segundo a profecia (e o ADN dos seus pais), mudarão o destino do império. Estamos, por isso, perante um reforço de peso no elenco de Dune 3, que promete mergulhar de forma mais profunda nos caminhos obscuros do Messias de Arrakis.

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Leto e Ghanima: as crianças que já nascem “pré-nascidas”

Se isto soa confuso, é porque estamos a falar de Dune. Leto II e Ghanima não são bebés comuns. Em Dune: Messiah, nascem já com consciência ancestral — os chamados “pré-nascidos” —, capazes de aceder às memórias genéticas da sua linhagem, o que os torna simultaneamente perigosos e preciosos. No livro seguinte, Children of Dune, estas crianças ganham protagonismo absoluto, simbolizando o futuro do império e o legado de Paul Atreides.

O casting de actores infantis, em vez de recém-nascidos, indica que Villeneuve vai, mais uma vez, comprimir e manipular a linha temporal das obras de Frank Herbert. Como fez entre Dune e Dune: Parte Dois, o realizador não está interessado em seguir os livros à risca, mas sim em encontrar o ritmo cinematográfico certo para uma narrativa densa e cheia de camadas.


Nakoa-Wolf Momoa: tal pai, tal filho (literalmente)

A escolha de Nakoa-Wolf Momoa tem um sabor particularmente interessante para os fãs da saga. Jason Momoa deu corpo e carisma a Duncan Idaho, uma das personagens mais icónicas (e renascidas) do universo de Dune. Agora, o seu próprio filho entra em cena para interpretar Leto II — e, com os rumores de que Idaho poderá regressar de uma forma ou de outra no novo capítulo, há até a possibilidade poética de pai e filho se cruzarem… como personagens. A ficção científica e os laços de sangue nunca estiveram tão próximos.

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Ida Brooke: de “Silo” para o deserto

Ida Brooke, que ganhou notoriedade na série Silo, assume o papel de Ghanima, a irmã gémea de Leto II. Em Children of Dune, Ghanima é uma personagem crucial — sensata, feroz e profundamente leal. Com este casting, Villeneuve sinaliza que não está apenas a construir um novo capítulo de Dune, mas a preparar terreno para o legado das próximas gerações.


E o resto do elenco?

Ainda não há título oficial nem data de estreia para Dune 3 (ou Dune: Messiah, se for esse o caminho), mas é quase certo que nomes como Florence Pugh, Javier Bardem, Zendaya, Anya Taylor-Joy e Timothée Chalamet voltarão à arena. Os rumores também continuam a apontar Robert Pattinson como favorito para interpretar Scytale, o vilão metamorfo dos Tleilaxu, um dos personagens mais perturbadores do lore de Dune.

Denis Villeneuve: o verdadeiro Kwisatz Haderach do cinema moderno

Se há algo que Villeneuve já provou, é que não há desafio sci-fi demasiado denso para a sua visão. Com Dune e Dune: Parte Dois, conseguiu o impensável: tornar um dos livros mais complexos da literatura de ficção científica num épico acessível, visualmente deslumbrante e comercialmente bem-sucedido.

Agora, com a inclusão dos gémeos e a promessa de expandir o misticismo, a genética e o destino num só filme, Villeneuve prepara-se para encerrar esta trilogia com um toque profético — e, claro, muitas tempestades de areia.

Rachel Brosnahan não tem paciência para choradinhos sobre filmes de super-heróis: “Ou fazes, ou não fazes” 🦸‍♀️💬

A nova Lois Lane deixa recado aos actores arrependidos: “Depois não venham fazer queixinhas”

Rachel Brosnahan está prestes a conquistar o ecrã como Lois Lane no novo Superman de James Gunn, com estreia marcada para 11 de Julho. Mas antes de entrarmos em órbita com a nova visão do Homem de Aço, a actriz deixou um recado bem direto a todos os colegas que aceitam papéis em filmes de super-heróis… só para depois os desdenharem em entrevistas.

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Numa conversa publicada pela Interview Magazine, Brosnahan partilhou o sofá (e o microfone) com Amanda Seyfried e não teve papas na língua:

“Não percebo porque é que se diz que sim e depois se vira o bico ao prego”, disse.

“Durante um tempo parecia que era fixe gozar com filmes de super-heróis, olhar para trás e desdenhar. Ou fazes, ou não fazes — e depois defende a tua escolha.”

Seyfried recusa o rótulo: “Não é só um filme de super-heróis”

Apesar de nunca ter participado num projecto do género, Amanda Seyfried esteve quase a entrar no universo Marvel. A actriz revelou que foi convidada para o papel de Gamora em Guardiões da Galáxia (que acabou por ir para Zoe Saldaña). Ironicamente, tal como Superman, também esse filme foi realizado por James Gunn.

E Seyfried concorda com Brosnahan:

“Honestamente, acho que nem devíamos chamar-lhe ‘filme de super-heróis’. Não é só isso. Acho que as pessoas vão perceber isso quando virem [o novo Superman]. É importante ter este tipo de herói — alguém que só quer fazer o bem.”

Actuar com… criaturas invisíveis

As duas atrizes também partilharam experiências curiosas com efeitos visuais e criaturas digitais. Seyfried recordou como, em Ted 2, teve de representar cenas emocionais com uma bola de ténis (que representava o urso falante). Brosnahan respondeu com a sua própria aventura digital no novo Superman — onde contracena com Krypto, o Supercão… que ainda não existia durante as filmagens.

“Não havia lá nada”, contou a actriz. “O James estava com um microfone gigante algures, a gritar: ‘Rachel, acabaste de enfiar a mão através do cão. Pára de pôr a mão no cão!’”

Um Superman que quer mudar a conversa

Com estreia marcada para 11 de Julho, o novo Superman promete dar um novo tom ao género — mais optimista, mais emocional, e menos cínico. E Rachel Brosnahan, que se destacou em The Marvelous Mrs. Maisel, parece estar determinada a levar a sério não só o papel, mas também o respeito pelo tipo de cinema que tanta gente adora (e consome em massa).

A mensagem está dada: chega de vergonha por vestir capa ou contracenar com cães digitais. Há lugar para tudo — até para um super-herói com alma.

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James Gunn responde com classe aos fãs do Snyderverse que querem sabotar Superman

Spoilers, boicotes e… reservar bilhetes sem pagar? A guerra do Reddit está lançada

O novo Superman de James Gunn ainda nem chegou aos cinemas (estreia a 11 de Julho de 2025), mas já há quem esteja a tentar abatê-lo em pleno voo. Um grupo de fãs fervorosos de Zack Snyder — ou melhor dizendo, do chamado Snyderverse — está a organizar-se online para sabotar o filme, numa tentativa desesperada de forçar a Warner Bros. a ressuscitar a antiga visão do universo DC… e Henry Cavill no papel do Homem de Aço.

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Num post viral no Reddit, mais especificamente no fórum r/SnyderCut, foi delineado um plano com três etapas que parece saído de um filme de espionagem mal escrito:

  1. Publicar spoilers por todo o lado para estragar a experiência dos outros;
  2. Encher sites de críticas negativas falsas para “combater os bots do Gunn”;
  3. Reservar bilhetes online sem os comprar, para bloquear verdadeiros fãs de o fazerem.

Sim, é este o nível de drama.

James Gunn: “Acho que vamos sobreviver aos oito gajos que ouvem esse tipo”

Perante este ataque digital, James Gunn respondeu com a mesma arma que usou tantas vezes nos seus filmes: humor. Um utilizador partilhou o plano mirabolante no Threads, e a resposta de Gunn foi tão certeira quanto descontraída:

“Lol acho que vamos sobreviver. Duvido que os oito gajos que ouvem esse tipo (vou arriscar e dizer que é um gajo) tenham impacto real nos acontecimentos.”

Toma lá Snyderverso. E ainda com estilo.

Nem todos têm de gostar — e ainda bem

Em entrevista à Rolling Stone, Gunn foi ainda mais longe e revelou uma conversa que teve com um dos actores principais do novo Superman, que andava demasiado obcecado com o que se dizia online.

“Ele lia todos os f***** tópicos do Reddit*”, contou.

Gunn fê-lo ver que é perfeitamente natural haver resistência e oposição:

“É bom que nem tudo seja 100% positivo. É sinal de que há debate. Estas coisas ajudam-nos.”

E mais:

“Há pessoas que literalmente ganham a vida a odiar-nos. Vivem disso. Por isso, vai sempre haver alguém chateado — e tudo bem com isso. Só não precisas de estar sempre a consumir isso. Faz-te mal à alma.”

O verdadeiro kryptonito é a obsessão tóxica

Enquanto alguns fãs mais ruidosos ainda sonham com a glória passada de Man of Steel ou Justice League, o universo DC está a seguir em frente com James Gunn ao leme — com novos actores, novas histórias e, esperemos, nova energia.

Zack Snyder e Gunn continuam amigos, trocam ideias e mantêm respeito mútuo. Mas há uma diferença entre amar um realizador… e fazer birra online porque a nova visão não inclui o teu favorito.

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E sejamos honestos: se o plano de boicote começa com “reservar bilhetes e não pagar”, talvez esteja na hora de desligar o computador e sair um bocadinho à rua.

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Depois do sucesso de Top Gun: Maverick, Tom Cruise prepara novo voo a alta velocidade

A contagem decrescente já começou: Top Gun 3 está oficialmente a ganhar altitude. E, ao que tudo indica, desta vez não vamos esperar mais 36 anos até ver Pete “Maverick” Mitchell de volta aos céus. Depois do fenómeno mundial que foi Top Gun: Maverick, o realizador Joseph Kosinski revelou que há uma “grande ideia” a impulsionar o terceiro capítulo da saga — e que o projeto está a avançar a uma velocidade estonteante.

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Numa entrevista ao ScreenRant para promover F1: The Movie (com Brad Pitt), Kosinski abriu o jogo sobre o que está por vir:

“O Ehren Kruger está a escrever o argumento neste momento. É uma grande ideia em que trabalhei durante quase um ano — em colaboração com amigos da Marinha e da Lockheed. É ambiciosa. Isso é o que me entusiasma.”

Do cockpit para o papel: o argumento já está em desenvolvimento

Ehren Kruger, argumentista de Top Gun: Maverick, volta a pegar no manche e promete levar a história para uma nova dimensão. Segundo Kosinski, o desafio foi encontrar algo que realmente justificasse um novo filme — algo que não se conseguisse ignorar, e que abrisse a história de forma tão empolgante quanto inesperada.

Christopher McQuarrie, colaborador habitual de Cruise e responsável pelas últimas entradas da saga Missão: Impossível, também comentou que “não foi difícil” encontrar o fio condutor para Top Gun 3. Ou seja: as peças estão todas no ar — agora é só aguardar pela aterragem no grande ecrã.

A espera será mais curta (felizmente)

Enquanto o primeiro Top Gun chegou em 1986 e o segundo só em 2022, os fãs podem respirar de alívio: não teremos de esperar mais três décadas para ver a próxima manobra de Cruise. A produção ainda não tem data de arranque confirmada, mas tudo indica que o motor já está ligado e pronto a descolar.

E sim, Cruise continua a ser o homem dos grandes voos — literalmente e metaforicamente. Depois de Top Gun: Maverick, que arrecadou mais de 1,4 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, é natural que o entusiasmo por uma sequela esteja nos píncaros.

Brad Pitt a bordo? Só se for com os pés bem assentes na terra…

Curiosamente, este novo capítulo da carreira de Cruise surge ao mesmo tempo que se fala de uma possível reunião com Brad Pitt. Os dois contracenaram em Entrevista com o Vampiro (1994), e Pitt já mostrou abertura para trabalharem juntos outra vez — desde que não envolva pendurar-se num avião em voo, como Cruise adora fazer em Missão: Impossível.

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“Assim que ele quiser fazer algo com os pés no chão, talvez consigamos trabalhar juntos”, brincou Pitt.

Fica a sugestão para um Top Gun 4: Terra Firme?

Pixar Só Faz Sequelas Se… Toda a Gente Gostar Mesmo Muito (e Houver Uma Boa História, Claro)

Pete Docter revela os critérios surpreendentemente óbvios para um filme da Pixar se tornar franquia

Porque é que Carros tem três filmes e spin-offs… mas Ratatui ficou a olhar para o forno? A resposta é mais simples do que se pensa — e foi finalmente revelada por quem manda. Pete Docter, actual chefe criativo da Pixar, explicou o que é preciso para um filme do estúdio se tornar franquia. E spoiler: não basta ser bom. Tem de ser bom, adorado pelo público e… ainda ter sumo para espremer.

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Numa entrevista à Screen Rant, Docter — que realizou clássicos como Monstros e CompanhiaUpDivertida-Mente e Soul — explicou a dança delicada entre sucesso e criatividade:

“Se ninguém se importa com o filme, se não corre bem, não exploramos. Mas mesmo que seja um êxito, se não encontrarmos uma boa ideia, também não avançamos.”

Ou seja, não é só o público a mandar, nem só os criativos. Tem de haver um casamento feliz entre amor dos fãs e uma história digna de ser contada.

Mas então… porque é que Ratatui e WALL-E ficaram de fora?

Segundo Docter, há filmes que foram sucessos absolutos, mas cujas ideias para sequelas nunca passaram de brainstorm criativo. É o caso de Ratatui e WALL-E. Não é que a Pixar não queira voltar a esses mundos — simplesmente não encontraram ainda uma narrativa que valha a pena explorar. O mesmo acontece com A Vida de Insecto, uma raridade da casa que nunca chegou a ter continuação.

Já outros, como Up, não tiveram sequelas no cinema, mas ganharam curtas no Disney+, como a série Dug Days e o emocionante Carl’s Date — a despedida de Ed Asner, a voz de Carl Fredricksen.

Streaming, pandemia e flops: o que ficou pelo caminho?

Com a pandemia, a Pixar viu vários dos seus filmes originais serem lançados directamente no Disney+, como SoulLucaou Turning Red. E aí entra um novo desafio: como medir o sucesso de um filme sem bilheteiras? Os dados de streaming são opacos, o que dificulta perceber o impacto junto do público — e isso afecta, naturalmente, a hipótese de sequelas.

No caso de Elemental, que começou mal mas acabou por se revelar um pequeno sucesso de bilheteira, a dúvida persiste: será que vai ter continuação? A Pixar ainda não decidiu, mas a porta não está fechada.

Por outro lado, quando a fórmula falha, falha mesmo. Lightyear, tentativa de reinventar o universo Toy Story, foi um fracasso crítico e comercial — e dificilmente voltará a voar.

O que vem aí?

Depois do êxito monumental de Divertida-Mente 2, a Pixar entrou novamente no modo franquia: Toy Story 5Coco 2 e Os Incríveis 3 já estão em desenvolvimento. Mas calma: os originais não foram esquecidos. Elio chega em breve, seguido de Hoppers (2026) e Gatto (2027). A ideia é simples: os filmes originais são sementes que, se bem regadas, podem tornar-se as próximas grandes sagas.

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A Pixar parece ter encontrado o equilíbrio entre inovação e nostalgia. E nós, espectadores, só temos de esperar que a próxima ideia luminosa venha com personagens que queremos rever. Até lá, vamos torcer por mais receitas francesas animadas e menos aviões faladores.

Um Sorriso, Uma Piada e Um Murro em Zack Snyder: O Superman de Corenswet Chegou para Mudar Tudo

A nova era da DC tem menos trovões e mais coração — e não agrada a todos

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Bastou uma piada. Uma única frase dita com um sorrisinho no trailer para o novo Superman — e a internet entrou em combustão. David Corenswet, o novo Homem de Aço escolhido por James Gunn, parece estar a fazer mais barulho com meia dúzia de segundos em cena do que Zack Snyder fez com dois filmes inteiros e três horas de slow motion.

A estreia está marcada para 11 de Julho de 2025 nos EUA, mas o burburinho já tomou conta da comunidade DC. Para muitos, finalmente temos um Superman com humanidade. Para outros, isto é… sacrilégio.

Do estoicismo cinzento ao charme com laser nos olhos

Desde que Henry Cavill deixou a capa vermelha (de forma abrupta e, para muitos, injusta), a discussão tem sido intensa: seria possível encontrar um novo Superman à altura? A resposta chegou com o primeiro trailer, e com ela uma energia totalmente diferente daquela a que Snyder nos habituou.

Nada de cidades a desmoronar ao som de violinos trágicos. Nada de super-heróis a fazerem cara de quem está sempre preso no trânsito. O novo Superman sorri, brinca, e até se atreve a ter personalidade. No centro da polémica está uma cena onde Mister Terrific (Edi Gathegi) repreende o herói com um “Pára de brincar!” ao que ele responde, exausto:

“Não estou a brincar. Estou a fazer coisas importantes.”

Este momento de leveza durou apenas alguns segundos, mas foi o suficiente para dividir a internet entre dois campos: os que agradeceram finalmente ver um Clark Kent que não parece precisar de terapia… e os que sentiram que estavam a ver o primo afastado do Star-Lord.

O trauma Snyderiano e a esperança Gunniana

É inegável: o Man of Steel de Snyder tinha presença. Cavill era um Superman imponente, quase mitológico. Mas a crítica constante sempre foi a mesma — faltava-lhe humanidade. Um herói que nunca sorria, que tratava os civis como obstáculos colaterais, e que carregava o símbolo da esperança como quem transporta a cruz dos pecados da humanidade.

Gunn e Corenswet viraram a mesa. O novo filme respira cor, leveza e emoções reconhecíveis. E não, isso não significa que vai ser uma comédia desenfreada — apenas que o Superman pode ser um símbolo de esperança… sem parecer um mártir grego com lasers nos olhos.

Fãs divididos, legado em reconstrução

A reacção ao trailer foi explosiva — e reveladora. Alguns fãs aplaudiram de pé a mudança de tom. Outros clamaram por heresia. Há quem diga que este novo Superman é uma versão Marvelizada do herói da DC. Outros garantem que, finalmente, temos um Clark Kent fiel ao espírito dos comics.

Independentemente do lado da barricada onde se esteja, uma coisa é certa: esta versão de Superman está a fazer aquilo que o DCEU falhou vezes sem conta — gerar conversa, emoção, expectativa… e esperança.

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Se um sorriso e uma piada já abalaram as fundações do fandom, resta saber o que acontecerá quando o filme aterrar. Uma coisa é certa: o novo Superman não veio para salvar apenas o mundo. Veio para salvar a própria DC.

Spaceballs está de volta! Bill Pullman, Rick Moranis e… o filho do presidente? 🚀🍿

A sequela de culto da comédia espacial chega em 2027 — com Moranis de regresso e Keke Palmer no elenco

É oficial: o espaço volta a ser uma palhaçada. Trinta e nove anos depois da estreia de SpaceballsBill Pullman e Rick Moranis vão voltar aos seus icónicos papéis como Lone Starr e Dark Helmet numa nova sequela da comédia sci-fi realizada por Mel Brooks em 1987 — e a sátira intergaláctica prepara-se para mais um salto hiperespacial… com nova tripulação a bordo.

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O filme, produzido pela Amazon MGM Studios, tem estreia marcada para 2027 nos cinemas e já está a dar que falar antes mesmo de termos um título ou um enredo confirmado.

Moranis está de volta — e isso é notícia por si só

O regresso de Rick Moranis é talvez o maior choque de todos: o actor, conhecido por filmes como GhostbustersQuerida, Encolhi os Miúdos e Little Shop of Horrors, afastou-se do mundo da representação nos anos 90 para se dedicar à família, após a morte da mulher. Fora uma breve aparição ao lado de Ryan Reynolds numa campanha publicitária em 2020, tem estado praticamente ausente dos ecrãs.

Agora, aos 70 anos, regressa com o icónico capacete de vilão — e o universo agradece.

Família Pullman em dobro (literalmente)

Ao lado de Pullman (o Lone Starr original) estará agora o seu próprio filho, Lewis Pullman, estrela em ascensão e conhecido por Top Gun: Maverick e Thunderbolts. O papel de Lewis ainda está no segredo dos deuses, mas a ideia de um Spaceballs com legado familiar… já nos faz rir só de pensar.

Keke Palmer entra na jogada

A sempre energética Keke Palmer junta-se ao elenco, embora o seu papel ainda não tenha sido revelado. Depois de brilhar em Nope de Jordan Peele e estar a caminho da comédia The Pickup com Eddie Murphy, Palmer promete trazer nova vitalidade (e caos?) a este universo absurdo.

E Mel Brooks? Sim, está de volta também

Mel Brooks, agora com 98 anos, regressa como Yogurt, o mestre espiritual com merchandising para tudo. Não é claro se terá papel activo no argumento (o que seria glorioso), mas o seu nome como produtor e actor já garante que o ADN da obra original se mantém intacto.

A realização ficará a cargo de Josh Greenbaum (Barb and Star Go to Vista Del Mar) e o argumento é assinado por Benji Samit, Dan Hernandez e Josh Gad (que também entra no filme).

Uma sequela, um reboot, uma expansão? Sim, tudo isso

Oficialmente, o novo filme tem sido descrito como:

A Non-Prequel Non-Reboot Sequel Part Two but with Reboot Elements Franchise Expansion Film.

Ou seja… uma sequela que não é bem sequela, mas também não é reboot, e expande o universo. Confusos? É exactamente assim que Mel Brooks gostaria que estivéssemos.


Relembrar o clássico

Spaceballs (1987) foi uma paródia sem freios a Star Wars2001: Odisseia no Espaço e outros épicos sci-fi. Com Pullman como herói-relutante, Moranis como vilão ridículo, John Candy como o melhor amigo meio-cão, e Daphne Zuniga como a princesa Druish, o filme arrecadou pouco mais de 38 milhões de dólares — mas conquistou um estatuto de culto absoluto ao longo das décadas.

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Expectativas? Altíssimas. Gravidade? Zero

O que podemos esperar deste novo Spaceballs? Provavelmente tudo o que o cinema moderno leva demasiado a sério — ridicularizado com amor e génio. Se Rick Moranis volta para vestir novamente aquele capacete gigante, então o mundo pode aguentar mais um episódio da saga mais desmiolada da galáxia.

Almodóvar regressa ao castelhano com “Amarga Navidad”🎄

Cineasta espanhol troca o inglês por um Natal emocional em Lanzarote e Madrid

Depois da sua primeira longa-metragem inteiramente falada em inglês, O Quarto ao Lado, Pedro Almodóvar volta ao idioma que o consagrou. E fá-lo com estilo, emoção e um título que promete aquecer (e amargar) os corações: Amarga Navidad.

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A rodagem da 24.ª longa-metragem do realizador espanhol mais internacional arrancou oficialmente e está a decorrer entre Madrid e a paradisíaca Lanzarote, nas Ilhas Canárias. O filme deverá estrear-se em 2026 nas salas de cinema espanholas, antes de seguir diretamente para a plataforma Movistar Plus+ — tal como aconteceu com o anterior.

Um elenco almodovariano de luxo

No centro do novo filme está um elenco que já é, em muitos casos, da casa:

🔹 Leonardo Sbaraglia, que já tinha brilhado em Dor e Glória

🔹 Aitana Sánchez-Gijón e Milena Smit, ambas de Mães Paralelas

🔹 Victoria Luengo, que participou no mais recente O Quarto ao Lado

🔹 Bárbara LenniePatrick Criado e Quim Gutiérrez, que completam o elenco

A escolha de actores volta a reflectir o estilo inconfundível de Almodóvar: talento, intensidade dramática e uma paleta de emoções em constante ebulição.


O enredo: ficção, luto e realidade misturada

Amarga Navidad vai cruzar duas histórias paralelas:

🎁 Elsa, uma publicitária em luto, que viaja até Lanzarote com uma amiga após a morte da mãe;

🎥 Raúl Durán, um cineasta que vive numa corda bamba entre a ficção e a realidade, numa espécie de autorreflexão que cheira a metacinema.

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O comunicado da produtora El Deseo, dos irmãos Agustín e Pedro Almodóvar, promete uma narrativa com o ADN do realizador: intimista, emocional, provocadora e com espaço para a surpresa. Como sempre.

Entre Hollywood e a sua casa

O regresso ao castelhano marca também um retorno simbólico às raízes. Depois de aventuras internacionais (e de ter dirigido nomes como Tilda Swinton e Ethan Hawke em inglês), Almodóvar parece querer recentrar-se. O calor humano, os dramas familiares e as paisagens da Península Ibérica (e arredores) continuam a ser o seu palco preferido — e, sejamos honestos, o mais eficaz.

Ainda não são conhecidos os planos para distribuição internacional, mas é de esperar que Amarga Navidad chegue a festivais de peso — e que as plataformas em Portugal e Brasil fiquem atentas.

The Batman II está a caminho! James Gunn promete novo guião “em breve” 🦇

Robert Pattinson continua em Gotham, e o universo de Matt Reeves mantém-se firme (e sombrio)

Os fãs do Batman de Robert Pattinson podem respirar de alívio: apesar da reconstrução total do universo DC pelos olhos de James Gunn, a saga iniciada por Matt Reeves em 2022 está bem viva. E segundo o próprio Gunn, um novo guião de The Batman Part II está prestes a chegar.

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“O que o Matt está a fazer continua a ser realmente importante, apesar de tudo o que se tem dito em contrário”, declarou Gunn à Entertainment Weekly.

“Devemos receber o novo guião em breve. Mal posso esperar.”


Um Batman à parte do novo DCU

Importa relembrar: o universo de Matt Reeves — que inclui The Batman (2022) e o spin-off televisivo The Penguin (Max, 2024) — existe fora do novo DCU que Gunn e Peter Safran estão a construir. É, por assim dizer, uma Gotham paralela. Enquanto o novo Superman de Gunn (a estrear a 11 de julho) inicia uma nova cronologia, o “Batman noir” de Pattinson continua o seu caminho — mais sombrio, mais contido e, para muitos fãs, mais autoral.

Filmagens este ano, estreia em 2027

Depois de vários rumores e adiamentos, The Batman Part II está agora previsto para 1 de outubro de 2027 — um ano após a data inicialmente apontada. Matt Reeves já confirmou que as filmagens arrancam ainda em 2025.

Robert Pattinson, com o humor característico, comentou:

“Comecei como Batman jovem, e vou acabar como Batman velho… Já tenho 38 anos, estou velho!”

O que esperar da sequela?

Ainda não há detalhes oficiais sobre a narrativa, mas Reeves já disse que a história continuará diretamente os acontecimentos do primeiro filme — embora com surpresas reservadas.

Entre os pontos expectáveis:

  • A evolução da personagem de Bruce Wayne, ainda num registo marcado pelo trauma e isolamento;
  • O regresso de Colin Farrell como Oswald Cobblepot (Penguin), já estabelecido como figura central do submundo;
  • A possibilidade de introdução de novos vilões — com rumores constantes sobre o Mr. Freeze e a Corte das Corujas.

O tom continuará provavelmente a seguir a linha mais noir e realista que Reeves já definiu, com influências assumidas de SevenZodiac e do cinema policial dos anos 70.

Entre Gotham e Metropolis: dois caminhos paralelos

Com Superman a iniciar um novo capítulo do DCU, e The Batman a seguir o seu próprio caminho, o que se adivinha é uma coexistência de universos — algo inédito mas promissor.

ver também : Alexander Payne recebe o Pardo d’Honra em Locarno — uma homenagem mais do que merecida 🎬🐆

James Gunn já esclareceu que há espaço para ambos. E se tudo correr bem, os fãs vão ter dois sabores de DC: um mais épico e colorido, e outro mais sombrio e psicológico. E sinceramente? Nós queremos os dois.

Robert Eggers vai reinventar A Christmas Carol — e Willem Dafoe pode ser o novo Scrooge 🎄👻

Depois de Nosferatu, Eggers troca vampiros por fantasmas natalícios e já escreve o papel de Ebenezer Scrooge para o seu ator fetiche

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Sim, leste bem: Robert Eggers vai adaptar A Christmas Carol, o clássico de Charles Dickens, para a Warner Bros — e o papel principal está a ser escrito com Willem Dafoe em mente. Se a ideia de um Natal vitoriano envolto em nevoeiro, espíritos inquietos e angústia existencial ao estilo Eggers te soa bem… junta-te ao clube.

Segundo o Deadline, Eggers vai escrever e realizar esta nova versão do conto imortal de Dickens, que tem sido adaptado inúmeras vezes, desde as versões da Disney até às variações mais sombrias (Scrooged, alguém se lembra?). Mas desta vez, a história do velho avarento Ebenezer Scrooge ganha contornos bem mais góticos — como só Eggers sabe fazer.

Willem Dafoe, o Scrooge que nunca pensámos… mas agora não queremos outro

Ainda não há negociações formais em curso, mas fontes próximas do projeto confirmam que Eggers está a escrever o papel de Scrooge com Dafoe em mente. E faz todo o sentido: os dois trabalharam juntos em The LighthouseThe Northman e mais recentemente em Nosferatu, onde Dafoe roubou todas as cenas em que apareceu.

Scrooge, com a sua amargura, isolamento e confronto com o passado e o além, parece feito à medida do tipo de personagem que Dafoe domina como ninguém. E nas mãos de Eggers, podemos esperar algo mais próximo de O Sétimo Selo do que de Um Conto de Natal com sinos e fitas.

Fantasmas, crítica social e atmosferas carregadas: sim, é mesmo um projeto de Eggers

A escolha de A Christmas Carol pode parecer insólita para quem associa Eggers ao terror histórico — mas se olharmos bem, a história encaixa perfeitamente no seu universo.

  • É uma narrativa assombrada, literalmente;
  • Está situada numa Londres vitoriana decadente;
  • Lida com culpa, redenção e o peso do tempo — temas que Eggers já explorou com mestria.

Depois de Nosferatu, Eggers em alta

Esta nova aposta surge no seguimento do enorme sucesso de Nosferatu, que arrecadou 181 milhões de dólares mundialmente e quatro nomeações aos Óscares (Fotografia, Direção de Arte, Guarda-Roupa e Maquilhagem). Foi o maior êxito comercial da carreira de Eggers até à data — e consolidou o seu estatuto como um dos realizadores mais visuais e autorais da atualidade.

Antes de avançar com A Christmas Carol, Eggers tem ainda na agenda a rodagem de Werwulf, um novo projeto com a Focus Features previsto para este ano.

Produção com selo familiar (e natalício)

A produção do filme será assinada por Chris Columbus e Elenor Columbus (via Maiden Voyage), com o próprio Eggers também creditado como produtor. Ou seja, um encontro curioso entre o realizador de Harry Potter e o cineasta de The Witch — talvez o espírito do Natal esteja mesmo a juntar mundos improváveis.

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Scrooge nunca foi tão promissor

Ainda sem data de estreia anunciada, esta versão de A Christmas Carol promete ser uma das mais faladas (e possivelmente mais assustadoras) adaptações do clássico. Com Eggers a afinar o guião e Dafoe na calha para vestir o sobretudo de Ebenezer Scrooge, o Natal nunca mais será o mesmo — e ainda bem.

“Os Incríveis 3” têm novo realizador — e não, não é o Brad Bird! Mas calma…

Peter Sohn, o homem por detrás de Elemental e O Bom Dinossauro, vai assumir o leme da nova aventura da super-família Pixar

Depois de dois filmes absolutamente incríveis (perdoem-nos o trocadilho fácil), parecia quase impensável imaginar um terceiro capítulo da saga da família Parr sem Brad Bird ao comando. Mas a Pixar está a preparar-se para mudar as regras do jogo — e o novo realizador escolhido para The Incredibles 3 é um velho conhecido da casa: Peter Sohn.

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Sim, o mesmo Peter Sohn que nos levou de volta à pré-história com O Bom Dinossauro e que recentemente nos fez mergulhar num mundo de elementos com Elemental, em 2023.

Mas atenção: Brad Bird não vai desaparecer por completo do projeto. Bird continua envolvido como argumentista e produtor, ao lado de Dana Murray (Soul), o que significa que a essência criativa original da franquia ainda estará bem presente — só que, desta vez, é Sohn quem vai sentar-se na cadeira de realizador.


Os Parr estão de volta… e nós mal podemos esperar!

A família mais super do cinema — Bob/Mr. Incrível (Craig T. Nelson), Helen/Elasticgirl (Holly Hunter), Violet (Sarah Vowell), Dash (Spencer Fox) e o adorável mas caótico Jack-Jack (Eli Fucile) — vai regressar para mais uma missão de alto risco. A ação voltará a desenrolar-se em Metroville, e os nossos heróis vão, como sempre, contar com a ajuda do inconfundível Frozone (Samuel L. Jackson) e da génia da moda com sotaque europeu indeterminado, Edna “E” Mode (sim, ainda com a voz de Brad Bird 😎).

Depois do sucesso colossal dos dois primeiros filmes — que arrecadaram, juntos, 1,8 mil milhões de dólares nas bilheteiras — a fasquia está altíssima. Mas Sohn parece ser uma aposta segura: além da experiência, tem um estilo visual muito próprio e uma sensibilidade narrativa que equilibra emoção, humor e criatividade — três ingredientes fundamentais para Os Incríveis.

Pixar em modo galáxia cheia 🚀

A Pixar continua imparável e já tem mais estreias na calha. A próxima grande aventura será Elio, com estreia marcada para 20 de Junho de 2025. Um jovem terrestre confundido com o líder da Terra por uma organização intergaláctica? Sim, lemos bem — e já estamos rendidos ao conceito.

Com vozes de Yonas Kibreab, Zoe Saldaña, Brad Garrett e Jameela Jamil, Elio promete continuar a tradição Pixar de contar histórias arrojadas com coração e gargalhadas. Mas enquanto não chega, é bom saber que The Incredibles 3 está oficialmente em marcha.

O veredicto final: confiança no plano!

Sim, pode soar estranho ter Os Incríveis sem Brad Bird como realizador, mas com Peter Sohn ao volante, o argumento ainda nas mãos do criador original, e um elenco de vozes que nunca desilude, há todas as razões para acreditar que The Incredibles 3 vai ser… bem, verdadeiramente incrível.

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Metroville, prepara-te. A família Parr está a caminho. E nós vamos estar na primeira fila. Com capa. (Mesmo que a Edna nos mande tirá-la.)