Morena Baccarin lamenta pouco tempo de ecrã em Deadpool & Wolverine, mas elogia Ryan Reynolds 🦸‍♀️

A actriz brasileira reconhece que gostaria de ter aparecido mais no sucesso da Marvel, mas diz compreender as escolhas criativas de Reynolds — e deixa a porta aberta para regressar em futuras sequelas.

Morena Baccarin é, há muito, um dos rostos brasileiros mais reconhecidos em Hollywood. Versátil e carismática, começou em séries de televisão, deu voz a personagens de animação e conquistou o seu espaço em grandes produções. Mas nenhuma lhe trouxe tanta visibilidade como Deadpool — a irreverente saga protagonizada por Ryan Reynolds, onde interpreta Vanessa, a espirituosa companheira do anti-herói.

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O primeiro filme, lançado em 2016, foi um fenómeno, e a relação entre Deadpool e Vanessa tornou-se uma das mais queridas pelos fãs. Por isso, não surpreende que muitos se tenham sentido desapontados ao ver a actriz com tão pouco tempo de ecrã em Deadpool & Wolverine, um dos maiores sucessos de bilheteira do último ano.

“Gostava de ter feito mais”

Em entrevista à Variety, Baccarin admitiu que também ficou um pouco frustrada com a sua breve participação, mas garantiu que entende a decisão criativa de Ryan Reynolds — que, além de protagonizar, tem um controlo total sobre a franquia.

“Foi uma jornada tão longa. Já faz quase 10 anos desde que filmámos o primeiro filme. Nunca imaginei, nem nos meus sonhos mais loucos, que seria assim. Divertimo-nos imenso a fazer Deadpool. Era um mundo tão divertido”, disse. “Espero poder fazer mais e participar um pouco mais do que no último (Deadpool & Wolverine). Mas entendi que era uma comédia sobre a amizade masculina.”

A “comédia de brodagem” que dominou o cinema

De facto, Deadpool & Wolverine baseou grande parte do seu humor e narrativa na dinâmica entre Reynolds e Hugh Jackman, que interpretou Logan/Wolverine — um reencontro ansiado há anos pelos fãs e cuidadosamente promovido pelos dois actores nas redes sociais. O resultado foi um verdadeiro fenómeno global, com piadas meta-referenciais, acção exagerada e química explosiva entre os protagonistas.

Para Baccarin, a ausência de Vanessa neste capítulo não apaga o orgulho em fazer parte do universo Deadpool, agora oficialmente integrado no catálogo da Marvel. “Sinto-me sortuda por ter participado num projecto tão especial. O Ryan é incrivelmente dedicado e apaixonado por este mundo”, afirmou.

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He-Man à vista ⚔️

Enquanto aguarda a hipótese de regressar como Vanessa numa futura sequela, Morena Baccarin já tem outro desafio à vista: o filme live-action de He-Man, onde também terá um papel de destaque. A actriz promete continuar a alternar entre produções de acção e papéis mais dramáticos, mantendo o equilíbrio entre Hollywood e as suas raízes brasileiras.

💥 The Smashing Machine: Coração de Lutador em exibição este fim de semana no Cineteatro São Luís, em Pinhel

Baseado em factos reais, o filme promete uma viagem intensa ao mundo das artes marciais e aos dilemas de um homem dividido entre a glória e a dor.

Cineteatro São Luís, em Pinhel, vai receber este fim de semana o filme The Smashing Machine: Coração de Lutador, uma produção que mistura biografia, drama e ação, destinada a maiores de 16 anos (M/16).

As sessões estão marcadas para sexta-feira, 24 de outubro, e domingo, 26 de outubro, ambas às 21h30.

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Uma história real de superação e sacrifício

Inspirado em factos verídicos, The Smashing Machine: Coração de Lutador acompanha a jornada de um lutador de artes marciais mistas (MMA) que enfrenta tanto os adversários dentro do ringue como os seus próprios demónios fora dele.

A narrativa mergulha na vida de um homem em constante confronto com os limites físicos e emocionais, mostrando o preço da ambição, da disciplina e da procura por redenção. É um retrato cru e poderoso da resiliência humana, onde a vitória nem sempre significa ganhar.

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Emoção, intensidade e interpretações marcantes

Com uma realização vigorosa e interpretações intensas, o filme promete agradar tanto aos fãs de ação como aos espectadores que procuram histórias humanas profundas. O contraste entre a brutalidade das lutas e a fragilidade emocional do protagonista cria um equilíbrio raro — um drama desportivo com alma, coração e autenticidade.

Para quem gosta de cinema que combina adrenalina e emoção, esta é uma proposta imperdível.

📍 Local: Cineteatro São Luís, Pinhel

🕢 Sessões: Sexta-feira, 24 de outubro, e domingo, 26 de outubro, às 21h30

🎬 Género: Biografia / Drama / Ação (M/16)

Crise no Universo Colleen Hoover: Nova Adaptação Regretting You é Arrasada Pela Crítica

O novo drama baseado num dos romances mais populares da autora estreou-se com apenas 17% no Rotten Tomatoes — e há quem diga que pode ser o fim da “febre Hoover” em Hollywood.

O império cinematográfico de Colleen Hoover pode estar a abanar. A mais recente adaptação dos seus romances, Regretting You, chegou esta sexta-feira aos cinemas e foi recebida com gelo pela crítica. O filme, realizado por Josh Boone (A Culpa é das Estrelas), arrecadou uns miseráveis 17% no Rotten Tomatoes após as primeiras 24 críticas — um número que, convenhamos, nem o mais indulgente dos fãs conseguiria defender.

Inspirado no livro homónimo publicado em 2019, Regretting You acompanha uma mãe jovem e a sua filha adolescente que enfrentam uma tragédia familiar e descobrem um segredo devastador: o marido e pai, afinal, mantinha há anos um caso com a melhor amiga da mãe.

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O elenco reúne Allison Williams e Mckenna Grace nos papéis principais, com Dave FrancoMason Thames e Willa Fitzgerald em papéis secundários. Mas nem o talento do elenco, nem o pedigree do realizador conseguiram salvar o drama do veredicto impiedoso da crítica.

“O fim da loucura Colleen Hoover”?

Hollywood Reporter não poupou nas palavras: o crítico Richard Lawson afirmou que o filme “pode muito bem pôr fim à mania das adaptações de Colleen Hoover”, criticando “a falta de originalidade, o ritmo arrastado e as tentativas forçadas de emocionar o público”.

The Guardian classificou o filme com duas estrelas e chamou-lhe um “fracasso insípido”, enquanto a crítica da IndieWire resumiu tudo dizendo que Regretting You “só funcionará com quem conseguir alinhar com o seu melodrama tresloucado”. Já o Deadline foi ainda mais mordaz, descrevendo a produção como “uma fatia ridícula e exagerada de melodrama” que deixará os espectadores a perguntar-se “o que é que estão ali a fazer”.

Box office modesto e um passado turbulento

As previsões de bilheteira também não são animadoras: entre 8 e 11 milhões de dólares no fim de semana de estreia, longe de destronar Black Phone 2, o grande concorrente do momento.

O mau arranque surge após o sucesso comercial (mas polémico) de It Ends With Us, outra adaptação de Hoover, que rendeu 351 milhões de dólares em todo o mundo, mas mergulhou num caos mediático devido à guerra judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni. O caso, que envolve acusações de assédio, difamação e manipulação mediática, chegará a tribunal em Março.

O futuro do império Hoover

Apesar do desastre crítico, Hollywood ainda não desistiu de Colleen Hoover. Estão previstas mais duas adaptações para os próximos meses: Reminders of Him, com Maika Monroe e Tyriq Withers, chega em Março; e Verity, com Anne HathawayDakota Johnson e Josh Hartnett, tem estreia marcada para Outubro de 2026.

Mas, depois do tropeço monumental de Regretting You, há quem questione se o “fenómeno Hoover” não estará prestes a perder o encanto — e se os leitores devotos do BookTok vão continuar a sustentar este império literário-cinematográfico.

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Uma coisa é certa: se o público partilhar da opinião dos críticos, talvez seja tempo de Hollywood começar a… lamentar-se também.

Filme de Rey Skywalker em Pausa: Lucasfilm Suspende Produção à Espera de Novo Guião ✨🚀

O regresso de Daisy Ridley ao universo Star Wars enfrenta mais um adiamento — enquanto o estúdio tenta acertar o rumo da saga

A Força… está em pausa. Segundo novos rumores vindos de fontes próximas da Lucasfilm, o aguardado filme de Rey Skywalker, protagonizado por Daisy Ridley, foi suspenso temporariamente. O projeto, que prometia continuar a história após The Rise of Skywalker (2019), aguarda agora aprovação do novo guião, e o futuro da produção permanece incerto.

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“O filme da Rey está em pausa até a Lucasfilm aprovar o novo guião”

A informação foi divulgada por MyTimeToShineHello, uma fonte habitual de bastidores em Hollywood, que afirmou nas redes sociais:

“O filme da Rey está em pausa até a Lucasfilm aprovar o novo guião.”

A pausa não significa o cancelamento do projeto, mas é mais um sinal da instabilidade criativa dentro do estúdio, que tem tentado reorganizar o seu calendário cinematográfico desde a conclusão da trilogia de J.J. Abrams.

Um guião em constante mutação

O filme, provisoriamente intitulado Star Wars: New Jedi Order, será realizado por Sharmeen Obaid-Chinoy (Ms. Marvel) e escrito por George Nolfi (The Adjustment Bureau).

Contudo, a produção já passou por várias reescritas — e o novo rascunho de Nolfi parece ser a peça decisiva para o projeto avançar (ou não).

Fontes da indústria indicam que a Lucasfilm está a reavaliar as suas prioridades, dando mais atenção a outros filmes do universo Star Wars em desenvolvimento, como Starfighter, de Shawn Levy (Deadpool & Wolverine), e Dawn of the Jedi, de James Mangold (Indiana Jones and the Dial of Destiny).

Daisy Ridley mantém o otimismo

Apesar da incerteza, Daisy Ridley continua confiante no processo criativo. Em entrevista recente, em fevereiro de 2025, a actriz afirmou que a espera valerá a pena:

“Não acho que os fãs queiram que o filme seja apressado. A espera vai compensar.”

A actriz, que regressará ao papel de Rey Skywalker para liderar uma nova geração de Jedi, tem descrito o projeto como “uma jornada espiritual e emocional”, centrada na reconstrução da Ordem Jedi num universo em crise.

A difícil missão de manter a Força viva

A Lucasfilm tem enfrentado dificuldades em estabilizar o futuro cinematográfico de Star Wars. Vários projetos — de Rian Johnson, Patty Jenkins e até Kevin Feige — foram cancelados ou arquivados ao longo dos últimos anos.

Com a popularidade da saga a migrar para as séries (The MandalorianAndorAhsoka), o desafio passa agora por encontrar o equilíbrio entre nostalgia e renovação. O filme de Rey seria o primeiro passo dessa nova fase — se conseguir sair do papel.

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Por enquanto, a galáxia muito, muito distante continua em espera, à espera de um guião que reacenda a Força.

Laurence Fishburne Quer Ser o Novo Professor X: “Sou Um Verdadeiro Crente da Marvel” 🧠✨

O actor de Matrix sonha liderar os X-Men numa futura reinicialização — mesmo já tendo feito parte do MCU

Laurence Fishburne pode já ter pisado o universo cinematográfico da Marvel como Bill Foster em Ant-Man and the Wasp (2018), mas isso não o impede de sonhar mais alto. O actor, de 64 anos, revelou recentemente que adoraria interpretar o Professor Charles Xavier, o icónico líder dos X-Men, caso a Marvel decida reiniciar novamente a franquia.

Um fã desde criança

Durante uma conversa com o ComicBook.com, o actor contou que lê banda desenhada desde os seis anos, crescendo em Nova Iorque numa época em que os quadrinhos refletiam os conflitos e as transformações sociais da cidade.

“Aqueles escritores e artistas falavam sobre coisas que estavam a acontecer na cidade onde eu cresci. Há muitos personagens da Marvel com quem me identifiquei e que gostaria de ter interpretado quando era mais novo. Mas estou muito satisfeito com a forma como os filmes têm sido feitos — e com quem os interpreta.”

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Fishburne já tinha dado pistas

Esta não é a primeira vez que o actor manifesta interesse em entrar no universo dos mutantes. Durante a New York Comic Con, a 12 de outubro, Fishburne confessou ao público que adoraria seguir os passos de Sir Patrick Stewart e James McAvoy, os dois intérpretes anteriores do Professor X, caso lhe fosse dada a oportunidade.

“Seria uma honra continuar esse legado. Eles criaram um personagem lendário”, disse perante aplausos.

O futuro dos X-Men no cinema

A Marvel já está a preparar o regresso dos mutantes. Um novo filme dos X-Men, realizado por Jake Schreier, deverá chegar após Avengers: Secret Wars, previsto para o final de 2027.

Enquanto isso, o crossover Avengers: Doomsday vai trazer de volta parte do elenco clássico da 20th Century Fox:

  • Patrick Stewart como Professor X
  • Ian McKellen como Magneto
  • Rebecca Romijn (Mystique)
  • James Marsden (Cyclops)
  • Alan Cumming (Nightcrawler)
  • Kelsey Grammer (Beast)

E, para a alegria dos fãs, Channing Tatum finalmente aparecerá como Gambit — o papel que lhe escapou durante quase uma década, até Ryan Reynolds o “salvar” em Deadpool & Wolverine.

Um sonho possível?

Embora o lugar de Professor X esteja ocupado (e ocupado com distinção), a Marvel tem mostrado gosto em reinventar personagens icónicos — e Fishburne, com o seu carisma e presença imponente, seria um candidato natural para liderar uma nova geração de mutantes.

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Se depender dele, a cadeira de rodas mais famosa do cinema ainda pode ganhar um novo ocupante.

“Ella McCay”: Emma Mackey Entra na Política na Nova Comédia de James L. Brooks 🎬🇺🇸

O realizador de Melhor É Impossível  regressa ao cinema 15 anos depois — com Jamie Lee Curtis e Woody Harrelson no elenco

O lendário James L. Brooks, autor de clássicos como Laços de Ternura (Terms of Endearment) e Melhor É Impossível(As Good as It Gets), está finalmente de volta à realização. Quinze anos depois de How Do You Know (2010), o cineasta regressa com “Ella McCay”, uma comédia política e familiar protagonizada por Emma Mackey — e o novo trailer já promete uma mistura de charme, ironia e caos emocional ao bom estilo Brooks.

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Uma jovem idealista entre a família e a política

Em Ella McCayEmma Mackey interpreta uma jovem política idealista que tenta equilibrar a vida familiar com o desafio de assumir o cargo do seu mentor — o governador de longa data do Estado, que se prepara para deixar o poder. O filme apresenta-se como “uma comédia sobre as pessoas que amamos… e sobre como sobreviver a elas”, explorando o confronto entre convicção pessoal e as realidades pragmáticas da política.

O elenco é digno de um festival de talentos: além de Mackey, participam Jamie Lee CurtisJack LowdenKumail NanjianiAyo EdebiriRebecca HallWoody HarrelsonAlbert BrooksJulie KavnerBecky Ann BakerSpike Fearn e Joey Brooks.

O regresso de um mestre da comédia emocional

James L. Brooks, que também escreveu o argumento, volta a explorar os temas que sempre o apaixonaram: relações humanas, dilemas morais e a dificuldade de conciliar ambição com empatia. A combinação entre o humor político e o drama familiar promete devolver o realizador à sua zona de conforto — onde o riso e a ternura coexistem.

O novo trailer reforça esse equilíbrio: diálogos rápidos, personagens com química imediata e uma protagonista dividida entre o dever público e o amor familiar. Tudo embrulhado naquela doçura melancólica que tornou Brooks um dos nomes mais respeitados da comédia norte-americana.

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O charme que falta a muitas comédias modernas

Embora Ella McCay ainda não tenha passado por festivais, o tom leve e caloroso do filme está a gerar curiosidade. Para muitos fãs, este é um regresso necessário num panorama dominado por comédias cínicas ou superficiais.

Se Brooks ainda conseguir fazer-nos rir e emocionar como em Broadcast News ou Spanglish, já será uma vitória.

📅 Estreia: 12 de dezembro de 2025

🎭 Realização e argumento: James L. Brooks

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O raro caso em que ambos os lados concordam — e o resultado é um sólido 78% no Rotten Tomatoes

As comédias de Hollywood andam a atravessar tempos difíceis nas bilheteiras, mas parece que “Good Fortune” está a contrariar a tendência — pelo menos no que toca à receção. O novo filme de Aziz Ansari, que também realiza e contracena com Keanu Reeves e Seth Rogen, está a gerar um fenómeno raro: críticos e público estão perfeitamente de acordo.

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De acordo com os dados mais recentes do Rotten TomatoesGood Fortune mantém uma pontuação de 78% tanto no lado da crítica como no público. E, para quem acompanha o cinema, sabe que isto é quase um milagre estatístico.

Uma comédia que é tudo menos “leve”

Quem esperava uma comédia descontraída ao estilo de Pineapple Express ou Bill & Ted pode ter ficado surpreendido. O filme apresenta-se como uma sátira com alma política, abordando temas como a crise da habitação, a desigualdade económica e o nepotismo corporativo — ingredientes pouco habituais para um elenco de estrelas da comédia.

O enredo segue um anjo atrapalhado (Reeves)um trabalhador precário de uma aplicação digital (Ansari) e um empresário milionário (Rogen), cujas vidas se cruzam numa inesperada troca de papéis. O resultado é um equilíbrio instável entre humor e melancolia, com um subtexto social que alguns acharam provocador e outros… um tanto “pregador”.

“Para mim, algumas partes funcionaram, outras pareceram moralistas — mas, no geral, foi uma surpresa”, comentou um dos primeiros críticos a ver o filme.

Um consenso raro

O que realmente está a chamar a atenção é o consenso. Normalmente, as comédias tendem a dividir opiniões: ou agradam ao público e irritam os críticos, ou o inverso. Filmes “populares” como The Conjuring: Last Rites, por exemplo, tiveram notas críticas baixas (58%) mas pontuações altas entre os espectadores (78%).

No caso de Good Fortuneos dois grupos parecem em perfeita sintonia — algo tão improvável que levou vários analistas a destacar o feito.

“É raro ver um filme que toda a gente considera apenas ‘bom’, mas é precisamente isso que o torna tão curioso”, escreveu o site CinemaBlend.

Uma boa fortuna… que ainda não chegou à bilheteira

Apesar da receção simpática, Good Fortune não teve uma estreia forte nas salas, arrecadando apenas cerca de 6 milhões de dólares no fim de semana de estreia. O público pode estar a reconhecer o valor da comédia, mas isso ainda não se traduziu em sucesso comercial.

Mesmo assim, a ideia de ver Keanu Reeves com asas de anjo e Seth Rogen a trocar de corpo com Aziz Ansari já garantiu ao filme um estatuto de curiosidade cult. E, numa época em que a comédia tradicional anda em extinção, Good Fortune pode muito bem ser a pequena vitória que o género precisava.

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Novo livro de Paulo Cambraia explora a década de 1950 e o nascimento do “Período Clássico” da Animação Portuguesa

Academia Portuguesa de Cinema vai apresentar, no próximo dia 23 de outubro, às 18h00, na Livraria Linha de Sombra da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, em Lisboa, o terceiro volume da coleção Um Percurso pelo Cinema Português de Animação, da autoria de Paulo Cambraia.

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A sessão contará com intervenções do próprio autor, do diretor da Cinemateca, Rui Machado, e do presidente da Academia Portuguesa de Cinema, Paulo Trancoso. A entrada é livre, limitada à lotação da sala.

Uma viagem aos anos 50: quando a animação portuguesa se tornou profissional

Este novo volume é dedicado à década de 1950, um período decisivo na história do cinema de animação nacional. Segundo o autor,

“Sendo os anos 1900-1949 os do Primeiro Ciclo do Cinema Português de Animação, os anos 1950 serão o início de um novo e longo ciclo, que parte numa direção completamente diferente.”

O livro identifica esta nova fase como o início do chamado “Período Clássico” da Animação Portuguesa, marcada pela criação de estúdios profissionais e pela participação direta de agências de publicidade, que ajudaram a consolidar a animação como uma atividade especializada, para além do mero exercício artístico ou técnico.

“Os primeiros passos nesta direção já tinham sido dados, embora de forma embrionária, durante o Primeiro Ciclo. É normal que assim seja. Não existem fronteiras rígidas nestas transições,” acrescenta Cambraia.

Com esta publicação, a Academia reafirma o seu compromisso em divulgar, preservar e estudar a história do cinema português, com especial atenção a áreas menos exploradas, como a animação — uma das mais ricas e inventivas expressões do nosso audiovisual.

A missão da Academia Portuguesa de Cinema

Criada em 2011, a Academia Portuguesa de Cinema (APC) é uma associação cultural sem fins lucrativos dedicada à promoção e reconhecimento do cinema português, tanto em Portugal como além-fronteiras.

É responsável pela organização dos Prémios Sophia, pela seleção dos filmes portugueses candidatos aos Óscares, Goya, Platino, Macondo e Ariel, e integra a FIACINE (Federação Ibero-Americana de Academias de Cinema) e a FACE(Federação de Academias de Cinema da Europa).

Reconhecida com o Alto Patrocínio da Presidência da República e apoiada pelo Ministério da Cultura e pelo ICA, a APC continua a ser um pilar essencial na preservação e promoção do cinema nacional, apoiando criadores, investigadores e novos públicos.

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🎥 Evento: Lançamento do livro Um Percurso pelo Cinema Português de Animação – Vol. 3

📅 Data: 23 de outubro (quinta-feira) | 🕕 Hora: 18h00

📍 Local: Livraria Linha de Sombra – Cinemateca Portuguesa, Lisboa

🔗 academiadecinema.pt/um-percurso-pelo-cinema-portugues-de-animacao

Emma Stone revela que Andrew Garfield lhe mentiu sobre “No Way Home” — e a internet perdoa tudo 💋🕷️

Gwen Stacy estava fora… mas o “aracno-segredo” estava bem guardado

Emma Stone, hoje estrela de Bugonia, confessou que Andrew Garfield lhe disse que não fazia parte de Spider-Man: No Way Home — quando, na verdade, já tinha o fato mentalmente vestido. Em conversa com Josh Horowitz, Stone contou a troca de mensagens: perguntou-lhe se ele entrava no filme e ouviu um inocente “não sei do que estás a falar”. Levou o “não” como definitivo… e só mais tarde percebeu que era um “sim” em modo NDA. “Boa para ele. Guardou mesmo tudo a sete chaves”, admitiu, entre risos.

“Ainda não vi o filme” — sim, leste bem

Horowitz puxou da cartada emocional (aquela cena sobre Peter e Gwen que fez chorar meio planeta), mas Emma surpreendeu: “Ainda não vi. Deve ser muito emotivo. Ouvi dizer que é fantástico. Hei-de ver.” Quatro anos depois da estreia (2021 → 2025), a actriz mantém o foco no presente — e é difícil culpá-la: Gwen continua morta na cronologia do “Peter #3” e Stone seguiu em frente.

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O romance de Hollywood que nasceu na teia

Apesar do ghosting cinematográfico involuntário, Stone guarda memórias doces do período Amazing: “Adorei fazer ‘Spider-Man’… Conheci o Andrew, a Sally Field, trabalhei com o Marc Webb. Foi um momento muito especial da minha vida.” É aquele caso em que, para a actriz, as pessoas ficam mais do que o próprio filme.

Garfield, o príncipe das negações convincentes

Em 2021, Garfield negou meses e meses que regressaria — mesmo perante fugas de informação e fotografias comprometedores. A manobra valeu-lhe o título oficioso de mestre do bluff do MCU/SSU. Se voltará a envergar o fato no futuro? Oficialmente, diz que não. Extra-oficialmente, ninguém acredita. E talvez seja melhor assim: quando a surpresa funciona, a magia em sala compensa todo o teatro prévio.

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O valor do segredo (quando o spoiler já anda por aí)

Entre leaks e palpites de estafeta, ver os três Homens-Aranha juntos no grande ecrã manteve-se como uma experiência de comunhão em sala — rara, hoje. E o mérito de Garfield em proteger o momento, nem à ex-parceira de cena abrindo o jogo, lembra-nos porque é que a surpresa ainda conta.

Taylor Sheridan e Blake Shelton Criam “The Road” — Mas Keith Urban Acaba Esquecido no Caminho 🎸📺

A nova série mistura reality show, documentário e música country — mas deixa o seu maior nome quase em segundo plano

Quando o rei do western televisivo, Taylor Sheridan (Yellowstone1883Lawmen: Bass Reeves), se junta à estrela country Blake Shelton para criar uma série, a expectativa é imediata: algo grandioso, intenso e cheio de personalidade. No entanto, a sua nova aposta, “The Road”, estreada na CBS e disponível na Paramount+, está a deixar o público dividido — e muitos fãs garantem que Keith Urban ( o ex marido de Nicole Kidman) está a ser completamente desperdiçado.

Um formato confuso entre competição e documentário

Em teoria, The Road é uma competição entre 12 aspirantes a músicos country que disputam o sonho de se tornar acto de abertura nos concertos de Keith Urban. O conceito parece simples, mas o resultado é um híbrido estranho entre reality show e documentário.

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A cantora Gretchen Wilson orienta os concorrentes em breves ensaios antes de cada actuação, e, após as performances, Urban e Shelton assistem discretamente ao espetáculo — julgando em segredo os participantes. No final, decidem qual dos três menos votados será eliminado.

Mas aqui surge o problema: Keith Urban praticamente não faz nada. O público vai ao concerto para o ver, mas ele passa o programa quase todo sentado, a observar e sorrir. Só no final sobe ao palco para cantar uma única música e agradecer à plateia por ter aguentado as doze actuações anteriores.

Entre o brilho do palco e o tédio do ecrã

Em vez de um programa vibrante sobre música, The Road parece um bastidor prolongado de um concurso de talentos. A audiência de casa não tem voz nas votações, o que retira qualquer sensação de envolvimento. É um formato mais próximo de um documentário de bastidores do que de um verdadeiro concurso musical.

Na estreia, filmada em Fort Worth, Texas, o primeiro eliminado foi Blaine Bailey, um dos últimos a actuar antes de Urban subir ao palco. Como muitos apontaram, “ninguém quer ouvir o penúltimo concorrente quando sabe que o headliner está a seguir”.

Um desperdício de talento… e de Keith Urban

O que torna The Road frustrante é que o seu elemento mais valioso — Keith Urban — é usado apenas como isco publicitário. O público vai para o ver, mas o programa prefere concentrar-se em subtramas e formatos confusos.

Há talento nos 12 participantes, sem dúvida, e até uma mensagem interessante sobre as dificuldades de ser opening actpara um artista de renome. Mas o espectáculo falha em dar espaço a essas vozes: as actuações são curtas, fragmentadas e sem impacto real.

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O resultado? Um programa que “podia existir sem Keith Urban”, como já se lê em várias críticas americanas. Sheridan e Shelton quiseram reinventar o formato de reality musical, mas acabaram por criar um híbrido sem identidade, que nem satisfaz o fã de música nem o espectador de televisão.

📅 The Road vai para o ar aos domingos, às 21h30, na CBS, com episódios disponíveis na Paramount+– Em Portugal, desconhecemos por enquanto se algum dos serviços de streaming quererá pegar neste conceito dado o sucesso das séries de Taylor Sheridan.

“Armadilha”: M. Night Shyamalan Transforma um Concerto Pop num Pesadelo no TVCine Top 🎤🩸

Josh Hartnett protagoniza o novo thriller psicológico do mestre do suspense

Imagine ir a um concerto pop e perceber que, em vez de estar num espectáculo, entrou numa armadilha mortal. É esse o ponto de partida de “Armadilha”, o mais recente filme de M. Night Shyamalan, que estreia a 24 de outubro, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+.

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A história acompanha Cooper (interpretado por Josh Hartnett) e a sua filha adolescente (Ariel Donoghue), que decidem assistir ao concerto da megaestrela Lady Raven, ídolo da jovem. O ambiente é de euforia, luzes e música — até que algo começa a parecer… errado.

Entre câmaras de vigilância e uma presença policial crescente, Cooper descobre que o evento é, na verdade, uma operação secreta para capturar um serial killer. Mas há um problema: nada é o que parece, e a linha entre caçador e presa rapidamente se torna difusa.

Terror no meio da multidão

Descrito pelo próprio Shyamalan como “uma mistura entre O Silêncio dos Inocentes e um concerto de Taylor Swift”, Armadilha combina o brilho do mundo pop com a claustrofobia dos seus melhores thrillers. O realizador — responsável por clássicos como O Sexto SentidoSinais e A Visita — volta a criar uma atmosfera tensa, onde cada sorriso pode esconder um segredo e cada canção pode ser o prelúdio do horror.

Com reviravoltas inesperadastensão crescente e uma realização eleganteArmadilha confirma o talento de Shyamalan em transformar o banal em inquietante. Josh Hartnett, que atravessa uma nova fase da carreira com papéis mais sombrios e complexos, oferece aqui uma das suas performances mais intensas.

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Uma sexta-feira de cortar a respiração

Entre o glamour do palco e o terror psicológico, Armadilha promete uma experiência de cinema de puro suspense — perfeita para quem gosta de histórias onde nada é o que parece e cada revelação muda tudo.

📅 Estreia: 24 de outubro, sexta-feira

🕤 Hora: 21h30

📺 Onde ver: TVCine Top e TVCine+

“O Poder da Justiça”: A Nova Série Jurídica Baseada em John Grisham Chega ao TVCine Emotion ⚖️📺

Intriga, moralidade e batalhas legais numa adaptação televisiva do clássico The Rainmaker

Prepare-se para mergulhar no mundo impiedoso da lei. A partir de 22 de outubro, às 22h10, estreia em exclusivo no TVCine Emotion e no TVCine+ a série O Poder da Justiça (The Rainmaker), baseada no romance homónimo de John Grisham, o mestre dos thrillers jurídicos.

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A história segue Rudy Baylor, um jovem advogado idealista acabado de sair da universidade, que tenta afirmar-se num sistema legal onde a verdade raramente vence sem luta. Enfrentando Leo Drummond, um advogado veterano de reputação imaculada, e Jocelyn “Bruiser” Stone, dona de uma firma familiar à beira do colapso, Rudy vê-se rapidamente envolvido numa teia de corrupção, dilemas morais e conspirações que testam os limites da ética e da justiça.

Entre o suspense das salas de tribunal e o drama pessoal das personagens, O Poder da Justiça oferece muito mais do que casos legais — é uma reflexão sobre idealismo, poder, lealdade e sobrevivência num mundo onde nem sempre o justo vence.

A adaptação televisiva é assinada por Michael Seitzman, e o elenco reúne nomes de peso como Milo Callaghan, John Slattery, Madison Iseman e Lana Parrilla, que dão vida a um universo onde cada vitória tem um preço e cada segredo pode destruir uma carreira.

O romance de Grisham já tinha sido levado ao grande ecrã em 1997 por Francis Ford Coppola, mas esta nova versão promete uma abordagem mais densa e emocional, explorando a fundo as motivações e os fantasmas das personagens.

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Com novos episódios todas as quartas-feiras, O Poder da Justiça promete conquistar tanto os fãs de dramas judiciais como os que procuram histórias humanas e intensas sobre o preço da integridade.

🗓️ Estreia: 22 de outubro | 22h10

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“Henry Cavill é o Superman”: Zack Snyder Lança Nova Polémica no Universo DC Após Entrar no Instagram 💥🦸‍♂️

O realizador reacende o debate entre fãs ao publicar imagem de Henry Cavill e a legenda que incendiou as redes

Zack Snyder voltou a fazer o que sabe melhor: agitar as águas do Universo DC. O realizador de Man of Steel e Batman v Superman: Dawn of Justice criou uma conta no Instagram e, em poucos minutos, conseguiu incendiar as redes sociais com uma simples fotografia — Henry Cavill em pleno set, vestido como Superman, acompanhada da frase que soou a declaração de guerra:

“Henry Cavill é o Superman.”

O post tornou-se viral em tempo recorde, acumulando milhões de gostos e partilhas, com os fãs do chamado SnyderVerse a voltarem em força para as redes, exigindo que o realizador seja reintegrado no comando do DC Universee que Henry Cavill regresse ao papel do Homem de Aço.

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SnyderVerse vs GunnVerse: a guerra que não acaba

Desde que James Gunn e Peter Safran assumiram a liderança da DC Studios e decidiram reiniciar o universo cinematográfico, afastando os antigos protagonistas — entre eles Cavill, Ben Affleck e Gal Gadot —, os fãs de Snyder têm feito ouvir a sua frustração.

As comparações entre o novo Superman, David Corenswet, e o antigo intérprete multiplicam-se, com críticas ao estilo visual, ao argumento e até ao tom do filme de Gunn, Superman (2025).

O novo gesto de Snyder foi visto como uma provocação subtil (ou talvez nem tanto). Ao recuperar imagens de bastidores de Batman v Superman, o realizador não só reacendeu a nostalgia pelo seu universo, como alimentou as esperanças dos fãs que ainda acreditam num possível regresso do “SnyderVerse”.

Pouco depois, Snyder partilhou também uma fotografia inédita de Joe Manganiello como Deathstroke, personagem que seria o grande vilão do filme solo de Batman que acabou por nunca acontecer. O eco nas redes foi imediato — e as teorias voltaram a fervilhar.

Snyder seguiu em frente… os fãs é que não

Apesar da comoção online, tudo indica que o capítulo DCEU de Zack Snyder está encerrado. O próprio realizador já afirmou várias vezes que seguiu em frente, e o mesmo fizeram os actores que outrora integravam o seu elenco de heróis.

Hoje, Snyder dedica-se a uma nova etapa na Netflix, onde criou o ambicioso universo de Rebel Moon, a série animada Twilight of the Gods e a saga Army of the Dead. Embora Rebel Moon não tenha conquistado a crítica, o realizador garante ter “histórias infinitas para contar” — e planeia continuar a fazê-lo, se a plataforma assim o permitir.

Entretanto, prepara dois novos projectos: um filme policial sobre a SWAT de Los Angeles e um drama de MMA intitulado Brawler, ainda sem data de estreia.

Mas, independentemente do futuro, uma coisa é certa: basta uma imagem e uma frase de Zack Snyder para o mundo DC voltar a tremer.

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E, para milhões de fãs, Henry Cavill continuará a ser — e sempre será — o verdadeiro Superman. 🦸‍♂️

🍽️ Jennifer Lawrence Serviu Comida do Lixo a Robert Pattinson — e Ele Comeu Tudo Sem Reclamar!

A actriz confessou no programa de Graham Norton que deu restos do caixote do lixo ao colega e ele… pediu mais!

Jennifer Lawrence voltou a provar que é uma das figuras mais imprevisíveis (e divertidas) de Hollywood. A estrela de The Hunger Games e vencedora de um Óscar revelou uma história inacreditável sobre uma noite em que serviu comida do lixo ao actor Robert Pattinson — e ele nem pestanejou.

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Tudo aconteceu durante uma conversa no The Graham Norton Show, onde Lawrence descreveu uma noite de pijama com amigas, a ver o clássico Mulherzinhas. “Era Dezembro, estávamos todas em casa, de pijamas, a ver o filme”, contou. Até que recebeu uma mensagem de Pattinson: “Ele disse-me ‘acabei de filmar aqui a um quarteirão de ti’, e eu: ‘Meu Deus, vem já!’. O Rob é um dos nossos, adora cusquices. É um dos rapazes que são… das raparigas.”

Mas o reencontro rapidamente se tornou num episódio digno de Pesadelos na Cozinha. Pattinson chegou esfomeado: “Ele entrou, dei-lhe um abraço, e perguntou: ‘Tens comida? Estou cheio de fome’. E eu disse: ‘Sim, claro!’”. Só havia um pequeno problema: o frigorífico estava vazio — e o que restava tinha acabado de ir parar ao lixo.

“Enquanto ele foi à casa de banho, comecei a tirar comida do caixote do lixo”, confessou Lawrence entre gargalhadas. “As minhas amigas estavam horrorizadas, mas o Rob comeu tudo, sem desconfiar de nada.”

A história ainda consegue piorar (ou melhorar, dependendo do ponto de vista): “Quando ele acabou, disse: ‘Ainda tenho fome, há mais?’ E eu só consegui responder: ‘Há, mas está no lixo…’”, contou a actriz.

E o que fez Pattinson? Manteve a compostura… e o apetite. “Ele respondeu: ‘Não faz mal’, e continuou a comer do lixo!”, revelou Lawrence, provocando gargalhadas no estúdio.

Os dois voltam a contracenar no drama Die, My Love, realizado por Lynne Ramsay (Temos de Falar Sobre o Kevin), onde interpretam um casal à beira do colapso psicológico. O filme foi bem recebido em Cannes e estreia nos cinemas a 7 de Novembro.

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Se isto é o nível de confiança entre os dois fora do ecrã, imagine-se a intensidade dentro dele.

“After the Hunt”: o filme que 2025 precisava — e que não tem medo de mexer nas feridas

Julia Roberts, Ayo Edebiri e Andrew Garfield num duelo moral incendiário — e um argumento de estreia que já está a dividir plateias 🔥

“After the Hunt” chega envolto em polémica, debates acesos e clips virais — exactamente como um filme adulto, sobre o mundo real, deve chegar. Estreado em Veneza e apresentado depois no New York Film Festival, o novo trabalho de Luca Guadagnino junta Julia Roberts (Alma), Andrew Garfield (Hank) e Ayo Edebiri (uma aluna-protegida que desencadeia o drama) para desmontar, com bisturi e sem anestesia, um caso de alegada agressão sexual num campus da Ivy League. A partir daqui, nada é simples: a justiça parece binária, as pessoas não.

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O “filme-conversa” que ferve por dentro

Escrito pela estreante Nora Garrett, o argumento recusa a cartilha do preto-no-branco. Em vez de discursos programáticos, há conversas, contradições e dilemas: ambição académica, culpa, memória, auto-preservação. Guadagnino filma isto como um thriller de ideias — câmara próxima, silêncios a arder, olhares que dizem mais do que páginas de diálogo — e dá aos actores espaço para respirarem (e para nos tirarem o ar).

Alma, Hank, Maggie: três verdades, um abismo

  • Alma (Roberts) é uma académica que viveu “da cabeça para cima”: metódica, controladora, ferozmente ambiciosa. A crise testa não só a sua ética, mas a identidade que construiu para chegar “lá acima”.
  • Hank (Garfield) é o colega-referência, ora mentor, ora espelho estilhaçado. O filme obriga-nos a confrontar a distância entre a imagem pública e o íntimo.
  • A jovem protegida (Edebiri) surge como epicentro de uma história onde acreditar ou duvidar tem consequências — pessoais, profissionais, políticas.

Nada aqui se resolve com uma frase feita ou com um tweet. Garrett insiste na zona cinzenta onde vivemos: pessoas boas que falham, pessoas falíveis que, ainda assim, merecem ser ouvidas.

O viral que o filme já previa

O momento que incendiou as redes — a entrevista em Veneza onde uma pergunta sobre “pós-#MeToo” e “pós-BLM” saiu torta — tornou-se um espelho meta do próprio filme: quem tem voz, quem a usa, quem a interpreta e quem a contesta. A reacção em cadeia online confirmou a tese de Garrett: vivemos tempos de flattening, em que opiniões são achatadas à sua leitura mais extrema. “After the Hunt” empurra no sentido contrário.

Garrett, a “má feminista”? Nem pensar.

A argumentista tem ouvido de tudo — inclusive rótulos fáceis — e responde com aquilo que o seu texto pratica: nuance. A sua Alma não é bandeira, é personagem. A dúvida que sobrevoa partes da narrativa não é um jogo cínico: é um convite a pensarmos como julgamos, com que provascom que pressa. E o cinema, lembra o filme, não existe para nos dar folhas de cálculo moral, mas para nos deixar a pensar a caminho de casa.

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Guadagnino em modo lâmina

Sem listas de planos e sem medo do risco, Guadagnino assina um filme de gestos: um olhar que vacila, um aperto de mão que não acontece, uma nota de 20 dólares pousada na mesa que resume — sem explicar — poder e transacção. É esse realismo nervoso que torna “After the Hunt” desconfortável e, por isso mesmo, necessário.

Vale a pena?

Se procuras respostas fechadas, este não é o filme. Se queres um cinema que mexeprovoca e obriga a pensar antes de “tomar partido”, então “After the Hunt” é, muito provavelmente, o título mais provocador de 2025. E com performances que vão dar que falar — Roberts em modo lâmina fria, Garfield num equilíbrio perigoso e Edebiri a provar que a sua intensidade não é só televisiva.

Sem spoilers, mas com aviso

Não esperes absolvições fáceis nem vilões de desenho animado. O último acto não fecha portas — abre fissuras. É aí, nesse desconforto, que o filme encontra a sua força.

Amadeus: Will Sharpe Transforma Mozart num “Ser Repulsivo” no Novo Teaser da Sky

A série limitada promete uma reinterpretação ousada da rivalidade entre Mozart e Salieri — com Paul Bettany e uma produção digna de um palácio barroco 🎻✨

A Sky divulgou o primeiro teaser trailer de Amadeus, a nova série limitada que chega em Dezembro e promete reacender uma das rivalidades mais lendárias da história da música: Mozart versus Salieri.

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O britânico Will Sharpe (The White LotusToo Much) dá vida ao génio de Salzburgo, retratado como um espírito livre, excêntrico e algo provocador — um “ser repulsivo”, nas palavras do próprio Salieri, interpretado por Paul Bettany(WandaVision).

Um Mozart irrequieto e um Salieri consumido pela inveja

O trailer mostra um Mozart exuberante, correndo pelos salões de um palácio e a tentar alcançar um lustre enquanto ri e grita “Muito chique!”. Mas o encanto nem todos o partilham: Bettany observa-o com desprezo e murmura a célebre linha — “Esta criatura repulsiva… a tocar de forma tão sublime.”

O argumento é de Joe Barton (Black Doves), que reimagina a peça de teatro vencedora de vários prémios de Peter Shaffer, explorando o mito do génio maldito e a corrosiva inveja de Salieri, o homem que, na sombra, tenta destruir Mozart enquanto o admira profundamente.

Um elenco e uma produção de luxo

A série conta ainda com Gabrielle Creevy (In My Skin) como Constanze Weber, a esposa leal e apaixonada de Mozart, e uma equipa de luxo atrás das câmaras. Julian Farino (Giri/Haji) e Alice Seabright (Chloe) assinam a realização, enquanto Barton, Sharpe, Bettany e Farino também assumem funções de produtores executivos.

A produção está a cargo da Two Cities Television (parte da STV Studios) em associação com a Sky Studios, com NBCUniversal Global TV Distribution responsável pela distribuição internacional.

O regresso de um clássico — com um toque moderno

Inspirado no icónico filme de Milos Forman (que venceu oito Óscares em 1985) e na peça que o antecedeu, Amadeus regressa agora reinventado, prometendo mergulhar nas zonas sombrias da genialidade e da obsessão artística.

Com visuais sumptuosos, música arrebatadora e interpretações de peso, esta nova versão parece pronta para devolver o nome de Mozart às conversas dos cinéfilos — e, quem sabe, aos palcos das premiações televisivas.

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Mia Goth Confirma Que Continua Ligada ao Filme Blade da Marvel

Entre atrasos, mudanças criativas e promessas de excelência, a actriz garante que o projecto “vai valer a pena esperar” 🧛‍♂️

O filme Blade do Universo Cinematográfico da Marvel tem sido uma verdadeira odisseia. Desde que Kevin Feige o anunciou no Comic-Con de San Diego em 2019 — com Mahershala Ali no papel principal — o projecto tem enfrentado uma sucessão de obstáculos: trocas de realizadores, reescritas de argumento e os inevitáveis atrasos causados pelas greves de Hollywood em 2023.

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Entre as poucas certezas, há uma que se mantém firme: Mia Goth continua no elenco. A actriz britânica, actualmente a filmar o Frankenstein de Guillermo del Toro, confirmou à revista Elle que ainda está oficialmente ligada ao filme da Marvel. Segundo o site Deadline, Goth deverá interpretar Lilith, uma vilã que tenta roubar o sangue da filha de Blade — um papel que promete adicionar uma boa dose de terror gótico ao universo Marvel.

Sobre o estado actual da produção, a actriz admitiu não ter novidades sobre o início das filmagens, mas acredita que a demora pode ser benéfica:

“É para melhor que tenha demorado o tempo que demorou. Eles querem fazer tudo da forma certa”, afirmou Mia Goth.

Esta não é a primeira vez que a actriz demonstra confiança na equipa criativa. Já em 2024, Mia dizia sentir que todos os envolvidos “se importam mesmo com o projecto” e que o objectivo é claro: fazer um grande filme.

Apesar do optimismo, Blade continua sem data de estreia. A última previsão apontava para Novembro de 2025, mas o título acabou por ser retirado do calendário oficial da Marvel em Outubro de 2024.

Curiosamente, uma versão alternativa do caçador de vampiros regressou recentemente no universo animado Marvel Zombies, combinando Blade com Moon Knight — desta vez com a voz de Todd Williams em vez de Mahershala Ali.

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Para já, os fãs terão de aguardar mais um pouco… mas se Mia Goth estiver certa, talvez a paciência venha a ser recompensada com um dos regressos mais aguardados do cinema de super-heróis.

Frankenstein de Guillermo del Toro: o Monstro Ganha Vida Graças a uma Equipa de Artesãos 🕯️⚡

Há algo de profundamente simbólico em ver Guillermo del Toro a recriar Frankenstein. Afinal, poucas histórias refletem tão bem a essência da arte de fazer cinema: um conjunto de partes distintas — cenários, luz, som, guarda-roupa, interpretação — unidas para criar algo vivo. E é precisamente isso que o realizador mexicano quis fazer com a sua adaptação épica do romance de Mary Shelley: um filme artesanal, feito à mão, como nos velhos tempos de Hollywood.

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“It’s alive!”

A primeira a sentir o impacto foi Tamara Deverell, a diretora de arte. Quando entrou no gigantesco laboratório de Victor Frankenstein — construído num torreão de pedra escocês com uma imponente janela circular — não conseguiu conter o entusiasmo: “Entrei no set e disse… ‘Está vivo!’”.

O laboratório, centro nevrálgico da história, é uma mistura entre gótico e grandioso, com maquinaria detalhada, instrumentos científicos e uma atmosfera que parece pulsar com energia própria. É, nas palavras de Deverell, “um palco de alquimia e loucura criativa” — e o coração físico do filme.

O cinema como um corpo costurado

Guillermo del Toro quis que Frankenstein fosse um “filme feito à mão em escala épica”. Cada detalhe, desde o figurino de Kate Hawley até à luz filtrada pelas janelas trabalhada pelo diretor de fotografia Dan Laustsen, foi pensado em harmonia.

“É um trabalho de sincronia absoluta”, explica del Toro. “Um guarda-roupa pode ser magnífico, mas se não conversar com a luz, não funciona. Tudo precisa de respirar em conjunto.”

A criatura — interpretada por Jacob Elordi — nasceu das mãos do designer Mike Hill, colaborador habitual do realizador. Hill recusou a ideia clássica do monstro remendado e mecânico: “Não queríamos parafusos, nem metal, nem horror explícito. Este é um ser recém-nascido, feito de carne, vulnerável, quase humano. A alma está nos olhos.”

Um monstruoso trabalho de equipa

O guarda-roupa da criatura foi, literalmente, uma produção à parte. Hawley e a sua equipa criaram várias camadas de roupa e ligaduras que evoluem ao longo do filme, refletindo a transformação do monstro — e a passagem por lama, neve, fogo e sangue. “O trabalho tornou-se um monstro em si mesmo”, brinca a figurinista.

Del Toro pediu-lhe que fugisse do estilo de época convencional: “A primeira coisa que me disse foi: ‘Não quero chapéus de época, nem formalismos. Quero algo vivo’.”

Entre tons ricos e texturas orgânicas, o filme recorre aos vermelhos e verdes intensos característicos do realizador, mas também a um azul profundo que domina o vestido de Mia Goth, peça que levou quatro meses a ser aperfeiçoada. “Tudo era uma questão de alquimia entre cor, tecido e luz”, recorda Hawley.

A luz e as trevas

Dan Laustsen, colaborador de longa data de del Toro desde Mimic (1997), voltou a apostar em luz natural e contrastes intensos. Muitas cenas foram iluminadas apenas com velas, criando uma atmosfera densa e intimista.

“Não temos medo da escuridão”, diz Laustsen com orgulho. “A luz tem de ter carácter.”

O resultado são imagens carregadas de névoa, fumo e sombra — uma estética que evoca tanto Crimson Peak como o cinema clássico de terror dos anos 30. Del Toro e Laustsen têm uma sintonia tal que já comunicam por instinto, mesmo quando discutem se o plano deve ser filmado da esquerda ou da direita.

Música de alma e faísca

A trilha sonora de Alexandre Desplat, colaborador de del Toro em A Forma da Água e Pinóquio, completa o corpo do filme. O compositor descreve esta nova parceria como “o terceiro capítulo de uma trilogia emocional”.

“Procurei dar voz à alma silenciosa da criatura”, explica. O resultado é uma partitura que alterna entre grandiosidade e delicadeza, com solos de violino interpretados pela norueguesa Eldbjørg Hemsing.

Na cena em que Victor cria o monstro, Desplat optou por algo inesperado: uma valsa. “Del Toro queria que víssemos aquele momento não como terror, mas como êxtase criativo. Ele está em transe, como um pintor obcecado.”

O renascimento de um clássico

Com estreia marcada para os cinemas e estreia em streaming a 7 de Novembro na NetflixFrankenstein promete ser uma celebração do cinema feito com alma — e do poder do trabalho coletivo.

Cada detalhe, cada centelha, cada peça costurada reflete o que del Toro sempre procurou: humanidade no meio do horror.

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Como o próprio realizador gosta de dizer, sorrindo: “No fim, todos nós somos um pouco Frankenstein.”

Alicia Silverstone e Chris O’Donnell Recordam o Caótico Batman & Robin  — o Filme Que Congelou a Franquia 🦇

Quase trinta anos depois da estreia de Batman & Robin, os protagonistas Alicia Silverstone e Chris O’Donnell olham para o desastre com uma serenidade desarmante — e até com algum carinho. O filme, lançado em 1997 e realizado pelo falecido Joel Schumacher, tornou-se um caso de estudo em Hollywood: como transformar o super-herói mais sombrio da BD numa comédia involuntária de luzes de néon e trocadilhos gelados.

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O filme que pôs o “camp” em Gotham

A produção reunia um elenco de luxo: George Clooney como Batman, Chris O’Donnell como Robin, Alicia Silverstonecomo Batgirl, Uma Thurman como Poison Ivy e Arnold Schwarzenegger como Mr. Freeze — todos mergulhados num universo de cor, exagero e… mamilos esculpidos no fato.

O resultado? Um naufrágio crítico e comercial. O humor forçado, os efeitos visuais artificiais e a estética barroca transformaram o filme num símbolo involuntário do “kitsch” cinematográfico dos anos 90. Ainda assim, com o passar do tempo, Batman & Robin acabou por ganhar um estatuto de culto — e uma legião de fãs que o vêem como uma delícia “camp” que nunca se levou demasiado a sério.

“Havia tanto ódio em relação ao filme…”

Em entrevista recente à Entertainment Weekly, Chris O’Donnell recordou os dias difíceis que se seguiram à estreia.

“De repente, começámos a perceber o feedback e tudo estava a descarrilar”, contou. “Havia tanto ódio em relação ao filme… Lembro-me de Joel Schumacher levantar a bandeira branca e dizer: ‘Acabou. Não consigo mais’. Ele ficou mesmo devastado.”

Hoje, O’Donnell encara a experiência com leveza: “Foi duro na altura, mas foi divertido. Tivemos sorte em fazer parte de algo tão grande. Uns filmes resultam, outros não — é o jogo.”

A redenção da Batgirl

Para Alicia Silverstone, que foi alvo de críticas particularmente cruéis na época — incluindo a conquista do Razzie de Pior Atriz Secundária — o tempo trouxe justiça e até algum amor retroativo.

“A Batgirl teve uma espécie de renascimento”, diz a atriz. “Na altura, as pessoas não gostaram, mas agora muitos dizem que é o seu filme preferido. Pelo menos todos os meus amigos gays — é muito camp!”

A declaração é coerente com o tom que Batman & Robin acabou por assumir na cultura pop: um espetáculo de excessos visuais, humor involuntário e estética queer avant la lettre.

Um legado congelado — mas eterno

Mesmo Uma Thurman, que deu vida à venenosa Poison Ivy, defendeu o filme: “Foi o único que realmente foi feito para crianças”, disse a atriz no ano passado. Uma afirmação curiosa, tendo em conta o infame detalhe anatómico do uniforme do Cavaleiro das Trevas — um pormenor que o próprio George Clooney comentou, entre risos, em 2014: “Não fiquei exatamente entusiasmado com os mamilos no Batsuit… Batman devia estar sempre com frio, imagino.”

O fracasso do filme levou a Warner Bros. a colocar o herói em pausa durante quase uma década. Só em 2005, com Batman Begins de Christopher Nolan, o Cavaleiro das Trevas recuperou o prestígio, inaugurando uma nova era sombria e realista com Christian Bale no papel principal.

Desde então, Ben Affleck e Robert Pattinson voltaram a reinventar o mito, e o futuro do herói já tem novos capítulos anunciados: The Batman – Part II (estreia prevista para 1 de Outubro de 2027) e The Brave and the Bold, que marcará o início do novo DCU de James Gunn.

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Entre o gótico, o pop e o absurdo, Batman & Robin sobrevive como uma relíquia extravagante — o filme que quase matou o herói, mas que hoje nos faz sorrir precisamente por isso.

Elliot Page Reencontra Christopher Nolan em The Odyssey: “Foi Uma Alegria Voltar, Agora Sinto-me Muito Mais Eu” 🎬

Quinze anos depois de A Origem, o ator regressa ao universo de Nolan, agora mais confiante, mais livre — e profundamente grato pela experiência

Passaram-se 15 anos desde que Elliot Page trabalhou pela primeira vez com Christopher Nolan no monumental Inception – A Origem (2010). Agora, o ator vai voltar a colaborar com o realizador britânico em The Odyssey, a nova epopeia histórica que promete ser um dos filmes-evento de 2026. E, para Elliot, o reencontro teve um sabor particularmente especial.

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“Fiquei tão entusiasmado quando pensei que ele se tinha lembrado de mim para The Odyssey”, contou Page durante o painel de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido na Comic Con de Nova Iorque. “Adorei trabalhar com ele em Inception e adorei fazer parte desse filme. Estava completamente empolgado. Fui ter com o Chris, falámos sobre o papel, li o argumento… foi uma alegria voltar.”

“Agora, sinto-me mais confortável comigo mesmo”

Desde A Origem, muita coisa mudou na vida de Elliot Page. Em 2020, o ator anunciou publicamente a sua transição de género, um momento de libertação pessoal que transformou também a sua relação com o trabalho e com a câmara.

“Voltar agora, como podem imaginar, sendo mais confortável em mim próprio, torna tudo mais prazeroso”, afirmou. “Ter outra experiência com o Chris Nolan nesta fase da minha vida significou imenso para mim — de uma forma muito pessoal.”

Page descreveu o reencontro como um círculo emocional que se fecha: um regresso ao grande cinema, mas com uma nova consciência de quem é.

Nolan e o regresso à grande epopeia

The Odyssey, com estreia marcada para julho de 2026, é o novo projeto ambicioso de Christopher Nolan depois do sucesso de Oppenheimer. O realizador regressa aqui a um território mítico e histórico, reinterpretando a Odisseia de Homero numa escala cinematográfica grandiosa, como já é marca da sua carreira.

Pouco se sabe sobre o papel de Elliot Page no filme, mas o simples facto de o cineasta tê-lo chamado de volta já diz muito sobre a confiança e a admiração mútua entre ambos. Nolan raramente repete atores, mas quando o faz — como com Cillian Murphy, Michael Caine ou Tom Hardy — é sinal de cumplicidade artística.

Um reencontro com significado

O momento em que Elliot Page falou sobre o projeto aconteceu durante um painel nostálgico dedicado a X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, também com James McAvoy, que aproveitou para comentar os rumores de um reboot da saga e elogiar a ideia de um novo elenco com nomes como Colman Domingo e Bella Ramsey.

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Mas, no meio da nostalgia pelos mutantes e das memórias de Inception, o que se destacou foi a serenidade e a gratidão de Page. Quinze anos depois, regressar a um set de Nolan não é apenas um marco profissional — é também um reencontro com o próprio percurso, com o cinema e com uma identidade agora plenamente assumida.

“Senti que voltei a casa”, resumiu.

E quando alguém como Elliot Page diz isso de um filme de Christopher Nolan, sabemos que vem aí algo verdadeiramente especial.