👹 Predator: Killer of Killers — O Regresso Implacável do Caçador Supremo… Agora em Versão Animada!

Quando pensávamos que já tínhamos visto todas as variações possíveis do lendário extraterrestre caçador, eis que o universo Predator nos prepara mais uma surpresa — e das boas. Predator: Killer of Killers estreia em exclusivo no Disney+ a 6 de junho de 2025 e promete ser a entrada mais ousada, violenta e estilizada da saga até à data… sem uma única imagem em live-action.

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Se Prey (2022) nos devolveu a fé na franquia com uma abordagem minimalista e histórica, Killer of Killers eleva a fasquia criativa: três histórias, três épocas, três guerreiros lendários — todos a enfrentarem o mesmo pesadelo intergaláctico.

Animação com sangue nas veias e dentes afiados

Desta vez, o franchise salta do ecrã tradicional para a animação adulta — e não estamos a falar de animação bonitinha e inofensiva. Estamos a falar de vísceras, violência estilizada e adrenalina em alta rotação. Um pouco como se Love, Death & Robots tivesse decidido caçar um Predator.

A direção está a cargo de Dan Trachtenberg, que nos deu o excelente Prey, agora em colaboração com Josh Wassung. A dupla promete algo muito para além de um mero spin-off animado: esta é uma verdadeira antologia de ação brutal que atravessa séculos de história e lendas — e que coloca o Predator como a ameaça intemporal que sempre foi.

Três guerreiros, um só destino

Ao estilo de uma antologia, o filme apresenta três segmentos distintos:

  • Uma guerreira viking, endurecida pela dor e movida por vingança, que enfrenta o Predator nas florestas geladas do norte;
  • Um ninja japonês, em pleno Período Sengoku, que descobre que nem todos os demónios vêm dos mitos — alguns vêm das estrelas;
  • Um piloto da Segunda Guerra Mundial, em queda livre num campo de batalha que esconde um inimigo ainda mais letal do que os nazis.

Três tempos, três atmosferas, três estilos de animação distintos — tudo envolto na mística e ferocidade do caçador mais implacável da ficção científica. Se tudo correr como prometido, este será um Predator como nunca vimos: mais experimental, mais intenso e com liberdade total para explorar violência, estética e mitologia.

Uma lufada de ar fresco no ADN do franchise

Depois de décadas de altos e baixos (sim, ainda temos pesadelos com Alien vs Predator: Requiem), parece que a 20th Century Studios está finalmente a perceber que o Predator precisa de se reinventar, não apenas repetir fórmulas. Killer of Killers faz isso mesmo: respeita as raízes — o silêncio, o suspense, a brutalidade — mas vira o jogo visual e narrativamente.

É também uma forma de manter o franchise vivo entre filmes maiores. Com a sequela de Prey já em preparação, esta entrada animada serve como aperitivo sangrento e provocador. E o melhor? Não precisa de compromisso com continuidade — cada segmento é uma cápsula, uma luta até à morte, um embate entre instinto humano e tecnologia alienígena.

Onde e quando ver

Predator: Killer of Killers chega a Portugal a 6 de junho de 2025em exclusivo no Disney+, através do hub Star. Será disponibilizado num só bloco (ou seja, nada de esperas semanais) e promete causar furor entre fãs da saga, da animação adulta e de todos os que sentem falta de uma boa dose de sobrevivência selvagem com garra.

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🎬 Se achavas que o Predator já não conseguia surpreender… prepara-te para um regresso sangrento, histórico e absolutamente alucinante. Porque há caçadores… e depois há o Killer of Killers.

Love, Death + Robots  Está de Volta: Temporada 4 Estreia em Maio na Netflix 

Preparem os circuitos cerebrais e afinem os sentidos: a antologia mais ousada, estilizada e imprevisível da Netflix está de regresso. 💥 A quarta temporada de Love, Death + Robots estreia-se no dia 15 de maio, prometendo mais uma dose de ficção científica, terror, fantasia e animação de cortar a respiração.

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Desde a sua estreia em 2019, a série criada por Tim Miller (Deadpool) e com produção executiva de David Fincher(MindhunterO Assassino) conquistou fãs com o seu formato singular: cada episódio é uma curta-metragem independente, com estilo visual e narrativa próprios — e todos os anos consegue surpreender com novas abordagens, novos mundos e… novos pesadelos.

Um Novo Banquete Visual 🎨

No mais recente trailer revelado pela Netflix, podemos antever uma nova fornada de episódios visualmente deslumbrantes e tematicamente provocadores. O criador Tim Miller adiantou ao portal Tudum que continua a procurar “uma mistura de terror, ficção científica e fantasia”, acrescentando que a série trabalha com “escritores e artistas absolutamente fantásticos”. E acredita-se — porque as temporadas anteriores já o provaram — que isso se vai refletir mais uma vez em qualidade e ousadia.

Na realização, destaca-se novamente a presença de Jennifer Yuh Nelson, que regressa como realizadora supervisora. A cineasta, conhecida pelo seu trabalho em O Panda do Kung Fu 2, tem sido uma das peças-chave na coesão estética da antologia, mesmo com a variedade de estilos e equipas.

Curtas, Mas Impactantes

Cada episódio de Love, Death + Robots é criado por uma equipa de artistas diferente — o que significa que o espectador nunca sabe o que esperar. Em poucos minutos, somos atirados para mundos distantes, futuros distópicos, realidades alternativas ou experiências de pura violência estilizada. É uma viagem para quem gosta de animação adulta, provocadora e, por vezes, completamente insana. 🧬

Com episódios que variam do absurdo ao comovente, da sátira ao puro existencialismo, a série tem vindo a consolidar o seu lugar como um dos projetos mais arrojados da Netflix — e uma montra invejável do que de melhor se faz na animação contemporânea para adultos.

Prontos Para a Quarta Volta? 🚀

Ainda não foram revelados os títulos ou sinopses dos novos episódios, mas se o passado serve de referência, podemos esperar criaturas mutantes, robôs com crises existenciais, humanos em situações extremas… e animações de deixar qualquer maxilar caído.

Se é fã de animação experimental, ficção científica bem escrita e mundos que desafiam as leis da lógica (e da física), marque já na agenda: 15 de maio, na NetflixLove, Death + Robots está de volta — e não quer saber se está preparado ou não.

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👻 Fotografia Original de The Shining  Foi Descoberta… 45 Anos Depois!

Pode demorar, mas às vezes o cinema ainda nos reserva pequenos milagres. 🕰️ Quase meio século depois da estreia de The Shining (1980), foi finalmente descoberta a fotografia original usada naquele que é um dos finais mais enigmáticos e perturbadores da história do cinema. Sim, aquela imagem fantasmagórica do baile de 4 de Julho de 1921, com Jack Nicholson sorridente no centro… apesar da sua personagem, Jack Torrance, teoricamente ainda nem ter nascido naquela altura. 🪞

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Durante décadas, a origem da fotografia foi um dos muitos mistérios que alimentaram teorias e obsessões cinéfilas. Mas agora, graças ao trabalho conjunto de investigadores, historiadores e até utilizadores do Reddit, a verdade veio ao de cima.

Um Baile Real… com Pessoas Reais

A revelação foi feita por Alasdair Spark, académico reformado da Universidade de Winchester, através de uma publicação no Instagram da Getty. A foto original, explicou Spark, foi tirada a 14 de fevereiro de 1921, num baile de São Valentim no Royal Palace Hotel, em Kensington, pelo fotógrafo da agência Topical Press.

O homem originalmente presente no centro da fotografia — que no filme é substituído digitalmente por Nicholson — foi identificado como Santos Casani, um bailarino de salão londrino. A identificação foi possível graças ao uso de software de reconhecimento facial, e a imagem fazia parte de um conjunto de três fotografias tiradas nesse evento.

Uma Caça ao Tesouro Arquivística 🎞️

A procura pela imagem envolveu Spark, o jornalista do New York Times Arick Toller, e vários utilizadores dedicados do Reddit. Durante meses, seguiram pistas em bibliotecas, arquivos e bases de dados fotográficas, enfrentando becos sem saída e referências contraditórias. A suspeita inicial era de que a foto tivesse sido obtida da BBC Hulton Library, mas o rasto parecia perdido.

Até que Spark decidiu explorar os arquivos da Getty Images, que herdou o acervo da Hulton. E aí encontrou o que procurava: a foto tinha sido licenciada para a Hawk Films, produtora de Kubrick, a 10 de outubro de 1978, claramente para ser usada em The Shining.

Nem celebridades, nem cultos secretos — apenas “as melhores pessoas”

Ao contrário das teorias mais excêntricas — que especulavam que a imagem retratava membros de cultos, presidentes, banqueiros ou estrelas do vaudeville — Spark confirma que o retrato mostra apenas “pessoas comuns de Londres numa segunda-feira à noite”. Como dizia o gerente do Overlook Hotel no filme: “All the best people.”

A fotografia, agora digitalizada a partir do negativo original em vidro, foi restaurada com uma nitidez impressionante, revelando detalhes inéditos do momento captado. E se pensarmos que apenas Jack Nicholson foi acrescentado artificialmente à imagem… é de arrepiar. 📸

Um Mistério Resolvido — Mas a Magia Permanece

Desde a sua estreia, The Shining tem sido alvo de análises obsessivas, interpretações místicas e teorias conspirativas. Kubrick, como sempre, deixou o suficiente para que o espectador saísse da sala com mais perguntas do que respostas — e esta fotografia foi uma das chaves desse mistério. Agora, mesmo com o puzzle resolvido, o seu poder simbólico permanece intacto.

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A descoberta é um presente para os fãs de Kubrick e do cinema em geral, e uma prova de que há sempre algo novo para descobrir… mesmo 45 anos depois. 🎬

👁️The Handmaid’s Tale está de volta — e com 100% de aprovação da crítica! 

Atenção, fãs de distopias intensas: The Handmaid’s Tale regressa esta semana ao TVCine com a 6.ª e última temporada, e, pasme-se, está a ser aclamada como a melhor de sempre pela crítica internacional. A série, que conquistou o mundo em 2017, parece estar a terminar com chave de ouro, depois de alguns altos e baixos ao longo dos anos.

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📺 A estreia da nova temporada acontece em exclusivo no TVCine Top, já esta segunda-feira, 8 de abril, e promete reacender a discussão sobre uma das produções mais polémicas e comentadas da última década.

Um Regresso Surpreendente ao Topo

Apesar de ter perdido o seu brilho nas últimas temporadas, The Handmaid’s Tale chega agora com um impressionante 100% de aprovação no Rotten Tomatoes — o célebre agregador de críticas de cinema e televisão — baseado nas primeiras análises da imprensa especializada. Trata-se da melhor pontuação de sempre da série… sim, melhor ainda do que a temporada 1, que catapultou a obra para o estrelato e lhe valeu múltiplos prémios Emmy.

Eis uma comparação rápida da evolução crítica da série ao longo do tempo:

  • Temporada 1 – 94% crítica | 90% audiência
  • Temporada 2 – 89% crítica | 83% audiência
  • Temporada 3 – 82% crítica | 57% audiência
  • Temporada 4 – 70% crítica | 38% audiência
  • Temporada 5 – 80% crítica | 21% audiência
  • Temporada 6 – 100% crítica | audiência ainda por avaliar

Como se pode ver, a relação do público com a série foi-se degradando… mas a crítica parece ter encontrado um novo fôlego neste capítulo final. 🔥

O Cansaço de Gilead e a Promessa de Fecho

Para muitos espectadores, The Handmaid’s Tale sofreu de “fadiga narrativa”: a intensidade brutal das primeiras temporadas foi-se diluindo, e os arcos dramáticos tornaram-se cada vez mais repetitivos. Houve mesmo quem pensasse que a história terminava com a morte do Comandante na 4.ª temporada — o que não aconteceu.

Agora, com a promessa de encerramento definitivo, surge a curiosidade: poderá a série recuperar o seu impacto?Conseguirá este último capítulo reconciliar-se com os fãs que a abandonaram? E, acima de tudo, manter a fasquia elevada que a crítica já lhe está a atribuir?

Entre a Distopia e a Realidade

Mesmo quando a série deixou de estar no centro da conversa cultural, continuou a ser evocada em debates políticos, especialmente em torno dos direitos das mulheres e da reversão do caso Roe vs. Wade nos EUA. The Handmaid’s Taletornou-se símbolo — quase involuntário — das ameaças à liberdade individual num mundo cada vez mais polarizado.

A sua força está, afinal, nessa tensão entre o absurdo distópico e o desconforto do plausível. E é essa corda bamba que, segundo os críticos, volta agora a ser bem explorada nesta derradeira temporada.

Uma Última Oportunidade

Se alguma vez viu The Handmaid’s Tale e ficou a meio, esta poderá ser a altura ideal para regressar. A julgar pelos elogios, o final pode ser tão poderoso como o início. E para quem nunca se atreveu a entrar em Gilead… prepare-se. A viagem é dura, mas cinematograficamente arrebatadora.

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🔴 The Handmaid’s Tale estreou a sua 6.ª temporada no TVCine Top, esta segunda-feira, 8 de abril e ao que parece a despedida promete ser inesquecível.

🎬 Tom Cruise regressa a Cannes com Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final

O Festival de Cinema de Cannes 2025 promete ação, glamour e… Tom Cruise a correr em câmara lenta. 😎 Está confirmado: o ator regressa à Croisette para apresentar Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final, o aguardado capítulo final da saga que redefiniu o conceito de “missão suicida” no grande ecrã.

A estreia mundial terá lugar no segundo dia do festival, a 14 de maio, numa das sessões mais antecipadas da edição deste ano. Três anos depois de ter conquistado Cannes com Top Gun: Maverick, Cruise volta a ser cabeça de cartaz — e tudo indica que o festival vai, mais uma vez, render-se à sua energia imparável.

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A Última Missão de Ethan Hunt

Depois de quase três décadas de perseguições, explosões, acrobacias aéreas e fugas impossíveis, chega ao fim a saga Missão: Impossível. O novo filme, agora com o subtítulo “O Ajuste de Contas Final”, promete ser uma despedida épica para o agente Ethan Hunt, que Cruise interpreta desde 1996 com uma intensidade quase… sobre-humana. 💥

Com estreia mundial marcada para 17 de maio nos cinemas, o filme chega com um novo trailer que já fez ferver a internet. A organização de Cannes não poupou nas palavras: “promete proporcionar uma experiência cinematográfica inesquecível”.

Um Festival Repleto de Estrelas ✨

Para além de Cruise, o Festival de Cannes deste ano terá a presença confirmada de Robert De Niro, que receberá uma Palma de Ouro honorária na cerimónia de abertura (13 de maio), e de Juliette Binoche, que presidirá o júri da competição oficial.

Também há fortes rumores de que nomes como Terrence MalickWes AndersonJim JarmuschJulia Ducournau e até Kristen Stewart (agora como realizadora!) estejam entre os destaques da programação. E se os deuses do cinema assim quiserem, ainda poderemos ver Ari Aster a estrear o seu novo pesadelo cinematográfico protagonizado por Joaquin Phoenix e Emma Stone. 🧠🎭

Cannes à procura de um novo brilho

Hollywood está em busca de redenção depois de um início de ano atribulado, marcado por fracassos de bilheteira como a adaptação de imagem real de Branca de Neve e o enigmático Mickey 17. Até mesmo a Marvel tropeçou com Capitão América: Admirável Mundo Novo.

Nesse cenário, Cannes torna-se mais importante do que nunca como palco de relançamento para o cinema global. A passadeira vermelha da Riviera Francesa poderá ser o início da recuperação do glamour que muitos consideram perdido.

E entre filmes intimistas, projetos experimentais e obras de culto, um dos momentos mais esperados será mesmo ver Tom Cruise a apresentar, provavelmente com um sorriso rasgado e uma salva de aplausos, aquela que poderá ser a última missão de Ethan Hunt.

🍔 “Quero o que ela está a comer”: A Verdadeira História da Cena Mais Icónica de When Harry Met Sally…

❤️ Florence Pugh e Andrew Garfield Vivem um Amor Contra o Tempo em Todo o Tempo Que Temos 

Preparem os lenços, porque a estreia desta semana no TVCine promete emoções fortes. 🎬 No dia 11 de abril, às 21h30, chega ao TVCine Top o comovente drama romântico Todo o Tempo Que Temos, protagonizado por dois dos nomes mais brilhantes da sua geração: Florence Pugh e Andrew Garfield. Um filme sobre o amor, o tempo… e tudo o que acontece no meio.

Realizado por John Crowley — o mesmo de Brooklyn e O Pintassilgo — o filme teve a sua primeira apresentação no prestigiado Festival de Toronto, onde arrecadou elogios pela química arrebatadora dos protagonistas e pela forma como aborda o romance com uma honestidade desarmante.

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Um Encontro, Uma Vida

A história gira em torno de Almut, uma talentosa chef em ascensão, e Tobias, um executivo de marketing acabado de se divorciar. O seu encontro dá-se por acaso, mas rapidamente transforma-se num ponto de viragem nas vidas de ambos. Entre refeições improvisadas e sonhos partilhados, constroem uma casa, uma família e uma história de amor que parece destinada a durar para sempre.

Mas como em todas as grandes histórias, há um ponto de rutura. 💔 Uma verdade dolorosa vem abalar os alicerces da relação, obrigando o casal a confrontar não só o seu passado como também aquilo que esperam do futuro.

Amor em Fragmentos

Todo o Tempo Que Temos não segue a narrativa linear tradicional. Em vez disso, prefere mostrar o romance através de fragmentos da vida a dois — momentos fugazes, deslumbrantes, por vezes caóticos, mas sempre intensos e significativos. Há lugar para a paixão, o humor, o absurdo, a ansiedade, as pequenas vitórias e as grandes perdas.

É precisamente essa estrutura não convencional que dá ao filme uma autenticidade rara. Não se trata de um conto de fadas, mas sim de um retrato realista — e profundamente humano — do que é amar alguém ao longo dos anos.

Dupla de Ouro ✨

Florence Pugh e Andrew Garfield são o coração pulsante do filme. A sua química em cena é magnética, com interpretações que oscilam entre o intimismo mais terno e os confrontos mais dolorosos. Não é à toa que a crítica internacional tem elogiado ambos pela subtileza com que expressam o crescimento (e a fragilidade) de uma relação a dois.

John Crowley dirige tudo com mão segura, deixando espaço para que os sentimentos respirem. É um filme que se saboreia devagar, como uma receita bem apurada — e que nos deixa um nó na garganta quando percebemos que o tempo, esse velho tirano, não espera por ninguém.

Estreia Imperdível

Não perca: quinta-feira, 11 de abril, às 21h30, só no TVCine Top e também disponível no TVCine+Todo o Tempo Que Temos é daqueles filmes que nos faz sorrir… e depois chorar um bocadinho. Ou muito. 🥲

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🍔 “Quero o que ela está a comer”: A Verdadeira História da Cena Mais Icónica de When Harry Met Sally…

Há cenas no cinema que se tornam eternas. E depois há essa cena. Aquela que envolve Meg Ryan, um pasmado Billy Crystal, um sanduíche e um falso orgasmo — tudo no meio de um restaurante movimentado. Sim, estamos a falar da icónica sequência de When Harry Met Sally… (1989), uma das mais memoráveis comédias românticas de sempre. Mas o que talvez não saiba é que parte dessa genialidade veio… de improvisos e ideias no momento! 😲

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Numa entrevista dada à NPR em 2004, Nora Ephron — a argumentista do filme — revelou que foi Meg Ryan quem sugeriu não só que Sally fingisse um orgasmo, mas também que isso acontecesse em pleno restaurante. Segundo Ephron, a cena tornou-se um dos momentos mais audaciosos e engraçados do cinema exactamente por causa dessa ousadia. E o toque final? A famosa frase “I’ll have what she’s having” (“Quero o que ela está a comer”) foi ideia de ninguém menos que Billy Crystal. Brilhante, não é?

Katz’s Deli: Um Templo Cinematográfico 🍴

A cena foi filmada num restaurante real — o lendário Katz’s Delicatessen, em East Houston Street, Nova Iorque. Hoje, o local tornou-se ponto de peregrinação para os fãs do filme e do cinema em geral. Na mesa onde Meg Ryan protagonizou o falso orgasmo mais famoso da história, existe agora uma placa com os dizeres: “Where Harry met Sally… hope you have what she had!”.

Mas a cena não foi feita num único take. Ryan teve de repetir o seu “momento de glória” múltiplas vezes, com a câmara a filmar de diferentes ângulos e o ambiente do restaurante a ser cuidadosamente controlado. Um trabalho de fôlego… e de pulmões! 😅

A Comida, a Personalidade e Nora Ephron ✍️

Outro detalhe delicioso: os hábitos alimentares maníacos de Sally — aquela coisa de pedir pratos complicados e com mil modificações — vieram da própria Nora Ephron! O realizador Rob Reiner reparou em como Ephron pedia a sua comida e decidiu que isso tinha de entrar no argumento. Quando ele lhe disse “Tu és igualzinha à Sally!”, Ephron respondeu: “Eu só quero as coisas como eu quero”. E, claro, essa linha acabou mesmo no filme.

Anos depois, já com o filme consolidado como um clássico, Ephron contou que, ao pedir um prato num avião de forma muito específica, a hospedeira olhou para ela e perguntou: “Já viu o filme When Harry Met Sally…?” — sem sequer perceber que estava a falar com a mulher que o escreveu! ✈️😂

Um Clássico com Sabor a Realidade

Parte da magia de When Harry Met Sally… está no facto de as personagens parecerem absolutamente reais. Não são perfeitas, mas são honestas — e muito engraçadas. A contribuição espontânea dos actores, as observações pessoais de Nora Ephron e o olho clínico de Rob Reiner criaram um filme que atravessou gerações.

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E tudo começou com um orgasmo falso no meio de um pastrami. Que mais se pode pedir ao cinema?

🎬 “Greed is Good”… mas os bastidores de Wall Street foram tudo menos tranquilos

Quando Oliver Stone realizou Wall Street em 1987, o mundo ainda não sabia que estava prestes a assistir a um dos retratos mais icónicos da ganância americana — mas também não fazia ideia do caos que se passou atrás das câmaras. Sim, o filme foi um sucesso. Sim, Michael Douglas brilhou como Gordon Gekko e até levou um Óscar para casa. Mas o caminho até ao “Greed is good” foi tudo menos dourado.

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Um maestro despedido, uma actriz mal escalada e um realizador impiedoso

Comecemos pela música. A ideia original era contar com Jerry Goldsmith, um dos compositores mais respeitados de Hollywood. Mas Oliver Stone não ficou nada impressionado com o que ouviu. Resultado? Goldsmith foi despedido, mesmo depois de já ter recebido um pagamento chorudo. “Ele ficou mesmo insultado”, admitiu Stone mais tarde, reconhecendo que tal atitude lhe valeu uns quantos inimigos no sindicato dos músicos. Na época, substituir um compositor já contratado era algo praticamente impensável.

A solução apareceu de forma pouco ortodoxa: Stewart Copeland, o baterista dos The Police, entrou em cena e entregou uma banda sonora eficaz — e rápida. “Lembro-me de ter uma ligação qualquer com ele, mas já não sei bem qual”, confessou Stone. A urgência falou mais alto, e Copeland salvou o dia.

Charlie Sheen teve de escolher… entre Jack Lemmon e o próprio pai

Um dos momentos mais curiosos da produção foi quando Oliver Stone ofereceu a Charlie Sheen a oportunidade de escolher o seu “pai cinematográfico”. A escolha era entre Jack Lemmon, uma lenda de Hollywood, ou… Martin Sheen, o seu pai na vida real. Charlie escolheu o sangue — e a química entre pai e filho no ecrã ficou para a história.

Daryl Hannah e o papel que nunca devia ter sido seu

Nem todas as escolhas do realizador correram tão bem. Stone admitiu mais tarde que foi demasiado orgulhoso para substituir Daryl Hannah, mesmo quando toda a equipa achava que ela estava mal escalada para o papel de Darien. Pior ainda: Sean Young, que queria desesperadamente o papel, fez questão de causar tensão no set, chegando atrasada e mal preparada — e não se coibiu de dizer a Stone que Hannah devia ser despedida. A má energia resultou numa participação reduzida de Young no filme. Karma imediato.

Michael Douglas: de produtor a vilão lendário

Na altura, Michael Douglas era mais conhecido como produtor do que como ator, o que causou alguma hesitação por parte dos estúdios. “Ele vai querer mandar no filme”, diziam a Stone. Mas o realizador confiou nele — e ainda bem. Douglas entregou uma das melhores interpretações da sua carreira, muito por culpa de… Oliver Stone.

Num momento de provocação calculada, o realizador entrou no camarim do ator e perguntou-lhe: “Estás a drogar-te? Pareces alguém que nunca representou na vida.” Douglas ficou chocado… e motivado. Voltou a trabalhar as falas, estudou obsessivamente a personagem e levou Gekko a um novo nível — culminando naquele momento icónico em que diz: “Greed, for lack of a better word, is good.

Um filme mal compreendido… ou demasiado bem compreendido?

Apesar de todo o subtexto crítico, Stone confessou mais tarde algo revelador:

“Quando fiz o filme, achava que a ganância não era boa. Mas aprendi que as pessoas gostam mesmo de dinheiro. Gostam de quem faz dinheiro. Até admiram o vilão com dinheiro — mesmo quando quebra a lei.”

Quase 40 anos depois, Wall Street continua a ser citado, estudado, e até mal interpretado por alguns dos mesmos executivos que o filme satiriza. É, talvez, o exemplo perfeito de uma obra que pretendia criticar… mas que acabou por inspirar.

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📺 Onde verWall Street está disponível para aluguer na Apple TV, e passa regularmente no canal FOX Movies.

 The Phoenician Scheme: Wes Anderson regressa com heranças, espiões e… Benicio del Toro

O universo colorido e milimetricamente simétrico de Wes Anderson está prestes a regressar ao grande ecrã com The Phoenician Scheme, o 13.º filme do realizador, e o primeiro trailer já foi divulgado. Preparem-se para mais uma odisseia de personagens excêntricas, cenários estilizados e diálogos que mereciam ser emoldurados.

Desta vez, Anderson leva-nos para o mundo da espionagem com uma comédia negra onde Benicio del Toro interpreta Zsa-Zsa Korda, um milionário excêntrico que já escapou à morte seis vezes (não perguntes como). Ao perceber que o seu tempo pode finalmente estar a esgotar-se, decide nomear a sua filha Liesl (interpretada por Mia Threapleton) como herdeira única da sua fortuna — apesar de uma relação familiar que, digamos, não é propriamente um conto de fadas.

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A jovem Liesl é uma freira e a única rapariga entre dez filhos de Zsa-Zsa (sim, dez!). A esta dupla improvável junta-se Bjorn, um tutor interpretado por Michael Cera, numa jornada tão absurda quanto importante: concretizar aquilo que o patriarca descreve como “o projeto mais importante da sua vida”. Espionagem, heranças, drama familiar e, claro, muito estilo à Wes Anderson.

Um elenco de luxo ao estilo “Anderson”

Como já é tradição, o elenco de The Phoenician Scheme é um verdadeiro festival de estrelas: Scarlett JohanssonTom HanksRiz AhmedBryan CranstonBenedict CumberbatchJeffrey WrightRichard AyoadeMathieu AmalricRupert Friend e Hope Davis fazem parte desta mistura improvável e irresistível. Anderson volta também a contar com Roman Coppola, coargumentista habitual, na escrita da história.

A produção está a cargo de Steven RalesJeremy Dawson e John Peet, veteranos do “Andersonverse” — como os fãs mais devotos já baptizaram o universo cinematográfico único do realizador.

Wes em modo espião?

Apesar de The Phoenician Scheme manter o ADN visual e narrativo do cineasta, esta será uma incursão mais declarada no terreno do thriller de espionagem, embora filtrado pela lente irónica e poética de Anderson. O trailer revela cenários em tons pastel, enquadramentos milimétricos, narradores omniscientes e aquele tom de melancolia disfarçada de excentricidade que já conhecemos de filmes como The Grand Budapest Hotel ou Asteroid City.

O título do filme, “Phoenician Scheme”, remete tanto para mistérios ancestrais como para conspirações modernas — mas com o toque muito particular de quem é capaz de transformar uma perseguição internacional numa dança coreografada com chávenas de porcelana.

Quando chega?

Ainda sem data confirmada para estreia em Portugal, The Phoenician Scheme tem estreia garantida nos EUA pela Focus Features e deverá passar por alguns dos principais festivais de cinema internacionais. Apostamos numa estreia no outono, que é quando Wes Anderson costuma gostar de colorir as salas com tons de nostalgia, humor e melancolia bem medidas.


🎥 The Phoenician Scheme promete ser mais uma peça singular na filmografia de Wes Anderson — e, quem sabe, mais uma obra-prima com lugar cativo nos tops de fim de ano.

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Entre Dois Mundos: Os Cineastas Matis Que Estão a Redefinir o Cinema Indígena

🎥 Equipados com câmaras pequenas mas com uma visão imensa, os realizadores indígenas brasileiros Pixi Kata MatisDamba Matis estão a mostrar ao mundo uma nova forma de fazer cinema – a partir do coração da Amazónia. Pela primeira vez fora do Brasil, os dois cineastas viajaram até Paris para apresentar o seu documentário “Matses Muxan Akadakit”, uma obra profundamente íntima e culturalmente rica que regista um dos rituais mais simbólicos da sua comunidade: a tatuagem facial dos jovens Matis.

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O filme, com 92 minutos e disponível gratuitamente no YouTube, foi gravado entre 2018 e 2019 e já passou por festivais na Alemanha, Bélgica e França. A sua exibição mais recente aconteceu no histórico Collège de France, fundado em 1530 – uma instituição que durante séculos estudou os povos indígenas, mas raramente lhes deu voz. Desta vez, a história foi contada por quem a vive.

Um cinema feito de dentro

O povo Matis habita o Vale do Javari, uma das regiões indígenas mais ricas e protegidas do planeta, na fronteira entre o Brasil, o Peru e a Colômbia. A sua história de contacto com o mundo exterior é recente – só em meados da década de 1970 é que tiveram os primeiros encontros. Ainda assim, em menos de duas gerações, passaram do isolamento ao digital. Aprenderam a filmar, a editar e, sobretudo, a narrar o seu mundo com o seu olhar.

Pixi Kata Matis, de 31 anos, e Damba Matis, de 25, fazem parte de uma geração que percebeu que o futuro passa por viver entre dois mundos – o da floresta e o das cidades.

“Hoje estamos a tentar aprender sobre o mundo dos brancos. Aprendemos português, mas mantemos a nossa língua. É mais importante”, explica Pixi.

A sua chegada a Paris foi registada por eles próprios – com as câmaras que se tornaram extensões da sua identidade. Damba, presidente da Associação dos Indígenas Matis, disse que a câmara é, para eles, “tão importante quanto o livro e a caneta são para os brancos”.

“Sem a câmara, não temos provas da nossa cultura nem da nossa viagem”, sublinha.

Um cinema coletivo e espiritual

Ao contrário da lógica individualista de muitos cineastas ocidentais, os Matis pensam o cinema de forma coletiva. Segundo o consultor francês Lionel Rossini, que os acompanha há anos, “eles têm uma maneira única de pensar e fazer cinema – como um grupo, como um corpo unido”. Rossini também ajudou na edição de “Matses Muxan Akadakit” e garante que a formação continua: há agora 16 jovens realizadores Matis prontos para pegar na câmara.

A experiência europeia será levada de volta para a aldeia, onde os “dadasibo” – os anciãos – aguardam com entusiasmo para ver as imagens da viagem. Um momento que mistura o moderno com o ancestral, o registo audiovisual com a oralidade tradicional.

A câmara como arma contra o esquecimento

O Vale do Javari enfrenta ameaças constantes: madeireiros ilegais, garimpeiros, tráfico de drogas. Mesmo assim, o acesso ao sistema de internet por satélite Starlink já chegou a algumas povoações, criando paradoxos entre o tradicional e o contemporâneo. Para os Matis, isso não é um problema, mas uma nova realidade.

Estão em produção dois novos documentários: um sobre um festival em torno da capivara e outro sobre Mariwin, o espírito da floresta. E se há algo que este percurso mostra, é que a câmara na mão de um indígena deixa de ser uma ferramenta de exotização ou estudo antropológico: torna-se uma arma de afirmação cultural, uma ponte entre mundos e um meio de preservar aquilo que muitos querem apagar.

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Pixi resume o espírito da sua geração:

“Fico emocionado por contar a minha própria história. A gente conseguiu lidar bem com o mundo dos brancos. Outros que vieram antes não conseguiram. Mas nós vamos continuar.”

🎬 Documentário: Matses Muxan Akadakit

📍 Disponível em: YouTube

🗓️ Duração: 92 minutos

🌍 Próximos projetos: Filme sobre o festival da capivara e documentário sobre Mariwin, o espírito da floresta

📷 Produzido por: Associação dos Indígenas Matis com apoio do CTI e edição de Lionel Rossini

Robert De Niro vai ser homenageado com a Palma de Ouro Honorária em Cannes: Uma Lenda Reconhecida

🎬 Aos 81 anos, Robert De Niro continua a fazer história. O lendário ator norte-americano vai receber uma Palma de Ouro honorária na cerimónia de abertura do 78.º Festival de Cannes, marcada para o próximo dia 13 de maio, e os cinéfilos já estão em contagem decrescente para este merecido momento de celebração.

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A organização do festival não poupou elogios ao ator de Taxi DriverO Touro Enraivecido e Tudo Bons Rapazes, sublinhando a forma como De Niro “se tornou um mito do cinema” graças a uma interpretação interiorizada, onde tudo pode estar na subtileza de um sorriso ou na dureza de um olhar.

Com este galardão, o Festival de Cannes presta tributo não só ao ator, mas também ao produtor, ao fundador do Festival Tribeca em Nova Iorque e ao homem que, em mais de cinco décadas de carreira, se tornou sinónimo de excelência artística e integridade criativa.

Cannes, um regresso a casa

Robert De Niro já esteve várias vezes presente na Croisette, inclusive como presidente do júri em 2011, mas esta será a primeira vez que recebe uma distinção honorária do festival. E fá-lo com palavras que revelam o carinho que guarda pelo evento:

“Especialmente hoje, quando tantas coisas no mundo nos separam, Cannes reúne-nos: narradores, cineastas, admiradores e amigos. É como voltar para casa.”

O ator irá receber o prémio na noite de abertura do festival e, no dia seguinte, dará uma masterclass pública – um dos momentos mais aguardados do evento, sobretudo para as novas gerações de atores e cinéfilos que cresceram a admirar o seu trabalho.

De Nova Iorque para o mundo

Nascido em agosto de 1943, no bairro nova-iorquino de Little Italy, De Niro cresceu num ambiente artístico. Filho de pais artistas e descendentes de imigrantes europeus, começou a representar aos 16 anos, primeiro no teatro e pouco depois no cinema. Estreou-se com Festa de Casamento (1969), de Brian De Palma, e nunca mais parou.

Com mais de 100 títulos no currículo, De Niro foi distinguido com dois Óscares: Melhor Ator Secundário por O Padrinho, Parte II (1974), de Francis Ford Coppola, e Melhor Ator por O Touro Enraivecido (1980), de Martin Scorsese. É precisamente a colaboração com Scorsese que marca profundamente a sua filmografia, numa parceria lendária que inclui títulos como Tudo Bons RapazesCasinoO Irlandês e o recente Assassinos da Lua das Flores.

Mas a sua versatilidade também brilha na comédia (Paternidade a MeiasUma Grande Aventura), no drama (DespertaresSleepers) e no romance (Nova Iorque, Eu Amo-teCartas para Julieta).

Uma homenagem merecida e simbólica

A Palma de Ouro Honorária, que já foi atribuída a nomes como Jeanne Moreau, Agnès Varda, Jane Fonda e Harrison Ford, é uma forma de o Festival de Cannes reconhecer o impacto cultural de artistas cuja obra transcende o tempo. E poucos nomes o merecem tanto quanto De Niro – uma força criativa que não só moldou o cinema norte-americano, como ajudou a redefinir o que significa ser ator.

Além disso, a sua dedicação à arte cinematográfica estende-se à produção e à criação de plataformas para novos talentos, como provado pelo Festival Tribeca, que fundou após os atentados de 11 de setembro para revitalizar culturalmente Nova Iorque.


A seleção oficial de Cannes 2024 será revelada a 11 de abril, e o festival decorre entre 13 e 24 de maio. Até lá, celebramos este anúncio com a certeza de que Robert De Niro é – e continuará a ser – um dos rostos mais indeléveis da Sétima Arte.


📌 Estreia da cerimónia de abertura: 13 de maio

📺 Onde acompanhar: TV5 Monde, plataformas de streaming internacionais e imprensa cinematográfica

🎓 Masterclass com Robert De Niro: 14 de maio, em Cannes

ver também : Woody Harrelson diz “não” à terceira temporada de “The White Lotus”

Woody Harrelson diz “não” à terceira temporada de “The White Lotus”

The White Lotus… por causa de umas férias em família! 🌴

🎭 Era uma vez em… Phuket. Woody Harrelson esteve prestes a integrar o elenco da terceira temporada de The White Lotus, a aclamada série de sátira social de Mike White. Mas, ao contrário das teorias que circularam, a razão da sua ausência não teve nada a ver com salários ou desavenças — apenas com algo tão simples (e raro em Hollywood) quanto manter um compromisso familiar.

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“Estava preparado para fazer The White Lotus e muito entusiasmado,” revelou Harrelson ao The Daily Beast. “Infelizmente, o calendário de produção mudou e coincidiu com umas férias familiares que já estavam marcadas. Foi uma decisão extremamente difícil.”

Segundo o actor, a produção estava inicialmente alinhada com a sua disponibilidade, mas o adiamento das gravações obrigou-o a escolher entre a carreira e a família. E, pelo visto, as praias tailandesas ficaram reservadas… mas apenas para os Harrelson.

Não foi por dinheiro (desta vez)

Logo após a revelação do elenco da temporada 3, surgiram rumores de que Harrelson teria recusado um dos papéis principais — Rick (agora interpretado por Walton Goggins) ou Frank (interpretado por Sam Rockwell) — devido à política da produção de pagar o mesmo a todos os actores. Uma prática pouco comum em séries de grande visibilidade e ainda mais rara entre nomes de peso.

Mas Woody desmentiu com classe e generosidade. “As coisas acontecem por uma razão”, acrescentou. “Não conseguiria ter feito um trabalho tão fantástico como o Sam, que está a arrasar.”

O fim está próximo… e promete

A terceira temporada de The White Lotus chega ao fim este domingo com um episódio especial de 90 minutos, o mais longo da história da série. Gravada na Tailândia, esta nova temporada mergulha em novas dinâmicas de privilégio, hipocrisia, karma e, claro, morte anunciada.

O elenco desta temporada inclui nomes como Parker Posey, Jason Isaacs, Michelle Monaghan, Natasha Rothwell (de volta como Belinda), Carrie Coon, Francesca Corney, Patrick Schwarzenegger, Aimee Lou Wood e a estrela do K-pop Lisa (BLACKPINK), entre muitos outros.

A série, vencedora de 15 Emmys nas suas duas primeiras temporadas, continua a ser escrita, realizada e produzida por Mike White, com produção executiva de David Bernad e Mark Kamine.

🎬 The White Lotus é um fenómeno global que não só domina as conversas nas redes sociais, como também influencia a moda, a crítica social e o gosto televisivo contemporâneo — e agora sabemos que quase teve Woody Harrelson a bordo.

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Quem sabe se na próxima temporada… não será em Cabo Verde? 🌊

Filme de Minecraft parte tudo nas bilheteiras: estreia arranca com 157 milhões de dólares

🎬 O fenómeno dos videojogos chega ao topo do cinema. A Minecraft Movie, a tão aguardada adaptação cinematográfica do icónico videojogo de 2011, superou todas as expectativas e arrecadou uns impressionantes 157 milhões de dólares no primeiro fim de semana nos cinemas norte-americanos — um novo recorde de 2025.

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As previsões iniciais apontavam para uma estreia na casa dos 60 milhões de dólares, valor depois revisto para cerca de 100 milhões. Mas nem mesmo os analistas mais optimistas conseguiram antecipar o fenómeno em que o filme se tornou.

“Esta foi a primeira grande surpresa do ano,” afirmou Paul Dergarabedian, analista sénior da Comscore, ao canal CNN. “A Minecraft Movie ultrapassou o recorde anterior, estabelecido por Captain America: Brave New World, que tinha estreado com 88,5 milhões.”

Um sucesso gerado pela comunidade

A explicação para esta performance explosiva nas bilheteiras passa, em parte, por uma combinação de factores estratégicos. A estreia coincidiu com as férias da primavera de muitos estudantes universitários e adolescentes, o que ajudou a impulsionar as vendas de bilhetes. Além disso, o entusiasmo da comunidade Minecraft ajudou a criar uma verdadeira onda de boca-a-boca.

“Quando um lançamento gera este tipo de entusiasmo, as previsões deixam de contar,” referiu David A. Gross, da FranchiseRe.

Apesar das reações iniciais algo divididas aos trailers, o filme conquistou um público alargado — mesmo sem impressionar particularmente os críticos. A verdade é que os fãs compareceram em massa, muitos deles com ligação emocional ao jogo que marcou gerações.

Minecraft lidera o “ranking” das adaptações de videojogos

Com estes números, A Minecraft Movie torna-se oficialmente a melhor estreia doméstica de sempre para um filme baseado num videojogo, ultrapassando pesos-pesados como:

  • The Super Mario Bros. Movie (146 milhões, abril 2023)
  • Five Nights at Freddy’s (80 milhões, outubro 2023)
  • Sonic the Hedgehog 2 (72 milhões, abril 2022)

Para os analistas, o segredo do sucesso pode também estar na classificação etária: os filmes baseados em videojogos com classificação PG (para todos os públicos) têm consistentemente superado os PG-13 (para maiores de 13 anos), o que os torna mais acessíveis para famílias e audiências mais jovens.

Alívio para a indústria do cinema

Este sucesso chega num momento crucial para Hollywood. Segundo a Comscore, as receitas de bilheteira em 2025 estavam 13% abaixo do valor do ano anterior, antes da estreia de Minecraft. Com este impulso, a diferença caiu para apenas 5%, dando um sinal claro de recuperação à indústria.

“Foi um primeiro trimestre historicamente fraco,” diz Shawn Robbins, analista do Box Office Theory. “Mas Minecraft trouxe finalmente luz ao fundo do túnel.”
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E há mais boas notícias no horizonte: a segunda metade do ano promete trazer mais blockbusters, com Thunderbolts (Marvel) já agendado para 2 de maio, seguido de Mission: Impossible – The Final Reckoning (23 de maio) e F1 da Warner Bros. (27 de junho).

🎮 A Minecraft Movie é mais do que uma adaptação de sucesso. É uma prova viva de que os videojogos continuam a conquistar o grande ecrã — e que quando o público se sente parte da história, os resultados nas bilheteiras falam por si.

Hugh Grant indigna-se com controlo de passaportes em Heathrow: “Foi insultuoso e creepy”

✈️ Hugh Grant, o eterno galã de Notting Hill e O Diário de Bridget Jones, não é homem de escândalos. Mas desta vez, o ator britânico perdeu a paciência — e foi no aeroporto de Heathrow, onde nem o charme londrino o salvou de um momento embaraçoso com os serviços de imigração.

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Segundo o próprio Hugh, que recorreu ao Twitter (agora X) para desabafar, tudo aconteceu na passada sexta-feira, 4 de abril, quando atravessava o aeroporto com a mulher, Anna Elisabet Eberstein, e os três filhos em comum, de 12, 9 e 7 anos.

“Acabei de passar pelo Heathrow com a minha mulher e os nossos filhos. Todos temos o mesmo apelido (Grant) nos passaportes. O agente da imigração mete conversa com as crianças e depois sussurra-lhes: ‘São mesmo estes os teus pais?’”

Hugh não achou graça. Chamou a situação de “intrusiva, insultuosa e creepy” — e nós imaginamos perfeitamente a sua cara de Mr. Darcy desconfortável no momento.

O ator, que foi recentemente nomeado para um BAFTA pelo seu papel aterrador no filme Heretic (sim, Hugh Grant num filme de terror — 2024 é mesmo surpreendente), tem, no total, cinco filhos. Para além dos três que estavam com ele no aeroporto, tem outros dois filhos com a ex-companheira Tinglan Hong.

Grant, conhecido por ser reservado quanto à sua vida familiar, não revelou para onde estava a viajar. Mas uma coisa é certa: não foi de bom humor.

🕵️‍♂️ Segundo as orientações oficiais do governo britânico, os agentes da imigração (conhecidos como Border Force officers) têm autorização para fazer algumas perguntas adicionais quando um adulto viaja com crianças que não tenham o mesmo apelido — o que, neste caso, nem se aplicava.

A própria legislação recomenda que essa abordagem seja “sensível aos interesses da criança e do adulto envolvido”. Ao que parece, o agente em questão preferiu o estilo “filme de conspiração com Nicholas Cage”.

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💬 Nas redes sociais, os seguidores dividiram-se entre os que defenderam o cuidado com potenciais casos de tráfico de menores e os que concordaram com Hugh Grant, apontando o absurdo da situação, já que todos os passaportes tinham o mesmo apelido. Um utilizador comentou: “Se até o Hugh Grant é interrogado… imagine o comum dos mortais!”

Olivier Awards 2025: Celine Dion, super-heróis e troféus a servir de… batentes de porta?

✨ Os Olivier Awards 2025 celebraram o melhor do teatro britânico e, como já é tradição, a noite não foi só feita de prémios. Houve emoção, humor, momentos improváveis e até homenagens… inesperadas a brinquedos e a Celine Dion. Aqui ficam cinco coisas que aprendemos na noite mais prestigiada do teatro do Reino Unido.

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🎭 John Lithgow precisa urgentemente de mais uma porta

O veterano John Lithgow levou para casa o prémio de Melhor Actor pela sua interpretação de Roald Dahl em Giant. Com um currículo impressionante — de The Crown a 3rd Rock from the Sun — o ator parecia genuinamente surpreendido com o prémio.

“Tenho exatamente seis portas no segundo andar da minha casa em Los Angeles… e já ganhei seis Emmys”, contou com humor. “Agora vou precisar de outra porta para este Olivier!” O troféu pode ir parar ao chão, mas o talento de Lithgow está bem lá no alto.

🎤 Billy Porter adora o público britânico (mas tem umas dicas para a nossa culinária)

O sempre exuberante Billy Porter, atualmente a brilhar como Emcee em Cabaret, partilhou o palco da apresentação com Beverley Knight. E se há coisa que Billy sabe fazer, é animar uma sala.

Adora o público britânico — “mais reservado, mas a soltar-se cada vez mais” — e até se mostra fã da gastronomia local. Só tem uma sugestão: “falta sal e pimenta… antes de cozinhar, não depois”. Fica a dica para os chefs de serviço do West End.

🏆 Romola Garai vence… contra si própria

Romola Garai fez história ao ser nomeada duas vezes na mesma categoria (Melhor Actriz Secundária) — por The Years e Giant — e acabou por levar o prémio para casa.

Mas o verdadeiro herói da história é o filho de Garai: “Ele pediu para guardar o prémio no quarto dele, com os bonecos de super-heróis. E eu disse: ‘Pronto, está bem.’” Se o Olivier se der bem com o Homem-Aranha, parece-nos um ótimo plano.

🚢 Celine Dion ainda não viu o musical sobre… Celine Dion

Titanique, um musical que reimagina Titanic ao som dos maiores êxitos de Celine Dion, foi um dos fenómenos da noite. A história? Celine invade um museu e assume o papel de narradora da tragédia do navio.

O musical venceu dois Oliviers — incluindo o de Melhor Comédia — mas Celine ainda não viu a produção. Já o seu cenógrafo, uma das irmãs e até uma backing vocal marcaram presença.

Marla Mindelle, que interpreta a própria Celine no palco, já imagina o que aconteceria se a diva aparecesse: “Desmaiava… e depois a verdadeira Celine subiria ao palco, tomava o meu lugar e continuava o espetáculo. E tudo corria na perfeição.”

🕺 Meera Syal descobriu a nomeação depois de… uma aula de Zumba

Nomeada para Melhor Atriz pelo seu papel comovente em A Tupperware of Ashes, onde interpreta uma mãe diagnosticada com Alzheimer precoce, Meera Syal recebeu a boa notícia de forma inesperada.

“Saí da aula de Zumba, tinha 10 chamadas perdidas do meu agente e outras tantas da minha filha. Liguei, ainda suada e de leggings, e fiquei em choque. Uma bela surpresa para uma manhã de terça-feira!”


📺 Onde ver os premiados?

Algumas das produções vencedoras, como Cabaret, continuam em exibição no West End — e há gravações disponíveis em serviços como National Theatre at Home, BBC iPlayer (UK) ou Sky Arts, embora o acesso possa variar conforme o território. Em Portugal, canais como a RTP2 ou plataformas como o Filmin Portugal são os mais atentos à programação teatral internacional.

Nanni Moretti Sobrevive a Enfarte e Recebe Alta: O Cinema Europeu Respira de Alívio

A Cena Mais Infame da História do Cinema: O Calvário de Maria Schneider em Último Tango em Paris

🎬 É uma das imagens mais perturbadoras e controversas da história do cinema: uma jovem de 19 anos, vulnerável e em lágrimas reais, numa cena de violação simulada que não constava do guião original. Falamos, claro, da infame “cena da manteiga” de Último Tango em Paris (1972), de Bernardo Bertolucci, protagonizado por Marlon Brando e Maria Schneider. A verdade por detrás da rodagem daquela sequência — e o seu impacto profundo e devastador na vida da atriz — é agora contada no filme Maria, de Jessica Palud, com Anamaria Vartolomei no papel principal.

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Mais de cinquenta anos depois, o episódio continua a provocar choque, raiva e desconforto. Não apenas pelo que se vê no ecrã, mas porque a dor era real. Maria Schneider, em múltiplas entrevistas ao longo da sua vida, explicou como foi traída pela equipa do filme, em especial por Bertolucci e Brando. A cena foi decidida entre os dois homens e filmada sem o seu consentimento total. O resultado? Uma atuação extraordinária, mas à custa de um trauma profundo.

“Senti-me violada, tanto pelo Marlon como pelo Bertolucci”

Maria Schneider, que morreu em 2011 vítima de cancro, falou abertamente da sua experiência: “Aquela cena não estava no guião. Foi ideia do Marlon. Só me disseram no dia, e eu senti-me humilhada, violada, emocionalmente devastada.” Ela acrescentou que chorava lágrimas verdadeiras durante a filmagem e que Brando não se desculpou nem a confortou após a cena. Bertolucci, por sua vez, afirmou mais tarde que queria uma reacção “real” da jovem — não como atriz, mas como rapariga, o que agrava ainda mais o escândalo.

Em 2016, quando uma entrevista antiga do realizador veio a público, onde ele admitia com frieza que queria provocar humilhação real, a indignação reacendeu-se. Hollywood, à luz do movimento #MeToo, olhou para trás com horror. Último Tango em Paris, uma obra que durante décadas figurou entre os “clássicos arrojados”, tornou-se símbolo de abuso de poder em nome da arte.

Uma carreira marcada pelo trauma

Apesar do sucesso do filme — que arrecadou 36 milhões de dólares nos EUA e foi um fenómeno de bilheteira na Europa — Maria Schneider recebeu apenas 4 mil dólares. Foi ela quem apareceu nua. Foi ela quem chorou em cena. E foi também ela quem ficou marcada para sempre pela forma como foi tratada.

Durante anos, a atriz lutou contra o vício, depressão e ansiedade. Tentou suicidar-se. Foi internada. A sua carreira nunca recuperou. Embora tenha participado em filmes importantes como The Passenger (1975), ao lado de Jack Nicholson, Maria nunca deixou de ser conhecida como “a rapariga do Último Tango”.

A fama súbita também teve efeitos colaterais: “Fiquei famosa da noite para o dia. As pessoas pensavam que eu era como a personagem. Inventava histórias para os jornalistas, mas isso não era eu… Isso deixou-me louca”, confessou Schneider. A pressão mediática e os julgamentos morais arrastaram-na para uma espiral de autodestruição.

Um novo olhar sobre um velho escândalo

O novo filme Maria, realizado por Jessica Palud e protagonizado por Anamaria Vartolomei e Matt Dillon (como Marlon Brando), pretende dar voz à mulher por trás da personagem. Com base no livro de Vanessa Schneider, prima da atriz, a longa-metragem apresenta um retrato comovente da jovem Maria — filha ilegítima de um ator francês, abandonada pelos pais e, mais tarde, abandonada também pela indústria que a explorou.

Vartolomei, que recria a cena da manteiga no filme, disse em entrevista à BBC que chorou durante a filmagem. “Senti a violência daquilo. A violência física e emocional. A Maria estava sozinha. Não tinha ninguém do seu lado. Só pessoas a observarem, a filmarem… e a não fazerem nada.”

Segundo a realizadora, Maria não pretende condenar com raiva, mas sim expor a estrutura que permitiu este tipo de abusos. “Não quis julgar, mas mostrar o sistema. Há ainda muito trabalho a fazer, mas uma cena como aquela já não aconteceria hoje. E isso é um sinal de mudança.”

Uma herança a reavaliar

O debate em torno de Último Tango em Paris levanta questões mais profundas sobre o cânone cinematográfico e a forma como idolatramos certos filmes — e realizadores — ignorando as consequências para os intérpretes. Como disse a crítica Anna Smith: “Há muito tempo que acredito que o cânone dos grandes filmes precisa de ser reexaminado, porque vem de um lugar profundamente patriarcal.”

Hoje, muitos espectadores — e instituições culturais — olham para Último Tango com outra lente. Não é uma questão de apagar o passado, mas de o compreender com consciência. E de dar finalmente voz àquelas — como Maria Schneider — que, durante demasiado tempo, foram silenciadas.

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Onde ver o filme e o documentário sobre Maria Schneider:

  • Último Tango em Paris encontra-se disponível em edições físicas (DVD/Blu-ray) e pontualmente em serviços como MUBI ou Filmin.
  • O filme Maria ainda não tem data de estreia em Portugal, mas deverá integrar festivais europeus nos próximos meses.
  • O livro de Vanessa Schneider encontra-se traduzido em francês e pode ser encomendado online.

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🎬 Finn Wolfhard: de estrela de Stranger Things a realizador promissor com sangue de “Scream King”

O título pode soar exagerado, mas quem acompanhou a estreia de Hell of a Summer — agora finalmente nos cinemas — sabe que Finn Wolfhard não é apenas mais uma estrela juvenil em transição para a realização. Com apenas 22 anos, o ator canadiano estreou-se atrás das câmaras com uma comédia slasher escrita, realizada e protagonizada por si. E não foi nada fácil.

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Em entrevista à PEOPLE, o jovem revelou que começou a escrever o argumento com apenas 16 anos. Mas não foi só o argumento que enfrentou obstáculos: também ele teve de bater a muitas portas que se fecharam logo à entrada.

“Senti muitas vezes que não me levavam a sério por causa da idade. Era só mais um miúdo com uma ideia. Mas tivemos a sorte de contar com produtores que acreditaram em nós”, contou.

A “nós” refere-se a Billy Bryk, seu cúmplice criativo e co-realizador do filme. Juntos, escreveram Hell of a Summer, que estreou em 2023 no Festival de Toronto e chega agora a um circuito mais alargado de exibição.

Um verão sangrento com risos à mistura

O filme segue um grupo de monitores de um acampamento de verão que se tornam alvo de um assassino mascarado. É uma homenagem óbvia aos clássicos dos anos 80, mas com uma energia millennial e um piscar de olho ao humor de Shaun of the Dead, uma das principais influências do realizador.

“Queria algo com personagens fortes, humor genuíno e tensão real. Algo que não fosse só sustos e sangue. Queria algo com coração”, disse Wolfhard.

Além de Shaun of the Dead, Finn cita também Let the Right One InSouth Park e até as primeiras temporadas de Os Simpsons como fontes de inspiração para o tom da sua estreia.

O elenco conta com rostos como Fred Hechinger (The White Lotus), Abby Quinn, D’Pharaoh Woon-A-Tai (Reservation Dogs) e Adam Pally. Mas é o entusiasmo irreverente de Finn que dá alma ao projeto.

“Scream King” com ambições de autor

Wolfhard já é veterano no terror. De Stranger Things a It, passando por The TurningThe Addams Family e Ghostbusters, é presença regular no género — e com boas razões. Como ele próprio admite, é “um espaço onde se sente confortável”. Ainda assim, recusa-se a ficar preso a um rótulo:

“Se fizer outro filme de terror, tem de ser algo mesmo louco ou totalmente original. Quero explorar outros géneros, não só como realizador, mas também como ator.”

Apesar do entusiasmo, Wolfhard é realista quanto ao caminho que ainda tem pela frente. “Mesmo tendo feito um filme, sei que muitos vão continuar a tratar-me como um miúdo que não sabe o que está a fazer. Mas estou em paz com isso. Vou provar-me as vezes que forem necessárias.”

E se Hell of a Summer for apenas o primeiro passo, não temos dúvidas: Finn Wolfhard está cá para ficar — com ou sem máscara.

🎥 Onde ver “Hell of a Summer” em Portugal?

Por enquanto, o filme ainda não está disponível nos canais nacionais nem nas plataformas de streaming portuguesas. Mas fica atento ao catálogo da Filmin Portugal e aos ciclos de cinema de género nos festivais, porque este é dos que tem tudo para aparecer por lá.

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Val Kilmer: As 10 Personagens Mais Icónicas da Sua Carreira (e Onde as Rever)

Por pedido dos fãs do Clube de Cinema, reunimos as dez personagens mais marcantes da carreira de Val Kilmer, ator recentemente falecido e que deixou uma marca indelével no grande ecrã. Com quase quatro décadas de carreira, Kilmer oscilou entre o drama, a comédia, a ação e até a animação — e é impossível falar dele sem pensar imediatamente em algumas destas interpretações inesquecíveis. Sempre que possível, indicamos também onde os filmes estão disponíveis em streaming ou canais portugueses.

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10. Simon Templar – The Saint (1997) 
Val Kilmer deu corpo ao famoso ladrão com alma de justiceiro em The Saint, inspirado na criação literária de Leslie Charteris. Com mudanças de disfarce ao estilo de Ethan Hunt e um charme à prova de bala, Kilmer encarna Templar com destreza. Apesar de o filme ter ganho estatuto de culto ao longo dos anos, não arrancou a saga prometida. Ainda assim, merece o seu lugar nesta lista. 📺 Disponível ocasionalmente no canal AMC Portugal e em serviços de aluguer digital.

9. Moses – The Prince of Egypt (1998)

 

Na animação bíblica da DreamWorks, Kilmer dá voz (e alma) a Moisés, num dos papéis mais subestimados da sua carreira. A sua performance vocal é comovente, captando as dúvidas e a fé de um homem dividido entre dois mundos. 📺 Streaming: SkyShowtime (em rotação); cópias digitais disponíveis em plataformas como Apple TV ou Google Play.

8. Gay Perry – Kiss Kiss Bang Bang (2005) 

Ao lado de Robert Downey Jr., Kilmer dá vida a um detetive gay com língua afiada e muita atitude. Um papel refrescante que provou a sua versatilidade e sentido de humor negro. 📺 Streaming: Disney+ (via catálogo Star) ou ocasionalmente no Fox Movies.

7. Chris Knight – Real Genious (1985) 

Num registo cómico e nerd, Kilmer interpreta Chris Knight, um jovem génio da ciência que não leva a vida demasiado a sério — até perceber que a CIA quer usar as suas invenções. Uma pérola esquecida dos anos 80. 📺 Difícil de encontrar em Portugal, mas disponível em algumas plataformas de importação digital (iTunes, Amazon US).

6. Chris Shiherlis – Heat (1995) 

Ao lado de Al Pacino e Robert De Niro, Kilmer interpreta o frio e calculista Chris Shiherlis, num dos maiores thrillers policiais dos anos 90. A sua personagem é tão intensa quanto trágica. 📺 Streaming: Netflix Portugal (rotativo) e TVCine.

5. Jim Morrison – The Doors (1991) 

Kilmer desaparece literalmente dentro da pele de Jim Morrison neste biopic de Oliver Stone. Estudou as músicas e os tiques do cantor obsessivamente — e o resultado é arrepiante. Muitos fãs confundem as gravações com o verdadeiro vocalista dos The Doors. 📺 Streaming: MUBI (rotativo) ou disponível para aluguer digital.

4. Bruce Wayne/Batman – Batman Forever (1995) 

Num dos filmes mais estilizados (e controversos) da saga do Cavaleiro das Trevas, Kilmer interpreta um Batman melancólico e um Bruce Wayne carismático. Visualmente arrojado e com vilões memoráveis, continua a ser um prazer (culposo) para muitos fãs. 📺 Streaming: HBO Max Portugal.

3. Doc Holliday – Tombstone (1993) 

“I’m your huckleberry.” É impossível esquecer esta frase dita com voz rouca e olhar trocista. A interpretação de Kilmer como o pistoleiro doente e sardónico Doc Holliday é, para muitos, a melhor da sua carreira. 📺 Streaming: Amazon Prime Video.

2. Nick Rivers – Top Secret! (1984) 

Antes da fama, Kilmer fez uma das melhores paródias de espionagem de sempre — com direito a números musicais, piadas visuais dignas dos ZAZ e um timing cómico irrepreensível. Nick Rivers é um espião disfarçado de estrela pop, e Kilmer canta de verdade. 📺 Streaming: Disney+ (rotativo) e FOX Comedy.

1. Tom “Iceman” Kazansky – Top Gun (1986) & Top Gun: Maverick (2022)

 É impossível não coroar “Iceman” como o papel mais icónico de Val Kilmer. O eterno rival (e depois aliado) de Maverick personifica o rigor militar com o seu gelo no olhar. E o reencontro com Cruise em Top Gun: Maverick, já após a batalha de Kilmer contra o cancro, foi um momento comovente para todos os fãs de cinema. 📺 Streaming: SkyShowtime (ambos os filmes disponíveis).

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Val Kilmer partiu, mas as suas personagens continuam a habitar os nossos ecrãs — e memórias — com a mesma intensidade. Se ainda não viste todos os filmes desta lista, fica o convite para uma maratona nostálgica.

Sexo, Cancro e Comédia: Jay Duplass Fala sobre a Série Selvagem que Vai Abanar o Disney+ 💥💋

Estreou esta sexta-feira, 4 de abril, no Disney+, e promete ser tudo menos discreta. Dying for Sex é o novo comédia dramática do canal FX, baseada numa história real, com Michelle Williams no papel principal e Jay Duplass a encarnar aquele tipo de homem que “só quer salvar o dia” – mesmo quando isso não é o que está em jogo.

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Inspirada num popular podcast com o mesmo nome, a série retrata os últimos meses de vida de Molly Kochan, vítima de cancro da mama, e o modo inesperado como escolheu vivê-los: redescobrindo a sua sexualidade e mergulhando em aventuras eróticas com a intensidade de quem sabe que o tempo é limitado. Tudo isto com muito humor, sem filtros e com um elenco afiado.

Mas Dying for Sex não é apenas uma série sobre cancro, sexo ou amizades femininas. É também sobre os equívocos masculinos, as boas intenções que saem pela culatra, e os homens que querem salvar o dia com capas invisíveis e planos de saúde. Quem o diz é o próprio Jay Duplass, numa conversa bem-humorada com o SAPO Mag.

“Só quero que a minha mulher viva”

Duplass interpreta Steve, o marido da protagonista Molly. Um homem bem-intencionado, mas algo patético, que tenta segurar uma relação à medida que a sua mulher se transforma noutra pessoa – ou talvez apenas comece finalmente a ser quem sempre foi. “Ele é o antagonista da série, mas só porque ama profundamente a mulher e quer que ela sobreviva”, diz o ator. “Ele é nerd, super empenhado… e completamente alheado da verdadeira viagem que ela está a fazer.”

Sobre equilibrar drama e comédia num tema tão sensível como o cancro, Duplass é claro: “Quanto mais nos empenhamos no drama, mais engraçado se torna. Gosto de comédia que nasce do desespero. É aí que está a graça.”

Um olhar feminino… com um actor que compreende isso

Dying for Sex é uma série escrita, criada e maioritariamente realizada por mulheres. E Jay Duplass não só se sentiu à vontade nesse ambiente como o abraçou com entusiasmo: “Tenho a sorte de trabalhar muito com mulheres. TransparentThe Chair, agora esta série… sinto que tenho um olhar mais feminino, se é que posso dizer isso. Tento ser recetivo enquanto artista, e este ambiente faz-me sentir em casa.”

As criadoras Elizabeth Meriwether (The Dropout) e Kim Rosenstock (Only Murders in the Building) são descritas por Duplass como “showrunners de sonho”, sempre presentes no set e com um “olhar empático e inteligente”.

Drama com humor… e com Sissy Spacek!

A série junta ainda no elenco nomes como Jenny Slate, que interpreta Nikki, a melhor amiga desbocada de Molly, e Sissy Spacek, que dispensa apresentações. “É uma série ambiciosa e muito selvagem. Tem um tom difícil de encontrar: é divertida, mas está profundamente ligada a temas emocionais e pesados”, salienta Duplass.

E sim, há sexo. E sim, há risos. Mas, acima de tudo, há humanidade – contada a partir da perspetiva de quem já não tem tempo a perder com convenções sociais.

A vida real, entre filhos e não beber copos

Fora da série, Jay Duplass é também realizador, argumentista, produtor e… pai a tempo inteiro. Questionado sobre como gere tudo, ri-se: “A minha agenda parece ridícula. Digo muitos ‘nãos’. E não tenho vida social. Só trabalho e passo tempo com a família. Se me convidam para beber um copo, digo: ‘Desculpa, não gosto de beber. Prefiro fazer um filme’.”

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Ora aí está uma frase que poderia muito bem ser dita por Steve — ou por Jay Duplass, numa entrevista como esta.

“One Battle After Another”: Leonardo DiCaprio Surpreende Como Revolucionário Descompensado no Filme Mais Louco de Paul Thomas Anderson 💣🎥🍷

Se te disseram que o novo filme de Paul Thomas Anderson seria uma mistura de There Will Be Blood com Fear and Loathing in Las Vegas, estavam mais perto da verdade do que pensas. One Battle After Another, apresentado pela primeira vez com imagens explosivas na CinemaCon 2025, é uma das grandes apostas da Warner Bros. para o final do ano — e promete fazer faísca tanto nas bilheteiras como na temporada de prémios.

Com um orçamento a rondar os 130 milhões de dólares (sim, leste bem), este é o filme mais caro alguma vez realizado por Anderson, e marca a sua primeira colaboração com Leonardo DiCaprio. E que estreia! A julgar pelas reações em Las Vegas, o ator de O Lobo de Wall Street está prestes a oferecer-nos uma das interpretações mais selvagens, intensas e surreais da sua carreira.

Um revolucionário em queda… e em fúria

No filme, DiCaprio interpreta um revolucionário exausto, alcoólico e visivelmente afetado por décadas de abuso de substâncias, que embarca numa missão para salvar a filha raptada. A trama, adaptada de um romance de Thomas Pynchon (o autor que já inspirou Inherent Vice), decorre num universo de intrigas políticas, caos urbano e paranoia revolucionária, com uma pitada generosa de humor negro e uma realização grandiosa em formato VistaVision para IMAX.

Durante a CinemaCon, foi mostrada uma sequência hilária em que o personagem de DiCaprio tenta lembrar-se de uma palavra-passe para ativar uma célula de radicais. “Fritei o meu cérebro”, diz ao telefone. “Abusei de drogas e álcool durante 30 anos. Sou um amante de drogas e álcool.” Do outro lado da linha, a resposta é inesperadamente woke: “Estás a ser agressivo e isso está a dar-me ‘gatilhos de ruído’.”

Rimos? Rimos muito. Mas também percebemos que este é o tipo de sátira anárquica que só Paul Thomas Anderson se atreveria a levar a cabo com esta escala.

Um elenco de luxo e um vilão com olhos de gelo

A acompanhar DiCaprio estão Regina Hall, Teyana Taylor e o recém-chegado Chase Infiniti, mas há mais: Sean Penn interpreta o principal vilão — um coronel com um olhar glacial que, segundo quem viu, “mete mesmo medo”. Benicio del Toro surge como um camarada revolucionário armado até aos dentes e com ar de quem também abusou das substâncias erradas nos momentos certos.

É um elenco que transpira talento, caos e carisma — tudo o que este tipo de cinema precisa para se tornar lendário.

“Don’t f*cking panic”

O trailer apresentado foi tudo menos subtil: perseguições de carro, tiroteios de metralhadora, equipas de intervenção especial a arrombar portas e DiCaprio em plena espiral de colapso mental. A última frase, gritada entre explosões e sirenes: “Don’t f*cking panic. Keep your shit together.” Aparentemente, não estava a falar só para si próprio.

E apesar do tom irreverente, DiCaprio garantiu que One Battle After Another “toca em algo político e cultural que arde sob o nosso subconsciente coletivo”.

A estreia estava originalmente marcada para 8 de agosto de 2025, mas a Warner adiou o lançamento para 26 de setembro — um movimento claro para posicionar o filme na rota dos Óscares.

Uma aposta arriscada… mas com pedigree

Apostar 130 milhões num filme sem super-heróis, sabres de luz ou sequelas de animações é quase um ato de resistência nos dias que correm. Mas se há alguém que pode justificar essa aposta, é Paul Thomas Anderson. E com DiCaprio no leme da loucura, tudo pode acontecer. Lembremo-nos que The Revenant (2015) e O Lobo de Wall Street (2013) também pareciam “demasiado estranhos para o grande público” — e renderam fortunas.

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Neste caso, há quem fale já num regresso à glória do cinema audaz e autoral, com músculo técnico e ambição desmedida. E, convenhamos, só o facto de One Battle After Another existir já é um pequeno milagre num mercado saturado de fórmulas previsíveis.

Conclusão: DiCaprio + PTA = caos cinematográfico imperdível

One Battle After Another é, como o título indica, uma luta constante — tanto para os personagens como para a própria indústria que tenta recuperar da estagnação pós-pandemia. Mas se há filme que pode reacender a paixão pelo cinema audaz, provocador e livre, é este.

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A estreia mundial está marcada para 26 de setembro de 2025. E já há quem diga que os bilhetes vão esgotar antes mesmo de sabermos a palavra-passe do revolucionário de DiCaprio.