31 Anos Depois, o Caos Está de Volta: “Aonde É Que Para a Polícia?!” Estreia Hoje nos Cinemas

🕵️‍♂️ Liam Neeson é Frank Drebin Jr. no regresso inesperado e hilariante da saga The Naked Gun

Três décadas depois da última entrada na saga original, The Naked Gun: Aonde É Que Para a Polícia?! estreia finalmente hoje, 31 de julho, nas salas de cinema portuguesas. E sim, está tudo tão disparatado quanto se esperava — talvez até mais.

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Com produção de Seth MacFarlane (Family GuyTed) e realização de Akiva Schaffer (PopstarSaturday Night Live), este novo capítulo não é apenas um reboot: é uma verdadeira carta de amor à comédia nonsense dos anos 80 e 90, agora servida com uma estética atual e um elenco de luxo encabeçado por… Liam Neeson (!).

Liam Neeson em modo sério num mundo absolutamente ridículo

Neeson veste a gabardina de Frank Drebin Jr., filho do icónico tenente Frank Drebin (imortalizado por Leslie Nielsen), num regresso que combina o absurdo total com cenas de ação levadas a sério — como convém numa spoof comedy à moda antiga. O contraste entre a intensidade dramática de Neeson e o mundo caoticamente idiota que o rodeia é, segundo o próprio realizador, o segredo para que tudo funcione.

Ao lado de Neeson brilham Pamela Anderson, Paul Walter Hauser, Kevin Durand, Danny Huston, CCH Pounder e Liza Koshy — uma mistura improvável mas certeira entre veteranos do drama e estrelas da comédia.

Humor físico, conspirações e bonecos de neve assassinos

Neste novo Naked Gun, Drebin Jr. vê-se forçado a seguir os passos do pai quando um plano de conspiração global ameaça a ordem mundial. Pelo caminho, há carros elétricos que explodem, interrogatórios insanos, e até um boneco de neve com vida própria — tudo regado com piadas visuais, trocadilhos de fazer revirar os olhos e momentos que piscam o olho à trilogia original.

O resultado é um regresso em grande, cheio de momentos de gargalhada incontrolável, como comprovaram já os que assistiram às antestreias internacionais, onde a química inesperada entre Neeson e Pamela Anderson foi amplamente elogiada.

Clássico renovado, espírito intacto

Produzido pela Fuzzy Door Productions e distribuído em Portugal pela NOS Audiovisuais, Aonde É Que Para a Polícia?!promete conquistar tanto os fãs da trilogia original como uma nova geração de espectadores com sede de comédia física, irreverente e, sobretudo, sem pudor de se rir de si própria.

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Este é, afinal, o tipo de filme que pergunta com orgulho: “Para onde vai o bom senso quando tudo o resto é um disparate?”

A resposta está nos cinemas.

Sequela de O Casamento do Meu Melhor Amigo Está Oficialmente em Desenvolvimento 💍🎬

Julia Roberts, Cameron Diaz e… advogados a conversar. A comédia romântica favorita de uma geração pode mesmo estar de regresso.

Preparem os corações — e os casamentos sabotados. O Casamento do Meu Melhor Amigo, uma das comédias românticas mais icónicas dos anos 90, está prestes a ganhar uma sequela. Segundo confirma a imprensa especializada norte-americana, o estúdio Sony Pictures já tem o projeto em desenvolvimento e contratou uma argumentista de luxo: Celine Song.

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Se o nome soa familiar, é porque Song foi nomeada para o Óscar de Melhor Argumento Original por Vidas Passadas, e já este verão brilhou novamente com O Match Perfeito, uma comédia romântica fora da caixa protagonizada por Dakota Johnson, Chris Evans e Pedro Pascal. Uma escolha certeira para dar nova vida a um clássico que conquistou multidões — e provavelmente fez algumas pessoas reverem acordos feitos com “melhores amigos”.

Ainda não há realizador, mas o enredo promete

Os detalhes sobre o argumento estão a ser mantidos em segredo, mas o simples facto de Song estar a bordo já gerou expectativas. A argumentista tem-se destacado por subverter clichés românticos e criar histórias emocionalmente complexas, o que promete uma sequela que não será apenas uma repetição do original.

E, sim, Julia Roberts e Cameron Diaz são os nomes que todos queremos ver de volta. A Sony ainda não confirmou oficialmente o regresso das atrizes (nem de Dermot Mulroney), mas os rumores têm-se intensificado. Aliás, foi o próprio Mulroney quem, na semana passada, incendiou os ânimos ao dizer ao New York Post que “os advogados andavam a conversar” sobre uma sequela.

Recordar é viver: o filme que marcou os anos 90

Para quem precisa de uma rápida viagem ao passado (sem spoilers de 1997, prometemos), o filme original acompanhava Jules (Julia Roberts), que faz um pacto com o seu melhor amigo Michael (Mulroney): se chegassem aos 28 anos solteiros, casariam um com o outro. Mas, pouco antes da data fatídica, Michael anuncia que vai casar… com a radiante Kimberly (Cameron Diaz). E é então que Jules descobre que, afinal, está apaixonada pelo seu melhor amigo. Convidada para ser madrinha, decide sabotar o casamento.

O filme foi um enorme sucesso comercial e crítico, arrecadando mais de 300 milhões de dólares nas bilheteiras e conquistando um lugar permanente no coração dos fãs do género. Ainda hoje é visto como um exemplo brilhante de como uma comédia romântica pode ser divertida, emotiva e… cruelmente realista.

Expectativas em alta (e uma pontinha de nostalgia)

Com a recente onda de sequelas e reboots nostálgicos a invadir Hollywood — de Beetlejuice a Gremlins — a aposta da Sony parece certeira. E se Julia Roberts voltar mesmo a vestir a pele da inesquecível Jules, este poderá ser um dos regressos mais celebrados dos últimos tempos.

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Para já, resta esperar que os “advogados” terminem as conversas — e que Celine Song nos traga uma sequela que honre o original, mas com um toque moderno e talvez… menos sabotagem?

A Caça Está de Volta: “Zootrópolis 2” Já Tem Trailer e Uma Serpente Muito Suspeita! 🐰🦊🐍

Judy Hopps, Nick Wilde e um novo mistério animal chegam aos cinemas em Novembro

Depois de anos de espera, o mundo animal mais divertido do cinema está de regresso! A Disney acaba de divulgar o primeiro trailer oficial de Zootrópolis 2, a sequela do aclamado e oscarizado filme de 2016 que imaginava uma Terra habitada apenas por animais antropomorfizados. E sim, Judy Hopps e Nick Wilde voltam ao activo — mas desta vez, com uma serpente venenosa no encalço. Literalmente.

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O novo capítulo da aventura policial coloca novamente no centro da acção os inseparáveis (ou talvez não tão inseparáveis assim) Judy Hopps, a coelha-polícia mais corajosa da cidade, e o raposa-trapaceiro-que-virou-polícia Nick Wilde. A novidade? Um novo e misterioso habitante chega a Zootrópolis: uma serpente chamada Gary De’Snake, com voz de Ke Huy Quan (Everything Everywhere All At Once).

Segundo a sinopse oficial, Judy e Nick enfrentam agora desafios mais internos do que externos, quando o chefe Bogo os obriga a frequentar o programa de aconselhamento “Parceiros em Crise”. Mas não tarda a que uma ameaça real — e escorregadia — os obrigue a esquecer a terapia de casal policial e a mergulhar de novo numa investigação que promete abanar as fundações da metrópole animal.

Um elenco de vozes de luxo 🗣️

O elenco de vozes original está de regresso em força, com Ginnifer Goodwin (Judy) e Jason Bateman (Nick) à frente, acompanhados pela cantora Shakira como a sempre glamourosa Gazelle. Idris Elba, Jenny Slate, Bonnie Hunt, Alan Tudyk e novos nomes como Quinta Brunson e Fortune Feimster completam a lista de estrelas.

Mas quem promete roubar atenções é mesmo Ke Huy Quan, vencedor do Óscar, que empresta a sua voz à nova personagem reptiliana: uma serpente venenosa com intenções… escamosamente ambíguas.

De regresso ao melhor da Disney?

Com estreia marcada para 27 de Novembro nos cinemas portugueses, Zootrópolis 2 traz de volta o humor certeiro, as mensagens sociais subtis (ou nem tanto), e aquele equilíbrio raro entre acção policial, crítica social e animais em fatos bem passados a ferro. Se repetir a fórmula do primeiro filme — que venceu o Óscar de Melhor Filme de Animação e conquistou milhões de fãs em todo o mundo — a Disney pode ter aqui mais uma pérola animada para a colecção.

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E, sejamos sinceros, quem não quer voltar a ver o preguiçoso Flash em acção? 🦥

Novo The Naked Gun é Descrito Como “Milagre Cómico” e Deixa Audiências em Lágrimas de Rir

🎬 A comédia mais absurda do ano? Tudo indica que sim. O novo The Naked Gun, reboot da mítica saga policial satírica dos anos 80 e 90, já foi exibido em sessões de antevisão nos Estados Unidos… e os críticos estão rendidos. Há quem diga que é um “milagre” que um filme assim ainda chegue ao grande ecrã em 2025.

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O filme marca o regresso da loucura slapstick que celebrizou Leslie Nielsen como o inigualável Tenente Frank Drebin. Mas desta vez é Liam Neeson que assume a liderança, no papel de Frank Drebin Jr., o filho do inesquecível detetive da Police Squad. Sim, Liam Neeson, o mesmo de TakenSchindler’s List e The Grey — só que agora a tropeçar em cadáveres, atirar-se contra janelas e dizer disparates com cara séria.

Riso em estéreo: “não se ouviam as piadas de tanto rir”

As primeiras reacções à comédia têm sido verdadeiramente entusiásticas. O crítico David Ehrlich, do IndieWire, confessou no X/Twitter que chorou de tanto rir — “Há umas seis cenas que me fizeram chorar a rir. Até o cartão do título é hilariante. Escrevi ‘TÃO ESTÚPIDO (no bom sentido)’ várias vezes no caderno”.

Dimitri Kraus, da Movie Maker, foi ainda mais longe: considerou que o filme tem a “maior média de piadas por minuto desde Jackass Forever” e chamou-lhe “um pequeno milagre num clima cinematográfico onde já não se fazem filmes destes”.

O youtuber Sean Chandler relatou que perdeu várias piadas porque… a plateia estava a rir-se demasiado alto. E o crítico David Gonzalez definiu o filme como “um sopro de ar fresco na comédia moderna”, elogiando a capacidade de “ser engraçado e sair de cena com estilo”.

Já Drew Magray, no Bluesky, não poupou: “Aquilo deitou a sala toda abaixo”.

O elenco e os cameos inesperados

A nova versão de The Naked Gun conta também com Pamela Anderson, Kevin Durand e Paul Walter Hauser, e inclui aparições especiais do ex-campeão de UFC Michael Bisping e do lutador da WWE Cody Rhodes — porque claro que sim.

Ainda sem data de estreia oficial em Portugal, o filme chega aos cinemas dos EUA a 1 de Agosto e promete reviver a tradição do humor físico, nonsense e escandalosamente exagerado que Leslie Nielsen eternizou com frases como “I am serious… and don’t call me Shirley”.

Um milagre? Talvez. Mas um que nos faz rir até doer

Em tempos de remakes sérios e reboots melancólicos, este The Naked Gun parece ter feito aquilo que muitos pensavam impossível: fazer rir com vontade. E com escândalo.

A crítica está de acordo: a comédia burra, hilariante e cheia de piadas por segundo está de volta — e está em grande forma.

O Último Videoclube: Diogo Morgado Celebra o Cinema em “O Lugar dos Sonhos”

🎬 Uma homenagem tocante ao poder do cinema para unir gerações

Numa era de streaming compulsivo, inteligência artificial e redes sociais omnipresentes, há ainda espaço para nos deixarmos guiar por uma velha bobina de filme? O Lugar dos Sonhos, o novo filme realizado e escrito por Diogo Morgado, responde com um sonoro “sim”. Estreia nos cinemas a 28 de agosto e promete ser uma carta de amor ao cinema — daquelas escritas com caneta de feltro, num postal amarelado pelo tempo, mas com emoção bem fresca.

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Um verão, um videoclube e o renascer de uma ligação perdida

No centro desta história está João, um miúdo de 10 anos, típico representante da Geração Z — viciado em videojogos, TikTok e (claro) pouco dado a conversas com adultos. Mas tudo muda quando é levado contra vontade pela mãe para passar uns dias com o avô Júlio, um ex-projecionista de cinema teimoso e dono de “O Lugar dos Sonhos”, o último videoclube do país. Entre prateleiras poeirentas, VHS antigos e posters de clássicos como TitanicMatrix ou Regresso ao Futuro, os dois começam a encontrar terreno comum.

O que começa por ser um verão aborrecido transforma-se numa jornada emotiva de descoberta, perdão e reencontro, onde o cinema funciona como ponte entre gerações, tempo e experiências.

Diogo Morgado ao leme de uma viagem nostálgica

Depois de se afirmar como ator e realizar projetos como Malapata e Solum, Diogo Morgado assina aqui aquele que poderá ser o seu filme mais pessoal até à data. Além de realizar, escreve o argumento, num tom que mistura nostalgia com reflexão contemporânea. É um filme que olha para trás com carinho, mas também para a frente com esperança — sem nunca esquecer o presente.

Com uma estética visual cuidada, entre Lisboa e a vila alentejana de Cabeço de Vide, O Lugar dos Sonhos equilibra-se entre o urbano e o rural, o analógico e o digital, o silêncio da memória e o som de um projetor a ganhar vida.

Elenco intergeracional com sabor português

No elenco brilham Carlos Areia como o avô Júlio, a cantora Áurea num papel surpreendente, José Fidalgo, e jovens talentos como Gonçalo Menino. Há ainda espaço para nomes como Maria Viralhada, Carmen Santos, Guilherme Filipe, Ricardo de Sá, Pedro Lacerda, José Pompeu e Mário Oliveira. O cruzamento de gerações é, afinal, também feito em frente à câmara.

A produção é da Cinemate e SLX Productions (dos irmãos Diogo e Pedro Morgado), com o apoio da TVI e distribuição pela NOS Audiovisuais.

Uma história sobre perdão, herança e o poder de sonhar

A mensagem é clara: mesmo num mundo dominado pelo imediatismo digital, há ainda espaço para sonhar — e os sonhos, por vezes, vivem nas histórias que outros já contaram. O Lugar dos Sonhos é sobre memórias, mas também sobre possibilidades. Sobre como o passado pode ensinar o futuro, e como, entre netos apressados e avôs teimosos, pode nascer uma amizade improvável.

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Se gosta de cinema que emociona sem ser piegas, que recorda sem moralizar, esta pode ser a sua próxima paragem obrigatória na sala escura. Traga lenços. E um coração pronto para lembrar o que já esqueceu.

📅 Estreia a 28 de agosto, só nos cinemas.

Jamie Lee Curtis Vai Resolver Mistérios à Moda Antiga — No Papel de Jessica Fletcher 🎩🔍

“Crime, Disse Ela” regressa em grande, agora no cinema, com a vencedora de um Óscar no papel da mítica detetive amadora

Preparem as lupas e os bloquinhos de notas: Jessica Fletcher está de volta… e vem com a cara (e o talento) de Jamie Lee Curtis! A icónica série “Crime, Disse Ela” (Murder, She Wrote, no original), que fez de Angela Lansbury um fenómeno global, vai ter nova vida em formato cinematográfico — e a atriz de “Everything Everywhere All At Once” confirmou que será a nova protagonista deste clássico de mistério.

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“Vai… acontecer”, disse ela

Durante a antestreia de “Um Dia Ainda Mais Doido” em Los Angeles, Jamie Lee Curtis foi apanhada em modo meio confissão-meio-teaser. Questionada sobre os rumores do seu envolvimento com o projecto, respondeu com suspense digno da própria Fletcher: “Vai… acontecer.” E confirmou oficialmente que está mesmo ligada à nova adaptação da série dos anos 80.

Mas, calma! Ainda vai demorar. “Estamos a um minuto de distância”, avisou a atriz à Entertainment Tonight, referindo-se ao facto de que ainda há vários passos por dar antes das filmagens começarem. “Estou a controlar o meu entusiasmo até começarmos a filmar”, explicou, com aquele ar descontraído que já lhe conhecemos.

Um regresso a Cabot Cove?

O projecto está a ser desenvolvido pela Universal Pictures, e será inspirado na série que conquistou o mundo entre 1984 e 1996. A escritora de policiais Jessica Fletcher usava mais lógica e faro investigativo do que a própria polícia — e isso resultou em 264 episódios, quatro telefilmes e uma legião de fãs que se mantém até hoje.

A nova versão será escrita por Lauren Schuker Blum e Rebecca Angelo, argumentistas da série Orange Is the New Black, o que nos deixa esperançosos numa abordagem moderna com respeito pelo charme old-school do original.

E se dúvidas houvesse quanto à seriedade do projecto, saibam que a produção estará a cargo de Amy Pascal — nome forte por detrás dos filmes do Homem-Aranha e da nova saga James Bond na Amazon. Ou seja, não estamos a falar de um reboot qualquer, mas de um verdadeiro evento para os fãs do género.

Jamie Lee Curtis: herdeira natural de Angela Lansbury?

Se há alguém com estofo para pegar na herança de Angela Lansbury e dar-lhe uma nova roupagem, é Jamie Lee Curtis. Aos 65 anos, a atriz está num dos pontos mais altos da sua carreira, após vencer o Óscar por Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo e continuar a reinventar-se com papéis que misturam carisma, inteligência e uma dose generosa de irreverência.

A escolha não é apenas acertada — é quase poética. Afinal, ambas as atrizes são rainhas do mistério, com raízes profundas no cinema e na televisão, e com aquela capacidade rara de cativar gerações distintas.

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Agora só falta mesmo ouvir aquela nova versão do genérico…

Portugal, Brasil e uma Invasão de Emoções no Festival de Cinema AVANCA 🎥🇵🇹🇧🇷

“O Palhaço de Cara Limpa” foi o grande vencedor, mas houve prémios (e surpresas) para todos os gostos

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O Festival de Cinema de AVANCA voltou a afirmar-se como uma das mais ecléticas e arrojadas celebrações da sétima arte em Portugal — e a 29.ª edição não desiludiu. Entre homenagens a Vasco da Gama, inteligência artificial e poesia em forma de cinema, foram atribuídos 28 prémios e sete menções especiais. A grande vitória? Foi brasileira, claro — e com direito a palhaço.

“O Palhaço de Cara Limpa”: uma fábula triste nas ruas do Recife

O filme “O Palhaço de Cara Limpa”, de Camilo Cavalcante, conquistou o Prémio de Melhor Filme e ainda levou para casa as distinções de Melhor Banda Sonora e Melhor Atriz (para Maria da Guia de Oliveira da Silva). A produção brasileira foi descrita como “um manifesto poético e desesperado sobre o papel da arte num país em crise” — e, francamente, basta isto para nos pôr a correr para a primeira sala de cinema onde o encontremos.

AI, séries, realidades virtuais e… Vasco da Gama

Num festival cada vez mais plural, houve espaço para estreias e experiências tecnológicas. A competição dedicada à inteligência artificial arrancou com o Prémio CIAC entregue a “To the Bones”, de Cláudio Sá, com destaque ainda para “Black Sun” (Taiwan) e “Morphogenesis” (Argentina). A secção de realidade virtual distinguiu “Coded Black”, do Reino Unido.

Nas séries de televisão, “Ghosted MD”, de Jarett Bellucci (EUA), foi a escolhida, e “O Ofício da Solitude – série II”, de Fernando Augusto Rocha, recebeu Menção Especial. O melhor documentário televisivo veio da Bélgica, com “L’acier a coulé dans nos veines”.

Curtas, longas e muitos prémios com sabor lusófono

Portugal também brilhou em várias frentes. “Criadores de Ídolos”, de Luís Diogo, e “Salto”, de Ana Castro, venceram na Competição AVANCA, dedicada a produções da região de Aveiro. “Aqui, em Aveiro”, de Joaquim Pavão, arrecadou o prémio de Melhor Curta de Ficção e “The Gold Bed Deviations”, de Regina Mourisca, destacou-se na Animação.

O Brasil voltou a marcar forte presença com o filme “Bijupirá”, de Eduardo Boccaletti, distinguido com o Prémio Estreia Mundial e o de Melhor Fotografia. Nas curtas, “A Sinaleira Amarela”, de Guilherme Carravetta de Carli, venceu na categoria principal e também na de Melhor Ator, com João Carlos Castanha.

Prémios para todas as idades e latitudes

A jovem realizadora portuguesa Lívia S. Furtado venceu o Prémio de Melhor Cineasta com menos de 30 anos com o filme “A Luz do Mundo”, e Jorge Bodanzky levou o Prémio Sénior com “As cores e amores de Lore”.

O prestigiado Prémio D. Quixote, da Federação Internacional de Cineclubes, foi para o filme iraniano “They Loved Me”, de Mohammad Reza Rahmani — um dos títulos mais premiados da noite, que também brilhou em Direcção de Arte, Argumento e Melhor Atriz Secundária (Luila Bolukat).

E porque o cinema também é conhecimento, a conferência internacional do festival atribuiu o Prémio Eng. Fernando Gonçalves Lavrador aos investigadores mexicanos Jorge Humberto Flores Romero e Juan Carlos Lobato Valdespino.


Uma edição que celebrou a vida — e as suas muitas formas de ser filmada

A 29.ª edição do Festival AVANCA provou, mais uma vez, que o cinema não se esgota na tela. Com júris de nove países, obras de 27 nacionalidades, inteligência artificial em estreia e homenagens com sabor histórico, foi uma verdadeira celebração da criatividade e da diversidade.

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E se “O Palhaço de Cara Limpa” nos lembra que a arte pode ser um grito desesperado, o Festival AVANCA grita, ano após ano, que o cinema é — sempre — um acto de resistência.

🎬 Que venha a 30.ª edição!

Vem aí Avatar: De Fogo e Cinzas — E James Cameron Está Pronto Para Explodir o Box Office Outra Vez

A primeira antevisão do novo Avatar já chegou aos cinemas… e Pandora nunca pareceu tão ameaçadora

Se foi ao cinema ver Fantastic Four: First Steps e apanhou uma surpresa logo antes do filme começar, saiba que não foi o único. Em algumas salas (à discrição dos exibidores), a Disney está a projectar a primeira antevisão de Avatar: De Fogo e Cinzas — o terceiro capítulo da saga épica de James Cameron que regressa aos cinemas a 17 de Dezembro de 2025. E se as primeiras imagens servirem de termómetro, preparem-se: Pandora está prestes a incendiar o box office global.

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Pandora em chamas, Cameron em controlo total

Orquestrado mais uma vez por James Cameron — que acumula os papéis de realizador, co-produtor, co-montador e co-argumentista — Avatar: De Fogo e Cinzas teve um orçamento astronómico de 250 milhões de dólares, e promete elevar a fasquia técnica e emocional da saga ainda mais alto.

Segundo os primeiros relatos, o trailer mostra uma Pandora em plena convulsão: florestas a arder, mares revoltos, Na’vi em desespero… e uma ameaça que parece mais existencial do que nunca. Há vislumbres de novas criaturas, civilizações ocultas e um confronto entre natureza e destruição que remete, mais uma vez, para as preocupações ambientais e filosóficas que sempre estiveram no centro da franquia.

O que revela o primeiro trailer?

O teaser, com pouco mais de dois minutos, aposta forte no impacto visual — como seria de esperar —, mas também insinua um tom mais sombrio e apocalíptico do que nos capítulos anteriores. A frase final dita em voz off — “Tudo o que é sagrado pode ser destruído pelo fogo” — resume bem o peso dramático prometido.

A sequela seguirá a história da família Sully, liderada por Jake e Neytiri, agora com os seus filhos a enfrentarem o conflito entre as tribos Na’vi e os humanos invasores, mas desta vez num cenário onde a própria Pandora parece estar a perder a guerra.

O império Cameron continua imparável?

Com Avatar: O Caminho da Água a ultrapassar os 2 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, as expectativas para este terceiro capítulo são imensas. James Cameron já provou ser um mestre em criar experiências cinematográficas de grande escala e grande coração — e, se depender da recepção ao primeiro teaser, De Fogo e Cinzas poderá mesmo tornar-se mais um fenómeno global.

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Resta saber se o público, que já demonstrou fidelidade à saga, continuará a acorrer em massa às salas de cinema — ou se a fadiga dos grandes épicos começa a dar sinais. Mas, conhecendo Cameron, é mais provável que esteja a preparar o próximo marco do cinema digital.

Ben Stiller Celebra os Pais em Documentário Emotivo: Stiller & Meara: Nothing Is Lost

O actor revisita as vidas e o legado de Jerry Stiller e Anne Meara num filme pessoal com estreia marcada para Outubro

Ben Stiller está prestes a mostrar ao mundo um lado mais íntimo da sua vida — e desta vez, o centro das atenções não é ele, mas os seus pais: os lendários comediantes Jerry Stiller e Anne Meara.

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Aos 59 anos, o actor e realizador junta-se à Apple Original Films para dirigir e produzir Stiller & Meara: Nothing Is Lost, um documentário profundamente pessoal que explora a carreira, a vida familiar e o impacto cultural da dupla, dentro e fora do palco.

“É uma grande honra poder celebrar os meus pais,” disse Ben num comunicado. “Conhecia-os como filho, mas, através deste filme, descobri novos lados deles que nunca tinha visto.”

O documentário estreia em salas selecionadas a 17 de Outubro e chega ao Apple TV+ a 24 de Outubro.

Uma dupla imbatível — em palco e em casa

Jerry Stiller e Anne Meara foram um dos casais mais adorados da comédia americana nos anos 60 e 70. Inseparáveis no trabalho e na vida, formaram uma parceria artística que atravessou décadas e influenciou gerações. Após uma fase de sucesso como dupla, ambos seguiram carreiras solo de enorme relevância: Jerry tornou-se ícone em Seinfeld e The King of Queens, enquanto Anne brilhou em séries como OzArchie Bunker’s Place e Sex and the City.

O filme — descrito pela Apple como uma exploração das linhas tênues entre criatividade, família e arte — destaca precisamente essa fusão única entre vida pessoal e artística, com testemunhos, imagens de arquivo e momentos que marcaram tanto os palcos como os bastidores da família Stiller.

Uma história contada de dentro

Ben Stiller não é estranho a colaborações com os pais. Todos os três partilharam o ecrã em Heavyweights (1995), e Anne apareceu ao lado do filho em Uma Noite no Museu (2006). Já Jerry participou nas suas últimas produções ao lado de Ben, em Zoolander 2 e no especial animado Zoolander: Super Model.

A ligação familiar nunca desapareceu. Em entrevistas recentes, Ben falou com emoção sobre a relação dos pais e sobre a sensação de que eles estão “reunidos” após a morte. Anne faleceu em 2015, com 85 anos. Jerry seguiu-a cinco anos depois, em 2020, aos 92.

“Eles encontraram-se. Estiveram sempre lá um para o outro,” disse Ben ao Today Show na altura.

Durante uma participação no podcast Hey Dude… The 90s Called! em Junho de 2024, Ben recordou as noites nos bastidores com os pais, as idas aos clubes noturnos e o fascínio precoce pelo mundo do cinema.

“Percebi desde muito novo que queria realizar, que adorava os bastidores. Queria aprender tudo.”

Da ficção à memória

Ben Stiller já tinha colaborado com a Apple TV+ como produtor executivo e realizador da aclamada série Severance, mas Stiller & Meara: Nothing Is Lost representa um regresso mais pessoal, mais íntimo — e seguramente mais emotivo.

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Preparem os lenços. E os sorrisos.

Fonte: People

George Lucas Recebido como um Jedi na Comic-Con — E o Motivo Vai Surpreender os Fãs

Criador de Star Wars visita pela primeira vez a convenção e fala sobre… arte narrativa

Demorou quase cinquenta anos, mas finalmente aconteceu: George Lucas pisou o solo sagrado da San Diego Comic-Con. E não foi para apresentar um novo Star Wars, nem para revelar mais uma prequela escondida de Indiana Jones. Aos 81 anos, o lendário cineasta foi o convidado de honra de um painel que reuniu milhares de fãs no Hall H — sabres de luz erguidos, aplausos estrondosos e um ambiente que mais parecia o regresso do Imperador (versão simpática).

Demorou quase cinquenta anos, mas finalmente aconteceu: George Lucas pisou o solo sagrado da San Diego Comic-Con. E não foi para apresentar um novo Star Wars, nem para revelar mais uma prequela escondida de Indiana Jones. Aos 81 anos, o lendário cineasta foi o convidado de honra de um painel que reuniu milhares de fãs no Hall H — sabres de luz erguidos, aplausos estrondosos e um ambiente que mais parecia o regresso do Imperador (versão simpática).

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“Esperámos cinco décadas por isto”

A apresentação foi moderada por Queen Latifah, que captou na perfeição o entusiasmo do momento:

“Esperámos cinco décadas por isto.”

E de facto, Lucas nunca tinha visitado a convenção, apesar de ser, provavelmente, o nome mais associado à sua essência. Afinal, que cultura pop existiria sem Star WarsIndiana Jones e toda uma geração moldada pelo poder da Força?

Mas o foco do painel não foi galáctico. Lucas esteve em San Diego para falar sobre o Museu Lucas da Arte Narrativa, um projecto de paixão que partilha com a sua esposa, a empresária Mellody Hobson. Com inauguração prevista para 2026 em Los Angeles, o museu será uma homenagem visual àquilo que sempre moveu Lucas: o poder de contar histórias.

Um templo para a arte popular

“Colecciono arte desde os tempos da universidade. Nunca vendi nada. A arte não é para vender, é para sentir. É uma ligação emocional”, explicou Lucas.

O museu reunirá obras de artistas clássicos como Norman Rockwell e Frida Kahlo, mas também de mestres do desenho e da banda desenhada como Jack Kirby, Frank Frazetta ou Winsor McCay. Uma ponte entre o chamado “alto” e “baixo” da cultura visual — e uma afirmação de que tudo é válido, desde que conte uma boa história.

O espaço incluirá ainda artefactos dos filmes que marcaram a carreira do cineasta — e que, para muitos, definiram o cinema moderno.

A sabedoria dos mestres: Guillermo del Toro e Doug Chiang

O painel contou ainda com duas presenças especiais: Guillermo del Toro, que lançará o seu Frankenstein este ano, e Doug Chiang, artista visual e braço direito de Lucas na criação do universo Star Wars durante décadas.

Del Toro foi particularmente enfático na importância de preservar a expressão artística num mundo cada vez mais automatizado.

“Uma aplicação não faz arte. A diferença está na personalidade, no conhecimento e na emoção — e isso não se instala por download.”

O realizador mexicano alertou para o perigo de apagar o passado visual colectivo, defendendo o museu como um acto de resistência cultural.

“Estamos num momento crítico. Este museu celebra um passado vibrante e eloquente que nos pertence.”

“Sem eles, a Comic-Con não existiria”

A reacção do público foi de euforia e reverência. Jesse Goldwater, que veio de Los Angeles apenas para ver Lucas ao vivo, resumiu o sentimento geral:

“Eles são a personificação da Comic-Con. Sem eles, a Comic-Con não existiria.”

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Foi, sem dúvida, o encerramento perfeito para uma Comic-Con histórica. Com sabedoria de mestre Jedi, George Lucas provou mais uma vez que o seu legado vai muito para além das estrelas — está gravado no coração de todos os que, um dia, sonharam com galáxias distantes.

“Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo” — A Nova Série da Disney+ Que Exige que Prestemos Atenção

Documentário poderoso denuncia falhas humanas, injustiça ambiental e uma tragédia que ainda assombra Nova Orleães

Quase vinte anos depois do desastre, o Furacão Katrina continua a ser uma ferida aberta na consciência dos Estados Unidos — e, agora, é o centro de uma série documental que promete fazer ondas. Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo, com estreia marcada para 28 de Julho no National Geographic e Disney+, revisita os acontecimentos de 2005 com uma clareza arrepiante e uma mensagem que ressoa com urgência: não aprendemos nada.

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Realizada por Traci A. Curry e com produção de peso da Lightbox e da Proximity Media de Ryan Coogler (Black Panther), esta série de cinco episódios mergulha de cabeça na tragédia que devastou Nova Orleães, provocou mais de 1.500 mortos e deixou um milhão de pessoas deslocadas. Mas Curry não quer que o espectador veja este desastre como um mero capítulo do passado.

“O Katrina não está apenas no passado,” alerta. “É uma história de justiça ambiental que continua hoje.”

Muito mais do que um furacão

O documentário deixa claro um ponto essencial: a catástrofe não foi apenas provocada pela força da natureza, mas por uma série de erros humanos — alguns evitáveis, outros profundamente negligentes. As piores consequências não vieram do vento, mas do rebentamento de diques mal construídos, que colapsaram sob pressão e deixaram 80% da cidade submersa.

“Os sistemas que deviam proteger as pessoas falharam — e continuam a falhar,” afirma a realizadora.

A série combina imagens de arquivo, vídeos caseiros e testemunhos de sobreviventes e autoridades, numa estrutura cronológica que não poupa ninguém: nem a FEMA, que falhou de forma vergonhosa, nem a resposta política, com um presidente George W. Bush que demorou dias a reagir enquanto estava de férias.

Vítimas esquecidas e zonas abandonadas

Cerca de 20 mil pessoas ficaram retidas no Centro de Convenções sem água, comida ou medicamentos. Outras tentaram fugir a pé e foram travadas por milícias armadas — algumas chegaram mesmo a ser mortas para “proteger” as cidades vizinhas da entrada dos refugiados.

“Temos de perceber que a responsabilização também inclui reparações,” defende Curry. “Não se trata apenas de compaixão. É preciso justiça.”

E, mesmo hoje, os sinais do desastre mantêm-se visíveis.

“O Lower 9th Ward parece uma zona de guerra,” descreve Curry. “Há ruas inteiras com apenas escadas de cimento — casas que nunca voltaram a ser reconstruídas.”

Urgente, actual e devastador

O documentário relembra-nos que desastres semelhantes continuam a ocorrer, como as recentes inundações no Texas que causaram 135 mortos, incluindo 27 raparigas num campo de férias. Eventos extremos que, segundo a realizadora, são cada vez mais agravados pelo impacto humano e por infraestruturas frágeis.

“É literalmente uma questão de vida ou morte,” diz Curry. “E estamos a falhar em protegermo-nos a nós próprios.”

Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo não é apenas uma série documental. É um alerta, um apelo à memória e um pedido de acção. Não é fácil de ver — mas é impossível ignorar.

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Tim Burton Rejeita o Rótulo “Gótico” e Elogia Jenna Ortega como Atriz de Cinema Mudo

Realizador de Wednesday e Beetlejuice recusa a palavra que marcou a sua carreira e revela a verdadeira força de Jenna Ortega

Para muitos, a palavra “gótico” é sinónimo de Tim Burton. Dos visuais sombrios e excêntricos de Eduardo Mãos de Tesoura às paisagens retorcidas de O Estranho Mundo de Jack, passando pelos mundos surreais de Beetlejuice, o estilo de Burton parece ter definido uma geração de cinema com identidade própria. Mas o próprio realizador não se revê mais nesse rótulo.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Burton desabafou sobre o termo que o seguiu ao longo das décadas:

“A palavra ‘gótico’ perdeu o seu significado”, afirmou. “Não a uso para descrever o meu trabalho. Rejeito-a.”

Num tempo em que a estética gótica foi banalizada, transformada em hashtag e tendência de TikTok, Burton parece sugerir que o termo já não traduz a sua intenção artística — nem representa a profundidade emocional e visual que procura nas suas histórias.

Jenna Ortega: o poder do silêncio

Apesar da recusa do rótulo, Burton continua a explorar universos que carregam esse ADN — e a série Wednesday, cuja segunda temporada estreia a 6 de agosto na Netflix, é o exemplo mais recente. E nesse mundo sombrio e satírico, Jenna Ortega tornou-se rapidamente uma nova musa para o realizador.

“Para interpretar uma personagem como a Wednesday é preciso ter uma certa qualidade. Não quer dizer que ela [Jenna] seja sombria”, disse Burton. “Há que ter uma força interna estranha, uma certa clareza, porque não dá para o fabricar.”

E depois, uma comparação inesperada, mas cheia de significado:

“A Jenna é como uma atriz de filmes mudos: o que eu gosto nela não é o diálogo, mas a forma como se apresenta.”

É um elogio raro vindo de um realizador que trabalhou com algumas das mais icónicas interpretações do cinema moderno, de Winona Ryder a Johnny Depp. Com Jenna Ortega, o fascínio está na expressividade silenciosa, na presença intensa, na capacidade de transmitir emoções e intenções com um simples olhar — uma qualidade que se tornou central na reinvenção contemporânea da personagem Wednesday Addams.

Wednesday, parte 2… e 3

A segunda temporada da série, dividida em duas partes, chega com grande antecipação. Mas os fãs já têm mais motivos para celebrar: a Netflix confirmou oficialmente a terceira temporada, antes mesmo da estreia dos novos episódios. Um feito raro, mas que não surpreende, tendo em conta que a primeira temporada é a série original em inglês mais vista de sempre na plataforma, com mais de 250 milhões de visualizações.

Wednesday tornou-se assim um fenómeno cultural. Mas, como revela esta entrevista, a sua força não está apenas no sarcasmo e na estética sombria. Está, sobretudo, no rigor com que Burton trata as personagens e no magnetismo único da atriz que as interpreta.

E enquanto muitos continuam a chamar-lhe “o mestre do gótico”, Tim Burton prefere deixar os rótulos para trás e focar-se naquilo que realmente o fascina: a verdade estranha e sublime que existe nas margens da normalidade.

Micheal Ward, Revelação de “Top Boy” e “Império da Luz”, Acusado de Violação pela Polícia Britânica

Vencedor de um BAFTA e aclamado como uma das grandes promessas da representação britânica, o ator enfrenta acusações graves e irá a tribunal em agosto.

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A notícia caiu como uma bomba no panorama cultural britânico. Micheal Ward, conhecido pelas suas prestações em Top BoySmall Axe e Império da Luz, foi formalmente acusado de duas violações e três agressões sexuais. Segundo a Polícia Metropolitana de Londres, os crimes alegadamente ocorreram em janeiro de 2023 e envolvem uma única vítima. A acusação surge após uma “revisão cuidadosa dos indícios”, e o ator, de 27 anos, deverá comparecer em tribunal a 28 de agosto.

Uma carreira em ascensão… e agora em risco

Micheal Ward não é um nome qualquer na nova geração de intérpretes britânicos. Em 2020, venceu o BAFTA de Estrela em Ascensão, e um ano depois voltou a ser nomeado, desta vez nas categorias televisivas, como Melhor Ator Secundário pela sua participação em Small Axe, a poderosa minissérie de Steve McQueen que retrata as comunidades afro-caribenhas em Londres entre os anos 60 e 80.

O reconhecimento do seu talento foi crescendo a ritmo meteórico. Estreou-se no cinema com Blue Story (2018), mas foi com Top Boy, a série de culto da Netflix, que se afirmou como uma presença magnética no ecrã, destacando-se nas temporadas 3 e 4 (2019-2022).

O papel ao lado de Olivia Colman em “Império da Luz”

Em 2022, Ward conquistou um novo patamar de visibilidade ao protagonizar Empire of Light (Império da Luz, em Portugal), realizado por Sam Mendes. Contracenando com Olivia Colman, o ator deu corpo a uma história sensível sobre amor, racismo e saúde mental nos anos 80, num cinema decadente à beira-mar. O papel valeu-lhe nova nomeação ao BAFTA e consolidou a sua posição enquanto um dos intérpretes mais promissores da indústria.

De Cannes para o banco dos réus

O timing do escândalo não poderia ser mais dramático. Ward esteve recentemente presente no Festival de Cannes, onde integrou o elenco de Eddington, o aguardado novo filme de Ari Aster, ao lado de nomes como Joaquin PhoenixPedro PascalAustin Butler e Emma Stone. O filme já estreou nos Estados Unidos e chega aos cinemas portugueses a 21 de agosto, uma semana antes do ator enfrentar a justiça britânica.

A sombra que ameaça um futuro brilhante

As acusações contra Micheal Ward surgem num momento de ascensão imponente da sua carreira. A gravidade dos crimes de que é acusado pode ter repercussões profundas, tanto no plano judicial como na sua relação com os estúdios, as distribuidoras e o público. Ainda não é claro se os estúdios envolvidos em Eddington tomarão medidas, nem se haverá alterações nos planos promocionais para o mercado europeu.

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Importa sublinhar que, até decisão judicial, Ward goza do princípio da presunção de inocência. No entanto, estas acusações colocam um ponto de interrogação inquietante sobre o futuro de uma carreira que parecia, até agora, imparável.

Portugal em Caracas: Filme de Rodrigo Areias Nomeado para os Prémios da Academia de Cinema da Venezuela 🎬

“O Pior Homem de Londres”, protagonizado por Albano Jerónimo, continua a somar reconhecimento internacional.

O cinema português volta a marcar presença lá fora, desta vez na Venezuela: “O Pior Homem de Londres”, de Rodrigo Areias, está nomeado na categoria de Melhor Filme Iberoamericano nos prestigiados Prémios Soto, atribuídos pela Academia de Cinema da Venezuela. A cerimónia realiza-se já no próximo dia 12 de agosto, no Centro Cultural Chacao, em Caracas.

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Esta distinção internacional surge poucos meses depois de a obra ter conquistado quatro Prémios Sophia em Portugal, incluindo o galardão de Melhor Ator Principal, entregue a Albano Jerónimo, e confirma a força de um filme que soube mergulhar na História com uma abordagem visual e narrativa de grande ambição.

Um vilão com sotaque britânico… nascido no Porto

Ambientado no século XIX, “O Pior Homem de Londres” leva-nos ao mundo obscuro da diplomacia e do colonialismo. A personagem central, interpretada por Albano Jerónimo, é Charles Augustus Howell, um negociante de arte de reputação duvidosa, nascido no Porto, que vagueia pelas zonas cinzentas da moral e do poder entre Portugal e Inglaterra.

Não faltam no filme os ambientes densos, os interiores austeros e os jogos de sombra que tanto agradam ao realizador Rodrigo Areias — que já nos habituou a um cinema de autor com identidade própria, capaz de cruzar história, estética e crítica social.

Um filme português entre gigantes ibero-americanos

Na corrida à estatueta venezuelana, “O Pior Homem de Londres” compete com títulos de peso da cinematografia ibero-americana: “O Eco” (México), “O Bolero de Rúben” (Colômbia), “O 47” (Espanha), “Chuzalongo” (Equador), “Ainda Estou Aqui” (Brasil), “Rita” (Guatemala), “Tumbadores” (Panamá), “O Tubarão” (República Dominicana) e “A Fabulosa Máquina de Colher Ouro” (Chile).

A candidatura do filme português foi submetida pela Academia Portuguesa de Cinema, como forma de reforçar a visibilidade internacional da produção nacional.

Uma carreira com fôlego europeu (e agora latino-americano)

O filme teve a sua estreia mundial em janeiro de 2023, no Festival de Cinema de Roterdão, Países Baixos — uma plataforma cada vez mais relevante para o cinema autoral europeu. Em abril deste ano, brilhou também nos Prémios Sophia, com quatro distinções técnicas e artísticas, nomeadamente Melhor Guarda-Roupa (Susana Abreu), Direção de Arte (Ricardo Preto), Maquilhagem e Cabelos (Bárbara Brandão e Natália Bogalho), e claro, o já referido prémio para Melhor Ator Principal.

Agora, com esta nomeação nos Prémios Soto“O Pior Homem de Londres” afirma-se como um dos filmes portugueses mais destacados da atualidade, conquistando terreno num mercado latino-americano cada vez mais atento à produção europeia.

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Veremos se no dia 12 de agosto, em Caracas, o cinema português volta a subir ao palco — desta vez com sotaque venezuelano e alma portuense.

Keanu Reeves É um Anjo (Literalmente) na Nova Comédia Fantástica “Good Fortune”

Estreia no Festival de Toronto e chega aos cinemas em outubro — com Aziz Ansari, Seth Rogen e Keke Palmer no elenco

🎬 Keanu Reeves de asas e auréola? Sim, é verdade. O icónico protagonista de Matrix e John Wick dá vida a um anjo atrapalhado na nova comédia de fantasia Good Fortune, realizada e protagonizada por Aziz Ansari, e com estreia marcada para o Festival de Cinema de Toronto em setembro. A estreia comercial está apontada para 17 de outubro.

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O primeiro trailer foi divulgado esta semana e confirma o tom espirituoso e satírico da obra, que poderá tornar-se uma das grandes surpresas da temporada de outono. Ao lado de Ansari e Reeves, o elenco conta ainda com Seth Rogen e Keke Palmer.

Um anjo de “baixo orçamento” com uma missão pouco celestial

Na história, Arj (Aziz Ansari) é um trabalhador precário da economia digital — o típico homem que faz de tudo para pagar as contas — e que se cruza com Zach (Seth Rogen), um magnata tecnológico no topo do mundo. O encontro acontece num dos piores dias da vida de Arj, mas há um detalhe crucial: tudo está a ser supervisionado por um anjo da guarda chamado Gabriel, interpretado por Keanu Reeves… e que, como o trailer nos mostra, está longe de ser um anjo eficiente.

Gabriel lamenta que a sua tarefa habitual seja impedir pessoas de enviarem SMS enquanto conduzem e assume esta troca de vidas como a sua “grande oportunidade” celestial. Arj, por seu lado, não esconde a frustração: “Fiquei preso com um anjo de orçamento reduzido”, desabafa a certa altura.

De controvérsias a redenção?

Good Fortune marca a estreia de Aziz Ansari como realizador de longa-metragens — uma transição que quase não aconteceu. Inicialmente, o comediante e ator ia estrear-se na realização com o filme Being Mortal, mas a produção foi abruptamente suspensa após alegações de comportamento impróprio por parte de Bill Murray, um dos protagonistas.

Depois de um período de incerteza — agravado pelas greves de argumentistas e atores em 2023 — Ansari redirecionou o seu foco criativo para Good Fortune, que finalmente entrou em produção em janeiro de 2024. Com a estreia prestes a acontecer num dos maiores festivais de cinema do mundo, o filme poderá ser o grande ponto de viragem na sua carreira.

Uma mistura de “A Troca” com “É Tudo Loucura”

A premissa lembra uma versão moderna de clássicos como A Troca (Trading Places) ou É Tudo Loucura (It’s a Wonderful Life), mas com um humor contemporâneo e uma crítica certeira às desigualdades sociais e ao mito do “sonho americano”. O trailer promete uma comédia com alma, onde a troca de papéis entre pobre e rico é mediada por uma figura celestial que… sinceramente, não parece ter o manual de instruções.

Com a assinatura dos estúdios LionsgateGood Fortune pode muito bem conquistar público e crítica no circuito de festivais e entrar na corrida aos prémios.

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🎞️ Vê o trailer completo no final do artigo ( em Inglês)

Darth Maul Está de Volta: Nova Série de Animação Deixa Fãs de Star Wars em Alvoroço

Maul – Shadow Lord promete revelar os anos perdidos do icónico vilão… e o teaser já está a incendiar as redes sociais

Os fãs de Star Wars mal conseguem conter o entusiasmo: Maul – Shadow Lord, a nova série animada criada por Dave Filoni, vai finalmente explorar o que aconteceu ao infame Darth Maul depois de The Clone Wars. O teaser recentemente divulgado já está a fazer ondas nas redes sociais e promete ser mais uma entrada de peso no cada vez mais robusto universo expandido da galáxia muito, muito distante.

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A Ascensão do Senhor das Sombras

Agendada para estrear na Disney+ em 2026Maul – Shadow Lord acompanha o antigo lorde Sith durante os primeiros anos do Império Galáctico, após a sua fuga da prisão do Tribunal, como visto na sétima temporada de The Clone Wars. A história irá preencher a lacuna narrativa entre esses acontecimentos e a sua aparição surpresa em Solo: A Star Wars Story— um período até agora apenas insinuado nos bastidores do canon.

De regresso ao papel, Sam Witwer volta a dar voz a Maul, um papel que o tornou numa das figuras mais queridas do universo animado da saga. E há ainda mais boas notícias: Maul não só irá reconstruir o seu sindicato criminoso, como também treinar um novo aprendiz. Sim, leram bem — mais um futuro guerreiro nas sombras da Força.

Um teaser que deixou os fãs em êxtase

Divulgado pela conta Star Wars Holocron no Twitter, o primeiro vislumbre da nova série animada mostra um Maul absolutamente ameaçador — e, segundo os fãs, “glorioso”. A qualidade da animação também está a ser elogiada por parecer um upgrade face a séries anteriores como The Bad Batch.

“Parece melhor do que Bad Batch e essa já tinha cenas visuais impressionantes”, comentou um utilizador.

Dave Filoni: o mestre das pontas soltas

Depois de dar nova vida a personagens como Ahsoka, Rex e Ezra Bridger, Filoni regressa ao seu elemento natural: o território animado onde tudo é possível e nenhuma personagem está verdadeiramente fora de jogo. A escolha de Maul como protagonista não é acidental — a sua jornada de sobrevivência, vingança e poder é uma das mais trágicas e fascinantes da saga.

Com espaço para explorar rivalidades antigas, alianças improváveis e até cameos surpresa, esta nova série poderá servir tanto os fãs mais veteranos como os novos, e consolidar ainda mais a importância de Maul como peça fundamental da mitologia Star Wars.

“Avatar: Fire and Ash” — Primeiro Trailer Vai Passar em Exclusivo nas Sessões de “O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos”

James Cameron regressa com Na’vi em guerra, vulcões, barcos voadores e um clã sombrio. Estreia marcada para dezembro em Portugal.

Preparem-se: o épico azul de James Cameron está de volta — e com um novo clã de Na’vi que promete incendiar Pandora… literalmente. O primeiro trailer de Avatar: Fire and Ash, o terceiro capítulo da saga, será exibido em exclusivo nos cinemas antes das sessões de O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos. A informação foi confirmada esta terça-feira pela conta oficial da franquia e, em Portugal, pela distribuidora nacional ao SAPO Mag. A estreia do trailer acontece já esta quinta-feira.

Na’vi contra Na’vi: o Povo das Cinzas entra em cena

O trailer exibido será o mesmo que deslumbrou os participantes da CinemaCon em Las Vegas, em abril. As primeiras imagens mostram Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña) a bordo de imensos navios de madeira suspensos por balões e rebocados por criaturas azuis voadoras — uma estética que mistura natureza e steampunk com o visual grandioso a que Cameron já nos habituou.

Mas o que mais se destaca é a introdução de uma nova ameaça: o Povo das Cinzas, um clã dissidente dos Na’vi, com penachos vermelhos e flechas incendiárias, que traiu a deusa Eywa. O conflito entre Na’vi torna-se interno — e promete elevar o drama tribal a um novo nível.

Segundo Zoe Saldaña, “os Comerciantes do Vento são um clã pacífico e nómada que viaja pelo ar. E o Povo das Cinzas são antigos Na’vi que abandonaram Eywa.” A atriz, vencedora do Óscar de Melhor Atriz Secundária por Emília Pérez, lidera um elenco de luxo que inclui Kate Winslet, Sigourney Weaver, Cliff Curtis, Edie Falco, Jemaine Clement, Oona Chaplin e David Thewlis.

James Cameron quer mais — e quer maior

James Cameron, num vídeo gravado na Nova Zelândia, onde o filme está em pós-produção, garantiu que esta será a entrada mais longa da saga até agora, superando as três horas e 12 minutos de Avatar: O Caminho da Água (2022). O realizador sublinha que “os heróis tribais terão de enfrentar não apenas os invasores humanos, mas também os seus próprios irmãos afastados.”

A produção promete expandir ainda mais o mundo de Pandora, apresentando dois novos clãs e elevando o conflito ambiental e espiritual que define a série desde 2009.

Datas marcadas até 2031

Avatar: Fire and Ash estreia em Portugal a 18 de dezembro de 2025, com as sequelas seguintes já agendadas: 21 de dezembro de 2029 e 19 de dezembro de 2031. A estratégia é clara: consolidar o universo Avatar como uma franquia contínua e monumental — um verdadeiro épico intergeracional.

Para já, a estreia do trailer é mais do que uma jogada promocional: é um sinal claro de que Pandora ainda tem muito para mostrar… e incendiar.


Wagner Moura e Kleber Mendonça Filho Levam O Agente Secreto ao Festival de Toronto — Oscar à Vista?

Filme brasileiro estreia em novembro e já gera expectativas para a temporada de prémios

O cinema brasileiro pode estar novamente na rota do Oscar. O novo thriller O Agente Secreto, protagonizado por Wagner Moura e realizado por Kleber Mendonça Filho, foi confirmado na programação do Festival de Cinema de Toronto — um dos eventos mais estratégicos na corrida para os prémios da Academia.

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A colaboração entre Moura e Mendonça Filho junta dois nomes incontornáveis do cinema nacional. Wagner Moura, que brilhou em Tropa de Elite e Marighella, venceu o prémio de Melhor Ator no Festival de Cannes por este papel. Kleber Mendonça Filho, aclamado por Aquarius e Bacurau, arrecadou o prémio de Melhor Realizador.

Thriller político no Brasil de 1977

Na história, Moura interpreta Marcelo, um professor de tecnologia de 40 anos que troca a vida agitada de São Paulo pela esperança de recomeço no Recife. No entanto, ao chegar ao Nordeste, percebe que o seu passado misterioso o persegue — e o caos que tentou deixar para trás ressurge com força. O filme decorre em 1977, numa atmosfera densa, política e emocionalmente carregada.

Elenco de peso

O Agente Secreto conta ainda com um elenco de luxo do cinema brasileiro, incluindo Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido, Thomas Aquino, Alice Carvalho e Carlos Francisco.

A estreia nos cinemas brasileiros está marcada para 6 de novembro. E depois do sucesso internacional de Ainda Estou Aqui, a esperança é que o Brasil volte a marcar presença nos grandes palcos da sétima arte.

Colbert Contra-Ataca: Após Cancelamento do Late Show, Humorista Aponta Farpas a Trump e à CBS“

O programa foi cancelado. Eu não.” — Colbert transforma despedida em ataque político feroz e viraliza com críticas ao ex-presidente dos EUA

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Stephen Colbert não perdeu tempo. Na sua primeira emissão após o anúncio do fim do The Late Show, o apresentador norte-americano deixou o recado bem claro: “Estão abertas as hostilidades”. E o principal alvo? Donald Trump — e a própria CBS, o canal que o demitiu.

O programa, no ar desde 1993 (quando era apresentado por David Letterman), será oficialmente cancelado em maio de 2026. Mas Colbert parece ter transformado o que poderia ser uma despedida melancólica num verdadeiro campo de batalha humorístico e político. E, como sempre, fê-lo com afiada ironia e sem papas na língua: “Trump pode ter festejado o fim do meu programa, mas eu ainda não acabei.”

“Vai-te f****, Trump.”

Foi assim, sem rodeios, que Colbert reagiu à celebração do ex-presidente na sua plataforma Truth Social, onde escreveu: “Adorei que o Colbert tenha sido despedido. O talento dele era ainda menor que a audiência.”

A resposta chegou no tom que só Stephen Colbert sabe dar: “Sempre sonhei que um dia um presidente em exercício celebrasse o fim da minha carreira. E não é que aconteceu?” — atirou, entre aplausos. Mas rapidamente o tom mudou para algo mais sério: acusou a CBS de se ter “dobrado” a Trump ao pagar um “suborno disfarçado” de 16 milhões de dólares, após o ex-presidente processar a cadeia televisiva por uma entrevista com Kamala Harris.

CBS diz que foi “uma decisão financeira”. Colbert não acredita.

A cadeia norte-americana justificou o cancelamento com uma alegada perda de 40 milhões de dólares no último ano. Colbert ironizou dizendo que até aceita a culpa por 24 milhões — os outros 16, insinua, foram o “presente” para Trump.

À porta do Ed Sullivan Theater, onde o programa é gravado, manifestantes empunhavam cartazes com frases como “Colbert fica! Trump tem que sair!”. E dentro do estúdio, o ambiente foi de resistência festiva.

Cold opens, protestos e… Sandra Oh em fúria

A tradicional “cold open” do programa atacou Trump por querer que os Washington Commanders voltassem ao nome anterior (considerado ofensivo para os nativos americanos) e ainda o associou, com humor negro, a Jeffrey Epstein. Seguiram-se momentos surreais, como a actuação de Lin-Manuel Miranda e Weird Al Yankovic, com uma versão de Viva La Vida, interrompida por uma “carta oficial” que cancelava a canção — “uma decisão puramente financeira”, claro.

A actriz Sandra Oh, convidada especial da noite, não se conteve e lançou uma maldição bem clara: “Uma praga sobre a CBS e a Paramount.” Colbert, emocionado, ouviu-a elogiar a sua coragem e legado. Dave Franco também prestou homenagem ao percurso do humorista, desde The Daily Show até à actualidade.

Entre o público, uma verdadeira assembleia de estrelas e aliados: Anderson Cooper, Jimmy Fallon, Jon Stewart, John Oliver, Adam Sandler, Triumph the Insult Comic Dog e muitos mais — num claro sinal de solidariedade e despedida antecipada.

Um humorista com missão

Stephen Colbert tornou-se, nos últimos anos, numa figura de confiança para milhões de americanos — especialmente durante a pandemia, quando transmitia a partir da arrecadação da sua casa. O seu humor político, sempre bem informado, feroz e cativante, tem sido uma constante na crítica ao trumpismo e ao estado da democracia americana.

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O cancelamento do Late Show poderá marcar o fim de um ciclo — mas Colbert já avisou: “Cancelaram o programa, mas não me cancelaram a mim.” E se o monólogo desta segunda-feira for indicativo do que está para vir… ainda há muito por dizer.

James Gunn Aponta “Sentimento Anti-Americano” como Obstáculo ao Sucesso Internacional de Superman

Filme abre em força nos EUA, mas tem recepção mais fraca lá fora — e o realizador tem algumas explicações polémicas

Superman pode ter voado alto nos Estados Unidos, com uns respeitáveis 125 milhões de dólares no fim-de-semana de estreia, mas o mesmo não se pode dizer do seu desempenho no resto do mundo. Com apenas 95 milhões de dólares arrecadados internacionalmente, o novo filme de James Gunn enfrenta uma barreira inesperada: o mundo está, aparentemente, menos receptivo ao “símbolo do sonho americano”.

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Em entrevista à Rolling Stone, James Gunn não se escusou a apontar o dedo a possíveis causas. “Superman não é uma figura tão conhecida em certos países, ao contrário de Batman, por exemplo. Isso afecta o interesse. E depois há o sentimento anti-americano que existe actualmente em muitas partes do mundo. Isso também não nos ajuda muito”, afirmou o realizador.

O Super-Herói Imigrante

Desde o início, Gunn não escondeu que esta nova versão de Superman teria uma dimensão política e emocional mais marcada. Em declarações anteriores ao The Sunday Times, descreveu o filme como “a história da América” — um imigrante que chega de outro lugar e que representa valores fundamentais como “a bondade humana básica, algo que perdemos”.

Este posicionamento valeu-lhe algumas críticas, especialmente de sectores mais conservadores que o acusaram de tornar Superman num filme “demasiado woke”. Gunn respondeu com ironia: “Já ouvi dizer que é woke. Também já ouvi dizer que não é. Estou curioso para saber o que, no filme, é considerado woke”, comentou em entrevista à Entertainment Weekly.

Recepção desigual… mas promissora?

Apesar do arranque modesto fora dos EUA, há sinais de esperança. Segundo Gunn, Superman abriu bem no Brasil e no Reino Unido, e o boca-a-boca está a impulsionar as bilheteiras noutros territórios. “Os números estão a subir com base na reacção positiva do público”, garantiu.

Mesmo assim, a discrepância entre o mercado doméstico e o internacional é notória — e levanta questões sobre a imagem que os super-heróis tradicionalmente americanos projectam globalmente, especialmente num contexto geopolítico tenso.

Um herói dividido entre símbolos e ideais

A verdade é que Superman sempre foi mais do que apenas um super-herói com capa vermelha. Criado por dois filhos de imigrantes judeus nos anos 30, Kal-El representa há muito tempo os ideais do “American Way” — mas James Gunn quer desafiar essa visão: “O filme fala da bondade, da empatia, da coragem moral. Isso não tem de ser exclusivo dos EUA”, sublinha.

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Entre elogios pela sua abordagem humanista e críticas por mexer na simbologia de um ícone nacional, James Gunn continua a defender a sua visão com convicção. E, com o tempo, pode ser que o mundo comece a ouvir — e a ver — este Superman com outros olhos.