Ballad of a Small Player — Estilizado, Hipnotizante… Mas Um Oásis com Falhas no Deserto de Macau

O novo filme de Edward Berger com Colin Farrell arrisca alto: casino de luxo, lutador em queda livre, visuais estridentes — os elogios são visíveis, mas tantas críticas também se acumulam.

Quando um realizador vindo de triunfos como All Quiet on the Western Front e Conclave decide mergulhar no mundo decadente dos casinos de Macau, o resultado só podia ser visualmente arrebatador. Em Ballad of a Small Player, Edward Berger cria um universo de néons, espelhos e vício, onde o glamour se mistura com a ruína. A premissa é sedutora: um homem à beira da falência, preso entre a culpa e o desejo de redenção, joga literalmente a sua vida numa mesa de baccarat.

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O protagonista é Lord Freddy Doyle, interpretado por Colin Farrell num registo de exaustão elegante e decadência trágica. Doyle é o típico jogador de alto risco que acredita que “a próxima mão” o salvará — e Berger filma essa crença com um esplendor que beira o alucinatório. Os corredores intermináveis de hotel, as luzes a pulsar sobre o vazio e o reflexo de Doyle no vidro são quase metáforas visuais de um homem que já não distingue sorte de ilusão.

Mas se há quem veja neste filme uma hipnose visual digna de aplauso, outros olham e só veem um oásis no deserto — belo, mas vazio.

🎲 O que entusiasma

O desempenho de Colin Farrell é, unanimemente, o ponto mais elogiado. Para o Gold Derby, trata-se de “uma das interpretações mais contidas e fascinantes” da carreira do actor. Farrell dá corpo a um homem perdido, sem redenção nem esperança, e fá-lo com um olhar que vale mais do que qualquer diálogo.

A fotografia de James Friend é outro trunfo: Macau nunca pareceu tão cinematográfico — um palco de luz e sombra, onde o luxo e a solidão coexistem. As cores saturadas, os planos amplos e os reflexos infinitos criam um ambiente de sonho febril.

E há mérito na ambição de Berger. Depois de explorar o horror da guerra e os bastidores do Vaticano, o realizador aposta agora numa reflexão sobre o vício e a identidade — um “estrangeiro” perdido num Oriente que o engole, preso entre o estatuto e a autodestruição. É, como nota o The Guardian, “uma tentativa corajosa de filmar a espiritualidade do desespero”.

⚠️ O que compromete

O entusiasmo visual, contudo, não esconde as fragilidades narrativas. O Time classificou o filme como “mais estilo do que substância”, chamando-o “moderadamente interessante, mas emocionalmente distante”.

De facto, o argumento de Rowan Joffé, baseado no romance de Lawrence Osborne, salta etapas fundamentais: há pouco tempo para conhecer Doyle antes de o ver em colapso, e quase nenhuma construção emocional que justifique a sua queda. O resultado é um filme que deslumbra, mas raramente comove.

Alguns críticos, como o Financial Times, foram ainda mais duros: “É uma aposta visual com retorno emocional negativo.” O filme aspira a ser um estudo de personagem, mas acaba preso num ciclo de repetição e vazio existencial que pouco acrescenta ao género.

🧭 Em resumo

Ballad of a Small Player não é um erro — longe disso. É uma obra esteticamente poderosa, que confirma Edward Berger como um realizador de olhar sofisticado e domínio técnico. E é também um veículo sólido para Colin Farrell, que reafirma aqui o seu estatuto de actor camaleónico e magnético.

Mas o filme também exige mais do que dá: a promessa de profundidade dissolve-se no luxo das imagens, e a emoção que se espera de uma história sobre ruína e redenção nunca chega a emergir por completo.

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Para quem aprecia cinema de atmosfera, feito de textura, ritmo e mistério, há muito para admirar. Para quem procura uma história com pulso, emoção e consistência dramática, a jogada de Berger talvez deixe a sensação de uma vitória moral, mas uma perda artística.

Um belo risco, uma mão visualmente brilhante — mas, no fim, talvez Doyle (e Berger) fiquem a perder para a casa.

The Witcher 4: Críticos e Fãs Arrasam a Nova Temporada — “O Feitiço Virou-se Contra o Feiticeiro”

A estreia de Liam Hemsworth como Geralt de Rivia não convenceu quase ninguém. Com 17% de aprovação do público, a quarta temporada é um dos maiores desastres recentes da Netflix.

O feitiço que um dia encantou o público mundial parece ter-se quebrado. A quarta temporada de The Witcher chegou à Netflix… e foi recebida com uma mistura de desilusão, frustração e saudade. No Rotten Tomatoes, a série regista 53% de aprovação da crítica e uns devastadores 17% por parte do público — um resultado quase histórico para uma produção deste calibre.

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Grande parte do descontentamento está centrada na saída de Henry Cavill, o carismático intérprete de Geralt de Rivia, substituído por Liam Hemsworth. E os fãs não perdoaram. Nas redes sociais multiplicam-se os comentários de quem considera que a série “perdeu a alma”, e que o novo Geralt “simplesmente não é o mesmo”.

Mesmo entre críticos profissionais, o consenso é duro: Hemsworth “faz o possível”, mas a química, o peso e a presença de Cavill são insubstituíveis.

O caos narrativo e a perda de identidade

Para lá do elenco, o enredo da quarta temporada também está a ser duramente criticado. Muitos espectadores descrevem a narrativa como confusa e desorientada, com mudanças de tom bruscas e um ritmo irregular.

Alguns apontam que a série “se perdeu nas suas próprias tramas”, tentando equilibrar demasiadas linhas narrativas e esquecendo o que tornava The Witcher especial: o equilíbrio entre drama humano, ação épica e misticismo sombrio.

“O problema não é apenas a ausência de Cavill — é a sensação de que ninguém sabe bem para onde a história vai”, resumiu um utilizador no Reddit, ecoando o sentimento geral.

Entre memes e lamentos: o público reage

Nas redes sociais, a revolta é global. No X (antigo Twitter) e no TikTok, multiplicam-se vídeos de fãs comparando cenas de Cavill e Hemsworth, com títulos como “Quando o Witcher se tornou um feiticeiro genérico”.

A sensação dominante é de nostalgia por uma série que já não existe. “Já não é The Witcher, é apenas mais uma fantasia cheia de efeitos e sem coração”, escreveu um crítico no IGN.

Netflix confirma quinta e última temporada

Apesar da receção fria, a Netflix já confirmou a quinta temporada, que servirá de desfecho para a saga. É a última oportunidade para Geralt — agora nas mãos de Hemsworth — reconquistar o público e terminar com dignidade uma das séries de fantasia mais influentes da última década.

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Mas, para já, o feitiço parece mesmo ter-se virado contra o próprio Witcher.

Stranger Things 5: O Fim Está Próximo — Hawkins em Caos Total no Trailer da Última Temporada

A Netflix revelou o aguardado trailer da quinta e última temporada de Stranger Things, que estreia a 26 de novembro. A batalha final contra Vecna promete ser a mais épica — e a mais sombria — de todas.

Os fãs esperaram, especularam e teorizaram. Agora é oficial: o trailer da quinta temporada de Stranger Things já está entre nós, e promete uma despedida à altura da série que redefiniu o entretenimento televisivo dos últimos dez anos.

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“Preparem-se, nerds. A batalha final contra Vecna está a chegar”, avisa a Netflix. E o aviso não é exagero. No vídeo, o grupo de Hawkins volta a reunir-se para enfrentar a ameaça mais devastadora que já surgiu — com a cidade sob quarentena militar e o mundo literalmente “virado do avesso”.

https://twitter.com/NetflixPT/status/1983882056678441093?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1983882056678441093%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=about%3Asrcdoc

Um início em puro caos

Desta vez, nada começa com bicicletas nem aulas de ciências. “Acho que o que torna esta temporada única é que começa um pouco no caos”, explicou Ross Duffer, co-criador da série, em entrevista ao Tudum. “Os nossos heróis perderam no final da quarta temporada. Normalmente, mostramos primeiro a vida normal deles e só depois introduzimos o elemento sobrenatural. Mas, neste caso, a história começa a todo o vapor desde o início.”

O irmão e co-criador Matt Duffer acrescentou: “Nada em Hawkins é normal agora. Com o confinamento, os movimentos deles são restritos e há câmaras tipo Big Brother em todo o lado.”

Um final épico, mas com o mesmo coração

O produtor executivo Shawn Levy, que também realiza dois episódios da nova temporada, garante que esta será a temporada mais ambiciosa em termos de escala e emoção.

“A ação está a um nível nunca visto, os efeitos visuais estão igualmente impressionantes, mas o núcleo emocional continua o mesmo”, disse Levy. “Mesmo à medida que a narrativa se torna mais épica, continua ancorada nestes personagens que adoramos.”

E é precisamente esse equilíbrio — entre o terror sobrenatural e a ternura das relações — que tem feito de Stranger Things um fenómeno global desde a sua estreia em 2016.

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O calendário do adeus

A Netflix confirmou que a despedida será dividida em três partes:

  • 26 de novembro: Estreia dos primeiros quatro episódios;
  • 26 de dezembro: Chegada de três novos episódios, como prenda de Natal para os fãs;
  • 1 de janeiro de 2026: O episódio final, que encerrará definitivamente a saga.

A contagem decrescente para o adeus a Eleven, Mike, Dustin, Lucas e companhia já começou — e, se o trailer for indicação do que aí vem, Stranger Things 5 será o equivalente emocional a uma supernova: brilhante, devastadora e impossível de esquecer.

Ethan Hawke Recorda a Maior Lição Que Aprendeu com Robin Williams em Dead Poets Society

O actor de Before Sunrise lembra-se do momento em que percebeu que o verdadeiro talento está na liberdade de criar — sem pedir permissão.

Há lições que não vêm dos livros — e Ethan Hawke aprendeu uma delas com Robin Williams. O actor recordou recentemente as filmagens de O Clube dos Poetas Mortos (Dead Poets Society, 1989), um dos marcos do cinema dos anos 80, e revelou o impacto que o colega de elenco teve na sua formação artística.

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Em entrevista retrospectiva sobre a sua carreira, Hawke contou que, durante as filmagens do clássico de Peter Weir, ficou impressionado com a forma livre e espontânea com que Williams abordava o trabalho:

“Robin Williams não seguia o guião. E eu não sabia que isso era possível. Se ele tinha uma ideia, simplesmente fazia. Não pedia permissão. Foi como abrir uma nova porta na minha cabeça.”

Improvisar é uma forma de pensar

Para Hawke, a experiência foi uma revelação: a constatação de que a criatividade não precisa de regras fixas. O jovem actor, então com 18 anos, viu Williams transformar cada cena num momento vivo, muitas vezes reinventando o texto e desafiando o próprio realizador.

Mas, longe de se criar tensão, Peter Weir — o cineasta australiano responsável também por Witness e The Mosquito Coast— aceitava e até encorajava essa liberdade.

“Peter gostava, desde que alcançássemos os mesmos objectivos do guião”, explicou Hawke. “Tinham formas de trabalhar muito diferentes, mas respeitavam-se. Não resistiam um ao outro. E isso era empolgante.”

Para Hawke, essa colaboração entre dois artistas tão distintos foi uma verdadeira aula sobre o poder da criação colectiva:

“É assim que surgem as grandes colaborações — quando não precisas de ser igual ao outro, nem de o odiar por ser diferente. O filme torna-se maior do que a visão de uma só pessoa.”

Uma dupla improvável, mas mágica

Hawke descreve Peter Weir como “um verdadeiro mestre artesão”, alguém com uma disciplina quase espiritual no modo de filmar. E sublinha o desafio que foi dirigir Robin Williams — um génio da comédia a dar os primeiros passos no drama.

“Ver o Peter dirigir o Robin… isso não se esquece. Eu estava ali, a quatro passos de distância, a vê-los discutir sobre performance. Foi uma daquelas experiências que te ficam gravadas para sempre.”

O resultado todos conhecem: O Clube dos Poetas Mortos tornou-se um fenómeno cultural, rendendo 95 milhões de dólares nas bilheteiras dos EUA e conquistando quatro nomeações aos Óscares — incluindo Melhor Filme, Realizador e Actor (Williams). O argumento de Tom Schulman venceu a estatueta de Melhor Argumento Original.

“Carpe diem”, 35 anos depois

Décadas mais tarde, Ethan Hawke continua a carregar a lição do mestre improvável que o ensinou a “não pedir permissão” para criar.

É essa mesma ousadia que o actor — hoje estrela de filmes como Boyhood e Black Phone 2 — leva consigo, quer no cinema, quer na televisão (The Lowdown, na FX em Portugal chegará provavelmente em Dezembro).

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Tal como na célebre cena em que os alunos sobem às carteiras para homenagear o professor Keating, Hawke continua a erguer-se para celebrar o poder transformador da arte — e a liberdade que Robin Williams lhe ensinou a abraçar.

Billy the Kid Chega ao Fim: A Última Temporada da Lenda do Velho Oeste

O confronto final entre Billy e o xerife Pat Garrett marca o desfecho épico da série — estreia a 3 de novembro, às 22h10, no TVCine Emotion e TVCine+.

O pistoleiro mais famoso do Oeste está de volta para o seu último duelo. Billy the Kid regressa para a terceira e última temporada, encerrando a saga do fora-da-lei mais procurado da América. A estreia acontece segunda-feira, 3 de novembro, às 22h10, no TVCine Emotion, com novos episódios todas as segundas também disponíveis no TVCine+.

Após a guerra devastadora no condado de Lincoln, Billy é agora um fugitivo em todo o Novo México. Caçado sem descanso, vê-se forçado a enfrentar não só o exército e a lei, mas também o seu antigo amigo — o xerife Pat Garrett. O que antes foi camaradagem transforma-se numa perseguição sem tréguas, culminando no inevitável confronto entre os dois homens que definiram uma era.

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Lealdade, vingança e o preço da justiça

Nesta temporada final, o foco recai sobre a relação complexa entre Billy e Garrett — dois homens separados pelo destino, mas ligados por um passado de lealdade e culpa. Enquanto Billy luta para sobreviver e preservar a sua liberdade, o xerife confronta o dilema entre a amizade e o dever.

É a derradeira corrida no deserto, onde justiça e vingança se confundem sob o sol inclemente do Velho Oeste.

Um épico assinado por Michael Hirst

A série, criada e escrita por Michael Hirst, o homem por detrás de sucessos como ElizabethOs Tudors e Vikings, mantém o seu selo de qualidade cinematográfica e rigor histórico.

Com Tom Blyth no papel de Billy the Kid e Alex Roe como Pat Garrett, a produção continua a apostar em personagens densas, conflitos morais e uma recriação autêntica da era dos pistoleiros.

Billy the Kid é mais do que uma história de tiros e perseguições — é uma reflexão sobre o fim de uma época, sobre como os heróis e vilões do Oeste se tornam, com o tempo, lendas eternas.

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Meg Ryan regressa à realização com O Que Acontece Depois

A eterna estrela das comédias românticas reencontra David Duchovny num filme sobre amores que o tempo não apagou

O amor pode merecer uma segunda oportunidade? É essa a questão no centro de O Que Acontece Depois, o novo filme realizado e protagonizado por Meg Ryan, que marca o seu regresso à frente e atrás das câmaras quase uma década depois de Íthaca (2015). A comédia romântica estreia na televisão portuguesa a 2 de novembro, às 21h35, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+.

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Quando o destino insiste em juntar duas pessoas

Décadas após o fim da sua relação, Willa (Meg Ryan) e Bill (David Duchovny) reencontram-se por acaso num aeroporto. Uma tempestade de neve cancela os voos de ambos, obrigando-os a passar a noite juntos — uma noite em que o passado, o humor e a nostalgia se misturam num reencontro cheio de emoção.

Ela é espontânea e sonhadora; ele, pragmático e reservado. À medida que as horas avançam, as memórias e as feridas antigas vêm à tona, num diálogo que oscila entre o riso e a melancolia. O que começa como uma conversa de circunstância transforma-se num exercício de reconciliação, em que ambos precisam de enfrentar as versões de si mesmos que deixaram para trás.

Meg Ryan reencontra o género que a tornou inesquecível

Conhecida por clássicos como Um Amor InevitávelCity of Angels e Você Tem uma MensagemMeg Ryan regressa à comédia romântica com a mesma delicadeza e inteligência emocional que a tornaram um ícone do género. Desta vez, porém, traz consigo um olhar mais maduro sobre o amor e as segundas oportunidades — menos conto de fadas, mais verdade emocional.

Ao lado de David Duchovny, conhecido de The X-Files e Californication, Ryan constrói uma química subtil e natural que sustenta o filme do início ao fim. Entre arrependimentos, humor e reflexões sobre o tempo, O Que Acontece Depois é tanto uma história de amor como uma carta nostálgica ao próprio cinema romântico.

Uma noite, duas vidas e uma pergunta sem resposta

Será possível recomeçar de onde tudo parou? Ou há feridas que o tempo nunca cura?

Em O Que Acontece Depois, Meg Ryan prova que, às vezes, basta uma noite para percebermos o que ainda não deixámos partir.

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📺 Estreia exclusiva: Domingo, 2 de novembro, às 21h35, no TVCine Top e em TVCine+.

TVCine Edition apresenta “Documentários: Olhares Sobre o Mundo” — cinco domingos para ver o mundo com outros olhos

De 2 a 30 de novembro, o canal dedica as noites de domingo a histórias reais que atravessam fronteiras, culturas e consciências

Em novembro, o TVCine Edition convida os espectadores a viajar por diferentes visões do mundo através do ciclo “Documentários: Olhares Sobre o Mundo”, uma seleção de obras premiadas que exploram temas como identidade, liberdade, migração e arte. A iniciativa decorre de 2 a 30 de novembro, sempre aos domingos, às 22h00, com estreia exclusiva também no TVCine+.

Do interior de Portugal aos Alpes franceses, das arenas de Espanha ao Luxemburgo multicultural, este especial reúne cinco filmes que nos recordam o poder transformador do olhar documental — e a importância de ouvir as histórias que raramente chegam ao grande ecrã.

2 de novembro — Lucefece, de Pedro Leite

Filmado ao longo de mais de 20 anos, em película e revelado à mão, Lucefece é um ensaio autobiográfico que mistura política, mitologia e memórias familiares. O realizador regressa às suas origens e às conversas com o pai, ex-combatente da guerra colonial, para refletir sobre o país, a herança e o tempo. Vencedor do Melhor Filme da Competição Cinema Falado no Porto/Post/Doc 2023.

9 de novembro — Tardes de Solidão, de Albert Serra

O provocador realizador catalão Albert Serra regressa com um retrato cru e íntimo do toureiro Andrés Roca Rey, explorando a dor, a devoção e o sentido trágico da tauromaquia. O filme, filmado com o rigor quase litúrgico de Serra, venceu a Concha de Ouro no Festival de San Sebastián 2024 e desafia o público a decidir: arte ou barbárie?

16 de novembro — As Melusinas à Margem do Rio, de Melanie Pereira

Filha de emigrantes portugueses no Luxemburgo, Melanie Pereira dá voz a cinco mulheres que vivem entre dois mundos — o da memória e o da pertença. O documentário, premiado no DocLisboa e no Porto Femme, cruza mitologia e experiência pessoal numa viagem poética sobre identidade e fragmentação.

23 de novembro — Peaches Goes Bananas, de Marie Losier

Durante 17 anos, Marie Losier filmou a artista Peaches, ícone queer e pioneira do electroclash. O resultado é um retrato vibrante de uma mulher em permanente reinvenção — um hino à liberdade artística e corporal. O documentário estreou no Festival de Veneza 2024, entre elogios da crítica e aplausos de pé.

30 de novembro — O Vale, de Nuno Escudeiro

Nos Alpes franceses, migrantes arriscam a vida para cruzar a fronteira entre Itália e França. O Vale acompanha o trabalho das comunidades locais que os acolhem, mesmo sob ameaça de prisão. Um olhar comovente sobre a solidariedade em tempos de crise humanitária, realizado por Nuno Escudeiro, distinguido como Realizador Internacional Emergenteno festival canadiano Hot Docs.

Cinco domingos, cinco viagens — todas diferentes, todas necessárias.

De 2 a 30 de novembro, o TVCine Edition convida-nos a olhar o mundo, e talvez a nós próprios, com um pouco mais de empatia.

Ruben Alves regressa à comédia com Santo António, o Casamenteiro de Lisboa — uma carta de amor à cidade e à tradição

Treze anos depois de A Gaiola Dourada, o realizador filma em Lisboa uma nova comédia romântica protagonizada por Rita Blanco e Joaquim Monchique.

Lisboa volta a ser o palco principal de uma grande história de amor. Santo António, o Casamenteiro de Lisboa é o novo filme de Ruben Alves, o realizador de A Gaiola Dourada, e já está em rodagem nas ruas da capital. A comédia romântica promete misturar tradição, humor e ternura, celebrando o espírito lisboeta com o charme e a leveza que o cineasta tão bem domina.

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Nos papéis principais, Rita Blanco e Joaquim Monchique interpretam os guardiões dos Casamentos de Santo António, determinados a manter viva uma tradição secular que ameaça desaparecer — até que o improvável amor volta a mostrar o seu poder de transformar tudo. O elenco completo, que incluirá nomes do cinema português e internacional, será anunciado em breve.

O argumento foi co-escrito por Ruben Alves e pelo argumentista espanhol Fer Pérez (Kiki, o Amor Faz-seArde Madrid), numa colaboração que promete combinar o humor ibérico com o romantismo de Lisboa. Segundo Alves, esta nova comédia é “uma celebração da cidade em constante mudança, onde o caricato se entrelaça com a ternura, e o amor surge nos lugares mais inesperados”.

O regresso de Ruben Alves à comédia

Treze anos após o fenómeno de bilheteira que foi A Gaiola Dourada, o realizador regressa ao género que o tornou um nome incontornável do cinema português contemporâneo. Produzido pela Blablabla Media e Comba Films, o filme conta com o apoio do Disney+Turismo de LisboaICAEuropa Criativa – Programa MEDIAFundo de Apoio ao Turismo e ao CinemaCâmara Municipal de Lisboa e NOS Audiovisuais.

A estreia nos cinemas nacionais está prevista para o verão de 2026, com distribuição pela NOS Audiovisuais, e será o primeiro filme português a estrear em exclusivo no Disney+ após a exibição no grande ecrã — um marco importante na relação entre o cinema português e as grandes plataformas internacionais.

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Entre santos, casamentos e uma cidade que nunca perde o encanto, Santo António, o Casamenteiro de Lisboa promete ser uma comédia romântica feita com o coração — e uma homenagem luminosa a Lisboa, ao amor e à tradição que continua a unir os lisboetas.

Stallone Garante: Este Velho Filme de Ficção Científica Tinha Razão o Tempo Todo

O actor de Tulsa King recorda o clássico de ficção científica dos anos 90 — e diz que o futuro “demasiado educado” do filme está mais perto do que nunca.

Sylvester Stallone é sinónimo de cinema de acção. Mas, entre os seus papéis lendários em Rocky e Rambo, há um filme que o próprio actor considera ter envelhecido melhor do que todos os outros: Demolition Man (1993).

Em entrevista para a série Iconic Characters da revista GQ, Stallone surpreendeu ao escolher o seu thriller de ficção científica dos anos 90 como um dos momentos altos da sua carreira — e um dos poucos filmes que, nas suas palavras, “realmente se mantêm actuais”.

“Acho que foi um grande filme. É um dos poucos que realmente resistem ao tempo. E está quase a acontecer. Há uma certa maneira de estar… chamamos-lhe a ‘gentilização da sociedade’. Era muito contemporâneo. Achei que estava muito bem feito”, explicou o actor.

O futuro era (quase) agora

Demolition Man imagina uma Los Angeles futurista onde o crime praticamente desapareceu — não por causa da polícia, mas porque toda a gente é demasiado educada para cometer delitos. Stallone interpreta John Spartan, um polícia congelado após uma missão falhada que é descongelado décadas depois para capturar Simon Phoenix, o vilão interpretado por Wesley Snipes. A seu lado, Sandra Bullock dá vida à oficial Lenina Huxley, uma mulher fascinada pelos “brutais” anos 90.

O filme foi um sucesso comercial — arrecadou 159 milhões de dólares em bilheteira mundial — e tornou-se um clássico de culto para os fãs de acção e ficção científica. Ainda assim, o actor lembra que as filmagens não foram nada fáceis.

“Não foi um filme fácil de fazer. O argumento passou por várias versões, e eu nem sequer era a primeira escolha — o Steven Seagal foi o primeiro nome em cima da mesa”, revelou Stallone.

Entre perigos reais e ideias visionárias

O actor recordou ainda dois dos momentos mais perigosos da rodagem:

“Os dois duplos mais arriscados que fiz foram aquele com a garra gigante — às vezes o sistema hidráulico falhava, e aquelas garras de metal podiam rasgar-te — e a cena da congelação. Puseram-me num tubo de plexiglas tão espesso que nem com uma marreta se partia. Começaram a encher aquilo com óleo quente, e se demorasse mais de 30 segundos, subia até à boca… e eu não tinha como sair.”

Hoje, Demolition Man é muitas vezes apontado como um filme profético, antecipando fenómenos como a “cancel culture”, a hiper-regulação da linguagem e a crescente aversão ao confronto na sociedade moderna.

Stallone, entre passado e futuro

Actualmente, Stallone continua ativo aos 79 anos, protagonizando a série Tulsa King, da Paramount+, onde interpreta um mafioso de Nova Iorque que tenta reconstruir o império no coração de Oklahoma. Produziu ainda o thriller A Working Man (2025), com Jason Statham, e mantém-se envolvido nos derivados de Creed, como produtor e mentor.

Pode ter deixado o campo de batalha, mas Stallone continua fiel à máxima que o tornou uma lenda: “viver para lutar outra vez”. E talvez Demolition Man — com o seu humor negro e crítica social — tenha sido, afinal, o filme em que o actor viu o futuro chegar primeiro.

Infelizmente em Portugal não encontrámos o filme em nenhum dos serviços de streaming, mas pode ser alugado no YouTube, Amazon Prime e Apple TV

Kimmel desafia Trump para um “teste de QI” com AOC e Jasmine Crockett — televisão a piscar o olho ao game show

No mais recente monólogo do Jimmy Kimmel Live!, Jimmy Kimmel propõe — em tom satírico — um “teste de QI” televisivo com Donald Trump frente-a-frente com as congressistas democratas Alexandria Ocasio-Cortez e Jasmine Crockett. O clipe foi publicado nas páginas oficiais do programa nas redes sociais.  

As punchlines que incendiaram a plateia

Kimmel monta a ideia como espectáculo e salpica-a com one-liners que o vídeo regista de forma inequívoca: chama a Trump “fat Albert Einstein”, precisamente por ele se apresentar, recorrentemente, como “um dos maiores génios de todos os tempos”. Em modo vendedor de prime time, promete ainda que seria “the greatest television show of all time”. E, a picar o calcanhar preferido do ex-presidente, atira: “What’s the thing you love most, above else… above family… that’s right, ratings… they’ll be huge — they will be bigger than the night after you tried to cancel me.”  

Éden, o novo filme de Ron Howard com Ana de Armas e Sydney Sweeney, é baseado numa história real?

O realizador de O Código Da Vinci regressa com um drama histórico sobre uma colónia utópica nas Ilhas Galápagos — um paraíso que rapidamente se transforma num pesadelo.

O realizador de O Código Da Vinci regressa com um drama histórico sobre uma colónia utópica nas Ilhas Galápagos — um paraíso que depressa se transforma num pesadelo.

O novo filme de Ron HowardÉden, já estreou no Prime Video e promete ser um dos títulos mais comentados da temporada. Protagonizado por Ana de ArmasSydney Sweeney e Jude Law, o filme explora os limites da utopia, da moral e da sobrevivência humana — e sim, é inspirado em factos verídicos.

🏝️ O que conta Éden

A história transporta o espectador para as Ilhas Galápagos, nos anos 1920 e 1930, onde um grupo de idealistas alemães decide abandonar a civilização europeia e construir uma comunidade alternativa numa ilha remota. A promessa era de liberdade e pureza espiritual. O resultado foi isolamento, rivalidade e tragédia.

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O filme acompanha oito pessoas que chegam à ilha de Floreana, mas apenas metade sobrevive.

A colónia, inicialmente guiada por ideais de autossuficiência e harmonia, desmorona-se em meio a ciúmes, disputas e violência.

Enquanto Ana de Armas interpreta a baronesa Eloise von Wagner de Bousquet, uma mulher carismática e hedonista que abala o equilíbrio do grupo, Sydney Sweeney dá vida a Margret Wittmer, que tenta manter a estabilidade da família num ambiente cada vez mais hostil.

Jude Law assume o papel de Friedrich Ritter, o médico visionário que idealiza a comunidade, ao lado de Vanessa Kirby e Daniel Brühl, num elenco de luxo que dá corpo a um dos episódios mais enigmáticos da história europeia.

⚰️ A verdadeira história por trás do filme

Sim, Éden é baseado em factos reais.

O enredo inspira-se no chamado “Mistério de Floreana”, ocorrido nas Ilhas Galápagos na década de 1930.

Na altura, o médico alemão Friedrich Ritter e a companheira Dore Strauch deixaram Berlim para fundar uma colónia utópica no meio do Pacífico. A ideia atraiu novos moradores — entre eles o casal Heinz e Margret Wittmer e a autoproclamada “baronesa” Eloise von Wagner de Bousquet.

Mas o sonho rapidamente se transformou em um pesadelo de rivalidades, desaparecimentos e mortes misteriosas. Até hoje, os acontecimentos reais permanecem envoltos em especulação, tornando-se uma das histórias mais fascinantes e sinistras do século XX.

Na adaptação, Ron Howard e o argumentista Noah Pink exploram o tema como um estudo sobre a natureza humana, contrastando o paraíso natural das Galápagos com a decadência moral dos seus habitantes.

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🎥 Onde ver Éden

O filme, já apontado como possível candidato aos Óscares de 2026, está disponível no catálogo do Prime Video em Portugal e no Brasil, sem custos adicionais para os subscritores.

Com uma atmosfera densa e interpretações intensas, Éden transforma uma história quase esquecida num retrato poderoso da ambição, da fé e da loucura humana.

John Oliver arrasa nova ofensiva de Trump: “Vi episódios suficientes de JAG para saber que isso não é o procedimento”

O humorista britânico voltou a atacar duramente a administração de Donald Trump, criticando tanto os bombardeamentos a embarcações no Caribe como a demolição parcial da Casa Branca para construir um salão de baile “estilo Versailles de clínica estética”.

O sempre afiado John Oliver voltou ao programa Last Week Tonight com um dos seus monólogos mais ferozes dos últimos tempos.

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O alvo? Donald Trump e as decisões cada vez mais bizarras da sua nova administração — desde ataques militares sem explicação no Mar das Caraíbas até à destruição do East Wing da Casa Branca, tudo ao som de piadas cirúrgicas e sarcasmo britânico no ponto.

🎭 “Medspa Versailles”: o novo capricho de Trump

Oliver começou por comentar a recente notícia de que Trump planeia demolir parte da Casa Branca para construir um salão de baile de 8.300 metros quadrados, um projecto de 300 milhões de dólares supostamente financiado por “doações privadas”.

“Um espaço em estilo melhor descrito como Versailles versão clínica de estética”, ironizou o apresentador.

“A demolição da Casa Branca — uma metáfora que, se alguma coisa, é demasiado óbvia.”

🚤 “Interceptar, não afundar”: críticas aos ataques no Caribe

Mas o tom rapidamente passou do cómico ao indignado.

Oliver condenou as operações navais dos EUA no Caribe, onde, segundo o governo, embarcações suspeitas de tráfico de droga foram atacadas e destruídas sem aviso prévio, resultando em mais de 40 mortes.

“A administração não apresentou provas públicas das suas alegações”, disse o humorista.

“Mas mesmo que as tivesse, eu vi episódios suficientes de JAG para saber que a abordagem normal é interceptar os barcos e prender os suspeitos — não assassiná-los sem qualquer devido processo.”

Oliver acusou Trump de agir como “juiz, júri e carrasco de cidadãos estrangeiros”, num estilo que classificou de “arrogante e perigoso”, criticando também a passividade do Congresso e dos tribunais norte-americanos.

💀 “Vamos apenas matar pessoas” — o horror nas próprias palavras de Trump

O apresentador também reagiu à declaração de Trump de que pondera lançar ataques terrestres na Venezuela, afirmando que não pedirá autorização ao Congresso, porque “vamos apenas matar pessoas. Vão ficar… mortas”.

“É o tipo de frase que esperamos ouvir de um assassino em série — ou do génio por trás da limonada energética da Panera Bread”, brincou Oliver, arrancando gargalhadas do público.

🥞 “Onde está o meu maldito cheque?”

No final, Oliver recuperou um momento anterior do programa, em que comentara um vídeo bizarro de George Santos, o ex-congressista envolvido em escândalos, filmado num IHOP (a popular cadeia americana de panquecas).

O comediante encerrou com uma metáfora ácida:

“Trump nomeou-se a si próprio juiz, júri e executor, e é revoltante que nem o Congresso nem os tribunais queiram travá-lo.

Vivemos num país que supostamente tem freios e contrapesos — e, citando a nova diva porta-voz do IHOP: ‘Onde está o meu maldito cheque?’

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Com o seu humor corrosivo e timing infalível, John Oliver volta a ser a voz mais incómoda da televisão americana, lembrando que, por detrás das gargalhadas, há sempre um alerta sério sobre o estado da democracia.

O Exterminador Implacável: há 41 anos nascia uma obra-prima da ficção científica — e há 6 anos morria (outra vez)

O primeiro redefiniu o género, o segundo reinventou o cinema de acção e efeitos visuais. Depois disso, veio a decadência de uma marca genial criada por James Cameron e diluída em sequelas que esqueceram o essencial: uma boa história.

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Há precisamente 41 anos, James Cameron apresentou ao mundo O Exterminador Implacável (The Terminator, 1984) — e mudou para sempre a ficção científica.

E há seis anos, com O Exterminador Implacável: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate, 2019), a saga tentava renascer das cinzas… apenas para confirmar o que muitos já sabiam: o que Cameron criou com mestria foi depois explorado até à exaustão.

💥 O início: o verdadeiro Sci-Fi

O primeiro Exterminador Implacável era um filme pequeno, quase independente, feito com apenas 6,4 milhões de dólares.

Mas o que Cameron fez com tão pouco dinheiro foi revolucionário.

A história — uma mistura de terror, suspense e ficção científica — era, na verdade, uma tragédia humana sobre amor, destino e sobrevivência.

Sarah Connor (Linda Hamilton) começa como uma simples empregada de mesa e termina como o símbolo da resistência humana.

O T-800 (Arnold Schwarzenegger) é a ameaça imparável que se tornou mito.

Mais do que um cyborg assassino, era uma reflexão sobre o medo do futuro e da tecnologia — e sobre o que significa ser humano.

Cameron transformou a ficção científica numa narrativa emocional e acessível. O filme fez 78 milhões de dólares em bilheteira, doze vezes o orçamento. E, acima de tudo, provou que a inteligência narrativa pode vencer o dinheiro e os efeitos especiais.

🤖 O Exterminador Implacável 2: quando a tecnologia se tornou arte

Sete anos depois, Cameron voltou e reinventou o cinema moderno.

O Exterminador Implacável 2: O Julgamento Final (Judgment Day, 1991) foi um marco absoluto, tanto em termos de efeitos visuais — com o lendário T-1000 de Robert Patrick — como de emoção cinematográfica.

Com um orçamento de 102 milhões de dólares, tornou-se o filme mais caro da história na altura.

E valeu cada cêntimo: arrecadou mais de 500 milhões de dólares, ganhou quatro Óscares e elevou a fasquia do que um blockbuster podia ser.

Mais importante ainda: o vilão tornou-se herói, e a relação entre o T-800 e John Connor criou uma das duplas mais icónicas do cinema.

A cena final — o polegar erguido a afundar-se no metal fundido — é, até hoje, um dos finais mais perfeitos da história do cinema.

Devia ter acabado ali. Mas, como sabemos, em Hollywood o que é perfeito raramente morre.

🔻 O declínio: quatro tentativas de ressuscitar uma lenda

Depois da despedida perfeita, quatro tentativas tentaram reviver a saga.

  • Terminator 3: Rise of the Machines (2003) copiou a fórmula do anterior, mas sem alma — e com frases de guião que nem o próprio Schwarzenegger conseguiu salvar (“Talk to the hand”… ainda dói).
  • Terminator Salvation (2009) tentou seguir sem Arnold, apostando no conflito homem vs. máquina, mas perdeu-se num tom genérico e numa narrativa vazia.
  • Terminator Genisys (2015) foi o fundo do poço: PG-13, confuso, sem identidade — um reboot que parecia um videojogo mal renderizado.
  • Terminator: Dark Fate (2019), já com Linda Hamilton de regresso, recapturou parte da alma de Cameron, mas chegou tarde demais.O público já estava cansado. E, injustamente, o filme tornou-se um dos maiores desastres de bilheteira da década.

⚙️ Uma saga de ouro que virou máquina de repetição

A verdade é simples: O Exterminador Implacável e O Julgamento Final foram disruptivos.

O primeiro, pelo que contou — a ficção científica no seu estado mais puro, inteligente e humana.

O segundo, por como o contou — a inovação tecnológica, o ritmo, a emoção.

Mas o que veio depois foi apenas uma tentativa de espremer uma marca brilhantemente construída por Cameron.

storytelling perdeu coerência, a mitologia encheu-se de buracos, e o que antes era cinema visionário transformou-se em fórmula.

James Cameron ainda é mencionado como estando a trabalhar num novo argumento, mas, a esta altura, nem o próprio criador parece capaz de reparar o dano causado por décadas de exploração sem propósito.

🔚 Onde ver em Portugal e no Brasil

Em Portugal, os fãs podem ver O Exterminador Implacável no SkyShowtime e O Exterminador Implacável: Destino Sombrio no Disney+.

No Brasil, ambos os filmes estão disponíveis no Star+, sendo que Dark Fate também pode ser alugado na Apple TV e na Amazon Prime Video.

Mas a verdadeira questão é outra: será que ainda queremos ver mais um Exterminador?

Talvez seja tempo de deixar a máquina descansar — e de recordar que, há 41 anos, a ficção científica ganhou alma… e que foi precisamente essa alma que os sucessores apagaram.

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Mas a verdadeira questão é outra: será que ainda queremos ver mais um Exterminador?

Talvez seja tempo de deixar a máquina descansar — e de recordar que, há 41 anos, a ficção científica ganhou alma… e que foi precisamente essa alma que os sucessores apagaram.

💥 The Boys vai terminar em grande: quinta temporada promete um final “diabolicamente sangrento”

A série mais selvagem da Prime Video chega ao fim em 2026 — e tudo indica que a despedida será brutal, satírica e com muito (mesmo muito) sangue.

Os super-heróis mais desprezíveis da televisão estão prestes a dizer adeus. A quinta temporada de The Boys será a última, e segundo o criador Eric Kripke, vai trazer “um final épico, grotesco e deliciosamente diabólico”.

O anúncio chegou pouco antes da estreia da quarta temporada, quando Kripke confirmou que sempre foi sua intenção fechar a história na quinta parte — apenas precisava da aprovação da Amazon. “Sempre foi o plano. Estou entusiasmado por poder levá-la até um clímax épico e sangrento”, escreveu o autor nas redes sociais.

O caos instalou-se no final da quarta temporada 🧨

Depois de quatro temporadas de conspirações, manipulações políticas e explosões de corpos humanos, The Boys terminou a sua penúltima temporada com um golpe brutal para os heróis — e um triunfo quase absoluto dos vilões.

A estratégia da super-inteligente Sister Sage (Susan Heyward) pôs os “Supes” no comando do país, enquanto Homelander (Antony Starr) consolidou o seu poder ao controlar a presidência dos Estados Unidos. O país mergulha em lei marcial, com exércitos de super-heróis a eliminar qualquer opositor.

Do outro lado, Butcher (Karl Urban), corroído por visões e pela doença, acaba por sucumbir ao lado mais negro — obtendo novos poderes e destruindo os planos de Hughie (Jack Quaid) e Victoria Neuman (Claudia Doumit) para derrubar a Vought. O resultado? Um banho de sangue. Literalmente.

Agora, Butcher carrega um vírus capaz de matar todos os Supes, enquanto Starlight (Erin Moriarty) foge pelos céus — e os fãs ficam suspensos entre o desespero e a antecipação.

O que esperar da temporada final ⚡

A quinta temporada promete explorar a ascensão do fascismo nos Estados Unidos, com Homelander a consolidar o seu domínio total e a transformar o país numa distopia comandada por super-poderes.

A dúvida que paira: Butcher e Starlight conseguirão deter Homelander — ou serão consumidos pela própria violência que tentam combater?

Entre as tramas esperadas, há também o reencontro com Soldier Boy (Jensen Ackles), visto congelado no final da quarta temporada, e novas dinâmicas entre Sister Sage e Homelander — uma parceria tão inteligente quanto perigosa.

A produção vai trazer de volta o elenco principal: Karl UrbanAntony StarrJack QuaidErin MoriartyLaz AlonsoKaren FukuharaTomer CaponeChace Crawford e Jensen Ackles.

Data de estreia e o que vem antes

Segundo Karl Urban, a série regressará em 2026 para o seu capítulo final. “É tudo por agora, pessoal. Vemo-nos daqui a dois anos — quem me dera que fosse mais cedo”, escreveu o actor no Instagram, confirmando que o elenco já terminou as filmagens.

Entretanto, os fãs podem matar saudades do universo com a segunda temporada de Gen V, o spin-off universitário de The Boys, que deverá estrear antes da conclusão da série principal.

Um adeus sangrento, satírico e sem filtros 🩸

Desde 2019, The Boys revolucionou o género dos super-heróis com uma abordagem sarcástica e brutal, desmontando o culto da celebridade, a política e o próprio capitalismo corporativo da cultura pop.

Agora, a despedida promete ser um espectáculo de destruição total, fiel ao espírito da série: “um final gory, épico e húmido”, como disse Kripke — uma frase tão absurda quanto perfeita para descrever The Boys.

🪄 Polémica nos bastidores da série Harry Potter: cães farejadores chamados após suspeitas de droga no set

A nova produção da HBO inspirada no universo de J. K. Rowling enfrenta acusações de consumo de substâncias ilícitas — e a Warner Bros. já reagiu com medidas drásticas.

Nem todas as histórias mágicas acontecem em Hogwarts — e esta está mais próxima de um feitiço de descontrolo do que de qualquer encanto. A nova série inspirada em Harry Potter, atualmente em filmagens nos estúdios da Warner Bros. Leavesden, no Reino Unido, viu-se envolta em polémica após surgirem suspeitas de consumo de drogas entre elementos da equipa técnica.

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De acordo com o jornal britânico The Sun, a produção decidiu contratar cães farejadores treinados para patrulhar o local, depois de denúncias internas apontarem para o uso de cocaína durante o trabalho. O caso torna-se ainda mais delicado tendo em conta que grande parte do elenco é composta por menores de idade.

Cães à porta… e tensão nos corredores 🐕

Fontes próximas da produção revelaram que os cães se encontram agora junto às entradas dos estúdios entre as 7h e as 8h da manhã, precisamente quando a maioria da equipa chega para trabalhar.

“Há cães todas as manhãs para apanhar pessoas que tentam trazer droga. Algumas pessoas estão a consumir enquanto trabalhamos, e isso tem deixado o ambiente tenso”, disse uma fonte ao The Sun.

A notícia causou desconforto entre os profissionais, com alguns funcionários a tentar contornar as verificações, chegando ao estúdio antes da hora prevista para evitar os controlos de segurança.

Warner Bros. reage e tenta manter a calma

Uma porta-voz da Warner Bros. Leavesden confirmou a presença dos cães e justificou a medida como parte de um protocolo de segurança já existente, minimizando a gravidade da situação.

“Como parte dos protocolos de segurança há muito estabelecidos, qualquer pessoa que entre nos estúdios está sujeita a verificações intermitentes de segurança e bem-estar, incluindo o uso de cães farejadores”, afirmou.

Apesar da tentativa de tranquilizar o público, a notícia gerou preocupação entre os fãs e os pais dos jovens atores, que temem que o ambiente de filmagens possa estar comprometido.

A série mais vigiada do ano ✨

A adaptação televisiva de Harry Potter, produzida pela HBO Max, é um dos projetos mais aguardados dos próximos anos. A série pretende recontar toda a saga dos sete livros ao longo de dez anos, com novos atores nos papéis principais e um tom mais fiel aos livros.

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Mas esta polémica veio lançar uma sombra sobre o início das filmagens. Entre cães farejadores, rumores e medidas de contenção, o mundo mágico de Hogwarts parece ter ganho um toque bem mais terreno — e menos encantador — do que o esperado.

✨ Harry Potter: Conhece Arabella Stanton, a nova Hermione que já está a encantar o mundo mágico da HBO

A jovem actriz britânica de 11 anos foi escolhida entre 30 mil candidatas para interpretar Hermione Granger na aguardada série de Harry Potter — e já está a fazer magia mesmo antes da estreia.

A magia regressa — e com um novo trio a caminho de Hogwarts! A HBO prepara-se para lançar a sua série de Harry Potter, que vai adaptar os sete livros de J. K. Rowling ao longo de dez anos. E a nova geração de feiticeiros já tem rostos: Arabella Stanton será Hermione GrangerDominic McLaughlin interpretará Harry Potter, e Alastair Stout será o novo Ron Weasley.

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Mas é Arabella, uma actriz britânica de apenas 11 anos, quem está a roubar as atenções. Escolhida entre mais de 30 mil crianças num processo de casting épico, a jovem tem conquistado o público com o seu talento precoce — e com uma curiosa ligação ao universo mágico: antes mesmo da estreia, já emprestou a voz à nova versão áudio-cinematográfica de Harry Potter e a Pedra Filosofal, que conta ainda com Cush Jumbo como narradora e Hugh Laurie no papel de Dumbledore.

A magia por trás da nova Hermione 🪄

Arabella Stanton pode ser nova, mas fala de Harry Potter com a paixão de uma fã veterana. Em declarações divertidas, revelou estar “mágicamente silenciada” por um feitiço “Mimblewimble” — um toque de humor que deixou claro o quanto vive o papel.

“Adoro livros, e a ligação com a Hermione é evidente nisso”, contou a actriz, num entusiasmo contagiante.

O showrunner Francesca Gardiner (Succession) e o realizador Mark Mylod elogiaram a química entre os três protagonistas:

“O talento destes jovens actores é maravilhoso de presenciar. Mal podemos esperar que o mundo veja a magia que eles vão criar em cena.”

Um novo feitiço para uma velha história ✨

A série da HBO promete adaptar os sete livros ao longo de uma década, oferecendo um olhar mais profundo sobre personagens e acontecimentos que os filmes tiveram de condensar. A ambição é grande: uma produção de longo fôlego que pretende ser a versão mais fiel e emocional de Harry Potter até hoje.

primeira temporada está prevista para 2027, e o entusiasmo entre os fãs já é digno de uma estreia no Grande Salão. Entre debates sobre o novo elenco, teorias sobre a abordagem visual e a promessa de regressar a Hogwarts com um olhar fresco, é seguro dizer: a febre de Harry Potter vai recomeçar com força total.

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Com Arabella Stanton a liderar o novo trio mágico, o universo de Harry Potter prepara-se para uma nova era — uma mistura de nostalgia, emoção e descoberta. Se crescer com magia era o sonho de uma geração, esta série promete reacender a chama… e talvez até conquistar novos aprendizes de feiticeiro.

🎬 Prestes a Explodir: Kathryn Bigelow regressa com ambição e técnica — mas o filme implode sob o peso da repetição

O muito aguardado regresso da realizadora de Estado de Guerra e 00:30 A Hora Negra é um exercício brilhante de tensão técnica que, infelizmente, se afoga na própria estrutura narrativa.

Há filmes que nos prendem ao ecrã pela tensão e outros que nos afastam pelo cansaço. Prestes a Explodir (A House of Dynamite), o novo trabalho de Kathryn Bigelow, tenta ser os dois — e acaba por cair na segunda categoria. Depois de mais de uma década afastada das câmaras, a realizadora vencedora de Óscar regressa com uma promessa: voltar a explorar a crise existencial e a ameaça da destruição nuclear. E, pelo menos no início, cumpre com mestria.

O filme — disponível na Netflix desde 24 de Outubro — arranca com uma sequência de cortar a respiração: um míssil balístico é detectado a caminho de Chicago, e a Casa Branca tem apenas 19 minutos para reagir. Esse primeiro acto, centrado em Rebecca Ferguson e Anthony Ramos, é puro cinema de alta voltagem. Bigelow domina a urgência e o tempo real como poucos, e cada segundo parece esticar-se num crescendo de nervos e decisões impossíveis.

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A realização é meticulosa, a tensão palpável e a banda sonora de Volker Bertelmann funciona como um coração a bater descontrolado. Neste início, Prestes a Explodir é uma obra-prima em miniatura.

A armadilha da reiteração

Mas então… o filme recomeça.

Literalmente.

Bigelow divide a narrativa em três actos que contam os mesmos 19 minutos, vistos de diferentes perspectivas — primeiro da base militar, depois do comando estratégico e, finalmente, do ponto de vista político. É uma estrutura ousada e, em teoria, fascinante: explorar a banalidade da crise nuclear e o colapso da decisão humana sob pressão. Na prática, porém, torna-se um exercício intelectualmente admirável mas emocionalmente vazio.

A cada repetição, a tensão dissipa-se. Os diálogos são reciclados, as personagens deixam de evoluir e o espectador perde o investimento emocional. O que começou como um thriller de contagem decrescente transforma-se num ensaio académico sobre a impotência burocrática.

Bigelow e o argumentista Noah Oppenheim pretendem mostrar que, perante o apocalipse, a humanidade é incapaz de agir — que a dúvida é o verdadeiro inimigo. A ideia é poderosa, mas o método é esgotante.

Um elenco de luxo em busca de propósito

Nem o elenco estelar — com Idris ElbaJared Harris e Kaitlyn Dever — consegue escapar à repetição. As suas personagens funcionam como peças num tabuleiro de tese, sem arcos emocionais ou decisões transformadoras. Os breves detalhes de vida pessoal (a filha distante, o filho doente, o pedido de casamento adiado) parecem mais notas de rodapé do que motivações humanas.

O resultado é um filme tecnicamente impecável mas emocionalmente árido. A tensão inicial dissolve-se num ciclo estéril de déjà-vu cinematográfico. Bigelow queria mergulhar na mente humana diante do colapso global, mas acabou por criar um labirinto de espelhos onde nada avança e tudo se repete.

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Uma cineasta ainda em plena forma — mas em busca de emoção

Mesmo falhando como narrativa, Prestes a Explodir confirma que Bigelow continua a ser uma mestra da mise-en-scène e do cinema físico. O seu olhar continua feroz, e o domínio do som e da montagem é de uma precisão cirúrgica. O problema é que, quando o filme mais precisa de alma, ela desaparece sob a estrutura rígida da experiência.

No final, resta uma sensação paradoxal: Bigelow acerta no conceito e falha no coração. Prestes a Explodir é, ironicamente, um filme que nunca explode.

🌊 Documentário sobre Rabo de Peixe torna-se viral e conquista o top 10 da Netflix em cinco países

Entre aplausos e memes, a história real dos pacotes de cocaína que deram origem à série açoriana voltou a apaixonar — e a surpreender — o público internacional.

O fenómeno de Rabo de Peixe voltou a fazer ondas — desta vez, em formato documental. Maré Branca: A Surreal História de Rabo de Peixe, lançado na Netflix a 17 de Outubro, transformou-se num sucesso inesperado, chegando ao top 10 da plataforma em cinco países, incluindo Portugal, Canadá, Suíça, Croácia e Luxemburgo.

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Tudo começou quando a página britânica Unilad, uma das maiores comunidades digitais do mundo (com mais de 51 milhões de seguidores no Facebook e quase 6 milhões no Instagram), partilhou a insólita história da vila açoriana. O resultado? Um tsunami de visualizações, comentários e memes.

“A Netflix lançou um bizarro documentário sobre como uma vila inteira ficou viciada em cocaína depois de um plano de tráfico correr mal”, dizia a publicação. A frase, tão absurda quanto verdadeira, captou a atenção de milhões de pessoas que nunca tinham ouvido falar de Rabo de Peixe.

Uma história real digna de cinema

O documentário revisita os acontecimentos de 2001, quando um pescador da ilha de São Miguel encontrou dezenas de pacotes de cocaína de alta pureza que deram à costa — e que rapidamente mudaram a vida da comunidade local.

De repente, uma vila pacata viu-se no centro de uma história de crime, dependência e desespero, com as autoridades a correr contra o tempo para controlar o caos. Como resume a sinopse oficial, trata-se de “uma história surreal, mas real, que marcou para sempre os habitantes de Rabo de Peixe”.

Do drama real ao sucesso global

O sucesso do documentário surge depois do fenómeno da série de ficção Rabo de Peixe, criada por Augusto Fraga, que dramatizou os mesmos eventos e se tornou um dos maiores sucessos portugueses da Netflix. Após uma segunda temporada estreada também a 17 de Outubro, já se fala num terceiro capítulo em preparação.

Mas desta vez, o destaque foi mesmo para a história real — e para as reacções bem-humoradas nas redes sociais. “Acho que encontrei o meu próximo destino de férias”, brincou um utilizador. Outro comentou: “Levaram os pacotes de férias a outro nível.”

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Um fenómeno à escala internacional

A publicação da Unilad já soma milhares de partilhas e comentários, ajudando a transformar Maré Branca num fenómeno global. O público internacional ficou fascinado com a mistura de tragédia, ironia e absurdo que caracteriza a história de Rabo de Peixe — um pequeno ponto no mapa que, mais uma vez, conquistou o mundo.

Fãs de Star Wars contratam avião para pedir o regresso de Ben Solo ✈️

Após Adam Driver revelar que o filme The Hunt for Ben Solo foi cancelado pela Disney, um grupo de fãs decidiu protestar… nos céus.

O universo de Star Wars continua a provar que nenhuma paixão é mais forte do que a dos seus fãs — nem mesmo a Força. Dias depois de Adam Driver confirmar que o filme The Hunt for Ben Solo foi rejeitado pela Disney, um avião sobrevoou os estúdios da empresa com uma faixa a dizer: “Save The Hunt for Ben Solo”.

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A iniciativa foi organizada pela fã Lianna Al Allaf, que pagou do próprio bolso o protesto aéreo, com o objectivo de sensibilizar os executivos da Disney e da Lucasfilm. “Espero que esta faixa mostre o quanto o personagem significa para nós”, explicou. “Queremos que saibam que o público realmente deseja este filme.”

O filme que nunca veremos

Segundo Adam Driver, o projecto — coescrito por Rebecca Blunt e Scott Z. Burns — exploraria a redenção de Ben Solo após os eventos de A Ascensão de Skywalker. Seria um drama introspectivo, mais próximo de O Império Contra-Ataca do que de uma aventura espacial explosiva.

“Queríamos algo mais contido, com menos efeitos e mais alma”, contou Driver. “Para mim, O Império Contra-Ataca é o padrão. O Steven [Soderbergh] entende esse tipo de cinema — ético, humano e sem concessões.”

O actor revelou ainda que passou dois anos a desenvolver o projecto com Steven Soderbergh, e que o argumento foi bem recebido internamente por Kathleen KennedyCary Beck e Dave Filoni. Contudo, quando chegou às mãos de Bob Iger e Alan Bergman, a reacção foi fria: “Eles não conseguiam perceber como Ben Solo podia estar vivo. E acabou ali”, lamentou.

“Um dos melhores guiões em que participei”

Visivelmente desiludido, Adam Driver classificou o cancelamento como uma perda para o público. “Era um dos guiões mais incríveis em que já estive envolvido”, afirmou. Já Soderbergh, fiel ao seu humor irónico, comentou: “Adorei fazer o filme na minha cabeça. Só lamento que os fãs não o possam ver.”

A revolta dos fãs

O veto ao filme acendeu a faísca na galáxia dos fãs. As hashtags #SaveBenSolo e #TheHuntForBenSolo tornaram-se virais nas redes sociais, com milhares de publicações a pedir à Disney que reconsidere a decisão. Muitos fãs consideram que o estúdio sofre de “excesso de prudência corporativa”, que tem limitado a criatividade e a ousadia das novas produções.

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A Disney e a Lucasfilm, por sua vez, recusaram comentar o caso, mas a mensagem já foi entregue — literalmente, pelos céus. E se depender da determinação dos fãs, o filho de Han e Leia pode muito bem voltar a levantar voo um dia destes.

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos chega à Disney+ já em Novembro!

Depois da estreia nos cinemas em Julho, o novo filme da Marvel com Pedro Pascal e Vanessa Kirby tem finalmente data marcada para chegar ao streaming.

Os fãs da Marvel já podem marcar na agenda: a partir de 5 de NovembroQuarteto Fantástico: Primeiros Passos ficará disponível na Disney+. O filme, que estreou nas salas de cinema em Julho, será assim a próxima grande adição ao catálogo do estúdio, confirmando os rumores que circulavam nas últimas semanas.

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A notícia foi primeiro avançada pelo site io9 e, pouco depois, confirmada pela própria Disney, através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter). Uma confirmação que deixou os fãs em contagem decrescente para rever — ou ver pela primeira vez — a nova versão deste clássico grupo de super-heróis.

Uma nova era para o Quarteto Fantástico

The Fantastic Four: First Steps marca o recomeço oficial do Quarteto Fantástico dentro do Universo Cinemático da Marvel (MCU). O filme apresenta Pedro Pascal como Reed Richards (Mr. Fantastic), Vanessa Kirby como Sue Storm (Mulher Invisível), Joseph Quinn como Johnny Storm (Tocha Humana) e Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm (Coisa).

Além do quarteto, o elenco conta ainda com Julia Garner no papel do Silver Surfer e Ralph Ineson como o temível Galactus, numa abordagem que combina o espírito de aventura dos filmes originais com o toque épico e emocional que a Marvel tem procurado nesta nova fase.

Da estreia no cinema ao sucesso no streaming

Após o lançamento em Julho, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos foi amplamente elogiado pelo tom mais maduro e pela química entre os protagonistas, com destaque para a performance de Pascal, que trouxe uma presença mais introspectiva e científica ao líder do grupo.

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A chegada do filme à Disney+ surge quatro meses depois da estreia em sala — uma janela típica para as produções mais recentes da Marvel — e promete reacender o entusiasmo antes dos próximos títulos do MCU.

A partir de 5 de Novembro, portanto, a missão está clara: preparar o sofá, ligar o Disney+ e mergulhar de novo nas origens do supergrupo que inaugurou a Era de Ouro da Marvel.