“Industry”: Quarta Temporada Conclui Filmagens — E Há Bastidores para Ver!

A série da HBO Max tornou-se uma das mais vistas de 2024 e prepara-se agora para regressar com novos episódios recheados de tensão, ambição… e surpresas no elenco.

As câmaras já se desligaram no set da quarta temporada de Industry. A série britânica da HBO Max, que desde a sua estreia tem vindo a conquistar a crítica e o público, terminou oficialmente as filmagens dos novos episódios — e os bastidores da despedida já circulam nas redes sociais.

ver também : Adeus a Jonathan Kaplan: Morreu o Realizador de Os Acusados e de Mais de 50 Episódios de Serviço de Urgência

Foi Konrad Kay, cocriador da série, quem partilhou nas stories do Instagram um vídeo emotivo onde se vêem as atrizes Marisa Abela e Myha’la a abraçarem-se e a celebrar o fim das gravações. Apesar do entusiasmo, ainda não há data oficial para a estreia da nova temporada.

Mudanças e regressos no elenco

A nova temporada traz alterações significativas no elenco. Em Fevereiro, foi confirmado que Harry Lawtey, uma das caras centrais da série desde o início, não participará na quarta temporada devido a conflitos de agenda. A ausência do actor promete mexer com a dinâmica entre as personagens, embora os detalhes da narrativa ainda estejam bem guardados.

Por outro lado, há reforços de peso: Max Minghella, conhecido pelos seus papéis em A Rede SocialO Conto da Aia e Tudo Pelo Poder, junta-se ao universo de Industry. O actor britânico traz consigo uma carreira recheada de interpretações marcantes e promete agitar o mundo das finanças retratado na série.

Kit Harington, que se estreou na terceira temporada, regressa para continuar a sua jornada como o enigmático e poderoso personagem do mundo financeiro. A seu lado permanecem Myha’la, Marisa Abela, Ken Leung, Sagar Radia e Miriam Petche, num elenco que continua a ser uma das grandes forças da série.

Uma visão implacável sobre o mundo financeiro

Desde o seu lançamento, Industry destacou-se pelo retrato cru e estilizado da ambição desmedida, da desigualdade de classes e da pressão sufocante do sector financeiro em Londres. A série, criada por Mickey Down e Konrad Kay, tornou-se um verdadeiro espelho distorcido do mundo corporativo — e uma das apostas mais ousadas da HBO dos últimos anos.

Francesca Orsi, vice-presidente executiva da HBO, não esconde o entusiasmo:

“Durante três temporadas, Industry tem sido inabalável na forma como examina a ambição e classe, solidificando-se como um drama marcante da HBO. […] Não temos dúvidas de que Mickey e Konrad […] vão elevar a quarta temporada a um nível ainda maior.”

Expectativas em alta

Depois do sucesso da terceira temporada, considerada por muitos como a mais intensa e refinada até à data, a quarta parte da série promete elevar ainda mais a fasquia. A escrita afiada, as interpretações de alto nível e a abordagem visual ousada continuam a ser as marcas de água de uma série que não tem medo de mostrar o lado mais sombrio do sucesso.

Com as gravações concluídas, os fãs aguardam agora por novidades quanto à data de estreia e — claro — pelos primeiros trailers que nos farão voltar à selva financeira da City londrina.

ver também : “Bons Genes” ou Mau Gosto? Sydney Sweeney no centro de polémica que mistura moda, política e racismo

De Volta à Alta Sociedade: The Gilded Age  Renovada Para Quarta Temporada 🎩

A série histórica de Julian Fellowes conquista novos recordes e garante futuro brilhante na HBO Max

Parece que os dramas da elite nova-iorquina do século XIX ainda têm muito para dar. A HBO Max confirmou oficialmente a renovação de The Gilded Age para uma quarta temporada, numa altura em que a terceira ainda decorre — e bate recordes.

ver também : John Cena Está de Volta: Segunda Temporada de Peacemaker Já Tem Trailer e Data de Estreia 💥

A criação de Julian Fellowes (Downton Abbey) começou de forma modesta, mas foi crescendo em audiência e ambição. Agora, após o sucesso retumbante da terceira temporada, que termina a 11 de agosto, a série entra para a lista das grandes apostas da HBO Max.

Uma terceira temporada em alta rotação

Com episódios exibidos ao domingo nos EUA, The Gilded Age tem registado subidas consistentes de audiência, semana após semana. O quinto episódio, transmitido a 20 de julho, foi visto por quatro milhões de espectadores nos primeiros três dias — o melhor resultado de sempre da série. E, segundo o Deadline, a audiência subiu 20% em relação à temporada anterior. Não admira, por isso, que a renovação fosse apenas uma formalidade.

“A terceira temporada foi aclamada pela crítica, com a Variety e a Entertainment Weekly a proclamarem esta temporada como ‘a melhor até agora’, enquanto a Vulture a considerou ‘imperdível’”, sublinha o comunicado da HBO. Já Francesca Orsi, responsável da HBO, não esconde o entusiasmo: “Estamos muito felizes por continuar a explorar as grandes ambições destas personagens para o que prometemos ser uma quarta temporada emocionante”.

Conflitos de ópera, escândalos e… comboios

A nova temporada mergulha nos bastidores da chamada Guerra das Óperas, um verdadeiro duelo aristocrático que abalou a alta sociedade nova-iorquina. Bertha Russell, mais determinada do que nunca, procura solidificar a ascensão da sua família com um novo plano ambicioso, enquanto o marido George arrisca tudo num investimento ferroviário que pode transformar — ou destruir — o seu império.

Entretanto, do outro lado da rua, a casa dos Brook vive um turbilhão com o inesperado empoderamento de Ada, que desafia a rígida Agnes. Há também espaço para o romance, com Peggy a conhecer um médico charmoso cuja família… não aprova lá muito a sua carreira.

Tudo isto enquanto a própria cidade de Nova Iorque evolui e se industrializa, pondo à prova a moralidade, os valores e a própria identidade destas personagens. Afinal, como recorda a série, “nenhuma vitória chegou sem sacrifício”.

ver também : Art the Clown Está de Volta e Não Está Para Brincadeiras 🎈

Um elenco de luxo à altura da opulência

O elenco continua a ser um dos grandes trunfos da produção, com interpretações sólidas e nuances que elevam o drama aristocrático a outro nível. Carrie Coon, Christine Baranski, Cynthia Nixon, Morgan Spector, Denée Benton, Louisa Jacobson e Taissa Farmiga lideram um conjunto de talentos em plena forma, acompanhados por nomes como Harry Richardson, Blake Ritson, Ben Ahlers, Dylan Baker e Kate Baldwin.

John Cena Está de Volta: Segunda Temporada de Peacemaker Já Tem Trailer e Data de Estreia 💥


James Gunn volta a carregar na violência (e no sarcasmo) no regresso do vigilante mais politicamente incorrecto da DC Comics

James Gunn volta a carregar na violência (e no sarcasmo) no regresso do vigilante mais politicamente incorrecto da DC Comics

Com Superman a triunfar nos cinemas e a abrir alas para o novo Universo Cinematográfico da DC Studios, James Gunn não perdeu tempo a lembrar aos fãs que Christopher Smith — também conhecido como Peacemaker — continua vivo, bem e pronto para fazer explodir mais umas quantas cabeças. Literalmente.

ver também : Lobisomens à Solta: Frank Grillo Lidera a Luta Pela Sobrevivência na Noite de Superlua 🌕

Foi na Comic-Con de San Diego que Gunn e o elenco da série, liderado pelo inconfundível John Cena, revelaram o muito aguardado trailer da segunda temporada. A série regressa à HBO Max a 22 de agosto com oito novos episódios, todos escritos pelo próprio Gunn, que também realiza três deles, incluindo o primeiro.

A paz justifica os meios… todos os meios

Na segunda temporada, Peacemaker confronta um mundo alternativo onde tudo aquilo com que sempre sonhou parece ao alcance da mão. Mas, como seria de esperar, esta “realidade perfeita” traz consigo demónios do passado e decisões que não se resolvem com socos ou explosivos — ou talvez se resolvam, estamos a falar do Peacemaker, afinal de contas.

O trailer revela um tom mais sombrio mas mantém o humor delirante e violento que marcou a estreia. Cena continua a demonstrar um timing cómico surpreendente (para um antigo lutador da WWE) e o elenco está mais afinado do que nunca, com destaque para Danielle Brooks, Jennifer Holland, Freddie Stroma e Steve Agee, a que se juntam agora Frank Grillo, Tim Meadows e Sol Rodriguez.

James Gunn em grande forma

O criador de PeacemakerGuardians of the Galaxy e agora o novo Superman parece imparável. Com a DC Studios a renascer das cinzas, esta segunda temporada de Peacemaker surge como a ponte ideal entre o que foi o DCEU e o que será o futuro brilhante (e um bocadinho sangrento) da DC no pequeno ecrã.

Além da ação e do humor negro característicos, espera-se uma exploração mais profunda da psique do herói com tiques fascistas e coração mole — uma combinação que apenas James Gunn conseguiria tornar empática, hilariante e explosiva ao mesmo tempo.

Preparado para mais caos?

Se ainda não viste a primeira temporada, tens até 22 de agosto para te pores em dia. E se já és fã, prepara-te para mais piadas desconfortáveis, violência estilizada e, claro, um capacete novo para o Peacemaker. Porque um herói como este merece sempre um capacete mais ridículo do que o anterior.

ver também : Art the Clown Está de Volta e Não Está Para Brincadeiras 🎈

“O Último Destino: Descendência” — Terror de Sucesso Já Tem Estreia Marcada na HBO Max

🎬 Sexto filme da saga chega ao streaming a 1 de agosto e promete continuar a alimentar pesadelos com estilo

A morte não falha. Mas, pelos vistos, os subscritores da HBO Max não terão de pagar mais um cêntimo para a ver chegar com toda a fúria. “O Último Destino: Descendência”, o mais recente capítulo da clássica saga de terror, estreia-se a 1 de agosto na plataforma de streaming78 dias após a estreia nos cinemas — e chega sem custos adicionais para quem já subscreve o serviço.

ver também : Micheal Ward, Revelação de “Top Boy” e “Império da Luz”, Acusado de Violação pela Polícia Britânica

A Morte tem nova geração para caçar

Desde que a série de filmes Final Destination nos traumatizou com premonições mortais no virar do milénio, que milhões de espectadores passaram a encarar aviões, autoestradas, parques de diversões e… tudo o resto, com uma saudável dose de paranóia.

Depois de um hiato de 14 anos, “O Último Destino: Descendência” chega para provar que a fórmula continua afiada — ou mortalmente cortante. O novo filme apresenta Kaitlyn Santa Juana no papel de uma jovem universitária perseguida por um violento pesadelo que insiste em repetir-se. Ao regressar a casa, procura ajuda junto da avó, uma mulher misteriosa que escapou à Morte décadas antes e que poderá deter o segredo para quebrar o ciclo que ameaça exterminar toda a família.

A saga mais rentável (e criativa) da Morte

Estreado entre maio e junho de 2025, o sexto filme superou todas as expectativas, tornando-se o maior sucesso comercial da saga: com 285 milhões de dólares de receita mundial, é já o 12.º maior sucesso de bilheteira do ano.

E se tivermos em conta o orçamento de apenas 50 milhões de dólares, seria difícil encontrar outra produção com retorno tão eficiente em 2025. Tudo isto sem nomes de peso no elenco — um feito que prova a força da marca e da sua legião de fãs, sempre prontos a serem surpreendidos por novas e imaginativas formas de a Morte fazer o seu trabalho.

O regresso da fórmula (im)parável

Com base no mesmo princípio que tornou a saga um sucesso — alguém escapa a uma tragédia por premonição, só para descobrir que a Morte tem um plano — Descendência renova o universo da série com elementos de legado familiar, superstição antiga e um toque mais íntimo, sem perder o prazer perverso das suas coreografias fatais.

ver também . Scott Eastwood e Sylvester Stallone em Alta Tensão: “Alarum: Código Mortal” Chega aos Cinemas a 7 de Agosto

Preparem-se para mais acidentes em cadeia, olhares paranoicos para objectos inofensivos e a certeza de que ninguém escapa.

Nick Frost é o novo Hagrid: HBO arranca rodagem da série “Harry Potter” com primeiras imagens oficiais

A nova série de Harry Potter já está em marcha. Esta segunda-feira, a HBO confirmou o início das filmagens nos estúdios Leavesden, no Reino Unido — os mesmos onde foram rodados os oito filmes da saga original — e revelou a primeira imagem de Nick Frost no papel de Rubeus Hagrid. Sim, o mesmo Nick Frost das comédias Shaun of the Dead e Hot Fuzz, agora transformado no gigante bonacheirão de Hogwarts.

ver também : O Regresso de uma Lenda Disparatada: Liam Neeson Brilha no Reboot de The Naked Gun

A fotografia divulgada mostra o actor britânico irreconhecível: barba farta, cabelo desgrenhado, casaco volumoso e uma expressão entre o perplexo e o paternal. A internet não demorou a reagir, dividida entre surpresa e entusiasmo, com muitos a elogiar a escolha inesperada e outros a recordar, com saudade, a interpretação icónica de Robbie Coltrane.

A série, cuja estreia está prevista para 2027, promete uma abordagem mais fiel aos livros de J.K. Rowling, com cada temporada a adaptar um dos sete volumes. Produzida com um orçamento milionário, a nova versão pretende oferecer espaço à riqueza narrativa do universo mágico, explorando personagens secundárias, linhas temporais e pormenores muitas vezes sacrificados nos filmes.

No elenco, além de Nick Frost, há mais nomes de peso. John Lithgow dará vida a Albus Dumbledore, Janet McTeer será Minerva McGonagall e Paapa Essiedu vestirá a pele de Severus Snape. Quanto ao trio protagonista, foi finalmente confirmado: Dominic McLaughlin é Harry, Arabella Stanton é Hermione e Alastair Stout é Ron.

A realização está a cargo de Mark Mylod (Succession, Game of Thrones) e o argumento será liderado por Francesca Gardiner (His Dark Materials), com produção de luxo garantida por Casey Bloys e a equipa da HBO Max. O objectivo, segundo os produtores, é claro: contar a história de Harry Potter como nunca antes foi feita na televisão — com tempo, detalhe e um profundo respeito pelo material original.

A série será rodada maioritariamente no Reino Unido, com passagens previstas por locações reais na Escócia e na Irlanda. Ao todo, estão previstas sete temporadas, com possibilidade de temporadas extra para expandir o universo mágico.

ver também : Emmys 2025: Favoritos, Surpresas e a Luta Pelo Regresso da Glória Televisiva

Ainda sem data oficial de estreia, a série está a gerar um misto de entusiasmo e expectativa. Com as primeiras imagens de Hagrid já a circular, a pergunta agora é: quem será o próximo personagem a ser revelado?

Emmys 2025: Favoritos, Surpresas e a Luta Pelo Regresso da Glória Televisiva

À medida que se aproxima a cerimónia dos Emmys de 2025, a indústria televisiva entra em modo de campanha total, com estratégias de bastidores, projeções, estatísticas e uma avalanche de expectativas. Este ano, os três grandes contendores são Severance (Apple TV+), The Studio (Apple TV+) e The Penguin (HBO Max), com nomeações impressionantes. No entanto, há surpresas a emergir — como Adolescence, uma produção britânica da Netflix que entrou directamente na corrida ao topo com 13 nomeações e excelentes probabilidades.

Ver também : Spider-Man 4 promete corrigir o maior erro do MCU — palavra de Tom Holland

The Studio e Seth Rogen lideram a comédia

A sátira The Studio não só quebrou o recorde de nomeações numa estreia (23 nomeações!), como se tornou a nova menina-dos-olhos da crítica e da Academia. Seth Rogen, que escreve, realiza, produz e protagoniza, pode juntar-se ao restrito clube de artistas que venceram quatro Emmys numa só noite. Entre os rivais, The Bear ainda tem presença forte, mas o seu impacto crítico parece ter abrandado na terceira temporada. Hacks continua firme, apesar da ausência de Paul W. Downs na categoria de actor secundário.

Catherine O’Hara, nomeada tanto por The Studio como por The Last of Us, poderá ser uma das surpresas da noite. E numa época de viragem, é possível que Hannah Einbinder (Hacks) ou Janelle James (Abbott Elementary) consigam finalmente o prémio merecido.

Severance vs. The Pitt no drama

Com 27 nomeações, Severance continua a ser o colosso da categoria de drama, mas terá de enfrentar a revelação do ano: The Pitt (HBO Max), que soma 13 nomeações e entusiasmo crescente. Adam Scott e Noah Wyle estão frente a frente na corrida para Melhor Actor Principal em Drama, enquanto Britt Lower poderá fazer história como Melhor Actriz Principal — se conseguir vencer a lendária Kathy Bates, a única nomeada por Matlock, o que pode jogar contra si.

Tramell Tillman poderá marcar um momento histórico, ao tornar-se o primeiro actor negro a vencer o prémio de Melhor Actor Secundário em Drama, graças ao seu enigmático Milchik em Severance.

A categoria limitada: Adolescence rouba o protagonismo

Embora The Penguin tenha confirmado o favoritismo com 24 nomeações, o verdadeiro choque veio de Adolescence. Esta série britânica, protagonizada por Stephen Graham, é apontada como favorita em seis categorias, incluindo Direcção, Argumento e Actores Secundários. Owen Cooper e Erin Doherty são apostas fortes, enquanto Michelle Williams (Dying for Sex) e Cristin Milioti (The Penguin) travam uma batalha renhida pelo troféu de Melhor Actriz Principal em Série Limitada.

A diversidade em destaque (e em dívida)

Os Emmys deste ano poderão quebrar algumas barreiras. Além de Tramell Tillman, Liza Colón-Zayas pode repetir a vitória como Melhor Actriz Secundária em Comédia, sendo a primeira latina a ganhar nesta categoria no ano passado. Catherine O’Hara, Harrison Ford (pela primeira nomeação da carreira!), e Bryan Cranston (nomeado por The Studio) adicionam prestígio e emoção ao conjunto dos candidatos.

E as previsões?

Se a tendência se mantiver, The Studio poderá dominar a comédia com um misto de inovação e nostalgia. Severance, com a sua realização meticulosa por Ben Stiller e Jessica Lee Gagné, tentará consolidar-se como a série de drama mais relevante do pós-Succession. E Adolescence, com o seu realismo cru e emoção contida, pode ser a surpresa da noite, roubando troféus à produção mais “pesada” de Colin Farrell, The Penguin.

Ver também: “A Vida Entre Nós”: Stéphane Brizé regressa com um retrato terno e melancólico do amor que persiste no tempo

A contagem decrescente para os Emmys termina a 14 de Setembro, e até lá, espera-se muita campanha, controvérsia e especulação.

Abandono Surpreendente: Neil Druckmann Afasta-se de “The Last of Us” Antes da Terceira Temporada

O criador do universo pós-apocalíptico diz adeus à série da HBO para se focar nos próximos jogos da Naughty Dog

ver também : Adeus, Mestre dos Sonhos: Segunda Temporada de “The Sandman” Chega à Netflix para um Último Ato Épico

Fim de uma Era… para Começo de Outra

Num movimento que apanhou muitos fãs de surpresa, Neil Druckmann anunciou oficialmente o seu afastamento da série The Last of Us, da HBO. Co-criador da série e criador do jogo original da Naughty Dog, Druckmann foi uma das peças fundamentais na adaptação de um dos títulos mais emblemáticos da PlayStation — agora, decide passar o testemunho.

“Foi uma decisão difícil”, escreveu Druckmann num comunicado partilhado na conta oficial da Naughty Dog. “Mas com o trabalho concluído na segunda temporada e antes de qualquer desenvolvimento significativo na terceira, este é o momento certo para focar a minha atenção na Naughty Dog e nos projetos futuros do estúdio.” Um desses projetos será Intergalactic: The Heretic Prophet, um novo jogo que o próprio está a escrever e realizar.

Halley Gross Também Diz Adeus

Mas Druckmann não é o único a sair. Halley Gross, coargumentista de The Last of Us Part II e uma das figuras criativas da primeira temporada da série, também anunciou o seu afastamento. “Decidi abrir espaço para o que aí vem”, afirmou, sem revelar se isso implica novos projetos no mundo dos videojogos ou noutra série televisiva.

Ambos manterão os seus nomes ligados à série como produtores executivos, mas já não terão intervenção criativa no dia-a-dia da produção.

Craig Mazin Assume os Comandos… Mas Agradece

Craig Mazin, que desenvolveu a série ao lado de Druckmann e foi também criador de Chernobyl, reagiu com emoção à saída dos colegas. “Foi um sonho criativo trabalhar com o Neil”, disse, acrescentando estar ansioso por experimentar o próximo jogo da Naughty Dog. “Estamos muito agradecidos ao Neil e à Halley Gross por nos confiarem esta incrível história.”

A série, que se tornou num dos maiores fenómenos da televisão dos últimos anos, prepara-se agora para uma segunda temporada já concluída e uma terceira em fase embrionária — sem dois dos seus principais arquitetos narrativos.

O Que Esperar de “The Last of Us” Sem Druckmann?

Esta saída não significa o fim da qualidade ou da fidelidade ao material original — mas representa uma mudança significativa no ADN criativo da adaptação. Mazin já demonstrou ser um argumentista e showrunner de excelência, e com a segunda temporada já finalizada, o impacto de Druckmann e Gross ainda será sentido por mais algum tempo.

ver também : Charlize Theron vs. Uma Thurman: “A Velha Guarda 2” Já Está na Netflix e Promete Combates Imortais

Contudo, à medida que o universo de The Last of Us se expande (tanto em televisão como em videojogos), fica a dúvida: conseguirá a série manter o mesmo coração, densidade emocional e profundidade moral sem os seus criadores originais ao leme?

O Regresso Mais Inesperado da HBO: “The Comeback” Está de Volta… Outra Vez!

Vinte anos depois da estreia, Lisa Kudrow prepara-se para a última volta de honra no papel de Valerie Cherish

🎬 Se há personagem que nunca desiste — nem quando a câmara se desliga — é Valerie Cherish. E agora, duas décadas depois de The Comeback ter feito a sua estreia na HBO em 2005, Lisa Kudrow está de volta para uma última temporada da série de culto que sempre soube rir-se da fama… e dos bastidores da fama.

A HBO confirmou oficialmente que The Comeback vai regressar para uma terceira e última temporada, com estreia prevista para 2026. A produção arranca já este verão.

E sim, pode parar tudo: isto é mesmo verdade, não é mais uma cena da série dentro da série. Valerie Cherish está pronta para mais um round — porque, sejamos sinceros, ela nunca desistiu realmente.


De comédia esquecida a clássico de culto

Criada por Michael Patrick King (o mesmo de Sex and the City e And Just Like That…) e pela própria Lisa Kudrow, The Comeback satirizava de forma quase dolorosa — e hilária — os bastidores do estrelato, com Valerie a interpretar uma actriz em declínio que tenta relançar a carreira… num reality show. Meta? Sim. Visionária? Ainda mais.

Apesar de ter tido apenas uma temporada em 2005, a série foi redescoberta anos mais tarde, ganhando o estatuto de série de culto. A segunda temporada chegou em 2014, nove anos depois, e provou que Valerie — e Kudrow — tinham ainda muito para dar.

Agora, dez anos depois dessa segunda tentativa, chega a derradeira temporada. E como dizem os criadores, Valerie Cherish “encontrou o seu caminho de volta ao panorama televisivo atual”. Claro que sim. Ela é Valerie Cherish.

O que esperar da nova temporada?

Ainda não se sabe muito sobre o enredo dos novos episódios, mas com base nas anteriores temporadas podemos apostar em drama, vergonha alheia deliciosa, comentários certeiros à indústria televisiva e, claro, o carisma inigualável de Lisa Kudrow num dos seus melhores papéis desde Phoebe Buffay.

O elenco regular também regressa, com Dan BucatinskyLaura Silverman e Damian Young a juntarem-se novamente a Kudrow neste último ato.

Amy Gravitt, vice-presidente da HBO, não esconde o entusiasmo: “No 20.º aniversário da estreia, Michael Patrick King e Lisa Kudrow escreveram um guião brilhante para o regresso de Valerie. Mal podemos esperar para o ver.

Valerie Cherish: a rainha do “cringe” com coração

Parte do encanto de The Comeback sempre foi a capacidade de transformar a tragédia de um ego ferido numa comédia irresistível. Valerie é ingénua, carente e frequentemente desajustada — mas há nela uma humanidade tão genuína que é impossível não torcer por ela.

E Lisa Kudrow? Sublime. A sua performance foi aclamada pela crítica, valendo-lhe nomeações aos Emmy e consolidando o seu talento cómico muito para lá de Friends.

Onde ver “The Comeback”?

As duas primeiras temporadas de The Comeback estão disponíveis na HBO Max em Portugal e no Brasil. A terceira e última estreia em 2026.

Conclusão

Num mar de reboots e regressos forçados, The Comeback volta com uma razão de ser — e com uma protagonista que se recusa a ser esquecida. Valerie Cherish é uma lenda, e 2026 vai ser o ano em que ela, finalmente, terá a última palavra. E nós? Estaremos na primeira fila.

O Filme de Terror Mais Rentável do Ano Vai Ter Nova Versão — Mas Não É o Que Estás a Pensar

“Sinners” estreia a 4 de Julho na Max com uma interpretação inédita e revolucionária

Esquece sequelas, remakes e super-heróis reciclados: o maior fenómeno original de 2025 no cinema chama-se Sinners — e está prestes a aterrar no streaming com uma nova versão que promete fazer história.

ver também : erá Que Ainda Há Vida no Parque?“Jurassic World: Rebirth” já tem nota no Rotten Tomatoes — e o resultado vai surpreender-te

Realizado por Ryan Coogler (Black PantherCreed) e protagonizado por Michael B. Jordan, o filme vai estrear a 4 de Julho na HBO Max (ou Max, como agora se chama) com duas versões disponíveis: a original, exibida nos cinemas, e uma segunda versão interpretada em Língua Gestual Afro-Americana (Black American Sign Language – BASL). Um marco na acessibilidade, mas também uma escolha artística profundamente coerente com o espírito e a herança do filme.

Vampiros, racismo e juke joints no Mississippi

Sinners decorre no delta do Mississippi durante a década de 1930 e acompanha dois irmãos gémeos (ambos interpretados por Michael B. Jordan) que abrem um juke joint — os lendários bares de música negra onde o blues ganhava vida. Mas o sonho começa a ruir quando criaturas noturnas começam a assombrar a comunidade: vampiros. O horror é literal e metafórico, numa alegoria ao racismo estrutural e à opressão enraizada no sul dos EUA.

A banda sonora de Ludwig Göransson, gravada ao vivo em muitos momentos do filme, mergulha-nos no universo do blues da época com participações de lendas como Buddy Guy. A autenticidade sonora e visual do filme é tão marcante que muitos o consideram uma espécie de cápsula de tempo artística — agora ainda mais enriquecida com uma versão BASL interpretada por Nakia Smith, sob direção de Rosa Lee Timm, responsável também pelas versões acessíveis de Beetlejuice Beetlejuice e A Minecraft Movie.

Um sucesso sem precedentes

Lançado sem ser parte de qualquer franquia, Sinners surpreendeu meio mundo ao facturar 361,7 milhões de dólares nas bilheteiras globais, com um orçamento de 90 milhões. O seu fim de semana de estreia arrecadou 48 milhões só nos EUA, tornando-o no melhor arranque para um filme original em imagem real desde 2019. Só isso já seria digno de nota. Mas o que impressiona ainda mais é a forma como conquistou tanto a crítica como o público com uma história totalmente original e fechada — sem sequelas em vista.

Ryan Coogler foi claro: “Sinners é uma história completa. É um prato principal. Um início, meio e fim.” E essa integridade artística, num panorama saturado de continuações e universos partilhados, é talvez a maior vitória do filme.

Um novo olhar para um filme que já fez história

A versão em BASL que estreia na Max não é apenas um extra técnico: é uma extensão simbólica da missão do filme de amplificar vozes e comunidades que raramente são o centro das atenções no cinema de grande orçamento. Ao integrar a linguagem gestual afro-americana, o filme convida-nos a vê-lo de novo, com um novo olhar — ou até pela primeira vez, através de uma lente cultural poderosa.

Se Get Out trouxe o terror racial para o mainstream e A Quiet Place integrou a linguagem gestual numa narrativa de sobrevivência, Sinners junta as duas coisas com uma ambição estética e política raramente vista em Hollywood.

ver também : A boneca mais irreverente do cinema está de volta… e não correu lá muito bem.

Estás preparado para revisitar Sinners sob uma nova perspetiva? Dia 4 de Julho, a Max dá-te a escolha — e talvez valha a pena ver (ou rever) esta obra-prima do terror contemporâneo com novos olhos.

Pedro Pascal Não Arreda Pé: “Os Bullies Dão-me Volta ao Estômago”

🪄🔥 A polémica em torno de J.K. Rowling continua a escalar, e Pedro Pascal não tem qualquer intenção de recuar. O actor chileno-americano, estrela de The Last of Us e actualmente Reed Richards em The Fantastic Four: First Steps, voltou a criticar abertamente a autora de Harry Potter, chamando-lhe “perdedora vil” e reforçando a sua posição com uma frase contundente: “Bullies dão-me f*cking volta ao estômago.”

ver também: “The Gilded Age”: A Terceira Temporada É Um Espelho Dourado Que Reflecte o Presente

“Estou a proteger quem amo”

Em entrevista à Vanity Fair, Pascal foi direto: “Quero proteger as pessoas que amo. Mas isto vai além disso.” A referência é, naturalmente, à sua irmã mais nova, a actriz e activista trans Lux Pascal. A actriz tornou pública a sua identidade de género em 2021, tornando-se uma voz proeminente pelos direitos trans na América Latina e um pilar pessoal para Pedro.

A crítica do actor surgiu após J.K. Rowling ter celebrado no X (antigo Twitter) uma decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido que define o sexo feminino com base em critérios biológicos, algo amplamente criticado por associações de defesa dos direitos trans. “Adoro quando um plano se concretiza”, escreveu Rowling, ecoando um tom triunfante perante uma decisão que muitos viram como discriminatória. Pascal respondeu-lhe na mesma rede com apenas três palavras: “Heinous loser behavior” — comportamento de uma perdedora vil.

“Será que estou a ajudar?”

Na entrevista, o actor reflecte sobre o impacto das suas palavras. “A única coisa que me fez hesitar foi pensar: ‘Estarei a ajudar? Estarei realmente a ajudar?’”. Reconhece que estas questões exigem “a maior elegância” possível, para que se possa gerar mudança real. “O objectivo é que as pessoas estejam protegidas, e às vezes a raiva pode não ser a melhor forma de lá chegar”, admite.

No entanto, não mostra arrependimento: o que está em jogo, segundo ele, é muito mais importante do que a reputação online ou o confronto entre celebridades. “Os bullies fazem-me f*cking doente”, remata.

A guerra cultural continua

A declaração de Pascal chega num momento particularmente tenso para o universo Harry Potter. A série da HBO, actualmente em produção, tem sido alvo de boicotes por parte de fãs que se distanciaram da autora. Apesar disso, Rowling afirma ter colaborado de perto com os argumentistas e declarou recentemente que os dois primeiros episódios “são SO, SO, SO BONS!”

Enquanto isso, a polémica não dá sinais de abrandar. Para uns, Rowling continua a ser uma heroína da liberdade de expressão. Para outros, uma figura cada vez mais isolada, incapaz de compreender o impacto das suas palavras numa comunidade já vulnerável.

Pedro Pascal como símbolo de resistência

Com esta tomada de posição, Pedro Pascal junta-se a um grupo crescente de figuras públicas que não hesitam em usar a sua plataforma para defender os direitos das pessoas trans — mesmo que isso signifique enfrentar ícones culturais como J.K. Rowling.

ver também : “Cardo”: O Vazio, a Rebeldia e o Grito Silencioso de uma Geração Perdida

Se o seu papel como Reed Richards promete fazer história no universo cinematográfico da Marvel, o actor parece determinado a deixar também uma marca no mundo real. E para ele, a magia está em defender quem precisa — não em feitiços lançados através de redes sociais.

“The Gilded Age”: A Terceira Temporada É Um Espelho Dourado Que Reflecte o Presente

🎩💔 Intrigas familiares, ambição social e patriarcado disfarçado de elegância: The Gilded Age está de volta, e desta vez com mais espelhos do que janelas.

A terceira temporada da série criada por Julian Fellowes (Downton Abbey) já chegou à Max, e promete continuar a sua missão de mostrar que, por trás dos vestidos exuberantes e das casas senhoriais de finais do século XIX, estavam (e estão) os mesmos dramas, desigualdades e contradições que ainda moldam o século XXI. Nesta nova etapa, as tensões entre o “velho dinheiro” e os novos ricos reacendem-se com força, ao mesmo tempo que se abrem caminhos para diálogos muito atuais sobre o papel da mulher, o racismo e as batalhas sociais ainda por vencer.

Luxo, poder… e óperas

O palco está montado. Depois da Guerra das Óperas, os Russell estão mais fortes do que nunca. Bertha ambiciona um lugar no Olimpo da elite nova-iorquina, e George arrisca tudo numa jogada que pode transformar — ou arruinar — o império ferroviário da família. Do outro lado da rua, os Brook enfrentam uma revolução doméstica: Ada assume finalmente as rédeas da casa, para desconforto da intransigente Agnes.

Mas não pensemos que o mundo da série se limita às elites brancas. Peggy, interpretada por Denée Benton, continua a ser o coração moral da história, enfrentando os desafios de ser uma mulher negra e emancipada num mundo que insiste em não a querer ver. Um novo interesse amoroso promete apimentar a sua jornada — e colocar em confronto os limites do progresso social da época.

A precisão histórica como acto de rebelião

Em conversa com o SAPO Mag, Julian Fellowes e Sonja Warfield (argumentista) explicam que a fidelidade histórica não é apenas uma questão de rigor: é uma forma de provocar reflexão. Ao evitarem “modernizar” as personagens ou fazer com que pensem como pessoas do século XXI, conseguem revelar com mais clareza os paralelos entre passado e presente.

“Quando admiramos uma mulher que simplesmente saiu de casa e foi viver sozinha, estamos a perder o contacto com a sociedade que devemos representar”, afirma Fellowes. Mas isso não significa que a série ignore figuras transgressoras. Pelo contrário: são essas personagens, como Bertha Russell ou Peggy, que iluminam as fissuras da estrutura social em que vivem — e as nossas também.

Mulheres que mandam (mas dentro das regras dos homens)

Um dos temas mais fascinantes da temporada é o papel contraditório das mulheres nas estruturas de poder social. Como Warfield salienta, mesmo quando as mulheres lideravam os salões da elite, eram frequentemente mais duras umas com as outras do que com os homens. Um fenómeno que, infelizmente, ressoa até aos dias de hoje. “As mulheres internalizam o patriarcado tal como todas as outras pessoas”, resume a argumentista.

Fellowes aponta ainda para um contraste cultural relevante: enquanto a Europa já tinha exemplos históricos de mulheres no poder (de Catarina, a Grande a rainhas britânicas), os EUA — país forjado na cultura pioneira masculina — ainda demonstram dificuldades em aceitar mulheres com verdadeiro poder político. Uma reflexão que, num ano eleitoral nos EUA, ganha particular peso.

“The Gilded Age” como drama político disfarçado de novela de época

Se pensas que The Gilded Age é apenas mais uma série com figurinos bonitos e criados de olhar cabisbaixo, enganas-te. A terceira temporada investe mais fundo nos dilemas morais das suas personagens e nas camadas ideológicas por trás de cada chá servido com etiqueta.

As óperas são guerras, os jantares são campos de batalha, e os salões dourados escondem as dores de uma sociedade que, apesar dos colares de pérolas, continua profundamente desigual. Tal como em Downton Abbey, Julian Fellowes transforma os detalhes da etiqueta e da tradição em terreno fértil para debater o presente.

Um elenco de luxo que brilha mais do que os candelabros

Carrie Coon, Christine Baranski, Cynthia Nixon, Morgan Spector e Denée Benton lideram um elenco de estrelas que sabe equilibrar subtilmente a pompa com a emoção. Os seus sorrisos medidos escondem tragédias silenciosas, ambições ferozes e fraquezas muito humanas — exactamente como as de qualquer um de nós.

Conclusão

Em tempos de mudança política, social e económica, The Gilded Age mostra-nos que já estivemos aqui antes. E talvez, só talvez, aprender com as lições de 1882 nos ajude a viver melhor em 2025. Ou, pelo menos, a reconhecer os padrões. Com um argumento afiado, interpretações soberbas e um olhar crítico embrulhado em seda, esta terceira temporada confirma o que já sabíamos: The Gilded Age é ouro puro — e não apenas no nome.

Michael B. Jordan em Dose Dupla: “Pecadores” Chega à Max e É o Primeiro Grande Candidato aos Óscares

O thriller vampiresco que conquistou a crítica, as bilheteiras e os corações dos cinéfilos já tem data marcada para chegar ao streaming.

ver também : Hotel Amor: A Comédia Portuguesa Que Está a Conquistar o Público

Depois de um arranque fulgurante nas salas de cinema — com mais de 363 milhões de dólares de receitas a nível mundial e uma recepção crítica absolutamente esmagadora — Pecadores prepara-se para conquistar agora os ecrãs domésticos. O filme de Ryan Coogler, protagonizado por Michael B. Jordan (em dose dupla!), chega à plataforma Max a 4 de julho, sem custos adicionais para os subscritores.

Estávamos todos à espera do próximo grande fenómeno pop-cultural no cinema de terror e… ele já chegou.

Um filme de terror com ambição dramática

Ambientado no Mississippi dos anos 1930, Pecadores mistura horror sobrenatural com comentário social e uma atmosfera tão densa quanto o calor do Sul dos Estados Unidos. Michael B. Jordan interpreta dois irmãos gémeos com destinos trágicos e entrelaçados numa narrativa que envolve racismo, religiosidade, violência e… vampiros.

Sim, vampiros. Mas esqueça o glamour à Anne Rice ou a pose romântica de Twilight. Estes são monstros brutais, quase bíblicos, que surgem como metáfora para uma América mergulhada no pecado e na culpa.

Ryan Coogler, depois de reinventar Rocky em Creed e de transformar Black Panther num marco cultural, mostra aqui a sua faceta mais sombria e madura. O resultado? Um thriller elegante, perturbador e cheio de camadas.

Um sucesso nas bilheteiras e nos agregadores

Com uma taxa de aprovação de 97% no Rotten Tomatoes por parte da crítica, e 96% por parte do público, Pecadorestornou-se o filme original mais rentável de 2025 até agora. Em Portugal, já foi visto por mais de 90 mil espectadores — números expressivos para um filme do género.

Mas mais do que números, Pecadores gerou conversa. Há quem o compare a Let the Right One In, outros apontam ecos de Fausto ou até Night of the Hunter. Seja qual for a referência, o consenso é claro: estamos perante um dos primeiros grandes candidatos aos Óscares.

Um elenco de peso

Além de Michael B. Jordan, que mostra aqui o seu melhor trabalho desde Fruitvale Station, o elenco conta ainda com Hailee Steinfeld, Jack O’Connell, Wunmi Mosaku, Delroy Lindo e o jovem estreante Miles Caton — que promete ser uma revelação.

A fotografia de Autumn Durald Arkapaw (de Loki) e a banda sonora gospel-blues também merecem menção especial. Tudo em Pecadores respira cinema de autor, com embalagem de blockbuster

ver também: Santuário: A Série Distópica Que Vai Deixar os Espectadores a Arfar por Respostas

Se não viu Pecadores no cinema, a Max dá-lhe agora uma segunda oportunidade para mergulhar neste filme intenso, estilizado e profundamente original. A partir de 4 de julho, prepare-se para o sangue, a redenção… e talvez algumas lágrimas.

De Jedi a Heroína de Ação: Daisy Ridley Salta de Janelas (e Explosões) em Cleaner

🧼🚨 O que acontece quando pegamos numa atriz da saga Star Wars, um realizador com experiência em James Bond e uma premissa digna de Die Hard? O resultado chama-se Cleaner, e apesar de não reinventar o género, tem ação, coração e uma Daisy Ridley pronta para mostrar que o sabre de luz era apenas o início.

ver também : Sunshine: O Filme de Ficção Científica Que Antecipou o Futuro (E Que o Público Ignorou)

Recém-chegado à HBO Max, este thriller de ação dirigido por Martin Campbell (sim, o de Casino Royale e GoldenEye) segue a fórmula clássica: um só local, um grupo de terroristas e uma protagonista que, contra todas as probabilidades, vai tentar salvar o dia.

Uma limpeza nada convencional

Daisy Ridley interpreta Joey Locke, uma ex-soldado agora transformada em empregada de limpeza num arranha-céus de uma poderosa empresa energética. A sua rotina vira do avesso quando o edifício é tomado por eco-terroristas durante a gala anual. E como se isso não bastasse, Joey tem consigo o irmão mais novo, Michael, neurodivergente, que tenta proteger a todo o custo.

Sim, soa a Die Hard. Mas Cleaner não é apenas uma cópia barata com uma protagonista feminina no lugar de Bruce Willis. A personagem de Joey é vulnerável, humana e real — e Ridley dá-lhe camadas que elevam o filme acima da mediania.

Nem tudo brilha como o vidro lavado

Apesar da boa premissa e de um terceiro acto cheio de adrenalina, Cleaner tropeça no meio do caminho. Grande parte do filme é passada em diálogos entre Joey e a polícia ou nos discursos dos vilões, o que faz com que o ritmo abrande em momentos críticos. O público vem pelo suspense e pelas cenas de ação… e estas demoram a chegar.

Mesmo com 97 minutos de duração, o filme parece demorar a descolar. Há também algumas personagens que poderiam ter tido mais destaque — especialmente o vilão principal.

Clive Owen está cá, mas é Ridley quem brilha

Clive Owen, como Marcus, o carismático líder dos eco-terroristas, tem presença e um motivo convincente. Mas é escandalosamente subaproveitado. Falta-lhe o confronto direto com a heroína, algo que teria dado mais peso ao clímax. Já o segundo vilão é tudo menos subtil: um vilão de bigode figurativo e motivação de papel de embrulho.

Porém, é Daisy Ridley que sustenta o filme. Em Joey Locke, Ridley encontra uma nova identidade cinematográfica: a de uma heroína de ação emocionalmente complexa. Nada de imitações baratas de John McClane — a sua personagem tem voz própria, ética, fragilidade e força. E queremos vê-la mais vezes neste registo.

ver também : Jude Law Quase Trocava Oscar por Baionetas: O Dia em Que Quase Entrou em The Patriot

Vale a pena ver?

Se esperas o próximo clássico do cinema de ação, não é aqui que o vais encontrar. Mas Cleaner cumpre a sua função de entretenimento, e revela um novo lado de Daisy Ridley que merece continuar a ser explorado. Se gostas de thrillers em espaço fechado, com toques sociais e um toque de poeira a ser varrida a pontapé — literalmente — então este é um bom programa para uma noite de sofá.

O Regresso Inesperado de “The Tomorrow War”: O Blockbuster de Chris Pratt Que Voltou à Vida no Streaming

Filme de ficção científica de 200 milhões foi descartado pelo estúdio — agora é um sucesso… outra vez

🎬 Em 2021, The Tomorrow War parecia condenado ao esquecimento. Um filme de acção e ficção científica em grande escala, com Chris Pratt como protagonista, que foi despejado pela Paramount em plena pandemia e lançado discretamente na Prime Video. A crítica torceu o nariz, os fãs não fizeram grande alarido, e o streaming engoliu mais um título caro e esquecível. Mas eis que, quatro anos depois, o improvável acontece: The Tomorrow War está de volta — e a conquistar o top de visualizações na Max.

ver também : Liam Neeson de Pistola na Mão e Cara Séria: Será Este o Regresso Triunfal da Comédia Nonsense?

Afinal, há filmes que não morrem. Apenas hibernam.

Do “flop” estratégico ao fenómeno tardio

Realizado por Chris McKay (que nos trouxe o delicioso The LEGO Batman Movie), The Tomorrow War custou cerca de 200 milhões de dólares — uma quantia astronómica para um filme que não chegou às salas de cinema. A pandemia obrigou os estúdios a tomar decisões difíceis, e a Paramount, em crise de liquidez, decidiu vender vários títulos a plataformas de streaming: The Trial of the Chicago 7Annihilation e este Tomorrow War, que acabou por aterrar na Prime Video em vez de no grande ecrã.

Na altura, o filme teve críticas mornas (51% no Rotten Tomatoes), com muitos a considerarem-no um pastiche de clássicos dos anos 90 como Independence Day ou Godzilla. Mas agora, numa era onde os catálogos das plataformas são revisitados constantemente e o algoritmo tem memória curta, The Tomorrow War reaparece nas tendências — ocupando, a 20 de Junho, o 10.º lugar no top da Max, atrás apenas de alguns pesos pesados recentes como The Wild Robot e The Alto Knights.

Chris Pratt: o homem que nunca sai de moda

Apesar dos altos e baixos da crítica, Chris Pratt continua a ser um dos rostos mais populares de Hollywood. Depois de The Tomorrow War, voltou aos cinemas com Jurassic World: Dominion (mais de mil milhões de dólares em receita global, mesmo com críticas negativas), e emprestou a voz a sucessos como Super Mario Bros. e Garfield. O primeiro ultrapassou os 1,3 mil milhões de dólares e consolidou Pratt como um verdadeiro íman de bilheteira.

Mais recentemente, a Netflix investiu 320 milhões (!) em The Electric State, outro projecto liderado por Pratt, que não teve a recepção esperada. Mas como The Tomorrow War prova, o tempo no mundo do streaming é relativo. Hoje é flop. Amanhã é tendência.

O que vale afinal The Tomorrow War?

Não é um novo clássico da ficção científica, nem tenta ser. Mas há uma honestidade no seu ADN: é entretenimento puro, com explosões, viagens no tempo, monstros alienígenas e uma tentativa de salvar o mundo com o relógio a contar. É, acima de tudo, um filme que merece ser redescoberto por quem procura duas horas de acção descomprometida e eficaz — mesmo que não deixe grande impacto a longo prazo. E, convenhamos, há espaço no nosso coração cinéfilo para isso.

De Wakanda a Gotham: Os Filmes de Super-Heróis Que Vão Dominar o Verão na STAR 💥🦸‍♀️

🎥 The Tomorrow War pode ter sido um título esquecido no meio da pandemia, mas o seu regresso inesperado às listas de mais vistos mostra que o streaming tem o poder de dar nova vida até ao mais improvável dos blockbusters. E Chris Pratt, mesmo quando tropeça, nunca fica longe do centro do palco.

O regresso explosivo de Fast X aos tops de streaming 🌍💥

Com Jason Statham, Alan Ritchson e companhia, a saga continua a acelerar — até quando?

Fast X, a décima entrada da saga Velocidade Furiosa, pode ter deixado os críticos a torcer o nariz (56% no Rotten Tomatoes), mas isso não impediu o filme de conquistar o público — e agora também as plataformas de streaming. A longa-metragem, protagonizada por Jason Statham, Vin Diesel, Alan Ritchson e um elenco que parece um festival de superestrelas, está de volta aos holofotes graças à sua escalada meteórica nas tabelas de visualizações em todo o mundo.

ver também: Elio: o filme da Pixar que ninguém estava à espera — e que promete ser a grande surpresa do verão 🚀🌌

E não estamos a falar só dos mercados habituais. Fast X está entre os filmes mais vistos em territórios tão diversos como Hong Kong, Gana ou Moçambique. Nos Estados Unidos, está disponível na Starz, enquanto que internacionalmente domina nas vendas digitais do iTunes.

704 milhões de razões para continuar a saga

Com um orçamento gigantesco de 340 milhões de dólares, Fast X conseguiu arrecadar 704 milhões de bilheteira — o suficiente para evitar o desaire financeiro, mas longe dos números estratosféricos de capítulos anteriores. Ainda assim, o interesse não desapareceu. Pelo contrário: a presença constante da franquia no imaginário pop, aliada ao poder das suas estrelas, continua a garantir gasolina no depósito.

Alan Ritchson, o musculado protagonista da série Reacher, junta-se aqui à trupe explosiva da saga, reforçando a componente física e carismática que tantos fãs adoram. Já Jason Statham, no papel de Deckard Shaw, tem pouco tempo de ecrã, mas suficiente para garantir que regressa em força em Fast X: Part 2.

O crossover que os fãs pediram está a chegar?

Um dos momentos mais comentados de Fast X foi o regresso surpresa de Dwayne Johnson como Luke Hobbs na cena pós-créditos. A cena serve como pista para o que está para vir — nomeadamente a possibilidade de uma nova aliança entre Hobbs e Shaw. A tão falada sequela de Hobbs & Shaw continua envolta em mistério, mas esta aparição reacendeu as esperanças dos fãs.

Entretanto, o elenco de Fast X parece uma reunião de galácticos do cinema de acção: Vin Diesel, Michelle Rodriguez, Brie Larson, Jason Momoa, Charlize Theron, John Cena, Helen Mirren, Nathalie Emmanuel, Tyrese Gibson, Ludacris e até Scott Eastwood. Uma autêntica parada de estrelas que eleva o caos controlado e os carros voadores a um nível quase mitológico.

E agora?

A segunda parte de Fast X, anunciada como a última entrada da saga principal (embora isso já tenha sido dito antes…), está prevista para 2026 e deverá reunir novamente Jason Statham e Dwayne Johnson num último sprint cheio de pancadaria, explosões e frases de efeito.

ver também : Sinners: o fenómeno original que conquistou bilheteiras e corações — e cujo final continua a dar que falar

Enquanto isso, Fast X está a fazer sucesso nas plataformas de streaming — provando que, mesmo com uma década de filmes às costas e um conceito que desafia as leis da física, a saga ainda tem combustível para queimar.

Dois documentários expõem os bastidores do desastre da OceanGate — mas deixam perguntas por responder 🌊🚢

A história da implosão do Titan continua a abalar — e pode não ter sido apenas um acidente

Quase dois anos depois do submersível Titan ter implodido numa missão à zona do Titanic, ceifando a vida de todos os cinco ocupantes, dois documentários lançados recentemente trazem novas revelações, suspeitas e, acima de tudo, dúvidas inquietantes.

Implosion, disponível na HBO Max e Discovery+, e Titan, agora em streaming na Netflix, traçam um retrato profundo e perturbador do que levou ao colapso da missão da OceanGate. E se antes havia a ideia de tragédia acidental, agora começa a formar-se um consenso desconfortável: isto pode ter sido evitado.

Stockton Rush: pioneiro ou imprudente?

Ambos os documentários apontam os holofotes para Stockton Rush, CEO da OceanGate, criador do Titan e piloto da fatídica viagem. Rush faleceu no desastre, ao lado de Paul-Henri Nargeolet, Hamish Harding, Shahzada Dawood e o filho deste, Suleman, de apenas 19 anos.

Em Titan, é possível perceber como, desde 2013, a OceanGate foi sendo afastada por engenheiros da Universidade de Washington e da Boeing, alarmados com o uso de materiais como fibra de carbono no casco do submersível — uma escolha controversa e sem precedentes no mergulho tripulado a grandes profundidades.

Alertas ignorados, dados escondidos

O que talvez mais assuste é o padrão recorrente: sinais de alerta ignorados, vozes silenciadas, riscos minimizados em nome da ambição.

  • Um protótipo do casco implodiu num teste.
  • Em 2018, o engenheiro David Lochridge alertou formalmente para falhas críticas no projeto. Foi processado pela OceanGate.
  • Em 2022, dados sonoros da missão “Dive 80” apontaram para rupturas internas. Ninguém agiu.

Em vez de trazer o submersível de volta a Everett para inspeção, a empresa deixou-o estacionado num parque em Newfoundland durante o inverno.

O som da tragédia

Num momento devastador do documentário Implosion, a esposa de Rush, Wendy Rush, é mostrada a monitorizar a comunicação com o sub na viagem fatal. Um estrondo abafado é audível. “O que foi esse barulho?”, pergunta.

Segundo os investigadores, esse som foi a implosão do Titan.

E se não foi acidente?

Os responsáveis pela investigação da Guarda Costeira dos EUA são categóricos: os dados indicam que o desastre não foi apenas falha técnica.

“O que temos aqui não é um acidente. É potencialmente um crime,” afirma Jason Neubauer.

“Ele sabia os riscos que estava a correr com o casco de fibra de carbono. Mas não contou a ninguém. Porque precisava do dinheiro”, reforça Thomas Whalen, também investigador da Guarda Costeira.

O que ainda falta saber?

  • relatório final da Guarda Costeira ainda não foi divulgado.
  • Não há, para já, acusações criminais formais.
  • Existem processos cíveis em andamento, como o pedido de indemnização de 50 milhões apresentado pela família de Nargeolet.
  • Não houve ainda uma declaração pública significativa por parte de Wendy Rush ou dos principais investidores da OceanGate.

Vale a pena ver ambos os documentários?

Sim — e por razões diferentes.

  • Titan oferece um olhar mais interno sobre a cultura da empresa e os conflitos de bastidores.
  • Implosion concentra-se mais na investigação e no impacto mediático e humano da tragédia.

Em conjunto, traçam um retrato complexo de ambição desmedida, silêncio institucional e consequências trágicas.

“Lume”: a nova série da RTP e Max que promete incendiar o verão… mas só no ecrã 🔥

Thriller luso-galego mergulha no mistério dos incêndios florestais e estreia já a 19 de Junho

O verão ainda nem começou e já temos calor garantido — pelo menos nas televisões e nos ecrãs de streaming. Chama-se Lume e é a mais recente aposta da RTP e da plataforma Max, uma série de ficção ibérica que transforma o drama dos incêndios florestais num thriller envolvente e carregado de mistério.

ver também : Amanda Seyfried diz que a Paramount ainda lhe deve por… T-shirts de Mean Girls

Criada pelas argumentistas Irene Pin (Espanha) e Sara Rodi (Portugal), Lume estreia a 19 de Junho na Max e no dia seguinte, a 20, na RTP1 e RTP Play. E promete muito mais do que labaredas e sirenes: há conspirações, redes especulativas e crimes por desvendar.


Uma aldeia na Raia Seca, um fogo que não se explica

A acção decorre numa pequena aldeia da Raia Seca, onde os incêndios parecem repetir-se com uma frequência suspeita. Por entre as cinzas, começa a desenhar-se um enredo que aponta para uma teia de interesses obscuros — e uma pergunta incómoda: será que todos os fogos começam por acidente?

Cristina Castaño interpreta uma jornalista obstinada e Albano Jerónimo dá vida a um cabo da GNR determinado em descobrir a verdade. Juntos, embarcam numa investigação que não só os leva a questionar as causas dos incêndios, como os arrasta para um mundo onde o poder económico pode queimar tanto quanto o fogo real.

A série foi filmada em pleno verão de 2024, entre o norte de Portugal e a Galiza, num esforço de coprodução entre a Coral Europa (Portugal) e a Setemedia (Galiza), com apoio da RTP, Televisión de Galicia, Max e ainda 250 mil euros do programa europeu Eurimages.


Entre o português e o galego, entre o drama e a verdade

O elenco, verdadeiramente ibérico, conta ainda com Ricardo Pereira, Lúcia Moniz, João Pedro Vaz, Isabel Naveira, Xúlio Abonjo e Afonso Agra, numa produção onde se ouvem tanto o português como o galego — duas línguas próximas que, aqui, se unem para dar voz a uma narrativa de fronteiras difusas, tanto geográficas como morais.

Com seis episódios, Lume segue a tradição de outras coproduções bem-sucedidas entre Portugal e Espanha, como Auga SecaCrimes Submersos ou Operação Maré Negra. Mas aqui, a grande protagonista é a floresta — ou melhor, aquilo que se faz com ela.


Uma série que promete aquecer as noites… e a consciência

Mais do que um drama policial, Lume é uma chamada de atenção sobre o problema crónico dos incêndios florestais, que todos os anos assolam o norte de Portugal e a Galiza. A série recusa soluções simplistas e não se contenta com “culpados habituais”. Quer ir ao fundo da questão — e levar-nos com ela.

ler também: Eddie Murphy e Pete Davidson em “The Pickup”: assalto, confusão e uma ex mal-intencionada! 💥😂

Se procura uma série que misture mistério, crítica social e paisagens arrepiantes (pelas melhores e piores razões), Lumepode ser a estreia certa para o seu verão. Prepare-se para suar… mas não só por causa do calor.

A Voz que Nunca se Calou: Documentário Sobre Jeff Buckley vai chegar aos Cinemas e à HBO

🎤 “You just hadn’t heard anything like it until he came along…” — disse Ben Harper, descrevendo Jeff Buckley. E agora, quase três décadas depois da sua trágica morte, chega finalmente o documentário definitivo sobre o cantor que continua a emocionar audiências em todo o mundo: It’s Never Over: Jeff Buckley.

Uma homenagem íntima e comovente

Realizado por Amy Berg, nomeada ao Óscar por Deliver Us From Evil e conhecida pelos seus poderosos retratos documentais (West of MemphisJanis: Little Girl Blue), o filme oferece um olhar profundamente pessoal sobre a vida e a carreira de Jeff Buckley, o músico de voz etérea que morreu afogado em 1997, com apenas 30 anos. Com estreia nos cinemas norte-americanos marcada para 8 de Agosto e chegada à HBO prevista para o inverno, o documentário integra a prestigiada série Music Box, produzida pela The Ringer.

ver também: O Exorcista: Crente” chega ao TVCine — o regresso arrepiante de um clássico absoluto

O filme é uma produção da Topic Studios e da Fremantle Film, com apoio da Magnolia Pictures e da própria HBO, e passou já por vários festivais de cinema, incluindo Sundance, CPH:DOX (Copenhaga), Sydney Film Festival e os prestigiados encontros em Provincetown e Nantucket.

A longa espera por contar esta história

A cineasta Amy Berg não esconde o quão pessoal foi este projeto. “Passei praticamente a minha carreira inteira a tentar fazer este filme”, revelou. Desde 2010 que tentava convencer Mary Guibert, mãe de Jeff Buckley, a conceder-lhe os direitos. Só nove anos depois conseguiu. Pelo caminho, mergulhou nos arquivos de gravações pessoais, mensagens de voz e diários sonoros de Buckley, descobrindo “candura” e “autenticidade” que a deixaram rendida.

O objetivo sempre foi claro: fazer um filme que fosse, acima de tudo, uma história de amor — amor pela música, pela vida e pelas pessoas que o rodearam.

Um talento que transcende o tempo

Com apenas um álbum de estúdio editado em vida (Grace, de 1994), Jeff Buckley tornou-se uma figura quase mítica no universo musical. A sua interpretação arrebatadora de Hallelujah tornou-se canónica, e a sua influência nota-se em artistas que vão de Thom Yorke a Lana Del Rey.

O documentário conta com testemunhos de nomes como Ben Harper, Aimee Mann, Joan Wasser e Rebecca Moore, para além de ex-membros da banda como Michael Tighe e Parker Kindred. O próprio título, It’s Never Over, parece fazer justiça à forma como a arte de Buckley continua viva — “uma história de amor que transcende o tempo”, nas palavras da realizadora.

Ainda sem trailer, mas com grandes expectativas

Apesar de ainda não ter sido revelado qualquer trailer, a antecipação é elevada. Com produção executiva de Mary Guibert, Brad Pitt, Brian Kates e Alison Raykovich, e distribuído pela Magnolia Pictures nos EUA, It’s Never Over é descrito como um filme “incandescente” que capta o “brilho e complexidade” de Jeff Buckley.

ver também: “And Just Like That…” Está de Volta: As Aventuras Sentimentais dos 50 em Nova Iorque 💫👠

Para os fãs — antigos e novos — esta é uma oportunidade única de conhecer, através de imagens inéditas e depoimentos íntimos, o homem por detrás da lenda.

“And Just Like That…” Está de Volta: As Aventuras Sentimentais dos 50 em Nova Iorque 💫👠

A terceira temporada da série que continua o legado de O Sexo e a Cidade já estreou na Max — e há muito para explorar.

Carrie Bradshaw voltou. E trouxe com ela os cafés longos, os desabafos com as amigas, os sapatos impossíveis e todas as confusões emocionais que só Nova Iorque pode inspirar. A terceira temporada de And Just Like That… estreou a 30 de Maio na Max, com novos episódios a serem lançados semanalmente.

ver também : Frankenstein com Coração? Mia Goth diz que Del Toro vai surpreender toda a gente ❤️⚡

O spin-off de O Sexo e a Cidade continua a acompanhar Carrie, Miranda, Charlotte, e agora também Seema e LTW, nas suas jornadas sentimentais e existenciais numa Nova Iorque onde tudo mudou… menos a complexidade da vida.

Reencontros, mudanças e muitos saltos altos

Depois de um final de temporada que viu Carrie despedir-se do icónico apartamento do Upper East Side, o novo capítulo leva-a para Gramercy Park, onde começa mais uma fase da sua vida — agora com mais maturidade, mas com os mesmos dilemas do coração.

Enquanto isso, Miranda (Cynthia Nixon) abraça uma nova carreira na Human Rights Watch e Charlotte (Kristin Davis) decide voltar ao mundo profissional, numa tentativa de encontrar um novo equilíbrio entre família e ambição.

Uma cidade, cinco mulheres e mil dilemas por resolver

Nova Iorque continua a ser uma das grandes protagonistas da série, servindo de palco para encontros inesperados, novos interesses românticos, desafios profissionais e profundas reflexões pessoais. A série continua a apostar num registo emocional, mas sem perder o seu estilo característico, cheio de ironia, glamour e laços de amizade.

Nesta temporada, os dilemas da meia-idade ganham nova relevância: reencontros com ex-companheiros, dúvidas sobre o futuro, redescoberta pessoal e novas conexões marcam o ritmo dos episódios.

Um elenco recheado de rostos familiares (e algumas surpresas)

A terceira temporada conta com o regresso de Sarah Jessica ParkerCynthia NixonKristin DavisSarita ChoudhuryNicole Ari Parker e muitos outros nomes já bem conhecidos dos fãs. John Corbett também regressa como Aidan, prometendo mais momentos intensos com Carrie.

E sim, os guarda-roupas continuam absolutamente fabulosos.

ver também: Cruise ficou mesmo preso debaixo de água em Mission: Impossible 8 — e sobreviveu para contar a história 😮💥

Um novo olhar sobre a maturidade — com charme, humor e autenticidade

And Just Like That… continua a ser um espelho do tempo em que vivemos — agora através da lente de quem já passou por muito, mas ainda tem muito para descobrir. E se há uma lição que esta série nos dá, é que a vida emocional aos 50 pode ser tão caótica, intensa e apaixonante como aos 30 — só com mais sabedoria (e menos paciência para disparates).

Mountainhead: o novo filme do criador de Succession divide público e crítica

Jesse Armstrong estreia-se na realização com sátira sobre bilionários da tecnologia, mas apesar dos elogios da crítica… os espectadores não estão a comprar o bilhete

ver também: James Cameron troca Pandora por monstros e elfos canibais 🧝‍♂️🩸

Depois do estrondoso sucesso de SuccessionJesse Armstrong regressou à HBO com o seu primeiro filme como realizador: Mountainhead, uma comédia satírica que prometia arrasar os “tech bros” bilionários… mas acabou por ser esmagada pelo público. A estreia decorreu no passado sábado, 31 de Maio, e se a crítica foi generosa, os espectadores foram implacáveis.

No Rotten Tomatoes, o filme conta com 79% de aprovação dos críticos — mas apenas 26% de aprovação do público, o que representa uma das maiores discrepâncias do ano até agora.


Quatro bilionários num chalé… e uma avalanche de críticas

A trama de Mountainhead gira à volta de quatro magnatas da tecnologia — interpretados por Steve CarellJason SchwartzmanCory Michael Smith e Ramy Youssef — que se reúnem num chalé remoto enquanto o mundo lá fora mergulha numa crise provocada por desinformação gerada por inteligência artificial.

Um ponto de partida promissor? Sim. Mas para muitos espectadores, a execução ficou muito aquém das expectativas.


“Parecia um sketch do SNL que nunca mais acabava”

Entre os comentários mais duros no Rotten Tomatoes, destacam-se frases como:

“Começou como um sketch do Saturday Night Live que nunca mais acabava e depois tornou-se num enredo simplesmente horrível.”

— Arlen B.

“Isto é considerado comédia? Só pode ser piada.”

— Ryan H.

“Quase impossível de ver. Nenhum personagem interessante, sem enredo, sem mensagem e um final sem impacto.”

— Taj M.

Alguns espectadores apontaram também a velocidade de produção como uma das falhas do projecto: o argumento foi escrito em Janeiro, filmado em Março e estreado em Maio — tudo em menos de seis meses.

“Estava sempre à espera que ficasse interessante. Nunca ficou.”

— Kane P.

“É suposto ser uma sátira sobre bilionários sem coração, mas o diálogo era tão exagerado que quase me fez simpatizar com eles.”

— Simeon G.


Mas há quem goste…

Nem tudo são más notícias. Há quem defenda Mountainhead com unhas e dentes:

“Quando se percebe que é sátira, dá para apreciar o brilhantismo. Não é para todos, mas é provocador e inteligente.”

— Adam W.

“O diálogo é engenhoso, cheio de referências à cultura de Silicon Valley. Parece uma peça de teatro filmada, e funciona.”

— Christopher P.


Conclusão

Mountainhead é, acima de tudo, um filme que não deixa ninguém indiferente. Para uns, é uma sátira falhada, pedante e aborrecida. Para outros, é uma obra provocadora e subtil, cheia de camadas por explorar. Mas uma coisa é certa: quem esperava uma nova obra-prima ao estilo de Succession… vai ter de esperar mais um pouco.

ler também: Lilo & Stitch bate Sinners e torna-se o segundo maior sucesso de bilheteira de 2025 🏄‍♀️👽

Disponível na HBO MaxMountainhead é um daqueles filmes que ou se ama ou se odeia — e talvez seja exactamente isso que Jesse Armstrong queria.