Murderbot: A Inteligência Artificial Mais Sarcástica da Galáxia Está Aqui para (Não) Lidar Connosco

Durante décadas, fomos ensinados a temer a chegada de inteligências artificiais conscientes. Desde o Ash de Alien até ao famoso Exterminador Implacável, o cinema pintou um quadro sombrio onde os robots inevitavelmente se voltam contra os humanos. Mas e se estivéssemos todos errados? E se a maior ameaça das máquinas não fosse destruir-nos… mas simplesmente ignorar-nos?

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Bem-vindos ao universo de Murderbot, a nova série protagonizada por Alexander Skarsgård que adapta com brilho a saga literária de Martha Wells, The Murderbot Diaries. Esta não é mais uma história de um robô que quer ser humano. Este é o relato sarcástico, cansado e inesperadamente comovente de um cyborg que só quer estar sossegado no canto dele a ver telenovelas espaciais.

“Eu fui programado para obedecer aos humanos. E os humanos… bem, são uns idiotas.”

Assim se apresenta Murderbot nos primeiros minutos da série. E pronto, está lançado o tom. Esta unidade de segurança, uma mistura de circuitos, músculos clonados e pele artificial, hackeou o seu próprio módulo de obediência para se libertar das ordens humanas — mas, em vez de se revoltar ou fundar um império robótico, decide dedicar-se àquilo que realmente lhe interessa: ver televisão.

Mais especificamente, The Rise and Fall of Sanctuary Moon, uma espécie de Star Trek com traços de Telenovela das 3. Murderbot adora. Acha que é entretenimento premium. Os humanos acham que é lixo. E é aqui que reside parte da genialidade desta série: o cyborg não quer ser como nós. Recusa emoções humanas, acha demonstrações de afecto repugnantes e só quer que o deixem em paz com os seus episódios.

Um herói relutante com uma biblioteca de memes internos

A interpretação de Skarsgård é soberba. Com uma expressão sempre entre o tédio e o desprezo contido, dá vida a um protagonista que é, ao mesmo tempo, antissocial, ultra-eficaz e involuntariamente cativante. A sua relação com a equipa de humanos, especialmente com a cientista Mensah (interpretada por Noma Dumezweni), revela camadas emocionais que o próprio Murderbot detesta admitir.

A série acerta em cheio ao apresentar este robot como um espelho desconfortável — não daquilo que as máquinas podem tornar-se, mas daquilo que os humanos projectam nas máquinas. Murderbot aprende a imitar empatia, não porque sente, mas porque viu isso na televisão. E, mesmo assim, a equipa começa a vê-lo como um ser com valor. Um dos momentos mais deliciosos é ver Murderbot a tentar manter as aparências robóticas enquanto reprime qualquer tentativa de “ligação emocional”.

Uma nova abordagem à ficção científica

A realização dos irmãos Chris e Paul Weitz capta bem o espírito do material original: uma mistura de ficção científica dura com crítica social embalada em humor mordaz. A estética é sóbria, mas rica, com planetas poeirentos, laboratórios decrépitos e uma tecnologia que parece sempre demasiado próxima da obsolescência — tal como o próprio Murderbot, um modelo em segunda mão comprado pela equipa apenas porque era barato.

Há também ecos de clássicos como FireflyBattlestar Galactica e até Blade Runner, mas sempre com um desvio cómico que lembra The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy, especialmente nas narrações interiores do protagonista. Murderbot comenta tudo: os humanos, as suas decisões estúpidas, o drama excessivo das séries, e até a própria missão em que está envolvido.

Uma máquina com livre-arbítrio… e gosto duvidoso em televisão

O maior medo da humanidade — que as máquinas nos ultrapassem — é aqui substituído por algo mais hilariantemente trágico: a ideia de que, mesmo depois de atingir a autonomia, uma IA poderá ser tão apática quanto um estagiário em final de contrato. Murderbot tem livre-arbítrio. E o que faz com ele? Vê maratonas de séries. Evita contacto visual. E suspira (literal ou metaforicamente) sempre que alguém tenta “falar sobre sentimentos”.

Ao mesmo tempo, há algo de profundamente humano nesta recusa da humanidade. Murderbot não quer salvar ninguém. Mas também não quer ver ninguém a morrer por estupidez. E assim vai-se revelando uma inesperada bússola moral, muito mais sofisticada do que muitos humanos com batimento cardíaco e ego inflado.

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Murderbot é, em suma, uma brilhante reinvenção do clássico tema do “robô consciente”. Em vez de desejar ser humano, esta IA despreza-nos, evita-nos… e acaba, inevitavelmente, por nos comover. Porque, no fundo, quem nunca quis desligar o mundo lá fora e afundar-se em horas de ficção inútil? Murderbot é o anti-herói do século XXI que não sabíamos que precisávamos — e que provavelmente nos ignoraria se lho disséssemos.

“F1” Ultrapassa “Napoleão” e Torna-se o Maior Sucesso de Bilheteira da História da Apple

Com Brad Pitt ao volante e 293 milhões arrecadados, o novo drama de corridas assume a pole position na estratégia cinematográfica da gigante tecnológica

🏁 O motor está bem afinado e a Apple já pode celebrar o seu primeiro grande sucesso no grande ecrã. O filme “F1”, protagonizado por Brad Pitt, já ultrapassou os 293 milhões de dólares em bilheteira mundial após apenas 10 dias de exibição, tornando-se o filme mais rentável da história da Apple.

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Com esta marca, “F1” destrona “Napoleão” (221 milhões) e deixa para trás também “Killers of the Flower Moon” (158 milhões), duas superproduções anteriores do estúdio que, apesar da pompa, nunca chegaram a ser verdadeiros fenómenos de bilheteira.

A corrida mais importante do estúdio

Realizado por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick), F1 foi mais do que um projeto cinematográfico — foi uma prova de fogo para o braço cinematográfico da Apple. Após sucessivos fracassos comerciais (sim, estamos a olhar para ti, Argylle), havia dúvidas internas sobre se a Apple deveria continuar a investir em filmes para cinema ou recuar para o terreno seguro da televisão, onde tem triunfado com séries como Ted Lasso e Severance.

Mas eis que surge Brad Pitt no papel de um piloto de Fórmula 1 retirado que regressa para treinar um jovem talento e salvar uma equipa em ruínas. O filme arrancou com um fim de semana de estreia de 57 milhões nos EUA e 146 milhões a nível global. Resultado? Um novo recorde para a Apple.

Nem tudo são curvas suaves

Apesar do sucesso inicial, F1 ainda está longe de ser lucrativo. O filme terá custado mais de 250 milhões de dólares a produzir, com outros 100 milhões em marketing, o que significa que a verdadeira meta da rentabilidade está ainda por alcançar. Mas o desempenho robusto em ecrãs de grande formato — especialmente IMAX, que representa já 20,4% da receita global com 60 milhões de dólares — dá esperança para uma corrida de longa duração.

Entre os mercados internacionais de maior sucesso estão:

  • 🇨🇳 China – 22 milhões
  • 🇬🇧 Reino Unido – 17,3 milhões
  • 🇲🇽 México – 12,3 milhões
  • 🇫🇷 França – 11,5 milhões
  • 🇦🇺 Austrália – 9,8 milhões

Nos EUA e Canadá, F1 já atingiu os 109,5 milhões de dólares.

Mais do que um sucesso — uma confirmação

Num ano dominado por sequelas e grandes franquias (Jurassic World: RebirthSupermanFantastic Four), F1 destaca-se por ser uma história original voltada para adultos — algo cada vez mais raro nas grandes salas.

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A Apple, claro, pode dar-se ao luxo de experimentar. Com um valor de mercado de 3 biliões de dólares, não sofre da mesma pressão financeira que estúdios tradicionais. Mas agora, com F1, tem um novo argumento para manter os olhos postos na linha de meta do cinema comercial.

Jennifer Aniston Vai Ser a Mãe Tóxica de “Ainda Bem Que a Minha Mãe Morreu”: Apple TV+ Prepara Série Inspirada no Best-seller de Jennette McCurdy

Actriz de “Friends” protagoniza nova série dramática com um toque de humor negro — escrita pela própria McCurdy

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Jennifer Aniston Como Nunca a Vimos

Jennifer Aniston vai vestir a pele de uma mãe narcisista, controladora e dominadora — e não, isto não é uma comédia romântica. A Apple TV+ acaba de anunciar a adaptação em série do aclamado livro de memórias Ainda Bem Que a Minha Mãe Morreu (I’m Glad My Mom Died), de Jennette McCurdy, e será a eterna Rachel de Friends quem interpretará o papel mais controverso da história: a mãe que arruinou emocionalmente a vida da própria filha.

Sim, leu bem.

Baseado Numa História Real (E Chocante)

O livro de McCurdy foi um verdadeiro fenómeno editorial em 2022, chocando e emocionando leitores ao expor, com um humor mordaz e desarmante, a realidade por detrás da fama precoce. McCurdy, antiga estrela de séries juvenis como iCarly, escreveu de forma brutalmente honesta sobre os abusos emocionais, físicos e psicológicos que sofreu às mãos da mãe — uma mulher que via a filha apenas como “a menina famosa que ela criou”.

Agora, essa história ganha vida no ecrã numa série de 10 episódios, com Jennette McCurdy e Ari Katcher (The Carmichael ShowRamy) como argumentistas e produtores executivos. McCurdy também lidera a produção, ao lado de nomes sonantes como Sharon Horgan (Bad Sisters), a produtora LuckyChap (de Margot Robbie), Jerrod Carmichael, Erica Kay e, claro, a própria Jennifer Aniston.

Uma Série para Rir, Chorar… e Engasgar Um Pouco

A Apple TV+ descreve o projecto como uma série “comovente e hilariante”, o que pode parecer estranho tendo em conta o tema: uma jovem actriz de 18 anos, presa ao sucesso de uma série infantil e a uma mãe narcisista que se apresenta ao mundo como “a mãe de uma estrela”. Mas quem leu o livro sabe: o humor negro é a chave para sobreviver — e para contar esta história com humanidade.

A escolha de Aniston para este papel é, no mínimo, ousada. Conhecida por papéis simpáticos e acessíveis, esta será uma viragem dramática importante na sua carreira — e, potencialmente, um dos grandes papéis da sua vida. Se tudo correr bem, pode ser nomeação garantida nos Emmys do próximo ano.

O Que Esperar

A série ainda não tem data de estreia, mas a produção está em marcha e a Apple TV+ está claramente a apostar forte. Ao adaptar um livro com um título tão provocador (e verdadeiro), e ao entregar o papel da antagonista à actriz mais popular da América, há aqui potencial para um verdadeiro acontecimento televisivo.

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Jennifer Aniston como uma mãe tóxica? Jennette McCurdy a contar a sua própria história? LuckyChap e Sharon Horgan na produção? Façam o favor de nos pôr na lista de espera.

Jude Law Quase Trocava Oscar por Baionetas: O Dia em Que Quase Entrou em The Patriot

🎬 E se Jude Law tivesse trocado a sua elegância britânica por um uniforme vermelho e um sotaque maníaco ao serviço do império? Por pouco isso não aconteceu. O galã de olhos claros que nos deu The Talented Mr. Ripley e Cold Mountainesteve mesmo perto de se juntar a Mel Gibson em The Patriot, o épico da Guerra da Independência realizado por Roland Emmerich. E, convenhamos, a história teria sido muito diferente…

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O Patriota com Sotaque de Oxford?

Em 2000, The Patriot era uma superprodução com cheiro a Oscar e sabor a pipoca. Mel Gibson estava no auge da carreira (antes de… bem, sabermos o que sabemos hoje) e foi pago uns estonteantes 25 milhões de dólares para liderar o filme como Benjamin Martin — uma espécie de Braveheart americano, agricultor de dia e máquina de vingança de noite. Do outro lado da barricada, como o infame coronel britânico William Tavington, entrou Jason Isaacs, hoje conhecido por muitos como Lucius Malfoy, mas que por pouco não ficou sem o papel.

Segundo o próprio Isaacs, numa entrevista recente ao Collider, a produção estava a aguardar resposta de… Jude Law. Sim, o eterno Dickie Greenleaf de Ripley tinha sido o primeiro nome a quem ofereceram o papel do vilão. Durante semanas, o estúdio esperou que Law se decidisse. E, só depois da bênção de Gibson, Law recusou. Isaacs entrou e, com uma gargalhada maquiavélica e muito bigode metafórico, tornou-se num dos vilões mais detestáveis do cinema da época.

O que teria acontecido se Law tivesse dito “sim”?

A pergunta é boa. The Patriot foi filmado antes de The Talented Mr. Ripley estrear e levar Jude Law à sua primeira nomeação ao Óscar. Na altura, era apenas uma aposta promissora, com o charme aristocrático e um talento dramático evidente, mas ainda não a estrela incontornável em que se tornou nos anos seguintes. A presença de Law no papel de Tavington teria provavelmente adicionado uma sofisticação sinistra à personagem. Mas também corria o risco de o colar a papéis de vilão europeu refinado ao serviço de heróis norte-americanos musculados — algo que poderia ter limitado a sua carreira criativa.

Ainda assim, há quem diga que teria sido um passo lógico. Afinal, Heath Ledger, outro actor em ascensão na altura, foi escolhido para interpretar Gabriel, o filho idealista de Mel Gibson. Imaginem só: Ledger e Law, lado a lado, a representar os dois lados de uma guerra — um com caracóis dourados e esperança no olhar, o outro com sotaque cortante e uma baioneta nas costas. Teria sido icónico? Possivelmente. Mas também teria afastado Law de papéis mais subtis e complexos.

Tudo acabou por correr bem (para quase todos)

Jason Isaacs agarrou o papel com unhas e dentes (e dentes afiados, já agora) e ofereceu-nos um vilão absolutamente detestável, como manda a tradição dos filmes de guerra de Hollywood. Jude Law, por sua vez, trocou a guerra de independência americana pela guerra civil americana em Cold Mountain, onde brilhou ao lado de Nicole Kidman e voltou a ser nomeado ao Óscar. E Mel Gibson… bem, o Mel Gibson dessa época já é outra história.

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The Patriot continua a ser visto como um dos grandes épicos do início dos anos 2000, ainda que recheado de licenças históricas e com um tom de bandeira ao vento. Mas agora sabemos que, num universo paralelo, esse vilão impiedoso podia ter sido Jude Law, com a sua beleza melancólica a fazer-nos duvidar de que lado deveríamos realmente estar.

O Patriota pode ser visto em streaming no Netflix e no Prime Video, e pode ser alugado no AppleTV

Seth Rogen e a Audição de Gigli Que Quase “Lhe Acabava a Carreira” 🤯

A comédia falhada que deu origem ao mito Bennifer… e que quase arruinava Seth Rogen antes mesmo de começar.

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Antes de ser o rei das comédias “fumadas” e o eterno bro de James Franco, Seth Rogen era apenas um jovem ator canadiano com muita vontade de impressionar. E foi precisamente isso que tentou fazer… numa audição para um dos maiores desastres cinematográficos dos anos 2000: Gigli.

Sim, esse Gigli. Aquele filme com Ben Affleck e Jennifer Lopez que custou mais de 70 milhões de dólares e arrecadou apenas 7 nas bilheteiras — e que ainda hoje ostenta uns generosos 6% de aprovação no Rotten Tomatoes. Uma obra-prima do cringe moderno.

Mas voltemos ao nosso herói.

“Se esta cassete sair cá para fora, a minha carreira acabou!”

Seth Rogen contou no programa Jimmy Kimmel Live que, há mais de 20 anos, fez uma audição para o papel de Brian — o jovem com deficiência cognitiva que acaba raptado por Affleck e Lopez — um papel que acabou por ir para Justin Bartha (The Hangover).

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Segundo o próprio Rogen, o guião da época não era exatamente sensível ou progressista na abordagem da personagem. Mas isso não o impediu de dar tudo por tudo. “Eu queria tanto impressionar que… bem, digamos que foi um erro,” confessou com um misto de vergonha e riso nervoso.

“Tive a tentação de fazer aqui uma imitação da audição… mas não posso. É tão má. Tão má. Seria o fim da minha carreira.” — Seth Rogen

O momento mais desconfortável (e hilariante)? Rogen admite que “não chegou a levar capacete para a audição, mas esteve em cima da mesa”. Humor negro à parte, percebe-se que o ator fala com total consciência de como o contexto mudou — e de como certas escolhas já não têm lugar.

Hollywood escapou… e Seth também

O mais curioso é que, segundo Rogen, se aquela gravação existisse em formato digital e viesse a público, ele estaria hoje numa tour de pedidos de desculpas e não a promover o seu novo trabalho.

“Se alguém tiver essa fita, por favor queime-a. Ou vendam-ma. Eu compro-a!”

A verdade é que Gigli foi um monumental fracasso — mas talvez o melhor que aconteceu a Seth Rogen. Escapou de uma comédia romântica que virou meme antes dos memes serem moda, e teve tempo de encontrar o seu verdadeiro talento com Virgem aos 40 AnosKnocked Up e Superbad.

Se calhar, até devíamos agradecer ao destino por essa audição ter corrido tão mal.

O Estranho Caso da Série dos “Irmãos” McConaughey e Harrelson: Produção Parada e Mudança de Rumo

A nova comédia da Apple TV+ entrou em pausa… e o final ainda está por escrever 🎬

Matthew McConaughey e Woody Harrelson são amigos há décadas, mas parece que viver juntos, mesmo que em ficção, pode trazer alguns desafios inesperados. A aguardada série de comédia da Apple TV+, ainda sem título oficial, viu a sua produção suspensa após o oitavo episódio – de um total de dez – e tudo indica que a questão está no final… que ninguém consegue decidir.

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Segundo avança o Deadline, o problema está na “visão criativa” para os últimos episódios. David West Read, showrunner da série e responsável por sucessos como Schitt’s Creek e The Big Door Prize, saiu do projecto. E quem poderá substituí-lo? Nada menos do que Lee Eisenberg, conhecido pelas séries Jury Duty e Lessons in Chemistry, que está agora em negociações para reescrever os dois episódios finais (e talvez até refilmar algumas cenas).

Uma história inspirada na vida real… ou quase

A série é produzida pela Skydance Television e pela Apple TV+, e é protagonizada pelos próprios McConaughey e Harrelson – que também são produtores executivos – interpretando versões ficcionadas de si mesmos. A premissa? Um “romance fraternal” peculiar que começa a complicar-se quando as suas famílias decidem viver juntas no rancho de Matthew, no Texas.

Descrita como uma comédia sobre amizade, diferenças e caos doméstico em ambiente campestre, a série prometia ser uma aposta forte da Apple no género da feel-good comedy, com um elenco que inclui nomes como Holland Taylor, Natalie Martinez, Brittany Ishibashi, Oona Yaffe e Highdee Kuan.

Mas parece que nem tudo são risos.

Pausa, reflexão… e reescrita

O ambiente em Austin, onde decorriam as filmagens, terá mudado de tom quando surgiram desacordos sobre como a temporada deveria terminar. Segundo fontes ligadas à produção, os produtores estavam divididos entre várias possibilidades narrativas, especialmente porque McConaughey e Harrelson têm um envolvimento profundo no rumo da história. É que a série é “libertinamente inspirada” na amizade real dos dois actores, o que acrescenta uma camada emocional (e, pelos vistos, também criativa) extra.

A pausa está em vigor e não há ainda data para retomar a produção. Com Lee Eisenberg em negociações para assumir o comando criativo, a série poderá ganhar uma nova direção antes de chegar ao público.

Uma aposta com potencial… e pressão

A Apple TV+ tem investido em conteúdos originais com nomes de peso, e esta série era uma das suas grandes apostas para 2025. Mas, ao contrário do habitual ritmo acelerado das produções televisivas, aqui os criadores decidiram colocar o pé no travão — talvez por estarem conscientes do potencial que o projecto tem para se tornar um sucesso. Afinal, reunir dois dos actores mais carismáticos de Hollywood numa comédia íntima e absurda é o tipo de ideia que soa a ouro.

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Mas como diria o próprio McConaughey: “Just keep livin’”… e, neste caso, também reescrever.

O regresso explosivo de Fast X aos tops de streaming 🌍💥

Com Jason Statham, Alan Ritchson e companhia, a saga continua a acelerar — até quando?

Fast X, a décima entrada da saga Velocidade Furiosa, pode ter deixado os críticos a torcer o nariz (56% no Rotten Tomatoes), mas isso não impediu o filme de conquistar o público — e agora também as plataformas de streaming. A longa-metragem, protagonizada por Jason Statham, Vin Diesel, Alan Ritchson e um elenco que parece um festival de superestrelas, está de volta aos holofotes graças à sua escalada meteórica nas tabelas de visualizações em todo o mundo.

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E não estamos a falar só dos mercados habituais. Fast X está entre os filmes mais vistos em territórios tão diversos como Hong Kong, Gana ou Moçambique. Nos Estados Unidos, está disponível na Starz, enquanto que internacionalmente domina nas vendas digitais do iTunes.

704 milhões de razões para continuar a saga

Com um orçamento gigantesco de 340 milhões de dólares, Fast X conseguiu arrecadar 704 milhões de bilheteira — o suficiente para evitar o desaire financeiro, mas longe dos números estratosféricos de capítulos anteriores. Ainda assim, o interesse não desapareceu. Pelo contrário: a presença constante da franquia no imaginário pop, aliada ao poder das suas estrelas, continua a garantir gasolina no depósito.

Alan Ritchson, o musculado protagonista da série Reacher, junta-se aqui à trupe explosiva da saga, reforçando a componente física e carismática que tantos fãs adoram. Já Jason Statham, no papel de Deckard Shaw, tem pouco tempo de ecrã, mas suficiente para garantir que regressa em força em Fast X: Part 2.

O crossover que os fãs pediram está a chegar?

Um dos momentos mais comentados de Fast X foi o regresso surpresa de Dwayne Johnson como Luke Hobbs na cena pós-créditos. A cena serve como pista para o que está para vir — nomeadamente a possibilidade de uma nova aliança entre Hobbs e Shaw. A tão falada sequela de Hobbs & Shaw continua envolta em mistério, mas esta aparição reacendeu as esperanças dos fãs.

Entretanto, o elenco de Fast X parece uma reunião de galácticos do cinema de acção: Vin Diesel, Michelle Rodriguez, Brie Larson, Jason Momoa, Charlize Theron, John Cena, Helen Mirren, Nathalie Emmanuel, Tyrese Gibson, Ludacris e até Scott Eastwood. Uma autêntica parada de estrelas que eleva o caos controlado e os carros voadores a um nível quase mitológico.

E agora?

A segunda parte de Fast X, anunciada como a última entrada da saga principal (embora isso já tenha sido dito antes…), está prevista para 2026 e deverá reunir novamente Jason Statham e Dwayne Johnson num último sprint cheio de pancadaria, explosões e frases de efeito.

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Enquanto isso, Fast X está a fazer sucesso nas plataformas de streaming — provando que, mesmo com uma década de filmes às costas e um conceito que desafia as leis da física, a saga ainda tem combustível para queimar.

Owen Wilson estreia-se como protagonista de uma série em “Stick” — já disponível na Apple TV+

Do tapete vermelho para os greens de golfe: Owen Wilson entra num novo capítulo da sua carreira com Stick, a sua primeira série como protagonista em mais de 30 anos de carreira. A comédia desportiva já pode ser vista na Apple TV+ e promete trazer um swing renovado ao pequeno ecrã.

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O regresso de Owen Wilson à televisão… e aos campos de golfe

Depois de conquistar os fãs da Marvel como o agente Mobius na série Loki, Owen Wilson está de volta à televisão — agora como o protagonista absoluto de uma nova comédia com cheiro a relva recém-cortada e tacos bem polidos.

Em Stick, o ator interpreta Pryce Cahill, uma antiga promessa do golfe cuja carreira terminou abruptamente há 20 anos. Entre um casamento falhado e o despedimento de uma loja de artigos desportivos, Pryce encontra uma nova motivação ao apostar tudo numa estrela em ascensão — Santi, um jovem de 17 anos com imenso talento… e um temperamento problemático. O papel de Santi é interpretado por Peter Dager, numa estreia que promete dar que falar.


De estrelas do golfe a lendas da comédia

Stick não é apenas uma série sobre desporto. É um drama leve e bem-humorado sobre redenção, segundas oportunidades e o complicado processo de treinar (e suportar) génios em bruto.

Ao lado de Owen Wilson encontramos um elenco de luxo: Marc Maron, Mariana Treviño, Lilli Kay, Judy Greer e Timothy Olyphant. A série conta ainda com participações especiais de verdadeiras estrelas do golfe, como Collin Morikawa, Keegan Bradley, Max Homa e Wyndham Clark — sim, os próprios! Há também outras figuras públicas ligadas ao desporto que fazem aparições inesperadas, dando à série um toque de autenticidade raro neste tipo de narrativa.

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Calendário de episódios

Os três primeiros episódios chegaram à Apple TV+ no dia 5 de Junho. Os restantes sete serão lançados semanalmente, todas as quartas-feiras, até à conclusão da temporada a 23 de Julho. Uma jogada estratégica da plataforma para manter o público fiel até ao último birdie.

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Uma tacada certeira?

Stick não reinventa a roda — ou melhor, o taco — mas oferece uma combinação eficaz de humor, desporto e emoção, com Owen Wilson a mostrar porque continua a ser um dos nomes mais carismáticos do cinema e da televisão. Para fãs de comédias desportivas, relações entre mentores e pupilos, ou simplesmente de boas histórias humanas, vale a pena entrar neste campo.

“Slow Horses” já tem data de regresso marcada – e traz uma cara bem conhecida 👀🎩

A quinta temporada da série de espionagem com Gary Oldman estreia-se a 24 de Setembro na AppleTV+… e traz Nick Mohammed no elenco!

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Preparem-se para mais sarcástico desprezo britânico, agentes desastrados e intrigas labirínticas no MI5. A AppleTV+anunciou finalmente a data de estreia da quinta temporada de “Slow Horses”, e há boas notícias para os fãs da série: o regresso está marcado para 24 de Setembro.

A trama, baseada nas obras de Mick Herron, segue o dia-a-dia (bastante pouco glorioso) de uma secção administrativa do MI5 conhecida como Slough House, onde são desterrados agentes considerados inaptos ou comprometidos. E claro, no centro de tudo está Gary Oldman, no papel do impagável Jackson Lamb — um chefe cínico, desleixado e inesperadamente brilhante.

Episódios semanais… com direito a dose dupla na estreia

A quinta temporada arrancará com dois episódios no dia 24 de Setembro, sendo que os restantes quatro serão lançados semanalmente às quartas-feiras, até à conclusão da temporada marcada para 22 de Outubro.

O formato mantém a mesma cadência que se tem tornado marca da casa na plataforma da maçã — o que significa que teremos tempo para saborear cada reviravolta, cada tirada sarcástica e cada erro burocrático dos “párias” do serviço secreto britânico.


Nick Mohammed junta-se ao elenco como… político ambicioso!

E como se tudo isto não fosse já motivo suficiente de excitação, Nick Mohammed, o hilariante Nathan de “Ted Lasso”, vai juntar-se ao elenco da nova temporada. A AppleTV+ já revelou uma imagem da sua participação, na pele de Zafar Jaffrey, um político ambicioso que promete dar água pela barba a Lamb e companhia.

“Slow Horses” tem vindo a consolidar o seu lugar como uma das melhores séries de espionagem da actualidade, misturando humor negro, crítica política e um elenco de luxo. A chegada de Nick Mohammed promete acrescentar mais uma camada de ironia e caos ao enredo.

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Se ainda não estão a par desta pérola da AppleTV+, é o momento ideal para se actualizarem. Porque em Setembro, os cavalos lentos voltam… e não é para passeios ao pôr-do-sol.

“A Fonte da Juventude”: O Filme Mais Mal Amado… e Mais Visto da Apple TV+ em 2025

🧭 Críticos detestam, o público não quer saber — e a Apple está a rir-se até ao banco.

Num ano recheado de apostas ambiciosas no catálogo da Apple TV+, nenhum título chamou tanta atenção (e tanta polémica) como A Fonte da Juventude, a aventura internacional realizada por Guy Ritchie, protagonizada por John Krasinski e Natalie Portman. O filme? Um sucesso estrondoso… de streaming. As críticas? Um desastre arqueológico digno de museu.

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Sim, senhoras e senhores, temos entre mãos o clássico exemplo de “filme que todos dizem que é mau, mas que todos viram”. E não foi só “meio mundo”. Foi quase o mundo inteiro.

O sucesso que ninguém previu (nem a Rotten Tomatoes)

Com uns mirrados 36% no Rotten Tomatoes — a pior pontuação para uma produção original da Apple TV+ até hoje — A Fonte da Juventude parecia destinada ao esquecimento. As críticas foram unânimes: enredo reciclado, química ausente entre Portman e Krasinski, Guy Ritchie em modo automático e cenas de ação mais previsíveis que uma mensagem de phishing.

Mas como bem sabemos, o gosto do público nem sempre anda de ãos dadas com o snobismo crítico. No dia de estreia, o filme foi o conteúdo mais visto da plataforma em 99 países. Sim, noventa e nove. Nem o iPhone vende assim.

Mas afinal, porquê tanto sucesso?

Talvez porque o trailer prometia uma mistura irresistível de Indiana JonesO Código Da Vinci e National Treasure. Talvez porque John Krasinski continua a ser uma cara simpática, mesmo quando faz de arqueólogo em piloto automático. Talvez porque Natalie Portman ainda nos faz acreditar que algo mágico pode acontecer… mesmo quando não acontece.

Ou talvez, só talvez, porque o público gosta de aventuras leves e previsíveis para uma sexta-feira à noite. E ninguém quer fazer análises semióticas à terceira taça de vinho.

A Apple TV+ ganha, o bom gosto perde (mas quem se importa?)

É difícil explicar este fenómeno sem recorrer a expressões como “prazer culposo”, “filme pipoca” ou “o algoritmo venceu outra vez”. Mas a verdade é que, apesar das críticas negativas, A Fonte da Juventude está no topo do mundo do streaming.

É o maior sucesso da Apple TV+ em 2025, superando títulos aclamados mas ignorados pelo público — porque sejamos sinceros, ninguém quer ver um drama sueco sobre a crise existencial de um carpinteiro solitário às 23h.

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Conclusão? Ria-se quem quiser, conte os cliques quem puder

Se a crítica achava que o filme era um falhanço, a realidade respondeu com números. Milhões de visualizações, memes nas redes sociais, e provavelmente uma sequela em desenvolvimento. Porque, no fim, o que conta é mesmo isto: o filme mais mal amado do ano… é também o mais amado pelo algoritmo.

🎬 Mr. Scorsese: O Mestre do Cinema Torna-se Protagonista no Novo Documentário da Apple TV+

Rebecca Miller dirige série documental de cinco partes que mergulha na vida e obra de Martin Scorsese

Após décadas a documentar ícones da cultura e a redefinir o cinema, Martin Scorsese torna-se agora o centro das atenções em Mr. Scorsese, uma série documental de cinco episódios produzida pela Apple TV+. Dirigida por Rebecca Miller, a produção promete uma viagem íntima e abrangente pela carreira do lendário cineasta. 

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🎥 Uma Vida Dedicada ao Cinema

Rebecca Miller, filha do dramaturgo Arthur Miller e esposa do ator Daniel Day-Lewis, lidera este projeto que se desenvolveu ao longo de cinco anos. A série explora desde os primeiros trabalhos de Scorsese, como Italianamerican e Street Scenes 1970, até aos seus clássicos como Taxi DriverGoodfellasThe Departed e Killers of the Flower Moon

O documentário destaca as colaborações de Scorsese com figuras como Robert De Niro, Leonardo DiCaprio e Mick Jagger, além de explorar temas recorrentes na sua obra, como moralidade e a natureza humana. 


🎤 Testemunhos de Lendas do Cinema

A série conta com entrevistas de nomes como Steven Spielberg, Sharon Stone, Cate Blanchett, Jodie Foster, Paul Schrader e membros da família de Scorsese. Estes depoimentos oferecem uma visão única sobre o impacto e a influência do realizador na indústria cinematográfica. 


🎞️ Uma Homenagem ao Documentarista

Conhecido pelos seus documentários sobre Bob Dylan, George Harrison e Fran Lebowitz, Scorsese vê agora a sua própria história contada através de imagens raras e arquivos pessoais. A série promete revelar facetas desconhecidas do cineasta, oferecendo aos fãs uma oportunidade única de conhecer o homem por trás das câmaras. 


🗓️ Estreia Prevista

Embora a Apple TV+ ainda não tenha anunciado uma data oficial de estreia, especula-se que Mr. Scorsese possa ser lançado durante o Festival de Cinema de Nova Iorque, no final de setembro. Este evento seria o palco ideal para celebrar a carreira de um dos maiores nomes do cinema contemporâneo.

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🎬 Denzel Washington em Cannes: Palma de Ouro, Spike Lee e Um Momento Tenso na Passadeira Vermelha

Estrela de Highest 2 Lowest protagoniza episódio com fotógrafo antes de ser homenageado pela sua carreira no Festival de Cannes 2025

O Festival de Cannes 2025 tornou-se palco de um momento inesperado com Denzel Washington no centro das atenções — e não apenas por causa do novo filme. Durante a estreia mundial de Highest 2 Lowest, o ator viveu um episódio tenso ao ser abordado de forma excessiva por um fotógrafo, momentos antes de subir os degraus do Palais des Festivals.

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Tensão sob os flashes

O incidente ocorreu quando Washington foi repetidamente tocado por um fotógrafo enquanto posava para a imprensa. Visivelmente incomodado, o ator pediu que o contacto cessasse e afastou-se, mantendo a compostura mas claramente irritado. O vídeo correu rapidamente nas redes sociais, dividindo opiniões entre a necessidade de respeito pelo espaço pessoal e o frenesim mediático típico de Cannes.


Palma de Ouro Honorária… entregue por Spike Lee

Mas a noite não ficaria marcada apenas pela tensão. Em cerimónia especial, Spike Lee, amigo e colaborador de longa data de Washington, subiu ao palco para entregar ao ator a Palma de Ouro Honorária, em reconhecimento pela sua carreira ímpar e contributo para o cinema norte-americano e mundial.

Foi um dos momentos mais emocionantes da edição deste ano, e um justo tributo a um dos intérpretes mais respeitados da sua geração.


Highest 2 Lowest

: um Kurosawa moderno

O filme apresentado, Highest 2 Lowest, é uma adaptação contemporânea de High and Low (1963), de Akira Kurosawa, e marca a quinta colaboração entre Denzel Washington e Spike Lee.

A longa-metragem tem estreia marcada nos cinemas a 22 de agosto e chega à plataforma Apple TV+ a 5 de setembro.

Combinando drama criminal com crítica social, o filme promete continuar a tradição de cinema provocador e estilizado que marca o trabalho conjunto de Lee e Washington desde Malcolm X.

🎭 Michael J. Fox Regressa à Televisão em “Terapia Sem Filtros”

Após cinco anos de pausa, o ator junta-se a Jason Segel e Harrison Ford na terceira temporada da série da Apple TV+

Michael J. Fox está de volta à representação. Cinco anos após anunciar a sua retirada devido ao agravamento dos sintomas da doença de Parkinson, o ator canadiano regressa ao pequeno ecrã com um papel de destaque na terceira temporada de “Terapia Sem Filtros” (Shrinking), série da Apple TV+ protagonizada por Jason Segel e Harrison Ford . 

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Um regresso simbólico e emotivo

Diagnosticado com Parkinson em 1991, Fox tornou-se uma das figuras mais proeminentes na sensibilização para a doença, tendo fundado a Michael J. Fox Foundation em 2000. A sua decisão de regressar à representação é vista como um gesto de perseverança e inspiração, especialmente considerando que a série aborda temas relacionados com a saúde mental e doenças neurodegenerativas . 

Uma série que reflete a realidade

Em “Terapia Sem Filtros”, Harrison Ford interpreta Paul Rhoades, um terapeuta que lida com o diagnóstico de Parkinson. A inclusão de Fox no elenco adiciona uma camada de autenticidade à narrativa, proporcionando uma representação mais profunda e realista da experiência de viver com a doença . 

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Detalhes ainda por revelar

Embora o papel específico de Fox na série ainda não tenha sido divulgado, a sua participação é aguardada com grande expectativa. A terceira temporada de “Terapia Sem Filtros” encontra-se atualmente em produção, sem data de estreia confirmada .

Denzel Washington e A$AP Rocky Juntos no Novo Filme de Spike Lee — e o Teaser É Puro Estilo 🎥🔥

High & Low: John David Washington Is the Highest marca o regresso do realizador com um elenco de luxo e uma vibe à la thriller moderno com alma clássica

Spike Lee está de volta, e como sempre, não vem em silêncio. O aclamado realizador nova-iorquino revelou esta semana o primeiro teaser do seu novo filme, “High & Low: John David Washington Is the Highest”, uma adaptação livre do clássico japonês de Akira Kurosawa, High and Low (Tengoku to Jigoku, 1963). O teaser promete uma abordagem moderna e estilizada — e o elenco é um verdadeiro mimo para cinéfilos e melómanos.

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No centro da acção estão Denzel Washington e o rapper A$AP Rocky, que contracenam pela primeira vez sob a direcção de Spike Lee. O protagonista é, no entanto, o filho de Denzel: John David Washington, que dá nome ao subtítulo do filme.

O teaser: mistério, ritmo e classe

Com pouco mais de 30 segundos, o teaser divulgado pela Pitchfork e pelas redes de Spike Lee mostra-nos visuais contrastantes, montagem frenética, tensão urbana e um clima neo-noir que evoca os melhores momentos de Inside Man e Malcolm X, mas com um toque contemporâneo e provocador.

Entre olhares intensos, planos justapostos e uma banda sonora pulsante, a frase que se impõe é clara: “There’s always a price”. Uma promessa de que este thriller psicológico não será apenas estilo — haverá dilemas morais, jogos de poder e crítica social, como só Spike sabe fazer.

Quem é quem neste elenco de peso?

  • John David Washington, que já tinha impressionado em BlacKkKlansman (com Lee) e Tenet, assume o papel principal.
  • Denzel Washington, o pai, regressa aos ecrãs sob a batuta de Spike Lee depois do mítico Malcolm X.
  • A$AP Rocky troca os palcos pelo grande ecrã, com uma presença magnética que já se sente no teaser.
  • O resto do elenco inclui nomes ainda por anunciar, mas o selo Lee + Washington já chega para deixar a fasquia altíssima.

Uma homenagem a Kurosawa com sotaque americano

O filme é uma reinvenção do thriller policial de Kurosawa, onde um executivo é confrontado com um dilema ético após o filho do seu motorista ser raptado por engano. A versão de Spike Lee transporta essa tensão para os dias de hoje, com temas como desigualdade, privilégio, e a linha ténue entre poder e justiça.

Como é habitual, espera-se que Lee traga a sua sensibilidade política e estética à narrativa — transformando um thriller num comentário social com punho cerrado e olhar de autor.

Estreia prevista para 2025 — e já é dos mais aguardados do ano

Ainda sem data exacta, High & Low tem estreia marcada para 2025 e poderá passar por festivais antes de chegar às salas. Com Lee na realização e produção executiva da A24, e uma estética que já impressiona, o filme promete ser um dos eventos cinematográficos do próximo ano.

🔥 “Fracasso ou Obra-Prima?” Furiosa Perde Milhões nas Bilheteiras… Mas a Crítica Diz que É o Melhor Mad Max de Sempre! 🚨

Furiosa: A Mad Max Saga, o mais recente capítulo da franquia pós-apocalíptica de George Miller, estreou com grande expectativa, mas acabou por se tornar um dos maiores fracassos de bilheteira de 2024, acumulando um prejuízo estimado de 120 milhões de dólares. Apesar disso, a crítica especializada, como a do The Telegraph, destaca o filme como uma obra cinematográfica intensa e visceral, que merece ser redescoberta pelo público. 

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🎬 Uma experiência cinematográfica primitiva e poderosa

O crítico Robbie Collin descreve Furiosa como “cinema no seu estado mais primal e arrebatador”, comparando a sua sequência central de ação a um western clássico, onde bandidos atacam um comboio em movimento. Esta cena, situada no deserto australiano, é considerada uma das mais impressionantes do filme, evocando a adrenalina e o espírito dos filmes mudos de Buster Keaton, uma influência reconhecida de Miller. 

Anya Taylor-Joy assume o papel de Furiosa, anteriormente interpretado por Charlize Theron, com uma performance contida e intensa, proferindo apenas cerca de 30 linhas de diálogo ao longo do filme. Chris Hemsworth, por sua vez, interpreta Dementus, um vilão carismático e implacável, que adiciona uma nova dimensão à narrativa. 


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📉 Um fracasso comercial que não reflete a qualidade artística

Apesar das críticas positivas, Furiosa não conseguiu atrair o público esperado, resultando num desempenho decepcionante nas bilheteiras. Especialistas apontam que o tom sombrio e a complexidade narrativa podem ter afastado os espectadores habituados a blockbusters mais leves. No entanto, críticos como Collin argumentam que o filme oferece uma experiência cinematográfica única, que desafia as convenções do género e merece ser apreciada por si mesma. 


🎥 Um legado que transcende os números

Furiosa é uma obra que, apesar do seu insucesso comercial, enriquece o universo de Mad Max com profundidade emocional e inovação estética. A sua abordagem corajosa e a dedicação de George Miller em criar sequências de ação autênticas e impactantes reforçam o seu valor artístico. Para os amantes de cinema que valorizam narrativas ousadas e visões criativas, Furiosa é uma experiência imperdível.

🇵🇹 Onde assistir em Portugal

  • Max: Disponível para streaming por assinatura até 15 de agosto de 2025.
  • Apple TV: Disponível para aluguer por €4,99 ou compra por €13,99, com qualidade 4K e áudio Dolby Atmos.
  • Prime Video: Disponível para aluguer ou compra digital.

🇧🇷 Onde assistir no Brasil

  • Max: Disponível para streaming por assinatura até 16 de novembro de 2025.
  • Apple TV: Disponível para aluguer por R$7,90 ou compra por R$19,90, com qualidade 4K e áudio Dolby Atmos.
  • Amazon Prime Video: Disponível para aluguer por R$14,90 ou compra por R$19,90.
  • Google Play Filmes: Disponível para aluguer ou compra digital.
  • Microsoft Store: Disponível para aluguer por R$11,90 ou compra por R$49,90.
  • Claro tv+: Disponível para streaming por assinatura. 

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🎬 Bono revela trailer emotivo do documentário “Stories of Surrender” com estreia marcada para 30 de maio na Apple TV+

Bono, vocalista dos U2, partilhou recentemente o trailer do seu novo documentário, Bono: Stories of Surrender, que será lançado a 30 de maio de 2025 na Apple TV+. Este filme é uma reinterpretação visual do seu espetáculo a solo Stories of Surrender: An Evening of Words, Music and Some Mischief…, baseado na sua autobiografia Surrender: 40 Songs, One Story.  

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🎤 Uma viagem íntima pela vida de Bono

Realizado por Andrew Dominik (The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford), o documentário oferece uma visão profunda da vida de Bono, explorando temas como família, fé, ativismo e música. Inclui imagens inéditas das atuações no Beacon Theatre, em Nova Iorque, e performances acústicas de clássicos dos U2, como “City of Blinding Lights” e “Where the Streets Have No Name”.  

No trailer, Bono partilha memórias pessoais, incluindo o momento em que conheceu a sua esposa, Ali, na mesma semana em que se juntou aos U2, e recordações da sua mãe. Estas histórias são entrelaçadas com reflexões sobre a natureza da performance artística e a busca pela verdade através da arte.  


🕶️ Uma experiência imersiva inédita

Bono: Stories of Surrender será o primeiro filme a estrear no formato Apple Immersive Video, disponível no Apple Vision Pro. Este formato oferece uma experiência em 8K com áudio espacial e vídeo a 180 graus, permitindo que os espectadores se sintam no palco ao lado de Bono.  


📚 Lançamento de edição atualizada da autobiografia

Coincidindo com a estreia do documentário, será lançada uma edição atualizada e abreviada da autobiografia de Bono, Surrender: 40 Songs, One Story. Esta nova versão inclui uma introdução inédita do autor e adaptações que refletem o conteúdo do espetáculo a solo.  

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🎭 Bill Maher responde a sátira de Larry David: “Insultar 6 milhões de judeus mortos”

O comediante Bill Maher criticou severamente o ensaio satírico de Larry David, intitulado My Dinner With Adolf, publicado no The New York Times, que comparava a sua recente reunião com Donald Trump a um jantar com Adolf Hitler. Maher considerou a analogia “insultuosa para os 6 milhões de judeus mortos” e afirmou que usar referências ao Holocausto em debates políticos é inadequado. 

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📝 A sátira de Larry David

No ensaio, David descreve um jantar fictício com Hitler, onde o ditador é retratado de forma surpreendentemente afável. Embora não mencione Maher ou Trump diretamente, o texto é amplamente interpretado como uma crítica à descrição de Maher sobre o seu encontro com Trump, no qual o comediante afirmou que o ex-presidente foi “gracioso e comedido”. 

O editor de opinião do New York Times, Patrick Healy, esclareceu que o objetivo do ensaio era destacar os perigos de interpretar encontros pessoais como reflexos precisos do caráter de figuras públicas controversas. 


🎙️ A reação de Maher

Em entrevista ao programa Piers Morgan Uncensored, Maher expressou desagrado com a comparação: 

“Acho que é um pouco insultuoso para os 6 milhões de judeus mortos. Hitler deve permanecer no seu lugar na história como o maior símbolo do mal.” 

Maher defendeu a sua decisão de se encontrar com Trump, argumentando que relatar honestamente a experiência não equivale a apoiar o ex-presidente. Ele enfatizou que continua a ser um crítico de Trump e que o encontro foi uma tentativa de promover o diálogo entre lados opostos. 


🤝 Amizade em risco?

Apesar da tensão, Maher expressou esperança de reconciliação com Larry David, seu amigo de longa data: 

“Não quero tornar isto constantemente pessoal entre mim e o Larry. Podemos voltar a ser amigos.” 

Até o momento, David não comentou publicamente sobre a reação de Maher. 

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🗺️ Fountain of Youth:: Guy Ritchie e Apple TV+ apostam em aventura à la Indiana Jones

Preparem-se para uma nova odisseia cinematográfica: Fountain of Youth, o mais recente filme de Guy Ritchie, estreia a 23 de maio na Apple TV+. Com John Krasinski e Natalie Portman nos papéis principais, esta produção promete uma mistura explosiva de ação, humor britânico e mistério arqueológico, evocando o espírito de Indiana Jones com um toque contemporâneo. 

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🧭 Uma busca épica pela juventude eterna

Na trama, os irmãos afastados Luke (Krasinski), um caçador de tesouros carismático, e Charlotte Purdue (Portman), uma curadora de arte meticulosa, unem forças para encontrar a mítica Fonte da Juventude. Financiados pelo bilionário Owen Carver (Domhnall Gleeson), cuja generosidade esconde intenções obscuras, a dupla embarca numa aventura global repleta de enigmas históricos e perigos ocultos. 

O elenco inclui ainda Eiza GonzálezStanley TucciCarmen EjogoLaz Alonso e Arian Moayed, enriquecendo a narrativa com personagens intrigantes e multifacetadas. 


🎬 A assinatura inconfundível de Guy Ritchie

Conhecido por filmes como Snatch e Sherlock Holmes, Ritchie imprime em Fountain of Youth o seu estilo característico: diálogos afiados, sequências de ação estilizadas e um ritmo narrativo vibrante. O realizador descreve o filme como “na veia de Indiana Jones, mas contemporâneo”, prometendo uma experiência cinematográfica que combina nostalgia e inovação. 


🌍 Uma viagem cinematográfica pelo mundo

As filmagens decorreram em locais exóticos como BanguecoqueVienaLondresCairo e Liverpool, conferindo autenticidade e grandiosidade à narrativa. A atriz Natalie Portman expressou entusiasmo pelas locações, destacando a beleza de cidades como Cairo e Viena e as sequências de ação intensas filmadas em Liverpool. 


🍿 Uma estreia imperdível na Apple TV+

Fountain of Youth será lançado exclusivamente na Apple TV+ a 23 de maio de 2025, posicionando-se como uma das grandes apostas do serviço de streaming para o verão. Com uma combinação de aventura, humor e emoção, o filme promete cativar tanto os fãs de clássicos do género como uma nova geração de espectadores. 

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🔥 Smoke: O Novo Thriller Criminal da Apple TV+ com Taron Egerton

A Apple TV+ revelou o primeiro olhar sobre Smoke, uma série de crime intensa que reúne a equipa criativa por trás de Black Bird. A série segue Dave Gudsen (Egerton), um investigador de incêndios, e a detetive Michelle Calderone (Smollett) enquanto perseguem dois incendiários em série no Noroeste do Pacífico  .

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🎭 Elenco de Peso

Além de Egerton e Smollett, o elenco inclui Rafe Spall, Ntare Guma Mbaho Mwine, Hannah Emily Anderson, Anna Chlumsky, Adina Porter, Greg Kinnear e John Leguizamo . 

🎬 Produção

A série é produzida por Apple Studios, com Lehane como criador e produtor executivo. Egerton também atua como produtor executivo, juntamente com Richard Plepler, Bradley Thomas, Dan Friedkin, Kari Skogland, Joe Chappelle e Jane Bartelme . 


Smoke promete ser um dos lançamentos mais aguardados do verão na Apple TV+, combinando drama intenso com performances poderosas.

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Apple Cancela Mystic Quest

A série de comédia “Mythic Quest”, centrada no desenvolvimento de videojogos, será encerrada após a quarta temporada. A Apple TV+ confirmou que a próxima temporada será a última, marcando o fim de uma das suas primeiras séries originais.

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A decisão de encerrar a série foi anunciada pelos produtores executivos Megan Ganz, David Hornsby e Rob McElhenney, que expressaram gratidão aos fãs e à Apple TV+ pelo apoio ao longo dos anos. Para oferecer um encerramento adequado, será lançada uma versão reeditada do final da quarta temporada, proporcionando um desfecho mais satisfatório para os espectadores.  

“Mythic Quest” estreou em 2020 e destacou-se por retratar, com humor e perspicácia, os bastidores de um estúdio de desenvolvimento de videojogos. A série contou com um elenco talentoso, incluindo Rob McElhenney, Charlotte Nicdao, Danny Pudi, Ashly Burch, Imani Hakim e Jessie Ennis. Ao longo de quatro temporadas, explorou temas como criatividade, ego, amizade e os desafios da indústria dos videojogos. 

A versão reeditada do episódio final está prevista para ser disponibilizada na Apple TV+ em meados de abril, oferecendo aos fãs uma despedida apropriada.