Daniel Stern, o Lendário Marv de Sozinho em Casa, Quebrou o Silêncio — e Explicou Por que Abandonou Hollywood

Trinta e cinco anos depois do lançamento de Home Alone (Sozinho em Casa), um dos filmes mais queridos do cinema natalício, Daniel Stern — o inesquecível Marv, parceiro de crime de Harry (Joe Pesci) — decidiu falar abertamente sobre a sua vida longe das câmaras. E, à semelhança da própria comédia, a realidade é surpreendentemente simples, humana e até comovente.

Aos 68 anos, Stern vive numa quinta na Califórnia. É produtor de citrinos, criador de gado e, segundo ele próprio, alguém que encontrou paz longe da azáfama cinematográfica. Quando questionado pela People sobre o facto de não participar nos eventos oficiais que assinalam os 35 anos do filme, o actor foi directo: “Eu não saio da minha quinta.” Não há ressentimentos, nem desencanto com a indústria — apenas a preferência genuína por uma vida discreta. “É sem ofensa para o filme. Estou disponível para uma chamada telefónica, Zoom, o que for. Mas sou mesmo caseiro.”

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Apesar da distância, Stern garante que continua profundamente orgulhoso de ter participado naquele que muitos consideram o pináculo dos filmes de Natal. O carinho do público, no entanto, ainda o deixa atordoado. “Adoro saber que toda a gente o adora. Pessoas reais vêm ter comigo e dizem: ‘Amamos o filme’. Às vezes é um pouco avassalador.”

O actor recorda com clareza o impacto da primeira leitura do argumento. Escrito por John Hughes, o texto era para ele “o guião mais engraçado” que alguma vez tinha lido. “Estava a rebolar no chão a rir enquanto o lia”, confessa. Mas Stern sublinha que o charme de Home Alone não estava apenas no humor físico ou nas peripécias de Kevin McCallister (Macaulay Culkin). Era o equilíbrio raro entre comédia e emoção. “Era tão engraçado, mas também tão cheio de coração… o reencontro, o vizinho que salva o rapaz, a mãe que volta para casa… era tudo tão emocional.”

Ao longo de uma hora de caos muito bem coreografado, Stern e Pesci tornaram-se uma dupla icónica — dois ladrões incompetentes cuja química, exagero e timing cómico continuam a fazer rir gerações inteiras. Mas o actor admite que, apesar de saberem que estavam a fazer algo especial, ninguém poderia prever a longevidade do fenómeno. “Eu tinha esperança de que estivéssemos a fazer um grande filme. Mas não fazia ideia — ninguém podia — da vida que isto teria.”

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Hoje, longe dos holofotes, Daniel Stern continua a ser Marv para o mundo inteiro, mesmo que prefira a tranquilidade de tratar das suas árvores e do seu gado. Talvez haja nisso um eco da própria magia de Natal: às vezes, os heróis improváveis encontram o seu final feliz onde menos se espera.

Os Destaques da Prime Video para Dezembro: Um Mês Cheio de Séries Explosivas, Cinema de Autor e Muito Espírito Festivo

Dezembro chega à Prime Video com um alinhamento que parece pensado para agradar tanto a fãs de séries de grande escala, como a amantes de cinema, thrillers psicológicos, adaptações literárias e até novelas portuguesas reinventadas. É um mês cheio, variado e estrategicamente posicionado para fechar 2025 com força — e abrir o novo ano com discussões quentes nas redes sociais.

A plataforma confirmou oficialmente todas as estreias do mês, e há três títulos que se destacam antes de qualquer lista: o regresso de Fallout para a sua segunda temporada, a chegada de Human Specimens, adaptação do perturbador romance de Kanae Minato, e a estreia de Depois da Caçada, o novo thriller psicológico realizado por Luca Guadagnino com Julia RobertsAndrew Garfield e Ayo Edebiri no centro de um escândalo académico envolto em moralidade fracturada.

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Mas isto é apenas o início. O catálogo de dezembro traz estreias semanais, filmes para compra e uma variedade de géneros capaz de manter o streaming aceso até à passagem de ano.

O que já chegou à plataforma: drama nacional e thriller de autor

Entre os títulos já disponíveis encontra-se Ninguém Como Tu, um remake português que ousa transformar uma novela de enorme sucesso numa série com ambição contemporânea, centrada em temas de desejo, poder e finitude. A história de Luísa Albuquerque — uma mulher confrontada com a própria mortalidade e obrigada a repensar tudo aquilo que acreditava controlar — apresenta um tom mais psicológico do que melodramático, abrindo caminho para novas leituras emocionais.

Outro destaque imediato é Depois da Caçada, uma das longas mais antecipadas da temporada. Guadagnino regressa ao formato thriller, explorando a queda de máscaras numa academia universitária onde segredos pessoais e ambições silenciosas se entrelaçam numa narrativa de tensões crescentes. É um filme que promete dividir público, levantar discussões éticas e acrescentar mais um capítulo à filmografia inquietante do realizador.

As estreias que chegam ao longo do mês

A partir de 1 de dezembro, o catálogo começa a ganhar ritmo com o documentário The Merchants of Joy, um retrato caloroso das famílias que sustentam a tradição natalícia das árvores de Natal em Nova Iorque. Tradição, sobrevivência e relações intergeracionais misturam-se num objecto de cinema que une quotidianos modestos ao espírito festivo.

Logo a seguir, chegam duas propostas para compra que prometem mobilizar públicos diferentes: TRON: Ares, que expande o universo digital para o mundo real com um novo protagonista enviado numa missão de risco, e Downton Abbey: O Grande Final, que encerra de vez a saga da aristocrática família Crawley na década de 1930.

No campo da ficção familiar, há espaço para comédias natalícias leves como Oh. What. Fun., com Michelle Pfeiffer, uma aventura sazonal que brinca com o caos das famílias numerosas, e Merv, que devolve ao Natal uma história de reconciliação através de um cão deprimido com a separação dos donos — delicado, simples e emocional.

Dezembro recebe também uma dose de drama sentimental com Diz-me Baixinho, onde relações antigas, primeiros amores e dilemas familiares regressam em força depois de anos de separação.

O mês dos regressos: Fallout e Human Specimens

O maior acontecimento televisivo do mês é, sem dúvida, a chegada de Fallout – Temporada 2, a 17 de dezembro. Depois do estrondo da primeira temporada, esta nova entrada leva os personagens ao deserto de Mojave e à mítica New Vegas, prometendo mais brutalidade radioactiva, humor negro e crítica social mascarada de ficção pós-apocalíptica.

No dia seguinte, estreia Human Specimens, a aguardada adaptação do romance Confessions de Kanae Minato. A série mergulha na confissão tenebrosa de um professor que admite ter usado seis rapazes — incluindo o próprio filho — em experiências macabras. Trata-se de um thriller psicológico denso, moralmente incômodo e emocionalmente devastador, daqueles que promete conversas intensas no final de cada episódio.

O fecho do mês: assassinatos, conspirações religiosas e vingança sobrenatural

A partir de 22 de dezembro, o tom da Prime Video fica mais sombrio. Miss Sophie – Same Procedure As Every Yearmistura romance proibido com investigação criminal num ambiente aristocrático do início do século XX. O filme Conclave, por sua vez, expõe as tensões internas da Igreja ao seguir um cardeal envolvido numa teia de poder durante a eleição de um novo Papa.

E o último dia do ano apresenta um trio particularmente forte: a estreia da clássica série Arrow, o filme de acção A Casa da Armadilha, e uma das estreias mais esperadas de dezembro: a nova versão de O Corvo, centrada no renascimento vingativo de Eric Draven e Shelly Webster. A lenda da banda desenhada ganha vida novamente — sombria, violenta e carregada de misticismo.

Filmes adicionais para compra

Alguns lançamentos do mês também estarão disponíveis exclusivamente para compra: Goat, sobre rivalidade desportiva e construção de legado; Sempre Tu, centrado na relação fracturada entre mãe e filha após uma tragédia; e A Casa Mágica da Gabby: O Filme, uma aventura para os mais novos cheia de cor, fantasia e espírito natalício.

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Dezembro na Prime Video é um mês para todos os gostos

De thrillers negros a aventuras pós-apocalípticas, passando por dramas familiares, documentários de época festiva, comédias natalícias e séries de culto, a Prime Video entra no mês com uma aposta notavelmente abrangente. A diversidade do catálogo — e a força dos títulos principais — faz de dezembro um dos melhores meses da plataforma em 2025.

Se o streaming é também uma forma de fechar o ano em alta, então a Prime Video assegura que ninguém fica sem algo para ver — seja para rir, chorar, arrepiar ou simplesmente desligar do mundo.

“Back to Black”: A Vida, a Dor e o Génio de Amy Winehouse Chegam ao TVCine

Há artistas cuja voz não pertence apenas ao seu tempo — pertence ao mundo. Amy Winehouse foi uma dessas figuras irrepetíveis, dona de uma expressão musical que misturava vulnerabilidade, irreverência e uma intensidade emocional impossível de imitar. Agora, a sua história volta a ganhar vida no biopic Back to Black, que o TVCine Top estreia a 7 de dezembro, às 21h15, numa sessão que promete emocionar fãs e curiosos.

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Realizado por Sam Taylor-Johnson, o filme traça a viagem completa da artista: dos primeiros anos em Camden, onde o talento desabrochava ao ritmo dos bares e das ruas londrinas, à tempestade global provocada pelo álbum que lhe deu nome e que moldou uma geração inteira. Back to Black não se limita a revisitar canções — reconstrói o percurso humano por detrás da lenda, expondo a ascensão meteórica, o brilho raro e as sombras profundas que acompanharam Amy Winehouse ao longo da vida.

O nascimento de uma estrela — e de uma ferida aberta

O filme segue Amy nos tempos em que era apenas uma jovem com uma voz inconfundível e uma determinação feroz. Em Londres, é retratada a ambição crua, o humor, o talento natural e aquela melancolia que, mesmo antes da fama, parecia já morar dentro dela. O lançamento de Back to Black transforma-a numa superestrela mundial e rende-lhe cinco Grammys, mas também marca o início de uma pressão que ninguém — muito menos alguém tão sensível — consegue suportar sem consequências.

A narrativa não foge aos episódios trágicos da sua vida: dependências, instabilidade emocional, exposição mediática feroz e a relação turbulenta com Blake Fielder-Civil. O filme retrata o contraste entre uma artista de génio e uma mulher profundamente vulnerável, esmagada por forças muito maiores do que ela.

Marisa Abela dá corpo e alma a Amy

No papel de Winehouse está Marisa Abela, cuja transformação física e emocional impressionou crítica e público, culminando numa nomeação para o BAFTA Rising Star Award. A actriz não tenta imitar Amy; tenta compreendê-la. E é essa abordagem — íntima, ferida, confessional — que dá força ao filme. A sua performance não reencena apenas uma carreira; tenta chegar ao coração de alguém cuja vida foi tragicamente curta, mas artisticamente fulgurante.

Uma homenagem moldada pela música

A banda sonora, assinada por Nick Cave e Warren Ellis, acrescenta profundidade emocional à história. O trabalho dos dois músicos, habituados a compor para narrativas sombrias e íntimas, encaixa na perfeição com o universo Winehouse. É música que amplifica feridas e memórias, que ressoa como cicatriz, que honra o legado sem o suavizar.

Uma história que continua a doer — e a encantar

Amy Winehouse morreu em 2011, aos 27 anos, deixando para trás um legado esmagador e uma ausência que continua a ser sentida. Back to Black assume plenamente essa dualidade: é uma celebração da sua arte e um luto pela sua perda. É um filme que procura compreender, mais do que justificar; recordar, mais do que reescrever.

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Para quem amou Amy, para quem apenas a descobriu depois, para quem reconhece no cinema um lugar onde vidas reais podem ser revisitadas com emoção e respeito, Back to Black é uma estreia obrigatória.

A não perder: domingo, 7 de dezembro, às 21h15, no TVCine Top e TVCine+.

Regé-Jean Page Regressa à Netflix como Protagonista de Hancock Park, um Thriller Erótico que Promete Abalar Hollywood

O Duque está de volta — e desta vez a história é bem mais sombria

A Netflix voltou a apostar numa das suas estrelas mais mediáticas: Regé-Jean Page, o actor que conquistou o mundo como o Duque de Hastings em Bridgerton, prepara-se para liderar — e produzir — Hancock Park, uma nova série de thriller erótico que já está a gerar enorme expectativa nos bastidores da indústria.

A plataforma venceu uma disputa acesa entre três gigantes do streaming, garantindo o desenvolvimento da série com um compromisso directo entre argumento e produção, sinal claro de confiança total no projecto e no magnetismo do actor.

Um estranho irresistível que destrói uma família perfeita

Nomeada em homenagem ao luxuoso bairro de Los Angeles onde moram nomes como Ted Sarandos e Shonda Rhimes, Hancock Park mergulha no lado oculto da elite angelina.

A trama acompanha um forasteiro perigosamente carismático — interpretado por Page — que aluga a casa de hóspedes no quintal de uma família aparentemente perfeita. O que começa como uma convivência curiosa transforma-se rapidamente numa invasão emocional, social e sexual, quando o protagonista se infiltra nos segredos, fraquezas e desejos reprimidos daquela comunidade privilegiada.

À medida que se aproxima deste círculo fechado, as fachadas cuidadosamente construídas começam a ruir, expondo obsessão, mentira, desejo e poder, escondidos nos recantos mais luxuosos de Los Angeles.

O público pode esperar um thriller carregado de tensão psicológica, erotismo adulto e uma crítica mordaz aos mundos onde tudo parece perfeito — até alguém mexer na superfície.

Uma equipa de luxo atrás das câmaras

O argumento fica a cargo de Matthew Barry, conhecido por Industry e vencedor do BAFTA Cymru por Men Up. Barry também actua como produtor executivo, ao lado de Page e Emily Brown (através da produtora A Mighty Stranger) e de Drew Comins, responsável por Yellowjackets.

A série é produzida pelo estúdio Fifth Season, que mantém acordo de first-look com Comins.

A aposta é clara: uma equipa criativa com experiência em suspense psicológico, drama adulto e construções de personagem densas — exactamente o terreno onde Regé-Jean Page prospera.

O regresso à casa onde se tornou estrela global

Embora tenha sido Bridgerton a catapultar Page para a fama mundial, o actor tem estado sobretudo focado no cinema — com papéis em The Gray ManDungeons & Dragons: Honor Among ThievesBlack Bag de Steven Soderbergh e a próxima comédia romântica You, Me & Tuscany, ao lado de Halle Bailey.

Apesar disso, Page regressa agora à plataforma que o transformou num fenómeno internacional, tornando-se um dos poucos actores com uma série e um filme no ranking das produções mais populares da Netflix.

Uma carreira em plena expansão

Além de Hancock Park, Page desenvolve ainda:

— uma nova adaptação de O Conde de Monte Cristo, onde será protagonista;

— Funny You Should Ask, série baseada no livro homónimo, já em desenvolvimento na Apple;

— vários projectos através da sua produtora A Mighty Stranger.

A escolha por um thriller erótico adulto representa um passo diferente na sua carreira — e um território perfeito para explorar o carisma intenso que tantos fãs conquistou na sua estreia televisiva.

Netflix reforça o investimento em drama adulto e psicológico

A entrada de Hancock Park no alinhamento da plataforma coincide com outros projectos de peso na área do thriller psicológico, como Dangerous Liaisons de Nicôle Lecky, They Both Die at the End de Chris Van Dusen e Bad Bunny, e Covers de Lena Dunham.

É mais um sinal da aposta da Netflix em narrativas adultas, sofisticadas e com forte potencial de discussão cultural, seguindo o modelo de sucessos como You ou The Stranger.

Regé-Jean Page prepara-se para incendiar o ecrã outra vez

Com uma premissa sedutora, um protagonista magnético e uma equipa criativa experiente, Hancock Park tem tudo para se tornar um dos títulos mais falados da futura grelha da Netflix. Não só marca o regresso de Regé-Jean Page à casa que o consagrou, como promete mostrar-nos um lado mais perigoso, sedutor e imprevisível do actor.

E se o Duke já tinha conquistado o mundo vestido de veludo vitoriano… imagina-o agora numa vizinhança onde todas as janelas escondem segredos.

O Melhor do Cinema Chega ao Ecrã: Os Destaques Imperdíveis do Canal Cinemundo para Dezembro

Um mês de cinema à grande para fechar 2025 em beleza

Dezembro é sempre um mês especial para quem vive o cinema com paixão — e o Canal Cinemundo decidiu abraçar esse espírito com uma programação que mistura glamour, emoção, gargalhadas e celebrações natalícias à altura da sétima arte. O resultado? Um daqueles meses que fazem jus ao lema do canal: Onde o Cinema Acontece.

Com ciclos dedicados a actores emblemáticos, maratonas temáticas capazes de aquecer o sofá mais frio e filmes para todos os gostos, o Cinemundo prepara não só um final de ano cheio de energia, como um verdadeiro tributo ao poder do cinema enquanto ritual colectivo.

Ryan Gosling: A Estrela de Dezembro

Todos os meses merecem um protagonista — e este pertence a Ryan Gosling. Actor camaleónico, capaz de brilhar tanto no romance lacrimejante como no thriller psicológico, Gosling assume o palco do Cinemundo com quatro filmes que mostram a amplitude do seu talento, sempre aos domingos às 22h30.

O Diário da Nossa Paixão — 7 de dezembro

Gosling no modo que marcou uma geração: vulnerável, apaixonado, inesquecível. Um clássico moderno que continua a conquistar corações.

Amor, Estúpido e Louco — 14 de dezembro

O actor faz aqui um desvio delicioso para a comédia romântica, com uma química explosiva que se tornou referência do género.

Stay – Entre a Vida e a Morte — 21 de dezembro

Um mergulho intrigante no mistério e na instabilidade emocional, num filme que desafia a narrativa convencional e testa as fronteiras da percepção.

Nos Idos de Março — 28 de dezembro

O lado político de Gosling em plena forma, num drama intenso sobre ambição, poder e consequências.

Este ciclo é uma celebração de carreira e uma homenagem a um actor que se tornou presença incontornável no cinema contemporâneo.

Um Cabaz Muito Especial: O Natal ao Estilo Cinemundo

No Cinemundo, o Pai Natal trouxe filmes — muitos filmes. Entre 24 e 25 de dezembro, o canal transforma-se num festival de emoções pensadas para ver em família, do meio-dia até depois da meia-noite.

A programação é tão variada quanto acolhedora:

— aventuras para os mais novos,

— histórias comoventes,

— comédias que desafiam o caos natalício,

— e até Spencer, num registo mais íntimo e intenso, antes de fechar a noite.

De Raposa Manhosa e Outras Histórias até O Homem que Inventou o Natal, passando por Mães à Solta 2 e Salvar o Natal, este “cabaz” não é um simples bloco de programação — é uma maratona pensada como presente para quem vive o Natal no sofá, em boa companhia.

Adeus 2025: Funfuns, Gaitinhas e Cinema para Sorrir

O Cinemundo decidiu despedir-se do ano ao som da boa disposição com um especial irresistível no dia 31 de dezembro, a partir das 14h.

O nome diz tudo: Especial Funfuns e Gaitinhas.

Uma selecção de filmes para celebrar:

— dramas musicais,

— clássicos que desafiam o tempo,

— comédias irreverentes,

— e histórias sobre amizade, dança, paixão e confusões deliciosamente cinematográficas.

Entre Os Reis do MamboFamaMães à SoltaO Melhor Homem e Ousadas e Golpistas, este alinhamento é a receita perfeita para entrar em 2026 com espírito leve, riso fácil e energia vibrante.

Cinemundo: Um Canal Para Quem Leva o Cinema a Sério

O Cinemundo não se limita a exibir filmes — constrói experiências. Com cerca de 400 estreias anuais, ciclos dedicados a actores, actrizes ou realizadores, e uma programação que abraça todos os géneros, o canal é uma referência para espectadores que procuram cinema variado, relevante e envolvente.

Disponível nas principais operadoras — MEO, Vodafone, NOWO e DSTV — o Cinemundo permanece um dos espaços televisivos mais sólidos para quem quer cinema todos os dias, a todas as horas.

Um Dezembro Feito de Cinema, Emoção e Celebração

Se Dezembro é o mês das tradições, o Cinemundo acrescenta-lhe uma nova: a de celebrar o cinema com generosidade, diversidade e um sentido de festa que atravessa toda a programação. Com Ryan Gosling ao leme, um Natal cinematográfico e uma passagem de ano cheia de riso, o mês promete ser um convite irresistível a ficar em casa, desligar o mundo e mergulhar nas histórias que definem o nosso imaginário.

“Until Dawn”: O Pesadelo Que Nunca Acaba — O Novo Terror do TVCine Que Te Vai Prender à Noite Inteira

Quando achávamos que já tínhamos visto todas as variações possíveis de terror em cabanas isoladas na montanha, surge um novo pesadelo capaz de virar o género do avesso. “Until Dawn”, que estreia a 6 de dezembro às 21h30 no TVCine Top, parte de uma premissa familiar — amigos num retiro remoto, forças misteriosas à espreita — mas torce-a com uma crueldade quase matemática: ninguém morre apenas uma vez.

O grupo de jovens que protagoniza o filme está preso num loop temporal aterrador, condenado a reviver a mesma noite brutal vezes sem conta. Sempre que um deles cai às mãos das criaturas que os perseguem, tudo recomeça no ponto inicial — só que desta vez, todos se lembram perfeitamente do que aconteceu. Cada morte acrescenta medo, desespero e urgência. Cada nova tentativa aproxima-os um pouco mais da verdade… ou de um fim ainda pior.

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Um retiro que se transforma em purgatório

Numa casa isolada na montanha, envolta em neve e silêncio, uma força desconhecida começa a caçar o grupo sem piedade. O que inicialmente parece um ataque inexplicável depressa se revela um ciclo maligno que reinicia a noite sempre que alguém morre.

A dinâmica rapidamente extravasa o terror físico e entra no psicológico:

— Quem é o próximo?

— É possível quebrar o ciclo?

— O que é real e o que é manipulado por aquela força invisível?

À medida que as peças se alinham, surgem pistas sobre segredos antigos, traumas partilhados e uma ligação obscura entre os jovens, a montanha e as criaturas que os caçam. O nascer do sol transforma-se numa meta abstracta — quase metafísica — onde a sobrevivência exige não apenas correr, mas entender as regras do próprio pesadelo.

David F. Sandberg: um mestre do terror fecha-te dentro da noite

Realizado por David F. Sandberg, nome bem conhecido pelos fãs do género graças a Lights Out – Terror na Escuridão e Annabelle: A Criação do Mal, “Until Dawn” combina o que o cineasta faz melhor:

— terror atmosférico que se infiltra lentamente na narrativa,

— tensão psicológica crescente,

— e momentos de choque visual que deixam o espectador em permanente estado de alerta.

Sandberg parece aqui particularmente interessado no terror como mecanismo emocional, onde reviver a mesma noite brutal não é apenas um truque narrativo — é um processo de desgaste, de quebra identitária e de exposição absoluta do pânico humano.

Um elenco jovem preso numa experiência de terror puro

O filme conta com um conjunto de talentos em ascensão:

Ella Rubin, Michael Cimino, Odessa A’zion, Ji-Young Yoo e Belmont Cameli.

A juventude do elenco ajuda a intensificar a sensação de vulnerabilidade — são personagens ainda a descobrir quem são, atiradas inesperadamente para uma espiral de terror onde cada decisão pode determinar não apenas o destino da noite, mas o de todos os ciclos seguintes.

O ambiente claustrofóbico, reforçado por efeitos sonoros agressivos e visuais que oscilam entre o real e o sobrenatural, transforma “Until Dawn” numa experiência quase física para o espectador.

Uma noite, infinitas mortes — e a tentativa desesperada de ver o amanhecer

A estrutura em loop transforma o filme numa espécie de jogo mortal, onde cada repetição ensina algo novo, mas também aproxima o grupo do colapso emocional — e do terror absoluto. A cada novo ciclo, amizades vacilam, alianças nascem de forma forçada e a verdade esconde-se sob camadas de medo e superstição.

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“Until Dawn” promete ser um dos filmes de terror mais imersivos desta temporada televisiva, ideal para quem gosta de histórias que combinam tensão constante com uma mitologia intrigante.

A estreia acontece no sábado, 6 de dezembro, às 21h30, no TVCine Top e também no TVCine+.

Os Destaques da Disney+ para Dezembro: Um Mês Repleto de Estreias, Clássicos e Magia Festiva

Dezembro chega ao Disney+ com a força de um mês pensado para famílias, cinéfilos, fãs de música, nostálgicos e devoradores de séries. Há novas produções, regressos aguardados, documentários de grande escala e maratonas perfeitas para dias frios. A plataforma apresenta ainda as suas colecções especiais, com clássicos incontornáveis que definiram gerações, e um catálogo natalício pronto para aquecer sofás e corações. Com tanto para descobrir, reunimos tudo o que importa no guia definitivo dos Destaques da Disney+ para Dezembro 2025.

Clássicos para começar o mês: Shrek e Regresso ao Futuro

O mês arranca logo a 1 de dezembro com duas colecções irresistíveis.

Para os fãs do ogre mais famoso do cinema moderno, ShrekShrek 2 e Shrek o Terceiro regressam para um mergulho nostálgico no caos encantado da mítica Terra Muito, Muito Distante.

Também disponível no mesmo dia está a trilogia completa Regresso ao Futuro, convidando os espectadores a viajar no tempo com Marty McFly e Doc Brown — uma oportunidade perfeita para revisitar uma das franquias mais icónicas dos anos 80.

Stand-up e Desporto: duas formas de aquecer o inverno

A 19 de dezembro chega Kumail Nanjiani: Night Thoughts, um espetáculo de stand-up hilariante e emocional, marcado pelo humor afiado e pelas reflexões íntimas do actor e comediante.

Para quem prefere adrenalina desportiva, Dezembro traz ainda mais transmissões da UEFA Women’s Champions League, garantindo noites cheias de competição europeia ao mais alto nível.

Os grandes destaques do mês: seis estreias imperdíveis

1. Um Casal (Im)Perfeito — 3 de dezembro

Uma reinterpretação contemporânea de A Guerra das Rosas, realizada por Jay Roach e escrita por Tony McNamara, com um elenco de luxo: Olivia ColmanBenedict CumberbatchAndy Samberg e Kate McKinnon.

A queda profissional de Theo e a ascensão meteórica de Ivy expõem rachaduras profundas num casamento que parecia perfeito. Rivalidade, ressentimento e humor negro marcam esta comédia dramática sobre o lado menos fotogénico da vida conjugal.

2. O Diário de um Banana – A Última Gota — 5 de dezembro

A adaptação do terceiro livro da série de Jeff Kinney segue Greg Heffley a tentar sobreviver às expectativas do pai, desastres familiares e a sua própria incapacidade encantadora de “deixar de ser banana”.

Realizado por Matt Danner, o filme conta com as vozes de Aaron D. Harris e Chris Diamantopoulos.

3. Percy Jackson – Temporada 2 — 10 de dezembro

Percy regressa numa aventura épica pelo Mar dos Monstros, onde tenta resgatar Grover e recuperar o mítico Tosão de Ouro, essencial para salvar a Colónia dos Mestiços.

Com Annabeth, Clarisse e o cíclope Tyson ao lado, esta temporada promete enredos mais sombrios, novos inimigos e uma expansão significativa do mundo mitológico da série.

4. The End Of An Era + Taylor Swift | The Eras Tour | The Final Show — 12 de dezembro

Dezembro é também o mês da música com uma dupla estreia dedicada a Taylor Swift:

  • The End Of An Era — Série documental sobre os bastidores da digressão The Eras Tour, com participações de Gracie Abrams, Sabrina Carpenter, Ed Sheeran e Florence Welch. Dois episódios chegam todas as semanas.
  • The Eras Tour | The Final Show — O concerto final da digressão, filmado em Vancouver, incluindo todo o alinhamento do álbum The Tortured Poets Department.

Uma celebração emocional e intimista de um fenómeno global.

5. Os Simpsons – Temporada 37 (Parte 1) — 17 de dezembro

A família mais famosa da televisão está de volta.

Quase 40 anos depois da estreia, Os Simpsons continuam a ser um marco cultural e um dos pilares do humor animado moderno. A nova temporada chega em duas partes, começando agora em dezembro.

6. A Verdade Oculta — 26 de dezembro

A nova série da FX acompanha o jornalista independente Lee Raybon, obcecado por desvendar a corrupção em Tulsa.

Quando a sua investigação provoca uma morte suspeita, Lee mergulha numa teia de segredos, interesses ocultos e ameaças poderosas. Um thriller tenso, de ritmo acelerado, sobre verdade, poder e sobrevivência.

Conteúdos natalícios para entrar no espírito da quadra

Para quem gosta de embrulhar dezembro com luzes, mantas e maratonas temáticas, o Disney+ reúne vários clássicos e novidades:

  • Mickey, Minnie e as Canções de Natal — 17 dezembro
  • Um Natal Muito Jonas Brothers
  • Last Christmas
  • O Amor Não Tira Férias
  • Prep’Aterragem: Protocolo Bola de Neve
  • Grinch
  • Sozinho em Casa
  • O Conto de Natal dos Marretas

Uma selecção que vai desde a comédia romântica ao clássico familiar e à fantasia musical.

E ainda em dezembro…

  • The Great North — T5 – 3 dezembro
  • Tesouros Perdidos de Roma — T2 – 3 dezembro
  • A Vida Secreta das Esposas Mórmones — Reunião T3 – 4 dezembro
  • Star Wars: As Aventuras dos Jovens Jedi — T3 – 8 dezembro
  • Law & Order: Unidade Especial — T14 a T17 – 31 dezembro

Disney+: um catálogo que cresce com espírito festivo

Com clássicos, estreias exclusivas, temporadas frescas e documentários de alto perfil, dezembro apresenta-se como um dos meses mais completos do Disney+ em 2025.

A diversidade de conteúdos — da animação ao drama, da música ao stand-up — torna a plataforma um porto seguro para quem procura entretenimento de qualidade na recta final do ano.

Uma Viagem ao Passado Que Promete Surpreender: A Netflix Leva Assassin’s Creed à Roma Antiga

Toby Wallace junta-se ao elenco de uma das adaptações mais aguardadas do universo dos videojogos — e as expectativas estão em alta.

A Netflix acaba de confirmar oficialmente aquilo que muitos fãs já suspeitavam: Assassin’s Creed vai regressar ao ecrã, desta vez sob a forma de série e com um cenário que promete conquistar tanto jogadores como amantes de épicos históricos — a Roma Antiga. A plataforma prepara-se para transformar uma das sagas mais populares dos videojogos num grande drama televisivo com ambição cinematográfica, mantendo o ADN da franquia: conspiração, dilemas morais, lutas de poder e, claro, muita lâmina oculta.

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A primeira peça do elenco já foi revelada: Toby Wallace, conhecido por Babyteeth e pela série The Royal Hotel. Apesar de o seu papel ainda estar envolto em mistério, sabe-se que será um dos protagonistas da história. E, convenhamos, se a Netflix está a guardar segredo, é porque a personagem deverá ter impacto — seja um novo herói da Irmandade ou talvez alguém que caminhe pela linha ténue entre as duas grandes facções da saga.

A produção está entregue a Roberto Patino e David Wiener, nomes que já provaram saber navegar narrativas complexas. Com filmagens previstas para 2026, em Itália, o projecto quer captar a essência histórica da saga, trazendo para a televisão o eterno conflito entre Assassinos e Templários. A promessa é clara: uma mistura de história, drama, acção e reflexão moral — os pilares que transformaram Assassin’s Creed num fenómeno global.

Além das intrigas políticas e das conspirações que sempre acompanharam a franquia, a escolha da Roma Antiga abre portas a figuras históricas, conflitos sociais intensos e uma dinâmica de império em decadência que encaixa como uma luva no estilo narrativo da saga. Resta saber como a série irá equilibrar factos históricos com a mitologia própria do universo AC, mas o potencial é enorme.

Quanto à estreia, ainda não há data definida. A Netflix aponta para 2026 ou 2027, dependendo do ritmo das filmagens e da pós-produção — e, dada a dimensão esperada, é provável que este seja um dos projectos mais ambiciosos do serviço nos próximos anos.

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Para os fãs, a espera poderá ser longa, mas uma coisa é certa: parece que estamos prestes a testemunhar o renascimento televisivo da irmandade dos Assassinos, agora com toga, gládio e conspirações senatoriais à mistura.

A Surpresa que Ninguém Estava À Espera: “Guerreiras do K-Pop” Vai Ter Colecção da Vans – E Já Há Vídeo

A animação da Netflix prepara-se para invadir as ruas com ténis e roupa oficial da icónica marca de skate. Falta apenas uma coisa: a data de lançamento.

A fusão improvável entre o universo super-colorido de Guerreiras do K-Pop e a estética clássica da Vans tornou-se realidade. A marca norte-americana, conhecida pelos seus ténis intemporais e por um estilo ligado ao skate e à cultura urbana, revelou um vídeo nas suas redes sociais a anunciar uma colecção inteiramente inspirada na série de animação da Netflix. E, como seria de esperar, o anúncio rapidamente incendiou os fãs — tanto os aficionados do K-Pop como os seguidores da Vans que coleccionam edições especiais como quem caça cromos raros.

No curto vídeo partilhado online, a Vans deixa apenas um vislumbre do que aí vem: cores vibrantes, padrões que remetem directamente para as personagens e aquele toque irreverente que tem acompanhado a marca desde os anos 60. Nada de revelações completas, nada de previews detalhados — apenas o suficiente para deixar qualquer fã a morder o lábio à espera do próximo passo. É marketing? Claro. Mas marketing bem feito.

Para já, a verdade é que a informação ainda é escassa. Não existe, por enquanto, uma data oficial de lançamento desta colaboração. E é exatamente isso que está a gerar ainda mais expectativa. Em fóruns, redes sociais e páginas de fãs da Netflix, a pergunta repete-se: quando é que vamos poder pôr as mãos (e os pés) nesta colecção?

A relação entre marcas de moda e animações tem sido cada vez mais habitual, mas esta parceria em particular destaca-se por reunir duas comunidades altamente apaixonadas e activas. Guerreiras do K-Pop tem vindo a ganhar notoriedade dentro e fora da plataforma pela forma como mistura música, magia e empoderamento feminino com um estilo visual irresistível. A Vans, por sua vez, continua a manter viva a tradição das colaborações que fogem ao óbvio. Juntar estas duas forças faz todo o sentido — e a julgar pela reacção online, o sucesso parece praticamente garantido.

E há ainda espaço para especulação: será que vamos ver edições limitadas com design exclusivo de cada personagem? Quais os modelos escolhidos — Authentic, Sk8-Hi, Slip-On? Haverá mochilas e acessórios a condizer? A Netflix, como sempre, mantém-se discreta, mas a pressão dos fãs pode acabar por acelerar o anúncio oficial.

Até lá, resta-nos aguardar e manter o radar ligado. Assim que a Vans divulgar a data de lançamento ou mostrar a colecção completa, preparo um artigo mais aprofundado com todos os pormenores.

Maratona Predador no TVCine Action: Um Dia Inteiro de Caça, Ação e Adrenalina Pura

O TVCine Action inaugura dezembro com uma tradição que nunca falha: energia no máximo, criaturas aterradoras e protagonistas que enfrentam o impossível. No dia 1 de dezembro, o canal dedica uma maratona inteira à lendária saga Predador — uma das séries mais icónicas da ficção científica e do cinema de ação. É uma viagem completa pela evolução do monstruoso caçador extraterrestre que, desde 1987, continua a assombrar e a fascinar gerações.

Esta Maratona Predador é muito mais do que uma sucessão de filmes: é uma celebração da tensão, da sobrevivência e daquela sensação tão própria do género — a dúvida constante sobre quem é o verdadeiro predador e quem é a presa. A partir das 14h00, entre no espírito de resistência total no TVCine Action e também no TVCine+.

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Dos Clássicos aos Confrontos Intergalácticos

A maratona abre com o clássico absoluto Predador (1987), protagonizado por Arnold Schwarzenegger, que estabeleceu uma nova era no cinema de ação ao introduzir a criatura invisível, mortal e tecnologicamente avançada que se tornou um ícone pop. Logo de seguida, Predador 2 (1990) leva a ameaça extraterrestre para as ruas de Los Angeles, com Danny Glover a tentar sobreviver numa selva urbana tão caótica quanto perigosa.

Depois, o dia intensifica-se com Predadores (2010), onde um grupo de guerreiros humanos é levado para um planeta de caça, enfrentando versões ainda mais letais da criatura. A saga continua com O Predador (2018), que reinventa o conflito ao introduzir novas mutações, armamento avançado e níveis ainda mais altos de destruição.

Em seguida, O Predador: Primeira Presa (2022) leva-nos de volta às origens do mito, com uma história situada séculos antes dos filmes originais, num retrato surpreendentemente fresco e visualmente arrebatador. Para fechar com chave de ouro — ou com um rugido alienígena — a noite é marcada pelos duelos épicos de Alien Vs. Predador (2004) e Aliens Vs. Predador 2 (2007), confrontos intensos que juntam dois monstros lendários num festival de terror e adrenalina.

Um Feriado Passado em Modo Sobrevivência

Para quem vive intensamente o cinema de ação, não há melhor forma de passar o feriado do que numa maratona que atravessa décadas de realização, efeitos especiais, personagens icónicas e batalhas impossíveis. Esta programação especial é pensada tanto para os fãs de longa data como para quem está a descobrir o universo do Predador pela primeira vez.

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Horário Completo da Maratona – 1 de dezembro

  • 14:00 — Predador
  • 15:50 — Predador 2
  • 17:40 — Predadores
  • 19:30 — O Predador
  • 21:15 — O Predador: Primeira Presa
  • 22:55 — Alien Vs. Predador
  • 00:35 — Alien Vs. Predador 2

Prepare as pipocas, baixe as luzes e escolha o seu esconderijo preferido. A caça começa — e termina — no TVCine Action.

“Pequenos Clarões”: Pilar Palomero estreia em Portugal o seu novo drama sobre luto, memória e perdão

A realizadora espanhola Pilar Palomero, uma das vozes mais marcantes da nova geração de cineastas do país vizinho, traz a Portugal a sua nova longa-metragem, “Pequenos Clarões”, um drama intimista que mergulha nas dores invisíveis do luto e nos caminhos difíceis do perdão. Inspirado no conto “Un corazón demasiado grande”, da escritora Eider Rodríguez, o filme chega carregado de emoção e história pessoal.

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Embora não seja uma obra autobiográfica, Palomero confessa que o impulso criativo nasceu num momento profundamente íntimo: a morte do pai. O luto atravessou-a de forma silenciosa mas determinante, e isso sente-se na sensibilidade com que as personagens procuram reconstruir-se entre memórias, fragilidades e pequenas revelações — os “clarões” que iluminam a dor. Uma das cenas mais significativas inclui a leitura de um excerto de “Platero e Eu”, de Juan Ramón Jiménez, uma homenagem directa ao pai da realizadora e um dos pilares emocionais do filme.

As filmagens decorreram na Horta de Sant Joan, perto de Tarragona, terra ligada às raízes familiares de Palomero. O cenário rural, marcado por uma luminosidade austera e uma atmosfera de introspecção, torna-se parte essencial da narrativa, como se a paisagem dialogasse com o estado emocional das personagens.

Pilar Palomero não é desconhecida do grande público: conquistou reconhecimento imediato com a sua primeira longa-metragem, “Las Niñas”, que venceu quatro Prémios Goya, incluindo Melhor Filme, Melhor Realizadora Revelação e Melhor Argumento Original. A sua assinatura cinematográfica é marcada por uma atenção muito particular às emoções contidas, às relações familiares e à forma como crescemos — e mudamos — perante aquilo que perdemos.

“Pequenos Clarões” foi apresentado no LEFFEST, reforçando o prestígio do festival enquanto plataforma de exibição para novos autores do cinema europeu. A obra estabelece-se como uma carta aberta à família, à memória e à vida, numa combinação de delicadeza e verdade que tem definido o percurso da realizadora.

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O filme chega agora a Portugal com a promessa de tocar quem já viveu os silêncios do luto, quem procura reconciliação com o passado ou simplesmente quem aprecia cinema que ilumina a condição humana com autenticidade e profundidade.

“Santo António, o Casamenteiro de Lisboa”: termina a rodagem da comédia portuguesa que vai unir tradições, gargalhadas e… Disney+

Está fechado o último take: Santo António, o Casamenteiro de Lisboa, a nova comédia realizada por Ruben Alves, concluiu oficialmente a rodagem esta segunda-feira, em Lisboa. A notícia foi revelada pela agência Lusa e pelo diário espanhol La Razón, confirmando que o sucessor de A Gaiola Dourada já entrou na fase de pós-produção e promete ser um dos títulos nacionais mais comentados dos próximos anos — e não apenas pelo elenco de luxo.

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A produção, uma coprodução luso-espanhola da Bla Bla Media, mergulha numa questão que tem marcado várias cidades europeias: a luta entre a preservação das tradições e a ameaça de homogeneização causada pelas grandes multinacionais. Segundo Ruben Alves, a história usa o imaginário de Santo António — padroeiro dos apaixonados e símbolo inconfundível de Lisboa — para falar da identidade das cidades e do risco de se tornarem versões indistintas umas das outras.

Estufa Fria: o cenário da despedida

O último dia de filmagens decorreu na Estufa Fria, onde quase todo o elenco se reuniu para gravar duas cenas finais e protagonizar uma despedida carregada de emoção. Foi o encerramento simbólico de semanas de trabalho que passaram por vários pontos da capital, explorando o seu ambiente humano e as suas tradições populares.

Um elenco que junta Portugal e Espanha

A comédia conta com alguns dos nomes mais queridos do público português:

  • Rita Blanco,
  • Joaquim Monchique,
  • Maria Rueff,
  • Ana Bola,
  • Inês Aires Pereira,
  • Albano Jerónimo.

A este grupo junta-se ainda o actor espanhol Paco León, que interpreta um “betinho” madrileno que chega a Lisboa e enfrenta dificuldades de adaptação, até acabar integrado numa família portuguesa. A sua presença representa não apenas o tom humorístico do filme, mas também a ponte cultural entre os dois países ibéricos. Os responsáveis pela produção sublinham que projectos deste tipo podem abrir portas para novas colaborações transfronteiriças.

O argumento é assinado pelo espanhol Fernando Pérez, reforçando o carácter internacional da narrativa, que pretende celebrar aquilo que aproxima Portugal e Espanha sem perder de vista as particularidades culturais de cada lado.

A caminho das salas — e depois, Disney+

Santo António, o Casamenteiro de Lisboa tem estreia marcada para o verão de 2026 em Portugal, Espanha e França. Depois da passagem pelos cinemas, o filme fará história ao tornar-se a primeira longa-metragem portuguesa a chegar exclusivamente à plataforma Disney+, um marco significativo para o cinema nacional e um sinal de que as grandes plataformas começam a olhar com mais atenção para a produção portuguesa.

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A combinação entre tradição lisboeta, humor afiado e uma reflexão sobre o futuro das cidades europeias faz deste filme uma aposta que promete conquistar tanto o público nacional como internacional. E, com Ruben Alves ao leme, a expectativa só cresce: afinal, poucos realizadores conhecem tão bem o coração sentimental e multicultural de Lisboa.

Peter Jackson Reabre o Arquivo: A Nova Versão de The Beatles Anthology no Disney+ Traz Imagens Inéditas e Som Renovado

Os Beatles voltam a reinventar-se — mesmo 55 anos depois do fim da banda. The Beatles Anthology, a monumental série documental lançada originalmente em 1995, regressa agora no Disney+ numa versão restaurada, expandida e acompanhada pelo toque tecnológico de Peter Jackson. Depois do impacto colossal de The Beatles: Get Back, o realizador neozelandês e a sua equipa da WingNut Films voltam a mergulhar nos arquivos dos Fab Four para dar nova vida a um dos projectos mais ambiciosos da história do grupo.

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O resultado é, simultaneamente, um regresso ao passado e uma atualização para a era do streaming. O que antes era uma referência televisiva passou agora a ser uma obra afinada para a alta definição, com melhorias profundas na imagem e — sobretudo — no som. Esta nova edição estreou no Disney+ a 26 de Novembro de 2025 e promete conquistar tanto os fãs de primeira hora como as gerações que só descobriram o quarteto através dos recentes projectos de Jackson.

Uma Restauração de Alto Nível

A nova versão de The Beatles Anthology foi remasterizada e aperfeiçoada pela produção da Apple Corps, em colaboração com a WingNut Films de Peter Jackson e com Giles Martin, filho de George Martin — o lendário produtor dos Beatles. Giles criou novos mixes sonoros para grande parte das músicas, elevando a clareza e a profundidade das gravações, e aproximando-as do trabalho que desenvolveu recentemente em reedições de álbuns clássicos da banda.

Visualmente, o salto é igualmente significativo: tal como em Get Back, a equipa de Jackson recorreu a técnicas avançadas de limpeza, estabilização e reconstrução digital de película, resgatando detalhes outrora imperceptíveis e devolvendo frescura ao material captado há mais de meio século.

O Que Há de Novo? Um Episódio Inédito

A série original tinha oito episódios — esta nova versão passa a ter nove. O episódio adicional reúne material de bastidores registado entre 1994 e 1995, quando Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr se juntaram para trabalhar no projecto Anthology em todas as suas vertentes:

  • a série televisiva,
  • os álbuns duplos com gravações raras,
  • e o livro The Beatles Anthology, publicado em 2000.

O episódio mostra conversas íntimas entre os três Beatles sobreviventes da época, que reflectem sobre a vida na banda, o impacto cultural do grupo e o modo como cada um olhava para o seu passado comum. Para muitos fãs, este material tem o peso emocional de um reencontro tardio — sobretudo porque George Harrison faleceu apenas alguns anos depois, em 2001.

Trata-se, portanto, de uma peça rara: um momento em que os três olham para trás, sem pressões, sem artifícios promocionais e com a cumplicidade que sempre caracterizou a relação entre eles, mesmo após a separação.

A Antologia Reinventada

Com esta nova edição, The Beatles Anthology ganha uma segunda vida. O que em 1995 foi um acontecimento global televisivo transforma-se agora num documento restaurado, aprofundado e contextualizado, à altura do fascínio renovado que o público tem pela banda graças ao trabalho meticuloso de Jackson.

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Mais do que uma simples reposição, esta é uma oportunidade de revisitar toda a história dos Beatles com os recursos tecnológicos do presente e com a emoção adicional de um episódio que, até hoje, nunca tinha visto a luz do dia.

O legado continua vivo — e, ao que parece, cada vez mais nítido.

Coragem em Primeiro Plano: TVCine Edition Dedica o Dia 29 de Novembro a Quatro Mulheres Que Mudaram o Mundo — No Ecrã e Fora Dele

O TVCine Edition prepara-se para transformar o próximo sábado, 29 de Novembro, numa celebração absoluta da força feminina. A partir das 16h50, o canal apresenta o Especial Coragem Feminina, um conjunto de quatro filmes que fazem muito mais do que contar histórias: iluminam trajectos de ousadia, resistência e mudança, protagonizados por mulheres que recusaram aceitar o mundo tal como ele estava e decidiram, em vez disso, reinventá-lo.

São narrativas vindas de diferentes épocas, culturas e continentes, mas unidas pela mesma energia: a das que desafiam estruturas, enfrentam preconceitos, rompem silêncios e criam novos caminhos — para si, e para todas.

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“Freeheld – Amor e Justiça” (2015) – 16h50

O pontapé de saída do especial dá-se com um dos dramas mais marcantes desta década: a história real de Laurel Hester(Julianne Moore), agente policial de Nova Jérsia que trava uma batalha contra o preconceito institucional para garantir que a sua parceira, Stacie Andree (Elliot Page), recebe a pensão após a sua morte.

O filme, premiado no Festival de San Sebastián, lembra que a coragem também se mede na persistência — sobretudo quando o sistema insiste em desumanizar. Entre burocracias, julgamentos públicos e manobras políticas, Laurel e Stacie revelam um amor que se torna símbolo de luta pelos direitos LGBTQ+.

“Maria Montessori” (2023) – 18h30

De Nova Jérsia viajamos para o início do século XX, onde duas mulheres improváveis se cruzam em Roma: Maria Montessori, médica e pedagoga visionária, e Lili d’Alengy, uma cortesã parisiense que foge de um segredo que a assombra. Ambas carregam culpas que não lhes pertencem e enfrentam uma sociedade onde as mulheres são silenciadas por princípio.

O filme revela não só o nascimento do método revolucionário que transformou a educação mundial, mas também a amizade entre duas mães que aprendem a perdoar-se a si próprias enquanto mudam a vida de crianças que ninguém queria ensinar.

“Ler Lolita em Teerão” (2024) – 20h10

Num dos retratos mais impactantes do especial, seguimos Azar Nafisi, professora iraniana que, sob um regime repressivo, reúne clandestinamente um grupo de alunas para ler literatura proibida. Nabokov, Fitzgerald, Jane Austen e Henry James tornam-se janelas secretas para um mundo onde a liberdade é mais do que uma metáfora.

Entre véus que caem e histórias que emergem, estas mulheres descobrem a coragem de dizer aquilo que sempre calaram. O filme conquistou o Prémio do Público e o Prémio Especial do Júri no Rome Film Festival de 2024 — e percebe-se porquê: é um tributo feroz ao poder libertador da palavra.

“As Aventuras de uma Francesa na Coreia do Sul” (2025) – 22h00

Para encerrar a noite, chega uma comédia sensível e espirituosa com Isabelle Huppert em modo completamente inesperado. A actriz interpreta uma francesa que viaja para a Coreia do Sul e se reinventa através de encontros improváveis, aulas de francês que nunca parecem aulas, copos de makgeolli e uma curiosa vocação para desmontar as emoções dos outros.

O filme, vencedor do Grande Prémio do Júri no Festival de Berlim de 2024, é um tributo à coragem do recomeço — aquela que não se faz de batalhas épicas, mas de pequenos gestos que mudam tudo.

Um Sábado Inteiro Dedicado às Mulheres Que Não Aceitam Limites

O que une estas quatro histórias não é apenas a presença de protagonistas femininas, mas a persistência com que cada uma delas enfrenta a adversidade — seja um sistema legal injusto, uma sociedade hostil, um regime opressivo ou a própria vida em mutação.

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Especial Coragem Feminina é, acima de tudo, um lembrete de que, em qualquer lugar do mundo, a mudança começa sempre com alguém que se recusa a ficar calado. E o TVCine Edition dedica-lhes o palco, no dia 29 de Novembro, a partir das 16h50.

Jeremy Allen White Está em Todo o Lado: De Springsteen a Sorkin, de “The Bear” à Galáxia Muito, Muito Distante

Jeremy Allen White vive um daqueles períodos em que um actor parece multiplicar-se em várias frentes ao mesmo tempo — e todas elas de alto nível. Com The Bear prestes a regressar ao estúdio, uma transformação intensa para interpretar Bruce Springsteen, uma participação no universo Star Wars e um papel central no novo filme de Aaron Sorkin, o actor norte-americano atravessa talvez a fase mais rica da sua carreira.

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White recebeu a Variety para uma longa conversa e, no meio de pratos para cozinhar no Dia de Acção de Graças e reflexões pessoais, deixou um conjunto de revelações particularmente saborosas para quem acompanha cinema e televisão com atenção. No centro da entrevista, estão três projectos que prometem dominar a conversa nos próximos meses: Deliver Me From NowhereThe Social Reckoning e The Mandalorian & Grogu.

A metamorfose em Bruce Springsteen — sem próteses, sem truques

No papel de Bruce Springsteen no filme Deliver Me From Nowhere, Jeremy Allen White atirou-se de cabeça a um dos maiores desafios da sua carreira. Não quis parecer, mas ser — uma abordagem que o fez recusar a tentação inicial de próteses, incluindo uma possível adaptação dentária que replicaria o ligeiro prognatismo do músico.

O actor procurou fazer o caminho de dentro para fora, mergulhando no momento emocionalmente turbulento que marcou a criação de Nebraska, o álbum mais cru e solitário de Springsteen. O resultado impressionou até o próprio Boss, que chegou a confundir a gravação de White com a sua voz real ao ouvir Mansion on a Hill. Quando o próprio Springsteen diz: “Estás a soarem-te a mim, mas não estás a imitar-me”, é porque algo verdadeiramente especial aconteceu.

White descreve o processo como extenuante, profundamente emocional e totalmente destituído de autocomplacência: “Nunca senti que o tinha ‘apanhado’. Nunca fui para casa a pensar isso”. O peso emocional do papel manteve-o sempre num estado de vulnerabilidade, como se estivesse a habitar o próprio vórtice interior em que Springsteen mergulhou nos anos 80.

Aaron Sorkin convence-o a enfrentar outra figura real

Mal terminou a metamorfose para interpretar Springsteen, White hesitou em aceitar outro papel biográfico. Mas Aaron Sorkin é, compreensivelmente, difícil de recusar. Em The Social Reckoning, continuação espiritual de The Social Network, White interpreta Jeff Horwitz, o jornalista do Wall Street Journal que tem investigado a Meta e Mark Zuckerberg — papel que ficará a cargo de Jeremy Strong.

Sorkin deixou claro desde o início que White não precisava de copiar maneirismos ou aparência de Horwitz. Esta versão é “a história de Sorkin”, baseada na sua leitura dos factos e das figuras envolvidas. Para White, isso significou um raro alívio emocional: “Foi bom não ter de carregar um peso tão grande. Bastava ser fiel ao texto.”

E quem conhece Sorkin sabe: fidelidade ao texto significa ritmo, precisão e diálogo em estado puro.

Do caos da cozinha para o estúdio: “The Bear” regressa já em Janeiro

Uma das notícias mais directas da entrevista: as filmagens da 5.ª temporada de The Bear começam a 5 de Janeiro. White afirma sentir-se mais ligado a Carmy do que alguma vez se sentiu ao seu personagem em Shameless, onde admite que, após algumas temporadas, chegou a entrar num modo quase automático. Com The Bear, garante, isso não acontece. A relação criativa com Christopher Storer mantém-no alerta e emocionalmente envolvido.

A pressão, diz ele, é inevitável. Mas o perigo é sempre maior quando um actor acha que já descobriu tudo. Em Carmy, continua a encontrar novos conflitos, novos medos e novas formas de inquietação — o verdadeiro combustível da série.

Jabba the Hutt… tem um filho. E Jeremy Allen White dá-lhe voz.

Sim, leu bem. No filme The Mandalorian & Grogu, White dá voz a Rotta, o inesperado rebento de Jabba the Hutt. Foi Jon Favreau quem o convidou directamente, num telefonema tão inesperado quanto irresistível. “Sempre admirei o trabalho do Jon”, diz o actor. E, pela primeira vez, aceitou um projecto que as filhas poderão ver.

White confessa que nunca tinha feito dobragem e que Favreau acabou por ajustar a voz para encontrar o equilíbrio certo. Rotta permanece envolto em mistério, mas o actor admite que há partes de si no personagem — e é tudo o que se atreve a dizer.

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Jeremy Allen White está, portanto, na encruzilhada perfeita entre prestígio, risco e relevância. Seja a viver a dor silenciosa de Springsteen, a navegar o moralismo tecnológico de Sorkin, a lutar interiormente com Carmy ou a habitar a estranha família Hutt, a verdade é esta: poucos actores estão, neste momento, a escolher projectos tão variados, exigentes… e deliciosamente imprevisíveis.

Bruce Lee Regressa ao Ecrã: O Fim-de-Semana em que o STAR Movies Celebra o Dragão do Cinema

Poucos nomes carregam tanto peso na história do cinema de ação como Bruce Lee. Muito mais do que uma estrela, tornou-se um fenómeno cultural, um símbolo de força, disciplina e presença cinematográfica. No fim-de-semana de 29 e 30 de novembro, o STAR Movies prepara um autêntico tributo ao mestre das artes marciais, dedicando duas noites inteiras à sua obra, sempre a partir das 21h15. Para quem viveu as matinés de pancadaria com admiração, e para quem só agora descobre o magnetismo de Lee, esta é uma oportunidade rara de ver quatro dos seus títulos mais marcantes no grande ecrã doméstico.

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A viagem começa no sábado com Big Boss – O Implacável, o filme que lançou Bruce Lee ao estrelato internacional. O jovem Cheng chega a uma fábrica de gelo para começar de novo, mas rapidamente se vê envolvido numa teia de criminalidade e desaparecimentos misteriosos. Quando a promessa de nunca mais lutar colide com a injustiça, o inevitável acontece: o Dragão desperta. O filme mantém intacta a sensação de explosão física e emocional que Lee trouxe às primeiras produções de Hong Kong, onde cada golpe parecia carregar décadas de frustração acumulada.

Mais tarde, ainda no sábado, o STAR Movies exibe O Invencível. Aqui, Lee veste a pele de um aluno que regressa para honrar a memória do seu mestre, num contexto tenso marcado pela ocupação japonesa em Xangai. Há uma energia quase revolucionária neste filme: a câmara fixa-se na fúria silenciosa de Lee, nos confrontos coreografados com inteligência e brutalidade, e na forma como a narrativa mistura honra, patriotismo e vingança. O Invencível é frequentemente apontado como um dos seus trabalhos mais emblemáticos — e percebe-se porquê.

bruce lee e chuck norris

No domingo, a viagem continua com A Fúria do Dragão, o único filme totalmente realizado por Bruce Lee. A história leva-nos até Roma, onde o jovem Tang Lung tenta proteger familiares ameaçados por gangsters. É um filme surpreendentemente divertido, com momentos de humor e uma confiança criativa que só poderia vir de alguém que dominava não apenas a arte da luta, mas também a gramática cinematográfica. Aqui encontramos uma das batalhas mais lendárias da carreira de Lee: o duelo com Chuck Norris no Coliseu, uma das cenas mais influentes da história do género.

A noite encerra com um capítulo tão mítico quanto trágico: O Último Combate de Bruce Lee. Pensado como a obra definitiva do Jeet Kune Do, o filme teve de ser reconstruído após a morte prematura do ator, em 1973. A produção levou cinco anos a ser concluída, recorrendo a duplos, filmagens alternativas e uma montagem engenhosa que procurou honrar o espírito do projeto. O resultado é um híbrido fascinante, simultaneamente emocionante e melancólico, onde a presença ausente de Lee pesa tanto quanto os seus golpes.

Este especial do STAR Movies não é apenas uma maratona televisiva: é uma pequena celebração daquilo que Bruce Lee representou para o cinema e para a cultura popular. A sua influência estende-se muito para além das artes marciais — moldou a forma como filmamos movimento, como entendemos a fisicalidade no ecrã e como um intérprete pode transformar-se num arquétipo eterno. Para muitos, Bruce Lee é mais mito do que memória. Para outros, continua a ser o grande mestre. Para todos, continua simplesmente indispensável.

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No próximo fim-de-semana, às 21h15, o STAR Movies abre as portas ao Dragão. Basta sentar-se e deixar a lenda tomar conta da sala.

“O Rio do Desejo”: O Drama Sensual da Amazónia Chega ao Cinemundo — e Não Vais Querer Perder a Sessão de Dia 29

O Cinemundo — canal aberto e presente em todas as operadoras de cabo — prepara-se para trazer ao ecrã um dos filmes brasileiros mais intensos e sensoriais dos últimos anos. O Rio do Desejo, realizado por Sérgio Machado e baseado no conto de Milton Hatoum, será exibido no dia 29 às 13:00, numa sessão perfeita para quem aprecia dramas com alma, natureza em estado bruto e emoções à flor da pele.

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Este é um daqueles filmes que entram devagar e depois não largam o espectador. À beira do Rio Negro, três irmãos vivem uma rotina quase imutável — até ao dia em que Dalberto regressa com Anaíra, a mulher que se tornará o epicentro de todas as tensões. Sophie Charlotte assume o papel com uma presença magnética: sensual, frágil, determinada e envolta num mistério que contagia a casa inteira.

Quando Dalberto parte numa longa viagem pelo rio, o ambiente ganha uma densidade quase palpável. Os irmãos que ficaram — interpretados por Daniel de Oliveira, Gabriel Leone e Rômulo Braga — vêem-se empurrados para um terreno onde desejo, culpa e moralidade entram em colisão constante. É aqui que o filme revela o seu lado mais poderoso: a forma como a convivência obriga cada personagem a enfrentar aquilo que deseja… e aquilo que teme.

Sérgio Machado filma a Amazónia como se fosse uma personagem viva. O rio não é apenas cenário — é testemunha, cúmplice e catalisador. A fotografia capta a humidade, a luz, o cheiro e a beleza quase opressiva da região, enquanto a narrativa se desenrola num crescendo emocional que raramente dá descanso.

A crítica tem sido unânime em elogiar a atmosfera, as interpretações e o cuidado visual. Há quem considere que o melodrama, por vezes, se sobrepõe a nuances mais subtis — mas mesmo esses apontamentos acabam por reforçar o carácter intenso e visceral da obra. O Rio do Desejo não quer ser delicado: quer ser vivido.

Numa altura em que o cinema brasileiro continua a marcar presença internacional com obras ousadas e profundamente humanas, esta é uma oportunidade perfeita para descobrir — ou revisitar — uma história que une paisagem, sensualidade e conflito numa experiência cinematográfica hipnótica.

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E o melhor? Basta ligar o Cinemundo. Está ao alcance de todos, em qualquer operadora de cabo.

Dia 29, às 13:00.

O rio corre. O desejo também.

“Tornados”: O Novo Thriller Meteorológico Que Promete Abalar a TV Portuguesa

A televisão portuguesa vai entrar no olho da tempestade com Tornados, a nova aposta do TVCine Top, que estreia já sexta-feira, 28 de novembro, às 21h30. A produção, descrita como uma versão moderna e muscular do clássico Twister(1996), chega com a ambição de recuperar o fascínio pelo caos climático — agora com tecnologia de ponta, efeitos visuais arrebatadores e uma nova geração de caçadores de tempestades prontos para desafiar a força da natureza.  

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Esta releitura dramática gira em torno de Kate Carter, interpretada por Daisy Edgar-Jones, uma meteorologista que abandonou a vida de perseguição a tornados após um episódio traumático que tirou a vida ao namorado e colega de investigação. Desde então, Kate vive longe dos radares e da adrenalina, mas a paz dura pouco: uma equipa científica convida-a a regressar a Oklahoma para testar uma tecnologia avançada que promete prever — e possivelmente controlar — tornados de intensidade devastadora.

Ao seu lado surge Tyler Owens, interpretado por Glen Powell, uma espécie de estrela das redes sociais cuja carreira consiste em correr atrás de tempestades para gerar cliques e audiências. Junta-se ainda Javi, vivido por Anthony Ramos, velho amigo e colega de Kate, peça essencial nesta nova operação científica. O trio acaba por enfrentar aquilo que nenhum deles imaginava: um conjunto de frentes de tornados tão extremo que coloca a própria experiência humana num patamar insignificante perante o poder imprevisível da natureza.  

A realização ficou a cargo de Lee Isaac Chung, vencedor do Globo de Ouro com Minari em 2021, que aqui troca os dramas íntimos pela tensão ininterrupta dos desastres naturais. O argumento de Mark L. Smith (The Revenant) adiciona camadas de intensidade emocional a um filme que, apesar de centrado em tornados colossais, nunca se esquece de explorar o trauma, a perda e a resiliência dos seus protagonistas.

Um dos grandes destaques de Tornados é a componente visual, que aposta num realismo avassalador: sequências inteiras são reconstruídas através de CGI de última geração, recriando paredes de vento, detritos e paisagens destruídas com um nível de detalhe que promete acelerar o ritmo cardíaco dos espectadores. É um filme pensado para ser sentido — e não apenas visto.  

A estreia nacional acontece em simultâneo no TVCine Top e no TVCine+, tornando a noite de sexta-feira um momento obrigatório para quem gosta de thrillers climáticos, desastres em grande escala ou simplesmente do género “vou só ver o início” que acaba em sessão completa com o sofá a tremer.

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Prepare-se: a tempestade chega às 21h30. Não há aplicações meteorológicas que o salvem desta.

Eurovisão Anuncia Novas Regras de Votação Após Acusações de Interferência por Parte de Israel

A Eurovisão vai mudar a forma como os votos são atribuídos já na próxima edição do festival. A decisão surge na sequência das acusações feitas por vários países europeus, que alegaram que Israel terá influenciado de forma indevida a votação do público no concurso do ano passado.

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As novas regras, anunciadas na sexta-feira, reduzem para metade o número de votos permitidos por cada espectador — passam de 20 para 10 — e introduzem uma partilha mais equilibrada entre a votação do público e a de um júri profissional. Ao mesmo tempo, a organização quer travar campanhas externas com potencial para distorcer o resultado final. Martin Green, director da Eurovisão, foi claro: “Nenhum canal público ou artista poderá, a partir de agora, envolver-se ou apoiar campanhas de terceiras entidades — incluindo governos ou agências governamentais — que possam influenciar artificialmente a votação.”

A União Europeia de Radiodifusão (EBU), responsável pelo evento, comprometeu-se igualmente a reforçar os sistemas de segurança e a intensificar a monitorização de actividades fraudulentas.

Ainda que o comunicado oficial não refira Israel pelo nome, a decisão é uma resposta directa ao polémico resultado do ano passado. O representante israelita, Yuval Raphael, terminou em segundo lugar, impulsionado por uma vantagem expressiva na votação do público. Na altura, circularam nas redes sociais apelos a apoiantes de Israel em todo o mundo para que votassem o máximo possível, o que gerou indignação entre vários países participantes.

Após a final, os canais públicos de Espanha, Irlanda, Bélgica, Islândia e Finlândia exigiram uma auditoria ao sistema de votação, insinuando que Israel teria manipulado o processo — alegações que Martin Green rejeitou então de forma categórica.

A tensão agravou-se em Setembro, quando Países Baixos, Eslovénia, Islândia, Irlanda e Espanha anunciaram que poderiam boicotar o festival caso Israel fosse autorizado a participar. A EBU chegou a ponderar um voto interno entre os países membros sobre esta questão, mas recuou após o cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos em Gaza no mês passado. O tema será discutido formalmente na reunião da EBU em Dezembro.

O chanceler da Áustria, país anfitrião da edição deste ano, também terá pressionado o seu canal público para não acolher o evento caso Israel seja excluído, sinal de que o debate está longe de ser consensual.

Martin Green acredita que as novas medidas podem restaurar a confiança no concurso: “Espero sinceramente que este pacote robusto de alterações dê garantias a artistas, canais e fãs. Acima de tudo, espero que permita ao festival reconhecer a complexidade do mundo em que vivemos, mas resistir às tentativas de transformar o nosso palco num terreno de divisão geopolítica.”

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A Eurovisão prepara-se, assim, para enfrentar mais um ano delicado — tentando equilibrar o entretenimento, a música e a política num palco que, inevitavelmente, espelha as tensões do continente.

Os Bastidores de Stranger Things 5: Noah Schnapp e Millie Bobby Brown Revelam Como Foi Regressar às Suas Versões de 11 e 12 Anos

À medida que Stranger Things se aproxima do fim, a série volta também às origens — e não apenas na história. A quinta temporada recorre de forma ambiciosa ao processo de de-aging digital para recriar versões infantis de Will Byers e Eleven, obrigando Noah Schnapp e Millie Bobby Brown a revisitar interpretações que deram aos seus personagens quando eram praticamente crianças.

Nos primeiros minutos da temporada, vemos um Will de 11 anos, preso no Upside Down, refugiado em Castle Byers e com uma espingarda nas mãos enquanto murmura “Should I Stay or Should I Go”. A imagem que o espectador vê no ecrã é uma fusão: o corpo pertence ao jovem actor Luke Kokotek, mas o rosto — rejuvenescido digitalmente — é de Noah Schnapp. A empresa responsável pelo processo, a Lola VFX, aplicou o mesmo método que já tinha utilizado para recriar versões mais jovens de Eleven na temporada anterior.

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Para Schnapp, revisitar o Will de 2016 exigiu mais do que tecnologia. Implicou voltar ao início de tudo, ao modo como se mexia, respirava, reagia e ocupava o espaço quando ainda era um actor mirim. O intérprete explicou que se virou para Millie Bobby Brown, que já tinha passado pelo mesmo processo na quarta temporada, para perceber como orientar o actor infantil que o representava.

“Pedi-lhe ajuda”, confessou Schnapp. “Tentei lembrar-me de como eu próprio me movia, como olhava, como respirava, e transmitir isso ao miúdo que estava ali a fazer de mim. Foi quase como assumir o papel de realizador por instantes. Há sempre qualquer coisa de estranho no resultado, porque é difícil que pareça completamente natural, mas acho que funcionou muito bem.”

Brown, que já tinha trabalhado de perto com Martie Blair — a jovem actriz que interpretou a versão infantil de Eleven em cenas cruciais da última temporada — reconhece que o processo tem tanto de técnico como de emocional. Rever-se aos 11 anos obrigou-a a confrontar a espontaneidade da criança que era quando a série começou.

“É muito curioso olhar para trás”, disse a actriz. “Eu gritava, esticava a mão, fazia tudo aquilo sem a menor vergonha. Hoje temos redes sociais, temos exposição constante, tudo é escrutinado. Na altura não era nada assim. Eu era só uma miúda a interpretar uma personagem, e isso vê-se nos gestos, na forma livre como tudo acontecia.”

Para orientar Martie Blair, Brown fez exactamente aquilo que Schnapp agora descreve: colocou-se ao lado da jovem actriz, criaram um entendimento comum e repetiram juntas os movimentos necessários, mesmo que isso implicasse estar atrás da câmara a gritar ou a projectar gestos dramáticos apenas para ajudar a criança a entrar no ritmo certo da personagem.

“Quis que ela sentisse que estávamos as duas a fazer aquilo, que não estava sozinha”, acrescentou Brown. “É ridículo, claro, porque não estamos realmente a mover objectos com a mente. Mas se acreditarmos por instantes, se entrarmos nesse imaginário, a cena ganha vida.”

A escolha do de-aging em Stranger Things 5 reflecte uma intenção assumida pelos irmãos Duffer: ligar directamente o capítulo final ao mistério que inaugurou a série em 2016. Mas essa ligação não vive apenas no argumento ou na estética — vive também na memória física e emocional dos actores, obrigados a revisitar versões de si próprios que deixaram de existir há quase uma década.

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É talvez por isso que Schnapp e Brown falam deste processo com uma estranha mistura de nostalgia e perplexidade. Para ambos, confrontar o passado não foi apenas uma técnica de produção — foi uma viagem íntima às suas primeiras experiências de representação, antes de a infância ter ficado irrevogavelmente para trás.