Justin Baldoni vs. Blake Lively: O Caso Judicial Que Se Transformou Numa Surreal Comédia de Embaraço em Hollywood

O Clube de Cinema já viu polémicas, batalhas judiciais, egos feridos e argumentos que desafiam a lógica… mas poucos casos se tornam tão peculiares como este. Justin Baldoni e Blake Lively vão enfrentar-se em tribunal em março, e a cada novo detalhe revelado, a história parece aproximar-se mais do absurdo do que de um drama jurídico convencional.

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A mais recente revelação? Uma conversa sobre circuncisão — sim, leu bem — envolvendo Blake Lively, Justin Baldoni e… Ryan Reynolds. No meio de um processo por alegado assédio sexual, difamação, contra-ataques legais e danos alegados de 400 milhões de dólares, o que chegou à superfície é um detalhe tão insólito que parece saído de um episódio particularmente desconfortável de Curb Your Enthusiasm.

Quando a vida pessoal invade um depoimento jurídico

Segundo transcrições obtidas pelo TMZ, Justin Baldoni admitiu, durante um depoimento, que partilhou com Blake Lively que era circuncidado — apesar de ela nunca lhe ter perguntado diretamente.

A conversa surgiu, alegadamente, enquanto Lively e o marido, Ryan Reynolds, discutiam se o seu bebé deveria ou não ser circuncidado. Reynolds, segundo Baldoni, estava “a entrar e a sair” da conversa.

O advogado de Lively perguntou então o óbvio:

— “Ela alguma vez lhe perguntou se era circuncidado?”

Baldoni respondeu:

— “Diretamente, não.”

Como este tópico surgiu num processo judicial de alto perfil é uma pergunta que merece reflexão… mas talvez jamais obtenha resposta satisfatória.

O contexto real: acusações graves e milhões em jogo

Para lá da anedota bizarra, está um caso sério. Blake Lively processou Justin Baldoni, acusando-o de assédio sexual, tanto durante as filmagens de It Ends With Us (2024) como posteriormente, através de alegadas campanhas de difamação online.

Baldoni reagiu com uma contração ainda mais bombástica, alegando que Lively arruinou a sua reputação com acusações falsas e exigindo 400 milhões de dólares em indemnização.

Mas essa contração não foi avante:

um juiz determinou que Baldoni não podia processar com base em alegações feitas num documento legal, levando ao arquivamento da ação em junho.

Ainda assim, o processo principal segue para julgamento, onde novos detalhes — certamente menos caricatos do que a conversa íntima revelada agora — serão examinados.

Uma batalha que Hollywood preferiria esquecer

A indústria já viveu confrontos judiciais públicos. Mas este caso, envolvendo duas das figuras mais reconhecidas e queridas de Hollywood, arrisca transformar-se numa novela que mistura elementos desconfortáveis, acusações graves e momentos de perplexidade absoluta.

E se há algo claro, é que nem Lively nem Baldoni saem incólumes desta exposição mediática. A única certeza? Março promete ser um mês explosivo para quem acompanha escândalos judiciais do cinema.

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Até lá, talvez Ryan Reynolds esteja a preparar um comentário sarcástico — ou um comercial da Mint Mobile — inspirado neste estranho episódio de circuncisão involuntária.

Robert Downey Jr. Brinca com a Confusão de Gwyneth Paltrow no UCM — e Deixa no Ar um Mistério Sobre Avengers: Doomsday

O Universo Cinematográfico da Marvel já nos deu batalhas épicas, romances improváveis, viagens temporais e vilões cósmicos… mas poucas coisas são tão deliciosamente humanas como a incapacidade de Gwyneth Paltrow em perceber quem é quem neste universo de heróis mascarados. E agora, ninguém menos que Robert Downey Jr. decidiu avivar essa piada — e talvez lançar uma pista inesperada sobre Avengers: Doomsday.

A história foi contada pelo próprio Downey Jr. durante a gala Women in Entertainment 2025, organizada pelo The Hollywood Reporter. Enquanto entregava um prémio à actriz, o eterno Iron Man descreveu Paltrow como “impossivelmente inteligente, mas eternamente confusa com os conceitos básicos do Universo Marvel e os seus habitantes”.

E depois veio a pepita de ouro.

🕷️ “Esse é o Peter.”

Segundo Downey, durante uma conversa no set, Paltrow apontou discretamente para um colega e perguntou:

“Quem é aquele?”

Downey respondeu: “Ele disse que se chama Peter.”

Poucos segundos depois corrigiu:

“Não, o nome da personagem é Peter. Aquele é o Tom Holland. Fizeste quatro filmes com ele.”

O público riu, Paltrow também — e imediatamente os fãs começaram a somar nos dedos.

Quatro filmes?

Paltrow e Holland participaram juntos em três filmes lançados oficialmente:

  • Spider-Man: Homecoming
  • Avengers: Infinity War
  • Avengers: Endgame

Então… de onde vem o quarto?

🕵️‍♂️ Lapso? Brincadeira? Ou Downey Jr. Acabou de Revelar Demais?

É aqui que a fofoca ganha força.

Com Avengers: Doomsday a aproximar-se, e com Downey Jr. a regressar ao UCM — desta vez como Doctor Doom — não seria louco imaginar que Holland e Paltrow possam ter voltado a cruzar-se em segredo durante a produção.

A personagem de Paltrow, Pepper Potts, não aparece desde Endgame, mas o nome foi mencionado em Deadpool & Wolverine. A própria atriz regressou às filmagens este ano com Marty Supreme, o que indica que não está completamente afastada da representação.

Será que Pepper está de volta?

Será que Doom e Potts se reencontram num cenário que vai deixar os fãs em choque?

A MCU fandom machine agradece combustível fresco.

🎬 Paltrow e a sua adorável confusão Marvel

Não é a primeira vez que a actriz se perde nas próprias cronologias.

A actriz já tinha revelado — num famoso momento viral — que não sabia que participou em Spider-Man: Homecoming, apesar de… ter estado lá. Com câmara, microfone e tudo.

O UCM é enorme, mas talvez não assim tão difícil.

Mas a verdade é que a genuína confusão de Paltrow tornou-se parte do charme dos bastidores da Marvel — e Downey Jr. sabe muito bem como transformar isso num momento irresistível.

🎭 E agora?

Com Avengers: Doomsday a caminho, e com tantas peças a mexer, a dúvida permanece:

foi um deslize inocente ou um leak acidental vindo do próprio Robert Downey Jr.?

O reencontro Tony Stark / Pepper Potts está fora de questão — mas o reencontro Doom / Paltrow?

Isso, sim, seria verdadeiramente… caóticoinesperado e delicioso.

Stranger Things Ruma ao Grande Ecrã: O Último Episódio Vai Chegar ao Cinema — Mas Há Um Detalhe que Vai Deixar os Fãs Portugueses a Roer as Unhas!

A saga que redefiniu a televisão da última década prepara a sua despedida… em grande. Literalmente. A Netflix confirmou que o episódio final de Stranger Things — aquele que vai fechar cinco temporadas de monstros, sintetizadores, bicicletas, amizades épicas e trauma interdimensional — terá 125 minutos e estreará também em salas de cinema. Hollywood style.

Mas calma: antes que vás a correr comprar bilhetes, há um senão — ou melhor, dois.

🎬 Um final tão grande que já não cabe só na televisão

Com 2h05, o capítulo final é oficialmente o mais longo de toda a série. A Netflix descreve-o como o clímax absoluto da batalha contra o Upside Down, onde todas as linhas narrativas que acompanhamos desde 2016 convergem para um desfecho digno da escala que os irmãos Duffer foram construindo temporada após temporada.

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A plataforma prepara um lançamento mundial em streaming, mas, pela primeira vez na história da série, o episódio será exibido também em mais de 500 salas de cinema.

Localização? Exclusivamente Estados Unidos e Canadá.

Ou seja: Portugal e Brasil ficam — para já — de fora desta celebração cinematográfica. Ainda assim, é possível que alguns distribuidores independentes tentem organizar sessões especiais, tal como aconteceu com fenómenos anteriores, mas até ao momento nada foi anunciado.

📅 O calendário que está a deixar os fãs em modo “Demogorgon interior”

A Netflix sabe jogar com a expectativa — e esta última temporada mostra isso até ao limite.

  • Quatro primeiros episódios: já disponíveis desde 27 de novembro.
  • Episódios 5, 6 e 7: chegam a 26 de dezembro, num pós-Natal que promete zero paz de espírito.
  • Episódio final (125 min): estreia a 1 de janeiro de 2026, para começar o ano com lágrimas, nostalgia e potencialmente terapia.

É um calendário pensado para prolongar o suspense e alimentar a conversa global. E está a resultar.

📈 

Stranger Things quebra recordes… outra vez

A quinta temporada não só deixou a Netflix em pausa técnica — como já é tradição — como alcançou a melhor semana de estreia da história da plataforma para uma série em inglês, somando 59,6 milhões de visualizações logo nos primeiros dias.

Ainda mais impressionante: todas as temporadas entraram simultaneamente no top 10 semanal, feito inédito no serviço de streaming.

É o culminar de quase uma década de fascínio colectivo por Hawkins, Eleven, Vecna, waffles e as cicatrizes emocionais deixadas por monstros paranormais.

🎟️ Cinema: reconhecimento ou estratégia?

Exibir o episódio final nos cinemas norte-americanos não é apenas um mimo para fãs hardcore — é um reconhecimento de que Stranger Things ultrapassou há muito o estatuto de “apenas uma série”. Arrastou multidões, redefiniu tendências culturais, relançou canções nos tops mundiais (Running Up That Hill que o diga), e provou que nostalgia bem conduzida é um dos motores mais poderosos da ficção contemporânea.

É, acima de tudo, um gesto simbólico: um final épico merece um ecrã épico.

E nós? Em Portugal e no Brasil, vamos ter de nos contentar (por agora) com o streaming — mas isso não impede que este se torne um dos eventos televisivos do ano.

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Preparem-se: o Upside Down vai fechar as portas… mas não sem antes tentar levá-nos com ele.

Margot Robbie Responde às Críticas a Wuthering Heights: “Eu Percebo. Mas Esperem Para Ver.”

A adaptação de Wuthering Heights por Emerald Fennell ainda nem chegou às salas e já incendiou a internet — primeiro com o elenco, depois com o marketing sensual, e agora com as primeiras declarações de Margot Robbie, que protagoniza o filme ao lado de Jacob Elordi. A escolha de ambos agitou leitores, fãs de Brontë e puristas da literatura… mas Robbie mantém-se firme, confiante e até surpreendentemente compreensiva: “Eu percebo.”

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A atriz reconhece que parte da polémica nasce do simples facto de ninguém ter visto o filme ainda. Catherine Earnshaw, no romance de 1847, é uma jovem morena e adolescente. Robbie tem 35 anos, é loira e, no imaginário de muitos, demasiado distante da versão literária. Fennell deixa claro que a personagem foi envelhecida deliberadamente para o cinema, passando a situar-se no final dos vinte, início dos trinta — uma decisão estética e narrativa que acompanha muitas das liberdades criativas da realizadora.

A controvérsia em torno de Heathcliff, porém, foi ainda maior. Na obra original, ele é descrito como “escuro”, marginal, alguém visto como intruso pelo mundo social que o rodeia. A escolha de Jacob Elordi — um dos atores mais desejados do momento, vindo do sucesso de Saltburn — gerou ondas de indignação. Mas a verdade é que a adaptação nasceu precisamente da visão de Emerald Fennell ao vê-lo em cena: “Oh meu Deus… é o Heathcliff da capa do livro que tenho desde adolescente”.

Margot Robbie vai mais longe: “Ele é o Heathcliff. Confiem. Vão ficar satisfeitos.”

Para a actriz, Elordi não só honra a linhagem de gigantes que desempenharam o papel antes — Laurence Olivier, Richard Burton, Ralph Fiennes, Tom Hardy — como o eleva. Robbie arrisca até a comparação mais ousada da entrevista: “Acredito que ele é o Daniel Day-Lewis da nossa geração.”

No caso de Catherine, Fennell faz uma defesa apaixonada da escolha de Robbie, argumentando que a personagem exige uma força carismática extrema: alguém cruel, fascinante, sedutora e impossível de resistir — mesmo quando se comporta de forma imperdoável. “Cathy é uma estrela”, diz Fennell, explicando que a personagem precisava de alguém com “energia avassaladora”. E acrescenta, sem rodeios, que Robbie surge com aquilo que a realizadora descreve como “big dick energy”, uma presença dominadora que faz a câmara ceder ao seu magnetismo.

Se o elenco provocou polémica, o marketing elevou-a a níveis históricos. A primeira imagem divulgada mostrava um dedo na boca de Robbie, um gesto erótico que gerou debates, comentários e receios de que a adaptação fosse apenas um pastiche provocador. Mas, segundo a actriz, essa expectativa não corresponde exactamente ao que o público vai encontrar. “É um filme provocador, sim, mas acima de tudo é um romance épico. Um romance daqueles que já não se fazem.”Robbie invoca The Notebook e The English Patient como comparações possíveis: histórias maiores do que a vida, que arrancam reacções físicas ao espectador. É isso que ela acredita ser a verdadeira assinatura de Emerald Fennell — provocar visceralmente, seja com desejo, desconforto ou arrebatamento emocional.

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A nova visão de Wuthering Heights estreia já a 13 de Fevereiro, numa versão que promete dividir, desafiar e, acima de tudo, reimaginar um dos romances mais intensos da literatura. Entre polémicas e antecipação, uma coisa é certa: Emerald Fennell e Margot Robbie não vieram para replicar o clássico — vieram para incendiá-lo de novo.

Troll 2 Arrasa no Top Global da Netflix — E Já Chegou para Nós

Se procuras fugir às luzes natalícias e preferes monstros nórdicos em vez de pinheiros e renas, este fim-de-semana pode ser ideal: Troll 2 — a sequela do sucesso monster norueguês de 2022 — está oficialmente disponível na Netflix. A continuação foi lançada globalmente a 1 de dezembro de 2025.  

⚔️ O regresso do trol ha regressado — agora maior, mais brutal

Três anos depois de o primeiro filme se tornar o mais visto não-inglês da história da plataforma, Troll 2 promete intensificar tudo aquilo que funcionou: monstros gigantes, caos natural, drama humano e, desta vez, escala Kaiju — com múltiplos trolls e destruição em larga escala.  

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A história repete a premissa original: um novo troll desperta, mais perigoso, e inicia uma onda de destruição pela Noruega. A equipa de heróis — Nora, Andreas e o Capitão Kris — terá de enfrentar o caos, recorrendo ao passado, às lendas e à ciência para salvar o país.  

No entanto, a nova versão não tem medo de se afastar de uma lógica demasiado rígida. A narrativa privilegia o espectáculo, os sustos, os efeitos visuais e as batalhas épicas — ideal para quem procura puro entretenimento cinematográfico, sem grandes exigências literárias.  

📈 Da falha do primeiro filme para o topo da Netflix

Apesar de algumas críticas que apontam falhas no enredo — nomeadamente soluções fáceis para mistérios profundos e certas quedas de tensão dramática — Troll 2 fez o que muitos sequels sonham: subiu directamente ao topo do top global da Netflix nos primeiros dias.  

O realizador Roar Uthaug explicou numa recente entrevista que a ideia foi fazer o troll “sentir-se diferente”: mais ameaçador, mais selvagem, mais monumentais. E o público parece ter respondido — talvez em busca de adrenalina, talvez de escapismo puro.  

🎬 Vale a pena? Depende do que procuras no cinema

Se aceitares que o filme não segue as regras do realismo, que o argumento serve sobretudo de veículo para monstros e destruição, Troll 2 pode ser uma excelente pedida para este fim-de-semana. É perfeito para ver com os amigos: ação, sustos, efeitos visuais, lendas e caos.

Para quem gosta de nuances, lógica certeira e construção dramática sólida, a experiência será mais irregular — mas a adrenalina compensa. O filme não pretende reinventar o horror ou o monster movie, mas sim reivindicar o espaço de entretenimento puro que o género oferece.

✅ Troll 2 é mais um dos grandes eventos de streaming de 2025

Troll 2 não veio apenas como sequela — mas como objecto de desejo para fãs de monstro, de mitologia, de caos cinematográfico. Com a sua chegada à Netflix já confirmada, e com o impacto global nos tops, a sequela reforça que há público — e muito — para filmes assim.

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Se neste fim-de-semana quiseres fugir ao previsível, ao sentimental natalício ou à comédia leve, fecha as cortinas, prepara pipocas e deixa que o troll faça o resto.

O Regresso da Comédia Paródia com Fackham Hall: A Satira a “Downton Abbey” Está Marcada — Mas Portugal e Brasil Ainda Esperam a Data

Em pleno dezembro de 2025, o cinema parece querer recuperar um dos géneros mais injustiçados da Hollywood recente — a comédia paródia. Depois da reacção positiva ao reboot de The Naked Gun, chega agora Fackham Hall, uma sátira britânica que transforma palácios e aristocracia em palco de escândalo, romance e humor absurdo. O filme está marcado para estrear nos Estados Unidos em 5 de dezembro, mas — atenção — ainda não há confirmação oficial de data para os mercados de Portugal ou Brasil.  

🎭 Por que Fackham Hall pode marcar o regresso das comédias de paródia

Fackham Hall junta o espírito de clássicos da comédia de paródia — pense em Airplane! ou Monty Python — com o luxo e a pompa dos dramas de época como Downton Abbey e Gosford Park. A premissa mistura uma trama de casamento aristocrático, segredos de família, romance proibido e até um assassinato misterioso — tudo isso transformado numa máquina de piadas, trocadilhos e humor irreverente.  

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O elenco não podia ser mais apetecível: nomes como Tom Felton (sim — o Draco Malfoy de Harry Potter), Damian Lewis, Thomasin McKenzie, Katherine Waterston, Ben Radcliffe e outros trazem credibilidade, charme e, sobretudo, compromisso com o exagero e o absurdo da sátira.  

O trailer já quebrou recordes de visualizações da distribuidora norte-americana, o que sugere que há uma fome real por comédia fora do molde dos blockbusters tradicionais — humor rápido, irreverente, descaradamente exagerado, e sobretudo auto-consciente da própria cultura cinematográfica.  

🎬 Ok, mas e Portugal e Brasil?

Apesar do entusiasmo global, a versão para o público lusófono ainda está envolta em nevoeiro. Fontes de programação portuguesas referem o dia 5 de dezembro como data prevista, mas não confirmam salas ou distribuidora, e sites especializados alertam que não há data oficial para Portugal ou Brasil.  

Isto significa duas coisas:

  • A estreia por cá pode atrasar face aos EUA — portanto, se planeias ir ao cinema, convém verificar os catálogos locais.
  • A expectativa está aberta: se o filme tiver boa recepção, poderá transformar-se num fenómeno de culto — algo que as comédias de paródia raramente conseguem nos últimos anos.

✅ Vale a pena manter os olhos postos em Fackham Hall

Se és fã de humor absurdo, sátira social e aquele riso que vem da ironia, Fackham Hall promete entrar directo para a lista dos filmes mais divertidos do fim de ano. A sua fusão de pompa aristocrática com ridículo intencional pode ser exatamente aquilo de que o cinema precisa para reacender o amor por comédias inteligentes e irreverentes — com sangue real ou de aristocratas, mas sempre com gargalhadas garantidas.

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Para já, a data segura continua a ser 5 de dezembro — nos EUA. Para Portugal e Brasil, resta aguardar confirmação. Mas um conselho: fica de olho nas programações dos cinemas — e prepara o riso.

Detroit Celebra o Seu Novo Guardião: A Estátua de RoboCop Encontra Lar Definitivo Após 15 Anos de Uma Saga Digna de Cinema

Demorou década e meia, campanhas de crowdfunding, polémicas locais, recusas institucionais, uma pandemia e muita teimosia — mas, finalmente, Detroit tem o seu RoboCop. A icónica personagem do clássico de 1987 ganhou esta semana uma casa permanente na cidade que o filme retratou como um campo de batalha urbano onde só um ciborgue policial conseguiria impor ordem. E os fãs não podiam estar mais felizes.

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A estátua, em bronze, mede 3,3 metros de altura, pesa 1.587 quilos e está agora instalada no exterior da produtora FREE AGE, no distrito Eastern Market. Mesmo com neve, escuridão e vento gelado, moradores e curiosos deslocaram-se ao local para ver de perto o símbolo renascido da cultura pop. Um guardião metálico finalmente de pé — e desta vez sem ordens da OCP.

De piada no Twitter a fenómeno mundial

A história deste monstro de bronze começa em 2010, quando um utilizador no Twitter sugeriu ao então presidente da câmara, Dave Bing, que Detroit precisava de um embaixador tão icónico quanto Filadélfia tem Rocky Balboa. A resposta foi um seco “não há planos para isso”. E, como tantas vezes acontece, foi precisamente essa negativa que inspirou uma multidão: fãs uniram-se e lançaram, em 2012, uma campanha no Kickstarter que arrecadou 67 mil dólares com mais de 2.700 apoiantes de vários países.

O escultor Giorgio Gikas concluiu a peça em 2017, mas o caminho estava longe de terminado. O Museu de Ciência de Michigan recuou em 2021 devido a restrições internas, e até uma cidade no Wisconsin — terra natal de Peter Weller, o actor por trás da personagem — ofereceu asilo à escultura. Um ícone em busca de morada, carregado em caixas, longe de qualquer reconhecimento público. Uma ironia que caberia perfeitamente no universo satírico e distópico do filme original.

Detroit mudou — e RoboCop regressa como símbolo de esperança

Durante anos, a cidade hesitou em associar-se a uma obra que, nos anos 80, ajudou a cristalizar a imagem de uma Detroit violenta, abandonada e dominada pelo crime. Mas a realidade evoluiu. As taxas de homicídio caíram para níveis abaixo dos anos 60, os índices de criminalidade diminuíram e Detroit renasceu culturalmente. Hoje, RoboCop já não é visto como um lembrete da decadência — é um artefacto de nostalgia, resiliência e reinvenção.

Jim Toscano, co-proprietário da FREE AGE, admitiu que pensou inicialmente tratar-se de uma brincadeira quando foi contactado para acolher a estátua. Mas percebeu rapidamente que se tratava de um gesto simbólico demasiado único para recusar. O entusiasmo do público tem-lhe dado razão: fãs tiram fotografias, partilham memórias e reconhecem o poder da personagem como um farol de ficção que marcou gerações.

“Eu sou dono disto”: o orgulho dos fãs

Entre os visitantes que já peregrinaram até à escultura encontra-se James Campbell, um dos contribuintes do Kickstarter. Doou 100 dólares em 2012 e faz questão de reivindicar a sua percentagem simbólica: “sou proprietário de 0,038% desta estátua”, brinca, enquanto admira a figura colossal. Para ele, RoboCop não é apenas uma referência cinematográfica; é uma representação clara do imaginário colectivo da cidade: “No filme, ele está lá para salvar Detroit. É um símbolo de esperança.”

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E, olhando agora para a imponente silhueta de RoboCop, fixa e solene sob o céu gelado de Detroit, é difícil discordar. Não é apenas um pedaço de bronze — é um testemunho da capacidade dos fãs, uma celebração de cultura pop e uma prova de que até uma piada nas redes sociais pode, com o tempo e uma comunidade apaixonada, transformar-se em património urbano.

No final, talvez a frase escolhida por Toscano resuma tudo:

“Obrigado pela sua cooperação.”

Josh Hutcherson Revela: Five Nights at Freddy’s 2 É “Muito Mais Assustador”

Os animatrónicos assassinos estão de volta — e, desta vez, chegaram em plena época natalícia. Five Nights at Freddy’s 2, a sequela do fenómeno global de 2023 inspirado na saga de videojogos de Scott Cawthon, estreou ontem em Portugal e chega hoje aos cinemas no Brasil, numa jogada de contraprogramação que já está a despertar curiosidade. Terror em dezembro? Josh Hutcherson diz que faz todo o sentido.

O actor, que regressa como Mike Schmidt, brincou durante a antestreia em Los Angeles: “É basicamente The Santa Clause… só que com animatrónicos possuídos.” O humor esconde uma verdade: lançar um filme de terror às portas do Natal é arriscado, mas o primeiro capítulo foi tão bem-sucedido no box office — mesmo com estreia simultânea em streaming — que a equipa acredita plenamente no entusiasmo dos fãs. Matthew Lillard, que também regressa, sublinha isso mesmo: “Hollywood não percebeu totalmente o poder desta fanbase. Mesmo com todas as limitações promocionais, o primeiro filme explodiu.”

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Se havia um pedido claro por parte do público, era este: tornem a sequela mais assustadora. A realizadora Emma Tammi ouviu — e cumpriu. “Os fãs disseram que queriam mais sustos, mais intensidade. Demos isso. Amplificámos tudo”, afirma. Hutcherson concorda: “Gosto do primeiro filme, mas admito que não era tão assustador quanto poderia ter sido. Desta vez, subimos a fasquia.”

A ambição não termina aqui. Tammi confirma que o plano é transformar Five Nights at Freddy’s numa trilogia, caso o público responda bem. “Estamos prontíssimos para continuar”, diz. Lillard vai ainda mais longe: “Com este lançamento maior, esperamos um box office que justifique rapidamente o terceiro filme.”

A estreia em dezembro não é apenas provocadora — é estratégica. Com as salas ocupadas por filmes natalícios e blockbusters familiares, Freddy’s surge como alternativa perfeita para quem prefere adrenalina à doçura. E, tendo em conta o fenómeno viral que o primeiro filme gerou, a decisão pode revelar-se certeira. O espírito de Natal continua nas ruas, mas no cinema… as luzes piscam de outra maneira.

Five Nights at Freddy’s 2 promete animatrónicos mais agressivos, atmosfera mais densa, tensão mais constante e uma exploração emocional mais profunda das personagens — sobretudo do Mike de Hutcherson. O actor, que se tem reinventado no género de terror, parece completamente alinhado com esta nova fase da saga: “Às vezes ouvir os fãs para fazer uma sequela pode ser perigoso, mas aqui foi claro. Todos queríamos mais terror.”

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Portugal já recebeu a sequela — os animatrónicos começaram a celebrar o Natal mais cedo. No Brasil, a festa (ou o pesadelo) começa hoje. Para uma franquia construída sobre sustos, nostalgia e histeria colectiva, poucas datas podiam ser mais apropriadas do que esta temporada onde todos esperam ternura… e recebem dentes afiados.

Que comece a noite.

Matt Reeves Sai em Defesa de Paul Dano Após Críticas de Quentin Tarantino: “É um Actor Incrível”

Hollywood adora um bom debate, mas poucos geram tanta chama como quando Quentin Tarantino decide dar a sua opinião. Após o realizador de Pulp Fiction ter descrito Paul Dano como “weak sauce” — uma crítica particularmente dura ao desempenho do actor em There Will Be Blood — surgiram várias respostas. A mais contundente veio de quem conhece Dano de muito perto: Matt Reeves, realizador de The Batman.

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Reeves, que dirigiu Dano no papel perturbador de Edward Nashton/The Riddler na adaptação de 2022, não deixou o comentário passar em silêncio. Num post directo publicado no X, o cineasta escreveu:

“Paul Dano é um actor incrível, e uma pessoa incrível.”

Uma frase curta, mas cirúrgica — e que diz tudo sobre o respeito e admiração que Reeves sente pelo ator.

A defesa surge dias depois da participação de Tarantino no The Bret Easton Ellis Podcast, onde o cineasta classificou There Will Be Blood como o quinto melhor filme do século XXI, mas afirmou que o filme de Paul Thomas Anderson teria hipóteses de ocupar o primeiro lugar “se não tivesse um enorme defeito”. O tal “defeito”, segundo Tarantino, era precisamente Paul Dano. Para o realizador, o duelo interpretativo entre Dano e Daniel Day-Lewis não estaria equilibrado e isso prejudicaria a força dramática da obra.

Mas a crítica não ficou por aí: Tarantino referiu que Dano não entrega um desempenho terrível, mas sim um que considera “não-ente”, e acrescentou ainda que simplesmente “não gosta dele”. Colocou-o até no mesmo saco de actores de que também não aprecia o trabalho, como Owen Wilson e Matthew Lillard.

As declarações não passaram despercebidas — especialmente porque Paul Dano é amplamente considerado um dos actores mais consistentes e versáteis da sua geração. Basta recordar a sua presença em The BatmanPrisonersLittle Miss SunshineSwiss Army ManThe Fabelmans ou Okja. Não são poucos os realizadores de topo que o têm escolhido repetidamente: Steven Spielberg, Denis Villeneuve, Bong Joon-ho, Kelly Reichardt, Paul Thomas Anderson… e, claro, Matt Reeves.

A resposta do realizador de The Batman funciona também como uma revalorização pública do actor num momento em que a conversa — disparada por Tarantino — ganhava contornos de injustiça. Dano foi amplamente elogiado pela crítica e pelos espectadores pelo seu trabalho em There Will Be Blood, incluindo uma nomeação ao BAFTA, e tornou-se desde então um intérprete desejado por cineastas com visões fortes e estilos muito distintos.

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Curiosamente, Matt Reeves prepara-se agora para iniciar rodagem de The Batman Part II, ao lado de Robert Pattinson — e, como já revelado, com Scarlett Johansson a juntar-se ao elenco num papel ainda guardado em segredo. Se Paul Dano regressará ou não como Riddler permanece incerto, mas uma coisa ficou clara nesta troca pública: Reeves está pronto a defender os seus actores com a mesma intensidade com que filma as sombras de Gotham.

O Negócio do Século: Netflix Compra a Warner Bros. e HBO Max por 82,7 Mil Milhões — e o Mundo do Cinema Nunca Mais Será o Mesmo

A indústria já teve dias turbulentos, mas poucos momentos se comparam ao terramoto anunciado esta sexta-feira: a Netflix vai comprar a Warner Bros. — incluindo os lendários estúdios de cinema, a divisão de televisão, a HBO e a plataforma HBO Max — num acordo avaliado em 82,7 mil milhões de dólares. O negócio, aprovado por ambas as administrações, coloca o maior serviço de streaming do planeta à frente de um império de mais de um século de história. É difícil encontrar um precedente. E, se o futuro da Warner Bros. Discovery já era tema de especulação há meses, este capítulo ultrapassa até os cenários mais ousados.

O acordo surge no rescaldo de uma batalha feroz com outros gigantes: a Paramount Skydance de David Ellison e a Comcast também apresentaram propostas, mas a Netflix acabou por conquistar a exclusividade das negociações — e agora a vitória. O negócio, que envolve tanto dinheiro quanto sensibilidade política, só deverá fechar dentro de 12 a 18 meses, depois de concluída a cisão da divisão de TV da WBD, Discovery Global, marcada para o terceiro trimestre de 2026. Mas a mudança já começou.

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Netflix ganha um estúdio de 100 anos — e um catálogo que reescreve o jogo

É um momento paradigmático: pela primeira vez, um serviço de streaming compra um estúdio centenário com legado cinematográfico, biblioteca monumental e impacto cultural incontornável. Falamos da casa de CasablancaCitizen KaneThe Wizard of OzHarry PotterO Senhor dos AnéisThe SopranosGame of ThronesFriendsDC Comics, entre tantos outros. Estes títulos passam agora a integrar o ecossistema Netflix, numa jogada que transforma profundamente o catálogo da empresa — e a torna, em termos de biblioteca, tão poderosa quanto os grandes estúdios tradicionais.

Ted Sarandos fez questão de sublinhar que a Netflix não quer acabar com nada do que a Warner construiu: “Ao juntar este legado extraordinário aos nossos títulos globais, podemos entreter o mundo ainda melhor”, declarou. A mensagem é clara: a Netflix quer crescer, mas também legitimar-se como guardiã da história do cinema.

Greg Peters, co-CEO, reforça essa ideia, garantindo que a operação da Warner Bros. continuará tal como existe hoje e que o cinema continuará a estrear nas salas. Percebe-se a intenção: evitar receios de que a fusão pudesse transformar um estúdio histórico num mero gerador de conteúdos para streaming.

HBO Max continua — e HBO entra na Netflix (sim, isto vai acontecer)

Num dos detalhes mais surpreendentes, a Netflix confirmou que HBO Max continua como plataforma independente no imediato. Mas simultaneamente elogiou a chegada do catálogo HBO ao seu próprio serviço — algo que parecia impensável há poucos anos. A batalha das plataformas dá assim uma reviravolta inesperada: o streaming que se construiu com séries como House of Cards e Stranger Things será agora também a casa de SopranosA Guerra dos TronosSuccessionTrue Detective e companhia.

É a fusão simbólica de duas filosofias: o algoritmo global da Netflix e o prestígio autoral da HBO.

Que futuro espera David Zaslav?

Silêncio absoluto. O anúncio não refere se Zaslav terá qualquer função após o fecho do negócio. É um detalhe significativo, especialmente tendo em conta que ele estava posicionado para liderar a versão “independente” da Warner Bros., após a separação com o Discovery Global. A ausência de claridade parece indicar que o futuro da liderança executiva será redesenhado — talvez profundamente.

As poupanças, a ironia histórica e o elefante na sala

O negócio prevê 2 a 3 mil milhões em poupanças anuais dentro de três anos. É o tipo de número que assinala reestruturação séria, fusão de equipas e cortes — inevitáveis numa operação desta escala.

Há também um toque de ironia irresistível: quase quinze anos depois de o CEO da Time Warner ter descrito a Netflix como “o exército albanês” — uma força minúscula e inofensiva que nunca poderia conquistar Hollywood —, eis que a Netflix compra o castelo inteiro.

Um antes e um depois para a indústria

O impacto disto será gigante. As salas de cinema, o streaming, os direitos internacionais, a produção independente, a força dos sindicatos, os modelos de negócio futuros — tudo muda com esta operação. E muda porque a Netflix deixa de ser “apenas” o maior serviço de streaming: torna-se dona de um dos pilares da história do cinema moderno.

E há ainda outra consequência inevitável: a pressão sobre Disney, Amazon e Apple aumenta de forma esmagadora. Se a Netflix já era dominante, agora torna-se praticamente incontornável.

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O que significa tudo isto para os espectadores?

Significa que o catálogo Netflix vai transformar-se radicalmente. Que a HBO pode ganhar uma segunda vida global. Que a Warner Bros. terá estabilidade financeira pela primeira vez em anos. E que, goste-se ou não, estamos a assistir ao nascimento de um novo colosso audiovisual que pode definir a próxima década do entretenimento.

A pergunta agora é só uma: o que vem a seguir?

“Spartacus: Casa de Ashur” — Roma Veste-se de Sangue e Ambição no Regresso da Saga ao TVCine

A arena volta a abrir-se e, desta vez, o olhar não está posto no herói que desafiou um império, mas no sobrevivente que aprendeu a prosperar nas sombras. Spartacus: Casa de Ashur T1 estreia dia 10 de dezembro, às 22h10, no TVCine Edition e TVCine+, trazendo de volta o universo brutal, político e sedutor que marcou uma das séries mais influentes da última década.

Este novo capítulo parte de uma premissa ousada: e se Ashur tivesse sobrevivido aos eventos da série original? E mais — e se o escravo que um dia rastejou por migalhas fosse agora senhor de um ludus, dono do mesmo espaço que o prendeu, humilhou e moldou? É a partir desta inversão que a série constrói a sua narrativa, mergulhando numa Roma onde a ascensão é tão improvável quanto perigosa, e onde cada gesto pode significar glória… ou morte.

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Ashur no topo? A ascensão mais inesperada de Roma

Ashur sempre foi uma das figuras mais complexas e ambíguas do universo Spartacus: manipulador, sobrevivente nato, inteligente o suficiente para perceber que a força bruta raramente supera a astúcia.

Agora, livre da escravidão e recompensado pelos romanos, ele recebe um prêmio envenenado: o controlo da escola de gladiadores que um dia o escravizou. Entre dívidas emocionais, fantasmas do passado e um poder recém-conquistado, Ashur tenta provar que também ele pode comandar um império — mesmo que seja um império de arena.

Ao seu lado surge uma gladiadora feroz, uma combatente que desafia o lugar da mulher no violento entretenimento romano e que, através da sua presença, agita os alicerces sociais de uma cultura construída sobre hierarquia e sangue. A relação tensa e magnética entre ambos acrescenta um novo pulso emocional à série, colocando paixão, rivalidade e lealdade em jogo.

Um novo espetáculo para um império sedento de sangue

Ashur não quer apenas sobreviver — quer redefinir o que um ludus pode ser. Através de um novo tipo de espetáculo, mais ousado e sensorial, desafia tradições antigas e afronta directamente as elites romanas, sempre desconfiadas de quem sobe rápido demais.

Esse atrevimento tem consequências: conspirações políticas, alianças frágeis e inimigos poderosos começam a formar-se à sua volta, preparando um tabuleiro onde cada jogada pode custar-lhe tudo aquilo que conquistou.

O tom é de tensão constante, misturando o ADN de Spartacus — violência coreografada, sensualidade, intriga e ambição — com um olhar renovado sobre o poder e os seus custos.

O regresso de um universo brutal — com o selo de Steven S. DeKnight

Com produção executiva de Steven S. DeKnight, criador do franchise original, Casa de Ashur mantém a estética crua e estilizada que tornou a série um fenómeno. A realização fica a cargo de Rick Jacobson e Robyn Grace, que abraçam o desafio de expandir um mundo já profundamente amado e exigente em termos de tom e atmosfera.

O elenco inclui o regressado Nick E. Tarabay como Ashur, acompanhado por Graham McTavishTenika DavisJamaica Vaughan e Ivana Baquero, numa mistura entre rostos familiares e novos gladiadores prontos para entrar em combate.

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Uma estreia imperdível — e uma viagem de regresso às origens

O primeiro episódio de Spartacus: Casa de Ashur T1 chega ao TVCine no dia 10 de dezembro, com novos capítulos todas as quartas-feiras. Para quem quiser redescobrir a saga que marcou uma geração, as séries anteriores de Spartacusestão também disponíveis nos canais TVCine—uma oportunidade perfeita para revisitar batalhas lendárias e personagens que deixaram cicatrizes profundas na história da televisão.