“Zootrópolis 2”: Uma Continuação Que Cumpre o Mínimo… e Pouco Mais

Há dias assim: acordamos, respiramos fundo e percebemos que estreou mais uma comédia de animação sobre animais falantes que resolvem problemas em cenários digitais impecáveis. Zootrópolis 2 — ou Zootopia 2, como é conhecido nos Estados Unidos — encaixa exactamente neste molde. Não é um filme produzido por inteligência artificial, mas não seria difícil acreditar no contrário.

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O original de 2016 conquistou o público com uma proposta fresca: uma cidade onde predadores e presas convivem numa utopia altamente funcional, recheada de humor, metáforas sociais e um duo improvável de protagonistas. Desta vez, porém, a sequela parece seguir uma cartilha corporativa tão rígida que as suas piadas soam pré-aprovadas por comité e a sua estrutura avança com o automático ligado.

Regressamos a Zootrópolis, esse mundo tecnicolor onde coelhos, ursos, antílopes, preguiças e leões vivem side by side — e onde, claro, Alan Tudyk aparece mais uma vez em modo cameo vocal, como se fosse uma tradição contratual. Judy Hopps, a coelha persistente e idealista, continua a patrulhar a cidade; Nick Wilde, a raposa streetwise promovida a agente da autoridade, mantém o charme cínico mas domesticado. A dupla continua funcional, simpática, eficaz. Mas muito pouco além disso.

A nova aventura começa com um crime improvável: um réptil — o único grupo animal que a cidade continua a rejeitar de forma óbvia — é acusado de roubar um diário pertencente à família aristocrática dos linces fundadores de Zootrópolis. O caderno esconde segredos sobre as “paredes meteorológicas”, as estruturas que permitem coexistirem dentro da mesma cidade múltiplos climas e biomas. A investigação rapidamente os leva a uma conspiração que, como sempre, atinge o topo da pirâmide social. Nada de novo, nada inesperado, nada particularmente ousado.

Há piadas, claro. Algumas até funcionam. Mas têm aquela precisão tão mecânica — quase estéril — que parece resultante de fórmulas testadas à exaustão em focus groups. O filme é limpinho, seguro, funcional. Mas falta-lhe alma. A sensação dominante é a de estarmos perante um “produto” que cumpre tabela, em vez de uma sequela com identidade própria.

Zootrópolis 2 é, no fundo, um filme ideal para entreter crianças num voo longo ou numa viagem de carro. E isto não é uma crítica — há valor em obras que cumprem essa função. Mas, ao contrário do primeiro capítulo, que surpreendia pelo humor inteligente e pela ambição temática, esta continuação avança sem riscos e sem entusiasmo, como se fosse apenas mais uma entrada encomendadíssima num catálogo de streaming.

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Disney já fez melhor. E os espectadores também já viram melhor. Talvez a terceira parte — se vier aí um Z3 — tenha a coragem de regressar às raízes mais sombrias, satíricas e criativamente desafiantes do original. Por agora, ficamos com este capítulo ameno, competente, mas quase indistinguível de uma criação algorítmica.

Eurovisão Anuncia Novas Regras de Votação Após Acusações de Interferência por Parte de Israel

A Eurovisão vai mudar a forma como os votos são atribuídos já na próxima edição do festival. A decisão surge na sequência das acusações feitas por vários países europeus, que alegaram que Israel terá influenciado de forma indevida a votação do público no concurso do ano passado.

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As novas regras, anunciadas na sexta-feira, reduzem para metade o número de votos permitidos por cada espectador — passam de 20 para 10 — e introduzem uma partilha mais equilibrada entre a votação do público e a de um júri profissional. Ao mesmo tempo, a organização quer travar campanhas externas com potencial para distorcer o resultado final. Martin Green, director da Eurovisão, foi claro: “Nenhum canal público ou artista poderá, a partir de agora, envolver-se ou apoiar campanhas de terceiras entidades — incluindo governos ou agências governamentais — que possam influenciar artificialmente a votação.”

A União Europeia de Radiodifusão (EBU), responsável pelo evento, comprometeu-se igualmente a reforçar os sistemas de segurança e a intensificar a monitorização de actividades fraudulentas.

Ainda que o comunicado oficial não refira Israel pelo nome, a decisão é uma resposta directa ao polémico resultado do ano passado. O representante israelita, Yuval Raphael, terminou em segundo lugar, impulsionado por uma vantagem expressiva na votação do público. Na altura, circularam nas redes sociais apelos a apoiantes de Israel em todo o mundo para que votassem o máximo possível, o que gerou indignação entre vários países participantes.

Após a final, os canais públicos de Espanha, Irlanda, Bélgica, Islândia e Finlândia exigiram uma auditoria ao sistema de votação, insinuando que Israel teria manipulado o processo — alegações que Martin Green rejeitou então de forma categórica.

A tensão agravou-se em Setembro, quando Países Baixos, Eslovénia, Islândia, Irlanda e Espanha anunciaram que poderiam boicotar o festival caso Israel fosse autorizado a participar. A EBU chegou a ponderar um voto interno entre os países membros sobre esta questão, mas recuou após o cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos em Gaza no mês passado. O tema será discutido formalmente na reunião da EBU em Dezembro.

O chanceler da Áustria, país anfitrião da edição deste ano, também terá pressionado o seu canal público para não acolher o evento caso Israel seja excluído, sinal de que o debate está longe de ser consensual.

Martin Green acredita que as novas medidas podem restaurar a confiança no concurso: “Espero sinceramente que este pacote robusto de alterações dê garantias a artistas, canais e fãs. Acima de tudo, espero que permita ao festival reconhecer a complexidade do mundo em que vivemos, mas resistir às tentativas de transformar o nosso palco num terreno de divisão geopolítica.”

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A Eurovisão prepara-se, assim, para enfrentar mais um ano delicado — tentando equilibrar o entretenimento, a música e a política num palco que, inevitavelmente, espelha as tensões do continente.

Sadie Sink Finalmente Responde aos Rumores Sobre Spider-Man 4 — Mas o Mistério Continua

Desde que Sadie Sink foi anunciada como parte do elenco de Spider-Man: Brand New Day, a internet entregou-se a uma verdadeira maratona de teorias. A actriz de Stranger Things, que se prepara para entrar oficialmente no Universo Cinematográfico da Marvel ao lado de Tom Holland, tornou-se numa das peças mais discutidas do enorme puzzle que é a Fase 6 da Marvel. E até agora, ninguém parece saber realmente quem ela vai interpretar.

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Em conversa recente sobre o assunto, Sink confessou que os boatos começaram muito antes de ela sequer ter assinado contrato para o novo filme do Homem-Aranha. “Isso já andava a acontecer antes de eu saber que iria trabalhar neste projecto”, disse, visivelmente surpreendida. “Eu pensava: ‘O que é que as pessoas estão a dizer?’”

Entre as teorias mais persistentes está a possibilidade de Sink interpretar Jean Grey — ideia que, segundo a própria, não tem qualquer fundamento e surgiu completamente fora de contexto. Outro rumor muito discutido é o de que Sink possa ser Rachel Cole-Alves, uma aliada do Justiceiro. Quando questionada sobre esse cenário, Sink respondeu com humor e pragmatismo: “As pessoas esquecem-se de que a cor do cabelo pode mudar. Mas percebo todas as teorias.”

A actriz não se compromete com nenhuma das hipóteses e deixou claro que prefere manter o público em suspense: “As pessoas vão ter de esperar para ver. Estou entusiasmada para que tudo isso possa, talvez, ser esclarecido.”

As filmagens de Spider-Man: Brand New Day decorrem há meses, e há quem defenda que Sadie Sink pode ser, afinal, a nova Gwen Stacy do MCU — algo que, mais uma vez, nem a Sony nem a Marvel confirmam. A história do filme também permanece firmemente trancada a sete chaves. Sabe-se apenas que será o último capítulo do MCU antes de Avengers: Doomsday e Avengers: Secret Wars, um detalhe que por si só basta para aumentar a pressão e o secretismo.

Outra questão importante continua em aberto: será que Tom Holland regressará também para os próximos filmes dos Vingadores? Oficialmente, nada foi decidido — ou, pelo menos, nada foi anunciado. A única certeza é que Spider-Man: Brand New Day tem estreia marcada para 31 de Julho de 2026, e até lá o mistério em torno da personagem de Sadie Sink só deverá crescer.

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Por agora, todos os cenários continuam em cima da mesa. E Sink, discreta mas divertida, parece estar a apreciar cada minuto de especulação.

O Maior Mistério dos Filmes Knives Out? Talvez Seja Mesmo Benoit Blanc

Ao longo de três filmes, Rian Johnson tem construído um dos detectives mais fascinantes do cinema moderno — não apenas pelos casos que resolve, mas pelo enigma que ele próprio representa. Benoit Blanc, interpretado por Daniel Craig com um sotaque sulista tão exagerado quanto deliciosamente calculado, tornou-se o elemento mais intrigante de Knives Out. E o que Johnson revela sobre ele… revela, precisamente, pouco.

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Desde Knives Out (2019), passando por Glass Onion e chegando agora a Wake Up Dead Man: A Knives Out Mystery, que estreia nos cinemas esta quarta-feira antes de aterrar na Netflix a 12 de Dezembro, a construção de Blanc tem sido feita com parcimónia e humor. Sabemos que vive com Hugh Grant (ou pelo menos presume-se fortemente). Que detesta o jogo Clue. Que tem um gosto surpreendentemente sólido por teatro musical. E que, ao longo da vida, resolveu casos que envolvem um campeão de ténis, uma bailarina e até um crime insólito no Kentucky Derby.

Johnson e Craig preferem mostrar Benoit Blanc por fragmentos, como um velho manuscrito policial do qual só se lêem as páginas que o detective escolhe partilhar. Isso obriga o público a imaginá-lo. E talvez essa seja a magia.

“A primeira descrição que escrevi dizia apenas ‘um leve toque de sotaque sulista’”, recorda Johnson. Mas Craig, inspirado em Tennessee Williams e no escritor Shelby Foote, decidiu transformar esse “leve toque” num verdadeiro Foghorn Leghorn vindo directamente de Looney Tunes. Em Glass Onion, o sotaque ficou ainda mais carregado — algo que, descobrimos mais tarde, fazia parte de um dos truques narrativos do filme.

Para Craig, a única regra é esta: nunca cair no ridículo. “Se um dia se tornar pastiche, acabou”, diz o actor. Para evitar isso, segue a filosofia de Gene Wilder: “Se fores verdadeiro na cena, a comédia acontece naturalmente.”

Curiosamente, Craig quase não interpretou Benoit Blanc. Quando Johnson escreveu Knives Out, o actor estava comprometido com No Time to Die. Só uma mudança inesperada no calendário de Bond lhe abriu uma janela de oportunidade. Craig leu o argumento, ficou perplexo por o terem enviado para si — e aceitou de imediato. “Li aquilo e visualizei tudo”, diz, com um entusiasmo que parece intacto cinco anos depois.

O novo filme, Wake Up Dead Man, leva Benoit Blanc até uma pequena paróquia onde um monsenhor — interpretado por Josh Brolin — cai morto a meio de uma missa. O tom é mais sério, as questões existenciais mais vincadas, mas o espírito continua igual: um detective a caminhar entre pecadores, segredos e excentricidades humanas, enquanto cita frases que só podem existir no universo de Rian Johnson: “Sou um orgulhoso herege. O meu altar é o da razão”.

Mas se há algo que distingue Blanc dos detectives clássicos é a irreverência. Muitas das suas melhores exclamações — desde o já lendário “Halle Berry!” ao inesperado “Scooby Dooby Doo!” — foram improvisos de Craig. Johnson, longe de se irritar, aproveita cada pérola. “As melhores falas são dele”, admite.

As comparações com Hercule Poirot são inevitáveis — e bem-vindas. Tal como Poirot, Blanc aparece, desvenda tudo, e desaparece novamente para uma vida privada que permanece praticamente invisível. Johnson defende que assim deve ser: detectives não precisam de histórias trágicas nem de explicações psicológicas — precisam de acção, inteligência e presença.

Agora, com três filmes e planos activos para um quarto, há um detalhe curioso: para muitos jovens cinéfilos, Daniel Craig já não é apenas Bond. É Benoit Blanc. Um homem de fatos impecáveis, frases elaboradas e um charme deslocado no tempo, mas absolutamente irresistível.

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Talvez seja este o maior mistério de Knives Out: descobrir quanto de Benoit Blanc ainda vamos conhecer — e quanto Johnson continuará a esconder.

Porque, como tudo nos filmes de Rian Johnson, a resposta está sempre algures… mas nunca onde esperamos.

Uma das Melhores Séries de Terror Sci-Fi de Sempre Acaba de Revelar a Actualização Mais Esperada da Sua 4.ª Temporada

No vasto universo das séries que misturam ficção científica com terror psicológico, poucas conseguiram criar uma aura tão desconfortável — e tão viciante — como From, a produção da MGM+ que desde Fevereiro de 2022 se tornou num fenómeno silencioso, daqueles que os fãs recomendam com devoção quase religiosa. A crítica acompanhou esse entusiasmo: a série mantém uns impressionantes 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, um feito que poucos títulos do género conseguem replicar.

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Agora, finalmente, há novidades concretas sobre a aguardadíssima 4.ª temporada. Após a renovação anunciada antes do final da 3.ª temporada, a série entrou em produção no início do Verão de 2025, na Nova Escócia. E esta semana chegou a confirmação que os fãs esperavam: as filmagens estão oficialmente concluídas. O anúncio surgiu na conta oficial no X (ex-Twitter), com um vídeo do elenco e uma mensagem provocatória: “BRB a decifrar cada frame deste vídeo em busca de pistas da 4.ª temporada. #FROM concluiu oficialmente as filmagens e chega em breve à @mgmplus!”

No vídeo, revemos várias das figuras centrais da série — Harold Perrineau, Scott McCord, Avery Konrad, Ricky He, David Alpay, A.J. Simmons, Kaelen Ohm, Chloe Van Landschoot e Catalina Sandino Moreno. A data de estreia ainda não foi revelada, mas tudo aponta para que a temporada chegue em 2026.

O que podemos esperar? Tal como as temporadas anteriores, a nova terá dez episódios. John Griffin, criador da série, já tinha deixado um aviso enigmático: os personagens vão iniciar “uma nova jornada”, e a grande questão será se esse caminho os conduzirá finalmente para casa ou se os arrastará ainda mais fundo para dentro do pesadelo que parece não ter fim. Quem acompanha From sabe que a série nunca escolhe o óbvio: cada temporada aprofunda a sensação de ameaça constante, com novos mistérios que surgem como se a própria cidade estivesse viva e empenhada em torturar os seus habitantes.

Harold Perrineau tem sido particularmente entusiasta sobre o futuro da história. Numa entrevista anterior, o actor chegou a sugerir que a quarta temporada poderá introduzir uma “cisão”, uma divisão interna entre os residentes da cidade. Se a ameaça externa já era difícil de suportar, um conflito interno poderá transformar radicalmente toda a dinâmica da série.

E para quem está em Portugal e quer fazer a maratona antes da estreia? As três temporadas anteriores estão disponíveis no Prime Video e no HBO Max, tornando mais fácil revisitar cada enigma, cada criatura nocturna e cada falso amanhecer daquele lugar onde a esperança parece sempre uma armadilha.

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Com filmagens terminadas, um elenco sólido e uma mitologia cada vez mais rica, From prepara-se para regressar e, quem sabe, conquistar finalmente o reconhecimento mainstream que há muito merece.

Nicole Kidman Quebra o Silêncio Após Separação de Keith Urban — e Faz Revelações ao Lado de Ariana Grande

Nicole Kidman voltou a pronunciar-se, de forma rara e cautelosa, sobre como tem vivido a separação de Keith Urban, após quase duas décadas de casamento. A actriz, actualmente com 58 anos, abriu uma pequena janela para o seu estado emocional durante uma conversa com Ariana Grande para a Interview Magazine. Quando a cantora lhe perguntou como estava, Kidman respondeu com honestidade desarmante: “Estou a aguentar-me.”

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A entrevista foi publicada a 24 de Novembro, mas decorreu a 19 de Outubro — poucas semanas depois de Kidman ter dado entrada no pedido oficial de divórcio, apresentado a 30 de Setembro. Foi o ponto final num casamento que começou em 2006 e que, até à ruptura confirmada, parecia ser um dos mais sólidos de Hollywood.

Apesar da reserva, Kidman permitiu-se algum entusiasmo ao falar sobre Practical Magic 2, a sequela filmada este verão em Londres, na qual partilha o protagonismo com Sandra Bullock, Maisie Williams e Joey King. “Tenho uma relação muito forte com todas aquelas mulheres, por isso senti-me protegida e amada. Foi tudo muito seguro.” Foi uma das raras passagens em que a actriz deixou transparecer conforto e pertença — duas sensações que, admitiu, nem sempre acompanharam o início da sua carreira.

Tanto Kidman como Grande conversaram também sobre o impacto de se tornarem figuras públicas em idades muito jovens. Ariana recordou o período turbulento em que a sua carreira pop explodiu: um momento de conquista, sim, mas também de desorientação. Kidman compreendeu perfeitamente. Ao recordar a fama repentina trazida por Days of Thunder, o filme de 1990 onde contracenou com Tom Cruise, a actriz confessou que a exposição extrema pode ser sufocante. “De repente, tudo é dissecado. Começas a pensar demais, ficas assustada, depois magoada, e subitamente não queres sair, não queres enfrentar o mundo.” Uma observação feita com serenidade, mas que transmite uma vulnerabilidade que ainda hoje parece acompanhar-a.

No capítulo pessoal, a separação de Keith Urban continua a ser tema sensível. O antigo casal partilha duas filhas, Sunday (17) e Faith (14). Kidman pediu para ser nomeada “progenitora residencial principal” e sugeriu um plano em que as adolescentes passariam a maior parte do ano consigo. Urban, por seu lado, tem mantido discrição, embora fontes próximas do casal garantam que a separação não foi uma surpresa para nenhum dos dois. Segundo um desses relatos, foi um processo longo, silencioso e gradual, mais próximo de uma aceitação inevitável do que de um choque repentino.

O que se percebe agora, nas palavras medidas de Nicole Kidman, é que a actriz está a atravessar uma fase de reajuste — delicada, sim, mas não devastadora. Há uma força tranquila na forma como admite que está “a aguentar-se”, combinada com a alegria genuína que sente no trabalho e no reencontro com colegas que lhe oferecem segurança e afeto.

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E talvez seja esse o retrato mais honesto da Nicole Kidman de 2025: uma mulher que fecha um capítulo, abre outro e segue em frente, com a mesma graça com que sempre caminhou no centro — e às vezes nas margens — da fama.


Scarlett Johansson Vai Liderar o Novo “O Exorcista” de Mike Flanagan — e Promete Assustar Mesmo

Scarlett Johansson está oficialmente confirmada como protagonista do novo filme de The Exorcist, realizado por Mike Flanagan — um dos nomes mais respeitados do terror moderno, responsável por The Haunting of Hill HouseDoctor Sleep e Midnight Mass. A produção junta Blumhouse, Atomic Monster (de James Wan) e Morgan Creek Entertainment, com distribuição da Universal, num projeto que já é descrito como uma abordagem “radical” ao clássico de William Peter Blatty.

Este novo The Exorcist não será uma sequela de The Exorcist: Believer, lançado em 2023 e mal recebido pelos fãs, nem um prolongamento direto da história de Chris ou Regan MacNeil. A promessa é clara: uma história totalmente original, ambientada no mesmo universo conceptual do romance e do filme de 1973, mas sem depender de nostalgia ou repetição.

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Ainda não se sabe que papel Johansson irá interpretar, mas uma coisa é certa: não a veremos a fazer de Regan, Chris… ou — embora fosse fascinante — Pazuzu. O filme parte de uma folha em branco, e isso parece entusiasmar Flanagan, que tem repetidamente defendido que só vale a pena reinventar um colosso destes se houver algo novo, relevante e assustador a acrescentar.

O realizador não tem escondido a ambição do projecto. Numa entrevista recente, admitiu que quer criar “o filme mais assustador” da sua carreira — o que, conhecendo o autor de Gerald’s Game, não é frase dita de ânimo leve. Flanagan explicou ainda que lutou activamente para ficar com este projecto: “Acreditei que tinha algo para acrescentar. Isto é uma oportunidade para fazer algo que nunca foi feito dentro da franquia.”

Quanto a Scarlett Johansson, Flanagan não poupou elogios ao anunciar a sua entrada no elenco. Para o realizador, a actriz tem uma capacidade ímpar de manter os pés assentes na realidade mesmo nos papéis mais fantásticos, o que é precisamente o tipo de presença que pretende para esta nova perspectiva sobre o exorcismo. Embora associada sobretudo ao cinema de acção e drama, Johansson não é estranha ao terror — basta recordar Eight Legged Freaks ou a marcante Under the Skin, onde interpretou uma das personagens mais misteriosas e inquietantes da última década.

A combinação entre a sensibilidade narrativa de Flanagan e a intensidade interpretativa de Johansson já está a gerar fortes expectativas entre os fãs do género. Para um universo tão venerado como The Exorcist, a margem de erro é mínima, mas o clima à volta desta produção tem sido de confiança: nada de refazer o passado, nada de tributos preguiçosos — apenas uma nova história, com personalidade própria, pronta a desafiar o público e a testar até onde se pode levar o terror psicológico em 2026.

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A estreia está marcada para 13 de Março de 2026. Até lá, é esperar para ver se Flanagan cumpre a promessa de entregar não só uma nova visão sobre o clássico, mas aquele que poderá ser — nas palavras dele — o filme mais aterrador que alguma vez fez.

Zack Snyder Partilha Nova Foto de Ben Affleck como Batman — e os Fãs Sentem o Terramoto a Aproximar-se

Zack Snyder voltou a acender o rastilho. Depois de vários dias a publicar imagens do seu elenco da era DCEU, o realizador partilhou agora uma nova fotografia de Ben Affleck como Batman — uma imagem sombria, elegante e perfeitamente sintonizada com o estilo que definiu o chamado SnyderVerse. Na legenda, Snyder escreveu apenas: “Uma das minhas fotos favoritas do Batman, tirada pelo meu amigo Clay Enos.”

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É precisamente Enos, fotógrafo de confiança do realizador, quem assina alguns dos registos mais icónicos de Batman v Superman e Justice League. E esta nova imagem de Affleck, em grande plano, com o cowl a traçar sombras tão escuras quanto o seu Cavaleiro das Trevas, parece tudo menos uma publicação inocente.

Nos últimos meses, Snyder tem divulgado fotografias de Henry Cavill, Jason Momoa, Amber Heard, Joe Manganiello e até Jared Leto — todos actores associados directamente à sua visão da DC. Não são imagens aleatórias, retiradas ao acaso de um disco rígido antigo: são publicações coordenadas, quase cirúrgicas, lançadas num momento em que a indústria discute abertamente o futuro da DC e o destino da Warner Bros. Discovery.

O momento não podia ser mais oportuno. Entre rumores de que investidores sauditas estão dispostos a financiar um renascimento do SnyderVerse sob a alçada da Paramount ou da Comcast, a confirmação de que James Gunn ajustou profundamente o seu plano inicial para o novo DCU, e as inúmeras publicações de Snyder a demonstrar apoio a mensagens sobre o regresso do seu universo, cada novo “tease” ganha um peso inesperado.

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E agora, novamente, o foco recai sobre Ben Affleck — talvez a peça mais simbólica de toda esta equação. O actor, cuja interpretação de Batman continua a ser das mais debatidas da história recente do género, tem sido apontado como uma possível presença num eventual retorno da narrativa de Snyder. Não há confirmações, mas há sinais. E para os fãs, sinais são quase sinónimos de promessas.

Nos bastidores, as conversas são cada vez mais insistentes: Henry Cavill estará de volta; Gal Gadot e Jason Momoa também; Ray Fisher, diz-se, regressaria sem hesitar. Ezra Miller parece ser a única baixa definitiva. E Affleck? Continua a pairar naquele limbo onde todos os actores ficam quando a indústria se recusa a admitir negociações. O facto de ter sido visto recentemente em Las Vegas, num evento da F1 que o próprio perfil oficial associou a um “momento Batman”, não ajudou a acalmar as águas.

O que Snyder está a preparar permanece um mistério — mas não é um mistério silencioso. É um daqueles que se anuncia, que se insinua, que se deixa fotografar pela sombra. E numa altura em que o mercado de entretenimento vive uma das maiores reestruturações da última década, a hipótese de um renascer do SnyderVerse já deixou de ser um delírio de fãs para se tornar, pelo menos, numa possibilidade estratégica.

Por agora, resta observar. E Snyder sabe exactamente como manter os olhos do público onde quer: numa fotografia cuidadosamente publicada, acompanhada por uma legenda curta e um silêncio que diz tudo.

Os Bastidores de Stranger Things 5: Noah Schnapp e Millie Bobby Brown Revelam Como Foi Regressar às Suas Versões de 11 e 12 Anos

À medida que Stranger Things se aproxima do fim, a série volta também às origens — e não apenas na história. A quinta temporada recorre de forma ambiciosa ao processo de de-aging digital para recriar versões infantis de Will Byers e Eleven, obrigando Noah Schnapp e Millie Bobby Brown a revisitar interpretações que deram aos seus personagens quando eram praticamente crianças.

Nos primeiros minutos da temporada, vemos um Will de 11 anos, preso no Upside Down, refugiado em Castle Byers e com uma espingarda nas mãos enquanto murmura “Should I Stay or Should I Go”. A imagem que o espectador vê no ecrã é uma fusão: o corpo pertence ao jovem actor Luke Kokotek, mas o rosto — rejuvenescido digitalmente — é de Noah Schnapp. A empresa responsável pelo processo, a Lola VFX, aplicou o mesmo método que já tinha utilizado para recriar versões mais jovens de Eleven na temporada anterior.

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Para Schnapp, revisitar o Will de 2016 exigiu mais do que tecnologia. Implicou voltar ao início de tudo, ao modo como se mexia, respirava, reagia e ocupava o espaço quando ainda era um actor mirim. O intérprete explicou que se virou para Millie Bobby Brown, que já tinha passado pelo mesmo processo na quarta temporada, para perceber como orientar o actor infantil que o representava.

“Pedi-lhe ajuda”, confessou Schnapp. “Tentei lembrar-me de como eu próprio me movia, como olhava, como respirava, e transmitir isso ao miúdo que estava ali a fazer de mim. Foi quase como assumir o papel de realizador por instantes. Há sempre qualquer coisa de estranho no resultado, porque é difícil que pareça completamente natural, mas acho que funcionou muito bem.”

Brown, que já tinha trabalhado de perto com Martie Blair — a jovem actriz que interpretou a versão infantil de Eleven em cenas cruciais da última temporada — reconhece que o processo tem tanto de técnico como de emocional. Rever-se aos 11 anos obrigou-a a confrontar a espontaneidade da criança que era quando a série começou.

“É muito curioso olhar para trás”, disse a actriz. “Eu gritava, esticava a mão, fazia tudo aquilo sem a menor vergonha. Hoje temos redes sociais, temos exposição constante, tudo é escrutinado. Na altura não era nada assim. Eu era só uma miúda a interpretar uma personagem, e isso vê-se nos gestos, na forma livre como tudo acontecia.”

Para orientar Martie Blair, Brown fez exactamente aquilo que Schnapp agora descreve: colocou-se ao lado da jovem actriz, criaram um entendimento comum e repetiram juntas os movimentos necessários, mesmo que isso implicasse estar atrás da câmara a gritar ou a projectar gestos dramáticos apenas para ajudar a criança a entrar no ritmo certo da personagem.

“Quis que ela sentisse que estávamos as duas a fazer aquilo, que não estava sozinha”, acrescentou Brown. “É ridículo, claro, porque não estamos realmente a mover objectos com a mente. Mas se acreditarmos por instantes, se entrarmos nesse imaginário, a cena ganha vida.”

A escolha do de-aging em Stranger Things 5 reflecte uma intenção assumida pelos irmãos Duffer: ligar directamente o capítulo final ao mistério que inaugurou a série em 2016. Mas essa ligação não vive apenas no argumento ou na estética — vive também na memória física e emocional dos actores, obrigados a revisitar versões de si próprios que deixaram de existir há quase uma década.

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É talvez por isso que Schnapp e Brown falam deste processo com uma estranha mistura de nostalgia e perplexidade. Para ambos, confrontar o passado não foi apenas uma técnica de produção — foi uma viagem íntima às suas primeiras experiências de representação, antes de a infância ter ficado irrevogavelmente para trás.

A Ascensão, a Ruína e o Presente de Kevin Spacey: Quanto Vale Agora o Actor e Onde Vive Realmente

Depois de dominar Hollywood durante décadas, Kevin Spacey enfrenta hoje uma realidade financeira drasticamente diferente — e esclarece os rumores sobre estar “sem-abrigo”.

Kevin Spacey foi, durante quase quarenta anos, uma das figuras mais influentes do cinema e da televisão norte-americana. Venceu dois Óscares, acumulou Globos de Ouro e deixou interpretações marcantes em filmes como American BeautySe7en e L.A. Confidential. Mais tarde, transformou House of Cards num fenómeno global e num dos pilares da era dourada do streaming. O seu nome definia prestígio, prémios e confiança artística.

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Mas a partir de 2017, tudo mudou. As acusações de abuso sexual — que o actor continua a negar — interromperam carreiras, anularam contratos e desencadearam uma avalanche de processos judiciais. De estrela incontornável, Spacey tornou-se persona non grata em Hollywood. E a repercussão financeira não tardou.

Movido por anos de despesas legais, projectos cancelados e ausência de grandes trabalhos, o actor viu o seu património encolher de forma dramática. Em 2025, uma entrevista sugeriu que Spacey estaria sem-abrigo, o que lançou um rastilho mediático imediato. Dias depois, o actor publicou um vídeo a clarificar que não vive nas ruas, embora admita não ter residência fixa.

Onde está Kevin Spacey agora?

A vida do actor tornou-se itinerante. Em 2025, passou vários meses em Telavive, onde apresentou Songs & Stories, um espectáculo a solo que mistura música, leituras e memórias teatrais. Tem circulado entre a Europa e os Estados Unidos, aceitando oportunidades mais pequenas em palco — frequentemente fora do circuito tradicional — enquanto tenta reconstruir parte da carreira.

Hoje, Spacey vive entre hotéis, apartamentos temporários e plataformas de arrendamento de curta duração. Não tem casa própria, mas insiste que não deve ser considerado “sem-abrigo no sentido comum da palavra”. A ausência de uma morada fixa resulta de circunstâncias financeiras e profissionais, e não de situações de rua. “Vou para onde há trabalho”, sublinhou. “Mas não vivo na rua.”

A verdade sobre a fortuna actual de Kevin Spacey

O património do actor é uma das partes mais afectadas desta nova fase da sua vida. No auge, Spacey acumulava grandes salários de cinema, acordos de produção, receitas de House of Cards e projectos no teatro. Hoje, a estimativa é radicalmente diferente.

Segundo o site Celebrity Net Worth, em 2025 a fortuna de Kevin Spacey é avaliada em 100 mil dólares — um valor quase simbólico para alguém que foi, durante décadas, uma presença permanente nos círculos de elite de Hollywood. Antes desta actualização, o mesmo site chegou a listá-lo com um património negativo de dois milhões de dólares, reflectindo o peso das despesas judiciais, indemnizações, perdas de contratos e anos de inactividade forçada.

O actor, que sempre negou as acusações que motivaram o colapso da sua carreira, enfrenta ainda várias limitações profissionais. O seu nome tornou-se tóxico para estúdios, plataformas e financiadores, reduzindo drasticamente a sua capacidade de gerar novos rendimentos.

De onde veio a riqueza que perdeu?

A fortuna de Kevin Spacey foi construída ao longo de décadas através de papéis icónicos em cinema, televisão e teatro. Recebeu salários milionários por American BeautySe7enL.A. Confidential e vários projectos de prestígio. Em House of Cards, onde além de protagonista foi também produtor, tornou-se um dos actores mais bem pagos da televisão. Adicionalmente, realizou, produziu e participou em campanhas publicitárias e negócios próprios.

Mas a abrupta interrupção da carreira, somada aos custos legais acumulados em processos prolongados, apagou quase por completo esse capítulo financeiro.

O presente e o futuro incerto de Kevin Spacey

Apesar do cenário adverso, Spacey tenta manter uma presença artística através de espectáculos ao vivo e pequenos projectos internacionais. A itinerância constante reflecte tanto a falta de estabilidade financeira como a ausência de uma estrutura tradicional de trabalho. Embora longe do estrelato que moldou, o actor procura reinventar-se, ainda que o caminho de regresso a Hollywood pareça improvável.

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Entre a recuperação da reputação, os desafios legais e a reinvenção artística, Kevin Spacey vive hoje numa espécie de limbo — visível o suficiente para continuar a ser notícia, mas distante do poder e da influência que outrora exerceu.