Joseph Kosinski Já Pensa em F1 2: Sequela com Brad Pitt e Lewis Hamilton Está Oficialmente em Conversa

Depois de um arranque estrondoso nas bilheteiras, o realizador confirma ideias iniciais para continuar a história de Sonny Hayes — e Brad Pitt já trouxe propostas “muito interessantes”.

Com F1, Joseph Kosinski entregou um dos maiores sucessos globais do ano, um fenómeno que uniu o star power de Brad Pitt, o realismo das corridas captado em condições inéditas e a força mediática de Lewis Hamilton como produtor. O resultado? Mais de 620 milhões de dólares em box office mundial, regresso às salas em Agosto devido à enorme procura e um público a pedir mais.

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E agora, tal como confirma o próprio realizador, “mais” pode mesmo estar no horizonte.

Em declarações ao The Wrap e à Entertainment Weekly, Kosinski revelou que já começaram conversas informais — ou, como descreveu, spit-balling sessions — com Brad Pitt e Lewis Hamilton sobre uma potencial sequela. E não se trata de simples especulação: há ideias concretas, há entusiasmo e há, acima de tudo, espaço narrativo para continuar.

Brad Pitt já deu sugestões — e são “muito interessantes”

Segundo Kosinski, Pitt tem contribuído activamente com conceitos para o futuro de Sonny Hayes, o veterano piloto que conquistou o público com a sua combinação de experiência, vulnerabilidade e carisma. O realizador descreve as propostas do actor como “muito interessantes”, deixando claro que não está a tratar a sequela apenas como uma possibilidade distante.

A história deixou a porta aberta — de propósito

Kosinski confirma que o final de F1 foi desenhado com intenção: queria deixar margem para explorar a evolução de Sonny num novo cenário competitivo. Uma das ideias em cima da mesa? Levar o piloto para o universo da Baja 1000, a lendária corrida off-road no deserto mexicano, conhecida pela brutalidade, resistência extrema e rivalidades intensas.

Essa mudança radical de ambiente permitiria uma abordagem totalmente nova, longe dos circuitos rigorosos da Fórmula 1 e mais perto da adrenalina crua das provas de sobrevivência. Seria Sonny Hayes contra o deserto — e contra si próprio.

Mas há um factor decisivo: o público

Apesar do entusiasmo dos envolvidos, Kosinski sublinha que a decisão depende da resposta continuada do público. O filme já provou ter longa vida nas salas, regressando aos cinemas meses depois da estreia — um feito raro nos blockbusters actuais. Agora, com a estreia em streaming iminente, a expectativa é que F1 ganhe ainda mais tração junto de novos espectadores.

Se o interesse continuar a crescer, a sequela ganha força. E, com Hamilton envolvido e Pitt motivado, o cenário parece cada vez mais provável.

Um novo franchise na linha de partida?

Kosinski, que já demonstrou talento para construir universos com TRON: LegacyOblivion e o colossal Top Gun: Maverick, pode estar perante o seu próximo grande ciclo cinematográfico. F1 combinou precisão técnica, drama humano e uma estética visual que conquistou não só fãs de automobilismo, mas também espectadores que nunca viram uma corrida completa.

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Com uma sequela, este mundo pode expandir-se, oferecendo novos desafios, adversários e geografias — e, claro, mais Brad Pitt ao volante.

Para já, nada é oficial. Mas como numa boa qualificação, o motor já está quente, os pneus estão prontos e a grelha de partida começa a formar-se.

O Dia em que a Marvel Tentou Estragar Guardians of the Galaxy: James Gunn Revela as Notas Mais Absurdas do “Creative Committee”

Desde remover toda a música até questionar Bradley Cooper como Rocket — o comité interno da Marvel quis mudar tudo. Felizmente para o MCU, Gunn ignorou (quase) tudo.

Hoje, Guardians of the Galaxy é visto como um dos filmes mais originais, irreverentes e emocionalmente carregados do MCU — um triunfo que lançou James Gunn para o estrelato e provou que até personagens de BD quase desconhecidas podiam liderar blockbusters gigantes. Mas, como o realizador revelou recentemente, o caminho até à versão final foi… atribulado. E é difícil imaginar quão perto a Marvel esteve de arruinar um dos seus maiores sucessos.

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Durante uma entrevista ao podcast Smartless, Gunn falou abertamente de uma entidade pouco conhecida dentro da Marvel Studios da época: o temido “Creative Committee”, um grupo composto por pessoas de várias áreas — da BD aos brinquedos — que tinha por hábito enviar listas intermináveis de notas sobre guião, montagem e até decisões artísticas básicas. E as sugestões eram tão absurdas que hoje parecem piada.

“Tirem toda a música.”

Sim, leu bem. Aquele que é talvez o elemento mais icónico de Guardians — o uso brilhante e emotivo de canções como “Hooked on a Feeling”, “Come and Get Your Love” ou “Ain’t No Mountain High Enough” — esteve muito perto de desaparecer.

O comité achava que o filme devia abdicar completamente das faixas clássicas porque… não fazia sentido tê-las.

Gunn recorda:

“Eles queriam que eu removesse toda a música. Toda. Como se fosse opcional.”

É uma daquelas notas que, se tivesse sido aceite, teria destruído metade da identidade do filme. Imaginar Guardians sem o seu Awesome Mix é como imaginar Jaws sem tubarão ou Titanic sem icebergue.

“Por que é que Bradley Cooper não soa… a Bradley Cooper?”

Outra pérola foi a objeção ao desempenho vocal de Bradley Cooper como Rocket Raccoon. O comité não conseguia perceber porque é que estavam a pagar a uma estrela de Hollywood se… ele não soava como ele próprio.

Gunn recorda a conversa surreal:

“Ele está a fazer uma personagem. É um actor. É para isso que o contratámos.”

A comparação que o realizador usou para descrever o absurdo da situação foi deliciosa: era como estar a fazer neurocirurgia com vários podiatras a dizerem-lhe o que fazer.

Notas que não tinham “rigorosamente nada a ver com contar histórias”

Segundo Gunn, estas sugestões — e muitas outras — eram completamente desligadas da narrativa, do tom e da imaginação que um filme espacial precisava. Era burocracia criativa. Microgestão artística. E um potencial assassino de originalidade.

Felizmente, Kevin Feige acabou por apoiar Gunn. O realizador manteve a sua visão — e o filme tornou-se um sucesso monumental. Mais importante ainda, abriu a porta para que guardiões improváveis se tornassem ícones globais.

Libertação criativa na DC

Hoje, como co-líder dos DC Studios ao lado de Peter Safran, Gunn diz que a sua liberdade criativa é consideravelmente maior. O único superior directo é David Zaslav, que, segundo o realizador, dá opinião mas não interfere na componente artística.

Gunn contou até um episódio curioso: enviou um vídeo de teste de David Corenswet e Rachel Brosnahan — os novos Superman e Lois — ao CEO da Warner. Zaslav respondeu com uma honestidade desarmante:

“Isto não é o meu mundo… mas eu adoro isto.”

O resultado está à vista: Superman tornou-se num filme leve, encantador e muito bem recebido, provando que Gunn funciona melhor quando lhe dão asas — ou, neste caso, capa.

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O futuro? Man of Tomorrow, a sequela, já está a caminho. E se continuar com a mesma liberdade, talvez vejamos outro marco tão pessoal e vibrante quanto Guardians

Mistério, Neve e um Passado Sombrio: Crimes de Natal Chega ao TVCine com Assassinatos no Sapatinho

A nova série criminal com espírito natalício estreia a 20 de Novembro no TVCine Emotion — e promete transformar Fletcher’s Grove no cenário mais perigoso (e festivo) da televisão portuguesa.

O Natal costuma trazer lareiras acesas, bolachas de gengibre e espíritos generosos. Mas em Fletcher’s Grove, a cidade fictícia que serve de pano de fundo a Crimes de Natal T1, a quadra chega com algo mais… afiado. A nova série, que junta mistério, romance e o charme de uma pequena comunidade onde todos se conhecem — e todos escondem algo — estreia em Portugal a 20 de Novembro, às 22h10, no TVCine Emotion e também no TVCine+.

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No centro desta história está Emily Lane, interpretada por Sarah Drew, proprietária de uma loja de artigos natalícios que, apesar do sorriso fácil, carrega um passado que ninguém parece compreender totalmente. Quando uma vaga de homicídios abala a pacata Fletcher’s Grove, Emily revela um talento inesperado para resolver crimes, tornando-se uma espécie de detetive improvisada.

Mas nem tudo é tão simples como decorar uma árvore. Cada pista levanta novas questões, e cada suspeito parece esconder duas versões da mesma história. À medida que Emily se aproxima da verdade, percebe-se que alguns segredos estavam enterrados há demasiado tempo… e que alguém fará tudo para mantê-los assim.

Ao seu lado está Sam Wilner, vivido por Peter Mooney, o detetive oficial da cidade, profissional, metódico e — para seu próprio desgosto — cada vez mais envolvido emocionalmente com Emily. A química entre os dois é clara, mas também é clara a desconfiança que começa a instalar-se quando o passado nebuloso da protagonista reaparece para complicar a investigação. Em Crimes de Natal, ninguém é exactamente quem parece, e até as luzes cintilantes escondem sombras inesperadas.

A série presta ainda homenagem a um dos maiores ícones do género: Crime, Disse Ela. Não é coincidência que Fletcher’s Grove tenha o nome que tem; é antes uma piscadela de olho aos fãs da lendária Jessica Fletcher, que há décadas inspira gerações de aspirantes a detectives — amadores e não só. É essa combinação de nostalgia, mistério tradicional e atmosfera natalícia que dá à série a sua identidade tão particular.

Cada episódio funciona como um novo “presente-surpresa”, com casos autónomos, mas ligados pelo arco maior que envolve Emily e todas as perguntas que pairam sobre a sua verdadeira história. A série promete crimes engenhosos, personagens excêntricas, pequenos segredos de província e aquele tipo de tensão leve mas viciante que faz com que o espectador queira sempre ver “só mais um episódio”.

Para quem procura uma alternativa às típicas histórias natalícias açucaradas — ou apenas uma boa série policial com brilho festivo — Crimes de Natal T1 chega mesmo a tempo de entrar para a lista das tradições televisivas desta época. E, quem sabe, de ensinar que alguns dos mistérios mais perigosos podem muito bem estar embrulhados em papel vermelhinho com um laço dourado.

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Estreia quinta-feira, 20 de Novembro, às 22h10, no TVCine Emotion e no TVCine+, com novos episódios todas as quintas.

35 Anos de Sozinho em Casa: Porque É que o Clássico de Chris Columbus Continua a Ser o Verdadeiro Filme de Natal!

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Da coragem improvável de Kevin às frases eternas de John Hughes, o filme não só marcou gerações — como captou, melhor do que muitos dramas solenes, o espírito natalício de união, calor e puro caos familiar.

Há filmes de Natal. E depois há Sozinho em Casa (Home Alone), essa obra-prima natalícia que chega aos 35 anos e continua a ser, para milhões de espectadores, o equivalente cinematográfico a uma caneca de chocolate quente. Estreou a 16 de Novembro de 1990, e o mundo conheceu Kevin McCallister — o miúdo de oito anos com alma de MacGyver, coragem de herói relutante e engenho ilimitado quando confrontado com ladrões tão trapalhões quanto memoráveis: Harry e Marv, interpretados por Joe Pesci e Daniel Stern.

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O filme tornou-se instantaneamente um fenómeno. Não apenas pela comédia física, pelas armadilhas delirantes ou pela icónica banda sonora de John Williams, mas porque, lá no fundo, escondido entre as gargalhadas e o caos, havia algo mais profundo: um coração enorme, muito maior do que aquele que o Grinch ganhou no final do seu arco de redenção.

A magia de Kevin: coragem, inventividade e um coração gigante

Para quem cresceu com o filme, Kevin era um herói improvável. Enfrentava monstros do quotidiano (como a assustadora fornalha do porão), sobrevivia sem adultos, punha comida na mesa, tratava dos afazeres domésticos e, claro, transformava a casa dos McCallister numa fortaleza armadilhada digna de Indiana Jones.

Mas havia algo ainda mais bonito: o cuidado que demonstra pelo vizinho solitário conhecido como South Bend Shovel Slayer. Aquela conversa silenciosa na igreja, entre vitrais e luzes de Natal, é um dos momentos mais emotivos do filme e um lembrete de que empatia e ligação humana são, afinal, a maior magia desta época.

O espírito de Natal segundo 

Home Alone

Rever hoje Sozinho em Casa é perceber que, por detrás do slapstick e das quedas épicas, está um filme sobre família — a que temos, a que queremos, a que às vezes nos enlouquece, mas que, nos momentos decisivos, corre quilómetros, vende tudo e até enfrenta o diabo se for preciso para nos reencontrar.

Kate, a mãe de Kevin (Catherine O’Hara), resume esse desespero com uma frase que ficou para sempre gravada na cultura pop:

“Isto é o Natal, a época da esperança eterna!”

É essa esperança — e a determinação de chegar ao filho, custe o que custar — que transforma um argumento divertido numa história eterna sobre amor familiar. O final, com mãe e filho a abraçarem-se ao amanhecer, na sala iluminada pela neve e pelas decorações, continua a ser um dos momentos mais quentes da época.

Uma comédia que educou uma geração

O argumento de John Hughes é uma máquina de citações. Em que outro filme aprendemos que:

  • se alguém nos magoa, podemos dizer “Look what you did, you little jerk!”;
  • a gorjeta perfeita é “Keep the change, ya filthy animal”;
  • e que convém ir com calma na Pepsi?

Hughes ainda nos deixou pérolas de higiene pessoal, quando Kevin anuncia orgulhosamente que finalmente lavou “todas as zonas importantes”, incluindo o umbigo — um dos primeiros manifestos cinematográficos de autocuidado.

Um legado que atravessa gerações

Três décadas e meia depois, Sozinho em Casa continua a ser o filme que muitas famílias revêem religiosamente todos os Natais. Há quem o veja para rir, quem o veja para chorar discretamente, e quem, como tantos fãs, organize sessões temáticas, recrie cenas icónicas e partilhe o amor pela obra com novos membros da família.

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Não é só nostalgia — é a sensação reconfortante de regressar a um lugar seguro, cheio de luzes, gargalhadas e caos controlado. Sozinho em Casa lembra-nos que o Natal é, no fundo, isso mesmo: o absurdo delicioso de estarmos juntos.

Não há “silver tuna” mais perfeita do que esta.

O Regresso Impossível do SnyderVerse? As Alegadas Negociações Secretas com a Arábia Saudita Estão a Agitar Hollywood

O Regresso Impossível do SnyderVerse? As Alegadas Negociações Secretas com a Arábia Saudita Estão a Agitar Hollywood

Hollywood adora grandes narrativas épicas. Mas, neste momento, a maior não está no grande ecrã — está nos corredores corporativos, nas redes sociais e, sobretudo, na imaginação fervilhante dos fãs do SnyderVerse. Segundo fontes que já acertaram previsões no passado, a Warner Bros. Discovery está prestes a ser vendida, e a Arábia Saudita surge como o comprador mais provável. Se tal acontecer, afirmam os mesmos insiders, Zack Snyder poderá regressar em força ao universo que criou, com direito a revival completo, retorno de actores-chave e até Christopher Nolan como produtor executivo.

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É um enredo digno de um crossover entre Succession e Liga da Justiça. Mas vale a pena destrinçar o que está a alimentar este furacão digital.

O SnyderVerse “totalmente em jogo”

De acordo com estas fontes, tudo depende da venda da Warner Bros. Discovery. A confirmar-se, James Gunn sairia da liderança da DC Studios e abrir-se-ia caminho para o regresso do universo de Zack Snyder, não numa versão Elseworlds, mas na sua forma integral.

O nome de Christopher Nolan volta a surgir como aliado estratégico. Não seria a primeira vez: o realizador foi peça fundamental no arranque de Man of Steel e apoiou o estilo mais sombrio e mitológico que Snyder imprimiu ao DCEU antes de este ser travado pela interferência dos estúdios.

Com um hipotético “SnyderVerse restaurado”, regressariam também nomes que marcaram a primeira era do DCEU: Ben Affleck como Batman, Henry Cavill como Superman, Gal Gadot a mostrar apoio público, e até Ezra Miller, cujos projectos têm sido discretamente reavaliados. Para quem ainda tem memórias frescas da turbulenta transição para o DCU de Gunn, esta reviravolta soa quase irreal.

A peça-chave: a Arábia Saudita

O ponto mais surpreendente desta narrativa é a alegada liderança saudita na corrida pela aquisição da WBD. Segundo as fontes, o país está “no lugar do condutor” graças ao seu fundo trilionário e ao crescente interesse em dominar o sector do entretenimento global.

E aqui entra Zack Snyder.

O realizador já está a trabalhar directamente com o governo saudita no filme Brawler, desenvolvido com a UFC e produzido em parceria com a General Entertainment Authority, liderada por Turki Alalshikh. Há confiança criativa, há investimento, há ambição. E, segundo a mesma fonte, isso torna Snyder a figura ideal para ressuscitar o DCEU caso a venda se concretize.

A Arábia Saudita tem investido em tudo: cinema, desporto, videojogos e até parques temáticos. E não se trata de parques pequenos — fala-se numa gigantesca fusão conceptual entre propriedades Universal e Warner, desde DC a Harry Potter, de Jurassic Park a Lord of the Rings.

Se este plano avançar, o SnyderVerse tornaria a marca DC muito mais valiosa nesse futuro colosso de entretenimento.

Quanto custa um império?

Patrick Caligiuri, produtor de Hollywood que tem acompanhado as negociações, afirmou recentemente que o acordo está “a uma assinatura” de ser fechado. Estima-se um valor na casa dos 70 mil milhões de dólares.

É um número tão absurdo que parece ficção científica. Mas ficção científica é precisamente o terreno onde o SnyderVerse prospera.

Regresso épico ou apenas esperança de fãs?

As publicações de Snyder no Instagram, os likes selectivos a comparações entre o seu DCEU e o DCU de Gunn, o envolvimento saudita e até a movimentação recente de actores associados ao “velho universo” criaram um alinhamento de indícios demasiado perfeito para passar despercebido aos fãs.

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Mas é importante adoptar prudência: até prova oficial, tudo isto continua no mundo das negociações de bastidores e rumores alimentados por fontes não confirmadas.

Ainda assim… o facto de muitos destes “insiders” terem acertado previsões grandes no passado deixa a porta entreaberta. E, na cultura pop, uma porta entreaberta é quase sempre o suficiente para uma lenda renascer.

O Silêncio Ressoa: Tom Cruise Sente-se “Vingado” Com Divórcio de Nicole Kidman — Mas a História é Muito Mais Complexa

Duas décadas após o fim explosivo do casamento, Cruise reage discretamente ao divórcio de Kidman e Keith Urban, num misto de ironia amarga, empatia… e velhas feridas que nunca fecharam totalmente.:

Tom Cruise e Nicole Kidman foram, durante os anos 90, um dos casais mais fascinantes — e mais escrutinados — de Hollywood. Onze anos de casamento, dois filhos adoptados, filmes icónicos, capas de revistas e uma separação que abalou a indústria com a força de um abalo sísmico. Desde então, seguiram vidas completamente distintas. Ou assim parecia.

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A verdade é que, segundo fontes próximas do actor, Cruise tem acompanhado com atenção o fim do casamento de Kidman com Keith Urban, um dos mais duradouros e aparentemente sólidos de Hollywood. O casal separou-se no mês passado, após quase 20 anos juntos, num processo descrito por amigos como “devastador”, “unilateral” e com muitos sinais de desgaste acumulado.

As mesmas fontes afirmam que Cruise, hoje com 63 anos, sente uma espécie de ironia histórica — até um certo sentido de “karma”. Nos anos 2000, quando ele e Kidman anunciaram o divórcio, o actor foi publicamente colocado no papel de vilão. Ela era a vítima romântica; ele, o marido frio e inflexível. E, segundo quem o conhece, esse retrato injusto ficou-lhe colado à pele durante muito tempo.

Um amigo descreve:

“Quando o Tom e a Nicole se separaram, ele levou com todas as culpas. Ela recebeu simpatia, ele foi demonizado. Agora que as coisas se inverteram, ele sente que a verdade finalmente voltou ao de cima. Não anda a gabar-se disso, mas vê a ironia.”

Mesmo assim, Cruise não está a celebrar. Pelo contrário — e aqui entra a parte mais humana. Embora mantenham zero contacto desde 2001, o actor terá manifestado simpatia pela situação de Kidman. Ele sabe, como poucos, o que significa ter a vida privada transformada em espectáculo público. Sabe como dói ver cada gesto analisado, cada silêncio interpretado, cada rumor ampliado.

Kidman, de 58 anos, está a atravessar um período difícil. Amigos dizem que a separação foi um choque. Rumores de aproximação entre Keith Urban e a guitarrista Maggie Baugh, durante a última digressão do cantor, adensaram um cenário que culminou com a saída silenciosa de Urban da casa do casal em Nashville.

O fim de um casamento não apaga memórias — e as memórias entre Kidman e Cruise continuam a ter peso emocional. Ela disse uma vez que ficou “em choque absoluto” com o divórcio, que achava a relação “perfeita”, que teria ido “aos confins da Terra” por ele. Palavras fortes, vindas muitos anos depois da poeira assentar, mas que revelam como aquela ruptura deixou marcas profundas.

Cruise, por sua vez, nunca contou a sua versão. Manteve silêncio. Aguentou a imagem de “culpado”, as piadas sobre a altura, os olhares torcidos, os rumores. Talvez por isso agora, vendo a ex-mulher passar por aquilo que ele passou, sinta não alegria — mas algo mais frio, resignado: validação.

Há, claro, quem diga que Cruise nunca acreditou verdadeiramente na relação Kidman-Urban, vendo Urban mais como “um amor de transição” do que como o grande capítulo seguinte. Seja verdade ou não, o fim desta história reacende outra — a de 2001 — que nunca desapareceu totalmente da consciência pública.

Cruise seguiu em frente, casou com Katie Holmes, separou-se, viveu romances discretos e outros menos discretos — como o breve envolvimento com Ana de Armas, supostamente marcado por intensidade a mais e timing a menos. Kidman reconstruiu a vida com um homem que parecia ser o seu “porto seguro”. Agora, esse porto fechou.

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E Hollywood, que não resiste a ecos dramáticos, já encontrou uma nova narrativa:

a de que, duas décadas depois, o jogo virou.

Mas talvez a verdade seja mais simples e mais triste: as feridas antigas nunca desaparecem — limitam-se a cicatrizar. E, às vezes, basta uma notícia no telejornal para as fazer arder de novo

Tom Cruise Recebe Finalmente o Seu Óscar — Uma Noite de Estrelas, Homenagens e História em Hollywood

Quase cinco décadas depois da estreia, o “último grande astro de cinema” é distinguido pela Academia com um Óscar Honorário numa cerimónia marcada por aplausos estrondosos, memórias de Spielberg e tributos que celebraram toda uma vida dedicada ao cinema.

Tom Cruise esperou 45 anos, três nomeações e dezenas de filmes icónicos, mas a noite dos 16.º Governors Awards em Hollywood foi, finalmente, a sua. O actor recebeu o tão aguardado Óscar Honorário, um reconhecimento pela “dedicação inabalável à comunidade cinematográfica, pelo apoio vital à experiência teatral e pelo seu corpo de trabalho absolutamente singular”. Palavras da Academia — e de Alejandro González Iñárritu, que apresentou o prémio e garantiu: “Não será o último.”

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Cruise subiu ao palco do Ray Dolby Ballroom perante uma ovação que só se ouve quando o público sabe que está perante uma lenda viva. Há quem diga que Tom Cruise é “o último movie star”. E talvez seja verdade: nunca fez televisão, rejeita cheques milionários de streaming e continua a pôr a vida em risco para assegurar que o público tem um espectáculo digno do grande ecrã. Quando aceitou o prémio, o actor não falou de si — falou de todos. “Uma performance constrói-se em comunidade”, disse, homenageando realizadores, argumentistas, equipas de duplos, técnicos, estúdios e espectadores. “Sem o público, nada disto tem significado.”

Steven Spielberg, sentado na primeira fila, não escondeu a emoção. Afinal, conhece Cruise desde Risky Business, apresentado por David Geffen, e dirigiu-o em Minority Report e War of the Worlds. Ao sair da cerimónia, confidenciou que a noite o comoveu profundamente. O futuro? Iñárritu está actualmente a montar o próximo filme de Cruise para a Warner Bros. — e há quem já murmure que este Óscar Honorário pode ser o prelúdio de uma futura nomeação (ou vitória) competitiva.

Mas a gala não se fez apenas de Cruise. Como é tradição, os Governors Awards distinguem também figuras essenciais do cinema que, por vezes, passam longe dos holofotes.

Dolly Parton recebeu o Jean Hersholt Humanitarian Award, embora não tenha podido estar presente por motivos médicos. Enviou uma mensagem gravada, radiante como sempre, com o Óscar na mão. Lily Tomlin apresentou o prémio com humor, apesar de ter lutado com o teleponto devido a visão dupla — um momento caótico, divertido e muito humano. Andra Day encerrou a homenagem com uma versão poderosa de “Jolene”.

Seguiu-se Wynn Thomas, o primeiro designer de produção negro a deixar marca na história da profissão. Octavia Spencer, sabiamente sem teleponto, apresentou o prémio com notas próprias. Thomas agradeceu emocionado e dedicou o Óscar à mãe e à avó, duas mulheres simples, trabalhadoras, que “não faziam ideia quem era Chekhov ou Fellini”, mas que lhe deram a coragem para seguir um caminho que o levaria ao mundo inteiro.

A noite terminou com Debbie Allen a receber o seu próprio Óscar Honorário, entregue por Cynthia Erivo. A actriz, coreógrafa, realizadora e produtora tem uma carreira que atravessa décadas, palcos e géneros. Só coreografou a cerimónia dos Óscares 17 vezes — um recorde absoluto. No final do discurso, brincou: “Talvez agora me case com o Óscar.”

Foram discursos cheios de emoção, gargalhadas espontâneas, memórias de vidas inteiras dedicadas ao cinema. Mas foi a aclamação a Tom Cruise que marcou a noite. Aos 63 anos, continua a desafiar limites, a voar sem medo (literalmente), e a acreditar no poder transformador de uma sala escura cheia de desconhecidos à espera de ver o impossível ganhar forma.

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E se depender da indústria — e dos rumores do novo filme com Iñárritu — este pode mesmo não ter sido o último Óscar de Tom Cruise. Apenas o primeiro.