Depois de um arranque estrondoso nas bilheteiras, o realizador confirma ideias iniciais para continuar a história de Sonny Hayes — e Brad Pitt já trouxe propostas “muito interessantes”.
Com F1, Joseph Kosinski entregou um dos maiores sucessos globais do ano, um fenómeno que uniu o star power de Brad Pitt, o realismo das corridas captado em condições inéditas e a força mediática de Lewis Hamilton como produtor. O resultado? Mais de 620 milhões de dólares em box office mundial, regresso às salas em Agosto devido à enorme procura e um público a pedir mais.
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E agora, tal como confirma o próprio realizador, “mais” pode mesmo estar no horizonte.
Em declarações ao The Wrap e à Entertainment Weekly, Kosinski revelou que já começaram conversas informais — ou, como descreveu, spit-balling sessions — com Brad Pitt e Lewis Hamilton sobre uma potencial sequela. E não se trata de simples especulação: há ideias concretas, há entusiasmo e há, acima de tudo, espaço narrativo para continuar.
Brad Pitt já deu sugestões — e são “muito interessantes”

Segundo Kosinski, Pitt tem contribuído activamente com conceitos para o futuro de Sonny Hayes, o veterano piloto que conquistou o público com a sua combinação de experiência, vulnerabilidade e carisma. O realizador descreve as propostas do actor como “muito interessantes”, deixando claro que não está a tratar a sequela apenas como uma possibilidade distante.
A história deixou a porta aberta — de propósito
Kosinski confirma que o final de F1 foi desenhado com intenção: queria deixar margem para explorar a evolução de Sonny num novo cenário competitivo. Uma das ideias em cima da mesa? Levar o piloto para o universo da Baja 1000, a lendária corrida off-road no deserto mexicano, conhecida pela brutalidade, resistência extrema e rivalidades intensas.
Essa mudança radical de ambiente permitiria uma abordagem totalmente nova, longe dos circuitos rigorosos da Fórmula 1 e mais perto da adrenalina crua das provas de sobrevivência. Seria Sonny Hayes contra o deserto — e contra si próprio.
Mas há um factor decisivo: o público
Apesar do entusiasmo dos envolvidos, Kosinski sublinha que a decisão depende da resposta continuada do público. O filme já provou ter longa vida nas salas, regressando aos cinemas meses depois da estreia — um feito raro nos blockbusters actuais. Agora, com a estreia em streaming iminente, a expectativa é que F1 ganhe ainda mais tração junto de novos espectadores.
Se o interesse continuar a crescer, a sequela ganha força. E, com Hamilton envolvido e Pitt motivado, o cenário parece cada vez mais provável.
Um novo franchise na linha de partida?
Kosinski, que já demonstrou talento para construir universos com TRON: Legacy, Oblivion e o colossal Top Gun: Maverick, pode estar perante o seu próximo grande ciclo cinematográfico. F1 combinou precisão técnica, drama humano e uma estética visual que conquistou não só fãs de automobilismo, mas também espectadores que nunca viram uma corrida completa.
Com uma sequela, este mundo pode expandir-se, oferecendo novos desafios, adversários e geografias — e, claro, mais Brad Pitt ao volante.
Para já, nada é oficial. Mas como numa boa qualificação, o motor já está quente, os pneus estão prontos e a grelha de partida começa a formar-se.










