Taylor Sheridan e Peter Berg Vão Levar Call of Duty ao Cinema com a Paramount

O criador de Yellowstone e o realizador de Lone Survivor unem forças para transformar uma das maiores sagas de videojogos de sempre num épico de guerra em imagem real.

Hollywood prepara-se para mais uma ofensiva no campo das adaptações de videojogos. A Paramount confirmou que Call of Duty, a lendária série de tiros em primeira pessoa, vai finalmente ganhar uma versão cinematográfica — e nas mãos de dois pesos pesados: Taylor Sheridan (YellowstoneHell or High Water) e Peter Berg (Lone SurvivorDeepwater Horizon).

ver também : De Following a Oppenheimer: Como Christopher Nolan Transformou Cada Dólar em Cinema

Segundo o Deadline, Sheridan e Berg vão co-escrever o argumento, com Berg a assumir a realização e ambos a participar na produção, ao lado de David Glasser. O filme será uma parceria entre a Paramount e a Activision, com o objectivo de levar para o grande ecrã a intensidade militar e a adrenalina que tornaram Call of Duty um fenómeno global.

Uma amizade de longa data em modo de combate

Sheridan e Berg são amigos de longa data e já trabalharam juntos em filmes como Hell or High Water — nomeado para quatro Óscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Argumento Original — e Wind River. O estúdio acredita que esta dupla tem o perfil ideal para dar vida a um universo que combina estratégia, acção e realismo militar.

Peter Berg traz consigo uma experiência sólida no género, tendo realizado Lone Survivor, baseado em factos verídicos da guerra no Afeganistão, e a série Painkiller sobre a crise dos opioides. Sheridan, por sua vez, consolidou o seu nome com produções televisivas de sucesso como YellowstoneTulsa King e Lioness, esta última também centrada em operações de elite.

Um fenómeno de 500 milhões de cópias

Lançado em 2003, Call of Duty tornou-se a franquia de videojogos mais vendida nos Estados Unidos durante 16 anos consecutivos, com mais de 500 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. A sua popularidade atravessa gerações e plataformas, atraindo milhões de jogadores com campanhas que exploram desde a Segunda Guerra Mundial até futuros distópicos de alta tecnologia.

Com este filme, a Paramount pretende não só satisfazer os fãs mais fervorosos, mas também conquistar novos públicos através de uma narrativa cinematográfica de grande escala. Sheridan e Berg prometem uma abordagem realista e emocional, capaz de combinar espectáculo visual com o peso humano da guerra — uma marca comum no trabalho de ambos.

Sheridan muda-se para a NBCUniversal

A notícia chega pouco depois de Taylor Sheridan ter assinado um novo contrato de cinco anos com a NBCUniversal, que o afastará gradualmente dos seus projectos na Paramount. Ainda assim, o autor manteve-se empenhado em escrever e produzir Call of Duty, um dos seus últimos grandes projectos ligados ao estúdio.

ver também : Charlize Theron Prepara Novo Thriller “Tyrant” com a Amazon MGM Studios

Com dois veteranos da acção e do drama à frente das operações, o filme de Call of Duty promete ser uma autêntica missão de alto risco — tanto em ambição como em escala. Se tudo correr como planeado, Hollywood pode finalmente conseguir o que muitos tentaram: uma adaptação de videojogo digna da sua legião de fãs.

Charlize Theron Prepara Novo Thriller “Tyrant” com a Amazon MGM Studios

A actriz sul-africana vai protagonizar e produzir o novo filme de David Weil, um thriller intenso passado no competitivo mundo da alta gastronomia de Nova Iorque.

Charlize Theron está prestes a regressar ao grande ecrã com um novo papel que promete combinar ambição, poder e tensão psicológica. A actriz vencedora de um Óscar está em negociações finais para protagonizar Tyrant, o novo thriller da Amazon MGM Studios, escrito e realizado por David Weil — criador da série Hunters e argumentista de Citadel.

ver também : De Following a Oppenheimer: Como Christopher Nolan Transformou Cada Dólar em Cinema

Segundo o Deadline, o projecto ganhou forma rapidamente após uma disputa acesa entre estúdios por um dos guiões mais cobiçados do ano. Assim que Theron demonstrou interesse, o filme entrou em modo de produção acelerada. A actriz não só será a protagonista, como também irá produzir através da sua produtora Secret Menu, ao lado de Beth Kono e A.J. Dix.

Um thriller à la Wall Street e Whiplash

Os detalhes da história permanecem envoltos em mistério, mas sabe-se que Tyrant terá “tons de Wall Street e Whiplash”, transportando essa energia competitiva e obsessiva para o universo da alta cozinha nova-iorquina. O filme promete explorar as dinâmicas de poder, ambição e rivalidade num dos meios mais implacáveis e perfeccionistas do mundo moderno — o da gastronomia de luxo.

Fontes próximas do projecto revelam ainda que há um segundo papel feminino de grande destaque a ser escalado, o que sugere que o filme contará com duas interpretações de peso no centro da trama.

Uma agenda recheada para Charlize Theron

O novo projecto junta-se a uma lista impressionante de produções da Secret Menu, entre elas o thriller Apex da Netflix (com Theron e Taron Egerton, realizado por Baltasar Kormákur), a série limitada The Quiet Tenant com a Blumhouse, e Jane, um thriller psicológico inspirado na vida de Philip K. Dick, que será realizado por Alfonso Cuarón.

Theron também vai protagonizar Two for the Money, realizado por Justin Lin, e tem presença confirmada no épico The Odyssey, de Christopher Nolan, previsto para o próximo verão.

David Weil: o novo nome quente de Hollywood

David Weil, conhecido pelo seu olhar cinematográfico sobre temas de poder e moralidade, tem vindo a consolidar o seu estatuto em Hollywood. Além de Tyrant, o argumentista está a escrever Extraction 3 para a Netflix e desenvolve um filme sobre o jornalista do Wall Street Journal Evan Gershkovich, em colaboração com o realizador Edward Berger (Conclave).

ler também: Neve Campbell Está de Volta em “Scream 7” — Sidney Prescott Enfrenta o Seu Fantasma Mais Pessoal

Com Tyrant, Weil e Theron parecem apostar numa mistura explosiva de drama psicológico, crítica social e suspense estilizado — uma receita perfeita para mais um sucesso de bilheteira e, quem sabe, de prémios.

De Following a Oppenheimer: Como Christopher Nolan Transformou Cada Dólar em Cinema

Dos seis mil dólares de estreia ao império multimilionário de bilheteiras — exploramos quanto custaram (e quanto renderam) os filmes do realizador mais cerebral de Hollywood.

Poucos realizadores contemporâneos conseguem equilibrar o génio artístico com o sucesso comercial como Christopher Nolan. O britânico que começou a filmar nas ruas de Londres com uma câmara emprestada é hoje um dos nomes mais rentáveis (e respeitados) do cinema mundial.

ver também : Neve Campbell Está de Volta em “Scream 7” — Sidney Prescott Enfrenta o Seu Fantasma Mais Pessoal

Mas quanto custam afinal os filmes de Nolan? E quanto é que renderam nas bilheteiras?

A resposta conta uma história fascinante: a de um cineasta que nunca teve medo de pensar em grande — mesmo quando o mundo inteiro estava em pausa.

Um início modesto, uma ascensão meteórica

Tudo começou com Following (1998), um thriller noir filmado ao fim-de-semana com amigos e um orçamento ridículo: seis mil dólares. Resultado? Um pequeno sucesso de culto que abriu as portas a Memento (2000). Feito por “apenas” nove milhões, o filme arrecadou mais de 40 milhões e tornou Nolan numa das vozes mais originais de Hollywood.

Depois veio Insomnia (2002), já com Al Pacino e Robin Williams, que custou 46 milhões e fez 113 milhões — a confirmação de que o realizador podia jogar no campeonato dos grandes estúdios.

O salto seguinte foi monumental: Batman Begins (2005) redefiniu o cinema de super-heróis, custou 150 milhões e faturou 373 milhões. Mas foi The Dark Knight (2008) que o transformou em lenda — 185 milhões de orçamento, mais de mil milhões em receitas, um Óscar póstumo para Heath Ledger e o respeito eterno da indústria.

O homem que sonhava em milhões

Com Inception (2010), Nolan mostrou que um blockbuster pode ser inteligente. Feito por 160 milhões, rendeu 839 milhões — e lançou a piada recorrente: “ninguém percebeu o final, mas toda a gente pagou para o ver outra vez”.

Dois anos depois, The Dark Knight Rises ultrapassou o sucesso anterior com 1,08 mil milhões em bilheteira, apesar de custar uns respeitáveis 250 milhões.

Quando chegou Interstellar (2014), o realizador já era uma marca registada. Custou 165 milhões, arrecadou 701 milhões e tornou-se numa das odisseias espaciais mais amadas do século XXI.

Tenet: o filme que desafiou a pandemia

E então veio Tenet (2020). Orçamento: 205 milhões de dólares. Estreia: pleno auge da pandemia da COVID-19, com cinemas fechados em metade do mundo.

O resultado parecia condenado, os cépticos, os críticos e os trolls até esfregaram as mãos mas Nolan, teimoso e fiel ao cinema como experiência colectiva, insistiu numa estreia exclusiva em sala. O filme acabou por arrecadar cerca de 366 milhões — um número que, embora modesto para os padrões do realizador, foi um verdadeiro milagre dadas as circunstâncias.

Hoje, Tenet é visto como um “filme de culto moderno”: uma obra enigmática, complexa e visualmente arrebatadora que muitos consideram incompreendida na altura. A ironia? O tempo — esse mesmo que o filme manipula — acabou por lhe dar razão.

O império Nolan: o cérebro também dá lucro

O último capítulo, por enquanto, chama-se Oppenheimer (2023): 100 milhões de orçamento, 975 milhões em bilheteira e uma avalanche de prémios, incluindo sete Óscares. É a consagração definitiva de um autor que faz cinema para o grande público sem abdicar de pensar grande.

No total, os filmes de Christopher Nolan já ultrapassaram os 6,6 mil milhões de dólares em receitas mundiais.

De Following a Oppenheimer, há uma linha que os une: uma visão inabalável, uma fé absoluta no poder do cinema e uma recusa obstinada em simplificar o pensamento do espectador.

ver também : Fusão Entre Paramount e Skydance Leva ao Despedimento de Quase 1.000 Funcionários

Nolan é, em suma, uma raridade moderna: um realizador que pensa como um filósofo, filma como um engenheiro e fatura como um produtor de Hollywood.

Neve Campbell Está de Volta em “Scream 7” — Sidney Prescott Enfrenta o Seu Fantasma Mais Pessoal

O novo capítulo da icónica saga de terror estreia em Portugal a 26 de Fevereiro, com Kevin Williamson a regressar à realização e um novo Ghostface à solta.

O grito mais famoso do cinema está de volta. 🩸 A Paramount e a Spyglass divulgaram o primeiro trailer de Scream 7, o aguardado novo capítulo da saga que marca o regresso triunfal de Neve Campbell como Sidney Prescott — a sobrevivente original que há quase três décadas foge (e enfrenta) o assassino mascarado mais famoso de Hollywood.

O filme chega aos cinemas portugueses a 26 de Fevereiro, e promete devolver à série o suspense psicológico e o humor negro que tornaram o original de 1996 num clássico instantâneo.

ver também : Cinco Detidos Pela Morte do Neto de Robert De Niro e da Filha do Músico dos Blondie

Sidney Prescott: um regresso com feridas antigas

Depois de anos afastada, Sidney vive agora uma vida tranquila com a filha (interpretada por Isabel May) numa pequena cidade aparentemente pacífica. Mas, como sempre, a paz é breve: um novo Ghostface ressurge, e o pesadelo recomeça. Quando a filha se torna o novo alvo, Sidney vê-se obrigada a enfrentar novamente os demónios do passado — e a proteger aquilo que mais ama.

“Este é o confronto final”, promete o trailer, que deixa antever uma mistura de nostalgia e brutalidade moderna, com ecos diretos do primeiro Scream.

Kevin Williamson assume o comando

O grande trunfo de Scream 7 está atrás das câmaras: Kevin Williamson, o argumentista que criou a saga original, regressa não só como guionista, mas também como realizador.

Williamson co-escreveu o guião com Guy Busick, a partir de uma história de Busick e James Vanderbilt, dupla responsável por Scream VI (2023), que arrecadou 166,6 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais.

O elenco promete agradar tanto aos fãs de longa data como às novas gerações: Courteney Cox volta como Gale Weathers, acompanhada de Jasmin Savoy BrownMason GoodingAnna CampMckenna GraceJoel McHaleMichelle RandolphCeleste O’ConnorEthan Embry e Mark Consuelos, entre outros.

Um novo grito para uma nova geração

Com Scream 7, a saga que reinventou o slasher nos anos 90 promete voltar a provar que o terror pode ser inteligente, auto-referencial e, acima de tudo, divertido.

ver também : Fusão Entre Paramount e Skydance Leva ao Despedimento de Quase 1.000 Funcionários

E com Neve Campbell de volta — agora como mãe e guerreira —, a emoção e o medo ganham uma nova camada: a de uma mulher que já viu o pior… mas ainda não o suficiente.

A contagem decrescente já começou. O grito, esse, nunca passou de moda.

Fusão Entre Paramount e Skydance Leva ao Despedimento de Quase 1.000 Funcionários

A reestruturação após a fusão entre os dois gigantes de Hollywood faz parte de um plano de redução de custos superior a 2 mil milhões de dólares.

A Paramount Pictures, um dos estúdios mais emblemáticos da história do cinema, vive dias turbulentos. Quase 1.000 funcionários foram despedidos esta quarta-feira, no seguimento da fusão com a Skydance Media, empresa liderada por David Ellison. A notícia, avançada pela agência Associated Press, confirma o início de uma profunda reestruturação na nova Paramount Skydance Corporation.

ver também : Billy the Kid Chega ao Fim: A Última Temporada da Lenda do Velho Oeste

Num comunicado interno, Ellison reconheceu a dureza da decisão:

“Estas decisões nunca são tomadas de forma leviana, especialmente tendo em conta o efeito que terão nos nossos colaboradores que fizeram contribuições significativas para a empresa.”

Uma fusão bilionária com consequências humanas

A fusão, concluída a 7 de agosto, foi avaliada em cerca de 8 mil milhões de dólares (quase 7 mil milhões de euros), após mais de um ano de negociações. A operação tinha como objetivo modernizar o catálogo do estúdio, otimizar recursos e reforçar a aposta em plataformas digitais como o Paramount+.

Contudo, o processo de integração já previa cortes significativos. Em agosto, a empresa tinha anunciado um plano de 2.000 a 3.000 despedimentos, representando cerca de 10% da força laboral global da Paramount.

Os departamentos de cinema e plataformas digitais estão entre os mais afetados, segundo a agência EFE.

Redução de custos e futuro incerto

A nova direção de Ellison estima que as medidas de reestruturação permitam reduzir mais de 2 mil milhões de dólares em custos.

A estratégia pretende tornar o grupo mais competitivo num mercado em rápida transformação, marcado pelo domínio do streaming e pela queda das receitas tradicionais de cinema e televisão.

A Paramount Skydance planeia, segundo fontes internas, “otimizar o negócio” e investir em novas produções que reforcem o catálogo digital — mas os efeitos imediatos estão a ser sentidos sobretudo pelos trabalhadores.

O peso de uma era que muda

Fundada em 1912, a Paramount é um símbolo do velho e do novo Hollywood: o estúdio de clássicos como The GodfatherChinatown ou Titanic, agora reinventado numa era em que o streaming dita as regras.

A fusão com a Skydance, produtora de sucessos como Top Gun: Maverick e Mission: Impossible – Dead Reckoning, pode marcar o início de um novo capítulo — mas também o fim de uma era para muitos dos que ajudaram a construir o legado do estúdio.

ver também : Cinco Detidos Pela Morte do Neto de Robert De Niro e da Filha do Músico dos Blondie

Entre o glamour das estreias e o pragmatismo financeiro, Hollywood continua a provar que, por trás da magia do cinema, há sempre o lado duro dos negócios.

Billy the Kid Chega ao Fim: A Última Temporada da Lenda do Velho Oeste

O confronto final entre Billy e o xerife Pat Garrett marca o desfecho épico da série — estreia a 3 de novembro, às 22h10, no TVCine Emotion e TVCine+.

O pistoleiro mais famoso do Oeste está de volta para o seu último duelo. Billy the Kid regressa para a terceira e última temporada, encerrando a saga do fora-da-lei mais procurado da América. A estreia acontece segunda-feira, 3 de novembro, às 22h10, no TVCine Emotion, com novos episódios todas as segundas também disponíveis no TVCine+.

Após a guerra devastadora no condado de Lincoln, Billy é agora um fugitivo em todo o Novo México. Caçado sem descanso, vê-se forçado a enfrentar não só o exército e a lei, mas também o seu antigo amigo — o xerife Pat Garrett. O que antes foi camaradagem transforma-se numa perseguição sem tréguas, culminando no inevitável confronto entre os dois homens que definiram uma era.

ler também : Meg Ryan regressa à realização com O Que Acontece Depois

Lealdade, vingança e o preço da justiça

Nesta temporada final, o foco recai sobre a relação complexa entre Billy e Garrett — dois homens separados pelo destino, mas ligados por um passado de lealdade e culpa. Enquanto Billy luta para sobreviver e preservar a sua liberdade, o xerife confronta o dilema entre a amizade e o dever.

É a derradeira corrida no deserto, onde justiça e vingança se confundem sob o sol inclemente do Velho Oeste.

Um épico assinado por Michael Hirst

A série, criada e escrita por Michael Hirst, o homem por detrás de sucessos como ElizabethOs Tudors e Vikings, mantém o seu selo de qualidade cinematográfica e rigor histórico.

Com Tom Blyth no papel de Billy the Kid e Alex Roe como Pat Garrett, a produção continua a apostar em personagens densas, conflitos morais e uma recriação autêntica da era dos pistoleiros.

Billy the Kid é mais do que uma história de tiros e perseguições — é uma reflexão sobre o fim de uma época, sobre como os heróis e vilões do Oeste se tornam, com o tempo, lendas eternas.

ler também : TVCine Edition apresenta “Documentários: Olhares Sobre o Mundo” — cinco domingos para ver o mundo com outros olhos

Cinco Detidos Pela Morte do Neto de Robert De Niro e da Filha do Músico dos Blondie

A tragédia que abalou Hollywood ganha novos contornos: os suspeitos faziam parte de uma rede que distribuía comprimidos falsificados com fentanil em Nova Iorque.

Um ano depois da morte de Leandro De Niro-Rodriguez, neto do lendário actor Robert De Niro, e de Akira Stein, filha de Chris Stein — o co-fundador da icónica banda Blondie —, a investigação deu um passo decisivo. As autoridades norte-americanas anunciaram a detenção de cinco pessoas suspeitas de pertencerem a uma rede criminosa responsável pela distribuição de comprimidos falsificados de opioides, misturados com fentanil, uma droga sintética de potência letal.

ver também : Charlie Sheen Revela Como Soube Que Tom Cruise “lhe Roubou” o Papel em Nascido a 4 de Julho

Segundo a ABC News, os detidos — Grant McIver, Bruce Epperson, Eddie Barreto, John Nicolas e Roy Nicolas — são acusados de integrar um esquema de tráfico que fazia circular milhares de comprimidos falsos de medicamentos como o Percocet por toda a cidade de Nova Iorque, aliciando sobretudo adolescentes e jovens adultos.

Fentanil: a epidemia invisível que continua a matar

De acordo com a acusação, as pílulas vendidas pelo grupo resultaram na morte de três jovens de 19 anos, entre eles Leandro De Niro-Rodriguez e Akira Stein. Ambos morreram em 2023, vítimas de overdose, após consumirem o que acreditavam ser analgésicos comuns. As autoridades confirmaram as identidades das vítimas, ainda que o processo judicial tenha omitido os nomes.

O caso remete para uma figura já conhecida das investigações: Sofia Marks, apelidada pela imprensa norte-americana de Percocet Princess. Marks tinha sido detida em 2023, acusada de vender as drogas que levaram à morte do neto de Robert De Niro.

O fentanil, substância cem vezes mais potente do que a morfina, continua a ser uma das principais causas de morte por overdose nos Estados Unidos. Misturado em comprimidos falsificados, é praticamente impossível de detectar — e fatal em doses minúsculas.

Tragédias com rosto

Leandro, filho da actriz Drena De Niro (filha de Robert De Niro) e do artista Carlos Rodriguez, era um jovem actor com um futuro promissor, tendo participado no filme A Star Is Born. Já Akira Stein era filha de Chris Stein, guitarrista e co-fundador dos Blondie, e de Barbara Sicuranza.

As duas mortes, que abalaram o mundo do cinema e da música, simbolizam uma crise muito maior: a banalização do consumo de comprimidos falsificados entre jovens.

ver também : Meg Ryan regressa à realização com O Que Acontece Depois

Com estas novas detenções, as autoridades esperam desmantelar parte de uma rede responsável por múltiplas mortes. Mas a dor das famílias — e o alerta sobre o fentanil — continuam mais vivos do que nunca.

Charlie Sheen Revela Como Soube Que Tom Cruise “lhe Roubou” o Papel em Nascido a 4 de Julho

O actor conta que o irmão Emilio Estevez o avisou para se sentar antes de dar a notícia — e explica por que ainda considera o trabalho de Cruise “brilhante”.

Há feridas que o tempo cura, e há outras que ficam guardadas como boas histórias para contar num talk show. Charlie Sheen reviveu recentemente uma dessas memórias ao recordar o momento em que descobriu que não seria ele, mas sim Tom Cruise, o protagonista de Nascido a 4 de Julho (Born on the Fourth of July, 1989), o filme de Oliver Stone que acabou por render a Cruise uma nomeação ao Óscar.

Na altura, Sheen vinha de dois sucessos consecutivos com Stone — Platoon e Wall Street — e acreditava que o próximo passo seria natural. “Pensei que já tínhamos acordado que eu faria o filme”, recordou o actor no programa In Depth with Graham Bensinger. O choque veio através do irmão, Emilio Estevez. “Ele liga-me e diz: ‘Estás sentado?’ Pensei que alguém tivesse morrido”, contou Sheen. “Depois ele diz: ‘Cruise vai fazer Born on the Fourth.’”

“O factor traição”

Sheen descreve o episódio com ironia, mas admite que sentiu uma pontada de desilusão. “Era o factor da traição. O Oliver tinha sido claro comigo — tivemos reuniões, jantámos com o próprio Ron Kovic. Depois deixei de ter notícias. E quando tento falar com ele, dizem-me que está em Cuba”, explicou.

Apesar da surpresa, Sheen não guardou rancor. “Não podes perder algo que nunca tiveste. Nunca assinei contrato, foi só um aperto de mão”, reconheceu. Ainda assim, houve um momento em que confrontou o realizador num bar — ambos, segundo o actor, “com uns copos a mais”. “Ele disse-me que achava que eu tinha perdido o entusiasmo pelo projecto. E eu respondi: ‘Como sabes isso, se nunca mais falámos sobre o assunto?’”

“Cruise transformou o papel”

O episódio podia ter terminado em azedume, mas Sheen optou por elogiar o trabalho de Cruise. “Quando vês o filme, percebes. Ele transformou aquilo. Não dá para dizer ‘eu teria feito melhor’. Vai à fava. Ele devia ter ganho o Óscar”, admitiu com franqueza.

O actor ainda brincou com o destino: “Se tivesse feito Nascido a 4 de Julho, talvez Major League nunca tivesse acontecido. E se não for verdade, é essa a versão em que eu acredito.”

Mais do que uma história de bastidores de Hollywood, o relato mostra um Sheen bem-humorado, ciente de que, às vezes, perder um papel pode abrir a porta para outro sucesso. Afinal, em Hollywood, o timing é tudo — e a lealdade, nem sempre.

Meg Ryan regressa à realização com O Que Acontece Depois

A eterna estrela das comédias românticas reencontra David Duchovny num filme sobre amores que o tempo não apagou

O amor pode merecer uma segunda oportunidade? É essa a questão no centro de O Que Acontece Depois, o novo filme realizado e protagonizado por Meg Ryan, que marca o seu regresso à frente e atrás das câmaras quase uma década depois de Íthaca (2015). A comédia romântica estreia na televisão portuguesa a 2 de novembro, às 21h35, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+.

ver também : TVCine Edition apresenta “Documentários: Olhares Sobre o Mundo” — cinco domingos para ver o mundo com outros olhos

Quando o destino insiste em juntar duas pessoas

Décadas após o fim da sua relação, Willa (Meg Ryan) e Bill (David Duchovny) reencontram-se por acaso num aeroporto. Uma tempestade de neve cancela os voos de ambos, obrigando-os a passar a noite juntos — uma noite em que o passado, o humor e a nostalgia se misturam num reencontro cheio de emoção.

Ela é espontânea e sonhadora; ele, pragmático e reservado. À medida que as horas avançam, as memórias e as feridas antigas vêm à tona, num diálogo que oscila entre o riso e a melancolia. O que começa como uma conversa de circunstância transforma-se num exercício de reconciliação, em que ambos precisam de enfrentar as versões de si mesmos que deixaram para trás.

Meg Ryan reencontra o género que a tornou inesquecível

Conhecida por clássicos como Um Amor InevitávelCity of Angels e Você Tem uma MensagemMeg Ryan regressa à comédia romântica com a mesma delicadeza e inteligência emocional que a tornaram um ícone do género. Desta vez, porém, traz consigo um olhar mais maduro sobre o amor e as segundas oportunidades — menos conto de fadas, mais verdade emocional.

Ao lado de David Duchovny, conhecido de The X-Files e Californication, Ryan constrói uma química subtil e natural que sustenta o filme do início ao fim. Entre arrependimentos, humor e reflexões sobre o tempo, O Que Acontece Depois é tanto uma história de amor como uma carta nostálgica ao próprio cinema romântico.

Uma noite, duas vidas e uma pergunta sem resposta

Será possível recomeçar de onde tudo parou? Ou há feridas que o tempo nunca cura?

Em O Que Acontece Depois, Meg Ryan prova que, às vezes, basta uma noite para percebermos o que ainda não deixámos partir.

ver também : Primata: Paramount revela trailer e poster do novo thriller de sobrevivência que promete deixar o público sem fôlego

📺 Estreia exclusiva: Domingo, 2 de novembro, às 21h35, no TVCine Top e em TVCine+.