Jon Stewart explica porque Trump nunca o atacou: “É uma questão de relevância” 🎤🇺🇸

O comediante que escapou à ira presidencial

Enquanto nomes como Stephen Colbert, Jimmy Kimmel, Seth Meyers e Jimmy Fallon já foram alvo de ataques públicos de Donald Trump, há um comediante de late night que passou praticamente incólume: Jon Stewart.

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No mais recente episódio do podcast The Weekly Show, Stewart foi questionado sobre o motivo de nunca ter sido alvo direto da fúria do ex-presidente. A resposta foi brutalmente honesta:

“Não há dúvida. É uma questão de relevância. Acho que nem sequer estamos no radar.”

Recordações de um “tweet fight”

Apesar disso, Stewart lembrou que já teve as suas “experiências” de confrontos online com Trump — quando este ainda era apenas uma figura mediática da televisão e dos negócios.

Em 2013, o então apresentador de reality shows chamou-o de “pussy” no Twitter. Longe de se sentir ofendido, Stewart diz que recebeu o insulto com orgulho:

“Tive um grande orgulho nisso. Era absurdo sequer pensar no assunto. Obviamente foi antes de ele ser comandante-em-chefe dos Estados Unidos.”

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Humor, política e relevância

O comentário de Stewart mostra bem a sua visão: Trump prefere confrontar os alvos mais visíveis e mediáticos da comédia noturna, aqueles que podem amplificar as críticas e atingir maior audiência. Fora desse círculo imediato, Stewart acredita que simplesmente não representa uma ameaça — daí a sua “imunidade” a ataques.

“Good Boy”: O filme de terror contado pelos olhos de um cão que já é estrela de cinema 🐕👀

O protagonista inesperado

O terror indie Good Boy, que estreia nos EUA a 3 de outubro e no Brasil a 30 de outubro, já está a dar que falar. A razão? O protagonista não é um humano, mas sim Indy, um cão da raça Nova Scotia Duck Tolling Retriever, cuja intensidade no olhar e expressividade valeram-lhe comparações com alguns dos melhores atores da atualidade.

Desde a sua estreia no festival South By Southwest, em março, a crítica não poupa elogios. O IndieWire descreveu Indy como “um dos atores mais emotivos da sua geração… independentemente da espécie”, enquanto o The Hollywood Reporter destacou o seu “poder emocional”.

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Terror visto do ponto de vista canino

Realizado por Ben Leonberg, que escreveu o argumento em parceria com Alex Cannon, Good Boy pega no clássico subgénero da casa assombrada e vira-o do avesso: a história é contada do ponto de vista de um cão.

Indy vive com o dono, Todd (Shane Jensen), que sofre de uma doença grave. Os dois mudam-se para a antiga casa do avô, isolada no campo, onde o cão começa a pressentir presenças sombrias. A narrativa acompanha os seus movimentos, receios e instintos, tornando o espectador cúmplice da frustração de um animal leal que tenta avisar o dono do perigo — e que ninguém ouve.

Como se treina um “ator canino”

Indy é, na verdade, o próprio cão do realizador, escolhido pelo seu “olhar intenso e inabalável”. Ao longo de três anos, Leonberg e a produtora Kari Fischer, sua mulher, filmaram Indy em diferentes situações, captando gestos, expressões e reações instintivas que, depois de editadas, criaram a ilusão de uma performance.

“Se se corta do olhar do cão para o que ele observa, o público completa o sentido. E Indy tinha esse instinto natural”, explica o realizador.

O regresso dos animais ao cinema

Good Boy insere-se numa tendência recente: a de cães que roubam os holofotes. Em 2023, o border collie Messi, de Anatomia de uma Queda, tornou-se sensação internacional e até houve quem pedisse que recebesse um Óscar. Outros exemplos incluem o gato Tonic, que brilhou em Caught Stealing, de Darren Aronofsky, e a cadela Pipa, estrela póstuma do filme espanhol Sirât, premiada em Cannes no Palm Dog, troféu que distingue as melhores atuações caninas.

Para especialistas como Wendy Mitchell, autora de Citizen Canine: Dogs in the Movies, esta “ressurgência” deve-se à forma como os cães conseguem representar emoções humanas de maneira crua e imediata, sem filtros.

Mais do que truques

O treinador Bill Berloni, referência em Hollywood e Broadway, lembra que não se trata de cães a “representar” mas sim de momentos captados e moldados por especialistas: “Os cães não atuam. Jogam. O segredo é respeitar a sua natureza e trabalhar com ela, não contra ela.”

Ainda assim, seja por treino ou instinto, o certo é que Indy já é visto como a nova estrela canina do cinema, a caminho de conquistar plateias em todo o mundo.

Por cá ainda não temos uma data para a estreia!

Dave Chappelle provoca polémica em Riade: “É mais fácil falar aqui do que na América” 🎤🌍

Um festival rodeado de controvérsia

O comediante Dave Chappelle voltou a estar no centro da polémica após a sua atuação no Riyadh Comedy Festival, na Arábia Saudita. Durante o espetáculo, Chappelle comparou a liberdade de expressão no Médio Oriente e nos Estados Unidos, afirmando que era “mais fácil falar ali do que na América”.

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“Neste momento, na América, dizem que se falares sobre o Charlie Kirk, és cancelado. Não sei se é verdade, mas vou descobrir”, atirou o humorista.

“É mais fácil falar aqui do que na América.”

A declaração arrancou gargalhadas do público presente, mas gerou fortes críticas no regresso ao Ocidente.

“Vão fazer algo para me calar”

Ainda durante o espetáculo, Chappelle confessou algum receio sobre o regresso aos Estados Unidos:

“Quando voltar, eles vão fazer algo para que eu não possa dizer o que quero dizer.”

A reação da comunidade de comediantes

O festival de Riade reuniu nomes como Bill Burr e Louis C.K., mas foi alvo de duras críticas de vários artistas norte-americanos. O comediante David Cross não poupou palavras, acusando os colegas de legitimarem um “feudo totalitário”:

“Como é que algum de nós pode levar-vos a sério outra vez? Todo o vosso choradinho sobre ‘cancel culture’ e ‘liberdade de expressão’? Acabou. Nunca mais podem falar disso.”

Cross acrescentou ainda que todos já tinham visto os contratos assinados para atuar no festival, insinuando limitações impostas aos humoristas.

Perspetiva diferente de Bill Burr

Se Chappelle gerou polémica, Bill Burr mostrou-se entusiasmado com a experiência. No seu Monday Morning Podcast, de 29 de setembro, o comediante descreveu o festival como uma das três melhores experiências da sua carreira:

“Foi incrível estar naquela parte do mundo e participar no primeiro festival de comédia na Arábia Saudita. Os reais adoraram o espetáculo, todos ficaram felizes. Foi uma experiência incrível.”

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Entre o riso e a política

Riyadh Comedy Festival está a tornar-se num dos eventos mais falados do ano — não apenas pelas atuações, mas sobretudo pelo debate em torno de liberdade de expressão, política e ética artística. Chappelle voltou a ser a figura central da controvérsia, reforçando a sua reputação de comediante capaz de fazer rir… e de incendiar discussões globais.

A Fala de Star Wars Que Mark Hamill Pediu Para Cortar — E George Lucas Aceitou

Quase meio século depois, o ator revela a fala que nunca quis dizer

Mark Hamill pode ter encarnado um dos heróis mais icónicos da história do cinema, mas nem todas as falas de Luke Skywalker lhe soaram bem. Quase meio século depois da estreia de Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança, o ator revelou que implorou a George Lucas para cortar uma determinada fala — e, surpreendentemente, o realizador aceitou.

Em entrevista ao Hollywood Reporter, Hamill confessou que ficou aliviado com a decisão:

“Graças a Deus que foi cortada. Nunca a esqueci.”

Uma fala demasiado complicada para Luke

A cena em causa acontece a bordo da Millennium Falcon, quando Han Solo (Harrison Ford) decide abandonar a missão após a destruição de Alderaan. No guião original, Luke teria uma resposta carregada de jargão técnico sobre defesas planetárias e estratégias militares.

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A fala era assim:

“Mas não podemos fazer meia-volta. O medo é a sua melhor defesa. Duvido que a segurança seja maior lá do que em Aquilea ou Sullust. E o que existe é provavelmente destinado a um assalto de grande envergadura.”

Hamill recorda-se de pensar: “Quem fala assim?” Para o jovem ator, a frase era demasiado rebuscada e difícil de dizer com naturalidade, o que poderia quebrar o ritmo da cena.

O pedido inesperado

Apesar de ser ainda um desconhecido em Hollywood, Hamill ganhou coragem e pediu a George Lucas que eliminasse a fala. Contra todas as expectativas, o realizador concordou.

Curiosamente, esta não foi a primeira vez que Hamill partilhou a história — já em 1977, no Tonight Show de Johnny Carson, mencionou o episódio. Mas só agora voltou a detalhar a forma como a cena poderia ter ficado muito diferente.

E se a fala tivesse ficado?

Fica a questão: teria Luke Skywalker soado mais erudito e menos humano se tivesse dito aquelas palavras? Talvez. O certo é que a decisão de George Lucas tornou o personagem mais próximo do público e ajudou a cimentar o tom simples e direto que tornou Star Wars num fenómeno intemporal.

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Pillion: Alexander Skarsgård e Harry Melling Vivem Romance BDSM na Nova Aposta da A24

Do Festival de Cannes para os cinemas

A A24 revelou o primeiro teaser trailer de Pillion, comédia romântica que promete agitar conversas e desafiar tabus. O filme é protagonizado por Alexander Skarsgård (O Homem do Norte) e Harry Melling (The Pale Blue Eye), dois nomes que dificilmente associaríamos a um romance BDSM, mas que aqui mergulham de cabeça nesta história ousada.

Depois da sua estreia oficial no Festival de Cannes 2025, onde foi aplaudido de pé e conquistou o prémio Un Certain Regard de Melhor Argumento, Pillion chega agora ao grande público. A receção inicial não podia ter sido mais positiva: o filme atingiu uns raríssimos 100% no Rotten Tomatoes após a exibição no festival.

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Um romance fora da norma

Baseado no romance Box Hill, de Adam Mars-Jones, o filme marca a estreia na realização de Harry Lighton, que também assina a adaptação do argumento.

A história acompanha Colin (Harry Melling), um homem tímido e inseguro que vê a sua vida dar uma reviravolta quando conhece Ray (Alexander Skarsgård), um carismático líder de um gangue de motociclistas. A relação entre os dois evolui para uma dinâmica submissa que, além de desafiar convenções, conduz Colin a um inesperado processo de autodescoberta e crescimento pessoal.

Elenco de apoio de luxo

A dupla é acompanhada por nomes como Douglas Hodge, Lesley Sharp, Jake Shears, Paul Tallis e Anthony Welsh, num elenco que promete acrescentar densidade e textura a esta história intensa e provocadora.

Estreia em Portugal

O filme já cá passou durante o Festival Queer, e depois do sucesso em Cannes e da estreia marcada para o Reino Unido a 28 de novembro, Pillion tem chegada prevista às salas portuguesas em 4 de dezembro de 2025.

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Com o selo da A24 e uma abordagem pouco convencional ao género romântico, o filme tem tudo para ser uma das obras mais faladas do final do ano.

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Clooney em crise, Sandler como agente improvável

A Netflix voltou a surpreender e lançou o primeiro trailer de Jay Kelly, a nova comédia dramática realizada por Noah Baumbach e coescrita com Greta Gerwig (Barbie). O filme junta duas estrelas improváveis no mesmo ecrã: George Clooney, como um ator em plena crise de identidade, e Adam Sandler, no papel do agente que tenta guiá-lo neste processo.

Sandler, habituado a papéis cómicos mais ligeiros, surge aqui num registo diferente, afastado do humor fácil que o tornou mundialmente conhecido, e mais próximo do tom agridoce que Baumbach costuma imprimir às suas histórias.

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O regresso de Baumbach à corrida dos prémios

A relação entre Baumbach e a Netflix já se mostrou frutífera no passado. Com The Meyerowitz Stories (2017) iniciou-se esta parceria, que ganharia força com Marriage Story (2019) — seis nomeações aos Óscares e vitória para Laura Dern — e continuou com White Noise (2022). Agora, com Jay Kelly, a plataforma volta a apostar forte para a temporada de prémios, depois da estreia mundial no Festival de Veneza.

Uma viagem entre arrependimentos e glórias

Segundo a sinopse oficial, a história acompanha Jay Kelly (Clooney), um célebre ator que parte numa viagem de autodescoberta, confrontando erros do passado e o peso do presente. Ao seu lado está o fiel agente Ron (Sandler), que se torna peça essencial nesta busca pelo equilíbrio entre arrependimentos e triunfos.

É uma narrativa que promete equilibrar humor e emoção, explorando o lado humano das grandes estrelas, mas com a ironia característica de Baumbach.

Elenco de luxo

Além de Clooney e Sandler, o filme conta ainda com um elenco secundário de peso: Laura Dern, Billy Crudup, Riley Keough, Jim Broadbent, Patrick Wilson, Alba Rohrwacher, Emily Mortimer, Isla Fisher e Giovanni Esposito. Greta Gerwig, parceira criativa e pessoal de Baumbach, também marca presença no ecrã.

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Estreia confirmada

Jay Kelly chega à Netflix a 5 de dezembro e já se posiciona como uma das grandes apostas da temporada. Resta saber se Clooney e Sandler vão conseguir transformar esta improvável dupla numa das surpresas mais marcantes do ano cinematográfico.

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A amizade que sobreviveu ao cockpit

Desde que Top Gun: Maverick levantou voo em 2022, Glen Powell não teve descanso no telemóvel. O ator, de 36 anos, confessou que vive constantemente com o telemóvel a vibrar graças ao grupo de mensagens que mantém com o elenco e amigos do filme. O “Top Gun chain”, como lhe chama, está longe de ter ficado no arquivo — continua cheio de mensagens de parabéns, partilhas de sucessos e celebrações pessoais.

“Às vezes recebo uma novidade qualquer do pessoal. A corrente do Top Gun continua viva, cheia de felicitações por estreias, nomeações ou o que for”, revelou Powell à People.

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De nomeações ao Óscar a estreias de peso

Powell contou ainda que há sempre motivo para festejar. O filme de Miles Teller está a correr bem, Monica Barbaro foi nomeada para um Óscar e, entre estreias e reconhecimentos, a equipa de Maverick mantém-se ligada como uma verdadeira esquadrilha.

Mas e o tão falado Top Gun 3 ?

É aqui que os fãs podem aterrar um pouco: apesar dos rumores confirmados em janeiro de 2024 — quando a Varietyavançou que uma nova sequela estava oficialmente em desenvolvimento com Christopher McQuarrie à frente do argumento e produção — o grupo de mensagens não trouxe qualquer “inside info”. Powell foi claro:

“Quem me dera. Literalmente não tenho nada. Não houve qualquer novo diálogo nesse grupo sobre o filme. Houve muita especulação durante um tempo, mas zero novidades.”

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Ou seja, nem os SMS mais privados conseguem revelar o futuro de Maverick e companhia.

Glen Powell: entre o céu e a comédia

Enquanto os fãs esperam pelo próximo capítulo da saga, Glen Powell aterra noutro registo. O ator estreia-se agora na comédia Chad Powers, série produzida em parceria com a cadeia de restaurantes Raising Cane’s e que começou a ser transmitida a 30 de setembro no Hulu, em Portugal no Disney +

De pilotos supersónicos a risadas em série, Powell prova que sabe tanto voar em blockbuster como fazer rir em televisão.