Cinemas NOS Amoreiras Reabrem com Glamour, Tecnologia de Ponta e Novo Lounge VIP

Um ícone de Lisboa renovado

Quarenta anos depois da inauguração, em 1985, os Cinemas NOS Amoreiras reabrem no dia 1 de outubro de 2025 com uma cara totalmente nova. As salas foram renovadas de alto a baixo e o complexo ganha agora um Lounge VIP exclusivo, pensado para transformar uma simples ida ao cinema numa verdadeira experiência de sofisticação.

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A sessão de reabertura será marcada pela exibição de um clássico intemporal: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, apresentado em cópia restaurada.

Sete salas, tecnologia de última geração

O complexo passa a contar com mais de 600 lugares distribuídos por sete salas, todas equipadas com a mais avançada tecnologia de som e imagem.

  • Projeção Laser em todos os ecrãs.
  • Dolby Atmos na Sala 1 XVision, garantindo uma experiência sonora imersiva.
  • Novas cadeiras em todas as salas, mais espaçosas e confortáveis, pensadas para longas sessões sem comprometer o bem-estar do público.

O glamour da 7.ª arte

O grande destaque da renovação é o Lounge VIP, localizado no piso -1. Num ambiente elegante e intimista, os espectadores podem agora relaxar e conviver antes ou depois das sessões, acompanhados por vinhos e outras bebidas. O espaço pretende tornar-se um novo destino cultural de Lisboa, onde o cinema se cruza com o lifestyle.

Uma história feita de grandes momentos

Segundo Nuno Aguiar, Diretor da NOS Cinemas, “há 40 anos que os Cinemas NOS Amoreiras são um espaço incontornável na história do cinema em Portugal, além de parte da memória afetiva de várias gerações”.

E não é para menos: desde 1985, este espaço já exibiu cerca de 12.000 filmes, realizou mais de 500.000 sessões e recebeu mais de 10 milhões de espectadores. Foi palco de estreias memoráveis, de Jurassic Park a Titanic, passando por Missão: ImpossívelA Lista de SchindlerPiratas das Caraíbas e a trilogia O Senhor dos Anéis.

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Um regresso em grande

Com esta renovação, os NOS Amoreiras consolidam-se como um símbolo cultural da cidade e uma referência para todos os que querem viver o cinema com todo o esplendor — som, imagem, conforto e glamour em doses iguais.

Prazeres Paralelos: a série onde um momento íntimo muda tudo (e nos põe a pensar)

Uma premissa ousada — mas contida

Prazeres Paralelos, criada, realizada e protagonizada por Zoe Lister-Jones, estreia a 2 de outubro, às 22h10, no TVCine Edition e no TVCine+. A série parte de um conceito inesperado: cada vez que a protagonista vive um momento íntimo muito intenso, ela acorda numa realidade alternativa onde a sua vida tomou outro rumo. É uma ideia estranha e divertida, tratada aqui com leveza e sensibilidade.

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Entre o absurdo e a ternura

Mae (Lister-Jones) está num relacionamento de longa data com Elijah — há afecto e conforto, mas faltava algo que reacendesse a chama. Um encontro com Eric faz-lhe cruzar uma fronteira: despi-se do quotidiano e entra numa sequela de vidas paralelas. Em cada nova realidade encontra casamentos improváveis, escolhas profissionais inesperadas e versões de si mesma que a obrigam a questionar o que realmente a define.

A série equilibra situações absurdas com momentos de genuína emoção. O humor surge com naturalidade, sem cair na caricatura gratuita; a ternura aparece quando menos se espera. Prazeres Paralelos consegue, com diálogos afiados e alguma ironia, transformar uma premissa fantástica numa reflexão sobre identidade e escolhas.

Um elenco que traz calor humano

Além de Zoe Lister-Jones, o elenco inclui Whitmer Thomas, Tymika Tafari, Amar Chadha-Patel e Emily Hampshire, todos a contribuir para um tom que alterna entre a comédia e a melancolia. A realização privilegia ritmo e surpresa, sem perder de vista a carga emocional das personagens.

Para ver e conversar

Prazeres Paralelos é uma proposta refrescante no género da comédia romântica contemporânea: original, bem escrita e com momentos sinceros que podem acolher diferentes públicos. Uma boa sugestão para quem gosta de séries que fazem rir e pensar — e que lembram que, muitas vezes, a vida certa pode ser aquela que ainda não vivemos.

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The Social Reckoning: Sequela de A Rede Social Estreia em 2026 com Aaron Sorkin na Realização

O regresso de um clássico moderno

Quase duas décadas após A Rede Social (2010), a história do Facebook volta ao grande ecrã. A Sony Pictures anunciou que a sequela terá o título oficial de The Social Reckoning e estreia marcada para 9 de outubro de 2026.

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Desta vez, o projeto estará nas mãos de Aaron Sorkin — argumentista vencedor do Óscar pelo filme original — que, além de escrever, assumirá também a realização. O foco estará nos escândalos mais recentes envolvendo a gigante tecnológica, incluindo a denúncia de Frances Haugen, ex-funcionária que revelou documentos internos comprometendo a empresa.

Um novo elenco para uma nova era

No elenco já estão confirmados:

  • Jeremy Strong (Succession) como Mark Zuckerberg, substituindo Jesse Eisenberg no papel do fundador do Facebook;
  • Mikey Madison (Anora) como Frances Haugen;
  • Jeremy Allen White (The Bear) como Jeff Horwitz, o jornalista do Wall Street Journal que revelou os Facebook Files em 2021.

O peso do legado

O filme original de David Fincher foi um marco do cinema da década passada. Nomeado para oito Óscares, arrecadou três estatuetas: Melhor Roteiro Adaptado (Aaron Sorkin), Melhor Banda Sonora (Trent Reznor e Atticus Ross) e Melhor Montagem. Para muitos críticos, continua a ser um dos retratos mais contundentes da era digital e do nascimento das grandes redes sociais.

A questão que se coloca agora é se The Social Reckoning conseguirá repetir esse impacto cultural e crítico, explorando não o nascimento da plataforma, mas as suas consequências éticas, sociais e políticas.

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Expectativa em alta

Se o primeiro filme mostrou a ascensão meteórica de Zuckerberg e os conflitos que marcaram a fundação do Facebook, a sequela promete confrontar o público com o preço desse império — e com o papel das redes sociais na nossa vida contemporânea.

Globo Reinventa a Telenovela: Primeira Produção em Formato Vertical Chega ao TikTok e Globoplay

Uma novela pensada para o telemóvel

A televisão brasileira prepara-se para uma mudança histórica. A Globo anunciou a sua primeira telenovela em formato vertical (9:16), criada especificamente para consumo em dispositivos móveis e plataformas como TikTok e Globoplay.

Inspirada pelo sucesso de aplicações como a ReelShort, a aposta surge como resposta às novas formas de ver conteúdos — rápidas, imersivas e adaptadas ao ecrã do telemóvel.

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Elenco jovem e digital

A produção aposta numa geração que já domina tanto a televisão como as redes sociais. Jade Picon, ex-concorrente do Big Brother Brasil e influencer digital, será a vilã principal da trama, ao lado de nomes como Débora Ozório, Daniel Rangel e a veterana Lília Cabral.

O modelo de sucesso dos “microdramas”

O formato vertical já provou o seu valor no Brasil. A série A Vida Secreta do Meu Marido Bilionário, lançada no ReelShort, acumulou 200 milhões de visualizações em apenas duas semanas, com episódios de apenas um a três minutos. O segredo está no modelo: seis episódios gratuitos e o resto desbloqueado por compras dentro da aplicação, com pacotes VIP que oferecem conteúdos maiores e sem anúncios.

Além disso, o custo de produção é muito inferior: uma novela tradicional exige milhões de euros, enquanto uma novela vertical de 60 episódios pode custar apenas 15 mil euros.

Aposta estratégica da Globo

Com esta nova novela, a Globo procura captar um público mais jovem e habituado ao consumo rápido, sem abandonar o seu espaço tradicional na televisão. A produção otimiza cada cena para maximizar a retenção da audiência e divide a experiência entre redes sociais (para atrair) e streaming (para maratonas).

O reflexo em Portugal

A tendência não se limita ao Brasil. Em Portugal, a SIC Notícias já adaptou o seu direto para ecrã vertical, oferecendo a opção “Direto Vertical” na sua aplicação, ao lado da transmissão horizontal.

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Uma nova era para as novelas

A Globo mostra que as telenovelas — um dos produtos culturais mais emblemáticos do Brasil — também podem reinventar-se para a era digital. Se o sucesso se repetir, esta pode ser a primeira de muitas novelas pensadas para caber na palma da mão.

Demon Slayer: O Castelo Infinito Ultrapassa Missão Impossível nas Bilheteiras Mundiais

O anime que desafia Hollywood

O fenómeno do cinema japonês voltou a fazer história. Demon Slayer: O Castelo Infinito já arrecadou 605 milhões de dólares em bilheteira, superando o desempenho de Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final, um dos grandes blockbusters de verão de 2025.

O feito confirma a força do anime como fenómeno global e coloca a produção da Aniplex no restrito grupo dos filmes mais vistos do ano.

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Recordes atrás de recordes

Antes de deixar para trás a saga de Tom Cruise, o novo Demon Slayer já tinha ultrapassado os três filmes da Marvel lançados este ano, incluindo Quarteto Fantástico, que ficou pelos 521 milhões. Agora, o alvo está bem definido:

  • Superman (a apenas 21 milhões de distância)
  • F1: O Filme (também a 21 milhões)
  • O remake de Como Treinares o Teu Dragão (a 29 milhões)

Se conseguir superar estes títulos, O Castelo Infinito entrará diretamente no top 5 mundial de 2025.

Uma bilheteira cada vez mais diversa

Com este desempenho, Demon Slayer junta-se ao chinês Ne Zha 2 como os únicos filmes não produzidos por Hollywood entre os oito maiores sucessos de 2025. É um sinal claro de que o mercado global de cinema está mais aberto à diversidade de origens, estéticas e linguagens.

O futuro imediato

A questão já não é se O Castelo Infinito vai passar a barreira dos 610 milhões, mas sim até onde conseguirá chegar. Hollywood que se cuide: o anime japonês já provou que consegue enfrentar, e até derrotar, as maiores sagas do cinema americano.

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Tom Holland Atualiza Fãs Após Acidente em Set de Spider-Man: Brand New Day

Um susto para o aranhiço

Na semana passada, os fãs de Tom Holland foram apanhados de surpresa com a notícia de que o ator tinha sofrido uma lesão na cabeça durante as filmagens de Spider-Man: Brand New Day. O incidente ocorreu durante a execução de uma acrobacia, levando-o ao hospital por precaução e originando rumores preocupantes sobre o estado de saúde do intérprete do Homem-Aranha.

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O esclarecimento do ator

Agora, foi o próprio Holland a tranquilizar os fãs através do Instagram. Numa publicação dedicada à gala de beneficência da The Brothers Trust — fundação criada pela sua família —, o ator explicou que se está a recuperar bem:

“Lamento ter tido de sair mais cedo, mas estou a sentir-me melhor e a recuperar. Um enorme obrigado ao meu pai por ter assumido o controlo depois de eu sair. O espetáculo ficou consideravelmente mais engraçado?”

Com o humor que lhe é característico, Holland transformou a preocupação em sorriso, garantindo que a situação está controlada.

Produção suspensa, mas sem impacto na estreia

Sony Pictures confirmou que as filmagens foram suspensas por uma semana para permitir a recuperação total do ator. No entanto, o estúdio sublinhou que o atraso não afeta a data de estreia, que continua marcada para 31 de julho de 2026.

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O próximo capítulo do Homem-Aranha

Descrito por Holland como o “primeiro filme do próximo capítulo” da sua saga como Spider-Man, Brand New Daypromete inaugurar uma nova fase na história do super-herói. Com a recuperação encaminhada e o regresso às filmagens previsto para breve, os fãs podem respirar de alívio: o Aranha continua firme na sua teia.

Os Simpsons Estão de Volta ao Cinema: Sequela Chega em 2027

Homer prepara-se para a segunda dose

Foram precisos vinte anos, mas a espera terminou. A 20th Century Studios confirmou oficialmente que a família mais caótica de Springfield regressa ao grande ecrã com Os Simpsons – O Filme 2, marcado para 23 de julho de 2027. O anúncio surgiu no X (antigo Twitter) com uma imagem simples e uma frase à altura de Homer: “Homer’s coming back for seconds.”

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O legado do primeiro filme

O primeiro filme dos Simpsons estreou em 2007 e tornou-se num fenómeno mundial, arrecadando mais de 500 milhões de dólares em bilheteira. Desde então, a questão “vai haver continuação?” acompanhou durante anos os fãs e a própria equipa criativa da série. Agora, a resposta é clara: sim.

O que se sabe (e o que não se sabe)

Para já, a informação é escassa: apenas a data de estreia e a confirmação de que o projeto está em produção. Ainda não há guião revelado, elenco confirmado ou sequer um teaser. No entanto, com a série a entrar na sua 37.ª temporada e ainda a manter uma base sólida de fãs, a aposta num segundo filme parece inevitável.

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A expectativa dos fãs

Seja para ver novas loucuras de Homer, a acidez crítica de Lisa ou as desventuras de Bart, a sequela promete ser um dos eventos cinematográficos de 2027. Resta agora aguardar para perceber se o filme manterá o tom irreverente do original ou se arriscará novos caminhos para a família mais famosa da televisão.

O Fabuloso Destino de Amélie Regressa em 4K à 26.ª Festa do Cinema Francês: Um Antídoto Contra o “Scroll” Infinito

Amélie volta a Montmartre

Vinte e quatro anos depois da estreia, O Fabuloso Destino de Amélie regressa às salas portuguesas no dia 2 de outubro, em cópia restaurada 4K, como parte da programação da 26.ª Festa do Cinema Francês. A obra-prima de Jean-Pierre Jeunet, protagonizada por Audrey Tautou, ganha assim nova vida e novas cores, devolvendo ao grande ecrã o bairro de Montmartre como memória poética e crítica social.

O restauro que nos ensina a olhar

Não se trata apenas de afinar pixels: o 4K devolve intensidade às cores e à textura do mundo de Amélie. O vermelho das framboesas, o verde dos candeeiros e o amarelo nostálgico das paredes parecem agora mais vivos, quase como se saíssem do interior de uma lembrança. Mas a verdadeira diferença sente-se numa sala cheia: o riso cúmplice, o suspiro sincronizado ou o silêncio antes do quebrar do caramelo no crème brûlée.

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Amélie no tempo das redes

O regresso de Amélie ganha ainda mais força em 2025, quando a ingenuidade doce da personagem parece incompatível com a lógica frenética das redes sociais. A sua missão mínima — melhorar discretamente a vida dos outros — hoje seria facilmente confundida com “marketing de influência” ou ironizada num feed. Mas é precisamente essa ingenuidade que funciona como antídoto num mundo saturado de métricas, curtidas e notificações.

Uma obra maior do cinema francês

Jean-Pierre Jeunet assinou aqui a sua obra definitiva, Audrey Tautou não interpreta: habita. E Yann Tiersen não apenas compôs uma banda sonora: respirou com o filme. O resultado é um hino às pequenas coisas, à cortesia e à resistência contra a pressa.

Um convite à partilha

Rever O Fabuloso Destino de Amélie é, hoje, um ato de higiene sensorial. Não é nostalgia, mas um lembrete de que a felicidade pode estar no detalhe — no gesto simples que muda um dia ou numa ternura sem ironia.

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O conselho é simples: levem quem nunca viu Amélie em sala de cinema. Levem quem pensa que já chega o streaming. Levem quem precisa de reaprender a ver com calma. Depois, sim, brindem ao filme — não porque agora é mais nítido, mas porque nos devolve algo raro: a capacidade de olhar com atenção e sentir com o espírito.

Vasco da Gama — O Mar Infinito: Animação Portuguesa Celebra os 500 Anos da Morte do Navegador

Uma homenagem animada em Sines

A cidade de Sines prepara-se para celebrar o seu filho mais ilustre com a estreia de Vasco da Gama — O Mar Infinito, um filme de animação inédito que junta história, cultura e pedagogia. Integrado nas comemorações dos cinco séculos da morte do navegador, o projeto é produzido pela KotoStudios, com realização de Cláudio Jordão e argumento de Bruno Martins Soares, em colaboração com especialistas da História dos Descobrimentos.

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Muito além da epopeia marítima

O filme revisita a mítica viagem de 1497, mas procura ir além da gesta heroica dos Descobrimentos. Para lá das conquistas náuticas, a narrativa dá espaço ao lado humano de Vasco da Gama e da sua tripulação. Entre os episódios, destacam-se a relação fraterna com Paulo da Gama e passagens menos conhecidas, como a célebre “aguilhada”, aproximando o navegador da condição das pessoas comuns.

Um visual inspirado no azulejo

Um dos pontos mais originais da obra é a sua estética visual. Inspirada no azulejo português, a animação recorre a cores e padrões que evocam tanto a tradição artística nacional como a diversidade cultural encontrada ao longo da rota marítima. O resultado é uma identidade única, onde o património se cruza com a linguagem contemporânea da animação.

Cinema, memória e pedagogia

Pensado para todos os públicos, O Mar Infinito tem também uma forte vocação pedagógica. Estão previstas sessões escolares, exibições em festivais internacionais, conferências académicas e difusão digital, tornando-o um recurso de ensino e reflexão sobre os Descobrimentos.

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Mais do que uma obra artística, o filme reforça o papel de Sines como guardião da memória de Vasco da Gama, projetando a cidade e o legado do navegador além-fronteiras, com a animação como veículo universal de conhecimento e cultura.