Avatar: Fire and Ash — Novo Trailer Revela as Origens da Vilã Varang e Promete um Capítulo Explosivo da Saga de James Cameron

O calor volta a Pandora

A contagem decrescente para o regresso a Pandora já começou. A menos de três meses da estreia, a Disney divulgou o novo trailer de Avatar: Fire and Ash, o terceiro capítulo da saga épica de James Cameron. E a julgar pelas primeiras imagens, a palavra de ordem é intensidade: batalhas em terra, mar e céu, novos clãs em destaque e uma vilã que promete marcar a franquia.

Varang e os Mangkwan entram em cena

O grande destaque do trailer vai para Varang, interpretada por Oona Chaplin. A personagem lidera o clã Mangkwan, cuja fé em Eywa foi destruída após uma erupção vulcânica devastadora. As suas motivações ganham aqui mais profundidade, posicionando-a como uma antagonista complexa que ameaça não só os Sully, mas todo o equilíbrio de Pandora.

Vemos ainda a família de Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña) confrontada com este novo inimigo, bem como o regresso do clã aquático dos Metkayina, liderado por Ronal (Kate Winslet), agora aliados no conflito.

Fogo, guerra e dilemas familiares

O trailer mostra que Cameron não abdica de explorar os grandes temas que sempre acompanharam Avatar: colonialismo, trauma geracional e a destruição de ecossistemas pela ganância humana. Mas junta-lhes agora uma escala ainda mais grandiosa, com sequências de ação que desafiam a imaginação.

Entre os momentos mais marcantes, destacam-se:

  • O reencontro de Spider (Jack Champion) com o recombinante Quaritch (Stephen Lang), numa relação cada vez mais ambígua entre pai e filho.
  • Confrontos a bordo da nave mercante do capitão Peylak (David Thewlis).
  • O espectro de uma guerra total a incendiar Pandora em todas as frentes.

O desafio do “capítulo do meio”

Se havia receios de que Fire and Ash pudesse sofrer da típica “síndrome do capítulo intermédio”, o trailer trata de os dissipar. Cameron promete um espetáculo visual ao nível de TitanicAliens ou T2, com a mesma mestria em conjugar ação arrebatadora e emoção humana.

Com os dois primeiros filmes a ultrapassarem os 2 mil milhões de dólares cada um, as expectativas para este novo capítulo são altíssimas. Mas, ao que tudo indica, o realizador está pronto para as superar.

Estreia em dezembro

As respostas a muitas das questões — incluindo quem sobreviverá a esta nova guerra — só chegarão no final do ano.

Avatar: Fire and Ash estreia nos cinemas a 19 de dezembro de 2025. Até lá, a ordem é clara: Sivako!

Censura Digital na China: Casamento Gay em Together Transformado em União Heterossexual

Alteração polémica choca espectadores

O filme de terror australiano Together, protagonizado por Dave Franco e Alison Brie, chegou recentemente às salas de cinema na China, mas não sem polémica. Uma cena que retratava o casamento entre dois homens foi digitalmente alterada, com recurso a tecnologia de substituição facial, para transformar um dos noivos numa mulher.

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A mudança só foi descoberta depois de circularem nas redes sociais imagens comparativas da versão original e da versão exibida na China. A reação foi imediata:

“A troca de rostos por IA é inaceitável — altera completamente a visão criativa original”, escreveu um utilizador nas redes.

Uma nova forma de censura

A censura em filmes estrangeiros lançados na China não é novidade, mas a técnica usada desta vez levanta novas questões. Em vez de cortar a cena, as autoridades optaram por reescrever digitalmente a narrativa, tornando a alteração menos óbvia para os espectadores.

Como escreveu um utilizador do Weibo:

“O que está a acontecer fora do filme é ainda mais assustador do que o que vemos nele.”

Contexto social e político

Embora a homossexualidade esteja descriminalizada na China, continua a ser fortemente estigmatizada. O governo promove relações heterossexuais como o modelo ideal e, em 2021, chegou a proibir a presença de “homens efeminados” na televisão.

Apesar disso, a opinião pública mostra sinais de mudança: um inquérito realizado no ano passado revelou que mais de metade da população considera que as pessoas LGBTQ+ devem ser aceites pela sociedade.

Ainda assim, a decisão de alterar Together provocou acusações de humilhação e desrespeito. Um utilizador da rede RedNote escreveu que esta prática representa uma forma de “humilhar grupos minoritários”.

Exibição suspensa

O filme deveria ter tido estreia alargada na China a 19 de setembro, mas perante a onda de críticas, o distribuidor local suspendeu os planos sem apresentar explicações.

Não é caso isolado

Esta não é a primeira vez que produções ocidentais são modificadas para o público chinês. Em 2018, Bohemian Rhapsodyfoi exibido sem referências à homossexualidade de Freddie Mercury, e até a sitcom Friends sofreu cortes em episódios que incluíam personagens lésbicas.

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No caso de Together, realizado por Michael Shanks, a polémica pode ter posto em causa a sua distribuição no país, mas abriu também um debate mais amplo: até onde pode ir a tecnologia ao serviço da censura?

Vin Diesel emociona fãs com atualização de filmagens e reencontro com Michelle Rodriguez em Fast & Furious

A família volta a reunir-se

A saga Fast & Furious sempre viveu da ideia de família — tanto dentro como fora do ecrã. Prova disso é a mais recente atualização partilhada por Vin Diesel, que se mostrou emocionado ao regressar às filmagens ao lado de Michelle Rodriguez. O ator destacou a ligação inquebrável com a colega, descrevendo-a como a sua “ride-or-die” e reforçando que o elo entre Dominic Toretto e Letty Ortiz vai muito além da ficção.

Um novo projeto especial antes do grande final

Diesel confirmou no Instagram que está em andamento um curta-metragem prequela, que prepara terreno para a próxima longa da saga, à semelhança de Los Bandoleros (2009). Nesta curta, Diesel assume novamente a realização, demonstrando o quanto investe pessoalmente no futuro da franquia.

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Apesar de o próximo filme principal — apontado como o capítulo final da saga — ainda não ter iniciado a rodagem, a promessa é clara: o projeto vai “levar os fãs a um lugar onde nunca estiveram”.

Vin Diesel sobre Michelle Rodriguez: “Ela será sempre Letty”

O ator descreveu uma conversa recente com Rodriguez como um momento revelador. Juntos, recordaram a jornada desde os tempos em que ninguém acreditava que os filmes sobre corridas de rua poderiam resultar, até às vitórias e perdas que marcaram a saga.

“Ela será sempre Letty. Essa autenticidade, essa ligação a algo real, é maior do que estruturas corporativas ou ciclos de desenvolvimento. É isso que importa. Esse vínculo? É inquebrável”, escreveu Diesel.

Uma despedida à altura?

Entre pistas de ação e emoções fora do ecrã, a expectativa cresce para o próximo filme, que será o último da saga principal. Diesel já confirmou que Brian O’Connor, personagem de Paul Walker, regressará de alguma forma no desfecho — um detalhe que promete emocionar ainda mais os fãs de longa data.

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O futuro pode reservar novidades, mas uma coisa parece garantida: para Diesel e Rodriguez, a Fast Family é para sempre.

Gerard Butler Enfrenta Novamente o Fim do Mundo em Greenland 2: Migration

O regresso de John Garrity

Preparem-se: Gerard Butler voltou a envergar a capa de herói do apocalipse. O ator regressa no papel de John Garrityem Greenland 2: Migration, a sequela do surpreendente thriller-catástrofe lançado em 2021. Realizado novamente por Ric Roman Waugh, o filme promete elevar ainda mais a fasquia do caos ambiental e da luta pela sobrevivência.

O primeiro trailer já foi divulgado e mostra que o desastre está longe de ter terminado. Cinco anos depois da queda do cometa Clarke, a família Garrity continua escondida em abrigos subterrâneos, tentando adaptar-se a uma vida sufocante debaixo da terra.

Uma nova esperança no meio da devastação

John tenta convencer a mulher Allison (Morena Baccarin) e o filho Nathan (agora interpretado por Roman Griffin Davis, de Jojo Rabbit) de que a vida confinada é o novo normal. Mas surge um fio de esperança: um gigantesco cratera no sul de França que, segundo rumores, terá sobrevivido à destruição.

Assim começa uma nova e perigosa jornada em busca de refúgio, com os Garrity a liderar um grupo de sobreviventes através de um mundo devastado, onde cada passo fora do bunker pode ser fatal.

Mais destruição, mais adrenalina

Tal como o original, Greenland 2 promete sequências de ação intensas e cenários de catástrofe ambiental que deixam o público colado ao ecrã. Além de Butler e Baccarin, o elenco conta ainda com Amber Rose Revah, Sophie Thompson, Trond Fausa Aurvåg e William Abadie.

Com argumento de Chris Sparling e Mitchell LaFortune, a sequela mantém a mesma equipa criativa que transformou Greenland num sucesso inesperado no streaming.

Estreia marcada

A pergunta que fica no ar é: será desta que Gerard Butler enfrenta diretamente a própria natureza — quem sabe até a “socando”? A resposta chega já no início de 2026.

Greenland 2: Migration tem estreia marcada para 9 de janeiro de 2026, prometendo mais uma viagem épica entre a destruição e a esperança.

Matthew McConaughey recorda a morte insólita do pai: “Saiu deste mundo exatamente como queria”

Um episódio surpreendente na família McConaughey

Matthew McConaughey voltou a partilhar um dos episódios mais marcantes e, ao mesmo tempo, mais inusitados da sua vida familiar: a forma como o seu pai, James Donald McConaughey, faleceu em 1992. Numa entrevista ao The Guardian, o ator de 55 anos confirmou que o progenitor morreu tal como sempre dizia que gostaria — no auge de um momento de intimidade com a mãe do ator, Mary Kathleen “Kay” McConaughey.

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James tinha 62 anos quando sofreu um ataque cardíaco. Para Matthew, o episódio ficou gravado não só pela inesperada coincidência com o desejo do pai, mas também pela reação destemida da mãe perante os paramédicos.

A reação inesperada da mãe

O ator recordou que, quando recebeu a chamada, a mãe limitou-se a dizer: “O teu pai partiu”. Só mais tarde explicou as circunstâncias. Segundo McConaughey, quando os paramédicos chegaram, encontraram James sem roupa e tentaram cobri-lo. Foi então que Kay surpreendeu todos ao insistir:

“É o Big Jim, ele vai sair como partiu. Não tentem esconder como ele morreu. Ele está como veio ao mundo.”

Um gesto que, para muitos, pode parecer inusitado, mas que para a família McConaughey traduziu-se num derradeiro ato de respeito pela forma irreverente de ser de James.

Uma relação marcada por altos e baixos

Os pais de Matthew McConaughey tiveram uma relação intensa: casaram-se três vezes, divorciaram-se duas, e partilharam 24 anos juntos. O ator já tinha revelado anteriormente que a relação era marcada por discussões e reconciliações apaixonadas.

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O lado humano por trás da estrela

Mais do que uma curiosidade insólita, a história mostra a forma franca e sem tabus como Matthew McConaughey encara a vida — e a morte. Ao partilhar episódios tão pessoais, o ator dá a conhecer uma perspetiva diferente da sua história familiar, marcada por intensidade, amor e também por episódios de dor transformados em memórias que nunca se apagam.

Dakota Johnson Incendeia o Zurich Film Festival com Vestido Transparente e Recebe Prémio de Carreira

Ousadia em azul na passadeira vermelha

Dakota Johnson voltou a ser o centro das atenções — desta vez no Zurich Film Festival, onde brilhou na passadeira vermelha com um vestido azul rendado e repleto de transparências. A estrela de 50 Sombras de Grey mostrou mais uma vez que não tem medo de arriscar, combinando o visual ousado com um penteado descontraído e maquilhagem neutra.

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As câmaras captaram todos os ângulos do look que deu que falar, confirmando o estatuto de Dakota como um dos ícones de estilo mais comentados de Hollywood.

Golden Eye na Suíça

A ocasião não foi apenas de moda. Dakota Johnson subiu ainda ao palco para receber o Golden Eye, um prémio de carreira atribuído pelo festival suíço, consolidando o seu percurso como atriz de destaque internacional.

Moda como expressão pessoal

Esta não foi a primeira vez, neste mês, que a atriz fez notícia pelo seu guarda-roupa. Durante o jantar da Fundação Kering, em Nova Iorque, já tinha surpreendido com um vestido preto transparente da Gucci, combinado com lingerie a condizer.

Em entrevista à Vogue, durante o Festival de Cannes, Dakota revelou como encara a moda:

“Para mim, a moda sempre foi divertida e algo pessoal. O que me leva a escolher um vestido para a passadeira vermelha é sentir-me bem com ele.”

Coração (novamente) livre

Para além do brilho no cinema e na moda, Dakota Johnson também tem sido notícia pela sua vida pessoal. A atriz encontra-se solteira após o fim da relação de oito anos com Chris Martin, vocalista dos Coldplay. Apesar dos rumores de noivado, o casal manteve sempre a discrição ao longo dos anos.

Chris Martin, recorde-se, foi casado anteriormente com Gwyneth Paltrow, de quem tem dois filhos: Apple e Moses.

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Dakota, por sua vez, parece agora concentrada em novos projetos, tanto no cinema como na sua vida pessoal — e, claro, em continuar a dar que falar sempre que pisa uma passadeira vermelha.

Polémica em torno de O Arquiteto: Rui Melo alvo de ataques por interpretar personagem inspirada em Tomás Taveira

Uma estreia envolta em controvérsia

A série O Arquiteto, inspirada no escândalo sexual de Tomás Taveira nos anos 90, estreou-se a 22 de setembro na TVI, com todos os episódios já disponíveis na Amazon Prime Video. Desde o anúncio, a produção tem sido alvo de críticas e debates intensos nas redes sociais, sobretudo pelo receio de que o tema do abuso de mulheres pudesse ser romantizado ou tratado de forma ligeira.

O principal visado foi o ator Rui Melo, que dá vida a Tomé Serpa, a personagem central da trama. Desde a divulgação do projeto, o intérprete tem sido alvo de críticas duras, ameaças e até insultos, algo que rapidamente escalou em polémica pública.

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Nuno Markl sai em defesa do elenco

Entre os que decidiram intervir está Nuno Markl, humorista e locutor de rádio, que recorreu ao Instagram para defender a série, o elenco e, em particular, Rui Melo.

“Assim que a série foi anunciada, choveu fúria instagrâmica sobre ele, a equipa da série e a TVI. Pela razão mais insólita: pessoas que não tinham visto a série meteram na cabeça que ela iria fazer do protagonista um herói”, escreveu Markl.

O comunicador sublinhou ainda que as críticas ignoraram fatores essenciais: o argumento de Patrícia Müller (Madre Paula), a realização de João Maia (Variações) e um elenco de atores reconhecidos pela sua sensibilidade artística.

As vítimas em primeiro plano

Segundo Markl, quem assistiu ao primeiro episódio percebeu rapidamente que as vítimas não foram esquecidas nem desvalorizadas. O episódio terminou mesmo com a divulgação do contacto da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, reforçando o enquadramento social e a responsabilidade do projeto.

“Percebo: o tema é delicado, os receios são legítimos. Mas o caso tem pano para mangas para uma boa e útil série de ficção. Disparar primeiro e só perceber depois se a bala foi ou não bem gasta não me parece boa política”, concluiu o humorista.

Debate aberto

A polémica em torno de O Arquiteto mostra como temas sensíveis continuam a dividir opiniões e a gerar reações extremas. Ao mesmo tempo, abre espaço para discutir a forma como a ficção pode revisitar episódios marcantes da história recente portuguesa, sem cair em simplificações ou em discursos perigosos.

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A pressão invisível do sistema de saúde

Depois do sucesso da primeira temporada, Malpractice regressa com novos dilemas éticos e histórias intensas, trazendo novamente para o ecrã o peso insuportável que os profissionais de saúde enfrentam no NHS britânico. Criada por Grace Ofori-Attah, ex-médica do próprio sistema, a série oferece uma visão crua e realista sobre uma profissão que vive constantemente no limite.

A estreia da segunda temporada está marcada para 29 de setembro, às 22h10, em exclusivo no TVCine Emotion e no TVCine+.

Um novo protagonista em apuros

Se na primeira temporada acompanhámos a Dra. Lucinda Edwards, agora é a vez do público mergulhar no turbilhão emocional do Dr. James Ford, interpretado por Tom Hughes. Psiquiatra de profissão, Ford vê-se numa noite crucial obrigado a tomar uma decisão impossível: dividir-se entre uma mulher grávida com historial de dependência, que precisa de internamento compulsivo, e uma jovem mãe em estado de psicose pós-parto.

A escolha que faz desencadeia consequências devastadoras, colocando-o sob investigação da Dra. Norma Callahan(Helen Behan) e do Dr. George Adjei (Jordan Kouamé), já familiares aos fãs da primeira temporada.

Entre thriller policial e drama médico

À semelhança da sua estreia, Malpractice continua a cruzar o ritmo intenso de um thriller policial com o drama humano dos bastidores hospitalares. Ao longo de cinco episódios, o espectador é confrontado com as falhas de um sistema à beira da rutura e com a linha ténue que separa a dedicação médica da exaustão e da culpa.

Será Ford apenas uma vítima de circunstâncias impossíveis, ou há algo mais por detrás das suas decisões?

Uma série que mexe com quem vê

Com uma abordagem direta e emocional, Malpractice volta a colocar no centro do debate questões que ecoam também fora do ecrã: até onde pode ir a responsabilidade individual quando o sistema em si já não consegue dar respostas?

Prepare-se para uma temporada intensa, que promete voltar a prender os espectadores todas as segundas-feiras, a partir de 29 de setembro.

Morreu Luís Alberto: Um dos Grandes Senhores do Teatro, Cinema e Televisão Portugueses

Um percurso que começou por acaso e se tornou destino

O teatro português perdeu esta sexta-feira, 26 de setembro, uma das suas figuras mais marcantes: o ator Luís Alberto, que morreu aos 91 anos. A notícia foi confirmada pela Casa do Artista, que destacou o seu legado e a forma como “a todos marcou pelas inúmeras interpretações no teatro, na televisão e no cinema nacional”.

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Curiosamente, Luís Alberto descobriu a representação por acaso, a convite de Varela Silva. Mas o acaso rapidamente se transformou em vocação. Foi no Teatro Nacional, sob a orientação de Amélia Rey Colaço, que deu os primeiros passos, antes mesmo de ingressar no Conservatório Nacional.

Dos palcos às distinções

A sua estreia aconteceu em 1962, com a peça O Morgado de Fafe. Seguiram-se trabalhos que se tornaram referências da cena teatral portuguesa, como Desperta e Canta de Clifford Odets, Todos Eram Meus Filhos de Arthur Miller, O Tempo e a Ira de John Osborne ou O Render dos Heróis de José Cardoso Pires.

Passou por companhias como o Teatro Estúdio de Lisboa, Os Bonecreiros, a Companhia de Teatro de Almada, além das dirigidas por Raul Solnado e Vasco Morgado. Em 1975, foi um dos fundadores do Teatro da Proposta, ao lado de Fernando Gusmão e Augusto Sobral.

O reconhecimento não tardou: em 2003, venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator de Teatro pela peça Copenhaga, um dos grandes marcos da sua carreira.

Uma presença constante na televisão

Luís Alberto deixou igualmente uma marca profunda na televisão. Estreou-se em 1965, com Os Apaixonados, de Goldoni, e a partir daí tornou-se presença regular em séries e novelas que marcaram gerações. Entre os muitos títulos destacam-se Zé Gato (1979), Retalhos da Vida de um Médico (1980), Duarte & Companhia (1985), Cinzas (1992), Sozinhos em Casa(1993), Camilo & Filho Lda. (1995), Jardins Proibidos (2000 e 2014), Inspector Max (2004), Conta-me Como Foi(2007), Laços de Sangue (2010), Louco Amor (2012), Os Filhos do Rock (2013), Teorias da Conspiração (2019) e mais recentemente Sangue Oculto (2022).

No grande ecrã

Também o cinema contou com o talento de Luís Alberto. A sua estreia foi em 1962, em Dom Roberto, seguindo-se participações em filmes como As Ruínas no Interior (1976), A Santa Aliança (1978), A Fuga (1978), Verde por Fora, Vermelho por Dentro (1980), Longe da Vista (1998) ou A Bomba (2002).

O adeus a um intérprete maior

Mais de seis décadas de carreira, um legado que atravessou três grandes frentes — teatro, televisão e cinema — e uma capacidade rara de marcar cada papel que interpretava. Luís Alberto parte, mas deixa inscrito o seu nome na história da cultura portuguesa como um dos grandes intérpretes da sua geração.

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