Keanu Reeves e Alex Winter trocam guitarras por Beckett em “Waiting for Godot” 🎭

De Bill & Ted ao palco da Broadway

Quem se lembra de “Bill & Ted’s Excellent Adventure” (1989) dificilmente imaginaria que, décadas depois, os mesmos protagonistas estariam lado a lado a dar vida a uma das obras mais enigmáticas do teatro moderno. Pois bem: Keanu Reeves e Alex Winter voltaram a juntar-se, desta vez não numa viagem no tempo, mas na peça “Waiting for Godot”, de Samuel 

Beckett.

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A estreia em pré-apresentações aconteceu a 13 de Setembro no Hudson Theater, em Nova Iorque, e marca um momento inédito na carreira de Reeves: é a sua primeira incursão na Broadway.

Um reencontro improvável

A ideia nasceu há cerca de três anos e meio, quando Reeves, num quarto de hotel, pensou em projetos que poderia partilhar novamente com Winter. A resposta surgiu como um relâmpago: “Waiting for Godot”.

A proposta encontrou eco no encenador Jamie Lloyd, que rapidamente abraçou o desafio de levar esta dupla icónica para o universo surrealista de Beckett.

Estragon e Vladimir em versão 2025

Na peça, Reeves interpreta Estragon e Winter dá corpo a Vladimir, duas figuras que esperam interminavelmente por alguém que talvez nunca apareça. Para Winter, que já tinha experiência na Broadway, o regresso ao palco é familiar. Para Reeves, é uma novidade carregada de emoções: “terror, ansiedade, esperança”, confessou, não resistindo a brincar com a sua inexperiência teatral.

Mais de 30 anos depois da estreia de Bill & Ted, os dois abordam agora Beckett com a maturidade de quem viveu altos e baixos, sucessos e perdas. “O texto é muito mais pessoal agora”, disse Winter. “A peça é sobre fugir da dor, distraindo-nos constantemente do presente imediato.”

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Uma temporada limitada

A produção de “Waiting for Godot” vai decorrer até 4 de Janeiro de 2026, oferecendo ao público nova-iorquino a oportunidade de assistir a uma leitura contemporânea de um dos maiores clássicos do teatro do século XX — e, claro, ao reencontro de duas lendas que marcaram gerações no cinema.

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A portuguesa no centro da nova versão do clássico

A Sony acaba de lançar o primeiro trailer de “Anaconda”, e há um motivo especial para os portugueses ficarem atentos: Daniela Melchior integra o elenco principal desta reinterpretação do clássico de 1997. A atriz, que já brilhou em The Suicide Squad e Velocidade Furiosa 10, junta-se agora a Paul Rudd e Jack Black numa mistura inesperada de terror e comédia.

Realizado por Tom Gormican (The Unbearable Weight of Massive Talent), que também assina o argumento com Kevin Etten, este novo Anaconda não é um remake direto do original. Em vez disso, apresenta-se como uma história mais irreverente: um grupo de amigos em plena crise de meia-idade decide recriar o filme favorito da juventude… até que a viagem à selva rapidamente se transforma numa luta real pela sobrevivência.

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Daniela Melchior, de Hollywood para a selva

Ainda não se conhecem muitos detalhes sobre a personagem de Daniela Melchior, mas o trailer deixa antever que terá um papel de destaque na narrativa. Ao lado de Rudd (Griff), um ator secundário habituado a papéis de fundo, e Black (Doug), um videógrafo de casamentos, Melchior promete trazer intensidade e energia ao grupo que se vê encurralado entre risos, nostalgia e uma cobra mortal.

O elenco conta também com Thandiwe Newton e Steve Zahn, mas é inevitável que para o público português o foco esteja em Melchior, que continua a afirmar-se como um dos nomes lusos mais sólidos em Hollywood.


Um Natal diferente no cinema

O filme tem estreia marcada para o Natal de 2025, uma data invulgar para lançamentos de terror, mas que sublinha a mistura de géneros que o projeto quer explorar. Como referiu Paul Rudd na apresentação: “Vão rir, vão assustar-se e, se calhar, até vão querer aplaudir com os vossos amigos”.

Produzido por Brad Fuller e Andrew Form através da Fully Formed Entertainment, “Anaconda” promete ser tanto uma homenagem ao clássico de 1997 como uma sátira às convenções do género.

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O legado do original e a aposta no futuro

O primeiro Anaconda, protagonizado por Jennifer Lopez, Ice Cube e Jon Voight, tornou-se um clássico de culto, famoso pelo suspense exagerado e pela criatura digital que aterrorizou plateias nos anos 90. Agora, quase três décadas depois, Daniela Melchior tem a oportunidade de inscrever o seu nome no legado da saga, levando o talento português para o centro de uma das produções mais inusitadas de 2025.

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Apple TV+ aposta forte no seu drama estrela

A Apple TV+ decidiu não esperar para ver. Antes mesmo de a 4.ª temporada estrear — marcada para quarta-feira, 17 de Setembro — o serviço de streaming anunciou oficialmente que “The Morning Show” terá uma 5.ª temporada. A decisão reforça a confiança da plataforma na série protagonizada por Jennifer Aniston e Reese Witherspoon, um dos títulos mais populares e comentados do catálogo desde a estreia em 2019.

Segundo Matt Cherniss, responsável pela programação da Apple TV+, a produção tem sido “um destaque desde o primeiro momento” e conseguiu não só entreter como também ressoar junto de audiências em todo o mundo.

O que esperar da 4.ª temporada

A nova temporada situa-se quase dois anos após os eventos da terceira. Com a fusão entre a UBA e a NBN concluída, a redação enfrenta agora novos dilemas: responsabilidades acrescidas, motivos ocultos e o desafio de perseguir a verdade numa América cada vez mais polarizada.

O elenco ganha sangue novo com nomes de peso:

  • Marion Cotillard e Jeremy Irons, ambos vencedores de Óscar, juntam-se ao projeto;
  • Boyd Holbrook, que interpreta um podcaster à la Joe Rogan;
  • Aaron Pierre e William Jackson Harper, que trazem novas dinâmicas à redação.

Entre os veteranos, regressam Billy Crudup, Mark Duplass, Nestor Carbonell, Karen Pittman, Greta Lee, Nicole Beharie e Jon Hamm.

Aniston continua a interpretar Alex Levy, agora a partir de uma nova posição de poder, enquanto Witherspoon regressa como Bradley Jackson, que lida com as consequências de ter protegido o irmão após os eventos de 6 de Janeiro em Washington.

Intriga, família e poder nos bastidores da TV

Tal como nas temporadas anteriores, os bastidores do jornalismo televisivo servem de palco para temas que misturam política, escândalos mediáticos e dilemas pessoais. Entre furos jornalísticos, novos romances e tensões familiares, “The Morning Show” mantém a fórmula que conquistou público e crítica.

A showrunner Charlotte Stoudt regressa para liderar a produção, que continua a contar com a realização de Mimi Ledere com a dupla Aniston e Witherspoon também no papel de produtoras executivas.

Conclusão: confiança total no futuro

Com a 4.ª temporada prestes a estrear e a 5.ª já confirmada, a Apple TV+ mostra que vê em “The Morning Show” não apenas uma série de sucesso, mas uma das suas grandes bandeiras na guerra do streaming. Para os fãs, fica a certeza: ainda há muito drama, segredos e reviravoltas para acompanhar ao pequeno-almoço.

“Black Rabbit”: Jason Bateman e Jude Law brilham em drama sombrio da Netflix 🐇🎭

Dois irmãos, uma espiral de caos

A Netflix prepara-se para lançar no dia 18 de Setembro a sua mais recente série original: “Black Rabbit”, um thriller em oito episódios que promete mergulhar os espectadores no coração obscuro de Nova Iorque. O grande chamariz? A dupla improvável mas explosiva formada por Jude Law e Jason Bateman, que dão vida a dois irmãos tão inseparáveis quanto autodestrutivos.

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Law interpreta Jake Friedkin, dono de um restaurante de quatro andares que é ao mesmo tempo espaço exclusivo de celebridades e laboratório de ambições desmedidas. Já Bateman é Vince, o irmão perdido entre vícios, dívidas e esquemas de sobrevivência, que regressa para arrastar Jake de volta a um passado de sombras. Entre eles, uma relação marcada pela lealdade e pela frustração, pelo afeto e pelo rancor — um laço que os salva e destrói em simultâneo.

Entre clubes de luxo e becos perigosos

“Black Rabbit” é mais do que um drama familiar: é também um retrato da vida noturna nova-iorquina, da pressão dos negócios e da violência escondida nas esquinas da cidade. A série equilibra intriga criminal, segredos familiares e dilemas morais, com passagens que evocam desde o realismo urbano de Michael Mann até a energia frenética de Mississippi Grind.

Pelo caminho, desfilam personagens secundárias de peso: a enigmática bartender Anna (Abbey Lee), o temível agiota Mancuso (Troy Kotsur, vencedor de um Óscar), e um conjunto de figuras tão carismáticas quanto perigosas. A presença de realizadores como Justin Kurzel e Laura Linney nos episódios finais assegura que a tensão nunca abranda.

Um par improvável que funciona

O que realmente faz de “Black Rabbit” algo especial é a química entre Law e Bateman. Num instante, os dois passam de cúmplices divertidos a inimigos amargos — e vice-versa. São olhares, tiques e silêncios que revelam uma vida inteira partilhada. A dinâmica lembra um Newton’s cradle humano: cada choque entre os irmãos desencadeia novas ondas de ação e conflito.

Estilo, música e feridas abertas

Visualmente, a série alterna entre cores desbotadas e sequências em preto e branco, transportando o espectador tanto para a nostalgia do passado como para a crueza do presente. A banda sonora, com Interpol e Fontaines D.C., adiciona camadas de urgência e melancolia.

No fundo, porém, “Black Rabbit” fala sobre ambição, vício e a impossibilidade de escapar à família. É uma história que questiona: seremos definidos pelas escolhas que fazemos ou pelas coisas de que fugimos?

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Conclusão: uma queda inevitável

Com diálogos afiados, um elenco de luxo e uma realização que nunca perde o ritmo, “Black Rabbit” surge como uma das apostas televisivas mais intensas do ano. Preparem-se para mergulhar na toca do coelho e descobrir que, por vezes, os maiores inimigos estão à mesa connosco.

“Wednesday” regressa em força e luta pela coroa no Top da Netflix 🎬👑

Um combate histórico, uma série em ascensão e um fenómeno inesperado

A semana de 8 a 14 de Setembro foi de tudo menos aborrecida no catálogo da Netflix. O grande destaque foi o combate Canelo vs. Crawford, que conquistou o primeiro lugar no Top 10 de TV em inglês com uns impressionantes 17,7 milhões de visualizações. Mas logo atrás, a família Addams voltou a mostrar que continua a dar cartas: a segunda temporada de “Wednesday” somou mais 15 milhões de visualizações, entrando oficialmente para a lista das séries mais populares de sempre da plataforma.

Se já não bastasse o sucesso da estreia em 2022, que colocou a 1.ª temporada de Wednesday no trono absoluto, agora a 2.ª temporada surge no 10.º lugar da lista histórica — o que significa que a Netflix tem a sua própria Addams a dominar tanto o presente como o passado do streaming.

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A ascensão de “Wednesday” – mas com nuances

Com a estreia da parte 2 da nova temporada, a série conseguiu finalmente entrar no top histórico da Netflix, ultrapassando os 95 milhões de visualizações acumuladas. Ainda assim, há um dado curioso: ao contrário do que muitos esperavam, a adesão não tem sido tão explosiva quanto na temporada inaugural. No meu micro grupo de fãs da série, a divisão do segunda season em 2 partes foi um dos motivos, sendo que a maioria esperou pelos episódios do dia 3 de Outubro. Todavia o fenómeno mantém-se forte, mas tudo indica que “Wednesday” não conseguirá destronar a sua própria primeira temporada.

Mesmo assim, o feito é notável. Raramente uma série consegue ocupar dois lugares numa lista tão disputada — e Jenna Ortega continua a cimentar-se como um dos maiores fenómenos globais da atualidade.

O resto da tabela televisiva

Depois do combate e da adolescente gótica favorita do mundo, o pódio fechou com “Beauty in Black” (2.ª temporada), que conquistou 8,7 milhões de visualizações. Logo a seguir, veio “My Life with the Walter Boys” (2.ª temporada), com 5,2 milhões.

O cinema também brilhou – e com um fenómeno inesperado

No lado dos filmes, a liderança continua a ser de “Kpop Demon Hunters”, que já se tornou um caso de estudo dentro da Netflix. O filme acrescentou mais 22,6 milhões de visualizações nesta semana, mantendo uma regularidade impressionante ao longo de mais de mês e meio. A versão sing-along, somada à original, tem ajudado a impulsionar os números, mas a verdade é que a Netflix nunca tinha visto nada parecido.

Em segundo lugar no cinema surge “The Wrong Paris”, com 12,8 milhões, seguido de “Unknown Number: The High School Catfish”, com 11,7 milhões. E, no campo documental, quem surpreendeu foi Charlie Sheen, que, com o revelador aka Charlie Sheen, conseguiu 9,7 milhões de visualizações.

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Conclusão: Addams, boxe e K-pop

Enquanto o boxe continua a dar provas de que há futuro para eventos desportivos em direto no streaming, a série “Wednesday” reafirma o seu estatuto de fenómeno cultural. Pode não superar a temporada anterior, mas já garantiu lugar na história da Netflix. E, do outro lado do ringue, os caçadores de demónios K-pop continuam a bater recordes semana após semana, transformando-se no maior enigma do cinema em streaming de 2025.

Óscares 2026: Espanha Escolhe Sirât, de Oliver Laxe, Como Candidato a Melhor Filme Internacional

De Cannes a Hollywood

A Academia de Cinema de Espanha anunciou que Sirât, de Oliver Laxe, será o filme que representará o país na corrida ao Óscar de Melhor Filme Internacional na 98.ª edição dos prémios da Academia. A escolha recaiu sobre o vencedor do Prémio do Júri em Cannes 2025, impondo-se a Romería, de Carla Simón, e Sorda, de Eva Libertad, que também integravam a shortlist.

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Uma busca no meio da noite eterna

O filme acompanha um homem (Sergi López) e o seu filho (Bruno Núñez Arjona), que viajam até às montanhas do sul de Marrocos à procura de Mar, filha e irmã desaparecida meses antes durante uma rave. Munidos de fotografias e mergulhados em noites infindáveis de música eletrónica, pai e filho entram num mundo de liberdade desconcertante. O rasto leva-os até um grupo de ravers que se dirige ao deserto, em busca de uma última festa — e da esperança de reencontrar a jovem perdida.

No elenco estão ainda Richard Bellamy, Stefania Gadda e Joshua Liam Henderson, ao lado de Sergi López, veterano do cinema europeu, e do jovem Bruno Núñez Arjona.

Uma produção internacional com ADN espanhol

Sirât é uma produção original da Movistar Plus+, em colaboração com Filmes da Ermida, El Deseo, Uri Films e 4a4 Productions. A distribuição em Espanha é da Bteam Pictures, enquanto as vendas internacionais estão a cargo da The Match Factory. Nos Estados Unidos, a estreia ficará a cargo da Neon.

O peso da escolha

O anúncio foi feito pelo cineasta Pablo Berger (Robot Dreams, nomeado ao Óscar em 2024), acompanhado pelo presidente da Academia Espanhola, Fernando Méndez-Leite. A decisão sucede à candidatura do ano passado, Saturn Return, de Isaki Lacuesta e Pol Rodríguez, que não chegou à shortlist.

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Com o impacto já conquistado em Cannes e a próxima exibição no Festival de San Sebastián, Sirât chega à temporada de prémios com forte visibilidade internacional. A questão agora é se conseguirá o feito histórico de voltar a colocar o cinema espanhol entre os nomeados aos Óscares.

Stephen Colbert Brinca com a Falta de Emmys de Trump Após Primeira Vitória de The Late Show

Uma estreia tardia, mas saborosa

Depois de anos de nomeações, The Late Show With Stephen Colbert conquistou finalmente o Emmy de Melhor Talk Show na cerimónia de 2025, superando rivais como Jimmy Kimmel Live! e The Daily Show. Para Colbert, a vitória foi não só um motivo de celebração, como também uma oportunidade para voltar a provocar o seu velho adversário: Donald Trump.

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No primeiro programa após a cerimónia, Colbert exibiu a estatueta dourada perante o público com ironia: “Devíamos ter sido cancelados há anos.” A piada foi uma referência direta ao anúncio da CBS, feito em julho, de que The Late Showterminará em maio de 2026.

Uma equipa de 200 pessoas atrás das câmaras

O apresentador aproveitou o momento para agradecer à sua vasta equipa, sublinhando o papel dos argumentistas, técnicos de palco, editores, músicos e até estagiários. “Este prémio pertence às 200 pessoas que fazem este programa todos os dias. Mas vou ficar com ele”, brincou.

Numa nota mais mordaz, Colbert avisou que “se alguém tocar no Emmy, enfio-lhe as asas pelos olhos adentro”, arrancando gargalhadas da plateia.

A piada inevitável a Trump

O momento mais comentado chegou no final do seu monólogo, quando Colbert atirou: “Falando em Emmys… Donald Trump não tem nenhum.” A alfinetada deu continuidade a uma rivalidade de longa data.

O atual presidente dos EUA, recorde-se, já tinha gozado com o cancelamento do programa, escrevendo na rede Truth Social: “Adoro que o Colbert tenha sido despedido. O seu talento era ainda menor do que as audiências.” Trump aproveitou ainda para atacar outros apresentadores noturnos, elogiando Greg Gutfeld e criticando Jimmy Kimmel e Jimmy Fallon.

Apesar da provocação de Colbert, Trump não saiu totalmente em branco nos Emmys: The Apprentice foi nomeado em 2004 e 2005 para Melhor Programa de Competição, mas nunca venceu.

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Uma vitória com sabor especial

Para Colbert e a equipa de The Late Show, a conquista do primeiro Emmy chega numa altura agridoce: às portas do fim do programa, mas com a consagração que há muito lhes escapava. E, claro, com material fresco para mais uma piada à custa de Trump.

Other Mommy: Novo Filme de Terror Produzido por James Wan Adiado para Outubro de 2026

Universal troca a primavera pelo Halloween

A Universal Pictures anunciou que Other Mommy, o novo filme de terror da Atomic Monster (produtora de James Wan), vai estrear mais tarde do que o previsto. Inicialmente agendado para 8 de maio de 2026, o filme chega agora às salas a 9 de outubro de 2026, em plena temporada de Halloween, competindo diretamente com The Legend of Aang: The Last Airbender, da Paramount.

Baseado em Josh Malerman, autor de Bird Box

Inspirado no romance Incidents Around the House, de Josh Malerman (Bird Box), Other Mommy promete mergulhar o público numa história sobrenatural inquietante. A narrativa acompanha uma jovem rapariga cuja família e casa começam a ser assombradas por uma entidade maligna que quer instalar-se… mas antes precisa de convencer a menina a deixá-la entrar.

Um elenco de luxo no coração do terror

O filme conta com Jessica Chastain, vencedora de Óscar e já veterana no género após It: Capítulo Dois, ao lado de Jay Duplass (Transparent), Arabella Olivia Clark (Springsteen: Deliver Me From Nowhere) e Dichen Lachman(Severance).

Na realização está Rob Savage, responsável por Host e The Boogeyman, enquanto o argumento foi escrito por Nathan Elston, vencedor do WGA Award por Succession.

James Wan na produção

Other Mommy junta forças da Atomic Monster e da Blumhouse, em parceria com a Spin a Black Yarn e a Universal Pictures. James Wan, criador de SawInsidious e The Conjuring, assina a produção ao lado de Michael Clear, Judson Scott e Macdara Kelleher. Entre os produtores executivos estão o próprio Savage, Malerman e Ryan Lewis.

Uma aposta forte no terror

A Universal continua a reforçar a sua aposta no género, com um calendário recheado. Antes de Other Mommy, o estúdio lança ainda este ano títulos como Him (da Monkeypaw, com Marlon Wayans), Black Phone 2 (17 de outubro), Wicked: For Good (21 de novembro) e Five Nights at Freddy’s 2 (5 de dezembro).

Com estreia marcada para outubro de 2026, Other Mommy posiciona-se como a grande aposta de terror para a próxima temporada de Halloween — e com James Wan na produção, as expectativas estão no topo.

Óscares 2026: Colômbia Escolhe A Poet Como Candidato a Melhor Filme Internacional

Do júri de Cannes à corrida a Hollywood

A Colômbia anunciou oficialmente que A Poet, de Simón Mesa Soto, será o filme representante do país na corrida ao Óscar de Melhor Filme Internacional em 2026. A obra estreou mundialmente no Festival de Cannes deste ano, onde conquistou o Prémio do Júri na secção Un Certain Regard, e já passou também pelo Festival de Toronto (TIFF).

ver também: Woody Allen em Outubro: Canal Cinemundo Faz-lhe Uma Retrospetiva à Medida

Trata-se da segunda longa-metragem de Mesa Soto, que já se começa a afirmar como uma das vozes mais singulares do novo cinema colombiano.

Uma história de fracasso, redenção e literatura

No centro da narrativa está Óscar, interpretado pelo estreante Ubeimar Rio, um escritor falhado e desempregado que vive com a família em Medellín. Entregue ao álcool e ao desencanto, vagueia pelas ruas da cidade lamentando o estado da literatura no seu país. A sua vida ganha, no entanto, um novo propósito quando lhe é oferecida a oportunidade de orientar uma jovem estudante — um gesto que pode significar a sua redenção.

O elenco conta ainda com Rebeca Andrade, Guillermo Cardona, Humberto Restrepo, Alisson Correa e Margarita Soto.

Reconhecimento dentro e fora da Colômbia

“A receção do público colombiano foi comovente. Muitos identificaram-se com o nosso poeta, e isso foi o que mais nos emocionou. Agora, saber que vamos representar a Colômbia no caminho até aos Óscares é uma honra enorme”, afirmou o realizador Simón Mesa Soto.

Nos Estados Unidos, os direitos de distribuição foram adquiridos pela 1-2 Special, que planeia uma estreia em sala.

O histórico da Colômbia nos Óscares

A presença da Colômbia na corrida ao Óscar tem sido esporádica, mas marcante. Em 2015, o país conseguiu pela primeira vez uma nomeação com O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra. Mais tarde, em 2018, Pássaros de Verão, de Cristina Gallego e Guerra, chegou a integrar a shortlist.

Com A Poet, a Colômbia volta a apostar num cinema autoral e poético, que tem vindo a conquistar a crítica internacional.

O calendário dos prémios

O prazo de submissões aos Óscares termina a 1 de outubro. A shortlist de 15 filmes será revelada a 16 de dezembro, enquanto as nomeações oficiais para a 98.ª edição dos prémios da Academia serão anunciadas a 22 de janeiro de 2026.


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A Poet

 Como Candidato a Melhor Filme Internacional

Do júri de Cannes à corrida a Hollywood

A Colômbia anunciou oficialmente que A Poet, de Simón Mesa Soto, será o filme representante do país na corrida ao Óscar de Melhor Filme Internacional em 2026. A obra estreou mundialmente no Festival de Cannes deste ano, onde conquistou o Prémio do Júri na secção Un Certain Regard, e já passou também pelo Festival de Toronto (TIFF).

Trata-se da segunda longa-metragem de Mesa Soto, que já se começa a afirmar como uma das vozes mais singulares do novo cinema colombiano.

Uma história de fracasso, redenção e literatura

No centro da narrativa está Óscar, interpretado pelo estreante Ubeimar Rio, um escritor falhado e desempregado que vive com a família em Medellín. Entregue ao álcool e ao desencanto, vagueia pelas ruas da cidade lamentando o estado da literatura no seu país. A sua vida ganha, no entanto, um novo propósito quando lhe é oferecida a oportunidade de orientar uma jovem estudante — um gesto que pode significar a sua redenção.

O elenco conta ainda com Rebeca Andrade, Guillermo Cardona, Humberto Restrepo, Alisson Correa e Margarita Soto.

Reconhecimento dentro e fora da Colômbia

“A receção do público colombiano foi comovente. Muitos identificaram-se com o nosso poeta, e isso foi o que mais nos emocionou. Agora, saber que vamos representar a Colômbia no caminho até aos Óscares é uma honra enorme”, afirmou o realizador Simón Mesa Soto.

Nos Estados Unidos, os direitos de distribuição foram adquiridos pela 1-2 Special, que planeia uma estreia em sala.

O histórico da Colômbia nos Óscares

A presença da Colômbia na corrida ao Óscar tem sido esporádica, mas marcante. Em 2015, o país conseguiu pela primeira vez uma nomeação com O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra. Mais tarde, em 2018, Pássaros de Verão, de Cristina Gallego e Guerra, chegou a integrar a shortlist.

Com A Poet, a Colômbia volta a apostar num cinema autoral e poético, que tem vindo a conquistar a crítica internacional.

O calendário dos prémios

O prazo de submissões aos Óscares termina a 1 de outubro. A shortlist de 15 filmes será revelada a 16 de dezembro, enquanto as nomeações oficiais para a 98.ª edição dos prémios da Academia serão anunciadas a 22 de janeiro de 2026.

ver também: Ricky Stanicky: John Cena e Zac Efron em Comédia Caótica Que Chega ao TVCine

Ricky Stanicky: John Cena e Zac Efron em Comédia Caótica Que Chega ao TVCine

O amigo imaginário que ganhou vida

Durante anos, três amigos de infância culparam um certo Ricky Stanicky por todas as asneiras que cometeram. O detalhe? Ricky não existia. Era apenas uma desculpa conveniente, usada como álibi para escapar a compromissos e responsabilidades. Mas o que acontece quando a mentira ameaça vir ao de cima e é preciso transformar o amigo imaginário em alguém real?

ver também :Woody Allen em Outubro: Canal Cinemundo Faz-lhe Uma Retrospetiva à Medida

É este o ponto de partida de Ricky Stanicky, a nova comédia de Peter Farrelly, que estreia no TVCine Top a 19 de setembro, às 21h30 (também disponível no TVCine+).

John Cena a roubar a cena

No filme, Dean (Zac Efron), JT (Andrew Santino) e Wes (Jermaine Fowler) decidem contratar um ator excêntrico, “Rock Hard” Rod (John Cena), para interpretar o inexistente Ricky Stanicky. O problema é que Rod leva o papel demasiado a sério, embarcando num espetáculo de exageros que rapidamente foge ao controlo.

Com John Cena no seu registo mais disparatado e Zac Efron a liderar o trio de amigos trapalhões, a comédia promete momentos de puro caos e gargalhadas inesperadas.

O regresso de Peter Farrelly à comédia desbragada

Realizado por Peter Farrelly, conhecido por clássicos como Doidos à SoltaDoidos por Mary e Ela, Eu e o Outro, mas também vencedor de Óscar com Green Book – Um Guia Para a Vida, o filme recupera o espírito irreverente das comédias dos anos 90 e 2000, combinando humor físico, diálogos rápidos e personagens ridiculamente carismáticas.

Amizade, mentiras e consequências

Para além do humor, Ricky Stanicky é também uma reflexão divertida sobre amizade, cumplicidade e o preço das mentiras que contamos a nós próprios e aos outros. Afinal, quando se inventa um “melhor amigo” durante demasiado tempo, o risco é que ele acabe mesmo por ganhar vida própria — e atrapalhar tudo.

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Prepare-se: na noite de sexta-feira, 19 de setembro, às 21h30, o caos tem nome e está em estreia no TVCine Top.

Woody Allen em Outubro: Canal Cinemundo Faz-lhe Uma Retrospetiva à Medida

Durante o mês de outubro, as noites de terça-feira no Canal Cinemundo vão ter sotaque nova-iorquino e aroma europeu. O canal elegeu Woody Allen como estrela do mês, preparando um ciclo com sete filmes que percorrem várias fases da sua carreira, desde as comédias disparatadas às intrigas sombrias, passando pelas histórias românticas que filmou em cidades como Londres, Barcelona e Roma.

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É um programa que convida à (re)descoberta de um realizador que, com mais de 50 títulos no currículo, continua a ser uma das vozes mais singulares da sétima arte — e também uma das mais controversas fora dela. Mas aqui o que interessa é a obra, e é nela que a programação do Cinemundo se concentra.

Do crime ao riso, passando pelo romance

O ciclo arranca a 7 de outubro com “Vigaristas de Bairro”, uma comédia sobre pequenos ladrões que tropeçam na fortuna ao tentar assaltar um banco. Ainda na mesma noite, surge “Hollywood Ending”, sátira deliciosa onde um cineasta em decadência tenta realizar um grande projeto… enquanto sofre de cegueira psicossomática. Uma piada perfeita sobre a própria indústria que tantas vezes idolatramos.

Na semana seguinte, a 14 de outubro, o tom muda drasticamente com “Match Point”, talvez o filme mais celebrado de Allen no século XXI. Um thriller elegante, rodado em Londres, onde Scarlett Johansson e Jonathan Rhys Meyers protagonizam uma história de paixão, ambição e destino — um regresso do realizador à sua veia mais sombria. Logo depois, o canal propõe “Scoop”, mistura de romance e mistério com Hugh Jackman e Johansson, num registo mais leve e divertido.

O dia 21 de outubro é dedicado à Península Ibérica: primeiro com “Vicky Cristina Barcelona”, explosão de desejos e encontros que deu a Penélope Cruz o Óscar de Melhor Atriz Secundária; depois com “O Sonho de Cassandra”, outro mergulho em tons trágicos, com Ewan McGregor e Colin Farrell como irmãos apanhados num dilema moral que os conduz ao abismo.

O ciclo encerra a 28 de outubro em clima italiano com “Para Roma com Amor”, mosaico de histórias que mistura turistas, artistas e cidadãos romanos em situações improváveis, sempre com aquele humor peculiar de Allen, capaz de encontrar absurdo e poesia nas esquinas de qualquer cidade.

Uma viagem pelas cidades de Allen

Se Nova Iorque foi sempre a sua musa original, a programação escolhida pelo Cinemundo mostra bem como Woody Allen se deixou seduzir pela Europa nos anos 2000. Londres, Barcelona e Roma são filmadas como protagonistas de narrativas que cruzam o crime, a paixão e o ridículo da vida moderna. Ao lado das comédias mais ligeiras, os thrillers mais pesados revelam outra faceta do realizador: a de moralista cínico, interessado em como o acaso e a ambição moldam destinos.

Um realizador que não deixa ninguém indiferente

É impossível falar de Woody Allen sem reconhecer que a sua figura pública foi marcada, nos últimos anos, por polémicas fora do ecrã. Ainda assim, para muitos espectadores, a sua obra mantém-se como um retrato singular das neuroses urbanas, dos labirintos do coração e das ironias do destino. É precisamente essa obra que o Canal Cinemundo traz de volta às televisões, numa retrospetiva que abrange três décadas de criatividade.

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Quando ver

O ciclo Woody Allen – Estrela do Mês decorre de 7 a 28 de outubro, sempre às terças-feiras, a partir das 21h00, no Canal Cinemundo. Sete filmes, sete oportunidades de revisitar um dos cineastas mais prolíficos e provocadores do cinema contemporâneo