Jason Bourne Pode Estar de Volta: Matt Damon e Edward Berger Alimentam Rumores de Reboot Explosivo 🔥🎥


A saga de um espião que não morre

Já lá vão mais de 20 anos desde que Matt Damon encarnou pela primeira vez Jason Bourne, o assassino amnésico que redefiniu o cinema de ação moderno. A franquia, baseada nos livros de Robert Ludlum, arrecadou mais de 1,6 mil milhões de dólares em bilheteira mundial, mas desde Jason Bourne (2016) que o futuro da saga tem sido incerto.

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Agora, os rumores reacenderam-se: Edward Berger, realizador de All Quiet on the Western Front (Óscar de Melhor Filme Internacional em 2023), confirmou estar em negociações para desenvolver um novo capítulo da história.

As palavras do realizador

Em entrevista à The Hollywood Reporter, Berger deixou claro que só avançará com o projeto se sentir que há algo de novo a acrescentar:

“Estou disponível para desenvolver um filme Bourne, e farei isso se o Matt também quiser. Será necessário sentirmos que estamos a adicionar algo realmente novo aos grandes filmes Bourne que já existem. Caso contrário, não faz sentido.”

O realizador destacou ainda que adoraria fazer um blockbuster divertido e envolvente, mas que não quer repetir fórmulas gastas.

Damon abre a porta ao regresso

O próprio Matt Damon já tinha elogiado Berger em fevereiro de 2024, quando foi questionado sobre o futuro da saga:

“Há um grande realizador chamado Edward Berger. All Quiet on the Western Front é um filme fantástico, e ele disse que tinha uma ideia para Bourne. Eu adoraria trabalhar com ele, por isso ele está a desenvolver algo. Estou tão ansioso quanto vocês para ver se acontece.”

Estas declarações deixaram os fãs em pulgas: afinal, Damon nunca fechou totalmente a porta a regressar ao papel que o tornou numa estrela mundial do cinema de ação.

Universal mantém o franchise em mãos

No verão, a NBCUniversal ganhou uma guerra de licitações para manter os direitos sobre o universo Bourne, garantindo assim que qualquer novo filme será produzido pelo estúdio. Esse investimento milionário sugere que a produtora tem planos concretos para relançar a franquia, embora ainda não exista data ou guião confirmado.

Para já, o que há são apenas indícios, mas fortes: direitos renovados, um realizador de prestígio interessado e um protagonista disposto a voltar se o projeto fizer sentido.

O futuro de Jason Bourne

Com ou sem Damon, parece inevitável que Bourne regressará ao grande ecrã. A questão é quando e em que moldes. Será um reboot total? Uma continuação direta com Damon no centro da ação? Ou até um spin-off com novas personagens?

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Seja qual for o caminho, uma coisa é certa: a fasquia está altíssima para um franchise que redefiniu a ação realista e visceral de Hollywood.

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O regresso de Lynne Ramsay

Depois de oito anos afastada da realização de longas-metragens, Lynne Ramsay regressa em grande com Die My Love, filme que promete marcar a temporada de prémios. A realizadora escocesa, conhecida pela intensidade de We Need to Talk About Kevin e You Were Never Really Here, apresenta aqui mais um mergulho profundo na psicologia humana.

O filme estreou em competição oficial no Festival de Cannes, em maio, onde foi imediatamente apontado como um dos favoritos.

Um drama psicológico em Montana

A história passa-se numa zona rural de Montana. Jennifer Lawrence interpreta uma mulher em luta com a maternidade, incapaz de se adaptar ao papel de mãe. Ao seu lado, Robert Pattinson dá vida ao marido, que se revela pouco presente e ainda menos útil perante o colapso da companheira.

A dupla divide o ecrã com nomes de peso como Sissy SpacekNick Nolte e LaKeith Stanfield, compondo um elenco de luxo para um drama psicológico que explora os limites entre depressão pós-parto, psicose e perturbações de personalidade.

Um retrato cru e visceral

Em crítica publicada na Variety, o jornalista Owen Gleiberman destacou uma das cenas mais arrebatadoras do filme, onde Lawrence tem uma quebra emocional ao som de “Mickey”, de Toni Basil:

“Ramsay tem um dom exuberante para encenar esse tipo de colapso barroco ao som de rock ‘n’ roll.”

Mais do que dar respostas clínicas, o filme oferece ao público um retrato intenso e vívido de uma mulher e mãe a sucumbir à pressão, enquanto a realidade começa a fragmentar-se.

Mubi aposta forte após sucesso de The Substance

A distribuição de Die My Love ficou a cargo da Mubi, que adquiriu os direitos de exibição por 24 milhões de dólares, garantindo a estreia na América do Norte e em vários territórios internacionais. O negócio segue a aposta da plataforma no cinema de autor, depois do sucesso alcançado com The Substance, que se transformou numa surpresa da temporada de prémios.

A ligação ao produtor Martin Scorsese, destacada no próprio trailer, reforça ainda mais o peso artístico e mediático da produção.

Estreia marcada para novembro

Com estreia agendada para 7 de novembroDie My Love promete ser um dos grandes títulos do ano, combinando a intensidade de Lynne Ramsay com interpretações de fôlego de Jennifer Lawrence e Robert Pattinson.

O trailer já disponível deixa antever um filme cru, denso e perturbador — daqueles que não nos deixam indiferentes muito depois de sairmos da sala de cinema.

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A polémica que trouxe Emily Brontë de volta às tabelas

Desde que a Warner Bros. lançou o primeiro teaser da nova adaptação de Wuthering Heights (O Monte dos Vendavais), o clássico de Emily Brontë voltou a estar nas bocas do mundo. E não apenas nas conversas — também nas prateleiras: as vendas do romance de 1847 dispararam na Amazon.

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A edição da Wordsworth Classics registou uma subida de 504% em apenas 24 horas, tornando-se o segundo livro de romance gótico mais vendido na plataforma. Já a edição da Penguin Classics, lançada em 2002, viu as suas vendas crescerem 187%, ocupando o 98.º lugar geral de vendas.

O trailer que incendiou as redes

O motivo da súbita procura? O teaser divulgado na passada quarta-feira, que causou controvérsia imediata.

  • Jacob Elordi foi escolhido para interpretar Heathcliff, personagem descrita no livro como de pele escura — uma diferença que gerou acusações de “whitewashing”.
  • Margot Robbie, de 35 anos, foi anunciada como Catherine Earnshaw, apesar de a personagem ser uma adolescente no romance original.
  • O tom do trailer, marcado por olhares lânguidos e uma forte carga erótica, foi apontado por críticos como uma distorção de um enredo que, no livro, se centra em abuso, violência e trauma.

A realizadora Emerald Fennell, vencedora de um Óscar por Promising Young Woman, parece assim preparar uma visão ousada — mas não consensual — da obra-prima de Brontë.

Quando o “efeito Twilight” ressuscitou o clássico

Curiosamente, esta não é a primeira vez que Wuthering Heights conhece uma nova vida graças à cultura pop. Em 2009, o chamado “efeito Twilight” fez as vendas do livro quadruplicarem, depois de ser referido como o favorito da protagonista Bella Swan na saga de vampiros criada por Stephenie Meyer.

A editora Harper Collins aproveitou então o momento e relançou o romance com a tagline “O livro favorito de Bella e Edward”. O resultado? Mais de 34 mil cópias vendidas nesse ano, contra as 8.551 registadas em 2005.

Um clássico incontornável do gótico

O Monte dos Vendavais, a única obra de Emily Brontë, foi inicialmente recebido com críticas frias e comparações desfavoráveis a Jane Eyre, da sua irmã Charlotte. Mas, a partir do século XX, conquistou lugar cativo na literatura mundial, sendo hoje considerado um dos grandes romances góticos de sempre.

O livro já foi adaptado mais de uma dúzia de vezes ao cinema e televisão. A versão de 1939 foi nomeada a sete Óscares, incluindo Melhor Filme, e venceu o de Melhor Fotografia. Perdeu o prémio principal para E Tudo o Vento Levou.

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Agora, com Emerald Fennell ao leme e Elordi e Robbie nos papéis principais, o romance volta a dividir opiniões — mas também a provar que continua a ser impossível de ignorar.

Lady Gaga Entra em “Wednesday” e Lança Novo Single: The Dead Dance 🦇🎶

Uma estrela pop em Nevermore

A espera acabou: Lady Gaga juntou-se oficialmente ao universo sombrio e peculiar de “Wednesday”, a série fenómeno da Netflix inspirada na família Addams. A cantora e atriz dá vida a Rosaline Rotwood, uma antiga professora de Nevermore que chega para abalar a rotina da protagonista interpretada por Jenna Ortega.

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A novidade surge com a estreia da segunda parte da segunda temporada, que ficou disponível esta quarta-feira na plataforma.

O regresso à música

Para assinalar a sua entrada na série, Gaga lançou também um novo single, “The Dead Dance”, tema que serve de acompanhamento à sua personagem. A canção foi escrita pela própria artista em parceria com Andrew Watt e Henry Walter, e coproduzida por Gaga com Watt e Cirkut.

Trata-se do primeiro tema divulgado pela cantora desde março, altura em que editou o álbum “Mayhem”.

O toque de Tim Burton

Se a presença de Gaga já não fosse suficiente para entusiasmar os fãs, o videoclip de The Dead Dance promete elevar ainda mais a fasquia. Alegadamente realizado por Tim Burton, produtor executivo e um dos realizadores de “Wednesday”, o vídeo estreia ainda esta tarde, acrescentando ao lançamento um toque de assinatura visual inconfundível.

Um encontro entre música e televisão

Esta colaboração é mais um exemplo de como Gaga continua a reinventar-se, cruzando a sua faceta de estrela pop com o seu lado de atriz. Depois do sucesso no cinema com A Star Is Born e House of Gucci, a artista encontra em “Wednesday” o palco ideal para explorar a sua teatralidade natural e reforçar a sua ligação ao universo gótico e excêntrico que tanto lhe agrada.

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Para os fãs da série, a aparição de Gaga não é apenas um cameo: é também uma celebração do espírito irreverente de “Wednesday” e um convite para dançar… ao som da escuridão.

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Uma figura quase apagada da memória

O Festival de Veneza abriu espaço para uma das personagens mais improváveis a surgir no grande ecrã em 2025: Ann Lee, fundadora do movimento religioso Shaker no século XVIII e considerada por muitos como uma das primeiras feministas americanas. Em The Testament of Ann Lee, realizado por Mona Fastvold, Amanda Seyfried encarna esta figura que, segundo a cineasta, estava “à beira de ser apagada da memória”.

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Nascida em 1736 em Manchester, Inglaterra, Ann Lee — conhecida entre os seguidores como Mãe Ann — liderou uma comunidade que defendia a igualdade entre sexos, a paz, a empatia e o trabalho manual como forma de oração. Uma proposta radical para o seu tempo, que ainda hoje ressoa com surpreendente atualidade.

Um biopic entre o transe e a espiritualidade

Descrito pela IndieWire como um “biopic especulativo, febril e totalmente arrebatador”, o filme aproxima-se de um musical, dando especial destaque à música e à dança, elementos centrais do culto Shaker. Para os membros deste movimento, o canto e o movimento em transe eram uma forma de ligação espiritual, uma oração física e coletiva.

O compositor Daniel Blumberg, vencedor de um Óscar este ano pela banda sonora de O Brutalista, volta a colaborar com Fastvold, revisitando os hinos Shaker e dando-lhes uma nova vida.

Da investigação histórica ao cinema de autor

Mona Fastvold, que coescreveu o guião com Brady Corbet (seu parceiro e realizador de O Brutalista), descobriu Ann Lee durante uma pesquisa sobre movimentos religiosos nos Estados Unidos do final do século XVIII. Em 1774, Ann emigrou com alguns discípulos para Nova Iorque, fugindo à perseguição religiosa em Inglaterra, e fundou uma comunidade que, no seu auge, chegou a contar com seis mil seguidores espalhados por 19 comunidades.

Hoje restam apenas três membros Shaker, mas o legado sobrevive, sobretudo através da arquitetura e do mobiliário, conhecido pela sua estética minimalista e funcionalidade — peças que ainda hoje fascinam designers e colecionadores.

Um olhar feminino sobre um ícone espiritual

Para Fastvold, a inspiração foi clara:

“Todos os grandes ícones masculinos receberam este tratamento, como Jesus Cristo ou Joana d’Arc. Porque não dar o mesmo a uma mulher desconhecida?”

A realizadora não quis criar propaganda, mas antes tratar Ann Lee com amor e respeito, reconhecendo a sua visão de comunidade, bondade e empatia. Seyfried, pela sua vez, entrega uma interpretação intensa, transformando Ann Lee num ícone cinematográfico tão humano quanto espiritual.

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Com The Testament of Ann Lee, Mona Fastvold reafirma-se como uma das vozes mais interessantes do cinema de autor contemporâneo, recuperando uma figura feminina que, até agora, permanecia quase esquecida pela História.

Tom Holland Assume Diagnóstico de PHDA e Explica Como Isso Afeta a Sua Carreira 🎭🕷️

Um desafio pessoal em plena carreira de sucesso

Tom Holland, o ator britânico conhecido por dar vida ao Homem-Aranha no Universo Cinematográfico da Marvel, revelou recentemente que foi diagnosticado com PHDA – Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção. Esta condição, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, caracteriza-se por dificuldades em manter o foco, gerir a impulsividade e controlar a hiperatividade, podendo persistir ao longo da vida adulta.

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A revelação surge numa altura em que o ator se encontra envolvido em novos projetos, e a notícia tem despertado atenção não apenas pelo impacto na sua vida pessoal, mas também pela forma como influencia a sua arte de representar.

Do diagnóstico à dislexia: um percurso com obstáculos

Holland já tinha anteriormente falado sobre a sua dislexia, que lhe causa dificuldades na ortografia. Agora, acrescenta mais um desafio à sua lista:

“Tenho PHDA e sou disléxico, e às vezes acho que quando alguém me dá uma página em branco, isso pode ser um pouco intimidador. E às vezes deparamo-nos com estes desafios ao desenvolver uma personagem”, confessou o ator em entrevista ao IGN.

Apesar das dificuldades, o intérprete destaca que estas condições não o impedem de se dedicar ao trabalho. Pelo contrário, obrigam-no a procurar estratégias criativas para superar os obstáculos.

Brincar como forma de liberdade criativa

A revelação surgiu durante a promoção da curta-metragem da LEGO, “Never Stop Playing”, onde Tom Holland assume vários papéis: de jogador de futebol a herói de ficção científica, passando por empreendedor de tecnologia.

Segundo o ator, a brincadeira continua a ser uma forma essencial de manter a criatividade viva:

“Qualquer maneira que tu, enquanto jovem ou adulto, possas interagir com algo que te force a ser criativo, a pensar fora da caixa e a fazer mudanças que podem ou não estar num manual de instruções, apenas promove uma criatividade saudável.”

Para Holland, essa é uma filosofia de vida: nunca deixar de brincar, nunca perder a capacidade de imaginar e reinventar-se.

A importância da visibilidade

Ao assumir publicamente o diagnóstico de PHDA, Tom Holland junta-se a uma crescente lista de figuras públicas que falam abertamente sobre condições de saúde mental e do neurodesenvolvimento. Esta partilha tem um impacto relevante, ajudando a quebrar tabus e a aumentar a consciência em torno da PHDA, que muitas vezes continua a ser incompreendida, sobretudo na idade adulta.

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Seja no grande ecrã como super-herói, ou fora dele como voz de experiências reais e inspiradoras, Holland mostra que vulnerabilidade e talento podem caminhar lado a lado.

Criador de “Father Ted” Detido em Londres: Debate Sobre Liberdade de Expressão Reacende-se no Reino Unido 🎭🇬🇧

Uma detenção polémica em Heathrow

O argumentista irlandês Graham Linehan, conhecido por ter co-criado as séries de comédia Father TedBlack Books e The IT Crowd, foi detido por polícias armados no aeroporto de Heathrow, em Londres. O motivo: publicações nas redes sociais consideradas transfóbicas.

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Segundo o próprio, foram precisos cinco agentes armados para a detenção à chegada de um voo dos Estados Unidos. A Polícia Metropolitana de Londres confirmou que a ação resultou de mensagens publicadas na rede social X (antigo Twitter), suspeitas de incitar à violência.

Linehan é uma figura premiada, com distinções Emmy e BAFTA, mas nos últimos anos tornou-se conhecido sobretudo pelas suas posições críticas em relação às questões de género.

Entre a sátira televisiva e os tribunais

O criador de algumas das sitcoms mais icónicas do Reino Unido compareceu no tribunal de Westminster para responder a acusações de assédio e danos criminais contra Sophia Brooks, uma jovem transgénero de 18 anos.

De acordo com a acusação, Linehan terá publicado mensagens “abusivas e vingativas” sobre Brooks, incluindo insultos como “sociopata profundamente perturbada” e “narcisista maléfica”. A procuradora Julia Faure Walker afirmou que o comportamento do argumentista equivalia a assédio e causava “alarmismo e angústia”.

Num episódio adicional, em Outubro, Linehan terá arrancado o telemóvel da mão de Brooks durante uma conferência, o que agravou as acusações. O argumentista nega todas as alegações.

Liberdade de expressão em causa

A detenção levantou um intenso debate político e mediático sobre os limites da liberdade de expressão no Reino Unido.

  • Nigel Farage, aliado de Donald Trump, classificou o caso como “mais um exemplo da guerra contra a liberdade”.
  • J.K. Rowling, autora de Harry Potter, descreveu a detenção como “deplorável” e “totalitarista”.
  • Elon Musk, dono da rede X, foi ainda mais longe, considerando a Grã-Bretanha um “Estado policial”.
  • Já o líder do Partido Verde, Zack Polanski, defendeu a detenção como “proporcional” face ao teor das publicações.

O próprio governo britânico reagiu através do ministro da Saúde, Wes Streeting, que afirmou na BBC que a polícia deveria concentrar-se em policiar as ruas em vez de “tweets”, admitindo que é necessário repensar a lei.

Um nome incontornável da televisão britânica

Apesar da polémica atual, Graham Linehan continua a ser recordado pelo impacto que deixou na comédia britânica. Father Ted marcou uma geração nos anos 90, enquanto Black Books e The IT Crowd cimentaram a sua reputação criativa.

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Agora, porém, a sua carreira cruza-se com a justiça, e o debate em torno da sua detenção promete não ficar por aqui. Entre a defesa da liberdade de expressão e a denúncia de discursos de ódio, o caso tornou-se mais um exemplo de como o espaço público britânico continua profundamente dividido.

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A sátira política volta em força

“South Park” nunca foi conhecido por meias palavras — e a nova temporada está a provar isso mesmo. Depois de décadas a chocar e a provocar gargalhadas desconfortáveis, Trey Parker e Matt Stone voltam a pegar no atual presidente dos EUA como alvo principal.

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O mais recente episódio, intitulado “Wok Is Dead”, exibido na passada quarta-feira, mostra Donald Trump envolvido numa relação com… Satanás. E como se não bastasse, o Senhor das Trevas aparece grávido do presidente.

A cena que está a dar que falar

No episódio, jornalistas perguntam a Satanás sobre o alegado romance com Trump. A resposta é digna da ousadia habitual da série:

“Adorava poder deixá-lo, mas estou grávido.”

É este tipo de humor provocatório que mantém “South Park” na linha da frente da cultura pop: misturar política, absurdo e polémica em doses iguais.

Uma temporada marcada pelos ataques a Trump

Esta não é a primeira vez que a nova temporada ataca diretamente o presidente. Logo no arranque, com o episódio “Sermon on the Mount”, a série já tinha conquistado recordes de audiência, tornando-se o episódio mais visto desde 1999.

Parker e Stone sempre tiveram o talento de transformar figuras políticas em personagens recorrentes da sua sátira feroz. Agora, com Trump, parecem ter encontrado material inesgotável para novas histórias — e o público responde, com números que provam que, em 2025, “South Park” continua mais relevante do que nunca.

South Park continua a desafiar limites

Há quem considere exagerado, há quem veja como genialidade satírica. A verdade é que, ao fim de tantos anos, “South Park” continua a desafiar os limites do que é aceitável na televisão. E, convenhamos, a imagem de Satanás grávido de Donald Trump dificilmente será esquecida tão cedo.

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