As 5 Melhores Séries da Apple TV+ Que Não Pode Perder (Mesmo!)

De espiões disfuncionais a futebolistas inspiradores e ficção científica de luxo — o catálogo da Apple TV+ tem muito mais do que se pensa

📺 A Apple TV+ pode não ter o volume de conteúdos da Netflix ou da Prime Video, mas o que lhe falta em quantidade compensa (e muito!) em qualidade. Com produção cuidada, grandes nomes da televisão e narrativas que desafiam os limites do que se faz no pequeno ecrã, a plataforma tem vindo a consolidar-se como um verdadeiro lar de séries de prestígio.

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Se anda à procura de uma nova série para devorar ou simplesmente quer descobrir os tesouros escondidos do catálogo da maçã, aqui ficam as cinco melhores séries disponíveis no Apple TV+ — e, garantimos, nenhuma delas o vai deixar indiferente.


1. 🕵️ Slow Horses

Espionagem à moda antiga com um toque muito, muito britânico

Gary Oldman lidera esta pérola da espionagem moderna como Jackson Lamb, o mais desleixado (e brilhante) chefe de uma divisão do MI5 reservada aos piores agentes da casa — os “cavalos lentos” do título. Mas não se deixe enganar: por baixo da fachada decadente está um thriller afiado, cheio de ironia, reviravoltas e performances de topo.

Com três temporadas já disponíveis e uma quarta a caminho, Slow Horses é uma mistura entre Tinker Tailor Soldier Spy e The Office, mas com um corpo contorcido numa mala de viagem logo no primeiro episódio. Imperdível.


2. 🚀 For All Mankind

E se a União Soviética tivesse chegado primeiro à Lua?

Ronald D. Moore (de Battlestar Galactica) reescreve a História num cenário alternativo onde a corrida espacial nunca terminou. A série acompanha décadas de evolução tecnológica e tensão geopolítica numa América que se recusa a perder terreno — nem na Lua, nem em Marte.

Visualmente ambiciosa, com uma escrita sólida e personagens bem desenvolvidas, For All Mankind é mais do que ficção científica: é um épico humano sobre ambição, fracasso e o preço do progresso.

3. 🏢 Silo

A ficção distópica de que estávamos à espera

Baseada nos livros de Hugh Howey, Silo coloca-nos num mundo pós-apocalíptico onde a Humanidade vive confinada a um gigantesco silo subterrâneo — sem saber exactamente porquê. Quando uma engenheira começa a questionar as regras e os segredos do sistema, tudo começa a ruir.

Rebecca Ferguson lidera um elenco de luxo numa série que combina o mistério de Lost com a atmosfera claustrofóbica de Snowpiercer. Produção impecável, suspense constante e uma crítica social discreta mas afiada. Vai querer ver tudo de seguida.


4. ⚽ Ted Lasso

A comédia que aqueceu o coração do mundo (e ganhou todos os prémios)

Quem diria que um treinador de futebol americano perdido em Inglaterra se tornaria numa das personagens mais adoradas da televisão? Jason Sudeikis brilha como Ted Lasso, o eterno optimista que transforma uma equipa falhada numa família — com muito humor, empatia e biscoitos à mistura.

Com três temporadas aclamadas e dezenas de prémios no currículo (incluindo vários Emmys), Ted Lasso é mais do que uma comédia: é um abraço emocional disfarçado de série desportiva.


5. 🌌 Foundation

O impossível feito realidade: adaptar Isaac Asimov para televisão

Durante anos, Foundation foi considerada “inadaptável”. Mas a Apple atirou-se de cabeça — e saiu a ganhar. Esta saga galáctica baseada na obra de Asimov é uma ópera espacial ambiciosa, complexa e visualmente deslumbrante.

Com Lee Pace e Jared Harris nos papéis principais, e uma narrativa que salta entre planetas, séculos e revoluções, Foundation é televisão de alto calibre. Não é para ver com o telemóvel na mão — mas é para ver, ponto final.

“Artificial”: Monica Barbaro Junta-se a Andrew Garfield no Filme Secreto de Luca Guadagnino

A actriz nomeada ao Óscar vai integrar o elenco do novo projecto sobre inteligência artificial — inspirado em Sam Altman e a crise na OpenAI?

🎬 Monica Barbaro está oficialmente confirmada no elenco de Artificial, o novo filme de Luca Guadagnino para a Amazon MGM Studios — e sim, tudo indica que vamos ter drama, inteligência artificial… e possivelmente Sam Altman.

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Embora os detalhes do enredo estejam a ser mantidos sob um manto de silêncio, fontes próximas da produção sugerem que o filme será uma comédia dramática inspirada nos bastidores da OpenAI, durante o turbulento episódio de 2023 em que o CEO Sam Altman foi despedido e readmitido no espaço de apenas alguns dias.

Andrew Garfield deverá interpretar Altman, enquanto Yura Borisov (destaque em Anora) dará vida a Ilya Sutskever, o co-fundador da OpenAI que alegadamente liderou a tentativa de afastar o CEO.

Barbaro, cujo nome já circulava nos rumores há semanas, junta-se agora oficialmente a um elenco de peso que inclui também Jason Schwartzman, Cooper Hoffman, Cooper Koch, e possivelmente Ike Barinholtz (ainda em negociações).

Da folk americana à inteligência artificial

Monica Barbaro está em clara ascensão. Após o sucesso como Phoenix em Top Gun: Maverick, a actriz conquistou uma nomeação ao Óscar este ano pela sua interpretação da cantora folk e activista Joan Baez em A Complete Unknown. E não fica por aqui: está prestes a protagonizar Crime 101 ao lado de Chris Hemsworth, Mark Ruffalo e Barry Keoghan, e vai fazer a sua estreia nos palcos com uma nova produção de Ligações Perigosas no National Theatre de Londres.

Guadagnino e Amazon MGM: uma parceria cada vez mais sólida

Artificial marca mais uma colaboração entre Luca Guadagnino e a Amazon MGM Studios. O realizador de Challengers e Bones and All também tem em mãos After the Hunt, um drama com Julia Roberts, Andrew Garfield e Ayo Edebiri que terá estreia mundial no Festival de Veneza, com estreia em sala marcada para 10 de Outubro.

Com argumento de Simon Rich e produção a cargo de David Heyman (Harry Potter), Jeffrey Clifford, Jennifer Fox e o próprio Guadagnino, Artificial promete ser mais uma peça provocadora no já diversificado percurso do cineasta italiano.

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A inteligência artificial nunca esteve tão na moda — e, ao que tudo indica, Guadagnino prepara-se para pegar fogo ao tema… com humor e algum caos corporativo à mistura.

“Estou do teu lado, amigo” – Tarantino Lembra Michael Madsen em Homenagem Privada

Realizador partilhou história comovente (e explosiva) dos bastidores de Reservoir Dogs durante cerimónia no Vista Theatre

🖤 Quentin Tarantino prestou homenagem a Michael Madsen, o actor que considerava um verdadeiro aliado dentro e fora do set. A cerimónia, privada, teve lugar no Vista Theatre, em Los Angeles, e juntou amigos e colaboradores próximos para recordar o eterno Mr. Blonde de Reservoir Dogs.

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Madsen faleceu a 3 de Julho, em sua casa em Malibu, aos 67 anos. E, como seria de esperar, a despedida teve o selo emocional e cinematográfico de Tarantino — com direito a histórias de bastidores que resumem a intensidade e camaradagem dos seus primeiros dias como realizador.

“Era a última hora do último dia da primeira semana de filmagens de Reservoir Dogs. Eu nunca tinha realizado um filme antes… e o Lawrence Tierney era um pesadelo completo. Insano. Eu estava a lidar com um louco de segunda a sábado.”

Tarantino contou que Tierney, que interpretava o mafioso Joe Cabot, foi extremamente difícil de lidar — e que a tensão acumulada acabou por rebentar com um episódio de desrespeito frontal. O realizador explodiu e despediu-o no local, em frente ao elenco e à equipa. O resultado? Aplausos espontâneos.

“Despedi-o ali mesmo. Mas depois pensei: ‘Acabei de filmar este tipo durante uma semana inteira, agora despedi-o… a produtora vai despedir-me. Foi bonito enquanto durou.’”

Nessa noite, recebeu uma mensagem de voz de Michael Madsen — e foi aí que percebeu que não estava sozinho.

“Era o Michael. Disse: ‘Respeito muito o que fizeste esta noite. Era necessário. Ele estava a abusar, e tu fizeste o que tinhas de fazer. Respeito-te como realizador, como capitão, e como homem. Estou do teu lado, amigo.’”

Uma carreira de 40 anos e uma amizade que resistiu a tudo

Michael Madsen e Quentin Tarantino foram cúmplices ao longo de décadas. Desde o icónico Mr. Blonde em Reservoir Dogs, passando pelo impiedoso Budd em Kill Bill Vols. 1 & 2, até participações em The Hateful Eight e Era Uma Vez em… Hollywood, a ligação entre os dois foi uma das mais férteis da carreira de ambos.

Madsen faleceu vítima de paragem cardíaca, segundo confirmou o seu representante. Deixa para trás não só um legado no cinema, como também na televisão, nos videojogos e até na poesia. Nos últimos anos, destacou-se em produções independentes como Resurrection RoadConcessions e Cookbook for Southern Housewives, e preparava o lançamento do livro Tears For My Father: Outlaw Thoughts and Poems.

Além de dezenas de filmes, séries como Miami ViceQuantum Leap e Vengeance Unlimited, e vozes em jogos como GTA III e Dishonored, Madsen manteve sempre uma carreira activa e polivalente — uma figura de culto que nunca deixou de ser ele próprio.

“Michael Madsen foi um dos actores mais icónicos de Hollywood”, escreveram os seus representantes em comunicado. “Será lembrado e sentido por muitos.”

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“O Pior Realizador de Sempre Quase Me Estragou a Vida” – Anthony Mackie Revela Como Quase Perdeu The Hurt Locker

Actor esteve prestes a perder o papel que mudou a sua carreira por culpa de um filme… que nunca chegou sequer a estrear

🎬 The Hurt Locker é hoje um clássico moderno — vencedor de seis Óscares, responsável por lançar Kathryn Bigelow ao pódio dos grandes realizadores de guerra, e… por pouco, sem Anthony Mackie. A revelação surgiu agora, da boca do próprio actor, e envolve um projecto maldito, um realizador que “nunca devia ter estado numa cadeira de realização” e uma dose considerável de sorte.

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Numa entrevista ao segmento Know Their Lines da Variety, Mackie recordou como quase perdeu o papel de Sergeant J.T. Sanborn por estar preso a outro filme. Um filme que nunca viu a luz do dia.

“Estava a rodar um filme na Carolina do Norte com, muito provavelmente, o pior realizador de sempre. Ironia das ironias: o filme nunca foi lançado.”

O problema? As filmagens desse projecto esticaram-se e colidiram com o início de The Hurt Locker. Mackie teve de desistir e a produção ofereceu o papel a outro actor. Felizmente, esse tal actor recusou — “porque o cachet era demasiado baixo”, contou Mackie com um sorriso.

De um pesadelo cinematográfico… ao verdadeiro trabalho de actor

Foi assim que o destino voltou a sorrir-lhe. Apesar dos atrasos, a produção de The Hurt Locker voltou a fazer-lhe o convite, disposta a esperar até que ele terminasse o outro filme.

“Passei de um realizador que não tinha nada que estar nesta indústria para a Kathryn Bigelow”, disse. “Cheguei a Amã, na Jordânia, e começámos imediatamente com investigação cultural, estudo militar, análise de personagem… o verdadeiro trabalho de um realizador. Foi aí que percebi que tipo de pessoas quero ter ao meu lado — e que tipo de pessoas não deviam estar sequer a filmar.”

Mackie acabou por entregar uma das suas performances mais marcantes, ao lado de Jeremy Renner, num filme que viria a tornar-se referência obrigatória nos retratos do conflito no Iraque.

O filme que mudou Hollywood (e a vida de Mackie)

Estreado em 2009, The Hurt Locker venceu seis Óscares na cerimónia de 2010, incluindo Melhor Filme, Melhor Realização (Kathryn Bigelow, a primeira mulher a vencer esta categoria), Melhor Argumento Original e três categorias técnicas. Foi um triunfo artístico, político e simbólico — num ano em que competia directamente com o gigantesco Avatar de James Cameron.

Para Anthony Mackie, foi mais do que um sucesso de crítica ou bilheteira. Foi uma lição de vida.

“Foi provavelmente a experiência de interpretação mais importante que tive”, confessou.

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E tudo graças a um actor que recusou o papel… e a um realizador que, felizmente para todos nós, nunca mais fez um filme.

De Garfield a Elordi: A Transformação Relâmpago de Frankenstein nas Mãos de Guillermo del Toro

Com apenas nove semanas para refazer tudo, del Toro trocou Andrew Garfield por Jacob Elordi e criou um monstro… inesperadamente perfeito

🧟‍♂️ Nove meses de trabalho, nove semanas para começar do zero. É este o desafio quase sobre-humano que Guillermo del Toro enfrentou na produção do seu muito aguardado Frankenstein — depois de Andrew Garfield abandonar o papel principal em cima da hora, devido a conflitos de agenda.

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O realizador revelou os bastidores desta reviravolta numa entrevista recente à Vanity Fair, onde explicou como foi obrigado a descartar todo o design e caracterização feitos com Garfield… para começar do zero com Jacob Elordi. E ainda assim, as coisas não só correram bem — correram melhor do que o esperado.

“O Andrew saiu e o Jacob entrou. E, sinceramente, ele é o actor perfeito para a Criatura,” confessou del Toro. “Temos uma ligação quase sobrenatural. Digo-lhe muito pouco, e ele simplesmente faz.”

Do pânico à epifania: o corpo certo, o olhar certo, o tempo errado

Mike Hill, colaborador habitual de del Toro na caracterização e maquilhagem (The Shape of WaterNightmare Alley), já tinha passado nove meses a trabalhar o visual de Garfield como monstro de Frankenstein. Mas assim que Elordi entrou em cena, viu imediatamente que tinha algo especial entre mãos.

“O que me atraiu nele foi a sua postura. Aquelas mãos, os pulsos, o ar desengonçado. E depois, o olhar: profundo, observador, pestanas longas, pálpebras pesadas, à la Boris Karloff”, revelou Hill. “Tem uma inocência impressionante… mas num corpo com quase dois metros que podia causar estragos se quisesse.”

A pressão era imensa: apenas nove semanas para repensar o monstro e preparar Elordi para um papel icónico. E no entanto, o resultado final foi tão forte que parece ter sido sempre esta a escolha.

Garfield: “Foi decepcionante, mas… talvez ele precisasse mais disto do que eu”

Andrew Garfield, por sua vez, revelou à Deadline que ficou magoado por ter de sair do projecto, mas ficou em paz depois de conhecer o seu substituto.

“Foi decepcionante sair de Frankenstein, mas quando conheci o Jacob senti que era tudo muito… certo. Como se ele precisasse mais desta experiência do que eu. Isso foi bonito de ver.”

A estreia já tem data marcada — e a fasquia está altíssima

Frankenstein, realizado por Guillermo del Toro e produzido pela Netflix, vai ter estreia mundial no Festival de Veneza, onde estará em competição pelo Leão de Ouro. Um palco bem conhecido do realizador mexicano, que já venceu o prémio máximo em 2017 com The Shape of Water.

Após a exibição em Veneza, o filme terá uma estreia limitada em sala antes de chegar à plataforma de streaming em Novembro.

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Entre mudanças de última hora, pressão extrema e uma nova interpretação do clássico de Mary Shelley, tudo indica que esta será uma das estreias mais intensas e aguardadas do ano.

Elon Musk, Missões Espaciais e Referências a Skyfall: Os Vilões Estão de Volta em The Bad Guys 2

Realizador revela segredos da sequela mais improvável da DreamWorks — com inspiração em Missão: Impossível, Inglourious Basterds… e até SpaceX

🐍 Os vilões mais adoráveis da animação moderna estão de regresso. E desta vez… vão ao espaço. The Bad Guys 2, a sequela do sucesso da DreamWorks, volta a juntar Lobo, Serpente, Tubarão, Piranha e Tarântula para uma nova missão que começa num assalto em Cairo e termina — literalmente — em órbita.

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Com estreia prevista para Julho de 2025, o novo filme traz várias novidades: uma nova equipa de vilãs liderada pela sarcástica Doom (voz de Natasha Lyonne), a excêntrica Pigtail (Maria Bakalova) e a elegante e perigosa Kitty Kat (Danielle Brooks). E, sim, há um casamento de um bilionário, um golpe magnético intergaláctico e um vaivém espacial suspeitamente parecido com… a SpaceX de Elon Musk.

“Spoofámos a MoonX, claramente inspirada na SpaceX,” admite o realizador Pierre Perifel. “Mas o personagem do Mr. Moon não é uma caricatura directa do Elon Musk. É uma coincidência, excepto no nome da empresa.”

Abertura ao estilo James Bond — e depois… tudo em grande

Com codirecção de Perifel e JP Sans, a sequela começa com um cold open repleto de acção e humor, ao estilo 007. Perifel admite que a inspiração veio directamente dos filmes de espiões.

“Queríamos mergulhar logo numa cena em que os Bad Guys estão no topo da forma. Uma perseguição pelas ruas do Cairo, estilo Skyfall, com direito a carros, disfarces e caos total.”

A intenção? Expandir o universo e transformar a saga numa verdadeira aventura global. Desde arenas de wrestling a lançamentos espaciais, tudo está em jogo neste novo capítulo.

As Bad Girls roubam a cena (e o ecrã)

A introdução da nova equipa feminina foi pensada com precisão. Doom, Pigtail e Kitty Kat vêm dos livros originais de Aaron Blabey, e o casting foi uma das maiores alegrias da produção.

“Natasha Lyonne já estava nos nossos planos desde o início, até porque sabíamos que teria química com Marc Maron [Serpente]. A Maria Bakalova foi perfeita para dar voz à excêntrica e meiga Pigtail, e a Danielle Brooks trouxe o carisma e a astúcia ideais para Kitty Kat.”

Perifel chegou mesmo a sugerir a Danielle que visse Sacanas Sem Lei para se inspirar no tipo de personagem manipuladora e sempre dois passos à frente — à imagem de Hans Landa, interpretado por Christoph Waltz.

Improviso, romance e mais Diane

O filme aproveita o talento de improvisação dos actores: Craig Robinson (Tubarão), Anthony Ramos (Piranha) e Natasha Lyonne tiveram liberdade para brincar com os diálogos. Sam Rockwell (Lobo) também teve momentos de improviso marcantes, nomeadamente num discurso emocional no final.

E há boas notícias para os fãs de Diane (voz de Zazie Beetz), a raposa agente da polícia e paixão secreta de Lobo. A personagem ganha mais destaque neste segundo filme, aprofundando-se a relação romântica adiada entre os dois.

“Todos os fãs querem vê-los juntos, mas ainda há obstáculos pelo caminho. O importante era mostrar mais da vulnerabilidade dela, sem perder o charme e a força.”

Sim, já estão a pensar no terceiro

A pergunta impõe-se: vai haver The Bad Guys 3?

“Claro que estamos a pensar nisso,” confirma Perifel. “Temos muitas ideias. Este universo é uma caixa de brinquedos sem fim. Mas tudo depende do público. Se eles quiserem mais, nós estamos prontos.”

Até lá, os vilões reformados continuam a roubar corações — e, pelos vistos, também satélites. 🛰️

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“Por favor… mal parecia um Mestre Jedi!” – Liam Neeson Goza com a Morte de Qui-Gon Jinn

O actor irlandês volta a criticar a forma como foi despachado em A Ameaça Fantasma — e ainda deixa umas farpas a George Lucas

🔫 Sabemos que Liam Neeson é um tipo sério. Com aquele olhar carregado e voz grave, parece sempre pronto a salvar o mundo — ou, no caso, a Galáxia. Mas desta vez, decidiu puxar pelo humor para falar de um dos momentos mais… fraquinhos da sua carreira cinematográfica: a morte de Qui-Gon Jinn em Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma.

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Em conversa com a GQ, no segmento “Most Iconic Characters”, Neeson não se conteve: “Achei a minha morte um bocadinho ‘namby-pamby’”, disparou. Para quem não domina o inglês coloquial, é algo como dizer que foi fraquinha, murcha, uma tristeza.

“Supostamente sou um mestre Jedi. E o meu personagem cai no velho truque do ‘vou atacar-te na cara… não, afinal é no estômago!’ E pronto, lá vou eu. Por favor, aquilo mal parecia um Mestre Jedi.”

Palavras duras para um dos momentos mais marcantes — ainda que algo anticlimático — do filme de 1999. Neeson, que sempre trouxe uma certa nobreza à personagem de Qui-Gon, parece ainda não ter digerido completamente o destino que o aguardava às mãos de Darth Maul. E sinceramente, quem o pode culpar?

“George Lucas não gosta de dirigir actores… disse-mo ele mesmo”

O actor não ficou por aqui. Durante a entrevista, também comentou o estilo pouco convencional de George Lucas como realizador.

“O George não gosta de dirigir. Ponto. Disse-mo diretamente. Filmávamos uma cena e ele dizia: ‘Natalie, um bocadinho mais rápido. Liam, também tu, um bocadinho mais rápido.’ E pronto. Depois, era na sala de montagem que ele se divertia. Mas a dirigir actores? Isso ele não aprecia.”

Uma confissão curiosa que ajuda a explicar porque é que, em muitos círculos, se diz que os prequels de Star Wars tinham grandes ideias… mas uma direcção de actores, digamos, pouco inspirada.

Da Força à Brigada: Neeson regressa… comédia?

Se está à espera de ver Liam Neeson a empunhar o sabre de luz de novo, temos más notícias. Mas se quiser vê-lo com um distintivo e… Pamela Anderson (!), talvez lhe interesse saber que o actor protagoniza o novo The Naked Gun — sim, o reboot da clássica comédia policial protagonizada por Leslie Nielsen.

Neeson dá vida a Frank Drebin Jr., detective da Police Squad, agora encarregado de resolver um homicídio para evitar o encerramento da esquadra. Ao seu lado, um elenco improvável: Pamela Anderson, Paul Walter Hauser, CCH Pounder e Kevin Durand.

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Será que o actor mais sério de Hollywood consegue fazer-nos rir com as trapalhadas dignas do velho Tenente Drebin? Só mesmo vendo…

O Que Aconteceu ao Terceiro Fantastic Four? Ioan Gruffudd Quebra o Silêncio

O actor galês recorda com carinho o papel de Reed Richards e o plano original para uma trilogia que nunca se concretizou

🦸‍♂️ Ioan Gruffudd, o eterno Mister Fantastic dos filmes Fantastic Four de 2005 e 2007, voltou a falar sobre um tema que há muito intriga os fãs da Marvel: o terceiro filme que estava planeado… mas nunca aconteceu.

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Em entrevista à Vulture, a propósito da estreia de The Fantastic Four: First Steps — a nova abordagem da Marvel ao quarteto fantástico — Gruffudd revelou-se “incrivelmente orgulhoso por ter feito parte de uma franquia tão bonita”, referindo-se aos dois filmes da 20th Century Fox: Fantastic Four (2005) e Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer(2007).

“A ideia era fazermos três filmes”, disse o actor. “O segundo foi tão bem-sucedido como o primeiro e igualmente divertido para os fãs. Adorei trabalhar com o Doug Jones [Silver Surfer], um verdadeiro artista e mestre da expressão física. Ele dá vida às personagens como ninguém.”

Apesar do sucesso moderado nas bilheteiras — ambos os filmes ultrapassaram os 300 milhões de dólares — e de críticas mistas, mas geralmente positivas, o estúdio acabou por cancelar a terceira parte. Em 2009, a Fox anunciou um reboottotal, que viria a estrear em 2015 com Miles Teller como Reed Richards. O resultado? Um desastre crítico e comercial.

“O plano era fazer três, mas essas decisões estão fora do meu controlo”

Gruffudd não esconde a mágoa. “Como actor, é quase como fazer o luto por cada personagem que deixamos de interpretar. E esta não foi diferente. Foi um grande passo na minha carreira, foram dois filmes ao longo de vários anos… a personagem torna-se parte de ti.”

Sobre um possível regresso ao universo Marvel, o actor é pragmático. Apesar dos rumores persistentes e do entusiasmo dos fãs, garante que não foi convidado a regressar.

“Não estou no novo filme. Os fãs acham que vou aparecer numa parte do universo que ainda nem foi escrita ou filmada. Com o John Krasinski a surgir como Reed Richards num cameo, e o Chris Evans como Johnny Storm a ser falado para o novo Deadpool, tudo parece possível. Mas para já, não fui contactado.”

Ainda assim, Gruffudd vê com bons olhos o futuro da franquia. Mostrou-se entusiasmado com a nova versão, passada nos anos 60, protagonizada por Pedro Pascal, e feliz por ver os Fantastic Four a continuar a conquistar novas gerações.

Entretanto, The Fantastic Four: First Steps arrecadou perto de 200 milhões de dólares desde a estreia a 25 de Julho, embora tenha sofrido uma quebra acentuada de 66% no segundo fim-de-semana — uma descida semelhante à registada por Captain America: Brave New World, que estreou em Fevereiro e também teve uma quebra na ordem dos 68%.

Uma trilogia que nunca aconteceu… mas um legado que permanece

Mesmo sem o terceiro capítulo, os filmes de Gruffudd continuam a ter um lugar especial no coração dos fãs. Foram dos primeiros grandes títulos da Marvel nos anos 2000 e ajudaram a pavimentar o caminho para o MCU tal como o conhecemos hoje.

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E embora Ioan Gruffudd tenha seguido outros rumos — de Black Hawk Down a Liar — para muitos, ele será sempre o Mister Fantastic original. E, quem sabe, talvez um dia o vejamos a esticar-se de novo… nem que seja numa cena surpresa.