Primeiras Imagens de Frankenstein de Guillermo del Toro Revelam Jacob Elordi Como a Criatura

O aguardado filme da Netflix estreia em Novembro e promete ser a obra mais pessoal de sempre do realizador mexicano

Guillermo del Toro não esconde o entusiasmo — e nós também não conseguimos. A quatro meses da estreia de Frankenstein, o realizador partilhou as primeiras imagens do seu novo filme com a Vanity Fair, revelando finalmente o visual de Jacob Elordi como a icónica Criatura. E, como era de esperar, não é apenas um filme de terror: é uma confissão artística. Quase uma missa profana.

“Não estamos a fazer Karloff, nem Bernie [Wrightson], nem Mary [Shelley],” disse del Toro. “Mas eles são tão importantes para mim como os meus pais. Deram-me vida.”

Um projecto de 25 anos (e uma obsessão pessoal)

Frankenstein estreia em Novembro de 2025 na Netflix e marca o culminar de um percurso que del Toro descreve como “uma viagem que consumiu a maior parte da minha vida”. O cineasta leu Mary Shelley em criança, viu Karloff com reverência quase religiosa e, desde então, tem explorado a relação entre monstros e humanidade em filmes como CronosBlade IIHellboy e, mais recentemente, Pinóquio.

“Queria fazer este filme antes mesmo de ter uma câmara,” revelou no evento Tudum da Netflix. “E agora tornou-se numa espécie de autobiografia.”

O elenco é monstruosamente bom

A nova adaptação de Frankenstein conta com um elenco de luxo:

  • Oscar Isaac interpreta Victor Frankenstein, o cientista genial e obcecado.
  • Jacob Elordi, num papel radicalmente diferente de Saltburn ou Euphoria, é a Criatura — trágica, ameaçadora, e profundamente humana.
  • Mia Goth será Elizabeth Lavenza, num regresso ao terror que parece escrito à sua medida.
  • Christoph Waltz interpreta o misterioso Dr. Pretorius.

O elenco secundário inclui ainda nomes de peso como Felix Kammerer (All Quiet on the Western Front), Lars MikkelsenDavid BradleyChristian ConveryRalph Ineson e Charles Dance.

O filme recebeu a classificação de Rated R, por conter “violência sangrenta e imagens macabras”. Sim, é mesmo del Toro.

Frankenstein: entre criador e criatura

A história permanece fiel à essência do romance de Mary Shelley: um cientista ultrapassa os limites da ciência ao criar vida — e sofre as consequências dessa arrogância. Mas, nas mãos de del Toro, a narrativa ganha uma dimensão mais íntima, quase espiritual.

“Há traços de Frankenstein em quase todos os meus filmes. A relação entre criador e criação, pai e filho, é um tema que me consome repetidamente,” confessou o realizador.

E com Jacob Elordi agora na pele (e nas cicatrizes) da Criatura, é seguro dizer que esta versão promete marcar uma nova geração — tal como Karloff fez há quase um século.

Looney Tunes: Daffy & Porky Salvam o Mundo Chega aos Cinemas a 21 de Agosto

Nuno Markl dá voz ao vilão na nova comédia animada que promete salvar o planeta… à moda dos Looney Tunes

Atenção, fãs de trapalhadas intergalácticas: os Looney Tunes estão de volta ao grande ecrã! E desta vez, a missão é salvar o mundo… com muitas explosões, confusões e, claro, pastilhas elásticas contaminadas por uma substância alienígena.

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Looney Tunes: Daffy & Porky Salvam o Mundo estreia nos cinemas portugueses no dia 21 de agosto, e marca a primeira longa-metragem totalmente animada em 2D do universo Looney Tunes. O resultado? Uma homenagem caótica (como deve ser) à animação clássica, agora com escala de blockbuster.

Zombies, alienígenas e… pastilhas elásticas?

A história arranca com uma misteriosa substância verde vinda do espaço que contamina uma fábrica de pastilhas elásticas — transformando os humanos em zombies! Cabe a Porky PigDaffy Duck e a nova recruta Petúnia impedirem uma invasão alienígena e salvarem o planeta… enquanto tentam sobreviver uns aos outros.

A dobragem portuguesa traz uma surpresa deliciosa: o humorista Nuno Markl dá voz ao grande vilão alienígena. Uma escolha que, só por si, já promete momentos hilariantes para quem for ver a versão dobrada.

Animação clássica com ADN moderno

Realizado por Pete Browngardt (criador dos premiados Looney Tunes Cartoons) e com argumento de Darrick Bachman, o filme recupera o espírito original dos desenhos animados mais anárquicos de sempre, mantendo o traço 2D tradicional — mas com produção de luxo e ritmo alucinante.

O elenco de vozes original conta com Eric BauzaCandi Milo e Peter MacNicol, e o filme será exibido em versão dobrada e legendada, com distribuição da NOS Audiovisuais.

Afinal… o que esperar?

✔ Daffy a estragar tudo

✔ Porky a tentar pôr ordem no caos

✔ Um vilão com sotaque português

✔ Explosões, engenhocas, fugas e zombies

✔ Gargalhadas para todas as idades

Em resumo: a receita perfeita para o caos animado que só os Looney Tunes sabem servir.

Tom Cruise Vai Ver os Oasis a Wembley… Mesmo Depois de Ser Chamado de “Criaturazinha Irritante”

O astro de Hollywood ignorou o insulto dos irmãos Gallagher e foi cantarolar “Wonderwall” no estádio

Se Tom Cruise é especialista em missões impossíveis, esta foi, no mínimo, uma das mais curiosas: foi ver os Oasis ao vivo em Wembley — apesar de, há uns anos, ter sido chamado de “criaturazinha irritante” por Noel Gallagher.

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Sim, leu bem. O eterno Ethan Hunt, estrela de Missão: Impossível, foi apanhado em clima de festa no primeiro concerto da reunião dos Oasis no emblemático Estádio de Wembley, em Londres. E como se não bastasse, foi fotografado ao lado de ninguém menos que Goldie, o lendário DJ e produtor de drum n’ bass britânico, que partilhou o momento nas redes sociais, deixando os fãs divididos entre o espanto e o riso.

“Nunca fez um filme bom na vida”, disse Noel…

A relação entre Tom Cruise e os irmãos Gallagher nunca foi propriamente harmoniosa — ou sequer cordial. Num excerto do documentário Lord Don’t Slow Me Down (2007), Noel Gallagher disparou sem filtro:

“Tom Cruise? Uma criaturazinha irritante. Nunca fez um filme bom na vida.”

Como se não bastasse, Liam Gallagher reforçou o desdém:

“Odeio-o. É um sacana.”

Ora, não se pode dizer que os Oasis sejam conhecidos pela subtileza nas palavras — nem pela diplomacia. Mas eis que, quase duas décadas depois, Tom Cruise parece não guardar ressentimentos, e decidiu marcar presença num dos eventos musicais mais aguardados do ano.

Missão: Perdoar

O que levou Tom Cruise a engolir o orgulho e assistir a um concerto de quem o insultou? Terá sido uma paixão secreta por Live Forever? Um guilty pleasure por Champagne Supernova? Ou apenas vontade de ver a mítica banda reunida e fazer parte de um momento histórico da música britânica?

Uma coisa é certa: Cruise não é de fugir a desafios. Afinal, este é o homem que já saltou de aviões, escalou o Burj Khalifa e conduziu motos em precipícios. Ir ver os Oasis? Fácil.

A pergunta agora é: será que os Gallagher sabiam que ele estava lá? E, se sim, será que alguém os convenceu a deixar os insultos de parte, pelo menos por uma noite?

Bend It Like Beckham Vai Ter Continuação 25 Anos Depois — E Está Quase Tudo a Alinhar

Realizadora confirma que a sequela está em desenvolvimento… e está confiante no regresso do elenco original

Foi em 2002 (no Reino Unido) que Bend It Like Beckham encantou o mundo com uma história simples mas poderosa: uma jovem apaixonada por futebol que, entre dribles e tradições familiares, descobre o seu caminho. Agora, 25 anos depois, a realizadora Gurinder Chadha prepara o regresso desta equipa improvável… com direito a jogada de mestre.

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“Tenho quase a certeza de que todos vão querer voltar,” afirmou Chadha ao Deadline. “Tudo depende do guião — e estou a trabalhar muito para garantir que cada personagem tenha uma boa história.”

Um regresso em grande… mas só se houver bom guião

A sequela ainda está na fase de escrita, com Chadha novamente a colaborar com o marido e argumentista Paul Mayeda Berges. A dupla contou ainda com os conselhos de Emma Hayes, treinadora da selecção feminina dos EUA, para moldar o argumento e manter a autenticidade futebolística.

A ideia é que o novo filme estreie em 2027, celebrando os 25 anos da estreia original no Reino Unido. Ainda não se sabe se será uma continuação directa ou uma abordagem mais focada nas novas gerações, mas o envolvimento do elenco original está nos planos.

As actrizes Parminder Nagra (Jess), Keira Knightley (Jules), Archie Panjabi (Pinky) e Juliet Stevenson (Paula) já foram informadas sobre o projecto — mas só assinarão contrato depois de lerem o guião.

Um clássico subestimado… que conquistou o mundo

Com um orçamento de apenas 6 milhões de dólares, Bend It Like Beckham arrecadou 76,6 milhões nas bilheteiras globais, tornando-se um fenómeno inesperado — e um símbolo de empoderamento feminino. Para muitas raparigas (e rapazes) que sonhavam com algo mais do que o que lhes estava “destinado”, o filme tornou-se uma referência.

“As pessoas subestimaram o poder de ver raparigas a serem empoderadas no ecrã,” disse Chadha em entrevista à Entertainment Weeklyem 2018.

“As histórias de underdogs tocam toda a gente,” acrescentou Nagra. “Se trabalhares, se insistes, um dia vale a pena.”

O sucesso foi tão duradouro que até inspirou um musical no West End em 2015. E agora, com o futebol feminino em alta e o interesse por histórias inclusivas mais vivo do que nunca, o campo está aberto para marcar outro golaço.

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Vem aí Avatar: De Fogo e Cinzas — E James Cameron Está Pronto Para Explodir o Box Office Outra Vez

A primeira antevisão do novo Avatar já chegou aos cinemas… e Pandora nunca pareceu tão ameaçadora

Se foi ao cinema ver Fantastic Four: First Steps e apanhou uma surpresa logo antes do filme começar, saiba que não foi o único. Em algumas salas (à discrição dos exibidores), a Disney está a projectar a primeira antevisão de Avatar: De Fogo e Cinzas — o terceiro capítulo da saga épica de James Cameron que regressa aos cinemas a 17 de Dezembro de 2025. E se as primeiras imagens servirem de termómetro, preparem-se: Pandora está prestes a incendiar o box office global.

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Pandora em chamas, Cameron em controlo total

Orquestrado mais uma vez por James Cameron — que acumula os papéis de realizador, co-produtor, co-montador e co-argumentista — Avatar: De Fogo e Cinzas teve um orçamento astronómico de 250 milhões de dólares, e promete elevar a fasquia técnica e emocional da saga ainda mais alto.

Segundo os primeiros relatos, o trailer mostra uma Pandora em plena convulsão: florestas a arder, mares revoltos, Na’vi em desespero… e uma ameaça que parece mais existencial do que nunca. Há vislumbres de novas criaturas, civilizações ocultas e um confronto entre natureza e destruição que remete, mais uma vez, para as preocupações ambientais e filosóficas que sempre estiveram no centro da franquia.

O que revela o primeiro trailer?

O teaser, com pouco mais de dois minutos, aposta forte no impacto visual — como seria de esperar —, mas também insinua um tom mais sombrio e apocalíptico do que nos capítulos anteriores. A frase final dita em voz off — “Tudo o que é sagrado pode ser destruído pelo fogo” — resume bem o peso dramático prometido.

A sequela seguirá a história da família Sully, liderada por Jake e Neytiri, agora com os seus filhos a enfrentarem o conflito entre as tribos Na’vi e os humanos invasores, mas desta vez num cenário onde a própria Pandora parece estar a perder a guerra.

O império Cameron continua imparável?

Com Avatar: O Caminho da Água a ultrapassar os 2 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, as expectativas para este terceiro capítulo são imensas. James Cameron já provou ser um mestre em criar experiências cinematográficas de grande escala e grande coração — e, se depender da recepção ao primeiro teaser, De Fogo e Cinzas poderá mesmo tornar-se mais um fenómeno global.

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Resta saber se o público, que já demonstrou fidelidade à saga, continuará a acorrer em massa às salas de cinema — ou se a fadiga dos grandes épicos começa a dar sinais. Mas, conhecendo Cameron, é mais provável que esteja a preparar o próximo marco do cinema digital.

Dracula: A Love Tale — Luc Besson Morde Bram Stoker com Estilo…

O novo filme do realizador de O Quinto Elemento aposta na estética gótica e no erotismo, mas perde-se numa história de amor tão superficial quanto estereotipada

Luc Besson está de volta ao cinema fantástico com Dracula: A Love Tale, uma ambiciosa adaptação (romântica, segundo o próprio) do clássico de Bram Stoker. Estreia a 30 de Julho em Portugal e promete mergulhar o espectador num ambiente gótico, sensual e visualmente exuberante — tudo ao estilo característico do realizador francês.

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Mas se a promessa era reinventar a lenda do mais célebre dos vampiros, o resultado é mais uma incursão nos terrenos batidos do cliché, com muito fogo-de-artifício visual e pouca substância emocional.

Um amor que atravessa os séculos… mas sem grande alma

A narrativa segue os passos do príncipe Vladimir e da princesa Elisabeta, cuja paixão trágica no coração da Transilvânia medieval acaba em maldição. O príncipe, desesperado pela morte da sua amada, blasfema contra Deus e é condenado à vida eterna como o temível Conde Drácula. Séculos depois, em plena Paris de 1889 (com a recém-erigida Torre Eiffel como pano de fundo), encontra uma jovem que acredita ser a reencarnação de Elisabeta: Mina.

Se esta premissa soa familiar, é porque o filme pisa exactamente os mesmos terrenos de Bram Stoker’s Dracula de Coppola, mas com menos profundidade e mais efeitos visuais.

Visualmente exuberante, narrativamente frouxo

Com um orçamento de 45 milhões de euros, Besson não poupou na produção: figurinos detalhados, cenários sumptuosos, planos rápidos como videoclipes e uma banda sonora arrebatadora de Danny Elfman, o compositor habitual de Tim Burton.

O elenco é igualmente ecléctico: Caleb Landry Jones (num Drácula perturbador e magnético), Zoë Bleu (filha de Rosanna Arquette, aqui numa prestação surpreendente e intensa como Elisabeta/Mina), Christoph Waltz como um enigmático padre e Guillaume de Tonquédec como médico. A diversidade do elenco é louvável, mas nem sempre serve a coerência do enredo.

E é justamente no coração emocional do filme — a tal “história de amor” — que tudo vacila.

Uma paixão de plástico

Besson explora abertamente o erotismo da lenda de Drácula, mas fá-lo de forma superficial e quase adolescente. O filme começa com uma cena sexual marcada por uma representação algo inquietante de dominação, e avança com uma sucessão de momentos que parecem saídos de um catálogo de paixões teen mal escritas. A ausência de diálogo real entre os protagonistas impede qualquer desenvolvimento emocional significativo.

Pior: a personagem feminina é reduzida a um espelho do desejo masculino. Elisabeta/Mina, apesar do talento de Zoë Bleu, vive eternamente sob o olhar e o capricho de Drácula, nunca sendo verdadeiramente agente da sua própria história. É uma musa sacrificada, passiva, silenciada — e esse é talvez o verdadeiro horror do filme.

Um regresso às origens… ou um passo atrás?

Besson volta a mergulhar no fantástico como fez em O Quinto Elemento, mas desta vez sem a ousadia que o caracterizou. Em vez de reinventar ou desafiar o texto original de Stoker, opta por uma leitura convencional e datada, onde a estética prevalece sobre a emoção, e o romantismo sobrevive à custa de lugares-comuns.

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Sim, há momentos visuais deslumbrantes. Sim, Caleb Landry Jones tem uma presença hipnótica. E sim, Zoë Bleu dá humanidade a uma personagem mal escrita. Mas Dracula: A Love Tale não consegue justificar a sua existência num panorama cinematográfico onde tantos outros já beberam (e melhor) do mesmo sangue literário.

Ben Stiller Celebra os Pais em Documentário Emotivo: Stiller & Meara: Nothing Is Lost

O actor revisita as vidas e o legado de Jerry Stiller e Anne Meara num filme pessoal com estreia marcada para Outubro

Ben Stiller está prestes a mostrar ao mundo um lado mais íntimo da sua vida — e desta vez, o centro das atenções não é ele, mas os seus pais: os lendários comediantes Jerry Stiller e Anne Meara.

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Aos 59 anos, o actor e realizador junta-se à Apple Original Films para dirigir e produzir Stiller & Meara: Nothing Is Lost, um documentário profundamente pessoal que explora a carreira, a vida familiar e o impacto cultural da dupla, dentro e fora do palco.

“É uma grande honra poder celebrar os meus pais,” disse Ben num comunicado. “Conhecia-os como filho, mas, através deste filme, descobri novos lados deles que nunca tinha visto.”

O documentário estreia em salas selecionadas a 17 de Outubro e chega ao Apple TV+ a 24 de Outubro.

Uma dupla imbatível — em palco e em casa

Jerry Stiller e Anne Meara foram um dos casais mais adorados da comédia americana nos anos 60 e 70. Inseparáveis no trabalho e na vida, formaram uma parceria artística que atravessou décadas e influenciou gerações. Após uma fase de sucesso como dupla, ambos seguiram carreiras solo de enorme relevância: Jerry tornou-se ícone em Seinfeld e The King of Queens, enquanto Anne brilhou em séries como OzArchie Bunker’s Place e Sex and the City.

O filme — descrito pela Apple como uma exploração das linhas tênues entre criatividade, família e arte — destaca precisamente essa fusão única entre vida pessoal e artística, com testemunhos, imagens de arquivo e momentos que marcaram tanto os palcos como os bastidores da família Stiller.

Uma história contada de dentro

Ben Stiller não é estranho a colaborações com os pais. Todos os três partilharam o ecrã em Heavyweights (1995), e Anne apareceu ao lado do filho em Uma Noite no Museu (2006). Já Jerry participou nas suas últimas produções ao lado de Ben, em Zoolander 2 e no especial animado Zoolander: Super Model.

A ligação familiar nunca desapareceu. Em entrevistas recentes, Ben falou com emoção sobre a relação dos pais e sobre a sensação de que eles estão “reunidos” após a morte. Anne faleceu em 2015, com 85 anos. Jerry seguiu-a cinco anos depois, em 2020, aos 92.

“Eles encontraram-se. Estiveram sempre lá um para o outro,” disse Ben ao Today Show na altura.

Durante uma participação no podcast Hey Dude… The 90s Called! em Junho de 2024, Ben recordou as noites nos bastidores com os pais, as idas aos clubes noturnos e o fascínio precoce pelo mundo do cinema.

“Percebi desde muito novo que queria realizar, que adorava os bastidores. Queria aprender tudo.”

Da ficção à memória

Ben Stiller já tinha colaborado com a Apple TV+ como produtor executivo e realizador da aclamada série Severance, mas Stiller & Meara: Nothing Is Lost representa um regresso mais pessoal, mais íntimo — e seguramente mais emotivo.

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Preparem os lenços. E os sorrisos.

Fonte: People

Fantastic Four: First Steps Quase Ultrapassa Superman — Mas o Verdadeiro Vencedor é… o Cinema

Com bilheteiras quase empatadas, Marvel e DC respiram de alívio — e os fãs também

A batalha das estreias entre Superman e os Fantastic Four já tem resultados — e a resposta é: foi praticamente um empate técnico. Se fosse uma luta de super-heróis no ringue da bilheteira, ninguém teria sido nocauteado… mas ambos saíram com uns bons milhões no bolso.

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Segundo dados divulgados este domingo (27 de Julho) pela Comscore, Fantastic Four: First Steps, protagonizado por Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach, estreou com 118 milhões de dólares no mercado norte-americano. Um valor impressionante — ainda que ligeiramente abaixo dos 125 milhões arrecadados por Superman, com David Corenswet no papel do novo Homem de Aço, há apenas duas semanas.

Empate técnico… com sabor a vitória

Ambos os filmes são peças-chave na renovação dos seus universos cinematográficos. Para a Marvel, First Steps marca a estreia oficial do Quarteto Fantástico no MCU, depois do desastroso filme de 2015 (sim, aquele que mal chegou aos 25 milhões na estreia). Já para a DC, Superman é o pontapé de saída do novo universo orquestrado por James Gunn — e não podia mesmo correr mal.

E não correu. Ambos os filmes não só foram bem recebidos pelo público (ambos com nota A- no CinemaScore), como também agradaram aos críticos. E isso, sejamos honestos, já é superpoder suficiente num verão que podia ter sido desastroso.

Super-heróis, dinossauros… e uma havaiana imparável

O verão de 2025 tem sido animado nas salas de cinema. Além de Fantastic Four e Superman, tivemos também o mega-lançamento Jurassic World Rebirth, que abriu com 148 milhões num fim-de-semana prolongado no início de Julho. Nada mau para um filme com dentes gigantes.

Mas a coroa de rainha da temporada continua em cabeça feminina — e azul. A versão live-action de Lilo & Stitch mantém o título de maior fim-de-semana de estreia do verão, com uns impressionantes 146 milhões em apenas três dias, e é até agora o único filme de 2025 a ultrapassar mil milhões de dólares no box office mundial. Sim, leu bem: Stitch bateu dinossauros e super-heróis. Haverá vingança?

Marvel prepara o próximo passo

Fantastic Four: First Steps é o terceiro filme da Marvel em 2025 (depois de Captain America: Brave New World e Thunderbolts), mas foi o primeiro a ultrapassar a barreira dos 100 milhões nos primeiros três dias. E serve também como preparação para o grande evento de 2026: Avengers: Doomsday, onde os novos membros do Quarteto irão juntar-se a outras figuras do MCU.

A pressão era real — e o sucesso alivia (um pouco) as dores de cabeça recentes do estúdio.

DC joga pelo seguro

A DC também precisava de um sinal positivo. Depois de anos de recepção dividida às versões de Zack Snyder, este novo Superman marca uma viragem mais luminosa, mais esperançosa — e, ao que parece, mais apelativa para o público geral.

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Com Supergirl já agendada para Junho de 2026, o universo da DC está novamente de pé — e pronto para voar.

George Lucas Recebido como um Jedi na Comic-Con — E o Motivo Vai Surpreender os Fãs

Criador de Star Wars visita pela primeira vez a convenção e fala sobre… arte narrativa

Demorou quase cinquenta anos, mas finalmente aconteceu: George Lucas pisou o solo sagrado da San Diego Comic-Con. E não foi para apresentar um novo Star Wars, nem para revelar mais uma prequela escondida de Indiana Jones. Aos 81 anos, o lendário cineasta foi o convidado de honra de um painel que reuniu milhares de fãs no Hall H — sabres de luz erguidos, aplausos estrondosos e um ambiente que mais parecia o regresso do Imperador (versão simpática).

Demorou quase cinquenta anos, mas finalmente aconteceu: George Lucas pisou o solo sagrado da San Diego Comic-Con. E não foi para apresentar um novo Star Wars, nem para revelar mais uma prequela escondida de Indiana Jones. Aos 81 anos, o lendário cineasta foi o convidado de honra de um painel que reuniu milhares de fãs no Hall H — sabres de luz erguidos, aplausos estrondosos e um ambiente que mais parecia o regresso do Imperador (versão simpática).

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“Esperámos cinco décadas por isto”

A apresentação foi moderada por Queen Latifah, que captou na perfeição o entusiasmo do momento:

“Esperámos cinco décadas por isto.”

E de facto, Lucas nunca tinha visitado a convenção, apesar de ser, provavelmente, o nome mais associado à sua essência. Afinal, que cultura pop existiria sem Star WarsIndiana Jones e toda uma geração moldada pelo poder da Força?

Mas o foco do painel não foi galáctico. Lucas esteve em San Diego para falar sobre o Museu Lucas da Arte Narrativa, um projecto de paixão que partilha com a sua esposa, a empresária Mellody Hobson. Com inauguração prevista para 2026 em Los Angeles, o museu será uma homenagem visual àquilo que sempre moveu Lucas: o poder de contar histórias.

Um templo para a arte popular

“Colecciono arte desde os tempos da universidade. Nunca vendi nada. A arte não é para vender, é para sentir. É uma ligação emocional”, explicou Lucas.

O museu reunirá obras de artistas clássicos como Norman Rockwell e Frida Kahlo, mas também de mestres do desenho e da banda desenhada como Jack Kirby, Frank Frazetta ou Winsor McCay. Uma ponte entre o chamado “alto” e “baixo” da cultura visual — e uma afirmação de que tudo é válido, desde que conte uma boa história.

O espaço incluirá ainda artefactos dos filmes que marcaram a carreira do cineasta — e que, para muitos, definiram o cinema moderno.

A sabedoria dos mestres: Guillermo del Toro e Doug Chiang

O painel contou ainda com duas presenças especiais: Guillermo del Toro, que lançará o seu Frankenstein este ano, e Doug Chiang, artista visual e braço direito de Lucas na criação do universo Star Wars durante décadas.

Del Toro foi particularmente enfático na importância de preservar a expressão artística num mundo cada vez mais automatizado.

“Uma aplicação não faz arte. A diferença está na personalidade, no conhecimento e na emoção — e isso não se instala por download.”

O realizador mexicano alertou para o perigo de apagar o passado visual colectivo, defendendo o museu como um acto de resistência cultural.

“Estamos num momento crítico. Este museu celebra um passado vibrante e eloquente que nos pertence.”

“Sem eles, a Comic-Con não existiria”

A reacção do público foi de euforia e reverência. Jesse Goldwater, que veio de Los Angeles apenas para ver Lucas ao vivo, resumiu o sentimento geral:

“Eles são a personificação da Comic-Con. Sem eles, a Comic-Con não existiria.”

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Foi, sem dúvida, o encerramento perfeito para uma Comic-Con histórica. Com sabedoria de mestre Jedi, George Lucas provou mais uma vez que o seu legado vai muito para além das estrelas — está gravado no coração de todos os que, um dia, sonharam com galáxias distantes.

F1: The Movie Acelera Para Lá dos 500 Milhões nas Bilheteiras Mundiais — E Não Dá Sinais de Travar

Sucesso estrondoso do filme da Apple faz esquecer receios e impõe-se como blockbuster global… mesmo antes de chegar ao streaming

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A Apple entrou no mundo do grande ecrã a alta velocidade — e está, literalmente, a fazer história. F1: The Movie, a mega-produção inspirada no universo da Fórmula 1, ultrapassou oficialmente os 500 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, com um total actual a rondar os 509 milhões, segundo os números mais recentes.

Estreado a 27 de Junho, o filme tem sido uma verdadeira máquina de rendimento para a Apple Original Films e a distribuidora Warner Bros., superando expectativas iniciais e mantendo um ritmo consistente — mesmo um mês após a sua estreia.

Estados Unidos a ritmo moderado, resto do mundo em modo turbo

O sucesso do filme tem sido particularmente notório nos mercados internacionais: dos 509 milhões arrecadados até agora, 344 milhões vêm de fora dos EUA, enquanto o mercado doméstico contribuiu com 165 milhões.

Apesar de um desempenho apenas “razoável” nos Estados Unidos, o impacto global tem sido tão forte que está já a ser preparado um relançamento em IMAX em Agosto — algo raro para um filme estreado tão recentemente.

F1 teve um fim-de-semana de estreia impressionante, com 145 milhões de dólares a nível global, um valor que ultrapassou muitas previsões da indústria. Com esta performance, estima-se que terminará a sua carreira nos cinemas com mais de 550 milhões — e poderá ainda superar esse valor.

Um investimento arriscado que valeu a pena?

Com uma produção de custo elevadíssimo (a Apple não revelou números exactos, mas fala-se em valores dignos de um blockbuster de verão), os analistas apontam que o filme só se tornará realmente lucrativo se ultrapassar os 600 milhões de bilheteira.

Mas mesmo que o ponto de equilíbrio financeiro esteja por atingir, o impacto da operação já é considerado um sucesso estratégico. A Apple ganha com isto visibilidade massiva para o seu catálogo do Apple TV+, onde o filme deverá chegar em Outubro — e fá-lo sem grande necessidade de investimento promocional adicional.

O futuro da Apple no cinema continua uma incógnita

Apesar do sucesso de F1, a estratégia de cinema da Apple continua algo indefinida. O estúdio tem investido em longas-metragens originais, mas a maioria chega directamente ao Apple TV+, sem passagem pelos cinemas.

Para o resto de 2025, estão previstas estreias como Highest 2 Lowest, protagonizado por Denzel Washington (estreia a 5 de Setembro), e The Lost Bus, com Matthew McConaughey, ambos com estreia directa na plataforma de streaming.

George Lucas Recebido como um Jedi na Comic-Con — E o Motivo Vai Surpreender os Fãs

Ainda assim, F1: The Movie prova que a Apple sabe correr com os grandes — e quando pisa o acelerador, é para ganhar.