O Novo James Bond Está Cada Vez Mais Próximo — E Barbara Broccoli Aplaude a Escolha de Denis Villeneuve

A Amazon assume o volante da saga 007 e promete uma reinvenção com sangue novo e um toque de “Dune”

O mundo de James Bond está prestes a entrar numa nova era — e, para surpresa de muitos, a sua antiga guardiã não podia estar mais entusiasmada. Barbara Broccoli, produtora histórica da saga 007 ao lado do irmão Michael G. Wilson, elogiou publicamente a escolha de Denis Villeneuve para realizar o próximo filme de James Bond, agora sob a alçada da Amazon MGM Studios.

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“Ele é um cineasta fantástico, estou entusiasmada por ele ir fazê-lo”, afirmou Broccoli no podcast Kermode on Film, citada pela Variety. E quando Barbara Broccoli — que controlou o destino do espião mais famoso do cinema durante mais de quatro décadas — dá a sua bênção, os fãs prestam atenção.

Amazon toma o controlo… com mão livre

Em fevereiro, a Amazon celebrou um acordo com os Broccoli para assumir o controlo criativo da saga. Embora a nova estrutura jurídica preserve uma “copropriedade” formal dos direitos, a verdade é que será a empresa de Jeff Bezos a decidir o futuro da personagem, incluindo a expansão para novas narrativas, formatos e… plataformas.

A comparação com a estratégia da Disney em Star Wars e no universo Marvel não é acidental. Tal como esses universos, o 007 pode estar prestes a ganhar novas vidas — não apenas no cinema, mas também no streaming.

Barbara Broccoli, por seu lado, deixa o volante com classe. “Fiz isto durante 44 anos e adorei cada minuto, mas levanto-me e há muitas coisas que quero fazer… como este bonito musical”, explicou, referindo-se à sua produção de Sing Street, actualmente em palco em Londres.

Quem será o novo Bond?

A resposta continua envolta em mistério, mas há três nomes que lideram a corrida, segundo a Variety: Jacob Elordi (Saltburn), Tom Holland (Homem-Aranha) e Harris Dickinson (Babygirl). Todos estão à volta dos 30 anos — idade ideal apontada pelos próprios Broccoli para dar nova vitalidade ao espião britânico.

Jacob Elordi, embora australiano, não representa um obstáculo — George Lazenby já foi Bond em 1969 com o mesmo passaporte. Holland beneficia da sua ligação profissional com a produtora Amy Pascal. E Dickinson, o menos conhecido do trio, prepara-se para um papel de grande exposição: interpretar John Lennon num ambicioso quarteto de filmes sobre os Beatles.

Ficam, assim, fora de jogo nomes como Aaron Taylor-Johnson (35), Henry Cavill (42) e o eterno favorito dos fãs, Idris Elba (52).

Um Bond para 2028 — com escala e paciência

Com Denis Villeneuve comprometido com o terceiro Dune até ao final de 2026, é natural que a rodagem de Bond 26 só arranque em 2027. A estreia, portanto, deverá acontecer em 2028 — sete anos após a despedida de Daniel Craig em 007: Sem Tempo Para Morrer (2021), o maior hiato da história da saga.

Segundo a Variety, a Amazon tem também uma “shortlist” de argumentistas para definir a nova direcção da saga. Um dos nomes mais falados é Jonathan Nolan, irmão de Christopher Nolan e criador da série Fallout. Embora tenha impressionado o estúdio com a sua visão como realizador, fontes indicam que não estará disponível para escrever o argumento.

O que esperar?

Tudo indica que o próximo capítulo de James Bond será uma reinvenção completa: novo rosto, nova abordagem, nova década (há rumores de que o filme decorra nos anos 60) e um realizador com uma assinatura visual inconfundível.

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E se até Barbara Broccoli está entusiasmada, talvez o público também deva estar.

Fadiga de Super-Heróis? Kevin Feige Usa o Novo Superman Para Rebater Críticas ao Género

Presidente da Marvel admite excesso de conteúdos e promete regressar ao essencial: qualidade antes da quantidade

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Numa reunião inédita com os principais meios da imprensa norte-americana — incluindo Variety, The Hollywood Reporter e Deadline — Kevin Feige abriu o jogo sobre o presente e o futuro do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Durante uma hora, no coração da sede dos Marvel Studios, falou sem rodeios sobre a tão debatida “fadiga de super-heróis”, os erros cometidos, os planos até 2032 e até o impacto do novo Superman de James Gunn.

Quantidade a mais, qualidade a menos

Feige reconheceu que a Marvel ultrapassou os seus próprios limites. Entre 2008 (Homem de Ferro) e 2019 (Vingadores: Endgame), o estúdio lançou cerca de 50 horas de conteúdo. Nos seis anos seguintes, esse número mais do que duplicou: 102 horas de filmes e séries em imagem real, mais 25 horas de animação. “Foi demasiado”, admitiu. “Pela primeira vez, a quantidade superou a qualidade.”

Como resposta, a nova estratégia passa por produzir apenas dois ou três filmes por ano (em alguns, apenas um), e limitar as séries em imagem real do Disney+ a uma por ano. Tudo isto planeado com sete anos de antecedência.

A fadiga é real? Feige aponta o dedo… com elegância

Contrariando a ideia de que o público está saturado de super-heróis, Feige usou o sucesso do novo Superman, realizado por James Gunn para a rival DC Studios, como argumento. O filme arrecadou 125 milhões de dólares no seu primeiro fim-de-semana na América do Norte.

“Olhem para o Superman. Claramente não é fadiga de super-heróis, certo?”, disse. “Gostei imenso. Adorei que se entra logo na história. Não sabem quem é o Mister Terrific? Azar, acabarão por perceber. Este é um mundo totalmente desenvolvido.”

E revelou que trocou mensagens com James Gunn: “Estava a dizer-lhe o quanto adorava o filme. E ele respondeu: ‘Não existiria sem vocês.’”

Cortes, ajustes e lições com O Criador

A Marvel tem revisto os seus orçamentos. Kevin Feige revelou que O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos terá um custo 30% inferior ao planeado, em linha com os cortes aplicados aos projectos desde Deadpool & Wolverine. Em busca de eficiência, reuniu-se até com os responsáveis de O Criador, de Gareth Edwards, para perceber como fizeram um épico de ficção científica com apenas 80 milhões de dólares.

Blade, com Mahershala Ali, continua em desenvolvimento após várias versões rejeitadas. “Não queríamos simplesmente colocar-lhe uma roupa de couro e fazê-lo matar vampiros. Tinha de ser único. E [o argumento] não era ‘incrivelmente bom’.” O novo guião decorre no presente e está a ser trabalhado com calma e exigência.

O efeito pós-Endgame: quando tudo parecia desconectado

Dos 22 primeiros filmes do MCU, apenas três ficaram abaixo dos 500 milhões de dólares nas bilheteiras globais. Mas após Endgame, e com a pandemia, sete dos 13 filmes seguintes não atingiram essa marca.

Feige reconheceu os problemas: Capitão América: Admirável Mundo Novo “não funcionou porque era o primeiro sem o Chris Evans”. E Thunderbolts? “Um bom filme, mas ninguém conhecia o título. Muitas das personagens vinham das séries. O público perguntava: ‘Tinha de ver aquilo tudo para perceber este?’”

Segundo Feige, esse não será o caso com O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, passado nos anos 60 e pensado como ponto de entrada para novos espectadores.

Kang e o futuro: sem Majors, com Downey Jr.

Sem mencionar directamente Jonathan Majors (demitido após condenação por violência doméstica), Feige indicou que o estúdio já se preparava para afastar-se de Kang como grande vilão. “Ele não era Thanos.”

Em contrapartida, o regresso de Robert Downey Jr. ao MCU como Doutor Destino foi discutido entre os dois ainda antes da estreia de Homem-Formiga 3. A confirmação oficial chegou no final de julho de 2024 — e promete incendiar o hype para os próximos anos.

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No fundo, Kevin Feige parece ter percebido a principal lição: fazer menos, mas melhor. E se até a rivalidade com Superman servir para afinar a bússola criativa, os fãs têm razões para manter a esperança.

James Cromwell Tornou-se Vegan no Segundo Dia de Rodagem de Babe

— e Nunca Mais Voltou AtrásActor recorda como um porquinho falante mudou a sua vida para sempre

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Há filmes que nos divertem. Outros que nos comovem. E depois há aqueles que mudam a nossa vida — e não apenas a dos espectadores. Foi o caso de Babe – O Porquinho, clássico de 1995 que, além de conquistar corações, teve um impacto profundo no seu protagonista, James Cromwell. Tanto, que o actor se tornou vegan… no segundo dia de filmagens.

Numa entrevista recente ao The Guardian, Cromwell contou que, depois de passar a manhã a filmar com os animais e, à hora de almoço, os ver transformados em comida no prato, não conseguiu continuar a ignorar o que via. “Tive um momento de consciência. E nunca mais comi carne desde então.”

Um papel que quase lhe fugia das mãos

Cromwell interpretou o icónico Farmer Hoggett, o agricultor de poucas palavras que vê algo especial no pequeno Babe. Mas o papel esteve por um fio. O estúdio pretendia manter um elenco totalmente australiano, e só graças à insistência da directora de casting é que Cromwell foi considerado — e, felizmente, escolhido.

Inicialmente, os produtores queriam que mantivesse o sotaque americano, mas o actor não se sentia confortável. Testou até um sotaque texano exagerado, mas acabou por filmar tudo com sotaque britânico, o que trouxe uma sobriedade inesperada à personagem.

A relação com o realizador George Miller (também conhecido por Mad Max e Happy Feet) não começou da melhor maneira: num teste de maquilhagem, Cromwell recusou tirar as patilhas, o que criou alguma tensão. Mas tudo se resolveu, e o que começou com atritos acabou por se transformar numa experiência que o actor descreve como “profundamente transformadora”.

Uma cena, um perdão, uma catarse

Um dos momentos mais marcantes para Cromwell aconteceu precisamente no final do filme. A cena em que os carneiros seguem Babe, após meses de treino frustrado, culmina com a frase icónica: “That’ll do, pig. That’ll do.” Ao pronunciá-la, Cromwell viu o reflexo do seu próprio pai na lente da câmara — e, naquele instante, perdoou-o. Foi o encerramento emocional de um capítulo importante da sua vida, conta ao jornal britânico.

O porquinho mais realista de sempre

Por detrás da ternura do filme, escondiam-se desafios técnicos gigantescos. Neal Scanlan, responsável pelos efeitos animatrónicos, recorda o esforço quase artesanal: pelos aplicados manualmente nas cabeças dos bonecos, olhos com pupilas ajustáveis e uma nova fórmula de silicone com textura realista de pele. O objectivo era simples mas exigente — Babe tinha de parecer real ao lado dos animais verdadeiros. E isso implicava trabalho exaustivo, muitas vezes sob calor intenso no interior da Austrália.

A dedicação foi tal que algumas das inovações desenvolvidas para Babe continuam hoje a ser utilizadas na indústria cinematográfica.

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Um impacto real — até nos mais pequenos

O filme não só tocou gerações como, segundo Cromwell, mudou vidas. O actor recorda o caso de uma mãe que se queixou porque a filha deixou de querer comer hambúrgueres depois de ver Babe. Para ele, essa reacção confirmou o impacto e a importância da obra — que continua, décadas depois, a deixar marca onde menos se espera.

Rian Johnson Revela os Bastidores da Trilogia Star Wars Que Nunca Aconteceu

Após o sucesso de Os Últimos Jedi, o realizador chegou a desenvolver ideias para uma nova saga — mas “Knives Out” trocou-lhe as voltas

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Durante anos, falou-se de uma nova trilogia Star Wars nas mãos de Rian Johnson. Agora, finalmente, o próprio veio levantar o véu sobre o projecto que nunca viu a luz do dia. Em entrevista à Rolling Stone, o realizador de Os Últimos Jedi (2017) explicou que, após o sucesso do filme, começou a trabalhar com Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, no esboço de uma nova narrativa galáctica — mas o tempo e os mistérios de Benoit Blanc acabaram por levá-lo noutra direcção.

Um projecto “muito conceptual”

Segundo Johnson, a trilogia nunca passou para o papel. “Era tudo muito conceptual. Não chegámos a desenvolver sinopses ou tratamentos formais”, explicou. Ainda assim, as conversas com Kennedy foram produtivas e cheias de entusiasmo: “Estávamos a divertir-nos imenso. Ela dizia ‘Vamos continuar’, e eu achava óptimo. Trocávamos ideias constantemente.”

No entanto, o surgimento de Knives Out – Todos São Suspeitos mudou o rumo da Força. O realizador embarcou no mistério policial que acabaria por se tornar um fenómeno, seguido de uma sequela (Glass Onion) e uma terceira parte já em andamento. “Fiquei completamente absorvido pelas minhas histórias de crimes.”

A porta continua entreaberta

Apesar do abandono do projecto, Rian Johnson mantém viva a paixão pelo universo criado por George Lucas. “Se, mais tarde, surgir a oportunidade de fazer esta trilogia ou outra coisa dentro de Star Wars, ficarei muito feliz”, admitiu. “Mas, neste momento, estou a fazer os meus próprios projectos — e estou bastante satisfeito com isso.”

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Enquanto isso, o universo Star Wars continua a expandir-se com novas séries e filmes planeados, mas a misteriosa trilogia de Johnson ficará, pelo menos por agora, na gaveta dos sonhos galácticos por concretizar.

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Apesar do prejuízo financeiro, o adeus de Harrison Ford ao icónico arqueólogo trouxe um feito histórico: o regresso do público adulto às salas de cinema

Indiana Jones e o Marcador do Destino não foi, de todo, o sucesso que a Disney desejava. A quinta e (muito provavelmente) última aventura de Harrison Ford no papel do arqueólogo mais famoso do cinema terminou a sua exibição com um sabor agridoce: fracassou nas bilheteiras… mas alcançou algo que nenhuma superprodução conseguiu desde a pandemia.

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Realizado por James Mangold e com um orçamento colossal estimado entre 295 e 330 milhões de dólares (sem contar com os custos de marketing), o filme acabou por arrecadar cerca de 384 milhões a nível global. Longe dos 600 a 800 milhões necessários para gerar lucro. No papel, foi um desastre económico.

Mas e se o sucesso não estiver apenas nos números?

O verdadeiro triunfo de O Marcador do Destino foi sociológico: conseguiu trazer os adultos de volta ao cinema. Desde a pandemia, o público com mais de 40 anos tem sido o mais relutante em regressar às salas, preferindo o conforto do streaming. Nem Avatar: O Sentido da Água, com todo o seu espectáculo visual, conseguiu convencê-los. Mas Indy, com o seu chapéu e chicote, conseguiu.

Em 2023, a CBS divulgou um estudo que mostrava que, antes da pandemia, os maiores de 40 anos compravam cerca de 41% dos bilhetes de cinema na América do Norte. Desde então, esta percentagem caiu drasticamente. Indiana Jones e o Marcador do Destino quebrou esse padrão.

Segundo dados partilhados pela Screen Daily, 21% dos espectadores tinham mais de 54 anos, 19% estavam entre os 45 e os 55 anos e outros 19% entre os 34 e os 44. Apenas 13% tinham entre 18 e 24 anos, sinal claro de que esta aventura não seduziu o público jovem — ao contrário, por exemplo, de Top Gun: Maverick, que conseguiu conquistar todas as faixas etárias.

Um adeus nostálgico para os que cresceram com Indy

A verdade é que O Marcador do Destino foi feito para os fãs de longa data. Para os que viram Os Salteadores da Arca Perdida no cinema. Para os que dançaram ao som da fanfarra de John Williams enquanto brincavam com chicotes de brincar no quintal. Estes voltaram — mesmo que em menor número e com menos pressa do que os estúdios gostariam.

E isso pode explicar parte do desfasamento nas receitas: os adultos não correm para as estreias, mas vão aparecendo aos poucos. Talvez o filme tenha tido uma longevidade de bilheteira que os grandes estúdios, cada vez mais obcecados com o primeiro fim-de-semana, deixaram de saber valorizar.

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Harrison Ford despede-se — e deixa um legado

Independentemente dos números, este foi o adeus oficial de Harrison Ford a Indiana Jones, personagem que interpretou durante mais de quatro décadas. E talvez esse seja o verdadeiro valor do filme: oferecer uma despedida emocional a uma geração que o acompanhou desde os anos 80 — e que, por uma última vez, voltou ao cinema para o ver em acção.

Adam Sandler Revela Como a Morte de Carl Weathers Mudou Radicalmente Happy Gilmore 2

Chubbs estava de volta. Tinha um filho. E ia visitar Happy em sonhos. Mas o guião teve de ser reescrito após a perda do lendário actor

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A sequela de Happy Gilmore, o clássico de comédia desportiva de 1996, sofreu uma reviravolta emocional nos bastidores. Adam Sandler, que volta a encarnar o temperamental jogador de golfe, revelou que teve de reescrever uma parte significativa do guião de Happy Gilmore 2 após a morte de Carl Weathers, o inesquecível Chubbs Peterson.

Em entrevista ao Collider, Sandler contou que Weathers estava entusiasmado com o regresso do seu personagem e tinha um papel “massivo” na nova história. “Foi uma mudança dolorosa. Eu falava com o Carl, estávamos os dois entusiasmados. Depois, ele morreu. Tivemos de reescrever grande parte do filme — até a própria história mudou”, confessou.

Um regresso com emoção… que ficou por acontecer

Na primeira versão do argumento, Chubbs surgia frequentemente nos sonhos de Happy e tinha até um filho com papel central na trama. “O filho dele estava revoltado com o Happy por ter causado a morte do pai”, explicou Sandler. Seria uma maneira de homenagear o legado de Chubbs e aprofundar emocionalmente a narrativa. Em vez disso, a nova versão do filme optou por prestar uma série de referências sentidas ao personagem, celebrando o seu impacto sem o trazer literalmente de volta ao ecrã.

Chubbs, recorde-se, era o ex-golfista que perdeu a mão num ataque de jacaré — e que se tornou mentor de Happy Gilmore, num dos papéis mais queridos da carreira de Carl Weathers. A sua morte em 2023, aos 76 anos, foi sentida em Hollywood e especialmente por Sandler, que lhe prestou homenagem nas redes sociais: “Um verdadeiro grande homem. Grande actor, grande atleta, grande pai. Leal, inteligente, hilariante. O que mais amava neste mundo eram os filhos. Que homem!”

Elenco de peso para o regresso ao green

Happy Gilmore 2, realizado por Kyle Newacheck, estreia na Netflix a 25 de julho e conta com o regresso de várias caras familiares: Christopher McDonald como o vilão Shooter McGavin, Julie Bowen como Virginia Venit, e Ben Stiller. A comédia contará ainda com novas adições improváveis e surpreendentes: Bad Bunny, Margaret Qualley, Benny Safdie, Travis Kelce e Kym Whitley juntam-se ao torneio mais imprevisível do golfe cinematográfico.

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Apesar do peso da ausência de Carl Weathers, Sandler promete um filme repleto de energia, nostalgia e reverência pelo legado de um dos personagens mais carismáticos da comédia dos anos 90.

O Criador: A Guerra do Futuro Chega à Televisão

Prepare-se para o Confronto Entre Humanos e Inteligência Artificial. Estreia dia 25 de julho, às 21h30, no TVCine Top

E se a arma mais perigosa alguma vez criada pela humanidade tivesse… rosto de criança? Essa é a premissa perturbadora e visualmente arrebatadora de O Criador, o épico de ficção científica de Gareth Edwards que estreia em exclusivo na televisão portuguesa no próximo dia 25 de julho, às 21h30, no TVCine Top.

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Inteligência Artificial vs. Humanidade

Num cenário pós-apocalíptico em que os humanos estão em guerra contra as forças da inteligência artificial, O Criador apresenta-nos Joshua (John David Washington), um ex-agente das forças especiais a quem a dor do passado ainda corrói o presente. Recrutado para uma missão aparentemente impossível — localizar e eliminar o misterioso Criador, responsável por desenvolver uma arma de IA que pode pôr fim à guerra — Joshua vê-se forçado a atravessar as linhas inimigas numa missão que desafia as fronteiras entre dever, moralidade e humanidade.

Só que a arma que deveria destruir é tudo menos o que esperava: trata-se de uma IA altamente avançada… com a forma de uma criança.

Um épico moderno sobre um dos maiores dilemas da actualidade

Realizado por Gareth Edwards, conhecido por Rogue One: Uma História de Star Wars e Godzilla, O Criador é um filme que combina acção intensa com uma reflexão profunda sobre o papel da tecnologia no futuro da humanidade. O elenco inclui nomes como Madeleine Yuna Voyles, Gemma Chan, Allison Janney e Ken Watanabe, numa produção nomeada para os Óscares de Melhor Som e Melhores Efeitos Visuais.

Visualmente impressionante, emocionalmente denso e tematicamente relevante, este é um filme que vai muito além dos tiros e explosões habituais do género. O Criador propõe-se a fazer-nos pensar — enquanto nos prende ao ecrã do primeiro ao último minuto.

A não perder: estreia em televisão

Se ainda não viu esta viagem cinematográfica entre o humano e o artificial, entre o lógico e o emocional, esta é a oportunidade ideal. O Criador estreia dia 25 de julho, sexta-feira, às 21h30, em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+.

Tom Cruise Diz Adeus em Tom Menor: Mission: Impossible – The Final Reckoning Termina Carreira nos Cinemas Abaixo das Expectativas

Apesar de ultrapassar I Am Legend, a suposta despedida da saga termina aquém do esperado com uma recepção morna e números discretos

Depois de dois meses em exibição nos cinemas de todo o mundo, Mission: Impossible – The Final Reckoning fecha a sua corrida teatral com um sabor agridoce. Vendido como o capítulo final da saga protagonizada por Tom Cruise, o filme acabou por não conquistar nem o público nem a crítica, terminando com uma bilheteira global que não chega aos 600 milhões de dólares — um número bem abaixo do necessário para equilibrar contas.

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Uma missão… demasiado impossível?

Com um orçamento colossal de 400 milhões de dólares (inflacionado por atrasos devido à pandemia e às greves de 2023), The Final Reckoning precisava de ultrapassar o sucesso de Mission: Impossible – Fallout (2018), que arrecadou quase 800 milhões e foi aclamado com 98% no Rotten Tomatoes. Mas não foi isso que aconteceu. O filme terminou a sua exibição com 588 milhões de dólares em receitas globais — ligeiramente acima de Dead Reckoning e de títulos como Ready Player One e I Am Legend, mas longe do impacto das entradas anteriores da saga.

Sem concorrência… e sem impacto

Curiosamente, The Final Reckoning teve uma janela de estreia teoricamente ideal. Ao contrário de Dead Reckoning, que enfrentou o fenómeno Barbenheimer, este novo capítulo não teve concorrência directa nas primeiras semanas. E ainda assim, não conseguiu descolar.

O problema? Segundo vários analistas, o filme oferece acção em estilo “Rube Goldberg” — ou seja, cenas cada vez mais elaboradas, mas que por vezes sacrificam o desenvolvimento emocional e narrativo. A complexidade do enredo e a falta de alma parecem ter afastado parte do público, mesmo com Tom Cruise a dar o litro (e a arriscar o pescoço) como sempre.

Supera Will Smith, mas não deixa legado claro

Apesar dos resultados modestos, The Final Reckoning ainda conseguiu ultrapassar um clássico moderno: I Am Legend, protagonizado por Will Smith, lançado em 2007. Uma sequela deste último, com Michael B. Jordan e realização de Steven Caple Jr., está actualmente em pré-produção — e pode muito bem roubar o protagonismo deixado vago por Ethan Hunt.

A pergunta agora é: será mesmo este o último filme da saga? A publicidade vendeu The Final Reckoning como o capítulo final, mas nada foi oficialmente selado. Com números assim-assim e uma base de fãs ainda fiel, não será de estranhar que a missão continue… com outro formato, outra equipa, ou até outra cara.

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Tom Cruise poderá ter saltado de aviões em voo e escalado penhascos impossíveis, mas talvez esta última missão tenha sido mais perigosa do que parecia: conquistar corações num mercado saturado.