Será Que Ainda Há Vida no Parque?“Jurassic World: Rebirth” já tem nota no Rotten Tomatoes — e o resultado vai surpreender-te

Os dinossauros estão de volta… outra vez. E desta vez, parece que vieram com um pé no acelerador da nostalgia e outro no travão da inovação. “Jurassic World: Rebirth”, a nova aposta da Universal para ressuscitar a saga jurássica, estreia esta semana em Portugal, mas as primeiras críticas já chegaram. E, com elas, uma nota no Rotten Tomatoes que nos deixa a pensar: será que ainda há dentadas de interesse nesta franquia com mais de três décadas?

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Neste momento, Rebirth regista 57% no Rotten Tomatoes, com base em 69 críticas — um valor que, apesar de não chegar ao estatuto “Fresh”, coloca o filme na segunda posição entre os títulos da trilogia Jurassic World, acima de Fallen Kingdom (47%) e Dominion (29%), mas abaixo do original Jurassic World (72%). Se olharmos para todo o universo jurássico, apenas o clássico intocável de Spielberg, de 1993, continua a reinar absoluto com os seus 91%.

Nostalgia ou evolução?

Realizado por Gareth Edwards (Rogue OneThe Creator) e com argumento de David Koepp (que regressa após ter escrito Jurassic Park e The Lost World), Rebirth apresenta-nos novas personagens, incluindo uma interpretada por um vencedor de múltiplos Óscares. O problema? Segundo a crítica, nem o elenco de luxo, nem as boas intenções narrativas conseguem disfarçar os efeitos visuais considerados “constrangedores” por alguns especialistas.

MovieWeb afirma que, embora o filme seja uma melhoria face às últimas entradas da saga, continua a “falhar em empurrar a franquia para um território verdadeiramente novo”. Já a RogerEbert.com destaca que Rebirth “pode ser bastante divertido sempre que se foca em pessoas a fugir de dinossauros mutantes disfuncionais”, mas alerta que a narrativa sofre com um ritmo lento e passagens “literal e figurativamente” aborrecidas pela selva.

A fórmula ainda funciona?

Ao que parece, Jurassic World: Rebirth tenta regressar à fórmula que tornou o primeiro filme num marco da cultura pop — ou, como a Associated Press resumiu, “voltar ao código fonte para tentar recapturar a magia do original de 1993”. E, para esse meio, os criadores “sucedem de forma empolgante”, apontam.

Ainda assim, não faltam vozes críticas que vêem o novo capítulo como mais do mesmo. A Vulture sintetiza com ironia: “Os fãs de Jurassic vão continuar a devorar as sequelas… mas quem as faz parece claramente já não ter novas ideias”.

O público, esse bicho imprevisível

Curiosamente, nem sempre as críticas refletem o entusiasmo do público. Jurassic World: Dominion, o pior classificado pela crítica, conseguiu um robusto 71% no Popcornmeter — indicador de audiência —, mostrando que o apetite por dinossauros teimosos continua vivo. Resta saber se Rebirth, com o seu tom mais sombrio e menos CGI friendly, conseguirá replicar essa façanha junto dos espectadores.

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E tu? Vais embarcar nesta nova visita ao parque ou preferes manter-te em segurança, longe dos velociraptores e da selva reciclada?

A boneca mais irreverente do cinema está de volta… e não correu lá muito bem.

Depois de se tornar um fenómeno viral em 2023, com danças no TikTok e uma campanha publicitária que parecia saída de uma reunião entre marketeiros e demónios do entretenimento, M3GAN 2.0 chegou aos cinemas e… caiu que nem um robô com bateria fraca.

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Estávamos a falar de um regresso em grande: Universal e Blumhouse apostaram forte, com um orçamento de 25 milhões de dólares (o triplo do primeiro filme), uma presença massiva em tudo o que é evento — desde o Super Bowl até ao RuPaul’s Drag Race — e até nove influencers no elenco. Mas o público disse “não, obrigado” à M3GAN versão sequel.

Uma estreia sem energia

Em vez dos esperados 30 milhões nos EUA, a boneca apenas arrecadou uns tímidos 10,2 milhões no fim-de-semana de estreia, totalizando 17 milhões a nível global. Um verdadeiro balde de água fria depois do sucesso do primeiro filme, que tinha feito 30,4 milhões no arranque e ultrapassado os 180 milhões mundialmente com um orçamento de apenas 12 milhões.

Onde falhou M3GAN 2.0?

Críticos e fãs apontam o dedo ao tom do filme: nem é assustador o suficiente, nem suficientemente cómico, nem suficientemente original. A ideia de transformar M3GAN na protagonista — uma espécie de anti-heroína ao estilo Exterminador Implacável 2 — não caiu bem com todos.

Além disso, a boneca deixou de ser perturbadora. No primeiro filme, a mistura de máscara e CGI dava-lhe um ar estranho e inesquecível. Desta vez, muitos espectadores disseram que parecia “CG barato” e que tinha perdido o seu charme inquietante.

Campanha de marketing: muito barulho, poucas visitas

A promoção foi tudo menos discreta. Outdoors com slogans como “Miss me, Queens?” dirigiam-se ao público LGBTQ+ que tanto apoiou o primeiro filme. No mundo digital, M3GAN apareceu na Drag Race, no Roblox, nas finais da NBA, e até com a jogadora da WNBA Kelsey Plum.

Mas como dizia Alfred Hitchcock, “para promover um bom filme, precisas de um bom filme”. E M3GAN 2.0, apesar do esforço, não conquistou corações (nem carteiras).

Sequências difíceis, mesmo para bonecas assassinas

Não é a primeira vez que uma sequela de terror se espeta à grande. Book of Shadows: Blair Witch 2Amityville II e O Exorcista II são apenas alguns exemplos de continuações que falharam depois de sucessos retumbantes.

No entanto, nem tudo está perdido para o universo M3GAN. A produtora Blumhouse já tem agendada a estreia de SOULM8TE para Janeiro de 2026, um spin-off passado no mesmo mundo mas com uma abordagem mais adulta, ao estilo Atração Fatal com robôs.

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Seja como for, M3GAN 2.0 serviu de lição: às vezes, não basta vestir a boneca com uma roupinha nova e pô-la a dançar outra vez.

“The Devil Wears Prada 2”: Kenneth Branagh junta-se ao elenco e as filmagens já começaram 👠📸

O Diabo Veste Kenneth? Parece que sim! O muito aguardado regresso de The Devil Wears Prada já está a caminho, com filmagens oficialmente iniciadas esta semana — e há uma novidade de peso no elenco: Kenneth Branagh junta-se a Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci nesta sequela que promete um desfile de sarcasmo, estilo e… colapsos editoriais.

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Miranda Priestly está de volta — e não está a lidar bem com o fim da imprensa

O realizador David Frankel volta a ocupar a cadeira de comando nesta sequela do icónico filme de 2006, e, segundo os primeiros detalhes revelados, a nova história vai mergulhar nos desafios da era digital: Miranda Priestly (Meryl Streep) vê-se obrigada a enfrentar o colapso da indústria das revistas e terá de engolir algum orgulho para reconstruir pontes com a sua antiga assistente Emily Charlton (Emily Blunt), agora uma poderosa executiva no mundo do luxo e dona de um orçamento publicitário invejável.

Quanto a Kenneth Branagh, este dará vida ao marido de Miranda, numa relação que promete ser tudo menos pacífica. Não é todos os dias que se entra no universo Prada — e certamente não é com calçado raso.

“Porque é que eu e a Meryl somos sempre más uma para a outra nos filmes?”

A pergunta foi lançada por Emily Blunt, em tom de brincadeira, quando falou recentemente sobre o projeto. “Temos sempre beef uma com a outra. Não sei o que é. Esperemos que, desta vez, resolvamos isso”, confessou a atriz, que também se prepara para estrear o drama The Smashing Machine com Dwayne Johnson e liderar o novo thriller de Steven Spielberg em 2025.

Já para Meryl Streep, este será o primeiro papel no grande ecrã desde Don’t Look Up (2021), e a expectativa não podia ser maior.

Recordar o fenómeno (e preparar o regresso)

Baseado no romance de Lauren Weisberger, o filme original arrecadou mais de 326 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e valeu a Streep uma nomeação ao Óscar de Melhor Atriz. Desde então, o universo Prada cresceu: a autora publicou uma sequela literária, Revenge Wears Prada, em 2013, e este ano estreou-se um musical no West End (com críticas… mistas).

Kenneth Branagh, por sua vez, foi visto recentemente em A Haunting in Venice e prepara a estreia de The Last Disturbance of Madeline Hynde, thriller psicológico com Jodie Comer.

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Data de estreia? Sim, já temos.

The Devil Wears Prada 2 está previsto chegar às salas de cinema no verão de 2026 — e até lá, preparem os saltos altos, os trench coats e as expressões de desprezo bem ensaiadas. Porque, como diria Miranda: “That’s all.”

O Regresso Mais Inesperado da HBO: “The Comeback” Está de Volta… Outra Vez!

Vinte anos depois da estreia, Lisa Kudrow prepara-se para a última volta de honra no papel de Valerie Cherish

🎬 Se há personagem que nunca desiste — nem quando a câmara se desliga — é Valerie Cherish. E agora, duas décadas depois de The Comeback ter feito a sua estreia na HBO em 2005, Lisa Kudrow está de volta para uma última temporada da série de culto que sempre soube rir-se da fama… e dos bastidores da fama.

A HBO confirmou oficialmente que The Comeback vai regressar para uma terceira e última temporada, com estreia prevista para 2026. A produção arranca já este verão.

E sim, pode parar tudo: isto é mesmo verdade, não é mais uma cena da série dentro da série. Valerie Cherish está pronta para mais um round — porque, sejamos sinceros, ela nunca desistiu realmente.


De comédia esquecida a clássico de culto

Criada por Michael Patrick King (o mesmo de Sex and the City e And Just Like That…) e pela própria Lisa Kudrow, The Comeback satirizava de forma quase dolorosa — e hilária — os bastidores do estrelato, com Valerie a interpretar uma actriz em declínio que tenta relançar a carreira… num reality show. Meta? Sim. Visionária? Ainda mais.

Apesar de ter tido apenas uma temporada em 2005, a série foi redescoberta anos mais tarde, ganhando o estatuto de série de culto. A segunda temporada chegou em 2014, nove anos depois, e provou que Valerie — e Kudrow — tinham ainda muito para dar.

Agora, dez anos depois dessa segunda tentativa, chega a derradeira temporada. E como dizem os criadores, Valerie Cherish “encontrou o seu caminho de volta ao panorama televisivo atual”. Claro que sim. Ela é Valerie Cherish.

O que esperar da nova temporada?

Ainda não se sabe muito sobre o enredo dos novos episódios, mas com base nas anteriores temporadas podemos apostar em drama, vergonha alheia deliciosa, comentários certeiros à indústria televisiva e, claro, o carisma inigualável de Lisa Kudrow num dos seus melhores papéis desde Phoebe Buffay.

O elenco regular também regressa, com Dan BucatinskyLaura Silverman e Damian Young a juntarem-se novamente a Kudrow neste último ato.

Amy Gravitt, vice-presidente da HBO, não esconde o entusiasmo: “No 20.º aniversário da estreia, Michael Patrick King e Lisa Kudrow escreveram um guião brilhante para o regresso de Valerie. Mal podemos esperar para o ver.

Valerie Cherish: a rainha do “cringe” com coração

Parte do encanto de The Comeback sempre foi a capacidade de transformar a tragédia de um ego ferido numa comédia irresistível. Valerie é ingénua, carente e frequentemente desajustada — mas há nela uma humanidade tão genuína que é impossível não torcer por ela.

E Lisa Kudrow? Sublime. A sua performance foi aclamada pela crítica, valendo-lhe nomeações aos Emmy e consolidando o seu talento cómico muito para lá de Friends.

Onde ver “The Comeback”?

As duas primeiras temporadas de The Comeback estão disponíveis na HBO Max em Portugal e no Brasil. A terceira e última estreia em 2026.

Conclusão

Num mar de reboots e regressos forçados, The Comeback volta com uma razão de ser — e com uma protagonista que se recusa a ser esquecida. Valerie Cherish é uma lenda, e 2026 vai ser o ano em que ela, finalmente, terá a última palavra. E nós? Estaremos na primeira fila.

Eles Estão de Volta! Os Smurfs Regressam ao Cinema com Uma Aventura Épica em “Smurfs: O Grande Filme” 🧢💙

Preparem-se para um regresso azulão! A aldeia mais simpática do cinema está prestes a invadir novamente o grande ecrã com Smurfs: O Grande Filme, que estreia em Portugal a 17 de julho. E se há algo que aprendemos com estas criaturinhas azuis ao longo das décadas, é que nunca devemos subestimar um Smurf… especialmente quando o destino do seu mundo está em jogo.

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Missão: salvar o Grande Smurf (e o universo também)

Nesta nova produção da Paramount Animation, a Smurfina (que tem a voz de Rihanna na versão original!) lidera os nossos heróis numa missão épica. Depois de o Grande Smurf — nada menos que John Goodman — ser capturado pelos feiticeiros maléficos Razamel e Gargamel, a comunidade Smurf parte rumo ao mundo real para o resgatar.

Mas isto não é só mais uma excursão azul-pálido. A viagem é um mergulho profundo no valor da amizade, na força da comunidade e — porque não? — na descoberta do próprio destino. E se tudo correr bem, ainda sobra tempo para uma ou outra dança.

Um elenco de luxo em azul e branco

Na versão original, além de Rihanna e John Goodman, temos James Corden, Nick Offerman, Daniel Levy, Amy Sedaris, Natasha Lyonne, Octavia Spencer, Sandra Oh e até Kurt Russell — sim, leram bem. Mas a dobragem portuguesa também brilha com Soraia Tavares, Áurea, Kiko is Hot, Nuno Markl, Eduardo Madeira e Ana Garcia Martins (a nossa querida “Pipoca Mais Doce”), que dá voz à irreverente Smurf Moxie.

Aliás, foi precisamente na antestreia mundial, na Bélgica (terra natal dos Smurfs!), que Ana Garcia Martins marcou presença e mostrou que até uma Smurf pode ser uma verdadeira diva.

Bilhetes já à venda (e com direito a mimo!)

Se és fã dos Smurfs, não há tempo a perder: os bilhetes já estão à venda em www.smurfs-ofilme.pt e, para adoçar ainda mais a estreia, os primeiros fãs a garantir lugar recebem uma fita de cabeça “Smurfástica” — ideal para ver o filme, fazer inveja no Instagram ou só para dar um toque azul ao dia.

Dobrada ou legendada: como preferires

Tal como seria de esperar, Smurfs: O Grande Filme estreia nas versões dobrada e legendada. Afinal, não há idade para ser Smurf: se tens cinco ou cinquenta anos, esta viagem ao coração da aldeia azul promete arrancar gargalhadas, sorrisos cúmplices e, quem sabe, até umas lágrimas emocionadas. Tudo com muita cor, ritmo e gargalhadas à mistura.

Seja para reviver a infância, acompanhar os filhos ou simplesmente escapar ao calor numa sala fresca com um balde de pipocas, o regresso dos Smurfs ao cinema é a desculpa perfeita para um programa em família com garantia de diversão.

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🎬 Smurfs: O Grande Filme estreia a 17 de julho nos cinemas portugueses. Não percas!

Ryan Gosling Vai Voltar ao Espaço… e Só Ele Pode Salvar a Humanidade: Já Há Trailer de “Projeto Hail Mary”

🎬 Ryan Gosling regressa ao espaço profundo numa missão desesperada para salvar a Terra. “Projeto Hail Mary”, a aguardada adaptação do best-seller de Andy Weir, já tem trailer e estreia marcada para março de 2026. No elenco, destaca-se também a presença de Sandra Hüller, a actriz alemã que conquistou a crítica mundial em 2023 com Anatomia de uma Queda e A Zona de Interesse.

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Depois de ter dado vida ao enigmático K em Blade Runner 2049 e ao histórico Neil Armstrong em O Primeiro Homem na Lua, Ryan Gosling prepara-se para mais uma aventura interplanetária — desta vez como Ryland Grace, um professor de ciências que acorda numa nave a anos-luz da Terra… sem qualquer memória de quem é, ou por que razão está ali.

Realizado pela dupla Phil Lord e Christopher Miller — os mesmos nomes por detrás de sucessos como O Filme LEGO e Agentes Universitários — Projeto Hail Mary é uma produção da Amazon MGM Studios e marca o regresso destes dois cineastas à cadeira da realização depois de mais de uma década. A dupla tinha sido afastada de Han Solo: Uma História de Star Wars em 2018, sendo substituída por Ron Howard, mas promete redimir-se com esta ambiciosa aventura espacial.

O trailer, divulgado esta segunda-feira, dura cerca de três minutos e já começa a levantar o véu sobre a história: Ryland Grace encontra-se sozinho no espaço com uma missão impossível — resolver o mistério de uma substância que ameaça destruir o Sol e, com ele, a vida na Terra. Com o tempo, a memória começa a regressar e Ryland percebe que a salvação do planeta depende apenas de si… ou talvez não completamente, pois uma inesperada amizade poderá ser a chave para o sucesso da missão.

Esta será a primeira incursão de Sandra Hüller em grandes produções de Hollywood, depois de ter sido aclamada internacionalmente em 2023 e nomeada para o Óscar de Melhor Actriz. A sua presença em Projeto Hail Mary acrescenta um peso dramático a um filme que promete conjugar ficção científica com emoção, suspense e uma boa dose de engenho científico.

Adaptado do livro homónimo de Andy Weir — autor de Perdido em Marte, que originou o filme de Ridley Scott com Matt Damon —, Projeto Hail Mary tem estreia marcada para 20 de Março de 2026. Contudo, há rumores crescentes de que a data poderá ser antecipada, dado o nível de finalização aparente do filme e o detalhe revelado no trailer.

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Num contexto cinematográfico cada vez mais saturado de franquias e super-heróis, este poderá ser o grande épico de ficção científica dos próximos anos — com Ryan Gosling a assumir o protagonismo de um homem comum colocado perante uma responsabilidade verdadeiramente cósmica.

O Filme de Terror Mais Rentável do Ano Vai Ter Nova Versão — Mas Não É o Que Estás a Pensar

“Sinners” estreia a 4 de Julho na Max com uma interpretação inédita e revolucionária

Esquece sequelas, remakes e super-heróis reciclados: o maior fenómeno original de 2025 no cinema chama-se Sinners — e está prestes a aterrar no streaming com uma nova versão que promete fazer história.

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Realizado por Ryan Coogler (Black PantherCreed) e protagonizado por Michael B. Jordan, o filme vai estrear a 4 de Julho na HBO Max (ou Max, como agora se chama) com duas versões disponíveis: a original, exibida nos cinemas, e uma segunda versão interpretada em Língua Gestual Afro-Americana (Black American Sign Language – BASL). Um marco na acessibilidade, mas também uma escolha artística profundamente coerente com o espírito e a herança do filme.

Vampiros, racismo e juke joints no Mississippi

Sinners decorre no delta do Mississippi durante a década de 1930 e acompanha dois irmãos gémeos (ambos interpretados por Michael B. Jordan) que abrem um juke joint — os lendários bares de música negra onde o blues ganhava vida. Mas o sonho começa a ruir quando criaturas noturnas começam a assombrar a comunidade: vampiros. O horror é literal e metafórico, numa alegoria ao racismo estrutural e à opressão enraizada no sul dos EUA.

A banda sonora de Ludwig Göransson, gravada ao vivo em muitos momentos do filme, mergulha-nos no universo do blues da época com participações de lendas como Buddy Guy. A autenticidade sonora e visual do filme é tão marcante que muitos o consideram uma espécie de cápsula de tempo artística — agora ainda mais enriquecida com uma versão BASL interpretada por Nakia Smith, sob direção de Rosa Lee Timm, responsável também pelas versões acessíveis de Beetlejuice Beetlejuice e A Minecraft Movie.

Um sucesso sem precedentes

Lançado sem ser parte de qualquer franquia, Sinners surpreendeu meio mundo ao facturar 361,7 milhões de dólares nas bilheteiras globais, com um orçamento de 90 milhões. O seu fim de semana de estreia arrecadou 48 milhões só nos EUA, tornando-o no melhor arranque para um filme original em imagem real desde 2019. Só isso já seria digno de nota. Mas o que impressiona ainda mais é a forma como conquistou tanto a crítica como o público com uma história totalmente original e fechada — sem sequelas em vista.

Ryan Coogler foi claro: “Sinners é uma história completa. É um prato principal. Um início, meio e fim.” E essa integridade artística, num panorama saturado de continuações e universos partilhados, é talvez a maior vitória do filme.

Um novo olhar para um filme que já fez história

A versão em BASL que estreia na Max não é apenas um extra técnico: é uma extensão simbólica da missão do filme de amplificar vozes e comunidades que raramente são o centro das atenções no cinema de grande orçamento. Ao integrar a linguagem gestual afro-americana, o filme convida-nos a vê-lo de novo, com um novo olhar — ou até pela primeira vez, através de uma lente cultural poderosa.

Se Get Out trouxe o terror racial para o mainstream e A Quiet Place integrou a linguagem gestual numa narrativa de sobrevivência, Sinners junta as duas coisas com uma ambição estética e política raramente vista em Hollywood.

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Estás preparado para revisitar Sinners sob uma nova perspetiva? Dia 4 de Julho, a Max dá-te a escolha — e talvez valha a pena ver (ou rever) esta obra-prima do terror contemporâneo com novos olhos.

Final de “Squid Game” Deixa os Fãs em Choque com Participação Inesperada

O último episódio da série sul-coreana traz uma reviravolta e uma nova personagem… com um rosto bem conhecido de Hollywood

🎭 Squid Game despediu-se dos ecrãs — pelo menos por agora — com um final surpreendente que está a incendiar as redes sociais. A terceira temporada da série de sucesso da Netflix chegou a 27 de junho com seis novos episódios e, como seria de esperar, o último capítulo não poupou nas emoções… nem nas surpresas.

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Mas foi nos minutos finais que aconteceu o verdadeiro choque para os fãs: uma nova personagem entra em cena, vinda diretamente das ruas de Los Angeles — e é interpretada por uma das maiores estrelas de Hollywood. 😱

⚠️ Spoilers ligeiros a partir daqui — mas sem revelar detalhes-chave da trama.

Uma nova recrutadora, um novo jogo?

Depois do sangue, das alianças, das traições e dos dilemas morais levados ao limite, Squid Game fecha o pano com uma imagem carregada de simbolismo: alguém — aparentemente em desespero — está a ser abordado para jogar o já famoso jogo do ddakji.

Mas desta vez, o cenário não é Seul. É… Los Angeles. E quem está a recrutar não é o habitual Gong Yoo. É… ela. Uma atriz premiada, com um carisma absolutamente magnético, que surge de fato e gravata num beco californiano a repetir os mesmos gestos com que começou a história há três temporadas.

“Achámos que ter uma mulher como recrutadora seria mais dramático e intrigante”, explicou o criador Hwang Dong-hyuk ao Tudum, o site oficial da Netflix.

E acrescenta: “Precisávamos de alguém capaz de dominar o ecrã com apenas uma ou duas palavras — e foi exatamente isso que ela fez. Quem não gosta dela?”

Sim, estamos a falar de Cate Blanchett, vencedora de dois Óscares, e agora, aparentemente, parte do universo Squid Game.

Uma presença curta, mas poderosa

A participação é breve, mas absolutamente impactante. Segundo o criador, a ideia era criar um contraste e uma continuidade ao mesmo tempo: se Gong Yoo representava o lado coreano da organização, Blanchett aparece como o rosto internacional — e é difícil imaginar melhor escolha.

O próprio Front Man (Lee Byung-hun), personagem que sobreviveu às três temporadas, parece surpreendido quando a vê. A forma como a câmara a apresenta, a sua linguagem corporal e o famoso som do ddakji a bater no chão transformam uma simples cena numa promessa de que o jogo… pode estar longe de ter terminado.

E agora? Vai haver uma quarta temporada?

Oficialmente, a Netflix ainda não confirmou uma continuação. Mas com o sucesso global, a expansão para outras geografias e uma nova personagem misteriosa, tudo aponta para que este possa ser o início de um novo ciclo — talvez com uma escala mais global, mais perigosa… e ainda mais viciante.

Onde ver Squid Game?

As três temporadas de Squid Game estão disponíveis em exclusivo na Netflix em Portugal, no Brasil e em praticamente todos os mercados internacionais.

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Conclusão

Com uma reviravolta de última hora e uma participação surpresa digna de tapete vermelho, Squid Game provou mais uma vez que sabe jogar com as emoções e expectativas do público. E se esta for mesmo a despedida, é uma saída com estrondo. Mas se for apenas o começo de algo maior… então o mundo que se prepare. O jogo pode ter só começado.

Novo ‘Superman’ de James Gunn Promete Esperança, Nostalgia e uma Lufada de Ar Fresco no DCU

David Corenswet veste a capa e estreia-se como o novo Homem de Aço num filme que promete redefinir o super-herói para uma nova geração

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Uma Nova Era Começa… com o Homem de Sempre

Lançar um novo universo cinematográfico com Superman é uma jogada arriscada. Afinal, estamos a falar do super-herói original, o arquétipo de todos os outros. James Gunn, conhecido pelo seu humor ácido em filmes como Guardians of the Galaxy ou The Suicide Squad, surpreende ao liderar um projeto que exige seriedade, coração e — acima de tudo — esperança.

Mas é precisamente isso que este novo Superman pretende trazer. De acordo com o que o Collider apurou durante a visita ao set em Cleveland (terra natal de Jerry Siegel, criador do herói), tudo neste filme grita esperança. Cor, luz, inocência, nostalgia. Um verdadeiro reboot emocional da personagem — e do universo DC — com David Corenswet a encarnar um Clark Kent humilde e compassivo, e Rachel Brosnahan no papel de uma Lois Lane destemida e já ciente da identidade secreta do seu colega de redação.

Um Visual à Antiga com Espírito Modern

Beth Mickle, a designer de produção, aponta palavras-chave como “nostalgia”, “Americana”, “brilho” e “esperança” como guias do visual do filme. Esqueçam a palete de cinzentos de Man of Steel; este Superman é vibrante, colorido, com um Daily Planet meticulosamente recriado, recheado de pormenores e referências (há quase 100 easter eggs no filme!).

Mesmo a Fortaleza da Solidão é reinventada — uma mistura entre o clássico palácio de cristal e formas inspiradas em Avatar: O Caminho da Água, com cristais a emergirem como ondas geladas. Lá dentro, não há apenas tecnologia Kryptoniana — há um laboratório, um mini-zoo e até uma supercomputadora, numa homenagem ao Superman da Era de Prata dos comics.

David Corenswet: O Clark Kent Que Queremos (e Precisamos)

Corenswet não está aqui para copiar Christopher Reeve ou Henry Cavill. Ele quer trazer algo novo, mas respeitador do legado. Para isso, mergulhou no icónico All-Star Superman, de Grant Morrison, para capturar não só o tom esperançoso da personagem, mas também a sua “nerdice gentil” e solitária.

“O mais divertido é interpretar o Clark”, confessa o ator. “É onde está o verdadeiro desafio.” O filme arranca com Superman no meio da batalha mais difícil da sua vida — uma escolha deliberada para nos apresentar um herói em crise, vulnerável, e pronto a crescer.

Uma Equipa de Sonho com Personalidade

A química entre Corenswet e Brosnahan foi determinante para o casting. Segundo o ator, a escolha foi feita depois de apenas uma leitura conjunta. Emma Mackey chegou a ser uma séria candidata ao papel de Lois, mas foi Brosnahan quem encaixou na visão de Gunn — uma atriz com confiança, presença e vontade de explorar cada cena até à última linha de diálogo.

Do lado do Daily Planet, encontramos Skyler Gisondo como um Jimmy Olsen ingénuo e entusiasmado (que pensava estar a fazer audição para Superman!) e Wendell Pierce como Perry White, o editor sempre um passo atrás nas notícias, mais preocupado com a manchete do que com a verdade à frente dos olhos.

Lex Luthor: O Vilão à Altura, Literalmente

Nicholas Hoult interpreta um Lex Luthor contemporâneo — um bilionário tecnológico que se esconde por detrás de uma imagem pública imaculada. O ator revela que, apesar de ter feito audições para Superman, sempre teve um pressentimento de que Lex seria o papel certo.

Inspirado não só por Gene Hackman e Michael Rosenbaum, Hoult vê Luthor como um idealista: “Ele acredita que a humanidade deve ser dona do seu próprio destino, e vê em Superman uma ameaça à autodeterminação.” O seu covil, por sinal, é um delírio de brutalismo dos anos 60 e 70, geometria agressiva e cores retro — uma visão contrastante com a clareza solar de Clark.

Mister Terrific e os Outros Super-Heróis em Jogo

Edi Gathegi encarna Mister Terrific, outro herói do DCU, que partilha cenas com quase todas as personagens principais. Embora Superman o veja como um aliado próximo, Gathegi diz que a relação é mais funcional do que emocional. A máscara do personagem, inspirada na tecnologia de banda desenhada, inicialmente causou desconforto ao ator — até perceber o seu contexto e propósito.

James Gunn: Esperança, Sem Perder o Pé na Terra

Gunn, co-CEO da DC Studios, quer que cada projeto no novo DCU tenha identidade própria. Nada de obrigações interligadas estilo Marvel. Como disse Chantal Nong, produtora executiva: “Consistentes, mas não conectados.”

O realizador também deixou claro: se não tivesse sido despedido da Marvel temporariamente, talvez nunca tivesse escrito este Superman. Ironia do destino? Talvez. Mas um presente para os fãs, sem dúvida.

Superman para os Nossos Tempos

Rachel Brosnahan definiu este filme de forma certeira: “Uma injecção de esperança no braço.” Num mundo saturado de cinismo, Superman de James Gunn surge como uma proposta luminosa, emocional e nostálgica, mas sem cair na ingenuidade.

ver também : A boneca mais irreverente do cinema está de volta… e não correu lá muito bem.

Chega aos cinemas a 11 de Julho. E se tudo correr bem, será o primeiro passo de uma nova era dourada para a DC.