“Fatal Attraction” com Robôs? Vem aí SOULM8TE, o Spinoff Mais Maduro do Universo M3GAN

James Wan promete suspense, desejo e inteligência artificial com um toque sinistro (e adulto)

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Preparem-se: o universo M3GAN está prestes a dar um salto… para o quarto dos adultos. 💀🤖💋 O novo spinoff da popular franquia de terror tecnológico chama-se SOULM8TE e está a ser descrito pelo próprio James Wan como “Fatal Attraction com robôs”. Sim, leu bem.

Se M3GAN de 2022 nos deu uma boneca psicopata com sarcasmo de influencer e M3GAN 2.0 tentou resgatar a mesma fórmula com menos graça e mais ação, SOULM8TE muda radicalmente de tom. Este novo capítulo no universo da IA abandona os limites PG-13 e mergulha de cabeça num thriller psicológico e erótico ao estilo dos anos 90, claramente direcionado para um público mais maduro. Estreia marcada para 9 de Janeiro de 2026.

Um marido em luto… e um robô muito “carinhoso”

Com realização e argumento de Kate Dolan (You Are Not My Mother), SOULM8TE segue a história de um homem devastado pela morte da esposa que decide adquirir uma companheira de inteligência artificial. O que parece um consolo emocional transforma-se rapidamente num pesadelo – e se há algo que aprendemos com esta saga, é que confiar na tecnologia nunca acaba bem.

O elenco conta com Claudia Doumit (The Boys), David Rysdahl (Oppenheimer), Lily Sullivan (Evil Dead Rise) e Oliver Cooper (Californication). Um conjunto promissor para um filme que quer assumir um tom muito diferente do que vimos até agora.

James Wan explicou ao Entertainment Weekly que esta nova abordagem “abraça os grandes thrillers eróticos dos anos 90” e assume “um humor muito mais negro” do que os filmes anteriores. E deixou um aviso claro: “SOULM8TE não quer replicar a piada sassy da M3GAN. A M3GAN já é dona desse trono.”

Mudança de género: risco ou evolução?

O universo M3GAN tem vindo a explorar géneros distintos em cada entrada. O primeiro filme recuperou o cliché da boneca assassina com uma estética moderna e viral. M3GAN 2.0 tentou ser um filme de ação com um robô “redimido” (spoiler: não convenceu). Agora, SOULM8TE aposta num thriller psicológico mais adulto e emocionalmente carregado.

É um risco claro. Ao mudar novamente o tom e subir a fasquia para um R-rated, o novo filme pode alienar parte do público jovem que fez de M3GAN um fenómeno. Mas também pode ser o movimento necessário para manter o universo fresco, surpreendente… e assustador.

O Futuro da Franquia: Mais Robots, Menos Bonecas?

A expansão do universo M3GAN para territórios mais sombrios pode abrir portas a novos spinoffs e até a uma antologia tecnológica à lá Black Mirror. Mas o sucesso de SOULM8TE será determinante para saber se há gasolina neste motor. Se o público aceitar bem a mudança de género e tom, James Wan poderá dar-se ao luxo de continuar a brincar com as fronteiras entre o humano e o artificial — com muito mais sangue e sensualidade à mistura.

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Até lá, resta-nos esperar e imaginar o que pode acontecer quando o luto, a solidão e a inteligência artificial se juntam… com um toque de luxúria perigosa.

Missão (Ainda) Possível: Porque É Que Ethan Hunt Sobreviveu à Sua Última Missão?

Christopher McQuarrie explica porque recusou fazer o que No Time to Die ousou – e o futuro de Tom Cruise como Ethan Hunt ainda está (muito) em aberto.

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Depois de meses de especulação, trailers com tom apocalíptico e teorias nas redes sociais que quase exigiam o funeral cinematográfico de Ethan Hunt, Mission: Impossible – Final Reckoning chegou e… nada de caixão. Nada de morte heróica. Nada de explosão em câmara lenta com a cara de Tom Cruise a desaparecer em CGI. Afinal, o nosso agente mais intrépido e incansável continua vivo e de boa saúde. E o responsável por essa decisão – ou recuo, dirão alguns – tem nome: Christopher McQuarrie.

“Matar o herói? Para quê?”

Segundo o realizador, matar Ethan Hunt nunca esteve verdadeiramente no plano. Pelo menos, não da forma como muitos fãs esperavam. Em entrevista recente, McQuarrie explicou que o fim de uma história não tem de equivaler à morte da personagem:

“A ideia de que a conclusão de uma história tem de ser a morte da personagem… não são sinónimos. Quando fechas totalmente uma história, essa história deixa de existir. E isso não é a vida. As histórias continuam, quer os filmes o façam ou não.”

Um argumento poético, claro, mas que não deixa de soar a “cop-out” para quem esperava uma despedida épica e definitiva. Afinal, No Time to Die teve a ousadia de fazer o impensável: matar James Bond. E logo depois de um filme cheio de despedidas emocionadas e de uma frase final que deixaria qualquer espectador a fungar no escuro da sala. Ao lado disso, Final Reckoning parece… conservador.

E o futuro de Ethan Hunt?

Ora, essa é a pergunta que não quer calar. O final do filme não fecha de forma clara a porta à saga. Pelo contrário: deixa espaço – e vontade – para mais. Tom Cruise não confirmou o regresso, mas também não negou. Aliás, deixou escapar uma frase curiosa a McQuarrie durante as filmagens:

“Podemos fazer melhor.”

E conhecendo o homem que já saltou de aviões em queda livre, escalou prédios sem cabos e pendurou-se num avião em pleno descolar, ninguém acredita que Tom Cruise vá reformar Ethan Hunt sem mais uma corridinha sem dublê.

Missão impossível… convencer os estúdios?

Aqui é que a coisa complica. A verdade é que as duas últimas entradas da saga tiveram orçamentos gigantescos e receitas de bilheteira… aquém do esperado. Apesar da reputação impecável da franquia Mission: Impossible, os números não mentem: fazer mais filmes com este nível de ambição pode ser difícil de vender aos executivos de Hollywood.

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Ainda assim, seria ingénuo apostar num adeus definitivo. Afinal, Ethan Hunt já sobreviveu a explosões, quedas, traições, pandemias (das reais e das fictícias)… sobreviver à lógica dos estúdios pode ser apenas mais uma missão a acrescentar à lista.

F1: Brad Pitt mete o pé no acelerador e bate recordes com estreia de 140 milhões 💥🏁

Velocidade, estrelas e um filme original que ultrapassou todas as expectativas: F1 é o novo fenómeno de bilheteira e coloca Brad Pitt no pódio da sua carreira.

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O mundo do cinema pode finalmente fazer uma curva apertada sem sair da pista: F1, o novo filme de ação com Brad Pitt ao volante, arrancou com um fim de semana de estreia a altíssima velocidade, faturando 140 milhões de dólares a nível global, com 85 milhões no estrangeiro e 55 milhões nos EUA. E com isto, bateu não só o World War Z (112 milhões globais) como se tornou o melhor arranque de sempre para um filme protagonizado por Pitt.

Mas isto é mais do que um filme de carros. É uma vitória estrondosa para a Apple Original Films, que se estreou neste campeonato das estreias cinematográficas com estilo — e em parceria com a Warner Bros. Produzido por Jerry Bruckheimer (Top Gun: Maverick) e realizado por Joseph Kosinski, o mesmo par de sucesso, F1 confirmou o que os trailers prometiam: emoção, adrenalina e um regresso triunfante ao grande ecrã para o género.

Apple ganha asas — e Pitt ganha gasolina 🚀

Se Killers of the Flower Moon, de Martin Scorsese, já tinha sido um sucesso para a Apple (com 23,2 milhões no fim de semana de estreia), F1 atira esse número para a berma da estrada. Só na sexta-feira, o filme fez 25 milhões de dólares nos EUA, ficando apenas 100 mil dólares abaixo do recorde de estreia de Brad Pitt, estabelecido com World War Z.

Ainda mais impressionante: 58% da receita americana veio de IMAX e PLFs (salas premium), com o IMAX sozinho a representar 25%. Claramente, o público quer viver esta experiência ao som dos motores… e com o ecrã a tremer.

Corrida para o sucesso: o público adorou

Os números são claros, mas as reações do público são ainda melhores: F1 tem um CinemaScore de A92% no PostTrak78% de recomendação certa. Em termos simples: quem vê, quer dizer aos amigos para verem também. E essa é a melhor estratégia de marketing.

E sim, aquela ideia antiga de que filmes sobre corridas de carros não funcionam? Esqueçam. 40% do público foi ao cinema precisamente por ser um filme de corridas. E 35% foram por ser com Brad Pitt. Isto é quase tão equilibrado como uma grelha de partida da Fórmula 1.

M3GAN 2.0 falha a ultrapassagem 🤖

Em sentido contrário segue M3GAN 2.0, que parecia prometer uma estreia forte, mas acabou a perder velocidade logo na primeira curva: apenas 10,4 milhões no primeiro fim de semana, muito aquém dos 30 milhões que alguns analistas previam. Com uma receção crítica mais morna (58% no Rotten Tomatoes) e um certo cansaço do público em relação ao gimmick da boneca, parece que a sequência não conseguiu replicar o sucesso do original.

Fórmula vencedora 🔥

Com F1, Brad Pitt provou que ainda consegue liderar blockbusters de ação — e que o cinema original ainda tem tração. A Apple, que já tentava encontrar o seu lugar nas salas, acertou em cheio com esta aposta em alta velocidade. E não se ficou pela pista americana: com 85 milhões arrecadados internacionalmente, o filme mostra o poder global da Fórmula 1 — e do carisma eterno de Pitt.

E sim, Jerry Bruckheimer pode agora dizer que ressuscitou dois géneros considerados “mortos”: os filmes de piratas com Piratas das Caraíbas e agora os filmes de corridas com F1.

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Pelo que se vê, o carro de Brad Pitt ainda tem muito combustível para queimar. 🏎️💨

Hilary Swank disse “não” a Cobra Kai — mas o Miyagi-verso ainda tem planos para ela

Os criadores de Cobra Kai queriam trazer Julie Pierce de volta para a temporada final. Hilary Swank recusou… mas nem tudo está perdido.

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Nem todos os estudantes do Sr. Miyagi regressaram ao dojo da Netflix. Depois de cinco temporadas a somar aplausos, cameos e pontapés voadores, Cobra Kai chegou à sua sexta e última temporada. E se achavam que já tinham visto todos os rostos do Karate Kid original — Ralph Macchio, William Zabka, até o Mr. Han de Jackie Chan — falta um nome importante: Hilary Swank.

Sim, a vencedora de dois Óscares que interpretou Julie Pierce em The Next Karate Kid (1994) esteve na mira da equipa criativa. Mas, ao que parece, não estava para aí virada.

“Foi um não respeitoso”

Josh Heald, um dos três criadores da série (juntamente com Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg), revelou à Entertainment Weekly que a ideia era integrar Julie Pierce na história de forma suave — sem exigir-lhe que fizesse 10 episódios. A abordagem foi feita logo no início da escrita da última temporada. A ideia era simples: criar um arco pequeno, mas significativo, para a personagem.

“Contactámos a equipa da Hilary logo no início. Tínhamos uma ideia embrionária de como integrá-la. Quisemos apresentar-nos, explicar o nosso plano e, quem sabe, convencê-la.”

Mas nem sequer houve espaço para isso. A resposta de Swank foi educada, mas definitiva. “Ela estava num momento da vida em que simplesmente não queria fazer isso. Disse-nos que nem fazia sentido irmos ter com ela — para não gastarmos energia — porque não estava pronta para regressar ao universo.”

Julie Pierce: o elo perdido do Miyagi-verso?

Apesar da recusa, os criadores não fecham a porta a um possível regresso no futuro. Heald sublinhou que Julie continua a ser “uma peça importante do Miyagi-verso” que pode ser aproveitada mais tarde. Especialmente agora que o franchise está a crescer novamente, com filmes como Karate Kid: Legends, onde vimos Ralph Macchio (Daniel LaRusso), Jackie Chan (Mr. Han) e William Zabka (Johnny Lawrence) a dividirem o ecrã.

“Ficámos um pouco desiludidos, claro. Adoramos reunir toda a gente. Mas não tínhamos uma história inteira construída à volta dela. Ainda há fruto na árvore se quisermos voltar a este universo”, explicou o argumentista.

Ou seja, os criadores não a forçaram, mas também não a esqueceram.

E agora?

Com Cobra Kai a chegar ao fim, os fãs sabem que o universo Karate Kid está longe de pendurar o kimono. A possibilidade de mais spin-offs, novos filmes ou até prequelas está em cima da mesa. E se Julie Pierce não entrou na série, talvez entre num projeto futuro — até porque, no universo do Sr. Miyagi, “nada acontece por acaso”.

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Por agora, fica a promessa (e a esperança) de que Hilary Swank possa, um dia, voltar a dar um pontapé certeiro na nostalgia.

Em baixo podemos recordar a prestação de Hilary na franquia original

Ser James Bond é um pesadelo? Henry Golding explica porquê (e não é o que estávamos à espera)

O ator britânico revela os bastidores da maior fantasia — e do maior pesadelo — de qualquer ator: vestir o smoking de 007.

Ser James Bond pode ser o sonho de muitos… mas para Henry Golding, pode ser também um autêntico pesadelo. O ator de Crazy Rich Asians e The Gentlemen explicou recentemente por que razão o papel de 007 é, nas suas palavras, “o pesadelo de qualquer ator”. E a explicação faz (muito) sentido.

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Numa altura em que a busca pelo próximo James Bond está a aquecer — com Denis Villeneuve confirmado na realização e nomes como Tom Holland, Harris Dickinson e Jacob Elordi apontados à corrida — Golding optou por dar um passo atrás… com franqueza.

“É o pesadelo de qualquer ator. Queres trazer algo de novo à personagem, mas há uma pressão cultural gigantesca associada ao papel. Talvez eu seja um cobarde, não sei, mas acho que me divertiria muito mais se não existisse essa expectativa permanente”, confessou à People.

James Bond: o legado e o peso do smoking

Desde Sean Connery a Daniel Craig, passando por Roger Moore, Pierce Brosnan e Timothy Dalton, todos os intérpretes de 007 deixaram a sua marca… mas também carregaram o fardo de manter viva uma das personagens mais icónicas da história do cinema.

Daniel Craig, que assumiu o papel entre 2006 (Casino Royale) e 2021 (No Time To Die), encerrou o seu ciclo com uma despedida explosiva — e agora, a saga vive um momento de transição delicado.

Para Golding, o problema não está na personagem em si, mas sim no peso cultural que o acompanha:

“Porque não criar mais agentes? Mais 00s? Isso sim seria divertido — sem tantas restrições ou expectativas.”

Denis Villeneuve assume a missão (com Amy Pascal e David Heyman a bordo)

Entretanto, a máquina Bond já está em movimento: a Amazon MGM Studios oficializou que será Denis Villeneuve (DuneArrivalBlade Runner 2049) o novo realizador do próximo capítulo da saga. Uma escolha ousada e entusiasmante, considerando o estilo visualmente ambicioso e emocionalmente intenso do cineasta canadiano.

A produção ficará a cargo de dois nomes de peso: Amy Pascal (Spider-Man) e David Heyman (Harry Potter), que se encontram já em Londres a trabalhar no projeto. A promessa da Amazon é clara: manter o legado de Bond intacto, mas abrir as portas a uma nova era.

“Estamos comprometidos em honrar o legado desta personagem icónica e, ao mesmo tempo, trazer um novo capítulo fresco e electrizante ao público de todo o mundo”, garantiu Courtenay Valenti, responsável máxima da divisão cinematográfica da Amazon MGM.

Quem será o próximo Bond?

A dúvida mantém-se: quem vestirá o smoking e conduzirá o Aston Martin? Apesar de Henry Golding admitir que talvez o papel não seja para ele, o debate continua a girar em torno de jovens estrelas como Tom Holland, Harris Dickinson e Jacob Elordi — todos com menos de 30 anos, como parece ser o novo critério da produtora.

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E tu? Achas que Golding fugiu a tempo ou perdeu uma oportunidade de ouro?

Ironheart Está a Tentar Voar… Mas a Sombra de Tony Stark É Gigante ⚙️

A nova série da Marvel chegou ao Disney+, mas continua agarrada ao passado: será que Riri Williams consegue mesmo ser a nova Iron Man?

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A Marvel lançou mais uma série no Disney+, e desta vez o centro das atenções é Ironheart, protagonizada por Riri Williams — a jovem génio que conhecemos em Black Panther: Wakanda Forever. A promessa? Uma nova heroína à altura da armadura de Tony Stark. O problema? A Marvel parece incapaz de desligar o ventilador de memórias e deixar o legado de Iron Man repousar em paz (e em paz leiam com voz de Jarvis, que dói menos).

Logo no primeiro episódio, os fãs contaram dez referências diretas a Tony Stark. Dez. Uma mão cheia de nostalgia, e outra de… insegurança narrativa? O utilizador @drdoomarchive até fez uma contagem e publicou imagem a imagem no X (antigo Twitter) cada vez que o nome de Tony surgia. E é fácil perceber porquê: Robert Downey Jr. deixou um vácuo no MCU que nem um reactor Arc de última geração consegue preencher.

Ironheart ou Ironnostalgia?

Riri Williams, interpretada por Dominique Thorne, é uma estudante de MIT brilhante, que desenvolve a sua própria armadura — rivalizando com as de Stark. Um conceito promissor, com potencial para lançar uma nova fase tecnológica no MCU. Mas se cada vez que abre um parafuso, alguém no guião diz “Tony fazia melhor”, estamos mal.

É como apresentar um novo chef… mas servir sempre os pratos antigos do antecessor. Ou estrear uma nova série e estar constantemente a mostrar flashbacks do protagonista antigo. Ups. Já vimos isto.

Mas há uma razão para tanto Stark?

Talvez. Os rumores sugerem que Robert Downey Jr. pode regressar no próximo Avengers: Doomsday… mas não como Tony Stark. Segundo vários leaks, poderá surgir como Victor Von Doom — sim, o mítico vilão dos Fantastic Four. E para tornar a coisa ainda mais meta, este Doom pode ter uma aparência semelhante à de Tony. Coincidência? Ou preparação descarada? A Marvel nunca dá ponto sem nó… mas neste caso, o nó parece vir com manual de instruções para manter o espectador eternamente preso ao passado.

Riri merece (muito) mais

O maior problema disto tudo é simples: Ironheart precisa de crescer por mérito próprio. Com tanta referência ao passado, o público pode cair na tentação de carregar no “voltar a ver Iron Man 1” em vez de dar uma oportunidade real à série. E isso é injusto para a personagem, para a atriz e para a narrativa. Riri tem carisma, capacidade e tecnologia — só falta espaço para mostrar tudo isso… sem a sombra de um holograma de Tony a aplaudir ao fundo.

Ainda assim, os primeiros três episódios estão disponíveis no Disney+, e os restantes três chegam já no dia 1 de Julho. Se a Marvel quiser mesmo fazer crescer esta nova heroína, está na altura de deixar as referências de lado e deixar Riri… brilhar por si.

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Porque honestamente? Se Tony estivesse vivo, até ele já teria dito: “Let it go, guys.”