Seth Rogen e a Audição de Gigli Que Quase “Lhe Acabava a Carreira” 🤯

A comédia falhada que deu origem ao mito Bennifer… e que quase arruinava Seth Rogen antes mesmo de começar.

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Antes de ser o rei das comédias “fumadas” e o eterno bro de James Franco, Seth Rogen era apenas um jovem ator canadiano com muita vontade de impressionar. E foi precisamente isso que tentou fazer… numa audição para um dos maiores desastres cinematográficos dos anos 2000: Gigli.

Sim, esse Gigli. Aquele filme com Ben Affleck e Jennifer Lopez que custou mais de 70 milhões de dólares e arrecadou apenas 7 nas bilheteiras — e que ainda hoje ostenta uns generosos 6% de aprovação no Rotten Tomatoes. Uma obra-prima do cringe moderno.

Mas voltemos ao nosso herói.

“Se esta cassete sair cá para fora, a minha carreira acabou!”

Seth Rogen contou no programa Jimmy Kimmel Live que, há mais de 20 anos, fez uma audição para o papel de Brian — o jovem com deficiência cognitiva que acaba raptado por Affleck e Lopez — um papel que acabou por ir para Justin Bartha (The Hangover).

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Segundo o próprio Rogen, o guião da época não era exatamente sensível ou progressista na abordagem da personagem. Mas isso não o impediu de dar tudo por tudo. “Eu queria tanto impressionar que… bem, digamos que foi um erro,” confessou com um misto de vergonha e riso nervoso.

“Tive a tentação de fazer aqui uma imitação da audição… mas não posso. É tão má. Tão má. Seria o fim da minha carreira.” — Seth Rogen

O momento mais desconfortável (e hilariante)? Rogen admite que “não chegou a levar capacete para a audição, mas esteve em cima da mesa”. Humor negro à parte, percebe-se que o ator fala com total consciência de como o contexto mudou — e de como certas escolhas já não têm lugar.

Hollywood escapou… e Seth também

O mais curioso é que, segundo Rogen, se aquela gravação existisse em formato digital e viesse a público, ele estaria hoje numa tour de pedidos de desculpas e não a promover o seu novo trabalho.

“Se alguém tiver essa fita, por favor queime-a. Ou vendam-ma. Eu compro-a!”

A verdade é que Gigli foi um monumental fracasso — mas talvez o melhor que aconteceu a Seth Rogen. Escapou de uma comédia romântica que virou meme antes dos memes serem moda, e teve tempo de encontrar o seu verdadeiro talento com Virgem aos 40 AnosKnocked Up e Superbad.

Se calhar, até devíamos agradecer ao destino por essa audição ter corrido tão mal.

Kenneth Branagh Diz Que Jodie Comer é “a Nova Meryl Streep”. Será?

A protagonista de 28 Years Later impressiona no novo thriller psicológico de Branagh, The Last Disturbance of Madeline Hynde

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🎭 Num mundo onde as comparações a Meryl Streep são feitas com mais facilidade do que deviam, Kenneth Branagh não tem dúvidas: Jodie Comer é uma estrela com uma carreira digna de investimento — como alguém disse um dia sobre a jovem Streep, “Gostava de ter ações no futuro dela”.

A afirmação foi feita ao jornal The Times, onde o realizador britânico teceu rasgados elogios à atriz após trabalharem juntos em The Last Disturbance of Madeline Hynde, o seu próximo filme, descrito como um thriller psicológico contemporâneo.

Para Branagh, a experiência de filmar com Comer nesta fase da sua carreira é “uma sorte”. E isso vindo de alguém que já trabalhou com nomes como Emma Thompson, Cate Blanchett ou Judi Dench, não é elogio de somenos.

“Eu? Nada a ver com a Meryl!”

Com o típico humor britânico e um charme que continua a conquistar audiências desde Killing Eve, Jodie Comer reagiu à comparação com uma gargalhada:

“Oh, eu? Nada a ver com a Meryl! Sou só uma rapariga de Liverpool!”, disse a atriz.

A humildade é real, mas a verdade é que poucos atores conseguem brilhar com tanto carisma e intensidade. Basta ver o seu desempenho em 28 Years Later, o muito aguardado novo capítulo da saga zombie de Danny Boyle, onde Comer assume um dos papéis principais.

Um elenco de luxo… e mistério

Para já, o enredo de The Last Disturbance of Madeline Hynde permanece guardado a sete chaves — como qualquer bom thriller deve ser. Mas sabemos que o elenco é de luxo: Patricia Arquette, Michael Sheen, Vicky McClure, Tom Bateman, Gemma Whelan, Karla Crome, entre outros, juntam-se a Comer para dar corpo a esta nova incursão de Branagh na tensão psicológica.

A produção arrancou em agosto de 2024 e o filme deverá chegar aos cinemas em 2025.

Branagh fora do Poirot e de volta ao suspense

Depois de três filmes com o seu bigode icónico como Hercule Poirot, Kenneth Branagh dá um passo ao lado e mergulha novamente num território mais sombrio e intrigante — como já tinha feito em Dead Again ou Sleuth. Desta vez, parece apostado em entregar um thriller atmosférico, com fortes interpretações e (espera-se) algumas reviravoltas memoráveis.

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Se as palavras do realizador se confirmarem, The Last Disturbance of Madeline Hynde poderá ser o filme que consolida Jodie Comer como uma das atrizes mais completas da sua geração. Meryl que se cuide.

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A autora trabalhou de perto com os argumentistas e já leu os dois primeiros episódios: “São fantásticos!”

A polémica continua a pairar sobre J.K. Rowling como um feitiço que ninguém consegue dissipar. Mas, para os fãs mais leais da saga Harry Potter, a autora deixou uma mensagem entusiasmante: os dois primeiros episódios da nova série da HBO estão prontos… e são mágicos.

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Num post recente no X (antigo Twitter), Rowling escreveu:

“Li os dois primeiros episódios da próxima série de Harry Potter na HBO e são TÃO, TÃO, TÃO BONS!”

Apesar de não estar a escrever os episódios, a autora confirmou que trabalhou “de perto com os escritores”, colaborando no desenvolvimento da adaptação que irá recontar, ao longo de várias temporadas, os sete livros originais da saga. A estreia está prevista para 2026, com as filmagens a começarem este verão.

Uma autora no centro da criação… e da controvérsia

J.K. Rowling será produtora executiva da série, através da sua produtora Brontë Film and TV. E, como revelou Casey Bloys, CEO da HBO, a sua presença criativa não é novidade:

“Temos estado em parceria com a J.K. há 25 anos. Já temos outra série com ela na HBO, C.B. Strike, produzida com a BBC.”

Quanto às polémicas declarações públicas da autora sobre a comunidade trans, Bloys respondeu de forma pragmática:

“São visões pessoais e políticas. Ela tem direito a tê-las. Harry Potter não está secretamente a ser ‘infundido’ com nada.”

Acrescentou ainda que o foco da HBO é “o que aparece no ecrã”, sublinhando que a mensagem da saga continua a ser “positiva, afirmativa e sobre amor e auto-aceitação”.

Fãs divididos: boicote vs. expectativa

A reacção dos fãs tem sido mista. Por um lado, há quem esteja a boicotar a série em protesto pelas declarações anti-trans da autora. Por outro, muitos continuam entusiasmados com a promessa de uma adaptação mais fiel aos livros do que os filmes originais, com espaço para explorar personagens e eventos esquecidos no grande ecrã.

Um detalhe curioso é que Paapa Essiedu (I May Destroy You) foi anunciado como o novo Professor Snape, o que levantou ainda mais discussões: o actor é um dos signatários de uma carta pública a exigir que a indústria televisiva do Reino Unido se distancie de Rowling devido às suas posições sobre identidade de género.

Um novo capítulo (literalmente)

A nova série de Harry Potter promete mergulhar de forma aprofundada em cada um dos livros, com temporadas dedicadas a cada volume. O objectivo da HBO é claro: recuperar o espírito original da saga, conquistar uma nova geração e agradar aos fãs de longa data.

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O Estranho Caso da Série dos “Irmãos” McConaughey e Harrelson: Produção Parada e Mudança de Rumo

A nova comédia da Apple TV+ entrou em pausa… e o final ainda está por escrever 🎬

Matthew McConaughey e Woody Harrelson são amigos há décadas, mas parece que viver juntos, mesmo que em ficção, pode trazer alguns desafios inesperados. A aguardada série de comédia da Apple TV+, ainda sem título oficial, viu a sua produção suspensa após o oitavo episódio – de um total de dez – e tudo indica que a questão está no final… que ninguém consegue decidir.

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Segundo avança o Deadline, o problema está na “visão criativa” para os últimos episódios. David West Read, showrunner da série e responsável por sucessos como Schitt’s Creek e The Big Door Prize, saiu do projecto. E quem poderá substituí-lo? Nada menos do que Lee Eisenberg, conhecido pelas séries Jury Duty e Lessons in Chemistry, que está agora em negociações para reescrever os dois episódios finais (e talvez até refilmar algumas cenas).

Uma história inspirada na vida real… ou quase

A série é produzida pela Skydance Television e pela Apple TV+, e é protagonizada pelos próprios McConaughey e Harrelson – que também são produtores executivos – interpretando versões ficcionadas de si mesmos. A premissa? Um “romance fraternal” peculiar que começa a complicar-se quando as suas famílias decidem viver juntas no rancho de Matthew, no Texas.

Descrita como uma comédia sobre amizade, diferenças e caos doméstico em ambiente campestre, a série prometia ser uma aposta forte da Apple no género da feel-good comedy, com um elenco que inclui nomes como Holland Taylor, Natalie Martinez, Brittany Ishibashi, Oona Yaffe e Highdee Kuan.

Mas parece que nem tudo são risos.

Pausa, reflexão… e reescrita

O ambiente em Austin, onde decorriam as filmagens, terá mudado de tom quando surgiram desacordos sobre como a temporada deveria terminar. Segundo fontes ligadas à produção, os produtores estavam divididos entre várias possibilidades narrativas, especialmente porque McConaughey e Harrelson têm um envolvimento profundo no rumo da história. É que a série é “libertinamente inspirada” na amizade real dos dois actores, o que acrescenta uma camada emocional (e, pelos vistos, também criativa) extra.

A pausa está em vigor e não há ainda data para retomar a produção. Com Lee Eisenberg em negociações para assumir o comando criativo, a série poderá ganhar uma nova direção antes de chegar ao público.

Uma aposta com potencial… e pressão

A Apple TV+ tem investido em conteúdos originais com nomes de peso, e esta série era uma das suas grandes apostas para 2025. Mas, ao contrário do habitual ritmo acelerado das produções televisivas, aqui os criadores decidiram colocar o pé no travão — talvez por estarem conscientes do potencial que o projecto tem para se tornar um sucesso. Afinal, reunir dois dos actores mais carismáticos de Hollywood numa comédia íntima e absurda é o tipo de ideia que soa a ouro.

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Mas como diria o próprio McConaughey: “Just keep livin’”… e, neste caso, também reescrever.

O Regresso Inesperado de “The Tomorrow War”: O Blockbuster de Chris Pratt Que Voltou à Vida no Streaming

Filme de ficção científica de 200 milhões foi descartado pelo estúdio — agora é um sucesso… outra vez

🎬 Em 2021, The Tomorrow War parecia condenado ao esquecimento. Um filme de acção e ficção científica em grande escala, com Chris Pratt como protagonista, que foi despejado pela Paramount em plena pandemia e lançado discretamente na Prime Video. A crítica torceu o nariz, os fãs não fizeram grande alarido, e o streaming engoliu mais um título caro e esquecível. Mas eis que, quatro anos depois, o improvável acontece: The Tomorrow War está de volta — e a conquistar o top de visualizações na Max.

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Afinal, há filmes que não morrem. Apenas hibernam.

Do “flop” estratégico ao fenómeno tardio

Realizado por Chris McKay (que nos trouxe o delicioso The LEGO Batman Movie), The Tomorrow War custou cerca de 200 milhões de dólares — uma quantia astronómica para um filme que não chegou às salas de cinema. A pandemia obrigou os estúdios a tomar decisões difíceis, e a Paramount, em crise de liquidez, decidiu vender vários títulos a plataformas de streaming: The Trial of the Chicago 7Annihilation e este Tomorrow War, que acabou por aterrar na Prime Video em vez de no grande ecrã.

Na altura, o filme teve críticas mornas (51% no Rotten Tomatoes), com muitos a considerarem-no um pastiche de clássicos dos anos 90 como Independence Day ou Godzilla. Mas agora, numa era onde os catálogos das plataformas são revisitados constantemente e o algoritmo tem memória curta, The Tomorrow War reaparece nas tendências — ocupando, a 20 de Junho, o 10.º lugar no top da Max, atrás apenas de alguns pesos pesados recentes como The Wild Robot e The Alto Knights.

Chris Pratt: o homem que nunca sai de moda

Apesar dos altos e baixos da crítica, Chris Pratt continua a ser um dos rostos mais populares de Hollywood. Depois de The Tomorrow War, voltou aos cinemas com Jurassic World: Dominion (mais de mil milhões de dólares em receita global, mesmo com críticas negativas), e emprestou a voz a sucessos como Super Mario Bros. e Garfield. O primeiro ultrapassou os 1,3 mil milhões de dólares e consolidou Pratt como um verdadeiro íman de bilheteira.

Mais recentemente, a Netflix investiu 320 milhões (!) em The Electric State, outro projecto liderado por Pratt, que não teve a recepção esperada. Mas como The Tomorrow War prova, o tempo no mundo do streaming é relativo. Hoje é flop. Amanhã é tendência.

O que vale afinal The Tomorrow War?

Não é um novo clássico da ficção científica, nem tenta ser. Mas há uma honestidade no seu ADN: é entretenimento puro, com explosões, viagens no tempo, monstros alienígenas e uma tentativa de salvar o mundo com o relógio a contar. É, acima de tudo, um filme que merece ser redescoberto por quem procura duas horas de acção descomprometida e eficaz — mesmo que não deixe grande impacto a longo prazo. E, convenhamos, há espaço no nosso coração cinéfilo para isso.

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🎥 The Tomorrow War pode ter sido um título esquecido no meio da pandemia, mas o seu regresso inesperado às listas de mais vistos mostra que o streaming tem o poder de dar nova vida até ao mais improvável dos blockbusters. E Chris Pratt, mesmo quando tropeça, nunca fica longe do centro do palco.

Liam Neeson de Pistola na Mão e Cara Séria: Será Este o Regresso Triunfal da Comédia Nonsense?

“The Naked Gun” regressa em 2025 e promete salvar o humor das garras dos super-heróis

🎬 A comédia clássica está de volta e vem equipada com… Liam Neeson? Sim, leu bem. O novo filme da saga The Naked Gun estreia em 2025 com a promessa de recuperar o género slapstick — aquela comédia frenética, absurda e felizmente desprovida de sentido — que Hollywood andava a ignorar há anos. E, com Seth MacFarlane a produzir e Akiva Schaffer na realização, os ingredientes estão todos lá para um verdadeiro renascimento do riso à antiga.

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Liam Neeson: de vingador implacável a polícia trapalhão

Escolher Liam Neeson para substituir o lendário Leslie Nielsen no papel de Frank Drebin pode parecer uma jogada arriscada… até percebermos que funciona na perfeição. Tal como Nielsen, Neeson tem uma presença séria e intensa, o que, num contexto cómico totalmente absurdo, só amplifica o efeito. A comédia, como bem sabemos, é muitas vezes mais eficaz quando o intérprete se leva demasiado a sério.

Este casting, felizmente, foge da solução-preguiça que seria atirar Ryan Reynolds ou Dwayne Johnson para o papel. Aqui, não queremos piadolas meta nem heróis musculados. Queremos quedas aparatosas, trocadilhos vergonhosos e humor de casa-de-banho servido com um sorriso largo e sem pudores.

Uma herança de disparates — e muito orgulho nisso

A primeira trilogia The Naked Gun, saída da mente dos ZAZ (Zucker, Abrahams e Zucker), foi um verdadeiro festival de disparates — e ainda hoje se vê em modo culto nas televisões de todo o mundo. Akiva Schaffer, um dos cérebros por detrás dos The Lonely Island (PopstarHot Rod), sabe exactamente o que está a fazer: construir uma máquina de piadas imparáveis, com humor físico, visuais parvos e piadas que funcionam em várias camadas (umas mais sofisticadas, outras mais ao nível do chão da casa de banho).

Tudo indica que esta sequela/homenagem não vai tentar reinventar a roda. Vai, sim, pegar na roda, atirá-la pela janela e rir-se do estrondo.

A comédia precisa disto — urgentemente

Em tempos, o género da comédia dominava o box office com filmes como Três Homens e um Bebé ou O Professor Chanfrado. Hoje, está encurralado entre mega-produções com super-heróis que atiram piadas secas a meio de explosões CGI e filmes indie fofinhos que ninguém viu.

Comédias grandes, com orçamento razoável, actores de peso e vontade de fazer rir? São espécie em vias de extinção. E The Naked Gun pode ser o impulso necessário para restaurar esse equilíbrio perdido — com gargalhadas barulhentas e um bom par de piadas infantis à mistura.

Pamela Anderson no papel de Priscilla Presley?

Outro detalhe delicioso: Pamela Anderson entra no filme. À primeira vista pode parecer um toque de casting insólito, mas se pensarmos que no original tínhamos Priscilla Presley — outra figura mais conhecida pelos tablóides que pelo cinema — tudo encaixa. Mais um aceno inteligente à estrutura original da saga, e mais uma oportunidade para brincar com o absurdo da fama.

🎥 The Naked Gun, com estreia prevista para 2025, pode parecer uma anomalia num calendário recheado de sequelas de super-heróis e épicos distópicos. Mas talvez seja exactamente isso que nos falta: uma comédia sem vergonha de ser parva, onde cada minuto é uma oportunidade para tropeçar e rir.

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Que venham os disparates. Hollywood está a precisar. Nós também.

Do Terror ao Respeito: Como Jaws Mudou o Cinema de Tubarões Para Sempre

50 anos depois, ainda vivemos na sombra do maior predador do grande ecrã

Em 1975, Steven Spielberg lançou um filme que não só redefiniu o conceito de blockbuster como reescreveu as regras do medo no cinema: Jaws (Tubarão, na versão portuguesa). Meio século depois, ainda estamos a tentar sair da água. Mas o impacto do filme não se resume a banhos evitados. Desde o primeiro mergulho sangrento até às abordagens mais conscientes dos dias de hoje, o cinema de tubarões — ou “sharksploitation”, como lhe chamam lá fora — tem sido uma batalha constante entre o terror, a exploração e a redenção.

Antes de Spielberg: o tubarão como bicho mitológico

Muito antes de Spielberg, já tubarões nadavam pelas telas. Em 1936, o filme australiano White Death colocava o escritor Zane Grey numa “caçada” ao grande tubarão branco. Mal feito, mal recebido, mas com muitos elementos que iriam definir o subgénero: caça ao predador, sensacionalismo e um certo desrespeito pela vida marinha. Este padrão manteve-se em documentários como The Silent World (1956), onde Jacques Cousteau e a sua equipa matavam tubarões “para fins científicos”, com harpas e ganchos. Ganhou a Palma de Ouro, sim — mas hoje essas cenas são difíceis de engolir.

A Mordidela que Mudou Tudo

E depois veio Jaws. A fusão perfeita entre suspense hitchcockiano e terror naturalista. Criou o arquétipo do tubarão assassino, amplificou o medo do desconhecido e — sem querer — lançou uma histeria global contra os tubarões, com impacto real na sua preservação.

No entanto, Jaws também impulsionou uma era dourada de “filmes de ataque animal”: GrizzlyOrcaPiranhaAlligator… e claro, as sequelas de Jaws, cada uma pior do que a anterior. Mas o dano já estava feito: os tubarões, no cinema, eram os vilões perfeitos. Mortais, misteriosos e sem remorsos.

Entre Exploração e Evolução

Os anos 70 e 80 viram uma série de filmes onde o espetáculo superava a ética. Shark! (1969), Mako: Jaws of Death(1976), Tintorera (1977)… Filmes que matavam tubarões em frente à câmara em nome da arte e da bilheteira. Em alguns casos, matavam até tartarugas e raias.

Mas aos poucos, a maré começou a mudar. Em 1999, Deep Blue Sea trouxe o CGI à mistura e subverteu algumas regras — incluindo a sobrevivência inesperada de um protagonista negro, o que era raro em thrillers da época. Já Open Water(2003), feito com orçamentos mínimos e tubarões reais, trocou os efeitos especiais por realismo puro — e uma mensagem clara: os tubarões não são monstros, são apenas… tubarões.

De Monstros a Metáforas

Nos últimos 20 anos, o cinema tem feito as pazes com os predadores do mar. Filmes como The Reef (2010), The Shallows(2016), 47 Meters Down (2017) ou Under Paris (2024) mostram tubarões como ameaças, sim, mas também como vítimas do desequilíbrio ambiental causado por nós.

E há espaço para o disparate: Sharknado e The Meg transformaram o absurdo em espetáculo. Entre tornados de tubarões e tubarões gigantes geneticamente modificados, a lição parece ser que o cinema já não precisa de respeitar as leis da natureza para entreter — mas começa, finalmente, a respeitar os próprios animais.

O Legado de Spielberg e o Futuro da Barbatana

Hoje, muitos dos envolvidos em Jaws — como o autor Peter Benchley e os operadores subaquáticos Valerie e Ron Taylor — assumem que o impacto do filme foi, involuntariamente, negativo para os tubarões. Todos eles dedicaram as suas vidas posteriores à sua conservação.

Mas talvez o maior legado de Jaws seja este: ter despertado não só o medo, mas também a curiosidade. Ao longo dos anos, cineastas, cientistas e mergulhadores têm vindo a reequilibrar essa narrativa. E se os tubarões continuam a ser temidos no ecrã, também começam, finalmente, a ser compreendidos.

O cinema de tubarões nasceu da exploração, foi dominado pelo horror, mas talvez, só talvez, esteja a chegar à redenção.

Só Pode Haver Um: Russell Crowe Junta-se a Henry Cavill no Remake de “Highlander”

Chad Stahelski (John Wick) reinventa o clássico dos anos 80 com duas estrelas imortais

Preparem as espadas e o vosso melhor sotaque escocês fingido: Highlander está de volta — com um elenco de peso e uma ambição que grita “blockbuster”. A nova versão do clássico de 1986 vai ser realizada por Chad Stahelski, o mestre de coreografias mortais da saga John Wick, e já sabíamos que Henry Cavill seria o novo imortal de serviço. Agora, entra em cena Russell Crowe, que promete dar uma nova vida ao papel que foi de Sean Connery.

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Sim, o próprio Maximus, General das Legiões de Roma, a ensinar Cavill como sobreviver durante séculos a fio com uma espada em punho.

O Regresso de Uma Lenda

Para quem ainda não teve o prazer de ver o original (sacrilégio!), Highlander (1986) foi um fenómeno cult. Uma fantasia de ação violenta e barroca onde imortais andam pelo mundo, escondidos entre nós, em batalhas até à morte – ou melhor, até à “decapitação”. No centro, estava Connor MacLeod, um escocês nascido no século XVI, interpretado pelo francês Christopher Lambert, e o seu mentor: Juan Sánchez Villa-Lobos Ramírez, um imortal egípcio com sotaque escocês… porque era o lendário Sean Connery. Lógica? Nenhuma. Carisma? A rodos.

Agora, em 2025, Cavill assume o papel principal — tudo indica que será uma nova versão de MacLeod — e Crowe será o seu mestre. Ainda não se sabe se manterão os nomes originais ou se Stahelski vai reinventar a narrativa, mas a estrutura parece seguir a fórmula consagrada: imortais à luta por um misterioso “Prémio”, através dos séculos, até só restar um.

A Visão de Stahelski

O realizador Chad Stahelski prometeu um filme que respeita o espírito do original, mas que o moderniza. E se há alguém que sabe filmar duelos coreografados e violência estilizada com classe, é ele. Depois de quatro John Wick e com um toque quase poético nas cenas de combate, é fácil imaginar as lutas de espada em Highlander com um novo brilho — especialmente se mantiverem a mística da trilha sonora de Queen, como muitos fãs esperam.

Henry Cavill, por seu lado, já provou o seu amor pelo material geek: foi um Geralt competente em The Witcher, um Superman honroso e um vilão de bigode em Missão: Impossível. Aqui, terá de equilibrar gravitas milenar com acrobacias mortais, e se alguém consegue isso com charme e uma camisola justa, é ele.

Crowe: o novo Connery?

A escolha de Russell Crowe para o papel do mentor é, ao mesmo tempo, óbvia e brilhante. O actor neozelandês tem a intensidade, a imponência e o humor seco necessários para um imortal que já viu tudo e mais alguma coisa. A expectativa é que traga mais camadas ao papel, talvez com menos eyeliner do que Connery, mas com o mesmo peso dramático e charme intempestivo.

Uma Nova Era para os Imortais?

Ainda sem data de estreia, o projeto está finalmente a ganhar forma concreta depois de anos de desenvolvimento lento. Highlander é uma franquia com enorme potencial e um culto fervoroso, e esta nova versão poderá ser a oportunidade para reviver — e expandir — o universo de forma épica, como Stahelski já prometeu em entrevistas. E quem sabe? Talvez venham aí sequelas, spin-offs e até séries.

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Seja qual for o resultado, uma coisa é certa: em 2026, só pode haver um… filme de ação com espadas, trovões e caras conhecidas a cortar cabeças com estilo.

De Wakanda a Gotham: Os Filmes de Super-Heróis Que Vão Dominar o Verão na STAR 💥🦸‍♀️🦇

O STAR Channel promete um verão com capas ao vento, superpoderes em alta voltagem e uma dose épica de adrenalina. O especial “Super-heróis de peso” reúne alguns dos maiores êxitos do cinema de acção e aventura moderna — daqueles que redefiniram o género e deixaram os fãs a salivar por mais. De Wakanda à destruição de Gotham, passando pelo caos organizado da Suicide Squad, este é o alinhamento que transforma o sofá na tua próxima sala de cinema privada.

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Black Panther: Wakanda Forever – O Legado Continua 🐾👑

Começamos com um dos títulos mais emocionais do Universo Cinematográfico Marvel. Black Panther: Wakanda Forever(2022) não é apenas uma continuação – é uma carta de amor a Chadwick Boseman, o eterno T’Challa. Realizado por Ryan Coogler, o filme mergulha-nos no luto colectivo de Wakanda e na ascensão de uma nova protetora.

Letitia Wright assume o protagonismo como Shuri, enfrentando não só as ameaças externas (como a civilização submarina de Talokan liderada por Namor), mas também o peso de um legado incomparável. O filme foi um sucesso estrondoso de bilheteira e arrecadou cinco nomeações aos Óscares, vencendo o de Melhor Guarda-Roupa. Um épico com coração e inteligência política.

The Flash – Viagem no Tempo e Batman… Versão Keaton! ⚡🦇

Se The Flash (2023) se tornou um dos filmes mais debatidos do universo DC, foi por boas razões. Ezra Miller regressa como Barry Allen e mete o pé na linha do tempo com consequências absolutamente catastróficas — mas também absolutamente cinematográficas.

A cereja no topo do multiverso? Michael Keaton regressa como Batman, décadas depois da sua última aparição. Sim, leu bem. O Cavaleiro das Trevas com olhos azuis e frases secas volta à carga, e não está aqui para brincadeiras. O filme junta ainda Ben Affleck e Sasha Calle como Supergirl, num espectáculo visual que celebra (e embaralha) tudo o que já conhecemos sobre heróis e timelines.

Suicide Squad – Vilões com estilo e explosões a gosto 💣🎭

De James Gunn, mestre do caos narrativo com coração, The Suicide Squad (2021) é aquilo que o primeiro filme de 2016 tentou ser e nunca conseguiu: insano, divertido e gloriosamente sangrento.

Margot Robbie regressa como Harley Quinn, ao lado de Idris Elba, John Cena e Viola Davis. Junta-se um tubarão falante (King Shark), uma estrela-do-mar gigante e um senso de humor negro que desafia todas as regras do jogo. É um filme onde os vilões brilham mais do que os heróis, e onde cada explosão vem com uma piada no bolso.

X-Men: Fénix Negra – A Queda da Fénix 🔥🧠

No capítulo final da saga dos X-Men sob a alçada da 20th Century Fox, Fénix Negra (2019) tenta fechar com chave de fogo a história de Jean Grey. Sophie Turner regressa ao papel, agora possuída por uma força cósmica incontrolável que ameaça destruir tudo e todos.

O filme teve uma recepção mista — entre críticas à execução e elogios às prestações de Turner e James McAvoy — mas continua a ser essencial para quem acompanha a evolução desta família disfuncional de mutantes desde o ano 2000. E há que dizer: quando X-Men é o “pior” filme do especial, é porque o nível está mesmo alto.

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Se és fã de super-heróis, mutantes, vilões encantadores ou apenas de cinema que dá cabo do subwoofer da sala, então o STAR Channel tem-te preparado um verão onde não precisas de salvar o mundo — só de o ver em grande estilo.

Um Verão de Documentários no National Geographic: Tubarões, Tráfico e Tempestades

De “Sharkfest” a “Katrina”, o mês de julho promete emoção, ciência e reflexão

Se há canal que nunca deixa os fãs de documentários desiludidos, é o National Geographic – e este julho de 2025 traz-nos um alinhamento verdadeiramente irresistível. Da ação nos oceanos ao colapso humano durante catástrofes naturais, passando por redes criminosas globais, há de tudo um pouco. Junta-se ainda o sempre selvagem National Geographic Wild, com cobras venenosas e tubarões canibais prontos para desafiar a sanidade do sofá. Preparados?

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Sharkfest no National Geographic Wild 🦈

Julho é sinónimo de Sharkfest, o tradicional mergulho do canal NG Wild no mundo dos tubarões – e este ano o cardume é de peso. Desde o dia 6 de julho, aos domingos à tarde, temos estreias semanais como:

  • “Sharks of the North” – investiga o surpreendente aumento de tubarões-brancos na costa do Canadá.
  • “When Sharks Attack… And Why?” – tenta perceber por que razão um tubarão pacato decidiu começar a atacar surfistas na Austrália.
  • “Sharks Up Close with Bertie Gregory” – sim, sem jaula, porque o medo é para fracos.
  • “Perfect Predator” – uma ode evolutiva aos tubarões enquanto máquinas perfeitas de caça.
  • “Cannibal Sharks” – sim, é mesmo o que parece: tubarões a comerem-se uns aos outros .

Para quem aprecia o género “é horrível, mas não consigo parar de ver”, há ainda o especial Wild Venom, com cobras que cospem veneno para os olhos dos tratadores, rãs tóxicas e predadores armados com toxinas, a serem analisados com o rigor científico que tanto nos apaixona .

“50 Anos de Tubarão”: Steven Spielberg conta tudo 🎬

Cinquenta anos depois da estreia que mudou para sempre o cinema, o National Geographic lança “50 Anos de Tubarão: A História Definitiva”, com depoimentos do próprio Steven Spielberg. A estreia está marcada para 14 de julho às 22h10.

Não é apenas sobre o tubarão mecânico mais teimoso da história de Hollywood – este documentário mergulha na criação do primeiro blockbuster de sempre, nas suas repercussões culturais e até no impacto na conservação marinha .

O inferno depois da tempestade: “Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo” 🌪️

A 28 de julho, o canal estreia “Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo”, uma análise crua e necessária ao que falhou após uma das maiores tragédias naturais dos EUA. Não é só o desastre meteorológico que nos confronta – é o desastre humano. A série expõe como desigualdades raciais e falhas estruturais agravaram o sofrimento de milhares. Um documentário essencial para quem quer entender o lado negro das tragédias contemporâneas .

Mariana Van Zeller regressa com “Na Rota do Tráfico” 💼💉

A jornalista portuguesa Mariana Van Zeller está de volta com a 2.ª temporada de “Na Rota do Tráfico: Submundos”, a partir de 19 de julho às 22h30. A série continua a explorar os mercados negros mais perigosos do mundo. O episódio de estreia leva-nos ao sinistro mundo da cirurgia plástica clandestina – onde vaidade, desespero e crime organizado se entrelaçam de forma assustadora .

Vida extrema em “Ilha Sem Lei” ❄️

Para quem gosta de ver o ser humano no limite da sobrevivência, a 7.ª temporada de “Ilha Sem Lei” estreia a 4 de julho. Seguimos os habitantes de Port Protection, no Alasca, que lutam contra um inverno implacável e desafios que fariam Bear Grylls chorar .

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Seja com o zumbido de uma mamba-negra ou o rugido de um furacão a caminho, julho será um mês imperdível para quem vibra com o real. E como o Clube de Cinema também se deixa fascinar por boas histórias do mundo real, estes documentários são um convite irrecusável à reflexão e à emoção.