Bryce Dallas Howard Está de Volta e em Grande!A sua nova comédia de improviso Deep Cover conquista os críticos e o público logo na estreia 🎭💥

Depois do desaire que foi Argylle — aquele filme de espionagem que não convenceu nem audiências nem críticos —, Bryce Dallas Howard regressa à ribalta com uma inesperada mas explosiva comédia de improviso chamada Deep Cover. E desta vez, a recepção não podia ser mais diferente: a estreia no Prime Video foi um verdadeiro sucesso, com a crítica a aplaudir de pé e os espectadores a entrar no jogo.

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Logo no arranque, Deep Cover atingiu uns impressionantes 100% no Rotten Tomatoes e, mesmo com a passagem do tempo, mantém-se sólida com 92% no Tomatometer e 82% de aprovação por parte do público. Uma vitória clara para Howard, que aqui tem a oportunidade de mostrar que também sabe brilhar fora dos dinossauros de Jurassic World. E não está sozinha: junta-se a Orlando Bloom e Nick Mohammed numa missão tão absurda quanto hilariante.

Improvisar até ao submundo do crime? Sim, por favor!

Realizado por Tom Kingsley (Stath Lets FlatsGhosts) e escrito por um quarteto criativo liderado por Colin Trevorrow (realizador de Jurassic World), Deep Cover conta a história de uma professora de improviso e os seus alunos que se infiltram, por engano (ou não), no mundo do crime organizado. Como? Usando as suas capacidades de improvisação como “agentes” infiltrados ao serviço da Polícia Metropolitana, liderados por uma figura enigmática interpretada por Sean Bean. Porque não?

A ideia é tão insana que só podia resultar… e resulta mesmo. A crítica tem sublinhado a química do elenco e a entrega total dos actores a um argumento que exige “yes, and?” a cada cena — uma técnica clássica do teatro de improviso onde se aceita o que é proposto e se acrescenta algo novo. O resultado é um cocktail de comédia, perseguições cheias de estilo e personagens deliciosamente exageradas.

Além dos nomes principais, o elenco é reforçado por pesos-pesados como Ian McShane, Paddy Considine, Sonoya Mizuno, Omid Djalili e os próprios argumentistas Ben Ashenden e Alexander Owen. Uma verdadeira festa de talento.

Uma Bryce mais relaxada… e mais divertida

Este regresso em grande estilo acontece depois de um período mais discreto em frente às câmaras. Nos últimos tempos, Howard esteve mais dedicada à realização: dirigiu um episódio da aguardada série Skeleton Crew do universo Star Wars e um documentário para a Disney+ chamado Pets. Em relação à saga Jurassic World, Bryce está de fora da próxima entrada, Jurassic World Rebirth, que conta com Scarlett Johansson, Jonathan Bailey e Mahershala Ali. E está tudo bem assim. Segundo disse à Screen Rant, só voltaria “daqui a uns 20 anos, se pedissem”. E parece estar a gostar da nova liberdade criativa.

Deep Cover

 já está disponível no Prime Video

Com acção, risos, um elenco afinado e uma premissa que pisca o olho tanto a Missão: Impossível como a The OfficeDeep Cover pode muito bem tornar-se um dos filmes-surpresa do ano. E depois do falhanço que foi Argylle, é bom ver que Bryce Dallas Howard não perdeu o ritmo — apenas afinou o tom.

🎬 Deep Cover está disponível para streaming no Prime Video. Se gostam de comédias que não têm medo do ridículo, esta é para vocês.

“Materialists”: A Nova Comédia Romântica de Celine Song Que Vai Direto ao Coração (e à carteira) 💔💸

Depois de Past Lives, a realizadora volta a explorar o amor… mas com números, estatísticas e um toque muito pessoal

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Depois de nos emocionar com Past Lives, um dos filmes mais delicados e elogiados dos últimos anos, Celine Song regressa ao grande ecrã com Materialists, uma comédia romântica que — como o próprio título indica — mergulha no lado mais… quantificável do amor. Mas não se deixem enganar: embora os diálogos falem de altura, salários e outras medidas friamente calculadas, o coração do filme bate com a mesma sensibilidade e autenticidade que nos conquistou em Past Lives.

E tal como aconteceu com o seu primeiro filme, a inspiração vem da vida real da própria realizadora — neste caso, do período invulgar em que trabalhou como casamenteira em Nova Iorque. Sim, leu bem. Casamenteira.

Celine Song e o Amor Como Dados Estatísticos

Antes de ser argumentista nomeada aos Óscares, Song era uma jovem aspirante a dramaturga em Nova Iorque, sem grande jeito para servir cafés ou vender roupa. Quando conheceu uma casamenteira numa festa, pensou: “Porque não?” — e acabou por passar seis meses a organizar encontros entre milionários e potenciais parceiros ideais. Não pelos sentimentos, mas pelas estatísticas.

Materialists pega exactamente nessa experiência e transforma-a numa história contemporânea que equilibra o absurdo com a melancolia. Dakota Johnson interpreta Lucy, uma casamenteira de elite que leva o seu trabalho muito a sério — com um currículo impressionante de nove casamentos bem-sucedidos e uma abordagem quase científica ao romance. Perguntas como “quem queres que te mude as fraldas quando fores velho?” são respondidas com listas de altura mínima, salário e idade ideal.

Mas o verdadeiro dilema começa quando Lucy se vê dividida entre dois homens: Harry (Pedro Pascal), um magnata irresistivelmente rico com tudo no “checklist”, e John (Chris Evans), o ex-namorado carismático mas falido, que serve canapés em casamentos e sonha com o estrelato.

Amor ou Estatísticas? A Escolha Mais Difícil do Mundo

O filme explora com humor e franqueza as pressões do mercado dos encontros em 2025. Num mundo onde até a altura se pode comprar (sim, Harry fez uma cirurgia para crescer seis centímetros), Song levanta questões inquietantes sobre o que realmente valorizamos nas relações amorosas. As cenas entre Lucy e a sua colega, onde discutem abertamente os “benefícios” de ser mais alto, arrancaram gargalhadas em várias sessões — mas Song vê-as como profundamente trágicas.

“O que ele passou é muito difícil”, explicou Song sobre a personagem de Pedro Pascal. “É um reflexo de como os números moldam as nossas vidas, até na forma como somos amados — ou não.”

Mais do que apenas criticar, Song procura humanizar todos os intervenientes. Homens incluídos. “Os homens também são esmagados por este mercado de encontros”, diz. “Não é só conversa de raparigas. Todos sofremos com a forma como nos objectificamos uns aos outros.”

Romance Não É Só Para Poetas

No fundo, Materialists é mais uma carta de amor à complexidade das emoções humanas. E apesar do cinismo aparente, há esperança. O final — inspirado no próprio casamento civil de Song com o argumentista Justin Kuritzkes (Challengers) — é uma lembrança de que, por trás dos algoritmos e dos filtros, o amor ainda pode ser simples.

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E se perguntarem a Song se o amor é fácil, ela responde com a certeza de quem já viveu (e escreveu) sobre o assunto: “O amor é fácil. Mas só quando se deixa o controlo de lado e se entrega por completo.”

Han Disparou Primeiro… e Agora Temos Provas! 🌟

Cópia original de Star Wars (1977) ressuscitada e exibida em Londres — e sim, sem o “Episode IV” e com Han a puxar do gatilho

Star War

Num daqueles momentos que parecem saídos de um filme de ficção científica, a cópia original de Star Wars, de 1977 — sim, aquela que George Lucas nunca quis que voltássemos a ver — foi encontrada, restaurada e exibida publicamente no BFI Film on Film Festival, em Londres. E quem apareceu de surpresa na estreia? Nada menos que Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, que fez questão de legitimar o acontecimento histórico perante uma plateia extasiada de fãs e cinéfilos.

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O que foi exibido não é apenas uma versão alternativa. É a primeira cópia do filme. Sem o famigerado subtítulo “Episode IV: A New Hope”, e com o mítico momento em que Han Solo dispara contra Greedo — sem esperar que o pobre caçador de recompensas atire primeiro. A famosa frase “Han shot first” voltou a fazer sentido… oficialmente.

O regresso da versão renegada

Durante décadas, George Lucas defendeu a sua “versão final” de Star Wars, alterando efeitos, diálogos e até cenas inteiras nas edições subsequentes. Para Lucas, o filme original de 1977 era, nas suas palavras, “meio inacabado”. “Lamento que tenham visto meio filme e se tenham apaixonado por ele, mas quero que o filme seja como eu o idealizei”, declarou numa entrevista à AP. E assim nasceram os debates infinitos sobre alterações canónicas e purismos nostálgicos.

Mas agora, graças a um “milagre” arqueológico cinematográfico — como lhe chamou Ben Roberts, director do BFI — o público teve finalmente acesso àquela versão original que muitos julgavam perdida no espaço… ou nos cofres da Lucasfilm.

“É folclore puro”, afirmou Kathleen Kennedy. “Mesmo quando entrei na empresa, havia conversas intermináveis sobre onde estava tudo e o que é que era, de facto, a primeira cópia. E é extraordinário o que vão ver. Não sei se existe outra assim. É mesmo rara.”

Uma nova esperança para o futuro da saga

Apesar do simbolismo do momento, Kennedy aproveitou também para falar do futuro da saga galáctica. E por futuro entenda-se, neste caso, Starfighter, o novo projecto de Shawn Levy (realizador de Deadpool 3) com Ryan Gosling no papel principal, que está prestes a entrar em produção.

Para Kennedy, o universo Star Wars está agora mais aberto do que nunca a novas vozes e narrativas. “Podemos trazer realizadores com histórias que lhes dizem algo pessoal. Não tem de estar tudo ligado ao que já foi feito. Pode ser uma história independente que depois despoleta outras.”

E não deixa de ser irónico que, numa altura em que a Lucasfilm promove a diversidade de histórias, seja precisamente o Star Wars original, puro e sem filtros, que volte a ser mostrado como exemplo. “Este é o filme com que começamos sempre que discutimos uma nova história. É o padrão de excelência”, sublinhou Kennedy.

Um momento verdadeiramente galáctico

Para os fãs que cresceram a discutir quem disparou primeiro, ver esta cópia no grande ecrã é mais do que um deleite: é uma espécie de justiça cósmica. Um lembrete de que, por mais que se mexa numa obra, o impacto do original nunca desaparece — apenas fica adormecido à espera de ser redescoberto.

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E agora que foi, o fandom respira de alívio. Porque sim, Han disparou primeiro. E o mundo voltou a fazer sentido.

Pixar Apresenta Gatto: Um Filme de Gatos, Máfia e Amizade em Veneza 🇮🇹🐾

O novo projecto do realizador de Luca chega aos cinemas em 2027 — e já estamos rendidos

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A Pixar está de volta a Itália! E desta vez não é para mergulhar nas águas límpidas da Riviera, mas sim para explorar os becos labirínticos e as pontes sombrias de Veneza… com um gato preto como protagonista e um submundo felino à mistura. O novo filme chama-se Gatto e promete ser uma aventura original que mistura drama, humor e, claro, muitas bigodes.

A revelação foi feita esta sexta-feira no Festival Internacional de Animação de Annecy, numa apresentação conduzida por Pete Docter, o director criativo da Pixar. Entre as várias novidades do estúdio (incluindo cenas de Toy Story 5 e do curioso Hoppers), Gatto destacou-se como o novo grande projecto original da casa.

Um gato preto, uma dívida e um caminho improvável

Gatto conta a história de Nero, um gato preto que vive nas margens mágicas e decadentes da cidade de Veneza. Só que a sua vida está longe de ser tranquila: endividado com um mafioso felino, Nero vê-se obrigado a formar uma amizade inesperada que poderá finalmente dar-lhe um propósito. Sim, parece que até os gatos têm crises existenciais.

A realização está a cargo de Enrico Casarosa, o talentoso cineasta italiano que já nos ofereceu o encantador Luca em 2022, também ele passado em solo italiano. Casarosa, que colabora com a Pixar desde 2002, tem no currículo trabalhos como RatatuiUp – AltamenteCoco e The Good Dinosaur, onde assumiu o cargo de chefe de argumento visual.

Gatto estreia em 2027 — mas Annecy já revelou mais surpresas

Embora ainda esteja em fase de produção, Gatto tem estreia prevista para 2027 e será, a par de Elio e Hoppers, um dos grandes trunfos da Pixar para os próximos anos.

Na apresentação de Annecy, o estúdio revelou também 25 minutos de Elio, uma aventura intergaláctica com promessas de emoção e imaginação a rodos, bem como as primeiras imagens de Hoppers, onde uma adolescente que adora a natureza transfere a sua mente para um castor robótico (!?) para se ligar ao mundo animal. E claro, os fãs da casa ficaram ao rubro com a sequência inicial de Toy Story 5, que chegará no próximo verão.

Pixar: um estúdio que ainda sabe surpreender

Depois de um período de altos e baixos, parece que a Pixar está pronta para voltar à sua fórmula mágica: histórias emotivas, originais e visualmente arrebatadoras. Com Gatto, Enrico Casarosa promete levar-nos a uma Veneza que não é de postais — é de gatos, máfia e redenção.

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E nós já estamos de patas e coração prontos para a viagem.