Godzilla Minus One: o Rei dos Monstros regressa ao trono com fúria atómica

Aclamado pela crítica e vencedor de um Óscar, o épico japonês estreia a 30 de maio no TVCine Top

Ele está de volta. E mais devastador do que nunca. Godzilla Minus One, aclamado como um dos melhores filmes da história do franchise, estreia em televisão portuguesa esta quinta-feira, 30 de maio, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+. Vencedor do Óscar de Melhores Efeitos Visuais, o filme recupera o espírito original do monstro mais famoso do cinema japonês, mas com uma abordagem emocionalmente carregada e visualmente arrebatadora.

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🇯🇵 Japão em ruínas, monstro em ascensão

O Japão encontra-se arrasado pela Segunda Guerra Mundial quando uma nova ameaça emerge das profundezas: Godzilla, símbolo da destruição nuclear e da impotência humana perante o caos. Nesta versão assinada por Takashi Yamazaki, o monstro não é apenas um inimigo colossal, mas uma metáfora para o trauma nacional de um país que tenta reerguer-se… e é de novo esmagado.

“Se o Japão estava na estaca zero, atinge agora um nível negativo nunca antes visto.”

É esse o mote de Godzilla Minus One, título que alude ao facto de a devastação do país ultrapassar até o ponto zero — como se o próprio chão lhe fosse retirado.

🎥 Realismo, emoção e efeitos de cortar a respiração

Com uma impressionante pontuação de 99% no Rotten TomatoesGodzilla Minus One conquistou tanto o público como a crítica. Ao contrário das abordagens ocidentais recentes — onde Godzilla surge como anti-herói ou força da natureza — aqui ele é uma ameaça absoluta, um pesadelo vivo com a potência de uma bomba atómica.

O filme alia um argumento envolvente a efeitos visuais de topo, sem nunca perder de vista o impacto humano do desastre. É um filme de monstros, sim — mas com alma.

O elenco conta com Ryunosuke KamikiMinami HamabeSakura AndôHidetaka Yoshioka e Ippei Sasaki, todos em interpretações carregadas de tensão, desespero e coragem silenciosa.

📺 Uma estreia imperdível no TVCine

Com 37 filmes já lançados ao longo de sete décadas, o legado de Godzilla parecia condenado à repetição. Mas Minus Onetrouxe-lhe uma nova vida — e um novo terror. Este não é o Godzilla dos brinquedos nem das batalhas em CGI colorido. É um filme de guerra, sobrevivência e trauma, em que o monstro encarna todos os medos de uma nação derrotada.

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A estreia está marcada para quinta-feira, 30 de maio, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+. Uma oportunidade rara de ver um épico nipónico premiado pela Academia, em casa — e em grande.

Patrick Stewart regressa ao comando… agora num DeLorean elétrico

O eterno Capitão Picard lidera a nova campanha futurista da DeLorean

Sir Patrick Stewart, conhecido mundialmente como o Capitão Jean-Luc Picard de Star Trek, voltou a assumir o leme — desta vez, não de uma nave estelar, mas sim do relançamento do icónico DeLorean. Num anúncio intitulado “DeLorean – Next Frontier”, Stewart empresta a sua voz e presença para apresentar o Alpha5 EV, o primeiro novo modelo da marca em mais de 40 anos.  

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O vídeo promocional começa com uma música reminiscentemente espacial e a mensagem “Target acquired. Location: Mars”, seguida por um DeLorean a atravessar a superfície vermelha do planeta. Stewart, sentado numa ponte de comando futurista, declara:

“Dizem que a melhor forma de prever o futuro é criá-lo. E assim, após décadas, encontramo-nos perante a evolução da ciência automóvel, onde a inovação encontra um ícone. O sonho continua enquanto uma nova fronteira nos espera.”


⚡ Alpha5 EV: o regresso do ícone com tecnologia de ponta

O Alpha5 EV mantém o design clássico das portas em asa de gaivota, agora combinado com uma plataforma totalmente elétrica. Além disso, a DeLorean está a introduzir um sistema de reservas baseado em blockchain, permitindo que entusiastas adquiram “build slots” tokenizados para o Alpha5 EV. Estes tokens, disponíveis por $2.500 em USDC, garantem uma posição na fila de produção e podem ser negociados entre utilizadores.  

Com esta iniciativa, a DeLorean pretende redefinir a experiência de aquisição de veículos, oferecendo transparência, segurança e uma abordagem futurista ao mercado automóvel. A colaboração com Stewart reforça a ligação entre o legado da marca e a inovação tecnológica, apelando tanto a fãs de ficção científica como a entusiastas de automóveis. 

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Tradução em Português do filme:

” Eles dizem que a melhor forma de prever o futuro é cria-lo. E então, depois de décadas, encontramo-nos em frente à evolução da ciência automotiva, a inovação encontra um icon. O Sonho continua enquanto uma nova fronteira aguarda…Onde a DeLorean Aguarda!”

Os Mortos Não Morrem e Tempestade Tropical: dois filmes geniais e absurdos no STAR Comedy

Junho traz ao canal STAR Comedy duas comédias irreverentes com elencos de luxo e sátira em estado puro

Se o teu sentido de humor aprecia zombies em farda de polícia, actores vaidosos a morrer em filmagens tropicais e uma boa dose de crítica social embrulhada em caos cinematográfico, então marca na agenda duas datas: 21 e 28 de Junho, quando o STAR Comedy exibe dois dos filmes mais insólitos dos últimos anos: Os Mortos Não Morrem e Tempestade Tropical.

Os Mortos Não Morrem: um apocalipse zombie à maneira de Jim Jarmusch

No dia 21 de Junho, o canal exibe Os Mortos Não Morrem, uma comédia negra realizada por Jim Jarmusch, que subverte por completo o género zombie. Numa pacata cidade americana, os mortos começam inexplicavelmente a regressar à vida — mas em vez de sangue e gritos, o filme oferece-nos olhares apáticos, diálogos mortos-vivos e muita ironia existencial.

Com um elenco de luxo que inclui Bill MurrayAdam DriverTilda SwintonChloë SevignyTom Waits e Iggy Pop, o filme é uma sátira absurda ao consumo, à apatia da sociedade moderna e à obsessão com gadgets (sim, os zombies querem wi-fi e café). É o apocalipse… com banda sonora de Sturgill Simpson e piadas meta.

Tempestade Tropical: quando o making-of é mais caótico que o próprio filme

28 de Junho, é a vez de Tempestade Tropical (Tropic Thunder), a comédia de Ben Stiller que satiriza a indústria de Hollywood com uma precisão quase ofensiva — e hilariante.

O filme acompanha um grupo de actores egocêntricos que, durante as filmagens de um épico de guerra, acabam por ser lançados no meio de um verdadeiro conflito sem se aperceberem. Com Robert Downey Jr. (em modo controverso e brilhante), Jack BlackJay BaruchelSteve Coogan e um quase irreconhecível Tom Cruise como produtor megalómano, o filme desfere golpes certeiros sobre ego, privilégio, clichés de guerra e métodos de representação extrema.


📺 STAR Comedy com programação de culto

Com estas duas escolhas para Junho, o STAR Comedy aposta em cinema de culto moderno, que mistura gargalhadas com crítica e uma boa dose de absurdo. Ideal para quem gosta de rir e pensar — nem que seja sobre o fim do mundo ou a vaidade de Hollywood.

Fire Country regressa em modo explosivo: casamento, helicópteros e o fogo que nunca dá tréguas

A série de acção e redenção que conquistou o público regressa ao STAR Channel com a terceira temporada

Eles combatem fogos, salvam vidas — e tentam salvar-se a si próprios. Fire Country, uma das séries mais intensas e emotivas dos últimos anos, regressa ao STAR Channel a 2 de Junho, trazendo de volta os dilemas morais, as tensões familiares e os incêndios florestais mais perigosos da televisão.

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Com Max Thieriot de volta como o carismático e atormentado Bode Donovan, a nova temporada promete começar com um estrondo… ou melhor, com um acidente de helicóptero que vai virar tudo do avesso.


🚒 O que esperar da terceira temporada?

Depois de uma segunda temporada marcada por reviravoltas emocionais, a nova leva de episódios mergulha directamente nas consequências do dramático final anterior. Segundo os criadores, a nova temporada começa com um casamento prestes a acontecer — e termina com o caos total nas montanhas da Califórnia, cortesia de um incêndio descontrolado e um acidente aéreo.

Os dilemas de Bode entre a redenção e o instinto destrutivo continuam no centro da narrativa, mas a série reforça também o protagonismo dos restantes elementos da equipa de bombeiros, incluindo Gabriela (Stephanie Arcila), cuja relação com Bode continua em suspenso, e o chefe Manny (Kevin Alejandro), que enfrenta os seus próprios demónios.


⛓️ Acção, coração e justiça social

Para além das cenas de acção bem coreografadas, Fire Country destaca-se por abordar temas como reintegração de ex-reclusos, sistema prisional, racismo estrutural e disfunções familiares, sempre através da lente do melodrama televisivo.

A série tem origem na própria vida de Max Thieriot, que cresceu numa comunidade de bombeiros voluntários e criou a história a partir dessa realidade. É essa autenticidade que dá à série a sua chama única.

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📺 Onde e quando ver?

terceira temporada de Fire Country estreia em exclusivo no STAR Channel a 2 de Junho, com novos episódios todas as semanas. Para quem gosta de drama intenso, personagens imperfeitas e acção de cortar a respiração, esta é uma série a não perder.

Sereias: série com Julianne Moore e Meghann Fahy conquista o topo da Netflix

Comédia negra de Molly Smith Metzler junta humor corrosivo, drama familiar e um toque de mitologia

Chegou há poucos dias à Netflix e já está no topo: Sereias (Sirens, no título original), minissérie protagonizada por Julianne Moore, Meghann Fahy, Milly Alcock e Kevin Bacon, entrou directamente para o primeiro lugar do top global do serviço de streaming em 42 países, incluindo Portugal, segundo dados do site FlixPatrol.

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Com cinco episódios e criada por Molly Smith Metzler (MaidOrange Is the New Black), esta comédia negraacompanha Devon (Meghann Fahy) numa viagem a uma ilha luxuosa durante o fim-de-semana do Dia do Trabalhador. Mas as águas serenas escondem correntes perigosas — e uma rede de obsessão e poder entre mulheres.


🌊 Poder, irmandade e segredos costeiros

O enredo gira em torno da relação tensa entre Devon e a sua irmã mais nova, Simone (Milly Alcock), que parece estar sob o feitiço da enigmática Michaela Kell, interpretada por Julianne Moore. Esta socialite misteriosa domina a ilha — e o coração da jovem Simone.

“Devon acha que a irmã tem uma relação sinistra com a sua nova chefe. Quando chega o momento da verdade, percebe que subestimou a adversária”, resume a Netflix.

A série decorre ao longo de um único fim-de-semana, com uma realização elegante e diálogos afiados que exploram as dinâmicas de poder entre mulheres, o desejo, o estatuto social e a toxicidade disfarçada de luxo.


🔥 Uma comédia negra com sabor a tragédia grega

A criadora Metzler sublinha que Sereias tem “uma vibração de mitologia grega”, misturando sensualidade, mistério e tensão psicológica. “Esta história tem muita garra. Tem momentos reais de drama e vai deixar as pessoas desconfortáveis”, afirmou em entrevista ao Tudum.

Julianne Moore surge num registo sedutor e manipulador, enquanto Meghann Fahy (reconhecida por The White Lotus) assume o protagonismo com uma performance rica em nuances. Kevin Bacon completa o elenco com uma presença enigmática.


📺 Uma série curta, mas intensa

Com apenas cinco episódios, Sereias oferece uma experiência de maratona imersiva e desconcertante. A realização apurada, aliada a um argumento carregado de ironia e tensão, transforma a série num dos títulos mais falados do momento.

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Se gostas de séries que misturam luxo, drama familiar, crítica social e personagens femininas complexas, Sereias é para ti. Mas atenção: há mais perigo nestas águas do que parece à primeira vista.

🎬 Sinners: o novo fenómeno de terror que ultrapassa A Quiet Place nas bilheteiras mundiais

Ryan Coogler e Michael B. Jordan assinam um dos maiores sucessos do género — e fazem história

O realizador Ryan Coogler volta a mostrar por que razão é um dos nomes mais sólidos e criativos de Hollywood. O seu novo filme, Sinners, está prestes a encerrar a carreira comercial nos cinemas com um feito notável: ultrapassar A Quiet Place, de John Krasinski, nas bilheteiras globais, ao atingir os 336 milhões de dólares, com 260 milhões nos EUA e 80 milhões no mercado internacional.

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📊 Um terror que desafia tendências

Apesar de ter ficado aquém da marca dos 100 milhões fora dos EUA — algo que reflecte o histórico de fraco desempenho de filmes com protagonistas negros no mercado internacional — Sinners compensou com um resultado extraordinário no mercado doméstico.

Além de superar A Quiet Place (334 milhões) e estar prestes a ultrapassar Hannibal (350 milhões), a longa-metragem já deixou para trás todos os filmes do universo The Conjuring, bem como êxitos como Get Out e The Silence of the Lambs.


🎭 Michael B. Jordan em dose dupla

Com Michael B. Jordan a interpretar dois papéis, Sinners é mais do que um susto: é uma narrativa densa, com temas profundos e subtexto religioso, filmada em formato IMAX 70 mm — um tratamento normalmente reservado a Christopher Nolan. A banda sonora, assinada por Ludwig Göransson, mistura blues e tensão com mestria.

O filme teve um orçamento de 90 milhões de dólares e foi lançado pela Warner Bros. com pompa e confiança total.


🍅 Críticas esmagadoramente positivas

No Rotten Tomatoes, o filme mantém uma classificação de 97% entre os críticos e 96% junto do público, confirmando-se como um sucesso transversal. Este desempenho coloca Coogler entre os realizadores mais rentáveis da história do cinema — com apenas cinco longas-metragens no currículo.


🏆 Ryan Coogler no pódio dos grandes

Com Sinners, Coogler não só ultrapassou os números da saga Creed, como cimentou o seu lugar entre os realizadores mais poderosos da indústria. O seu estatuto actual oferece-lhe um grau de liberdade criativa comparável a nomes como Tarantino ou Nolan.

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A Warner Bros. dificilmente o deixará escapar — e Hollywood, ao que tudo indica, acaba de encontrar o próximo “GOAT” do terror moderno.

🎥 Tecto de cinema desaba durante exibição de Final Destination: Bloodlines na Argentina

Quando a realidade se inspira no terror: incidente durante sessão reforça o lado sinistro da saga

Num daqueles episódios que parecem escritos pelos próprios argumentistas da saga Final Destination, uma sala de cinema na Argentina viu o seu tecto colapsar durante uma sessão de Final Destination: Bloodlines, o mais recente capítulo da série de terror.

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O incidente ocorreu a 19 de Maio no Cinema Ocho, na cidade de La Plata, capital da província de Buenos Aires. Durante a sessão das 21h, na sala 4, cerca de 40 espectadores assistiam ao filme quando uma parte do tecto caiu, espalhando entulho e provocando ferimentos a vários presentes.


“Pensámos que fazia parte do filme”

A reacção inicial foi de incredulidade. Segundo contou Fiamma Villaverde, de 29 anos, ao Infobae, pensaram que o ruído fazia parte da banda sonora do filme, tal era a imersão. “Mas logo depois caiu um pedaço em cima de mim”, disse.

Villaverde sofreu ferimentos nos ombros, costas, joelhos e tornozelo. “Só não me acertou na cabeça porque estava inclinada sobre os apoios de braços”, acrescentou. Acabou por fazer um raio-x que confirmou lesões por impacto, e está a ponderar avançar com queixa judicial.

🎬 Um sucesso… com ironia trágica

Final Destination: Bloodlines, realizado por Zach Lipovsky e Adam B. Stein, estreou a 16 de Maio e já se tornou a melhor abertura de sempre da franquia, com mais de 102 milhões de dólares de bilheteira global, repartida equitativamente entre EUA e resto do mundo.

A saga, que começou há 25 anos, continua a explorar mortes bizarras e improváveis como castigo do destino. O episódio em La Plata, embora sem consequências fatais, parece extraído directamente do argumento — uma coincidência mórbida que reforça o fascínio perturbador que a série exerce.


🤐 Silêncio da gerência

Segundo a imprensa local, o cinema não prestou declarações públicas. Algumas testemunhas apontam as chuvas fortes dos dias anteriores como possível causa do colapso, mas nenhuma explicação oficial foi avançada.

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Vídeos registados no local mostram um buraco visível no tecto e detritos espalhados entre os corredores da sala, com o público em choque a tentar compreender o que acabara de acontecer.

🎬 Lilo & Stitch e Mission: Impossible fazem história no box office do Memorial Day 2025

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O cinema comercial voltou a dar sinais de recuperação este fim-de-semana prolongado. Com a estreia em força da versão live-action de Lilo & Stitch e mais uma missão explosiva de Tom Cruise, o box office do Memorial Day 2025 atingiu valores históricos, ultrapassando os 325 milhões de dólares nos EUA e Canadá — o maior de sempre nesta data, sem ajuste à inflação.


🥇 Disney lidera com Lilo & Stitch

A nova versão de Lilo & Stitch arrecadou impressionantes 183 milhões de dólares na estreia doméstica, tornando-se a maior abertura de sempre no Memorial Day, superando os 160,5 milhões de Top Gun: Maverick em 2022. O total global chegou aos 341,7 milhões, consolidando a aposta da Disney em remakes live-action como aposta segura no calendário de verão.


🕵️ Cruise mantém-se em forma com Mission: Impossible – The Final Reckoning

A última aventura de Ethan Hunt, anunciada como o capítulo final da saga, ficou em segundo lugar com 77 milhões de dólares no mercado doméstico e 190 milhões no total global. O filme que terá custado entre 300 e 400 milhões é agora o título com a maior estreia de sempre da franquia. Só nas salas IMAX, o filme rendeu 31 milhões, o que representa mais de 14% da bilheteira global.

“É um feito extraordinário. O público responde quando há conteúdo para todos” — Chris Aronson, presidente de distribuição da Paramount


🎟️ Um ano que pode marcar viragem

O sucesso destes dois títulos junta-se a um primeiro semestre robusto, com filmes como A Minecraft MovieThunderbolts e Final Destination: Bloodlines a impulsionar o regresso das famílias e jovens adultos às salas. O box office norte-americano de Abril atingiu 875 milhões — muito próximo da média pré-pandémica.

Com uma agenda recheada para o verão — Karate Kid: LegendsBallerinaJurassic World: RebirthHow to Train Your DragonSuperman e The Fantastic Four: First Steps — os analistas preveem um box office anual entre 9,2 e 9,5 mil milhões de dólares, ultrapassando os 9 mil milhões de 2023.


📉 Ainda longe da era pré-pandemia, mas em trajectória ascendente

Apesar do entusiasmo, os números continuam abaixo dos 11,4 mil milhões de 2019 ou dos 11,9 mil milhões de 2018. As mudanças nos hábitos de consumo e a crescente força do streaming continuam a afectar o público casual.

“Quando o conteúdo é bom, as pessoas aparecem. E agora, o ciclo é favorável” — Eric Handler, analista da Roth Capital

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Se este ritmo se mantiver, 2025 pode vir a ser o ano que marca o verdadeiro regresso à saúde do cinema de sala — com o grande ecrã novamente no centro da experiência colectiva.

🎬 The Salt Path: Gillian Anderson e Jason Isaacs dão rosto à crise da habitação no Reino Unido

Filme baseado em memórias reais alerta para o crescimento do sem-abrigo e a dignidade na adversidade

A actriz Gillian Anderson fez um alerta contundente: a crise de sem-abrigo no Reino Unido “vai piorar” — sobretudo se o país entrar em recessão. As declarações foram feitas no contexto de The Salt Path, filme onde interpreta uma mulher que, a par do marido (interpretado por Jason Isaacs), enfrenta a perda de tudo: casa, estabilidade e saúde.

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O filme adapta o livro de memórias de Raynor Winn, sucesso literário de 2018 que passou quase dois anos na lista de bestsellers do Sunday Times e vendeu mais de um milhão de cópias.


🥾 Uma caminhada de 630 milhas contra o desespero

Em The Salt Path, Ray e Moth são forçados a abandonar a sua quinta depois de uma acção judicial e vêem-se, com um diagnóstico terminal à perna, a dormir ao relento. Sem apoio do Estado, pegam numa tenda e duas mochilas e partem à descoberta do South West Coast Path, caminhando 630 milhas ao longo da costa de Somerset, Devon, Dorset e Cornualha.

A viagem torna-se uma meditação sobre a resistência, a natureza e o amor — com a própria paisagem a assumir um papel central, como explica Gillian Anderson: “A natureza tornou-se um terceiro personagem do filme.”

Jason Isaacs partilha essa visão, revelando que Raynor Winn o surpreendeu ao dizer: “Não é apenas a natureza, é o caminho. Aquele caminho.”

🏠 Um drama que reflecte o presente

Num Reino Unido onde uma em cada 200 famílias vive em situação de sem-abrigo, segundo dados recentes do Financial Times, a mensagem do filme não podia ser mais urgente.

Anderson afirma que a realidade nas ruas britânicas mudou radicalmente nos últimos anos, e que agora se aproxima daquilo que costumava ver em Vancouver ou na Califórnia. Já Isaacs destaca que espera que o filme ensine o público a olhar novamente — e com compaixão — para quem vive nas margens.


🎥 Filmado no terreno — e com impacto real

Rodado em 2023 nos próprios locais descritos nas memórias, o filme beneficia da beleza natural da costa britânica, mas sem nunca romantizar a precariedade dos seus protagonistas. Pelo contrário: o filme é um lembrete brutal e poético de que a dignidade pode sobreviver à exclusão.

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The Salt Path estreia nas salas de cinema do Reino Unido a 30 de Maio de 2025, com distribuição internacional ainda por anunciar.