👙 Demi Moore e a Cena de Biquíni em Os Anjos de Charlie: Potência Máxima — “Só Pedi Que Não Filmassem o Meu Rabo”

A atriz recorda o impacto da sua performance aos 40 anos e questiona os padrões de beleza e envelhecimento em Hollywood

Demi Moore, atualmente com 62 anos, revelou recentemente o único pedido que fez antes de gravar a sua famosa cena de biquíni em Os Anjos de Charlie: Potência Máxima (2003):

“Pedi apenas que não filmassem o meu rabo.”

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A confissão surgiu numa conversa bem-humorada com Drew Barrymore, também protagonista do filme, onde Moore refletiu sobre o efeito mediático daquela cena e a obsessão de Hollywood com a juventude feminina.

Um regresso inesperado… e uma cena que ficou na história

Na altura com 40 anos, Moore estava a regressar ao grande ecrã após uma pausa na carreira. Recebeu o convite para o papel com apenas três semanas de antecedência — e pouco tempo para qualquer preparação física.

Mesmo assim, o impacto foi imediato: a cena em que aparece de biquíni em plena praia tornou-se viral (num tempo pré-redes sociais), gerando manchetes e elogios… mas também comentários centrados apenas na sua aparência e idade.

“Houve muito burburinho sobre a cena de biquíni. Tudo foi muito intenso, muita conversa sobre o meu corpo — como se fosse surpreendente que uma mulher de 40 pudesse ter um aspeto saudável e confiante”, comentou Moore.

“Sentia que não havia lugar para mim”

A atriz admitiu que, na altura, a experiência a fez sentir-se deslocada:

“A indústria não sabia o que fazer com mulheres da minha idade que não estivessem a interpretar mães.”

Este sentimento de invisibilidade acabou por se tornar um motor de mudança. Moore viria a escolher projetos que explorassem justamente os temas da identidade, envelhecimento e o corpo feminino, como o recente filme de terror corporal The Substance, aplaudido em festivais pela sua ousadia.

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Estreia marcada para 6 de junho de 2025 promete ação intensa e vingança implacável

O trailer final de Ballerina, o novo capítulo do universo John Wick, foi finalmente revelado, prometendo uma dose intensa de ação e emoção. Estrelado por Ana de Armas no papel de Eve Macarro, uma bailarina treinada como assassina, o filme está agendado para estrear nos cinemas a 6 de junho de 2025.

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Uma jornada de vingança entre Parabellum e Capítulo 4

A história de Ballerina decorre entre os eventos de John Wick: Capítulo 3 – Parabellum e Capítulo 4. Eve, treinada pela Ruska Roma, embarca numa missão de vingança após o assassinato da sua família. O trailer destaca sequências de ação intensas, incluindo lutas com cutelos, uso de lança-chamas e confrontos com katanas.  

Elenco de peso e participações especiais

Além de Ana de Armas, o filme conta com Keanu Reeves como John Wick, Ian McShane como Winston Scott, Norman Reedus, Anjelica Huston, Gabriel Byrne, Catalina Sandino Moreno e a última aparição de Lance Reddick como Charon.  

Produção turbulenta e expectativas elevadas

Anunciado pela primeira vez em 2017, Ballerina enfrentou vários atrasos, incluindo uma mudança na data de lançamento de junho de 2024 para junho de 2025. Durante esse período, o co-realizador de John Wick, Chad Stahelski, assumiu maior controlo sobre a franquia e realizou duas semanas de refilmagens para aprimorar as sequências de ação dirigidas por Len Wiseman.  

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Com a estreia iminente, Ballerina promete expandir o universo John Wick com uma nova protagonista feminina, mantendo o estilo de ação estilizado que os fãs adoram.

🎬 Nobody 2: Bob Odenkirk em Férias… com Muito Sangue à Mistura

O ex-assassino Hutch Mansell regressa para mais pancadaria — desta vez num parque aquático

O trailer de Nobody 2 já chegou e promete mais ação, humor negro e uma dose generosa de violência. Bob Odenkirk volta a encarnar Hutch Mansell, o ex-assassino que só queria umas férias em família, mas acaba por se envolver com criminosos perigosos. A estreia está marcada para 15 de agosto de 2025 nos cinemas. 

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Férias de sonho… ou talvez não

Quatro anos após enfrentar a máfia russa, Hutch ainda está a pagar uma dívida de 30 milhões de dólares, realizando missões perigosas. Para aliviar o stress e reconectar-se com a família, decide levar a esposa Becca (Connie Nielsen), os filhos (Gage Munroe e Paisley Cadorath) e o pai David (Christopher Lloyd) para o Wild Bill’s Majestic Midway and Waterpark, em Plummerville. Mas o que era para ser uma escapadela relaxante transforma-se num pesadelo quando se cruzam com um operador de parque corrupto (John Ortiz) e um xerife duvidoso (Colin Hanks). Para piorar, entram no radar de Lendina (Sharon Stone), uma chefe do crime implacável. 

Elenco de peso e ação garantida

Além de Odenkirk, Nielsen e Lloyd, o elenco conta com RZA como o irmão de Hutch e Michael Ironside como o sogro. A realização fica a cargo de Timo Tjahjanto, conhecido por filmes como The Night Comes for Us, e o argumento é assinado por Derek Kolstad (John Wick), Aaron Rabin, Umair Aleem e o próprio Odenkirk. 

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Trailer explosivo

O trailer mostra Hutch a tentar manter a calma, mas rapidamente a entrar em ação com cenas de luta num parque de diversões e confrontos intensos. Em determinado momento, grita: “Estou de férias!” enquanto enfrenta os vilões. A mistura de humor e violência promete agradar aos fãs do primeiro filme.

🎤 “Só Eu Posso Contar a Minha História”: Madonna Vai Ter Série na Netflix Sobre a Sua Vida

Depois de anos a tentar fazer um filme, a rainha da pop vira-se para o formato longo — e Julia Garner continua a ser a favorita para a interpretar

Madonna pode não ter conseguido levar a sua vida para o cinema… mas não desiste facilmente. Agora, é a Netflix que acolhe o projeto autobiográfico da artista — não como filme, mas como série. E quem o confirma é a Deadline: o novo plano é transformar o percurso épico de Madonna numa minissérie, ainda em fase inicial de desenvolvimento.

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A própria diva já o tinha dito sem papas na língua:

“Ninguém vai contar a minha história — só eu.”

E agora, com o apoio da Netflix, vai mesmo fazê-lo, mas em capítulos.

Um filme (quase) impossível

O filme biográfico foi anunciado com pompa em 2020, com Madonna não só a escrever o argumento, mas também a assumir a realização. Chegou a ter título provisório — Who’s That Girl, numa piscadela ao clássico de 1987 — e atriz principal escolhida: Julia Garner, estrela de Ozark e Inventing Anna.

O processo de audições foi descrito como “extenuante”, com dezenas de candidatas a enfrentarem testes de canto e dança, entre elas Florence PughAlexa DemieOdessa Young, e até cantoras como Bebe Rexha e Sky Ferreira. Mas foi Garner quem conquistou o papel.

Ainda assim, o projeto acabou por ser cancelado em janeiro de 2023. Os rascunhos dos argumentos eram extensos — mais de 180 páginas — e ninguém sabia ao certo como condensar mais de 40 anos de carreira, escândalos, reinvenções e sucessos num só filme.

Agora, com Netflix e Shawn Levy ao leme

A solução surgiu em 2024: transformar a história numa série, com produção da Netflix e envolvimento de Shawn Levy, produtor de Stranger Things e realizador de À Noite no MuseuFree Guy e do próximo Deadpool & Wolverine. A aposta no formato longo promete finalmente dar espaço ao épico que é a vida de Madonna.

Julia Garner mantém-se como a escolha mais provável para o papel principal, sobretudo porque já tem uma relação consolidada com a Netflix. As duas foram fotografadas juntas numa festa pós-Óscares em março, reacendendo os rumores.

Uma vida que exige algo mais do que um filme

A própria Madonna explicou, em declarações antigas, a razão pela qual nunca aceitaria ceder o controlo criativo:

“Tive uma vida extraordinária. Devo fazer um filme extraordinário. Foi um ataque preventivo, porque muitos homens misóginos estavam a tentar contar a minha história.”

Para Madonna, o essencial é transmitir a sua jornada como artista, como mulher e como sobrevivente.

“A música faz-me continuar. A arte mantém-me viva. Existem tantas histórias inspiradoras por contar — e quem melhor para contá-las do que eu mesma?”

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Agora, finalmente, a rainha do pop vai ter palco para tudo isso. Capítulo por capítulo. E com controlo total.

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Carmy, Sydney e companhia regressam com novos episódios — e muitas decisões difíceis — no Hulu e Disney+

A cozinha mais caótica e premiada da televisão está de volta: a quarta temporada de The Bear estreia no dia 25 de junho de 2025, com os 10 episódios disponíveis de uma só vez no Hulu (EUA) e no Disney+ (internacionalmente) . 

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A série, protagonizada por Jeremy Allen White (Carmy), Ayo Edebiri (Sydney) e Ebon Moss-Bachrach (Richie), continua a explorar os desafios de transformar um restaurante familiar num espaço de alta gastronomia, enquanto lida com as complexidades das relações pessoais e profissionais. 

O que esperar da nova temporada?

A terceira temporada terminou com um cliffhanger: uma crítica do Chicago Tribune que pode definir o futuro do restaurante. Na quarta temporada, veremos as repercussões dessa crítica, com Carmy a enfrentar as consequências das suas decisões e Sydney a ponderar uma oferta para liderar outro restaurante . 

A temporada também contará com o regresso de personagens como Natalie “Sugar” Berzatto (Abby Elliott), Marcus(Lionel Boyce), Tina (Liza Colón-Zayas) e Neil Fak (Matty Matheson). Além disso, Jamie Lee Curtis deverá reaparecer como Donna Berzatto, mãe de Carmy . 

Produção e bastidores

Embora inicialmente se tenha planeado filmar as temporadas 3 e 4 consecutivamente, apenas parte da quarta temporada foi gravada junto com a terceira. As filmagens adicionais ocorreram no início de 2025 para completar a temporada . 

Onde assistir?

The Bear é uma produção original da FX e está disponível nos EUA através do Hulu. Internacionalmente, a série pode ser vista no Disney+. As três primeiras temporadas já estão disponíveis para streaming. 

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Ator recebeu a Palma de Ouro honorária e não poupou críticas ao antigo presidente dos EUA — com Leonardo DiCaprio e Quentin Tarantino ao seu lado

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A abertura do Festival de Cannes 2025 ficou marcada por uma homenagem emocionante… e por um discurso politicamente incendiário. O lendário Robert De Niro, que recebeu esta terça-feira a Palma de Ouro honorária, aproveitou o palco para deixar um aviso claro:

“Estamos a lutar ferozmente pela democracia, que sempre demos como certa.”

O ator de 81 anos — conhecido tanto pelas suas performances arrebatadoras como pela sua frontalidade política — não perdeu tempo a apontar o dedo a Donald Trump, a quem voltou a chamar de “inculto presidente americano”.

“A arte está ameaçada”

Num discurso vibrante, De Niro lembrou o poder unificador da arte e criticou diretamente os cortes no financiamento cultural levados a cabo pela administração Trump:

“A arte é inclusiva, une as pessoas, como nesta noite. A arte busca a liberdade, inclui a diversidade, e por isso está ameaçada!”

A crítica subiu de tom ao abordar as recentes declarações de Trump sobre tarifas de 100% sobre filmes produzidos fora dos Estados Unidos:

“Isso é inaceitável. E não é apenas um problema americano — é um problema global.”

DiCaprio e Tarantino no palco

O momento ganhou ainda mais peso pela presença de Leonardo DiCaprio, que entregou o prémio a De Niro com palavras sentidas:

“Para uma geração inteira de atores, foi um modelo. O nosso ídolo.”

Também Quentin Tarantino subiu ao palco, relembrando a colaboração com De Niro em Jackie Brown (1997), e a ligação que os une como pilares do cinema norte-americano moderno.

DiCaprio e De Niro trabalharam juntos pela primeira vez em A Vida Deste Rapaz (1993) e voltaram a cruzar-se em Duas Irmãs (1996). Mais recentemente, foram dirigidos por Martin Scorsese em Assassinos da Lua das Flores (2023), que também passou por Cannes no ano anterior.

Um tributo a uma carreira e a um ativista

Com dois Óscares no currículo e uma filmografia que inclui marcos como Taxi DriverTouro Enraivecido ou O Padrinho: Parte II, Robert De Niro não é apenas um ícone do cinema — é também uma das vozes mais combativas contra o avanço do autoritarismo.

A sua Palma de Ouro honorária não celebrou apenas a sua carreira — foi, nas palavras do próprio, uma afirmação política:

“A arte resiste. E nós também.”

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Cannes Proíbe Nudez e Caudas Longas: Halle Berry Obrigada a Mudar de Vestido 😮👗

Novo “dress code” na passadeira vermelha apanha celebridades de surpresa e reabre o debate sobre o que se deve (ou não) vestir em festivais de cinema

Se há lugar onde o guarda-roupa é quase tão comentado quanto os filmes, é em Cannes. Mas este ano, o glamour teve de ceder a um novo conjunto de regras: a organização do festival implementou um dress code mais restritivo e, com isso, nem Halle Berry, vencedora de um Óscar e membro do júri, escapou às consequências.

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A atriz confessou que teve de mudar o vestido que tinha escolhido para a cerimónia de abertura por causa da cauda — que ultrapassava os limites definidos pelas novas diretrizes.

“Tinha um vestido incrível para usar esta noite e não posso usá-lo porque a cauda é longa demais”, disse à imprensa.

Mas não houve drama: Berry garantiu que está alinhada com a organização e apoia a medida, incluindo a nova proibição explícita de nudez.

“A parte da nudez provavelmente também é uma boa regra”, reforçou.

Bye bye, vestidos transparentes (e escândalos à la Grammy)

Esta é a primeira vez que o festival publica por escrito regras sobre trajes para a passadeira vermelha, uma reação a tendências recentes como o famigerado naked dress — vestidos tão ousados que revelam mais do que escondem.

Um exemplo célebre foi o da arquiteta Bianca Censori, mulher de Kanye West, que causou furor nos Grammy deste ano. O impacto mediático terá ajudado Cannes a dar um passo que durante anos evitou: estabelecer de forma clara o que é — e não é — aceitável.

“Não se trata de controlar”, disse um porta-voz do festival à AFP, “mas de banir a nudez total da passadeira vermelha, de acordo com a lei francesa”.

Também nos pés há novas regras

Outra área sensível? Os sapatos. Durante anos, Cannes enfrentou críticas por, alegadamente, obrigar as mulheres a usar saltos altos. Estrelas como Julia RobertsIsabelle Huppert e Cate Blanchett rebelaram-se. E Kristen Stewart foi ainda mais longe: em 2018, tirou dramaticamente os seus sapatos de salto em plena passadeira vermelha.

Agora, finalmente, a regra está clara: “sapatos ou sandálias elegantes com ou sem saltos” são permitidos.

A presidente do júri deste ano, Juliette Binoche, aplaudiu a mudança e, com bom humor, disse falar “por experiência própria”.

Cannes quer menos provocação… e mais cinema?

As novas diretrizes provocaram alguma controvérsia, mas também foram recebidas com alívio por quem considera que o foco do festival deve continuar a ser o cinema — e não o vestuário.

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E se até Halle Berry aceitou adaptar-se com elegância, talvez este seja um novo capítulo na longa história de equilíbrio entre arte, estilo e polémica no Festival de Cannes.

🎬 Tom Cruise regressa a Cannes com Missão: Impossível – A Recompensa Final

Estreia fora de competição marca o regresso do ator ao festival francês após a homenagem de 2022

Três anos depois de ter sido homenageado com uma Palma de Ouro honorária pela estreia de Top Gun: Maverick, Tom Cruise está de volta ao Festival de Cannes. Desta vez, o ator apresenta Missão: Impossível – A Recompensa Final(Mission: Impossible – The Final Reckoning), que será exibido fora de competição no dia 14 de maio, no Palais des Festivals . 

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O filme, realizado por Christopher McQuarrie, é o oitavo capítulo da saga e dá continuidade direta aos eventos de Dead Reckoning – Parte Um (2023). A estreia mundial ocorreu em Tóquio a 5 de maio, e a estreia nos cinemas norte-americanos está marcada para 23 de maio . 

A presença de Cruise em Cannes é aguardada com grande expectativa, especialmente após a sua recente façanha em Londres, onde subiu ao telhado do British Film Institute, demonstrando mais uma vez o seu compromisso com acrobacias ousadas . 

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Morreu Samuel French, Ator de Fear the Walking Dead e Assassinos da Lua das Flores🎬🕯️

O ator norte-americano tinha 45 anos e faleceu vítima de cancro. Foi recordado com emoção por colegas e realizadores

Faleceu esta segunda-feira, 12 de maio, o ator Samuel French, conhecido por participações marcantes em produções como Fear the Walking Dead e Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese. A morte ocorreu em Waco, no Texas, e foi causada por complicações de um cancro contra o qual lutava há vários meses. French tinha 45 anos.

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A notícia foi confirmada pelo realizador Paul Sinacore, que dirigiu o ator no seu último filme, Towpath. Numa mensagem emocionada partilhada nas redes sociais, o cineasta recordou French como um artista de entrega total:

“O ‘Towpath’ não existiria sem ele. A intensidade que trouxe à personagem do detetive Bernard Crooke definiu o tom de todo o filme.”

Um talento intenso e autêntico

French interpretou CJ Robinson no épico Assassinos da Lua das Flores (2023), onde contracenou com nomes como Leonardo DiCaprio e Robert De Niro, sob direção de Martin Scorsese. O seu desempenho discreto, mas impactante, não passou despercebido, reforçando a sua reputação como um ator de presença forte e entrega total.

Na televisão, destacou-se na série Fear the Walking Dead, no papel de Ben, onde deixou uma marca na narrativa com a sua intensidade e vulnerabilidade emocional.

Segundo Paul Sinacore, French era um artista apaixonado e sem filtros, cuja presença elevava cada cena:

“Tinha uma paixão ardente pela representação que transparecia em cada plano — sem filtros, destemida, viva.”

Uma perda sentida no meio artístico

A comunidade cinematográfica reagiu com tristeza à notícia da sua morte. O realizador lamentou que o ator não tenha tido oportunidade de ver a versão final de Towpath, projeto onde terá dado uma das suas interpretações mais intensas.

“Era único, e ficará para sempre nos nossos corações”, concluiu Sinacore.

French deixa para trás um legado breve, mas memorável, e será recordado como um ator comprometido com a arte, cuja presença discreta mas marcante continuará a viver nos seus trabalhos.

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Cineasta discreto mas marcante, Benton deixa uma obra comovente, premiada e profundamente humana

Faleceu aos 92 anos Robert Benton, realizador e argumentista norte-americano, uma figura essencial do cinema das décadas de 1960 e 1970. A notícia foi confirmada esta terça-feira ao The New York Times pela sua agente, Marisa Forzano. Apesar de ter assinado apenas cerca de uma dezena de longas-metragens, Benton é considerado um dos grandes contadores de histórias do cinema americano — um realizador que privilegiava a emoção, os silêncios e as personagens.

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Kramer vs. Kramer: o auge de uma carreira feita de sensibilidade

O seu filme mais célebre, Kramer vs. Kramer (1979), foi um marco na forma como o cinema retratou os divórcios, as relações familiares e a dor de um conflito entre pais separados. A obra valeu-lhe cinco Óscares — Melhor Filme, Melhor Ator (Dustin Hoffman), Melhor Atriz Secundária (Meryl Streep), Melhor Realizador e Melhor Argumento Adaptado.

A crítica viu em Benton um herdeiro direto de François Truffaut, e não foi por acaso: os estúdios chegaram a oferecer o projeto Kramer vs. Kramer ao realizador francês, antes de confiarem a missão ao texano discreto e sensível que viria a fazer história.

Antes disso, Bonnie and Clyde

Benton começou por se destacar como argumentista de um dos filmes mais icónicos da Nova Hollywood: Bonnie and Clyde (1967). A abordagem estética arrojada, o retrato do famoso casal de criminosos e o tom quase poético da violência abriram caminho para uma nova era no cinema norte-americano. Benton coescreveu o guião com David Newman — e a sua reputação ficou cimentada.

Outros filmes com marca de autor

Outro título marcante da sua carreira foi Um Lugar no Coração (1984), com Sally Field no papel de uma viúva texana durante a Grande Depressão. O filme valeu-lhe mais um Óscar de Melhor Argumento, o Urso de Prata de Melhor Realização em Berlim e ainda o Óscar de Melhor Atriz para Field.

Mais tarde, em Vida Simples (1994), voltou a ser nomeado para os Óscares pelo argumento. Paul Newman brilhou no papel principal e venceu o Urso de Prata em Berlim — mais um exemplo da capacidade de Benton em tirar interpretações memoráveis dos atores, mesmo quando fazia questão de se desvalorizar.

“Há realizadores que sabem extrair o melhor dos atores. Eu não sou um deles”, disse em 2018, com o humor modesto que sempre o acompanhou. “Tentei não atrapalhar… o que não é assim tão fácil.”

Um cineasta raro

Robert Benton deixa um legado pequeno em quantidade, mas imenso em qualidade. Os seus filmes nunca foram artificiais nem excessivos. Tinham o tom certo, o tempo certo, e acima de tudo, a humanidade certa.

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Deixa um filho. A sua mulher, Sallie, faleceu em 2023.