Richard Gere e Alejandra Silva Trocavam a América pela Galiza — Mas Decidiram Ficar 🇺🇸↔️🇪🇸

O casal planeava viver em Espanha com os filhos, mas a vida (e talvez o mercado imobiliário) trocou-lhes as voltas. Agora, estão oficialmente de regresso aos EUA.

Richard Gere, eterno galã de Uma Mulher de Sucesso e Chicago, e a sua mulher, Alejandra Silva, tinham tudo preparado para deixar os Estados Unidos e instalar-se de vez na Galiza, norte de Espanha, terra natal da activista espanhola. Mas segundo revela agora a Realtor.comos planos mudaram — e o casal decidiu regressar aos EUA com os filhos.

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A ideia inicial era viver em Espanha com os dois filhos do casal, mas “acabou por não ser o que esperavam”, revelou uma fonte próxima.

Uma mudança (quase) definitiva

Em 2023, o casal colocou a sua mansão em North Salem, Nova Iorque, à venda por 28 milhões de dólares, como parte da mudança planeada para a Europa. Chegaram mesmo a comprar uma propriedade na Galiza — uma zona conhecida pela tranquilidade, pelo vinho albariño e pela distância a Hollywood.

Durante vários meses, a mudança pareceu definitiva, com Alejandra Silva a partilhar imagens bucólicas do campo espanhol e referências à educação dos filhos num ambiente mais calmo e natural.


Mas viver em Espanha não correu como esperado

De acordo com fontes próximas do casal, a experiência “não correspondeu às expectativas” — algo vago, mas suficiente para os levar a reconsiderar. Questões como logística escolar, projectos profissionais e — quem sabe? — saudades da rotina americana, terão contribuído para o regresso.

A mansão em Nova Iorque, entretanto, foi retirada do mercado, sinal claro de que Richard Gere e família estão a reassentar-se nos Estados Unidos.


Hollywood chama — e a Galiza fica para férias

Embora nunca tenha deixado de trabalhar, Richard Gere tem mantido um perfil discreto nos últimos anos, com papéis esporádicos e envolvimento em causas humanitárias. Mas com vários projectos a ganhar forma, incluindo participações em cinema independente, o regresso ao território americano pode facilitar a sua vida profissional.

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Já a Galiza, ao que tudo indica, continuará a ser um refúgio de férias — e não a residência permanente do casal.

Charlie Cox Revela Qual Foi o Episódio que Menos Gostou em Daredevil: Born Again

O actor britânico não tem papas na língua: episódio 5 da nova série da Marvel foi, segundo ele, um dos pontos mais fracos — e ele explica porquê.

Charlie Cox, o rosto de Matt Murdock/Demolidor, continua a ser o favorito dos fãs mesmo numa série que já teve os seus altos e baixos. Agora, com Daredevil: Born Again a meio da sua temporada, o actor britânico revelou à Variety qual foi o momento que menos o entusiasmou — e apontou directamente para o episódio 5.

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“É o que menos gostei. Senti que a narrativa saiu um pouco dos trilhos.”

Um episódio que “quebra o ritmo”

Segundo Cox, o episódio em questão “quebra o ritmo que a série estava a construir”, afastando-se do tom mais denso e urbano que tem caracterizado esta nova fase de Daredevil. Embora não tenha criticado directamente os argumentistas ou a realização, o actor sublinhou que o foco e a intensidade narrativa diminuem visivelmente.

Ainda assim, foi diplomático:

“Às vezes precisamos de um episódio que respire. Mas talvez tenha respirado de mais.”

Uma temporada irregular, mas com momentos fortes

Daredevil: Born Again tem sido recebida com sentimentos mistos: alguns fãs elogiam o regresso ao tom mais sério, próximo da série da Netflix, enquanto outros apontam inconsistências e um arranque demasiado lento. O próprio Charlie Cox admitiu que nem sempre é fácil equilibrar a identidade Marvel com a profundidade que os fãs do Demolidor esperam.

O lado bom? Os melhores momentos ainda estão para vir

Apesar da crítica ao episódio 5, Cox não perdeu o entusiasmo:

“Do episódio 6 para a frente, a coisa acelera a sério. Há sequências que me deixaram orgulhoso de fazer parte disto.”

O actor destaca que os próximos episódios vão explorar com mais intensidade o conflito moral de Matt Murdock e trazer de volta cenas de acção “à antiga”.

Honestidade rara num universo cheio de filtros

Num panorama onde os actores geralmente se limitam a elogiar cada detalhe dos seus projectos, a franqueza de Charlie Cox é refrescante. E provavelmente é também por isso que continua a ser tão acarinhado pelo público — ele não veste apenas o fato do Demolidor, veste a camisola com autenticidade.

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Bella Ramsey Surpreende e Defende Categorias Masculinas e Femininas nos Prémios Televisivos 🏆🌈

Intérprete de The Last of Us explica por que prefere manter as distinções de género nos prémios — e diz que eliminar as categorias pode tornar tudo… menos inclusivo

Bella Ramsey, que brilhou como Ellie em The Last of Us e se afirmou publicamente como pessoa não binária, deu uma resposta inesperada ao debate crescente sobre a abolição de categorias de género nos prémios televisivos.

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Em declarações à Variety, a jovem actriz defendeu que manter as distinções entre “melhor actor” e “melhor actriz” pode, paradoxalmente, ser mais inclusivo do que fundi-las numa só.


“Separar pode ser mais justo do que unir”

Ramsey argumenta que, embora a ideia de categorias neutras possa parecer inclusiva à primeira vista, na prática pode reduzir o número de premiados — e silenciar mais vozes.

“Se só houver uma categoria principal, isso significa apenas uma vitória, e muitos menos nomeados. As mulheres e pessoas marginalizadas podem acabar ainda menos representadas,” explicou a actriz.

É uma posição que está a gerar debate, especialmente porque vem de uma figura pública que tem sido vista como símbolo de progressismo dentro da indústria.


O dilema das categorias neutras: inclusão ou apagamento?

A discussão sobre as categorias de género em prémios como os Emmys, Globos de Ouro ou BAFTAs tem vindo a crescer. Alguns eventos já optaram por modelos neutros (como os MTV Awards), enquanto outros mantêm as distinções tradicionais, com o argumento de que garantem maior visibilidade para actrizes e para minorias.

Ramsey alinha-se com esta segunda visão, sugerindo que a fusão das categorias pode ter o efeito contrário ao pretendido.


Bella Ramsey: um percurso consciente

Ramsey, de 21 anos, tem sido elogiada tanto pela sua performance intensa em The Last of Us como pela forma como fala abertamente sobre questões de identidade e representação. A sua posição agora reforça a ideia de que não há um consenso simples quando se trata de inclusão real no entretenimento.

“Não quero ganhar um prémio só para me encaixarem. Quero que o meu trabalho fale por mim,” conclui Bella.

A discussão está lançada — e é mais complexa do que parece

O que é mais inclusivo? Remover géneros e tornar tudo neutro? Ou garantir espaços separados que asseguram representação equitativa? Com vozes como a de Bella Ramsey a oferecer uma perspectiva equilibrada e inesperada, a indústria televisiva terá de repensar as suas fórmulas — e talvez perceber que a inclusão não é uma equação com solução única.

J.K. Rowling Diz que Não Vai Despedir Paapa Essiedu da Série Harry Potter Apesar do Apoio do Actor à Comunidade Trans

Al Pacino e Dan Stevens Envolvidos em Segredos Sombrios no Thriller The Ritual🔥🕯️

O primeiro trailer do novo filme revela um confronto entre fé, poder e mistério, com Al Pacino como um homem à beira do abismo — e Dan Stevens como um enigma prestes a ser desvendado.

Quando Al Pacino aparece no ecrã com voz grave e olhar em fogo lento, sabemos que algo intenso vai acontecer. No trailer agora revelado de The Ritual, o lendário actor contracena com Dan Stevens (The GuestBeauty and the Beast) num thriller psicológico que promete mexer com os nervos — e com a fé.

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Realizado por David Midell, o filme mergulha nas águas turvas do fanatismo, da manipulação espiritual e de uma tradição ancestral com ecos perigosamente modernos.

A história: quando o ritual esconde um passado

Pacino interpreta um homem religioso envelhecido e perturbado, que se vê envolvido numa série de eventos sombrios ligados a práticas antigas e secretas. Dan Stevens surge como um visitante com motivações ambíguas, cuja chegada desencadeia uma espiral de desconfiança, revelações e tensão crescente.

A atmosfera do trailer faz lembrar obras como Hereditary ou The Ninth Gate, com ambientes carregados, simbolismo religioso e um crescendo psicológico opressivo.

Um regresso denso para Pacino

Depois de papéis mais discretos nos últimos anos, Al Pacino volta aqui com uma personagem carregada de densidade emocional, numa performance que, pelo trailer, promete ser o centro gravitacional do filme.

“Ele acredita piamente… mas no quê, exactamente?” — pergunta uma das personagens, deixando no ar o tom paranoico do enredo.

Produção e estreia

The Ritual tem estreia marcada para agosto de 2025 nos Estados Unidos, com data de lançamento internacional ainda por anunciar. O filme é produzido pela In The Light Studios e já está a ser apontado como uma aposta forte nos circuitos de festivais de género.

Fé, medo e fanatismo: ingredientes para um thriller à antiga

Num tempo em que o terror e o thriller psicológico vivem um novo fôlego criativo, The Ritual parece posicionar-se como uma exploração cerebral e sombria da fé levada ao limite. Com um elenco de peso e uma realização com marca autoral, o filme promete conquistar tanto fãs de suspense clássico como os que procuram algo mais metafísico.

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J.K. Rowling Diz que Não Vai Despedir Paapa Essiedu da Série Harry Potter Apesar do Apoio do Actor à Comunidade Trans 🧙🏾‍♂️🏳️‍🌈

A criadora de Harry Potter responde à polémica em torno de Paapa Essiedu, elogiando o seu profissionalismo e rejeitando qualquer ideia de represália por divergência ideológica.

J.K. Rowling voltou ao centro do debate — mas desta vez, para deixar claro que não irá despedir Paapa Essiedu, um dos actores da nova série de Harry Potter, por este ter demonstrado publicamente apoio à comunidade trans. Essiedu, que deverá interpretar Kingsley Shacklebolt na adaptação televisiva da saga, participou recentemente num evento em defesa dos direitos trans, o que levou a especulações sobre possíveis fricções com a autora.

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Mas Rowling reagiu através das redes sociais, afirmando que discordâncias ideológicas não são motivo para afastar um actor do elenco.

“Não preciso que os actores concordem comigo sobre tudo”

Numa publicação no X (antigo Twitter), Rowling escreveu:

“Não espero que todos os actores de uma produção partilhem as minhas opiniões. Nunca me importei com isso. O que espero é profissionalismo no trabalho. E, até agora, Paapa Essiedu demonstrou exactamente isso.”

A escritora, que tem sido criticada por posições consideradas por muitos como transfóbicas, adoptou um tom mais conciliador desta vez, realçando que sempre soube separar as suas convicções do desempenho artístico dos actores envolvidos nas suas obras.

Paapa Essiedu: talento em ascensão e voz activa

Paapa Essiedu, conhecido por papéis em séries como I May Destroy You e The Lazarus Project, é um dos nomes em ascensão no panorama britânico. Actor versátil e elogiado, tem também usado a sua plataforma para falar de causas sociais, incluindo direitos LGBTQ+ e representatividade.

A sua inclusão na série da HBO baseada nos livros de Harry Potter foi vista como um passo positivo em termos de diversidade no novo elenco.

Rowling no centro da tempestade — de novo

Desde 2020, J.K. Rowling tem sido alvo de críticas contínuas por declarações sobre identidade de género, o que levou a um distanciamento público entre a autora e vários actores da saga cinematográfica, como Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint.

Apesar disso, Rowling mantém uma posição central na nova série da HBO — como produtora executiva e consultora criativa — e tem reafirmado o seu direito à liberdade de expressão, mesmo quando em desacordo com parte do elenco.

Uma série cercada de expectativas… e tensão

A nova adaptação televisiva de Harry Potter, ainda em pré-produção, promete uma abordagem mais fiel aos livros originais, com temporadas dedicadas a cada volume. Mas a produção já começou envolta em controvérsia, com debates sobre casting, ideologia e o envolvimento directo de Rowling a dominar os primeiros títulos da imprensa.

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Este episódio entre Rowling e Paapa Essiedu pode, no entanto, marcar uma tentativa de reposicionamento público da autora — mais pragmática, menos reactiva, mas igualmente determinada.

“Lynch para Sempre”: Palmela Celebra o Mestre do Surreal com Tendinha ao Leme e entradas gratuitas!

Sessão especial no Cine-Teatro S. João propõe uma viagem ao universo de David Lynch — com curadoria de Rui Pedro Tendinha e um público convidado a pensar (e a sonhar) em grande

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Palmela vai transformar-se por uma noite num pequeno santuário para fãs de David Lynch. A sessão especial “Lynch para Sempre” decorre esta quinta-feira, 9 de maio, às 21h30, no Cine-Teatro S. João, e promete mais do que um simples visionamento: será uma celebração do cinema como arte enigmática, onírica e, por vezes, profundamente perturbadora — como só David Lynch sabe fazer.

O evento insere-se na rubrica Palmela Desconfina, uma iniciativa cultural da Câmara Municipal que tem trazido ao concelho sessões e encontros cinematográficos de grande qualidade.

Rui Pedro Tendinha assume a curadoria (e a paixão)

A apresentação e curadoria da noite estarão a cargo do crítico e programador Rui Pedro Tendinha, conhecido pela sua paixão pelo cinema fora do óbvio e pela capacidade de comunicar essa paixão ao público. Mais do que um conhecedor da obra de Lynch, Tendinha é um defensor da experiência cinematográfica em sala — e promete contextualizar o realizador de Mulholland DriveEraserhead e Twin Peaks com o entusiasmo e a sensibilidade que lhe são característicos.

Muito mais do que um filme: é Lynch com contexto

Ainda que o filme ou excerto escolhido para exibição não tenha sido anunciado no artigo original, a proposta da sessão “Lynch para Sempre” não se limita à projeção de uma obra. Espera-se uma conversa com o público, um olhar analítico sobre o estilo, os temas e os mistérios que fazem de Lynch uma figura única no panorama do cinema contemporâneo.

Do existencialismo de The Elephant Man à viagem metafísica de Inland Empire, passando pela televisão revolucionária de Twin Peaksa sessão será um mergulho num universo onde nada é literal e tudo é profundamente cinematográfico.

Entrada gratuita — mas com reserva

A entrada é gratuita, mas mediante reserva prévia de bilhete — um detalhe importante, dado o interesse crescente por este tipo de eventos dedicados ao cinema de autor. Palmela reforça assim a sua aposta num programa cultural exigente mas acessível, capaz de atrair tanto os fãs hardcore de Lynch como os curiosos em busca de algo diferente.

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David Lynch: um realizador eterno

Aos 78 anos, David Lynch continua a ser uma referência incontornável para cineastas e cinéfilos. A sua obra desafia convenções, baralha géneros e recusa explicações fáceis. Num tempo em que o algoritmo manda, Lynch continua a ser o artista que nos lembra que o cinema é um espaço para o mistério — e Palmela, esta semana, será o palco ideal para o celebrar.

Filhos: Thriller Psicológico com a Estrela de Borgen Estreia no TVCine 🎥⛓️

Um segredo do passado, uma prisão de alta segurança e uma mulher disposta a tudo para proteger alguém… ou a si mesma? 

 Filhos promete tensão e dilemas morais no ecrã do TVCine Edition

E se tivesses de proteger um prisioneiro — não porque é teu dever profissional, mas porque o teu passado te obriga a isso? É esse o ponto de partida de Filhos, um intenso thriller psicológico que estreia em exclusivo no TVCine Edition, na sexta-feira, 9 de maio, às 21h25.

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Com Sidse Babett Knudsen, estrela da série Borgen, no papel principal, este é um daqueles filmes que coloca o espectador entre o certo e o errado — e depois arrasta-o para as zonas cinzentas onde a moral e a justiça nem sempre coincidem.

Uma guarda prisional, um segredo e um dilema perigoso

Eva é uma guarda prisional idealista e respeitada. Mas tudo muda quando um jovem do seu passado é transferido para a prisão onde trabalha. Sem revelar o segredo que os liga, Eva pede para ser transferida para a ala onde ele está — a mais violenta e implacável da instituição.

A partir daqui, Filhos mergulha num jogo psicológico tenso, onde a culpa, o instinto de protecção e a justiça pessoal se entrelaçam. À medida que a pressão aumenta, Eva vê-se forçada a questionar os seus próprios limites éticos e profissionais.


Do realizador de O Culpado, com pedigree de festival

Este é o segundo filme de Gustav Möller, que causou sensação com O Culpado, vencedor do Audience Award em Sundance e adaptado posteriormente nos EUA com Jake Gyllenhaal. Em Filhos, Möller volta a explorar a tensão humana em espaços fechados, recorrendo à câmara como ferramenta de confinamento emocional.

O filme esteve em competição pelo Urso de Ouro no Festival de Berlim, confirmando o realizador como uma das vozes mais prometedoras do cinema europeu contemporâneo.

Um elenco de peso

Além da magnífica Sidse Babett Knudsen, o elenco conta com Sebastian Bull, Marina Bouras, Dar Salim e Olaf Johannessen, que dão vida às várias camadas emocionais de uma história onde todos parecem ter algo a esconder — e muito a perder.

Estreia em televisão a não perder

Filhos estreia pela primeira vez em televisão na noite de 9 de maio, às 21h25, no TVCine Edition e também estará disponível no TVCine+. Uma proposta ideal para quem gosta de thrillers com profundidade psicológica, personagens complexas e dilemas que nos obrigam a escolher lados… mesmo quando nenhum parece ser o certo.

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“Conclave”: O Filme de Ralph Fiennes que os Cardeais Estão a Ver para se Prepararem para o Verdadeiro Conclave 🎬⛪

Parece ficção, mas é realidade: antes de entrarem na Capela Sistina, vários cardeais estão a ver Conclave, o filme de Edward Berger com Ralph Fiennes, como se fosse… manual de instruções.

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O que acontece quando a Igreja Católica precisa de escolher um novo papa e os cardeais que vão entrar na Capela Sistina nunca participaram num conclave? Viram-se para Hollywood. Literalmente.

Segundo avançou o Politicovários dos 133 cardeais que se preparam para o conclave a começar esta quarta-feira no Vaticano recorreram ao filme Conclave — protagonizado por Ralph Fiennes — para compreender melhor o processo e os jogos de bastidores que os aguardam. Aparentemente, a ficção revelou-se mais útil (e próxima da realidade) do que se poderia imaginar.


Um filme, um espelho do Vaticano?

Realizado por Edward Berger, o mesmo de All Quiet on the Western FrontConclave acompanha o Cardeal Thomas Lawrence (Fiennes), decano do Colégio de Cardeais e responsável por orientar a eleição do novo pontífice após a morte do papa. No meio de intrigas, escândalos, rivalidades e um candidato misterioso vindo de uma diocese remota, Lawrence tenta manter a unidade… e a sanidade.

O filme, lançado apenas quatro meses antes da morte de Francisco, antecipou com notável timing o frenesim mediático em torno da sucessão papal. E agora, é visto até por membros do próprio conclave como um retrato bastante fiel da realidade, ainda que com as devidas liberdades dramáticas.


Quando a vida imita a arte… e depois a arte volta a informar a vida

O paralelismo entre filme e realidade não se fica pela estrutura narrativa. Tal como na história de Conclavemuitos dos cardeais presentes nunca participaram em processos semelhantes. Grande parte foi nomeada por Francisco e vem de dioceses mais pequenas e afastadas da elite vaticana, o que lhes dá pouca experiência em navegar o labirinto político da Santa Sé.

No mundo real, como no cinema, o pré-conclave já está envolto em polémica: escândalos de abusos, acusações anónimas na imprensa italiana e até um cardeal afastado devido a uma carta póstuma do próprio Francisco dão corpo ao tipo de intriga que, até há pouco tempo, parecia pura invenção.

Conclave: um “manual de sobrevivência” disfarçado de thriller

Para os espectadores comuns, Conclave é um thriller elegante e cerebral. Para os cardeais, é, ao que tudo indica, um crash course inesperado sobre como lidar com a tensão, a estratégia e o peso das decisões espirituais e políticas.

A ironia não passa despercebida: um filme que retrata os jogos de poder do Vaticano tornou-se ferramenta educativa para quem está prestes a protagonizá-los.

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O poder do cinema… até dentro da Capela Sistina

Entre ficção e realidade, Conclave mostra como o cinema pode ultrapassar o mero entretenimento — e até ajudar a preparar decisões que moldam o rumo de uma religião com 1,3 mil milhões de fiéis. Se vai influenciar o resultado final? Não sabemos. Mas que Hollywood entrou no conclave por uma porta lateral… entrou.