O Monge, a Espingarda e a Democracia no Butão: Uma Sátira Surpreendente Chega ao TVCine 🎬🗳️

O último país do mundo a ter internet ensina o povo a votar… com monges, cerimónias misteriosas e uma espingarda à mistura. Sim, isto aconteceu. E agora é cinema.

ver também: Denzel Washington e A$AP Rocky Juntos no Novo Filme de Spike Lee — e o Teaser É Puro Estilo 🎥🔥

Imagine um país onde a democracia é tão nova que as pessoas ainda estão a aprender a votar. Agora junte um monge budista que pede uma espingarda, uma cerimónia enigmática e um cenário montanhoso no coração do Himalaia. O resultado? “O Monge e a Espingarda”, o novo filme de Pawo Choyning Dorji, estreia em exclusivo no TVCine Edition, na noite de 7 de maio, às 23h.


Butão: entre a Felicidade Interna Bruta e as urnas de voto

O filme leva-nos até ao Butão em 2006, quando o pequeno reino asiático finalmente abraça o mundo moderno: chegam a televisão, a internet e, talvez mais surpreendente, a democracia. Para preparar a população, o governo organiza uma eleição… falsa. Um ensaio geral para as verdadeiras urnas. Mas, como seria de esperar, num país onde a espiritualidade fala mais alto do que a política, a resposta do povo é, no mínimo, curiosa.

É nesse contexto que conhecemos o protagonista: um monge enigmático que prepara uma cerimónia para coincidir com as eleições. E que, por razões que se vão desvendando, manda um dos seus discípulos procurar uma espingarda. Sim, uma espingarda. Em plena democracia emergente.


Sátira política com alma e bom humor

Com estreia mundial no Festival de TellurideO Monge e a Espingarda é descrito como uma gentil sátira política, equilibrando crítica e afecto numa história que, apesar de peculiar, é profundamente humana. O realizador, Pawo Choyning Dorji, já havia sido nomeado para um Óscar com Um Iaque na Sala de Aula, e volta agora a abordar os paradoxos culturais do Butão com sensibilidade e ironia.

O elenco é composto por Tandin Wangchuk, Kelsang Choejay, Tandin Sonam, Choeying Jatsho e Tandin Phubz, todos intérpretes ligados à realidade local, contribuindo para a autenticidade do filme.


Para ver com olhos de ver (e coração aberto)

Mais do que um retrato político, este é um filme sobre identidade, tradição e adaptação. Entre paisagens de cortar a respiração e rituais carregados de simbolismo, O Monge e a Espingarda mostra-nos como a modernidade pode entrar por portas que a tradição nunca fechou completamente.

E, claro, fá-lo com a calma, o humor e a poesia visual que já são marca do cinema vindo do Butão — ainda raro, mas cada vez mais fascinante.

ver também : Met Gala 2025: Rihanna, Demi Moore e Pamela Anderson Roubaram a Passadeira Vermelha ✨👠

📺 Estreia: 7 de maio, às 23h, no TVCine Edition e também disponível no TVCine+

Denzel Washington e A$AP Rocky Juntos no Novo Filme de Spike Lee — e o Teaser É Puro Estilo 🎥🔥

High & Low: John David Washington Is the Highest marca o regresso do realizador com um elenco de luxo e uma vibe à la thriller moderno com alma clássica

Spike Lee está de volta, e como sempre, não vem em silêncio. O aclamado realizador nova-iorquino revelou esta semana o primeiro teaser do seu novo filme, “High & Low: John David Washington Is the Highest”, uma adaptação livre do clássico japonês de Akira Kurosawa, High and Low (Tengoku to Jigoku, 1963). O teaser promete uma abordagem moderna e estilizada — e o elenco é um verdadeiro mimo para cinéfilos e melómanos.

ver também:

No centro da acção estão Denzel Washington e o rapper A$AP Rocky, que contracenam pela primeira vez sob a direcção de Spike Lee. O protagonista é, no entanto, o filho de Denzel: John David Washington, que dá nome ao subtítulo do filme.

O teaser: mistério, ritmo e classe

Com pouco mais de 30 segundos, o teaser divulgado pela Pitchfork e pelas redes de Spike Lee mostra-nos visuais contrastantes, montagem frenética, tensão urbana e um clima neo-noir que evoca os melhores momentos de Inside Man e Malcolm X, mas com um toque contemporâneo e provocador.

Entre olhares intensos, planos justapostos e uma banda sonora pulsante, a frase que se impõe é clara: “There’s always a price”. Uma promessa de que este thriller psicológico não será apenas estilo — haverá dilemas morais, jogos de poder e crítica social, como só Spike sabe fazer.

Quem é quem neste elenco de peso?

  • John David Washington, que já tinha impressionado em BlacKkKlansman (com Lee) e Tenet, assume o papel principal.
  • Denzel Washington, o pai, regressa aos ecrãs sob a batuta de Spike Lee depois do mítico Malcolm X.
  • A$AP Rocky troca os palcos pelo grande ecrã, com uma presença magnética que já se sente no teaser.
  • O resto do elenco inclui nomes ainda por anunciar, mas o selo Lee + Washington já chega para deixar a fasquia altíssima.

Uma homenagem a Kurosawa com sotaque americano

O filme é uma reinvenção do thriller policial de Kurosawa, onde um executivo é confrontado com um dilema ético após o filho do seu motorista ser raptado por engano. A versão de Spike Lee transporta essa tensão para os dias de hoje, com temas como desigualdade, privilégio, e a linha ténue entre poder e justiça.

Como é habitual, espera-se que Lee traga a sua sensibilidade política e estética à narrativa — transformando um thriller num comentário social com punho cerrado e olhar de autor.

Estreia prevista para 2025 — e já é dos mais aguardados do ano

Ainda sem data exacta, High & Low tem estreia marcada para 2025 e poderá passar por festivais antes de chegar às salas. Com Lee na realização e produção executiva da A24, e uma estética que já impressiona, o filme promete ser um dos eventos cinematográficos do próximo ano.

Met Gala 2025: Rihanna, Demi Moore e Pamela Anderson Roubaram a Passadeira Vermelha ✨👠

Entre brilhos góticos, vestidos minimalistas e surpresas nostálgicas, o Met Gala voltou a ser o palco onde o cinema, a moda e o espectáculo colidem com glamour e audácia

Met Gala 2025 aconteceu — e, como sempre, foi muito mais do que um desfile de vestidos: foi uma encenação de criatividade, estatuto e subtileza com um toque de pura excentricidade. O tema deste ano, “Sleeping Beauties: Reawakening Fashion”, inspirou desde interpretações etéreas e poéticas até visões sombrias dignas de um conto dos Irmãos Grimm pós-apocalíptico.

ver também : Trump Quer Tarifas de 100% para Filmes Estrangeiros — Mas Nem o Plano de Jon Voight Ia Tão Longe 🎬🇺🇸

Como já é tradição, as estrelas do cinema foram protagonistas absolutas da noite. Rihanna apareceu como se estivesse prestes a ser coroada rainha de um reino mágico. Demi Moore reapareceu em glória. E Pamela Anderson surpreendeu — e encantou — com a sua simplicidade natural.

Rihanna: a beleza adormecida… que acordou em grande

Fiel à sua reputação de deusa da Met Gala, Rihanna surgiu com um vestido escultural em branco floral assinado por John Galliano para Maison Margiela. A silhueta dramática remetia tanto para noivas encantadas como para rainhas de contos de fadas, com um véu volumoso e maquilhagem minimalista — uma combinação ousada e arrebatadora.

Não foi só uma aparição, foi uma performance silenciosa.


Demi Moore: gótica e gloriosa aos 61

Uma das maiores surpresas da noite foi Demi Moore, que regressou à Met Gala após anos de ausência com um dos visuais mais elogiados do evento. A actriz brilhou com um vestido preto dramático com silhueta estruturada e motivos florais bordados — criado por Harris Reed.

Com cabelos soltos e jóias discretas, Demi provou que a elegância intemporal não tem prazo de validade.


Pamela Anderson: menos é mais (e muito mais impactante)

Após anos associada ao glamour exagerado dos anos 90, Pamela Anderson tem feito uma transformação de estilo notável — e o Met Gala foi o ponto alto. Vestida com um look minimalista e etéreo de Oscar de la Renta, com maquilhagem quase inexistente e cabelo solto, a actriz e activista apareceu em total comunhão com a natureza.

Pamela foi uma das mais comentadas da noite, precisamente por rejeitar o excesso.


Outros destaques cinematográficos da noite

  • Zendaya, co-anfitriã do evento, brilhou em dois visuais — um vestido surrealista de Maison Margiela, e depois uma troca surpresa para um vintage John Galliano de 1996.
  • Elle Fanning trouxe delicadeza com um vestido transparente com penas, verdadeiro tributo à natureza.
  • Penélope Cruz apostou numa estética romântica de Chanel, reforçando o seu estatuto de embaixadora eterna da marca.
  • Barry Keoghan, o irlandês de Saltburn, foi um dos homens mais bem vestidos, num conjunto excêntrico inspirado em regência vitoriana.
  • Rebecca Hall surpreendeu com um look irreverente da Loewe, numa homenagem quase teatral ao tema.

ver também : Joe Pantoliano Quer Viver em Portugal: O Traidor de Matrix Está de Olho no Nosso Cantinho 🇵🇹🎬

O Met Gala mantém-se como o verdadeiro “cinema” da moda

Mais do que um evento de moda, o Met Gala é o tapete vermelho onde o cinema encontra a fantasia — e onde os actores, realizadores e criadores transformam a sua presença numa narrativa visual. Este ano não foi exceção: entre encantamentos e reinvenções, a edição de 2025 foi uma ode ao poder transformador da moda.

Trump Quer Tarifas de 100% para Filmes Estrangeiros — Mas Nem o Plano de Jon Voight Ia Tão Longe 🎬🇺🇸

O presidente dos EUA propôs tarifas pesadas sobre filmes produzidos fora do país, apenas um dia depois de se reunir com o actor Jon Voight — cujo plano era bem mais moderado.

ver também : The Gilded Age Está de Volta: Terceira Temporada Já Tem Data e Promete Mais Escândalos e Sedas Luxuosas 🧵🏛️

A indústria cinematográfica internacional acordou em estado de choque: Donald Trump anunciou a intenção de impor uma tarifa de 100% sobre filmes produzidos fora dos Estados Unidos, uma medida que pode ter implicações devastadoras para os mercados internacionais e o ecossistema global de produção.

Mas o detalhe mais curioso é o momento da proposta: Trump anunciou a medida apenas um dia depois de se reunir com o actor Jon Voight, nomeado por ele como “embaixador especial para Hollywood”, e que entregou um plano para revitalizar a produção audiovisual nos EUA. O plano, contudo, mencionava tarifas apenas em “circunstâncias muito limitadas”.


A proposta de Voight: incentivos, não barreiras

O actor de Midnight Cowboy e Heat tem mantido contactos regulares com estúdios, plataformas, sindicatos e associações nos últimos meses, com o objectivo de apresentar ao presidente um plano para atrair produções de cinema e televisão de volta aos EUA.

Entre as suas sugestões estão incentivos fiscais federais, alterações ao código tributário, tratados de coprodução com outros países e subsídios à infra-estrutura cinematográfica, como salas de cinema e empresas de pós-produção. As tarifas só surgem como um recurso pontual, e em casos específicos.


Trump surpreende com tarifa total — e sem aviso prévio

No entanto, ao receber Voight em Mar-a-Lago durante o fim de semana, Trump optou por um caminho muito mais agressivo: anunciou tarifas de 100% sobre todos os filmes “produzidos em terras estrangeiras”. A proposta foi feita sem qualquer plano concreto sobre como seria aplicada, nem definição clara do que constituiria um filme “estrangeiro”.

Casos como o de Thunderbolts, da Marvel — filmado maioritariamente nos EUA, mas com cenas na Malásia e uma banda sonora gravada em Londres — levantam questões práticas imediatas. E a Casa Branca já veio tentar acalmar os ânimos, afirmando que “nenhuma decisão final foi tomada”.


Reacções: entre o apoio sindical e o pânico global

Nos EUA, o sindicato de actores SAG-AFTRA mostrou-se genericamente favorável a políticas que reforcem a produção nacional, enquanto o sindicato de técnicos IATSE apelou a uma abordagem “equilibrada”, sublinhando que nenhuma medida deve prejudicar os profissionais canadianos nem a indústria como um todo.

Do outro lado do mundo, as reacções foram de alarme: na Austrália, onde os incentivos fiscais têm atraído megaproduções norte-americanas, o ministro das Artes garantiu que “vai defender sem hesitações os interesses da indústria audiovisual australiana”. No Reino Unido, houve quem alertasse que uma tarifa destas poderia “aniquilar” a indústria cinematográfica britânica.


Uma jogada populista ou uma política séria?

A verdade é que a proposta de Trump apanhou até os seus aliados de surpresa. Jon Voight, Mel Gibson e Sylvester Stallone foram nomeados “embaixadores de Hollywood” pela administração, numa tentativa de reforçar o elo entre o poder político e o sector do entretenimento. Mas nem Voight defendia uma medida tão drástica.

ver também . Marvel Admite o Óbvio: O Maior Problema do MCU Foi Parecer TPC em Vez de Diversão

Na ausência de detalhes, a ideia parece mais um gesto político do que uma política comercial estruturada. Ainda assim, o impacto das palavras de um presidente — mesmo em campanha — faz-se sentir de imediato. E no caso do cinema, sente-se em dólares, empregos e fronteiras criativas.

The Gilded Age Está de Volta: Terceira Temporada Já Tem Data e Promete Mais Escândalos e Sedas Luxuosas 🧵🏛️

A série criada por Julian Fellowes, o mestre por trás de Downton Abbey, regressa à HBO com novos episódios em Agosto. A alta sociedade de Nova Iorque continua em guerra — e nós agradecemos.

Preparem os chapéus, afiem os leques e alinhem os convites para bailes: a terceira temporada de The Gilded Age estreia a 18 de Agosto na HBO Max. A série criada por Julian Fellowes, o mesmo responsável por Downton Abbey, regressa com promessas de novos conflitos sociais, alianças inesperadas e mais vestidos deslumbrantes do que nunca.

ver também : Marvel Admite o Óbvio: O Maior Problema do MCU Foi Parecer TPC em Vez de Diversão 📝💥

Se a primeira temporada nos apresentou o confronto entre os “novos ricos” e a aristocracia tradicional da Nova Iorque do final do século XIX, e a segunda consolidou os jogos de poder e de bastidores, a terceira parece querer levar o drama… a outro nível.


Relembrar: o que é The Gilded Age?

Lançada em 2022, The Gilded Age transporta-nos para os anos dourados da América pós-Guerra Civil, onde as mansões são colossais, os escândalos sussurrados atrás de leques e a guerra mais feroz não se trava com espadas — mas com jantares de gala.

A série acompanha Marian Brook (Louisa Jacobson), uma jovem órfã que se muda para casa das suas tias aristocratas (uma delas interpretada por Christine Baranski, sempre impecável). À sua volta, movimentam-se personagens como a magnata social Bertha Russell (Carrie Coon) e o seu marido milionário George Russell (Morgan Spector), dispostos a tudo para conquistar um lugar entre a elite nova-iorquina.

O que esperar da nova temporada?

A HBO ainda não revelou grandes detalhes sobre o enredo, mas, segundo fontes próximas da produção, a terceira temporada vai aprofundar ainda mais os confrontos de classe e as tensões políticas e sociais da época. A luta pelo poder entre as famílias Russell e van Rhijn parece estar longe de terminar — e promete mais reviravoltas, mais luxo e, claro, mais veneno subtil disfarçado de cortesia.

A série tem sido elogiada pela recriação histórica minuciosa, os figurinos opulentos e os diálogos afiados — ingredientes que deverão manter-se intactos nesta nova leva de episódios.

O sucesso da série e o selo Fellowes

Apesar de não ter atingido o fenómeno global de Downton AbbeyThe Gilded Age conquistou uma base sólida de fãs e críticas bastante positivas. Parte do mérito está na assinatura de Julian Fellowes, que continua a provar ser mestre em navegar pelos corredores sociais da elite, tanto britânica como americana.

Com o selo de qualidade da HBO e uma produção visualmente irrepreensível, The Gilded Age é uma daquelas séries que sabe misturar intriga política com drama pessoal, sempre com classe e pontadas de ironia.

ver também : Filho de Matthew McConaughey Pronto Para Entrar em Hollywood: Levi Segue o Caminho do Pai 🎬🌟

Agosto vai ser dourado

Se és fã de séries históricas, de vestidos com cauda e de guerras sociais travadas com olhares cortantes e chávenas de chá, marca já no calendário: 18 de Agosto, HBO Max. A sociedade nova-iorquina está de volta — e os lugares à mesa estão mais disputados do que nunca.

Marvel Admite o Óbvio: O Maior Problema do MCU Foi Parecer TPC em Vez de Diversão 📝💥

Depois de anos a construir um universo cinematográfico interligado, os próprios produtores da Marvel admitem agora o que muitos fãs já diziam: ver os filmes parecia mais uma obrigação do que um prazer.

ver também : Javier Bardem Não Foge aos Impostos: “Já Cheguei a Pagar 70%. E Com Orgulho.” 💶🇪🇸

Sim, leste bem. A Marvel Studios — esse colosso do entretenimento que em tempos dominava as bilheteiras com mão de ferro e capas voadoras — admitiu publicamente que o seu maior problema recente foi ter transformado o MCU numa espécie de trabalho de casa. Entre séries obrigatórias, spin-offs que “tens de ver para perceber o próximo filme” e enredos que pareciam manuais de instruções interdimensionais, o encanto começou a desvanecer-se. E agora, é a própria Marvel a fazer o mea culpa.

“Mais obrigação do que diversão”: a autocrítica veio de dentro

A revelação surgiu numa entrevista recente com Brad Winderbaum, chefe de streaming, televisão e animação da Marvel Studios, que admitiu sem rodeios:

“Chegámos a um ponto em que parecia que o público tinha de fazer os trabalhos de casa para continuar a acompanhar. E isso tirava um pouco da magia.”

Não é preciso ser um fã hardcore para perceber a que se refere: entre WandaVisionLokiThe MarvelsSecret Invasion e outros títulos lançados a alta velocidade, ver o MCU deixou de ser prazer e passou a ser logística. Quem não viu a série X, ficava perdido no filme Y. Quem saltava um episódio, arriscava spoilers cósmicos.

O desgaste era real — e os fãs não estavam a inventar

Durante anos, a Marvel viveu no auge: 10 anos de construção culminaram em Avengers: Endgame, uma proeza épica de coordenação narrativa. Mas depois disso, a “fase 4” foi marcada por saturação, confusão e recepção morna, tanto por parte da crítica como do público.

Houve boas ideias, sim. Ms. Marvel foi fresca, WandaVision arriscada, Loki visualmente ousada. Mas a sensação geral era de cansaço. E, sejamos honestos, nem todos querem ver oito horas de séries para entender uma referência num filme com um CGI apressado e vilões esquecíveis.


A nova estratégia: menos é mais (finalmente)

Segundo Winderbaum, a Marvel está agora focada em fazer cada projecto “funcionar sozinho” — ou seja, cada filme ou série deve ser divertido e completo por si só, sem exigir horas de preparação prévia. A ideia é voltar àquilo que fazia o MCU brilhar nos seus primeiros anos: personagens fortes, histórias simples (mas eficazes), e entretenimento puro e duro.

“Queremos que o público volte a sentir entusiasmo, não obrigação.”

Parece que ouviram os fãs. E ainda bem.

O futuro do MCU: missão possível?

Com Deadpool & Wolverine a caminho, Thunderbolts a recuperar fôlego crítico e Fantastic Four no horizonte, o futuro da Marvel pode muito bem estar em recomeçar — sem reescrever tudo. O segredo pode estar em contar boas histórias… mesmo que não encaixem todas no mesmo tabuleiro cósmico.

Se o próximo capítulo do MCU for menos maratona e mais pipoca, o público agradece. Porque, sejamos sinceros: já temos trabalho de casa suficiente na vida real.

ver também : Mission: Impossible 8 Mergulha Fundo: Featurette Revela Ação Subaquática de Altíssimo Risco

Mission: Impossible 8 Mergulha Fundo: Featurette Revela Ação Subaquática de Altíssimo Risco

Ethan Hunt Vai Muito Além dos Limites em Missões Submersas – e Prepare-se para Acabar de Ficar Sem Fôlego!

A franquia Mission: Impossible continua a elevar o nível das acrobacias e cenas de ação, desta vez levando-nos para o fundo do mar. O novo featurette, divulgado pela Joblo, revela uma sequência subaquática repleta de tensão, riscos e inovação que promete arrasar tanto os fãs ávidos quanto os críticos mais exigentes.


Aventura nas Profundezas: Um Desafio à Gravidade e à Realidade

Em Mission: Impossible 8, o agente Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise, enfrenta um dos seus desafios mais ousados: uma missão que se desenrola quase que inteiramente debaixo d’água. O featurette mostra-nos uma coreografia de acrobacias impressionantes, onde a gravidade e a pressão ambiental transformam cada movimento num ato de equilíbrio e ousadia.

A produção recorre a técnicas inovadoras e a efeitos práticos para recriar a sensação intensa de imersão, fazendo com que cada cena submersa pareça palpável e cheia de perigo real.


Quando a Tecnologia e a Ação se Unem

A cena subaquática é fruto de uma colaboração estreita entre os departamentos de efeitos especiais e a equipa técnica – que, tal como nas cenas mais emblemáticas da saga, aposta numa combinação de tecnologia de ponta e truques clássicos de cinema.

A utilização de câmaras especialmente adaptadas e a recriação de ambientes subaquáticos com realismo extremo não só elevam o standard visual, como também acentuam a narrativa de risco e adrenalina que caracteriza os filmes da série.


A Marca Inefável de Mission: Impossible

Desde a sua estreia, a franquia estabeleceu um padrão elevado para cenas de ação revolucionárias. Este novo segmento subaquático reforça o compromisso da série em surpreender e desafiar os limites do que é possível no ecrã.

Para os fãs, cada nova missão de Ethan Hunt é uma promessa de emoção e de uma experiência cinematográfica única – e com este featurette, Mission: Impossible 8 confirma que sabe exatamente como manter os espectadores à beira dos seus assentos.


Expectativas para a Nova Aventura

Enquanto os detalhes do enredo permanecem bem guardados, este vislumbre subaquático já é suficiente para elevar as expectativas para a próxima entrega da saga. Se as acrobacias terrestres já eram um espetáculo à parte, imagine o que nos reserva ver o improvável agente a desafiar os limites do ambiente submerso!

A promessa é clara: uma mistura de tensão, inovação técnica e a inconfundível assinatura de ação que só Mission: Impossible consegue entregar.

Palavras-chave para SEO: 

Javier Bardem Não Foge aos Impostos: “Já Cheguei a Pagar 70%. E Com Orgulho.” 💶🇪🇸

O actor espanhol reagiu de forma clara à eterna pergunta: por que razão continua a viver em Espanha e não se muda para os Estados Unidos? A resposta envolve… impostos. E consciência cívica.

ver também : Joe Pantoliano Quer Viver em Portugal: O Traidor de Matrix Está de Olho no Nosso Cantinho 🇵🇹🎬

Numa era em que muitas celebridades procuram os melhores paraísos fiscais como quem procura o melhor papel de cinema, Javier Bardem decidiu remar contra a maré. Durante um evento cultural recente, o actor de Mar Adentro e 007 – Skyfall foi questionado sobre a razão pela qual não trocou Espanha pelos Estados Unidos, apesar de trabalhar regularmente com Hollywood.

A resposta foi directa, sem rodeios e com um toque de orgulho patriótico: “Já cheguei a pagar 65%, até 70% de impostos num filme. E pago com orgulho.”


Viver em Espanha é uma escolha política e pessoal

Javier Bardem deixou claro que prefere viver e pagar impostos em Espanha, porque acredita no sistema público. “Pago os meus impostos para que existam escolas públicas, hospitais públicos, centros de saúde, apoios à cultura”, afirmou, recebendo aplausos do público presente.

O actor admite que, como qualquer cidadão, não gosta de ver os impostos mal geridos, mas defende que isso não é desculpa para fugir ao sistema fiscal. “Se não confiarmos no Estado, então é a selva. E eu não quero viver na selva.”


Um recado (indireto) a quem procura “paraísos”

Sem mencionar nomes, Bardem deixou no ar uma crítica implícita a artistas e figuras públicas que transferem a sua residência fiscal para outros países com regimes mais favoráveis — uma prática comum entre milionários de várias indústrias, incluindo o cinema.

“Eu ganho bem. Muito bem. E por isso tenho ainda mais responsabilidade”, explicou. A frase caiu como uma pedra num lago calmo, num momento em que o debate sobre justiça fiscal e desigualdade económica está mais quente do que nunca, especialmente em Espanha.


Bardem: uma carreira internacional com os pés em casa

Apesar de trabalhar com grandes nomes internacionais — de Woody Allen a Denis Villeneuve —, Javier Bardem nunca escondeu o seu compromisso com Espanha: vive no país, fala castelhano nas entrevistas, participa em projectos nacionais e mantém uma postura activa sobre questões sociais e políticas.

A sua carreira pode ser global, mas a sua ética fiscal é 100% ibérica. E num mundo onde a evasão fiscal é muitas vezes embrulhada em glamour, Bardem assume o papel pouco habitual de estrela que não quer fugir da realidade.


Um exemplo raro em Hollywood (e arredores)

Num tempo em que a frase “otário é quem paga” ainda circula em certos círculos, ouvir um actor premiado com Óscar a dizer que paga 70% de impostos com orgulho é, no mínimo, refrescante.

ver também : Nicolas Cage Contra Tubarões, Marés e Existencialismo: Bem-vindos a The Surfer 🦈🏄‍♂️

Javier Bardem não só brilha no ecrã como também no exemplo. E se a sua postura cívica não dá direito a estatuetas douradas, pelo menos garante um aplauso de pé aqui do Clube de Cinema.

Joe Pantoliano Quer Viver em Portugal: O Traidor de Matrix Está de Olho no Nosso Cantinho 🇵🇹🎬

O eterno Cypher de Matrix, também conhecido como o mafioso Ralph Cifaretto de  Os Sopranos, anda a pensar seriamente em mudar-se para Portugal. E, sim, parece mesmo encantado com o país.

ver também : Festival Encontros de Viana Celebra 25 Anos de Cinema, Juventude e Resistência 🎥🎂

O actor Joe Pantoliano, rosto familiar do cinema e televisão norte-americanos dos últimos 40 anos, está a considerar trocar Hollywood por… Portugal. Conhecido por papéis marcantes em filmes como MatrixMementoBad Boys e na série de culto Os Sopranos, Pantoliano revelou recentemente que se sente cada vez mais atraído pela ideia de viver por cá — e o motivo? Portugal “é lindo e cheio de pessoas simpáticas”.

De Cypher a cidadão português?

Num vídeo partilhado nas redes sociais, o actor aparece descontraído, de óculos escuros e boina, a dizer que está “a pensar em mudar-se para Portugal”. E não parece estar a brincar. “Estou apaixonado pelo país, pelas pessoas, pela comida. E não é só porque têm bom vinho!”, disse, com o humor que lhe é característico.

Aos 72 anos, Pantoliano continua activo, mas reconhece que a tranquilidade portuguesa começa a soar mais apelativa do que a correria de Los Angeles. “Viver aqui seria bom para a alma”, acrescenta.

Quem é Joe Pantoliano mesmo?

Se o nome não te soa logo à campainha, pensa em Cypher, o traidor de Matrix — aquele que trocou a realidade pela ilusão suculenta de um bife. Ou então em Ralph Cifaretto, um dos mafiosos mais memoráveis (e detestáveis) de Os Sopranos. Ou ainda no cómico e frenético Capitão Howard em Bad Boys, onde contracena com Will Smith e Martin Lawrence.

Com uma filmografia extensa que vai de filmes independentes a blockbusters de verão, Joe Pantoliano é um daqueles actores “camaleónicos” que roubam a cena, mesmo quando o papel é pequeno. E sim, ele tem um Emmy no currículo.


Hollywood está a perder mais um para Portugal?

Pantoliano junta-se assim à lista crescente de celebridades internacionais que andam de olhos postos em Portugal — seja como destino de férias, retiro criativo ou até mudança de vida permanente. De Madonna a John Malkovich, passando por Michael Fassbender, o nosso país tem sido cada vez mais procurado como porto seguro artístico e existencial.

Se Joe vier mesmo, já sabe: temos casas de vinho a Norte, sardinhas na brasa a Sul e fãs de cinema de norte a sul prontos para lhe dizer “bem-vindo”.

Um futuro à portuguesa?

Ainda não há planos concretos, nem contratos de arrendamento em vista — mas o entusiasmo parece genuíno. E quem sabe se o próximo projecto de Joe Pantoliano não será mesmo rodado em Portugal? Um spin-off de Os Sopranos passado em Alfama? Um remake de Memento no Porto? Ideias não faltam.

ver também : Gérard Depardieu Está a Filmar nos Açores e Reacende Polémica: Fanny Ardant Defende, Acusadora Reage 🎥

Por agora, ficamos à espera da visita — e prometemos não o julgar se pedir bife mal passado num restaurante típico.

Festival Encontros de Viana Celebra 25 Anos de Cinema, Juventude e Resistência 🎥🎂

Em Viana do Castelo, há um festival que teima em resistir às modas, manter-se fiel ao cinema documental e dar palco à juventude. Os Encontros celebram 25 anos de vida — e continuam bem vivos.

ver também : Gérard Depardieu Está a Filmar nos Açores e Reacende Polémica: Fanny Ardant Defende, Acusadora Reage 🎥

Há festivais que vivem do glamour. Outros da novidade. E depois há o Festival Internacional de Cinema de Viana do Castelo – os Encontros, que vive de algo mais raro: coerência, persistência e um compromisso inabalável com o cinema documental, os jovens realizadores e a descentralização cultural.

A edição de 2025 marca o 25.º aniversário deste evento discreto mas fundamental, organizado pela Associação Ao Norte. Vinte e cinco anos depois da sua fundação, os Encontros continuam a afirmar-se como uma plataforma de descoberta e reflexão, à margem do ruído habitual dos grandes certames.


25 anos de cinema que olha para o mundo (e para o interior)

Criado em 2000, o Festival Encontros nasceu com um objectivo claro: dar visibilidade ao documentário — um género tantas vezes ignorado no circuito comercial — e promover o trabalho de novos realizadores, especialmente no contexto da lusofonia e da juventude portuguesa.

Este ano, a festa faz-se com retrospectivas, sessões especiais, encontros com realizadores e, claro, exibições de filmes que procuram pensar o mundo. E não se trata de olhar só para fora — o festival sempre teve um papel activo na valorização da produção local, com destaque para o Projecto Memórias, uma colecção de documentários sobre histórias e figuras da região.

Formação, partilha e juventude no centro da programação

Mais do que um festival de cinema, os Encontros são também um espaço de formação e partilha. Ao longo dos anos, milhares de estudantes passaram por oficinas, masterclasses e workshops promovidos em parceria com escolas e universidades.

Em 2025, esse espírito continua vivo: há sessões pensadas para o público escolar, encontros com realizadores emergentes e uma forte aposta no envolvimento da comunidade. É um festival que não se limita a projectar — dialoga, forma e provoca.

Resistir no interior: fazer cinema fora dos grandes centros

Num país onde quase tudo acontece entre Lisboa e o Porto, manter um festival de cinema em Viana do Castelo durante 25 anos não é um feito menor — é um acto de resistência cultural.

A Associação Ao Norte, que organiza o festival, tem sido um exemplo de como a descentralização cultural é possível— e necessária. Sem orçamento milionário, sem passadeiras vermelhas, mas com uma visão clara: dar espaço ao documentário, às novas vozes, e a um cinema que quer pensar, em vez de entreter apenas.

Encontros que valem a pena

Num tempo de consumo rápido e cinema fast food, os Encontros de Viana do Castelo oferecem exactamente o contrário: tempo para ver, tempo para escutar, tempo para pensar. Aos 25 anos, o festival não só se mantém relevante — como se torna cada vez mais essencial.

ver também : Nicolas Cage Contra Tubarões, Marés e Existencialismo: Bem-vindos a The Surfer 🦈🏄‍♂️

Parabéns, Viana. E que venham mais 25.