Astoria prepara-se para o maior evento de sempre dedicado a Os Goonies 

Quarenta anos depois, o clássico de culto volta a fazer história… com caça ao tesouro, fatos temáticos e visitas à mítica casa dos Goonies

Se há filme que continua a fazer palpitar os corações nostálgicos de várias gerações, é Os Goonies. A aventura juvenil realizada por Richard Donner e escrita por Chris Columbus (com argumento original de Steven Spielberg) celebra 40 anos em 2025, e a cidade de Astoria, no estado norte-americano do Oregon, está a preparar uma festa de arromba para assinalar o feito.

Entre os dias 5 e 8 de Junho, milhares de fãs são esperados nesta pequena cidade costeira para um fim-de-semana recheado de eventos temáticos, visitas guiadas, homenagens ao elenco e muitas recriações da magia do ecrã. Sim, até haverá caças ao tesouro!

A casa dos Goonies abre portas — e não é só para fotografias

A casa icónica onde Mikey, Mouth, Chunk e companhia deram início à sua lendária aventura será o epicentro das celebrações. Situada no bairro de Uppertown, a casa foi comprada em 2023 por Behman Zakeri, um super-fã assumido, que a restaurou com todo o cuidado para que se pareça o mais possível com o que vimos no filme.

Durante o evento, está prevista uma festa privada com membros do elenco dentro da própria casa — um verdadeiro sonho tornado realidade para qualquer goonie assumido.

De concursos de fatos a exposições interactivas: tudo é possível em Astori

Ao longo do fim-de-semana, os visitantes poderão participar em concursos de fatos inspirados no filmevisitas aos locais de rodagemexposições de artesessões de perguntas e respostas com membros do elenco (como Corey FeldmanKerri Green e Robert Davi) e até uma réplica da famosa caça ao tesouro — sem precisar de seguir mapas rasgados ou atravessar grutas húmidas com armadilhas mortais, claro.

Medidas especiais para acolher milhares de fãs

A organização espera entre 8.000 a 15.000 visitantes, o que obrigou a cidade a preparar um plano logístico à altura. Algumas ruas serão encerradas ao trânsito, haverá autocarros especiais para transporte de fãs, policiamento reforçado (sim, até a polícia vai de bicicleta!) e contentores extra para manter a cidade limpa — porque até os goonies respeitam o ambiente.

Astoria: mais do que uma cidade, um cenário eterno

Desde a estreia do filme, em 1985, que Astoria se tornou um lugar de peregrinação cinematográfica. Todos os anos se celebra ali o “Goonies Day”, a 7 de Junho, mas a edição de 2025 promete ser a mais épica de sempre.

Quarenta anos depois, o filme que nos ensinou que a amizade é o maior tesouro de todos continua a fazer história. E se em pequenos sonhámos em encontrar o mapa do Willy Caolho, agora podemos (quase) viver essa aventura de verdade.

Pedro Pascal revela os primeiros passos como Reed Richards — e promete um Mister Fantástico fora do comum 🧠✨

A nova encarnação do líder do Quarteto Fantástico estreia-se em Julho de 2025 e o actor já começou a desvendar o que aí vem

ver também : O filme proibido de Jerry Lewis afinal existe — e esteve escondido num cofre sueco durante 45 anos 🎪🕵️‍♂️

Pedro Pascal está prestes a entrar oficialmente no Universo Cinematográfico da Marvel como Reed Richards, também conhecido como Mister Fantástico. A estreia acontece em The Fantastic Four: First Steps, marcado para 25 de Julho de 2025, e tudo indica que o actor chileno-americano vai dar uma nova camada de humanidade, inteligência e contradição à figura clássica do cientista mais elástico (literal e figurativamente) da banda desenhada.

Reed Richards como nunca o vimos: brilhante, mas profundamente humano

Em declarações recentes à CBR, Pedro Pascal explicou que vê Richards como “uma contradição fascinante” — um homem cuja maior arma é o cérebro, mas que está em constante conflito entre o dever, a curiosidade científica e a fragilidade emocional. Inspirou-se na ideia de uma “inteligência polivalente e tentacular”, quase como a de um polvo, para captar a essência de Reed: alguém que tenta agarrar todos os fios do universo… e ainda manter a família unida.

Matt Shakman, o realizador do filme, descreveu o personagem como uma fusão de Albert Einstein, Steve Jobs e Robert Moses. Um génio, sim, mas com falhas muito humanas que o tornam ainda mais interessante.

Um Quarteto Fantástico reinventado — e com estilo retrofuturista

The Fantastic Four: First Steps promete ser um novo ponto de partida para esta equipa icónica. O filme decorre numa realidade retrofuturista inspirada nos anos 60 e não será mais uma típica história de origem. Em vez disso, vamos encontrar o Quarteto já formado e pronto para enfrentar ameaças de escala cósmica — nomeadamente Galactus e o Surfista Prateado, dois dos maiores nomes do panteão Marvel.

O elenco principal junta Vanessa Kirby como Sue StormJoseph Quinn como Johnny Storm e Ebon Moss-Bachrachcomo Ben Grimm, numa combinação que promete trazer tanto humor como drama familiar ao centro da narrativa.

A Fase Seis do MCU começa aqui — e com ambição

The Fantastic Four: First Steps será o filme de arranque da Fase Seis do universo Marvel e, tudo indica, um dos mais aguardados do ano. Com Pedro Pascal a liderar, o tom promete ser mais maduro, mais introspectivo e — esperemos — mais coeso do que algumas das entradas recentes no MCU.

ver também : Afinal o Dr. House enganava-se… e muito! 👨‍⚕️💊

Para os fãs de longa data da banda desenhada, há expectativa. Para quem segue o trabalho de Pascal (The MandalorianThe Last of Us), há curiosidade. E para a Marvel, há uma oportunidade de ouro para finalmente fazer justiça cinematográfica ao Quarteto Fantástico.Pedro Pascal não está aqui para fazer de Reed Richards um herói genérico. Está a preparar-se para encarnar um homem complexo, brilhante e dividido. E com um elenco talentoso, um realizador com visão, e uma nova abordagem estética e narrativa, The Fantastic Four: First Steps poderá ser o recomeço de que esta família disfuncional de super-heróis precisava.

Tudo aponta para um Mister Fantástico… verdadeiramente fantástico.

O filme proibido de Jerry Lewis afinal existe — e esteve escondido num cofre sueco durante 45 anos 🎪🕵️‍♂️

The Day the Clown Cried reaparece, décadas depois de ser considerado um dos maiores tabus da história do cinema

Durante mais de quatro décadas, The Day the Clown Cried foi o Santo Graal do cinema maldito — um filme envolto em mistério, vergonha e fascínio mórbido. Realizado, escrito e protagonizado por Jerry Lewis em 1972, o filme nunca chegou a ser lançado. Mas agora, como num enredo digno de um thriller cinematográfico, uma cópia completa foi descoberta num cofre bancário na Suécia. Sim, leu bem.

Um palhaço no Holocausto: a premissa que o mundo não estava pronto para ver

Naquilo que só pode ser descrito como uma mistura de audácia criativa e total desorientação ética, Jerry Lewis criou um drama sobre Helmut Doork, um palhaço alemão preso num campo de concentração nazi. A personagem, desgraçada e decadente, acaba por ser forçada a entreter crianças judias… antes de as acompanhar até às câmaras de gás. Tudo isto com momentos “cómicos” pelo meio.

ver também : Ariana Grande entra na família Focker

Durante anos, o filme foi dado como perdido — ou pelo menos incompleto. Jerry Lewis terá saído do set com três bobines de filme debaixo do braço e prometido que a obra nunca veria a luz do dia. E cumpriu. Até agora.

O herói improvável: Hans Crispin, actor e… ladrão de bobines

A reviravolta surge pelas mãos (ou pelo cofre) de Hans Crispin, actor sueco e produtor conhecido por uma série cómica dos anos 80. Numa entrevista à televisão sueca SVT e à Icon Magazine, Crispin confessou: “Roubei o filme da Europafilm em 1980. Copiei-o em VHS num sótão onde duplicávamos filmes à noite.”

O VHS ficou guardado num cofre bancário durante 45 anos, até que Crispin decidiu quebrar o silêncio. Descreve a sua relação com o filme como “uma cruzada e uma maldição”. Recebeu até, em 1990, um misterioso envelope com os oito minutos em falta — cortesia de um antigo colega, que assinou apenas como “Olle”.


O filho de Jerry Lewis confirma: “É o filme que procuramos há 30 anos”

Chris Lewis, filho do comediante, revelou recentemente que anda há três décadas à procura dos elementos perdidos de The Day the Clown Cried. Há um “rough cut” que está a 30 minutos da versão final, mas a localização da cópia completa era até agora desconhecida.

A descoberta de Crispin pode finalmente permitir restaurar o filme e completar este puzzle desconfortável da história do cinema. “É um dos meus objectivos pessoais”, disse Chris à Fox News Digital em Março.

E agora? Mostrar ou esconder?

Crispin afirma que quer entregar o filme a uma entidade séria: “Quero vendê-lo a um produtor que o restaure para fins de estudo — ou que o trave de novo, mas de forma consciente.”

Nas redes sociais, a reacção foi de choque, curiosidade e excitação: “O filme existe mesmo! Hans Crispin é um herói absoluto”, escreveu um utilizador no X (antigo Twitter).

O próximo passo poderá ser a inclusão do filme na colecção da Biblioteca do Congresso dos EUA, como documento histórico — um registo do que acontece quando a arte ultrapassa os limites do bom senso… e se perde no caminho.

The Day the Clown Cried está de volta. E, quer se goste ou se deteste a ideia, o mundo do cinema nunca mais será o mesmo. Este é mais do que um filme. É um espelho desconfortável sobre os limites da comédia, o poder da memória histórica e a eterna obsessão de Hollywood com o que foi proibido.

ver também : Bring Her Back: O horror australiano que vai muito além do susto fácil 🩸👁️

Há filmes que merecem ser vistos. Outros, talvez apenas compreendidos. Este… talvez ambos.

Ariana Grande entra na família Focker

Após a sua performance aclamada como Glinda em Wicked, que lhe valeu uma nomeação ao Óscar, Ariana Grande assume agora um papel de destaque em Meet the Parents 4. Ela interpretará a noiva assertiva do filho de Greg Focker (Ben Stiller), introduzindo uma nova dinâmica à já complicada relação familiar. 

A atriz expressou o seu entusiasmo nas redes sociais, partilhando: “Muito entusiasmada por me juntar (e conhecer) a família!!!!!!!”  

Ver também : Bring Her Back: O horror australiano que vai muito além do susto fácil 🩸👁️

Elenco original de volta

Ben Stiller e Robert De Niro retomam os seus papéis icónicos como Greg Focker e Jack Byrnes, respetivamente. Teri Polo e Blythe Danner também estão confirmadas para regressar como Pam e Dina. O filme será realizado por John Hamburg, que escreveu os três filmes anteriores da série. 

A produtora Jane Rosenthal revelou que a história se centrará nos filhos crescidos de Greg e Pam, que regressam a casa para apresentar os seus parceiros aos avós, mantendo o tema central de “conhecer os pais” numa nova geração.  

Uma nova fase na carreira de Ariana Grande

Ariana Grande tem vindo a focar-se mais na sua carreira de atriz, após o sucesso de Wicked. Em entrevistas recentes, afirmou que pretende equilibrar a música com projetos de representação que a desafiem criativamente.  

Com Meet the Parents 4, Grande continua a sua transição para o grande ecrã, explorando o género da comédia familiar e reforçando a sua presença em Hollywood. 


Conclusão

Meet the Parents 4 promete trazer de volta o humor e as situações embaraçosas que tornaram a franquia um sucesso, agora com a adição de Ariana Grande a trazer uma nova energia ao elenco. Com estreia prevista para novembro de 2026, os fãs podem esperar mais momentos hilariantes e confrontos familiares inesquecíveis.

ver também : Afinal o Dr. House enganava-se… e muito! 👨‍⚕️💊

Bring Her Back: O horror australiano que vai muito além do susto fácil 🩸👁️

A nova aposta dos irmãos Philippou mistura trauma, ocultismo e uma Sally Hawkins absolutamente aterradora

ver também : Afinal o Dr. House enganava-se… e muito! 👨‍⚕️💊

Depois do sucesso viral de Talk to Me (2022), os irmãos Danny e Michael Philippou regressam com Bring Her Back, um filme que troca a adrenalina juvenil por uma atmosfera mais sombria e emocionalmente carregada. A história acompanha Andy (Billy Barratt) e Piper (Sora Wong), dois irmãos australianos órfãos que são acolhidos por Laura (Sally Hawkins), uma mãe de acolhimento a lidar com a perda da sua própria filha. O que começa como um novo começo transforma-se rapidamente num pesadelo envolto em rituais ocultos e intenções sinistras. 

Sally Hawkins: da doçura à loucura

Conhecida por papéis calorosos, como em Paddington, Sally Hawkins surpreende ao encarnar Laura, uma figura maternal que esconde uma obsessão perigosa. A sua performance é descrita como “assustadoramente eficaz”, transformando a sua habitual ternura em algo profundamente perturbador. A dinâmica entre Laura e Piper, que é legalmente cega, adiciona camadas de tensão e vulnerabilidade à narrativa. 

Um mergulho no trauma e no sobrenatural

Bring Her Back não se limita a sustos fáceis. O filme explora temas como o luto, o sistema de acolhimento falido e os limites da sanidade humana. A presença de Oliver, um menino mudo com comportamentos estranhos, e a introdução de rituais ocultos criam uma atmosfera de crescente desconforto.

ver também : Shane MacGowan chega ao grande ecrã com copos, caos e coração ❤️🍻

A crítica da CultureMap Dallas destaca que, embora o filme possa confundir alguns espectadores com a sua narrativa ambígua, a combinação de horror real e sobrenatural resulta numa história altamente eficaz. Bring Her Back é uma adição notável ao cinema de terror contemporâneo, oferecendo uma experiência que é tanto emocionalmente ressonante quanto genuinamente assustadora. Com performances marcantes e uma abordagem única ao género, este filme australiano promete deixar uma impressão duradoura nos fãs de horror.

Afinal o Dr. House enganava-se… e muito! 👨‍⚕️💊

Estudo croata desmonta o génio da medicina televisiva e revela 77 erros em 177 episódios

Ele era brilhante, rude, viciado em analgésicos e tinha uma bengala. Mas acima de tudo, era um génio… ou não? Um grupo de médicos croatas decidiu pôr o Dr. House à prova — e os resultados não são propriamente dignos de uma carta de recomendação da Ordem dos Médicos.

ver também : Shane MacGowan chega ao grande ecrã com copos, caos e coração ❤️🍻

Segundo um artigo científico recente, a série House M.D. — que foi transmitida entre 2004 e 2012 e tornou Hugh Laurie uma estrela mundial — está repleta de imprecisões médicas. No total, os investigadores identificaram 77 erros ao longo dos 177 episódios. E nem a bengala foi poupada.

Diagnósticos brilhantes… ou só mesmo brilharetes?

A análise foi conduzida por Denis Cerimagic, professor da Universidade de Dubrovnik, e os neurologistas Goran Ivkic e Ervina Bilic — todos fãs confessos da série, o que só torna as críticas mais saborosas.

Os erros foram agrupados em cinco categorias, desde terminologia médica incorrecta a momentos que entraram directamente na categoria de “simplesmente estranho”. Entre os exemplos, estão o uso de termómetros de mercúrio (há muito proibidos), o tratamento de uma deficiência de vitamina B12 com uma única injecção, ou o clássico tropeço entre “ataque cardíaco” e “paragem cardíaca”, como se fossem sinónimos.

Ah, e aquela cena em que um neurologista faz uma colonoscopia? Pois. Também não passou.

A bengala de House: usada do lado errado (e não é piada)

Segundo os investigadores, a maior falha de todas está mesmo debaixo dos nossos olhos: a bengala usada por Gregory House é empunhada… do lado errado. O protocolo médico é simples — deve ser usada do lado oposto à perna afectada. Mas, por razões televisivas (ou de enquadramento dramático), Laurie optou por fazê-lo ao contrário. E foi assim durante oito temporadas.

“Compreendemos a decisão, é mais eficaz visualmente. Mas está clinicamente errado”, diz Cerimagic.

Ressonâncias em tempo recorde e médicos-detectives (literalmente)

A investigação aponta também a rapidez surreal com que certos exames laboratoriais são apresentados — como se um painel completo de toxinas levasse apenas duas horas a sair. Além disso, a série adorava mostrar médicos a invadir casas dos pacientes à procura de mofo ou venenos exóticos. Na vida real, não só seria ilegal como altamente improvável.

Sem falar da ética médica… ou da falta dela. Há episódios em que House larga diagnósticos letais como se estivesse a anunciar o menu do dia: “tumor cerebral, ela vai morrer”, diz, com a subtileza de uma porta de ferro.

Crítica com fins pedagógicos

Apesar das críticas, os investigadores não estão aqui para cancelar House M.D.. Pelo contrário. Afirmam que a série pode ser uma ferramenta útil no ensino médico — precisamente por conter tantos erros. Segundo Cerimagic, os episódios poderiam ser usados para treinar estudantes a identificar falhas clínicas, fomentar o trabalho em equipa e discutir abordagens diagnósticas realistas.

“Só profissionais médicos percebem estes erros”, diz o neurologista, notando que House M.D. está longe das barbaridades médicas que se viam na televisão de há 20 anos, quando se analisavam radiografias… ao contrário.

ver também : MobLand: Quando o estilo encontra a substância (e leva um estalo da Helen Mirren) 🎩

House M.D. continua a ser uma das séries mais icónicas da televisão — mas o seu génio era, afinal, mais televisivo do que científico. Ainda assim, como objecto de entretenimento (e agora, de estudo académico), continua a ser fascinante. Porque, mesmo a errar, o Dr. House conseguia sempre entreter. E no fim, como ele próprio dizia: “Everybody lies”. Até a série, pelos vistos.

Shane MacGowan chega ao grande ecrã com copos, caos e coração ❤️🍻

O documentário “Pote de Ouro” estreia em Portugal a 26 de Junho e é tudo menos um retrato sóbrio

Shane MacGowan foi muito mais do que o vocalista dos Pogues. Foi um ícone do folk-punk, um poeta bêbedo, um rebelde irlandês com dentes a menos e alma a mais. Agora, em Pote de Ouro: Nos Copos com Shane MacGowan, Julien Temple leva-o ao cinema com tudo aquilo que se espera de uma lenda deste calibre: caos, ternura, música, copos e… Johnny Depp.

Ver também : MobLand: Quando o estilo encontra a substância (e leva um estalo da Helen Mirren) 🎩

Um arco-íris radioactivo com final em Guinness

Julien Temple, que já nos deu pérolas documentais sobre os Sex Pistols (The Filth and the Fury) e Joe Strummer (The Future is Unwritten), descreve o processo como “voar através de um arco-íris radioactivo”. E não é só metáfora poética: o documentário é uma viagem alucinante pela vida de Shane — da infância na Irlanda à explosão punk nas ruas de Londres, passando pelos palcos enlameados e pelas entrevistas embriagadas.

Temple junta imagens raras, animações e conversas íntimas com amigos e parceiros musicais de MacGowan — entre eles Nick Cave e Johnny Depp, que também surge como produtor executivo do filme. O resultado é um retrato cru e emocional de um artista que redefiniu o som da rebeldia celta.


Prémios, festivais e um lugar no coração dos fãs

Pote de Ouro não chega de mansinho: foi premiado no Festival de San Sebastián, passou pelo IndieLisboa e prepara-se para conquistar o público português com a sua estreia nacional a 26 de Junho.

Este não é um documentário para colocar em fundo enquanto se arruma a sala. É um mergulho fundo num universo onde o talento convive com o excesso, e onde cada cicatriz — física ou emocional — conta uma história.

ver também : Meryl Streep está de volta a Only Murders in the Building — e nós já estamos a preparar o alibi! 🔍🎭

Um filme para ver com os olhos, os ouvidos e o fígado

Shane MacGowan era capaz de passar do sublime ao grotesco numa só frase. O documentário respeita isso: é tão irreverente como comovente, tão barulhento como profundamente humano. Para quem conheceu os Pogues com Fairytale of New York ou para quem os acompanhou desde os dias punk, Pote de Ouro é uma ode àquilo que é ser verdadeiramente inclassificável.


Conclusão

Há artistas que merecem ser lembrados com estátuas. Shane MacGowan merece um filme como este: cheio de alma, whisky e guitarras desafinadas. Pote de Ouro não tenta limpar a imagem do cantor — antes revela a beleza que sempre esteve no meio da confusão.

A partir de 26 de Junho, todos ao cinema. E se possível, com um copo levantado.

MobLand: Quando o estilo encontra a substância (e leva um estalo da Helen Mirren) 🎩🔫

Uma série mafiosa cheia de charme, com Tom Hardy em modo diamante bruto e Helen Mirren a mandar em tudo — com classe e uma pistola na carteira

Em 2025, poucas séries conseguiram agarrar-nos logo nos primeiros minutos como MobLand. E não foi só pela música, mas que ajuda, ajuda — que arranca com os Fontaines D.C. a gritar “Starburster” aos nossos ouvidos — mas pelo ambiente, pelas personagens e, acima de tudo, pela elegância com que mistura o velho e o novo no mundo do crime organizado.

Guy Ritchie — o mesmo de Snatch e The Gentlemen — traz aqui a sua marca registada: diálogos rápidos, estética afiada como uma navalha de barbear e violência com estilo. Mas em MobLand, há mais do que isso. Há personagens com alma. Há actores em estado de graça. E há um ritmo narrativo que, mesmo com alguns tropeções, nos obriga a querer sempre ver mais um episódio.


Tom Hardy: o homem, o mito, o fixer

O centro de gravidade da série é Harry Da Souza, o enigmático “fixer” interpretado por Tom Hardy. Num papel que em mãos erradas poderia ter sido só mais um cliché ambulante, Hardy entrega uma performance subtil, densa e magnética. O olhar, os silêncios, a contenção — tudo nele grita poder e trauma ao mesmo tempo. Há algo de trágico em Harry, e Hardy esculpe-o como quem transforma carvão em diamante. E, neste caso, consegue mesmo o milagre.


Helen Mirren: rainha do crime

Mas se Hardy é o coração sombrio da série, Helen Mirren é, sem dúvida, a sua alma imperial. Como Maeve Harrigan, a matriarca da família criminosa irlandesa, Mirren não apenas rouba cenas — ela dá-lhes um upgrade. Com uma presença majestosa e uma ameaça sempre implícita, a actriz domina o ecrã com a mesma facilidade com que domina os seus subordinados. Não há um único momento em que a sua personagem pareça secundária, mesmo quando o guião não lhe dá muito para fazer. Ela FAZ acontecer.


Pierce Brosnan: sim, está mesmo bem

Ao contrário de algumas críticas que torceram o nariz ao sotaque de Pierce Brosnan, aqui no Clube de Cinema dizemos: deixem o homem brilhar! O seu Kevin Harrigan é um patriarca contido, estratega e perigosamente ambíguo. Brosnan não precisa de gritar para impôr respeito — basta-lhe um olhar, um gesto, uma pausa bem colocada. É uma performance sólida, elegante e, sim, credível. E sejamos honestos: é bom vê-lo fora do smoking de 007 e a fazer algo com mais textura.


Realização, música e o prazer de ver televisão com estilo

Se há algo que distingue MobLand da maioria das séries do género, é a sua realização estilizada e trilha sonora imaculada. A câmara dança pelos corredores, salta entre tempos narrativos, e constrói tensão como um maestro em ensaio geral. A música, com escolhas certeiras (sim, The Prodigy também aparece), amplifica a experiência — dando-lhe um pulso vibrante e moderno, sem nunca trair o espírito clássico do drama mafioso.


O ponto menos forte: a história já vista

Sim, é verdade. A originalidade do argumento não é o ponto mais forte da série. Vemos muitos dos arquétipos clássicos do crime familiar: o filho rebelde, a matriarca implacável, o aliado ambíguo, o traidor inevitável. Mas aqui, o que importa não é tanto o quê, mas como. E MobLand sabe contar bem, com estilo, ritmo e actores que elevam o material.


Conclusão

MobLand é uma das grandes séries de 2025. Não porque revolucione o género, mas porque pega no que já conhecemos — e gostamos — e apresenta-o com sofisticação, energia e um elenco de luxo. É um banquete para quem gosta de histórias de crime com personagens complexas, boa música e uma realização que não subestima a inteligência do espectador.

Tom Hardy transforma o carvão em diamante. Helen Mirren reina como só ela sabe. E Guy Ritchie? Mostra que, mesmo depois de tantos anos a filmar bandidos com sotaque, ainda tem cartas novas para jogar.

MobLand chega ao SkyShowtime no próximo dia 9 de Junho e é definitivamente uma série a não perder!

Meryl Streep está de volta a Only Murders in the Building — e nós já estamos a preparar o alibi! 🔍🎭

A rainha do cinema não resiste a mais um mistério… nem a Steve Martin e companhia

Preparem os microfones e os casacos compridos: Meryl Streep está oficialmente de volta à série Only Murders in the Building! A confirmação chegou com pompa e circunstância — via Instagram da própria série — e os fãs não perderam tempo a celebrar o regresso da actriz mais nomeada da história dos Óscares ao universo dos homicídios no Arconia.

ver também : O que Scream 7 ia ser… antes de tudo descambar 🎭🔪

Depois de uma participação inesquecível na terceira temporada, onde interpretou Loretta Durkin, uma actriz com mais segredos do que talento (ou talvez o contrário?), Meryl Streep prepara-se agora para continuar a dar cartas — e talvez umas facadas metafóricas — ao lado de Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez.


Um elenco de luxo e um caso que nunca pára

Na temporada anterior, Only Murders in the Building elevou ainda mais a fasquia ao trazer Paul Rudd como a vítima (e estrela de teatro arrogante) Ben Glenroy, e Meryl Streep como parte do elenco da peça teatral que estava no centro do crime. A dinâmica entre os veteranos da comédia e a sempre brilhante Streep foi uma das grandes delícias da temporada — com direito a cena musical, momentos de ternura, suspeita e, claro, aquele sotaque meio indefinido que só a Meryl pode transformar em arte.

O regresso da actriz promete agitar ainda mais as águas da quarta temporada, cuja acção se vai dividir entre Nova Iorque e Los Angeles — cidade onde os nossos detectives amadores vão tentar adaptar o seu podcast à linguagem de Hollywood. Boa sorte com isso!


A série continua em alta

Criada por Steve Martin e John Hoffman, Only Murders in the Building tornou-se um sucesso imediato na Hulu (e em Portugal, na Disney+), conquistando elogios pela mistura certeira de comédia, mistério e coração. Cada temporada apresenta um novo assassinato, um novo grupo de suspeitos e novas formas de brincar com o próprio género policial.

A quarta temporada ainda não tem data de estreia anunciada, mas com Meryl Streep a bordo, as expectativas disparam — e não estamos a falar só do número de nomeações aos Emmy.

ver também. “The Karate Kid: Legends” — Um pontapé na nostalgia ou só mais um round perdido?

Meryl Streep em modo série de comédia criminal é daquelas coisas que não sabíamos que precisávamos… até acontecer. E agora que sabemos, não aceitamos menos. Se vier com mais canções, melhor ainda. Mas mesmo que não venha, só o regresso da actriz já é suficiente para garantir que o próximo homicídio (ou tentativa) vai valer cada segundo de visionamento.

10 anos de Encontros do Cinema Português: mais de 40 novos filmes, debates e um futuro a preto e branco… ou 4K 🎬🇵🇹

A 10.ª edição decorre a 4 de Junho nos Cinemas NOS Vasco da Gama — e promete dar que falar (e filmar)

O cinema português vai ter, mais uma vez, direito à sua grande reunião de família: os Encontros do Cinema Portuguêsestão de regresso para a 10.ª edição, que se realiza já no próximo dia 4 de Junho, nos Cinemas NOS Vasco da Gama, em Lisboa. Promovido pela NOS Audiovisuais, o evento celebra uma década de apoio à produção nacional, com mais de 46 novos projectos de longa-metragem em destaque — e uma mão cheia de iniciativas para pôr o sector a pensar… e a mexer.

ver também : O que Scream 7 ia ser… antes de tudo descambar 🎭🔪

Uma década a dar palco ao cinema português

Criados em 2016, os Encontros do Cinema Português rapidamente se tornaram numa referência no calendário cinematográfico nacional. Ao longo de nove edições, passaram por lá mais de 350 projectos e 2.000 participantes — entre realizadores, produtores, distribuidores e curiosos apaixonados pela 7.ª arte.

A edição deste ano reforça esse espírito de partilha e projecção de talento. Em palco, estarão projectos que vão do experimental ao comercial, do documental à ficção pura, e que representam o que de mais fresco se está a cozinhar nas produtoras portuguesas.

Um estudo para pôr o sector a pensar

Entre os momentos-chave do evento, está a apresentação de um estudo da CresCine, conduzido por Manuel Damásio(Universidade Lusófona), que compara a evolução do cinema em Portugal com a de países europeus de dimensão semelhante. O estudo será seguido por uma conversa com Luis Chaby, presidente do ICA, e promete alimentar o debate sobre onde estamos e para onde vamos.

A colaboração com a Lusófona inclui ainda a criação de um vox pop com os participantes e a atribuição de um prémio de 2.500 euros a uma curta-metragem — com direito a estreia em sala.

Canal Hollywood e o prémio com selo pop 🍿

Também em destaque está a parceria com o Canal Hollywood, que pelo segundo ano consecutivo vai atribuir um prémio ao filme com maior potencial comercial. Mais do que uma estatueta, o galardão vem com apoio à promoção e visibilidade do projecto vencedor, com vista à sua chegada ao grande público.

O futuro em debate: e daqui a 10 anos?

Com o sugestivo tema “O cinema português daqui a 10 anos”, esta edição abre espaço a uma reflexão crítica e ambiciosa sobre o futuro do sector. No debate participarão nomes como Susanna Barbato (NOS Audiovisuais), Nuno Aguiar(NOS Cinemas), Elsa Mendes (Plano Nacional de Cinema), e os realizadores Ruben Alves e Bernardo Lopes. A conversa será moderada pelo jornalista Vítor Moura.

46 novos projectos prontos a brilhar

A lista de filmes apresentados é vasta e promissora. Alguns nomes em destaque:

  • 18 Buracos para o Paraíso, de João Nuno Pinto
  • A Vida Luminosa, de João Rosas
  • Mississipis, de António-Pedro
  • Baía dos Tigres, de Carlos Conceição
  • Querido Mário, de Graça Castanheira
  • O Riso e A Faca, de Pedro Pinho
  • As Meninas Exemplares, de João Botelho
  • Solos, de Sebastião Salgado
  • Asas, de Ana Rocha de Sousa
  • De Lugar Nenhum, Um Retrato de Valter Hugo Mãe, de Miguel Gonçalves Mendes

E muitos mais. Ao todo, são 46 propostas de longa-metragem, produzidas por casas como a TerratremeMaria & MayerUma Pedra no SapatoC.R.I.M.Lanterna de PedrabeActive, entre outras.

ver também : Pete Davidson em modo terror? O trailer de The Home promete arrepios — e surpresa!

Este evento volta a reforçar a aposta da NOS como grande distribuidora e dinamizadora da produção nacional, em articulação com o ICA e diversas entidades do sector. Os Encontros do Cinema Português são, assim, mais do que uma montra: são um momento de comunidade, estratégia e, claro, cinema.


Palavras-chave SEO: Encontros do Cinema Português 2025, cinema português, NOS Audiovisuais, novos filmes portugueses, indústria audiovisual Portugal, debate cinema nacional, futuros projectos cinema, prémio Canal Hollywood, Manuel Damásio CresCine, Ruben Alves cinema, estreia longa-metragens Portugal

O que Scream 7 ia ser… antes de tudo descambar 🎭🔪

Guy Busick revela os planos originais e confirma: ia ser um banho de sangue com o regresso de velhos favoritos

Ghostface teve mais drama fora do ecrã do que dentro do próprio franchise. Entre despedimentos polémicos, saídas inesperadas e reviravoltas de bastidores, Scream 7 tornou-se um verdadeiro filme de terror… nos bastidores. Agora, Guy Busick — argumentista de Scream 5 e Scream 6 — veio contar o que poderia ter sido o derradeiro capítulo da trilogia moderna. E, spoiler alert: parece que perdemos um festim slasher digno de fazer o próprio Wes Craven salivar.

ver também : Pete Davidson em modo terror? O trailer de The Home promete arrepios — e surpresa!


Três filmes, uma visão

Segundo Busick, a ideia era clara desde o início: criar uma trilogia moderna que pegasse em novos protagonistas, mas que também fizesse justiça ao legado da saga. Jenna Ortega e Melissa Barrera estavam no centro da narrativa, como as irmãs Carpenter, com uma ligação genética ao infame Billy Loomis — e isso não era para ficar pelo caminho.

Aliás, Busick garante que a história de Sam Carpenter (Melissa Barrera) ainda ia escalar bastante. O confronto com a sua própria sanidade, com a herança genética e com o papel de anti-heroína estava prestes a atingir o clímax em Scream 7. E sim, havia planos para trazer mais personagens do passado, embora o argumentista não tenha revelado nomes. (Mas vamos ser honestos: quem não queria ver a Sidney a aparecer para dar uma lição definitiva a Ghostface?)


A queda do elenco e do argumento

Mas tudo desmoronou em poucos meses. Primeiro, a saída (obrigada) de Melissa Barrera, após comentários políticos polémicos que levaram a sua demissão por parte do estúdio. Depois, Jenna Ortega — agora rainha absoluta do streaming graças a Wednesday — abandonou o barco por “conflitos de agenda” (leia-se: não havia guito que chegasse).

O resultado? Guy Busick também saiu. E o que era para ser o capítulo final de uma trilogia planeada transformou-se num novo início nas mãos de um novo argumentista, James Vanderbilt, e do realizador Christopher Landon (que também já saiu… sim, isto virou novela mexicana).


E agora?

Com tudo em aberto, Scream 7 está em desenvolvimento, mas já não será o fim da saga das irmãs Carpenter. É, provavelmente, o início de outra coisa qualquer. Se será boa ou má… isso fica para Ghostface decidir. Por enquanto, resta-nos imaginar o que poderia ter sido: uma conclusão épica, sangrenta e emocional de uma trilogia que estava, segundo o próprio argumentista, a encaminhar-se para algo “muito especial”.

ver também : “The Karate Kid: Legends” — Um pontapé na nostalgia ou só mais um round perdido?

É oficial: Scream 7 tornou-se o “meta” mais meta da história dos filmes de terror. Um filme sobre uma saga em colapso que colapsou na vida real. Se Wes Craven estivesse vivo, talvez dissesse: “sabem o que isto precisava? De mais uma máscara… para o produtor.”

Pete Davidson em modo terror? O trailer de The Home promete arrepios — e surpresa!

O eterno rebelde da comédia troca risos por gritos no novo filme de James DeMonaco

😱 Pete Davidson num filme de terror psicológico sério? Não, não é mais um sketch do SNL. É The Home, o novo thriller de James DeMonaco, conhecido por ser o criador da saga The Purge. A Rolling Stone revelou o trailer oficial e sim: está muito mais sinistro do que estávamos à espera.

ver também : “The Karate Kid: Legends” — Um pontapé na nostalgia ou só mais um round perdido?

Davidson interpreta Max, um jovem com um passado problemático que aceita um trabalho num lar de idosos chamado “The Home”. Até aqui tudo bem — até perceber que os corredores da mansão escondem mais segredos do que um diário de adolescência.


Um lar de idosos… mal-assombrado?

O ponto de partida parece simples: Max, um ex-orfão, é contratado para trabalhar num lar de idosos, onde os residentes estão tão assustados quanto ele. Mas há algo de mais profundo — e podre — por baixo daquele soalho antigo. A premissa mistura mistério, trauma e um toque de terror psicológico claustrofóbico, numa narrativa que promete explorar o passado de Max ao mesmo tempo que o persegue em cada canto escuro da casa.

E sim, há um porão. Claro que há um porão. Porque onde mais é que se escondem os segredos dos filmes de terror?


Pete Davidson em modo sério? Sim, e parece funcionar

Conhecido pelos seus papéis cómicos, sarcasmo constante e aquela aura de “não estou nem aí”, Pete Davidson surpreende ao mergulhar num registo totalmente diferente. No trailer, vemos um Max vulnerável, perturbado e possivelmente à beira de um colapso nervoso. E, contra todas as expectativas… parece convincente.

Davidson já tinha mostrado talento dramático em The King of Staten Island, mas aqui o tom é bem mais negro — e o ambiente mais sufocante. Segundo o realizador James DeMonaco, a escolha de Davidson foi precisamente por essa dualidade entre o humor e o abismo emocional que o actor consegue transmitir. Curioso? Nós também.


Estreia e expectativas

The Home estreia nos cinemas norte-americanos a 15 de Março de 2025. Ainda não há data confirmada para Portugal, mas os fãs de terror psicológico e de histórias com lares “não tão pacíficos assim” devem ficar atentos.

ver também : Sabrina Carpenter em Mamma Mia 3? Produtora alimenta rumores e fãs já dançam ao som dos ABBA 🎶

Com um ambiente que mistura Shutter Island com The Visit, o trailer sugere que The Home poderá ser uma das boas surpresas do ano — especialmente para quem achava que Pete Davidson era apenas o tipo das tatuagens e das piadas auto-depreciativas.

“The Karate Kid: Legends” — Um pontapé na nostalgia ou só mais um round perdido?

Ralph Macchio e Jackie Chan regressam, mas será que o dojo ainda tem o espírito certo?

🌀 Em teoria, tudo estava alinhado para um regresso em grande: juntar Ralph Macchio e Jackie Chan num novo capítulo do universo Karate Kid parecia uma ideia vencedora. Mas The Karate Kid: Legends, segundo as primeiras críticas, tropeça mais do que pontapeia.

ver também: Sabrina Carpenter em Mamma Mia 3? Produtora alimenta rumores e fãs já dançam ao som dos ABBA 🎶💃

Com estreia marcada para o final de 2025, este novo filme da Sony Pictures tenta ser, ao mesmo tempo, reboot, sequela e homenagem — e, talvez por isso, acaba por ser um pouco de tudo e muito de nada.

Entre mestres e discípulos: muito talento, pouca profundidade

A promessa de ver Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Mr. Han (Jackie Chan) lado a lado era, por si só, combustível suficiente para fazer vibrar o coração de qualquer fã da saga. E sim, eles estão lá. Mas estão como figuras decorativas, tal como as katanas na parede de um dojo moderno: bonitas, mas sem cortar.

O foco do filme está, na verdade, no novo aprendiz, interpretado por Ben Wang (American Born Chinese), que traz energia, carisma e uma credível combinação de vulnerabilidade e força. No entanto, o argumento parece demasiado ocupado a construir passagens de testemunho simbólicas e momentos “inspiradores” de Instagram, deixando a história real a meio gás.

Lutas ensaiadas e emoções recicladas

The Karate Kid: Legends quer desesperadamente emocionar-nos e inspirar-nos — mas fá-lo com fórmulas tão gastas que nem Mr. Miyagi conseguiria polir. A realização de Jonathan Entwistle (I Am Not Okay With This) é competente, mas não tem espaço para respirar. As cenas de combate são limpas e coreografadas ao milímetro… talvez em demasia. Falta-lhes aquele improviso, aquela tensão e aquele “oomph” emocional que tornou o primeiro filme icónico.

As metáforas sobre equilíbrio, honra e perseverança estão todas lá, claro, mas sem a frescura nem a genuinidade que marcaram os originais. O resultado? Um filme visualmente cuidado, cheio de boas intenções, mas que parece ter aprendido karaté num tutorial do YouTube.

O legado ou a lenda?

Este novo capítulo é, no fundo, um reflexo dos tempos que correm em Hollywood: uma tentativa de fundir nostalgia com representatividade contemporânea, sem verdadeiramente aprofundar nenhuma das duas. Ralph Macchio e Jackie Chan brilham nos poucos minutos que têm, mas não são mais do que guiões vivos da própria franquia — reverenciados, mas imóveis.

Será que o filme vai agradar ao grande público? Provavelmente. Vai fazer dinheiro? Quase de certeza. Mas no coração dos fãs de longa data, pode deixar uma sensação agridoce: a de que a lenda merecia melhor.

ver também: Helen Mirren, Pierce Brosnan e Ben Kingsley são reformados detectives no novo filme da Netflix 🔍🎩

The Karate Kid: Legends não é um desastre, mas também está longe de ser uma vitória por ippon. Funciona como uma introdução simpática para uma nova geração, mas não consegue dar o murro na alma que a saga merece. Faltou-lhe o Mr. Myagi! Como diz o velho ditado: às vezes, o melhor golpe é aquele que não se tenta.

Sabrina Carpenter em Mamma Mia 3? Produtora alimenta rumores e fãs já dançam ao som dos ABBA 🎶💃

Terceiro capítulo da saga musical está em desenvolvimento — e a nova musa pode ter laços familiares com Donna, a personagem de Meryl Streep

É oficial: Mamma Mia! vai regressar ao grande ecrã. E se a notícia por si só já faz vibrar os corações dos fãs dos ABBA, há um nome em particular que está a incendiar as redes sociais — Sabrina Carpenter. A cantora e actriz norte-americana está a ser apontada como uma das potenciais protagonistas de Mamma Mia 3, e a produtora do franchise não esconde o entusiasmo com essa possibilidade.

ver também : “A Rapariga da Agulha” estreia no TVCine: um conto de fadas sombrio sobre sobrevivência e moralidade 🧵🖤

Em entrevista ao DeadlineJudy Craymer, mentora da saga cinematográfica baseada nas canções da icónica banda sueca, confirmou que o guião está fechado e que o terceiro filme está oficialmente em desenvolvimento:

“Sabemos o que queremos fazer com este filme — e vai acontecer.”

“Ela seria uma deusa”

Questionada directamente sobre Sabrina Carpenter, Craymer deixou o mistério no ar, mas com um sorriso (quase) revelador:

“Ela seria uma deusa, ou talvez tivesse alguma ligação familiar com a Donna. Tem uma semelhança impressionante com a Meryl Streep.”

Fica assim lançada a hipótese de Sabrina interpretar uma jovem parente da icónica Donna Sheridan, papel imortalizado por Streep nos dois primeiros filmes. Filha? Sobrinha? Reencarnação dançante? Os fãs que façam as apostas.

Amanda Seyfried aprova

Também Amanda Seyfried, que interpreta Sophie (filha de Donna), comentou a possibilidade numa entrevista à BBC News, admitindo que adoraria ver Sabrina no elenco.

“Se a Sabrina quiser ser minha filha no filme, está feito. Sou uma grande fã.”

E sobre as idades? Nada que preocupe o universo Mamma Mia!. Afinal, já tivemos Cher a interpretar a mãe de Meryl Streep no segundo filme, apesar de apenas três anos as separarem na vida real. Como disse o próprio entrevistador:

“A idade, neste universo, é quase irrelevante.”

Seyfried concordou: “Tens razão, isso não importa.”

ABBA no ADN (e nos concertos)

Sabrina Carpenter tem dado sinais mais do que evidentes de que respira ABBA. Nos seus concertos da digressão Short n’ Sweet, canta versões de Dancing Queen e Lay All Your Love on Me, já conheceu Björn Ulvaeus em Estocolmo e… deu nomes dos membros dos ABBA aos seus gatos. Sim, é esse nível de dedicação.

ver também: Helen Mirren, Pierce Brosnan e Ben Kingsley são reformados detectives no novo filme da Netflix 🔍🎩

O público parece pronto, a produção está em marcha e a música já toca ao fundo. Resta saber quando — e se — Sabrina Carpenter irá mesmo brilhar no ecrã com saltos no pontão, vestidos floridos e refrões inesquecíveis.

Here we go again…?

“A Rapariga da Agulha” estreia no TVCine: um conto de fadas sombrio sobre sobrevivência e moralidade 🧵🖤

Nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional, o novo drama dinamarquês mergulha no submundo da adopção clandestina no pós-guerra

Esqueçam os contos de fadas açucarados. A Rapariga da Agulha, que estreia a 1 de Junho, às 22h, no TVCine Edition, é um mergulho corajoso, sombrio e emocionalmente devastador na vida de uma jovem que procura ternura num mundo que a empurra para o abismo. Com realização de Magnus von Horn, este filme foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional em 2025 e conta com um elenco liderado por Vic Carmen Sonne e Trine Dyrholm.

Copenhaga, pobreza e desespero

A acção decorre na Copenhaga do pós-Primeira Guerra Mundial, onde a promessa de uma vida melhor é, na melhor das hipóteses, uma miragem. Karoline, uma jovem operária fabril, vê-se grávida e sem apoio, tentando sobreviver à dura realidade da pobreza extrema. É então que conhece Dagmar, uma figura carismática que gere uma agência de adopção clandestina disfarçada de loja de doces.

ver também: Helen Mirren, Pierce Brosnan e Ben Kingsley são reformados detectives no novo filme da Netflix 🔍🎩

Neste ambiente ambíguo, onde os gestos de ajuda escondem intenções sombrias, desenvolve-se uma relação inesperada entre duas mulheres à beira do colapso moral. A descoberta de um segredo terrível vem, no entanto, destruir esse frágil equilíbrio.

Um conto de fadas… mas escuro como carvão

Descrito como “um conto de fadas sombrio sobre a busca de uma mulher por ternura e moralidade num mundo cruel”A Rapariga da Agulha não tem medo de sujar as mãos com os dilemas éticos do seu tempo. E do nosso. O filme apresenta-se como um retrato de sobrevivência feminina, de escolhas impossíveis e da ténue fronteira entre amor e desespero.

A estética depurada, a luz crua e o silêncio denso compõem um retrato tão belo quanto perturbador. E com mais de vinte prémios internacionais arrecadados, incluindo a presença em competição no Festival de Cannes, o filme confirma von Horn como um dos autores mais interessantes do cinema europeu contemporâneo.

Uma estreia a não perder

Com um elenco de excelência — que inclui ainda Besir Zeciri, Joachim Fjelstrup e Avo Knox Martin — e uma história que se entranha como agulha na pele, esta é uma das estreias mais marcantes do ano na televisão portuguesa.

ver também : Porto/Post/Doc regressa em Novembro com o tema “O Tempo de uma Viagem” 🎬🚆

A Rapariga da Agulha estreia em exclusivo no TVCine Edition, no dia 1 de Junho, às 22h, e ficará igualmente disponível no TVCine+.

Porto/Post/Doc regressa em Novembro com o tema “O Tempo de uma Viagem” 🎬🚆

Festival dedicado ao cinema do real propõe olhar a viagem como matéria concreta — entre deslocações, exílios e pertenças

Porto/Post/Doc, um dos mais estimulantes festivais de cinema documental e híbrido da paisagem nacional, está de regresso entre 20 e 29 de Novembro e promete voltar a transformar a cidade do Porto num ponto de encontro de cineastas, pensadores e públicos em torno do cinema do real.

ver também : Helen Mirren, Pierce Brosnan e Ben Kingsley são reformados detectives no novo filme da Netflix 🔍🎩

Este ano, o festival adopta como mote “O Tempo de uma Viagem”, uma continuidade temática da edição anterior — “O Movimento dos Povos” — que propõe, segundo a organização, “um olhar profundo sobre o acto de partir: não como motivo narrativo, mas como gesto estrutural das sociedades actuais”.

Cinema como deslocação: entre comboios e desertos

No comunicado hoje divulgado, são já conhecidas cinco exibições centrais do ciclo temático deste ano:

  • Comboios, de Maciej Drygas
  • O Viajante da Meia-Noite, de Hassan Fazil
  • A versão integral e restaurada de YOL – Licença Precária, de Şerif Gören e Yilmaz Güney
  • Nómada: Seguindo os Passos de Bruce Chatwin, de Werner Herzog
  • Rua do Deserto, 143, de Hassen Ferhani

Cinco filmes, cinco formas de interrogar os movimentos forçados e voluntários que marcam o mundo contemporâneo. Do exílio político às rotas da migração, das viagens solitárias aos gestos colectivos de fuga e reinvenção.

“Num tempo em que a mobilidade é celebrada para uns e negada a tantos outros, este ciclo propõe uma inversão de perspectiva: olhar para a viagem não como excepção, mas como regra. Não como metáfora, mas como matéria concreta”, afirma a direcção do festival.

Mais do que filmes: uma viagem em várias direcções

Para além da competição principal (Internacional), o Porto/Post/Doc volta a apostar nas suas secções já habituais, como Cinema FaladoCinema Novo, e Transmission, bem como em programas temáticos, retrospectivas de grandes autores, actividades para infância e juventudeoficinasdebateseventos para a indústria e, claro, festas — porque o cinema também se celebra com copos no ar.

O festival reafirma-se assim como uma plataforma plural, onde documentário, ensaio e ficção híbrida convivem, com um olhar crítico e poético sobre o mundo em movimento.

ver também : Kevin Spacey volta à realização com filme ligado a Portugal — e é um thriller sobrenatural com ex-estrelas de acção 👁️🎬

Uma viagem a não perder

“O Tempo de uma Viagem” promete ser mais do que uma selecção cinematográfica — uma provocação política e sensorial sobre o que significa, hoje, deslocar-se. Entre comboios, fronteiras e desertos, o Porto/Post/Doc convida-nos a pensar a viagem não como fuga, mas como condição.

Helen Mirren, Pierce Brosnan e Ben Kingsley são reformados detectives no novo filme da Netflix 🔍🎩

O Clube do Crime das Quintas-Feiras junta estrelas veteranas para resolver homicídios… e matar o tédio

Netflix acaba de divulgar o primeiro trailer de O Clube do Crime das Quintas-Feiras, e só o elenco já dá vontade de puxar da lupa e do chá das cinco. Helen MirrenPierce BrosnanBen Kingsley e Celia Imrie formam um quarteto de reformados britânicos que, para combater o aborrecimento, dedica-se a resolver casos antigos de homicídio. E parece que a brincadeira vai tornar-se bem mais séria.

ver também : Kevin Spacey volta à realização com filme ligado a Portugal — e é um thriller sobrenatural com ex-estrelas de acção 👁️🎬

Com estreia marcada para 28 de Agosto, o filme baseia-se no best-seller de Richard Osman, um verdadeiro fenómeno literário que já gerou duas sequelas — e uma terceira a caminho. Se o sucesso for o esperado, não faltarão crimes (e sarcasmo britânico) para mais capítulos.

Reformados sim, mas imparáveis

A premissa tem tanto de excêntrica como de irresistível: quatro idosos carismáticos, num lar para seniores, decidem usar o tempo livre para investigar homicídios arquivados. O passatempo ganha um novo fôlego quando, inesperadamente, se deparam com um crime verdadeiro — e as suas vidas ganham uma nova adrenalina.

“O Clube do Crime das Quintas-Feiras” promete misturar humor britânico afiado, mistério clássico e muito charme geriátrico, num tom que pisca o olho a quem cresceu a ver Murder, She Wrote, mas com produção moderna e elenco de luxo.

Uma realização com selo nostálgico

Ao leme está Chris Columbus, realizador de títulos inesquecíveis como Sozinho em CasaPapá Para Sempre e os dois primeiros Harry Potter. É a sua primeira longa-metragem como realizador desde Pixels (2015), e tudo indica que regressa em boa forma.

O elenco secundário reforça a aposta britânica, com nomes como David TennantJonathan PryceNaomi AckieDaniel MaysPaul Freeman e Richard E. Grant — uma verdadeira montra de talentos do teatro, cinema e televisão do Reino Unido.

Mistério com sotaque, elegância e um toque de loucura

Com a mistura de nomes sonantes, argumento literário de sucesso e realização com assinatura clássica, O Clube do Crime das Quintas-Feiras pode muito bem tornar-se um novo favorito da Netflix, especialmente junto de um público que valoriza histórias bem contadas, com personagens que não precisam de super-poderes para cativar.

ver também :Keanu Reeves é… um anjo da guarda? Novo trailer de Good Fortune  promete comédia celestial com Aziz Ansari e Seth Rogen 😇🎭

E sim, o título pode soar a chávena de porcelana e bolachas digestivas… mas há cadáveres e reviravoltas à espreita.

Kevin Spacey volta à realização com filme ligado a Portugal — e é um thriller sobrenatural com ex-estrelas de acção 👁️🎬

“Holiguards” marca o regresso do actor à cadeira de realizador após duas décadas. Projecto envolve produtora com raízes em Portugal

Kevin Spacey está de volta à realização. Depois de um longo afastamento do grande ecrã e de um conturbado processo judicial que o colocou no centro de várias polémicas, o actor norte-americano prepara-se para assinar a sua terceira longa-metragem como realizador, a primeira desde 2004.

ver também : Keanu Reeves é… um anjo da guarda? Novo trailer de Good Fortune  promete comédia celestial com Aziz Ansari e Seth Rogen 😇🎭

O projecto intitula-se “Holiguards” (título provisório) e foi filmado no México em 2023. Actualmente em fase de pós-produção, o filme está a ser desenvolvido com um orçamento a rondar os 10 milhões de dólares e é descrito pela Varietycomo um thriller de acção sobrenatural — com ambição de saga internacional.

Uma guerra mística e uma ligação portuguesa

A trama de Holiguards passa-se num futuro próximo, num mundo fragmentado por forças ocultas, onde duas facções guerreiras — Holiguards e Statiguards — lutam em segredo pelo destino da humanidade. No centro deste conflito, uma jovem descobre ser filha de dois líderes rivais e poderá ser a chave para terminar a guerra.

Entretanto, um estratega Statiguard prepara um ataque devastador a Paris, com uma arma nuclear e um exército de civis controlados mentalmente, alimentados por energia cósmica vinda de um portal interdimensional. Tudo isto, para despertar uma entidade ancestral chamada Prime. Sim, há aqui ecos de ficção científica à antiga, envoltos num véu místico e grandioso.

O filme conta com um elenco recheado de nomes conhecidos: Dolph LundgrenTyrese GibsonEric RobertsBrianna Hildebrand e Harry Goodwins. E, claro, o próprio Kevin Spacey entra em cena.

Mas há mais: o projecto tem ligação directa a PortugalHoliguards é produzido pela Elledgy Media Group, a primeira longa-metragem da empresa fundada por Elvira Gavrilova Paterson, empresária ucraniana radicada em Portugal. O nosso país surge, aliás, como um dos territórios envolvidos na produção, a par dos EUA e dos Emirados Árabes Unidos.

Spacey: entre absolvições e novas acusações

Holiguards surge num momento delicado da carreira de Spacey, que tenta reconstruir o seu percurso após uma série de acusações de assédio e agressão sexual. O actor foi absolvido em 2023 de nove acusações no Reino Unido, e um tribunal de Nova Iorque rejeitou uma acção civil de 40 milhões de dólares contra si em 2022.

No entanto, novas alegações surgiram em 2023, através do documentário “Spacey Unmasked”, da televisão britânica, no qual dez homens acusaram o actor de comportamento inapropriado. Spacey, hoje com 65 anos, nega todas as acusações.

Um regresso com ambição… e polémica

Apesar das controvérsias, Spacey regressa com um projecto que combina ficção científica, acção e simbolismo espiritual, apontando já para uma potencial franquia intitulada Statiguards vs. Holiguards. Resta saber como será recebido por um público dividido entre o talento reconhecido do actor e os episódios que marcaram negativamente o seu percurso recente.

ver também: Ryan Reynolds vai liderar nova equipa X no MCU — e já há um novo Wolverine à vista 🧨🦸‍♂️

Por agora, a única certeza é esta: Kevin Spacey está de volta atrás e à frente das câmaras — e com Portugal discretamente envolvido na história.

Ryan Reynolds vai liderar nova equipa X no MCU — e já há um novo Wolverine à vista 🧨🦸‍♂️

Rumores apontam para o futuro mutante do universo Marvel com Deadpool ao comando e… garras novas na equipa

O multiverso continua a abrir portas — e agora parece que está a formar-se uma nova equipa de mutantes no seio do Universo Cinematográfico da Marvel. Segundo informações avançadas pelo site Murphy’s MultiverseRyan Reynoldsnão vai apenas continuar a fazer piadas metatextuais como Deadpool — vai também liderar uma nova formação dos X-Men.

ver também : Keanu Reeves é… um anjo da guarda? Novo trailer de Good Fortune  promete comédia celestial com Aziz Ansari e Seth Rogen 😇🎭

E entre os membros desta nova equipa poderá estar… o próximo Wolverine.

A equipa X (sem Xavier?)

De acordo com as fontes do Murphy’s Multiversea Marvel Studios está a preparar uma nova formação mutante, pós-Deadpool & Wolverine, que estreará em Julho de 2024. O filme serviria de trampolim para um novo grupo, e Deadpool poderá assumir um papel de liderança mais activo — talvez mais próximo de uma versão “caótica” do Professor X do que da típica figura autoritária.

Mas o ponto mais curioso do rumor é mesmo a inclusão de um novo Wolverine. E não, não estamos a falar de Hugh Jackman. A Marvel quer introduzir uma versão alternativa ou mais jovem do icónico mutante com garras de adamantium, deixando a porta aberta para novas histórias — e, possivelmente, uma saga longa no MCU.

Quem são os outros membros?

A composição completa da equipa ainda não foi revelada, mas os rumores sugerem que esta nova formação poderá incluir personagens já vistos no MCU, vindos de outras realidades, bem como novos rostos do universo X-Men, como X-23, Colossus, Negasonic Teenage Warhead, entre outros. Espera-se que a Marvel mantenha o estilo irreverente de Deadpool, misturando acção, comédia e muita auto-referência.

Com Ryan Reynolds a encabeçar o projecto (e a produção), é seguro dizer que esta nova equipa não vai ser uma típica formação solene de heróis — mas sim um grupo mais… desgovernado.

Mutantes à solta no multiverso

A chegada oficial dos X-Men ao MCU tem sido uma das grandes questões pendentes desde a aquisição da 20th Century Fox pela Disney. Já vimos pequenas pistas em Ms. MarvelDoctor Strange in the Multiverse of Madness e Deadpool & Wolverine, mas uma equipa mutante “oficial” ainda está por surgir no novo cânone.

Se os rumores se confirmarem, esta poderá ser a forma ideal de introduzir uma nova geração de mutantes — com a bênção de Deadpool, claro está.

ver também : Segredos, irmãs e um cadáver à mistura: Jessica Biel e Elizabeth Banks brilham em The Better Sister

Até lá, resta-nos aguardar por novidades da Marvel… e tentar adivinhar quem usará as garras a seguir.

Keanu Reeves é… um anjo da guarda? Novo trailer de Good Fortune  promete comédia celestial com Aziz Ansari e Seth Rogen 😇🎭

Realizado e protagonizado por Ansari, o filme junta três pesos-pesados da comédia e um toque espiritual… literalmente

Já vimos Keanu Reeves como assassino implacável, hacker messiânico, advogado do diabo e até brinquedo digital. Mas agora, o ator troca a ação pelo além e aparece como… um anjo da guarda no primeiro trailer de Good Fortune, a nova comédia escrita, realizada e protagonizada por Aziz Ansari.

ver também : O regresso do karaté à televisão portuguesa: Cobra Kai  estreia finalmente no canal AXN 🥋📺

Com estreia marcada para 20 de Setembro de 2025, o filme junta ainda Seth Rogen no papel de um homem à beira de um colapso existencial. A combinação promete gargalhadas, redenção e talvez até algumas lágrimas (quem sabe, estamos a falar de um anjo com cara de Keanu).

Um trio improvável numa história cheia de alma

No trailer agora divulgado, ficamos a conhecer a premissa insólita: Seth Rogen interpreta um homem comum, cuja vida desmorona por completo — até ser “resgatado” por uma figura celestial (Reeves) que decide intervir no seu destino. Aziz Ansari surge como uma entidade igualmente misteriosa, numa espécie de missão cósmica que envolve segundas oportunidades e dilemas muito terrenos.

A estética do filme oscila entre a comédia clássica americana e o toque existencialista moderno. Pensa-se imediatamente em Bruce Almighty, mas com menos efeitos especiais e mais filosofia disfarçada de piada.

Uma estreia arriscada (mas promissora) para Ansari como realizador

Good Fortune marca a estreia na realização de longa-metragem de Aziz Ansari, conhecido por Parks and Recreation e pela aclamada série Master of None. Apesar de estar habituado aos holofotes como argumentista e ator, este é o seu primeiro grande voo como cineasta num projeto de estúdio com três grandes nomes no cartaz.

A produção ficou a cargo da Lionsgate, e segundo a Variety, as expectativas são altas — não só pelo elenco, mas também pelo tom fora do comum num panorama saturado de sequelas e super-heróis.

Um trailer que já dá vontade de ir ao céu… ou pelo menos ao cinema

O vídeo promocional mistura humor e emoção com aquele charme peculiar que Keanu Reeves injeta em tudo o que toca. Ao vê-lo a dar conselhos espirituais com a sua habitual voz calma e olhar sereno, é impossível não sorrir — e também não querer saber mais.

ver também: Segredos, irmãs e um cadáver à mistura: Jessica Biel e Elizabeth Banks brilham em The Better Sister

Será que Good Fortune vai mesmo trazer boa sorte à comédia de Hollywood? Uma coisa é certa: quando o Céu manda Keanu Reeves para intervir, só nos resta sentar e assistir.