❤️ Florence Pugh e Andrew Garfield Vivem um Amor Contra o Tempo em Todo o Tempo Que Temos 

Preparem os lenços, porque a estreia desta semana no TVCine promete emoções fortes. 🎬 No dia 11 de abril, às 21h30, chega ao TVCine Top o comovente drama romântico Todo o Tempo Que Temos, protagonizado por dois dos nomes mais brilhantes da sua geração: Florence Pugh e Andrew Garfield. Um filme sobre o amor, o tempo… e tudo o que acontece no meio.

Realizado por John Crowley — o mesmo de Brooklyn e O Pintassilgo — o filme teve a sua primeira apresentação no prestigiado Festival de Toronto, onde arrecadou elogios pela química arrebatadora dos protagonistas e pela forma como aborda o romance com uma honestidade desarmante.

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Um Encontro, Uma Vida

A história gira em torno de Almut, uma talentosa chef em ascensão, e Tobias, um executivo de marketing acabado de se divorciar. O seu encontro dá-se por acaso, mas rapidamente transforma-se num ponto de viragem nas vidas de ambos. Entre refeições improvisadas e sonhos partilhados, constroem uma casa, uma família e uma história de amor que parece destinada a durar para sempre.

Mas como em todas as grandes histórias, há um ponto de rutura. 💔 Uma verdade dolorosa vem abalar os alicerces da relação, obrigando o casal a confrontar não só o seu passado como também aquilo que esperam do futuro.

Amor em Fragmentos

Todo o Tempo Que Temos não segue a narrativa linear tradicional. Em vez disso, prefere mostrar o romance através de fragmentos da vida a dois — momentos fugazes, deslumbrantes, por vezes caóticos, mas sempre intensos e significativos. Há lugar para a paixão, o humor, o absurdo, a ansiedade, as pequenas vitórias e as grandes perdas.

É precisamente essa estrutura não convencional que dá ao filme uma autenticidade rara. Não se trata de um conto de fadas, mas sim de um retrato realista — e profundamente humano — do que é amar alguém ao longo dos anos.

Dupla de Ouro ✨

Florence Pugh e Andrew Garfield são o coração pulsante do filme. A sua química em cena é magnética, com interpretações que oscilam entre o intimismo mais terno e os confrontos mais dolorosos. Não é à toa que a crítica internacional tem elogiado ambos pela subtileza com que expressam o crescimento (e a fragilidade) de uma relação a dois.

John Crowley dirige tudo com mão segura, deixando espaço para que os sentimentos respirem. É um filme que se saboreia devagar, como uma receita bem apurada — e que nos deixa um nó na garganta quando percebemos que o tempo, esse velho tirano, não espera por ninguém.

Estreia Imperdível

Não perca: quinta-feira, 11 de abril, às 21h30, só no TVCine Top e também disponível no TVCine+Todo o Tempo Que Temos é daqueles filmes que nos faz sorrir… e depois chorar um bocadinho. Ou muito. 🥲

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🍔 “Quero o que ela está a comer”: A Verdadeira História da Cena Mais Icónica de When Harry Met Sally…

Há cenas no cinema que se tornam eternas. E depois há essa cena. Aquela que envolve Meg Ryan, um pasmado Billy Crystal, um sanduíche e um falso orgasmo — tudo no meio de um restaurante movimentado. Sim, estamos a falar da icónica sequência de When Harry Met Sally… (1989), uma das mais memoráveis comédias românticas de sempre. Mas o que talvez não saiba é que parte dessa genialidade veio… de improvisos e ideias no momento! 😲

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Numa entrevista dada à NPR em 2004, Nora Ephron — a argumentista do filme — revelou que foi Meg Ryan quem sugeriu não só que Sally fingisse um orgasmo, mas também que isso acontecesse em pleno restaurante. Segundo Ephron, a cena tornou-se um dos momentos mais audaciosos e engraçados do cinema exactamente por causa dessa ousadia. E o toque final? A famosa frase “I’ll have what she’s having” (“Quero o que ela está a comer”) foi ideia de ninguém menos que Billy Crystal. Brilhante, não é?

Katz’s Deli: Um Templo Cinematográfico 🍴

A cena foi filmada num restaurante real — o lendário Katz’s Delicatessen, em East Houston Street, Nova Iorque. Hoje, o local tornou-se ponto de peregrinação para os fãs do filme e do cinema em geral. Na mesa onde Meg Ryan protagonizou o falso orgasmo mais famoso da história, existe agora uma placa com os dizeres: “Where Harry met Sally… hope you have what she had!”.

Mas a cena não foi feita num único take. Ryan teve de repetir o seu “momento de glória” múltiplas vezes, com a câmara a filmar de diferentes ângulos e o ambiente do restaurante a ser cuidadosamente controlado. Um trabalho de fôlego… e de pulmões! 😅

A Comida, a Personalidade e Nora Ephron ✍️

Outro detalhe delicioso: os hábitos alimentares maníacos de Sally — aquela coisa de pedir pratos complicados e com mil modificações — vieram da própria Nora Ephron! O realizador Rob Reiner reparou em como Ephron pedia a sua comida e decidiu que isso tinha de entrar no argumento. Quando ele lhe disse “Tu és igualzinha à Sally!”, Ephron respondeu: “Eu só quero as coisas como eu quero”. E, claro, essa linha acabou mesmo no filme.

Anos depois, já com o filme consolidado como um clássico, Ephron contou que, ao pedir um prato num avião de forma muito específica, a hospedeira olhou para ela e perguntou: “Já viu o filme When Harry Met Sally…?” — sem sequer perceber que estava a falar com a mulher que o escreveu! ✈️😂

Um Clássico com Sabor a Realidade

Parte da magia de When Harry Met Sally… está no facto de as personagens parecerem absolutamente reais. Não são perfeitas, mas são honestas — e muito engraçadas. A contribuição espontânea dos actores, as observações pessoais de Nora Ephron e o olho clínico de Rob Reiner criaram um filme que atravessou gerações.

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E tudo começou com um orgasmo falso no meio de um pastrami. Que mais se pode pedir ao cinema?

🔥 Tom Hardy Traz o Caos em ‘Havoc’: O Próximo Grande Filme de Ação da Netflix

Preparem-se, fãs de pancadaria cinematográfica: Tom Hardy está de volta ao ecrã com um novo projeto cheio de adrenalina. 🎬 Havoc estreia na Netflix já no dia 25 de abril, e promete elevar (ainda mais) o nível da ação no catálogo da plataforma. Se é fã de perseguições caóticas, confrontos brutais e investigações que se complicam mais a cada minuto… então esta estreia vai direto para a sua lista!

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O filme é realizado por ninguém menos do que Gareth Evans, o cineasta galês que nos deu os inesquecíveis The Raid e The Raid 2 — verdadeiros clássicos modernos do cinema de ação asiático. Evans não brinca em serviço, e o seu regresso ao género, agora com uma superprodução ocidental, está a gerar bastante expectativa. E com razão!

Um Detetive no Inferno Urbano

Em Havoc, Tom Hardy interpreta Walker, um detetive que se vê mergulhado num submundo violento quando uma simples investigação a um massacre em Chinatown rapidamente descamba numa teia de corrupção, crime organizado e política podre. O principal suspeito? Nada menos do que o filho do mayor da cidade, interpretado por Forest Whitaker— outro peso-pesado do cinema que dispensa apresentações.

Ao que tudo indica, esta não será apenas mais uma história de “polícia à procura da verdade”. Gareth Evans é conhecido por transformar até os guiões mais simples numa experiência física, visual e emocional intensa. E com Tom Hardy no papel principal — um ator que parece sempre pronto para levar e dar porrada em doses cinematográficas — as expectativas só aumentam. 💥

Estilo, Violência e Coreografias à Gareth Evans

Se já viu The Raid, sabe o que esperar: combates coreografados ao milímetro, tensão constante e uma câmara que não tem medo de se meter no meio da confusão. Havoc promete manter essa assinatura visual brutal e visceral que tornou Gareth Evans num nome incontornável para qualquer fã de ação a sério.

O trailer, recentemente lançado, já dá um cheirinho dessa energia: explosões, confrontos corpo-a-corpo e uma cidade mergulhada em caos, onde a linha entre heróis e vilões é tudo menos clara. Este poderá ser um dos filmes de ação mais intensos do ano — e está mesmo aí à porta.

Estreia Mundial: 25 de Abril

A Netflix já habituou o público a produções musculadas, como Extraction com Chris Hemsworth ou The Old Guard com Charlize Theron, mas Havoc parece querer subir a parada. O envolvimento de Gareth Evans e o carisma explosivo de Tom Hardy fazem deste título um dos mais aguardados do mês.

🔔 Marque na agenda: 25 de abril. E prepare-se para o caos. Havoc está prestes a rebentar com tudo — literalmente.

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🎬 “Greed is Good”… mas os bastidores de Wall Street foram tudo menos tranquilos

Quando Oliver Stone realizou Wall Street em 1987, o mundo ainda não sabia que estava prestes a assistir a um dos retratos mais icónicos da ganância americana — mas também não fazia ideia do caos que se passou atrás das câmaras. Sim, o filme foi um sucesso. Sim, Michael Douglas brilhou como Gordon Gekko e até levou um Óscar para casa. Mas o caminho até ao “Greed is good” foi tudo menos dourado.

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Um maestro despedido, uma actriz mal escalada e um realizador impiedoso

Comecemos pela música. A ideia original era contar com Jerry Goldsmith, um dos compositores mais respeitados de Hollywood. Mas Oliver Stone não ficou nada impressionado com o que ouviu. Resultado? Goldsmith foi despedido, mesmo depois de já ter recebido um pagamento chorudo. “Ele ficou mesmo insultado”, admitiu Stone mais tarde, reconhecendo que tal atitude lhe valeu uns quantos inimigos no sindicato dos músicos. Na época, substituir um compositor já contratado era algo praticamente impensável.

A solução apareceu de forma pouco ortodoxa: Stewart Copeland, o baterista dos The Police, entrou em cena e entregou uma banda sonora eficaz — e rápida. “Lembro-me de ter uma ligação qualquer com ele, mas já não sei bem qual”, confessou Stone. A urgência falou mais alto, e Copeland salvou o dia.

Charlie Sheen teve de escolher… entre Jack Lemmon e o próprio pai

Um dos momentos mais curiosos da produção foi quando Oliver Stone ofereceu a Charlie Sheen a oportunidade de escolher o seu “pai cinematográfico”. A escolha era entre Jack Lemmon, uma lenda de Hollywood, ou… Martin Sheen, o seu pai na vida real. Charlie escolheu o sangue — e a química entre pai e filho no ecrã ficou para a história.

Daryl Hannah e o papel que nunca devia ter sido seu

Nem todas as escolhas do realizador correram tão bem. Stone admitiu mais tarde que foi demasiado orgulhoso para substituir Daryl Hannah, mesmo quando toda a equipa achava que ela estava mal escalada para o papel de Darien. Pior ainda: Sean Young, que queria desesperadamente o papel, fez questão de causar tensão no set, chegando atrasada e mal preparada — e não se coibiu de dizer a Stone que Hannah devia ser despedida. A má energia resultou numa participação reduzida de Young no filme. Karma imediato.

Michael Douglas: de produtor a vilão lendário

Na altura, Michael Douglas era mais conhecido como produtor do que como ator, o que causou alguma hesitação por parte dos estúdios. “Ele vai querer mandar no filme”, diziam a Stone. Mas o realizador confiou nele — e ainda bem. Douglas entregou uma das melhores interpretações da sua carreira, muito por culpa de… Oliver Stone.

Num momento de provocação calculada, o realizador entrou no camarim do ator e perguntou-lhe: “Estás a drogar-te? Pareces alguém que nunca representou na vida.” Douglas ficou chocado… e motivado. Voltou a trabalhar as falas, estudou obsessivamente a personagem e levou Gekko a um novo nível — culminando naquele momento icónico em que diz: “Greed, for lack of a better word, is good.

Um filme mal compreendido… ou demasiado bem compreendido?

Apesar de todo o subtexto crítico, Stone confessou mais tarde algo revelador:

“Quando fiz o filme, achava que a ganância não era boa. Mas aprendi que as pessoas gostam mesmo de dinheiro. Gostam de quem faz dinheiro. Até admiram o vilão com dinheiro — mesmo quando quebra a lei.”

Quase 40 anos depois, Wall Street continua a ser citado, estudado, e até mal interpretado por alguns dos mesmos executivos que o filme satiriza. É, talvez, o exemplo perfeito de uma obra que pretendia criticar… mas que acabou por inspirar.

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📺 Onde verWall Street está disponível para aluguer na Apple TV, e passa regularmente no canal FOX Movies.

🎬 Jenna Ortega Parte o Silêncio: Porque Abandonou Realmente o Universo Scream

Depois de meses de especulação, Jenna Ortega quebrou finalmente o silêncio sobre a sua saída da popular saga Scream, e a resposta está longe das habituais “incompatibilidades de agenda”. A verdade é outra — mais pessoal, mais política… e mais humana.

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Em entrevista recente à revista The Cut, a atriz de 22 anos revelou que o verdadeiro motivo que a levou a abandonar o papel de Tara Carpenter não foi o dinheiro, nem os compromissos com Wednesday. Foi o despedimento polémico de Melissa Barrera, sua parceira de ecrã e irmã na ficção, que precipitou a sua decisão.

“A situação com a Melissa estava a acontecer e tudo estava a desmoronar-se”, confessou Ortega. “Se Scream VII não fosse com aquela equipa de realizadores e aquelas pessoas de quem me apaixonei, então não me parecia a escolha certa para mim, naquele momento da minha carreira.”

🩸 De irmãs no ecrã a aliadas fora dele

A saída de Melissa Barrera, motivada por publicações nas redes sociais em que demonstrava apoio à Palestina durante a guerra em Gaza, gerou grande polémica. A atriz foi acusada pela produtora Spyglass de “incitamento ao ódio” e “distorção do Holocausto” — acusações pesadas que levaram à sua demissão imediata em 2023.

Jenna Ortega, solidária com a colega, abandonou o projeto no dia seguinte. E mais tarde fez questão de lhe prestar apoio pessoalmente.

“Falámos durante algum tempo”, disse Barrera numa entrevista. “Adoro-a imenso. Foi muito solidária comigo, e somos irmãs para a vida.”

Num gesto que ecoa o espírito do slasher original — onde a lealdade pode salvar (ou perder) uma vida — Ortega demonstrou que, para lá dos papéis, há valores que não abdica. 👏

🎬 Fim de um ciclo, início de outro

Ortega admite também que está a tentar afastar-se dos franchises e procurar histórias originais e realizadores emergentes. Depois de integrar sagas como ScreamWednesdayBeetlejuice Beetlejuice e X, a atriz sente que é tempo de “apostar em narrativas novas”.

“Já fiz parte de muitas franquias, o que é incrível por fazer parte de um legado”, explicou. “Mas estou a tentar dar prioridade a novos realizadores e histórias originais.”

Aliás, o seu mais recente projeto, Death of a Unicorn, é precisamente um desses casos: um guião improvável com… unicórnios. Sim, unicórnios. “Nunca pensei fazer um filme com unicórnios, mas um guião original é entusiasmante”, disse com um sorriso.

🔪 O estado atual do massacre

Com a debandada de Ortega, Barrera, e até do novo realizador Christopher Landon (que abandonou o projeto dizendo que era “um sonho tornado pesadelo”), Scream VII foi completamente reconfigurado. Mas a produção não baixou os braços.

Para salvar o barco (ou a casa infestada por Ghostface), o estúdio trouxe de volta os três rostos clássicos da sagaNeve Campbell, Courteney Cox e David Arquette, que vão retomar os papéis de Sidney Prescott, Gale Weathers e Dewey Riley. E não é tudo — dois assassinos Ghostface do passado, Matthew Lillard e Scott Foley, também estão confirmados para o sétimo filme.

A estreia está marcada para 2026, mas a pergunta continua no ar: conseguirá Scream VII manter a relevância sem o sangue novo (e os gritos potentes) de Jenna Ortega e Melissa Barrera?

🎬 Scream VII chega aos cinemas em 2026, com promessas de nostalgia, sangue e mais reviravoltas do que um filme do Shyamalan.

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 The Phoenician Scheme: Wes Anderson regressa com heranças, espiões e… Benicio del Toro

O universo colorido e milimetricamente simétrico de Wes Anderson está prestes a regressar ao grande ecrã com The Phoenician Scheme, o 13.º filme do realizador, e o primeiro trailer já foi divulgado. Preparem-se para mais uma odisseia de personagens excêntricas, cenários estilizados e diálogos que mereciam ser emoldurados.

Desta vez, Anderson leva-nos para o mundo da espionagem com uma comédia negra onde Benicio del Toro interpreta Zsa-Zsa Korda, um milionário excêntrico que já escapou à morte seis vezes (não perguntes como). Ao perceber que o seu tempo pode finalmente estar a esgotar-se, decide nomear a sua filha Liesl (interpretada por Mia Threapleton) como herdeira única da sua fortuna — apesar de uma relação familiar que, digamos, não é propriamente um conto de fadas.

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A jovem Liesl é uma freira e a única rapariga entre dez filhos de Zsa-Zsa (sim, dez!). A esta dupla improvável junta-se Bjorn, um tutor interpretado por Michael Cera, numa jornada tão absurda quanto importante: concretizar aquilo que o patriarca descreve como “o projeto mais importante da sua vida”. Espionagem, heranças, drama familiar e, claro, muito estilo à Wes Anderson.

Um elenco de luxo ao estilo “Anderson”

Como já é tradição, o elenco de The Phoenician Scheme é um verdadeiro festival de estrelas: Scarlett JohanssonTom HanksRiz AhmedBryan CranstonBenedict CumberbatchJeffrey WrightRichard AyoadeMathieu AmalricRupert Friend e Hope Davis fazem parte desta mistura improvável e irresistível. Anderson volta também a contar com Roman Coppola, coargumentista habitual, na escrita da história.

A produção está a cargo de Steven RalesJeremy Dawson e John Peet, veteranos do “Andersonverse” — como os fãs mais devotos já baptizaram o universo cinematográfico único do realizador.

Wes em modo espião?

Apesar de The Phoenician Scheme manter o ADN visual e narrativo do cineasta, esta será uma incursão mais declarada no terreno do thriller de espionagem, embora filtrado pela lente irónica e poética de Anderson. O trailer revela cenários em tons pastel, enquadramentos milimétricos, narradores omniscientes e aquele tom de melancolia disfarçada de excentricidade que já conhecemos de filmes como The Grand Budapest Hotel ou Asteroid City.

O título do filme, “Phoenician Scheme”, remete tanto para mistérios ancestrais como para conspirações modernas — mas com o toque muito particular de quem é capaz de transformar uma perseguição internacional numa dança coreografada com chávenas de porcelana.

Quando chega?

Ainda sem data confirmada para estreia em Portugal, The Phoenician Scheme tem estreia garantida nos EUA pela Focus Features e deverá passar por alguns dos principais festivais de cinema internacionais. Apostamos numa estreia no outono, que é quando Wes Anderson costuma gostar de colorir as salas com tons de nostalgia, humor e melancolia bem medidas.


🎥 The Phoenician Scheme promete ser mais uma peça singular na filmografia de Wes Anderson — e, quem sabe, mais uma obra-prima com lugar cativo nos tops de fim de ano.

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🐺 Lobo-terrível de “A Guerra dos Tronos” renasce 13 mil anos depois… e chama-se Khaleesi

Preparem os vossos dragões e afiem as espadas de aço valiriano, porque um pedaço do mundo de A Guerra dos Tronosacaba de ganhar vida… na Terra real. Cientistas anunciaram que o lendário lobo-terrível, criatura extinta há cerca de 13.000 anos, foi revivido com sucesso através de edição genética — e, claro, um dos exemplares chama-se Khaleesi. Não estamos a inventar. Nem a sonhar com Westeros.

A proeza científica foi revelada pela empresa norte-americana Colossal Biosciences, que já anda há algum tempo a brincar aos deuses da biotecnologia. Desta vez, criaram três crias de lobo-terrível — Rómulo, Remo e Khaleesi — a partir de ADN recuperado de fósseis com entre 11.500 e 72.000 anos. Um dente com 13 mil anos aqui, um crânio com 72 mil acolá, uma pitada de ciência futurista… e voilá, temos lobinhos jurássicos a uivar alegremente para a câmara.

Mas como é que se traz de volta um animal pré-histórico que só conhecemos dos livros e dos efeitos especiais? Fácil (para quem tem milhões e génios de laboratório): a equipa editou 20 genes de lobos cinzentos, introduzindo características do lobo-terrível — como o pelo mais espesso, as mandíbulas intimidantes e um ar que faz até um dragão hesitar. Depois, criaram embriões e implantaram-nos em cadelas modernas, que deram à luz os nossos pequenos Jon Snows peludos.

Lobos ao estilo Stark: ciência, fantasia e uivos reais

Se o nome da fêmea Khaleesi não fosse suficiente para atrair os fãs da HBO, a Colossal tratou de envolver ainda mais Westeros na equação. O próprio George R.R. Martin, criador da saga literária As Crónicas de Gelo e Fogo, é consultor cultural da empresa, e não esconde o entusiasmo.

“Muitos veem os lobos-terríveis como criaturas mitológicas de fantasia, mas têm uma história rica e real na ecologia americana”, disse Martin, talvez enquanto acariciava um manuscrito secreto de Ventos do Inverno (ainda estamos à espera, George).

Estes lobos inspiraram o símbolo da Casa Stark, e apareceram também em jogos como Dungeons & Dragons e World of Warcraft. Agora, estão literalmente a ganhar vida no nosso mundo — o que levanta uma pergunta crucial: estamos prontos para viver com criaturas que nem Tyrion Lannister ousaria adotar como mascote?

Entre lobos e mamutes… Jurassic Park está ao virar da esquina?

A Colossal não é nova nestas aventuras. Há cerca de um mês, anunciaram a criação de um rato com o pelo de mamute-lanoso, só para ver se o caos funciona mesmo melhor com mais pêlos pré-históricos. Mas os lobos-terríveis são a primeira “desextinção” oficialmente bem-sucedida, um feito digno de figurar ao lado de dinossauros de laboratório e sapos transgénicos.

Por enquanto, Rómulo, Remo e Khaleesi estão a viver como verdadeiros nobres: numa reserva ecológica nos EUA, com câmaras de vigilância, dronesinteração monitorizada e tudo o que uma lenda genética merece. Segundo a Colossal, os lobos-terríveis podiam ser até 25% maiores que os lobos modernos, com um ar digno de virar o inverno real para norte e sul.

O Inverno está a chegar… e traz lobos-terríveis

Este anúncio está a gerar tanto entusiasmo como receio. Afinal, já vimos como estas histórias terminam em filmes como Jurassic Park. O que é certo é que a linha entre ficção e realidade está cada vez mais esbatida, e parece que já não precisamos de viajar até Westeros para ver criaturas extintas a ganhar vida.

A pergunta que se impõe: o que vem a seguir? Um dragão bebé chamado Drogon? Um urso gigante albino com tendências filosóficas? Um White Walker em estágio de verão?

Enquanto isso, fiquemo-nos por estes adoráveis (e ligeiramente intimidantes) lobinhos. Que uivem em paz — de preferência, longe de qualquer muralha gelada.


📍 Rómulo, Remo e Khaleesi vivem atualmente numa reserva ecológica certificada pela American Humane Society.

📽️ Vídeo dos lobos a uivar disponível no perfil oficial da Colossal Biosciences no X (antigo Twitter).

Entre Dois Mundos: Os Cineastas Matis Que Estão a Redefinir o Cinema Indígena

🎥 Equipados com câmaras pequenas mas com uma visão imensa, os realizadores indígenas brasileiros Pixi Kata MatisDamba Matis estão a mostrar ao mundo uma nova forma de fazer cinema – a partir do coração da Amazónia. Pela primeira vez fora do Brasil, os dois cineastas viajaram até Paris para apresentar o seu documentário “Matses Muxan Akadakit”, uma obra profundamente íntima e culturalmente rica que regista um dos rituais mais simbólicos da sua comunidade: a tatuagem facial dos jovens Matis.

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O filme, com 92 minutos e disponível gratuitamente no YouTube, foi gravado entre 2018 e 2019 e já passou por festivais na Alemanha, Bélgica e França. A sua exibição mais recente aconteceu no histórico Collège de France, fundado em 1530 – uma instituição que durante séculos estudou os povos indígenas, mas raramente lhes deu voz. Desta vez, a história foi contada por quem a vive.

Um cinema feito de dentro

O povo Matis habita o Vale do Javari, uma das regiões indígenas mais ricas e protegidas do planeta, na fronteira entre o Brasil, o Peru e a Colômbia. A sua história de contacto com o mundo exterior é recente – só em meados da década de 1970 é que tiveram os primeiros encontros. Ainda assim, em menos de duas gerações, passaram do isolamento ao digital. Aprenderam a filmar, a editar e, sobretudo, a narrar o seu mundo com o seu olhar.

Pixi Kata Matis, de 31 anos, e Damba Matis, de 25, fazem parte de uma geração que percebeu que o futuro passa por viver entre dois mundos – o da floresta e o das cidades.

“Hoje estamos a tentar aprender sobre o mundo dos brancos. Aprendemos português, mas mantemos a nossa língua. É mais importante”, explica Pixi.

A sua chegada a Paris foi registada por eles próprios – com as câmaras que se tornaram extensões da sua identidade. Damba, presidente da Associação dos Indígenas Matis, disse que a câmara é, para eles, “tão importante quanto o livro e a caneta são para os brancos”.

“Sem a câmara, não temos provas da nossa cultura nem da nossa viagem”, sublinha.

Um cinema coletivo e espiritual

Ao contrário da lógica individualista de muitos cineastas ocidentais, os Matis pensam o cinema de forma coletiva. Segundo o consultor francês Lionel Rossini, que os acompanha há anos, “eles têm uma maneira única de pensar e fazer cinema – como um grupo, como um corpo unido”. Rossini também ajudou na edição de “Matses Muxan Akadakit” e garante que a formação continua: há agora 16 jovens realizadores Matis prontos para pegar na câmara.

A experiência europeia será levada de volta para a aldeia, onde os “dadasibo” – os anciãos – aguardam com entusiasmo para ver as imagens da viagem. Um momento que mistura o moderno com o ancestral, o registo audiovisual com a oralidade tradicional.

A câmara como arma contra o esquecimento

O Vale do Javari enfrenta ameaças constantes: madeireiros ilegais, garimpeiros, tráfico de drogas. Mesmo assim, o acesso ao sistema de internet por satélite Starlink já chegou a algumas povoações, criando paradoxos entre o tradicional e o contemporâneo. Para os Matis, isso não é um problema, mas uma nova realidade.

Estão em produção dois novos documentários: um sobre um festival em torno da capivara e outro sobre Mariwin, o espírito da floresta. E se há algo que este percurso mostra, é que a câmara na mão de um indígena deixa de ser uma ferramenta de exotização ou estudo antropológico: torna-se uma arma de afirmação cultural, uma ponte entre mundos e um meio de preservar aquilo que muitos querem apagar.

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Pixi resume o espírito da sua geração:

“Fico emocionado por contar a minha própria história. A gente conseguiu lidar bem com o mundo dos brancos. Outros que vieram antes não conseguiram. Mas nós vamos continuar.”

🎬 Documentário: Matses Muxan Akadakit

📍 Disponível em: YouTube

🗓️ Duração: 92 minutos

🌍 Próximos projetos: Filme sobre o festival da capivara e documentário sobre Mariwin, o espírito da floresta

📷 Produzido por: Associação dos Indígenas Matis com apoio do CTI e edição de Lionel Rossini

Robert De Niro vai ser homenageado com a Palma de Ouro Honorária em Cannes: Uma Lenda Reconhecida

🎬 Aos 81 anos, Robert De Niro continua a fazer história. O lendário ator norte-americano vai receber uma Palma de Ouro honorária na cerimónia de abertura do 78.º Festival de Cannes, marcada para o próximo dia 13 de maio, e os cinéfilos já estão em contagem decrescente para este merecido momento de celebração.

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A organização do festival não poupou elogios ao ator de Taxi DriverO Touro Enraivecido e Tudo Bons Rapazes, sublinhando a forma como De Niro “se tornou um mito do cinema” graças a uma interpretação interiorizada, onde tudo pode estar na subtileza de um sorriso ou na dureza de um olhar.

Com este galardão, o Festival de Cannes presta tributo não só ao ator, mas também ao produtor, ao fundador do Festival Tribeca em Nova Iorque e ao homem que, em mais de cinco décadas de carreira, se tornou sinónimo de excelência artística e integridade criativa.

Cannes, um regresso a casa

Robert De Niro já esteve várias vezes presente na Croisette, inclusive como presidente do júri em 2011, mas esta será a primeira vez que recebe uma distinção honorária do festival. E fá-lo com palavras que revelam o carinho que guarda pelo evento:

“Especialmente hoje, quando tantas coisas no mundo nos separam, Cannes reúne-nos: narradores, cineastas, admiradores e amigos. É como voltar para casa.”

O ator irá receber o prémio na noite de abertura do festival e, no dia seguinte, dará uma masterclass pública – um dos momentos mais aguardados do evento, sobretudo para as novas gerações de atores e cinéfilos que cresceram a admirar o seu trabalho.

De Nova Iorque para o mundo

Nascido em agosto de 1943, no bairro nova-iorquino de Little Italy, De Niro cresceu num ambiente artístico. Filho de pais artistas e descendentes de imigrantes europeus, começou a representar aos 16 anos, primeiro no teatro e pouco depois no cinema. Estreou-se com Festa de Casamento (1969), de Brian De Palma, e nunca mais parou.

Com mais de 100 títulos no currículo, De Niro foi distinguido com dois Óscares: Melhor Ator Secundário por O Padrinho, Parte II (1974), de Francis Ford Coppola, e Melhor Ator por O Touro Enraivecido (1980), de Martin Scorsese. É precisamente a colaboração com Scorsese que marca profundamente a sua filmografia, numa parceria lendária que inclui títulos como Tudo Bons RapazesCasinoO Irlandês e o recente Assassinos da Lua das Flores.

Mas a sua versatilidade também brilha na comédia (Paternidade a MeiasUma Grande Aventura), no drama (DespertaresSleepers) e no romance (Nova Iorque, Eu Amo-teCartas para Julieta).

Uma homenagem merecida e simbólica

A Palma de Ouro Honorária, que já foi atribuída a nomes como Jeanne Moreau, Agnès Varda, Jane Fonda e Harrison Ford, é uma forma de o Festival de Cannes reconhecer o impacto cultural de artistas cuja obra transcende o tempo. E poucos nomes o merecem tanto quanto De Niro – uma força criativa que não só moldou o cinema norte-americano, como ajudou a redefinir o que significa ser ator.

Além disso, a sua dedicação à arte cinematográfica estende-se à produção e à criação de plataformas para novos talentos, como provado pelo Festival Tribeca, que fundou após os atentados de 11 de setembro para revitalizar culturalmente Nova Iorque.


A seleção oficial de Cannes 2024 será revelada a 11 de abril, e o festival decorre entre 13 e 24 de maio. Até lá, celebramos este anúncio com a certeza de que Robert De Niro é – e continuará a ser – um dos rostos mais indeléveis da Sétima Arte.


📌 Estreia da cerimónia de abertura: 13 de maio

📺 Onde acompanhar: TV5 Monde, plataformas de streaming internacionais e imprensa cinematográfica

🎓 Masterclass com Robert De Niro: 14 de maio, em Cannes

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