Uma Noite com Adela: Um Thriller Imperdível no Ciclo Night Edition by TVCine 🎥✨

O ciclo Night Edition by TVCine regressa com uma nova e emocionante antestreia. No dia 1 de fevereiro, o Cinema Fernando Lopes, em Lisboa, recebe Uma Noite com Adela, o thriller de vingança de Hugo Ruiz que promete conquistar os fãs de cinema independente. A sessão começa às 21h30 e inclui uma conversa virtual com o realizador e convidados especiais.

Adela: Uma Protagonista Marcante Num Thriller Audacioso 🌃

Realizado em plano-sequência, Uma Noite com Adela acompanha a história de Adela (Laura Galán), uma trabalhadora noturna na recolha de lixo em Madrid, que enfrenta um misto de vazio, frustração e perturbação emocional. Durante uma noite, após terminar o turno, Adela decide ajustar contas com aqueles que considera responsáveis pela sua vida desmoronada. Este thriller, que mistura tensão psicológica e emoções intensas, recebeu o prémio de Melhor Novo Realizador de Narração no Festival de Tribeca e foi apresentado no festival português MOTELX.

Ciclo Night Edition: Uma Celebração do Cinema Independente 🎬

O ciclo Night Edition, promovido pela TVCine, traz ao público português uma curadoria de filmes ousados e inovadores. As sessões decorrem no primeiro sábado de cada mês, no Cinema Fernando Lopes, e incluem antestreias exclusivas seguidas de conversas com realizadores e outros convidados. Os filmes estreados no ciclo têm lançamento nos cinemas na quinta-feira seguinte e, um mês depois, chegam em exclusivo ao canal TVCine Edition.

Após Uma Noite com Adela, outros títulos aguardados incluem:

• Enea: Um filme de gangster sem gangsters de Pietro Castellitto (1 de março).

• Sister Midnight: Uma comédia punk feminista de Karan Kandhari (5 de abril).

Informações Práticas e Destaques da Sessão 🎟️

• Data e Hora: 1 de fevereiro, às 21h30.

• Local: Cinema Fernando Lopes, Lisboa.

• Sessão Especial: Conversa virtual com Hugo Ruiz, a programadora Anette Dujisin e o coletivo Os Bons Malandros.

• Estreia nos Cinemas: 6 de fevereiro.

• Estreia na TVCine Edition: 9 de março.

Os bilhetes já estão disponíveis e mais informações podem ser consultadas no site oficial do ciclo: tvcine.pt/nightedition.

Sobre os Parceiros e o Cinema Fernando Lopes 🌟

Cinema Fernando Lopes, inaugurado em 2022, destaca-se pela sua programação alternativa e sessões especiais que promovem debates e reflexões. Já o TVCine Edition, canal dedicado ao cinema independente e de culto, é o destino ideal para os amantes da sétima arte.

O ciclo conta também com o apoio do coletivo Os Bons Malandros, um grupo apaixonado pelo cinema que procura aproximar a cinefilia do público.

The Thing with Feathers – O Horror do Luto Que Nunca Atinge o Alvo 🎭🪶

The Thing with Feathers, a aguardada adaptação da novela Grief is the Thing with Feathers, de Max Porter, estreou no Festival de Sundance com grande expectativa. Contudo, o filme, realizado por Dylan Southern e protagonizado por Benedict Cumberbatch, não conseguiu captar a magia sombria e emocional do material original, resultando num drama convencional que fracassa como metáfora de horror e como retrato autêntico do luto.

Uma Promessa Não Cumprida 🎥

Dylan Southern apresentou o filme como algo fora do comum, distante dos típicos dramas de luto. No entanto, o resultado é surpreendentemente familiar e, em muitos momentos, aborrecido. Enquanto filmes como The Babadook exploraram com eficácia o equilíbrio entre o horror literal e o emocional, The Thing with Feathers falha em ambos os aspetos.

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A história segue um pai (Cumberbatch), devastado pela morte da esposa, enquanto tenta cuidar dos seus dois filhos e trabalhar num novo romance gráfico. A chegada de um corvo falante, dublado por David Thewlis, promete ser um catalisador de transformação, mas a execução torna-se um ciclo repetitivo de sustos ineficazes e diálogos sarcásticos que pouco acrescentam à narrativa.

Personagens Mal Desenvolvidos e Falta de Emoção 💔

Um dos maiores problemas do filme é a falta de profundidade emocional e de construção dos personagens. O protagonista é apresentado através de clichês: esquecer o leite, queimar torradas, gritar ao telefone e recusar ajuda. A sua esposa, descrita apenas como gentil e cheirosa, nunca ganha uma presença significativa, tornando a sua perda pouco tangível para o público.

Enquanto o corvo deveria ser uma figura central que desafia e transforma o pai, a relação entre eles carece de substância ou progresso. Apesar do compromisso de Cumberbatch com o papel, o roteiro limita o seu desempenho a uma repetição de cenas de desespero – gritar, chorar, rabiscar. O resultado é um protagonista emocionalmente exausto que reflete a própria experiência do público.

Um Horror Que Não Assusta 👻

Embora Southern tenha prometido elementos absurdos e ridículos, como Cumberbatch dançando e imitando o corvo, essas cenas parecem datadas e não atingem o impacto esperado. O filme falha em encontrar um equilíbrio entre o grotesco e o emocional, e nunca esclarece completamente o papel do corvo ou as suas intenções, deixando o público mais confuso do que envolvido.

Mesmo com momentos de potencial, como a breve aparição de Vinette Robinson, o filme não consegue sustentar a sua narrativa, tornando-se cada vez mais monótono e desinteressante.

Um Retrato de Luto Que Não Emociona 😞

O maior fracasso de The Thing with Feathers é a sua incapacidade de transmitir a verdadeira dor do luto. Um filme sobre perda deveria envolver-nos emocionalmente, criando um vínculo entre os personagens e o público. No entanto, este filme falha em capturar a tristeza esmagadora ou a complexidade emocional que o material original prometia.

Conclusão: Uma Oportunidade Perdida 🎭❌

The Thing with Feathers tinha todos os elementos para ser uma adaptação poderosa, mas acaba por ser uma experiência frustrante. A falta de detalhes na narrativa, a execução desequilibrada e a ausência de emoção autêntica tornam este filme uma história sobre luto que, ironicamente, não consegue reter o público.

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Enquanto Grief is the Thing with Feathers permanece como uma obra marcante na literatura, a sua adaptação cinematográfica deixa muito a desejar, falhando em encontrar a mesma magia no grande ecrã.

Bill Murray Admite Ter Sido “Preguiçoso” e Reflete Sobre Personagens Destrutivos 🎭✨

Bill Murray, ícone de Hollywood com uma carreira marcada por papéis memoráveis em filmes como Groundhog Day e Lost in Translation, revelou recentemente que não tem sido proativo em procurar trabalho como ator. Durante uma conversa no Sundance Film Festival, o ator reconheceu que esteve num período de estagnação, mas afirmou sentir-se renovado após colaborar em projetos independentes recentes.

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Um Regresso ao Cinema 🎥

Murray, que voltou aos holofotes em 2023 com papéis em Ant-Man and the Wasp: Quantumania e Ghostbusters: Frozen Empire, partilhou que a sua participação em filmes independentes, como a comédia Riff Raff e o drama The Friend, despertou nele o desejo de explorar novos materiais.

“Eu vivi como um peixe no fundo do mar, à espera que algo caísse. Se caísse na minha boca, eu comia,” confessou Murray, sublinhando a falta de esforço nos últimos anos.

No entanto, a sua pausa na carreira não foi apenas autoimposta. Em 2022, a produção de Being Mortal, dirigida por Aziz Ansari, foi suspensa devido a acusações de comportamento inadequado no set. Murray comentou na época que o incidente foi um “mal-entendido” e que procurou cooperar com a investigação.

Personagens Destrutivos e Reflexão Pessoal 🌀

Durante a conversa no Sundance, Murray refletiu sobre os papéis que interpreta frequentemente, homens que, apesar do seu charme, causam destruição ao seu redor.

“É sempre interessante interpretar alguém que causou danos. Eu também já causei danos,” admitiu Murray, sem entrar em detalhes sobre a sua vida pessoal.

Ele explicou que esses papéis funcionam quase como uma penitência, uma forma de aceitar a responsabilidade pelos seus atos, mesmo que os danos causados sejam inconscientes.

Em Riff Raff, Murray interpreta um ex-criminoso cujo passado volta para o assombrar, enquanto em The Friend assume o papel de um escritor que, após cometer suicídio, deixa o seu aprendiz para cuidar do seu cão.

Humor, Mortalidade e Legado 🎭

Murray também abordou tópicos como a mortalidade e a sua longevidade em Hollywood, com o seu habitual humor autodepreciativo. Questionado sobre o medo de morrer, disse ao público:

“Quem aqui tem medo de morrer? Vocês precisam superar isso. É uma perda de tempo.”

Ele também refletiu sobre os seus projetos antigos, admitindo que nem tudo resiste ao teste do tempo, mas destacando What About Bob? como um exemplo de uma comédia que ainda funciona.

“Vi-o pela primeira vez em 15 anos e pensei: ‘Que raio, isto ainda é engraçado.’”

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O Futuro de Bill Murray 🌟

Apesar de um período marcado por controvérsias e introspeção, Bill Murray demonstra vontade de continuar a sua carreira, agora com um foco renovado. O ator, conhecido pela sua capacidade de equilibrar comédia e drama, parece pronto para mais uma fase criativa, abraçando tanto a leveza como o peso das suas escolhas no ecrã e fora dele.